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4º SEMINÁRIO ESTRATÉGIAS PARA CONSERVAÇÃO DE PEIXES EM MG O SETOR ELÉTRICO APÓS A LEI 12783/12 Fundação Biodiversitas para a Conservação da Diversidade Biológica Alexei Macorin Vivan Diretor Presidente ABCE Presidente FMASE

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4º SEMINÁRIO

ESTRATÉGIAS PARA CONSERVAÇÃO DE PEIXES EM MG

O SETOR ELÉTRICO APÓS A LEI 12783/12

Fundação Biodiversitas para a Conservação da Diversidade Biológica

Alexei Macorin Vivan Diretor Presidente ABCE

Presidente FMASE

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ENTIDADES ASSOCIADAS

Subcomitê de Meio Ambiente das Empresas

Eletrobras – SCMA

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ÁREA DE ATUAÇÃO

Órgãos Reguladores

ONGs

Poder Executivo MME e MMA

Organismos Internacionais

Mídia

CNI/COEMA

Academia

Ministério Público

Judiciário

Poder Legislativo

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AGENDA ESTRATÉGICA FMASE 2014/2015

• Reserva dos Potenciais Hidroenergéticos

• Mudanças Climáticas

• Licenciamento Ambiental

• Relacionamento com povos indígenas

• Custos Socioambientais

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LEI 12783/13 REPRODUZ TEXTO DA MP 579/12: “Dispõe sobre as concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, sobre a redução dos encargos setoriais e sobre a modicidade tarifária; altera as Leis nos 10.438, de abril de 2002, 12.111 de 9 de dezembro de 2009, 9.648, de 17 de maio de 1998, 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e 10.848, de 15 de março de 2004; revoga dispositivo da Lei nº 8.631, de 4 de março de 1993; e dá outras providências.” Capítulo V – Disposições Gerais Art. 15 - §5º “As tarifas das concessões de geração de energia hidrelétrica e as receitas das concessões de transmissão de energia elétrica, prorrogadas ou licitadas nos termos desta Lei, levarão em consideração, dentre outros, os custos de operação e manutenção, encargos, tributos e, quando couber, pagamento pelo uso dos sistemas de transmissão e distribuição.”

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- Após MP 579/12, ANEEL publica NT 385/12 – SRE/SRG: Trata da fixação

da tarifa inicial de geração das UHEs a serem renovadas, apresentando

metodologia dos cálculos dos custos operacionais da usinas:

(i) 2 principais variáveis que impactam os custos operacionais: Capacidade

Instalada e Fator de Capacidade;

(ii) NT cita que outras variáveis que diferenciam as usinas (entre elas os

custos socioambientais) e que as ações de Meio Ambiente podem ser

consideradas como resultado de uma má gestão dos processos de um

empreendimento, conforme os itens 28 e 29, transcritos a seguir.

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28. Porém, há diversas outras variáveis que diferenciam as usinas, tais como grau de automação, tipos de turbinas, custos ambientais, controle de cheia, administração de área de proteção permanente, etc. Algumas dessas, como grau de automação, são gerenciáveis por parte das geradoras. Ou seja, um maior custo operacional decorrente de um menor grau de automação pode ser reduzido com maior automação da usina. Outras, porém, não são gerenciáveis e, se relevantes, precisam ser de alguma forma consideradas na função custo estimada.

29. Há dois problemas aqui. Existe um grande universo de variáveis e uma dificuldade de mensuração de algumas. A mensuração de “problemas ambientais”, por exemplo, não é algo trivial. Em tese, é possível mensurar os custos ambientais associados a uma usina. Porém, para identificar os custos ambientais eficientes associados a uma usina seria preciso mensurar o “problema ambiental” que a mesma realmente enfrenta e os custos associados a diversas alternativas de lidar com esse problema. O custo ambiental incorrido por uma geradora pode ser, em parte, devido a sua ineficiência em tratar o problema.

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Fundamental reconhecer como custos socioambientais dos empreendimentos em operação aqueles oriundos: - Do processo de licenciamento ambiental (implantação e monitoramento de programas, tramites burocráticos, pagamento de taxas para obtenção e renovação de licenças, etc.); - Do cumprimento de legislação ambiental específica em âmbito nacional, estadual ou municipal; - De condicionantes exigidas por agentes de financiamento; - Das atividades que contribuem para a sustentabilidade dos empreendimentos e para a otimização dos processos que utilizam recursos naturais; - Das atividades para cumprimento da Política Nacional de Meio Ambiente e para Acordos Ambientais Internacionais. MCSE contempla essa descrição de custos

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PRÓXIMOS PASSOS: Necessidade de o MME considerar os custos socioambientais na elaboração do Decreto ou Portaria que regulamentará o Art. 1º , §6º, da Lei 12783/13: “§ 6o Caberá à Aneel disciplinar a realização de investimentos que serão considerados nas tarifas, com vistas a manter a qualidade e continuidade da prestação do serviço pelas usinas hidrelétricas, conforme regulamento do poder concedente.“

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PORTARIA MME 418/213: Art. 1º A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL deverá regulamentar a realização de investimentos com vistas a manter a qualidade e a continuidade da prestação do serviço pelas Usinas Hidrelétricas, cujas concessões foram prorrogadas ou licitadas nos termos da Lei no 12.783, de 11 de janeiro de 2013. § 1o A realização dos investimentos de que trata o caput serão de responsabilidade da concessionária de geração de energia elétrica, com direito à correspondente parcela adicional de Receita Anual de Geração - RAG, calculada e definida pela ANEEL. § 2o A regulamentação, de que trata o caput, deverá estabelecer mecanismos que permitam o investimento tempestivo, da concessionária, para evitar o comprometimento do serviço adequado. § 3o A realização dos investimentos, de que trata o caput, estará sujeita à fiscalização da ANEEL.

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NT 032/14 – SRG/SER/ANEEL Proposta de abertura da AP 031/14 - colher subsídios para normativo que disciplina a realização de investimentos que serão considerados nas tarifas. “III.4 – DEMANDAS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E BENS NÃO REVERSÍVEIS 53. Pelos aditivos contratuais das usinas alcançadas pela Lei nº 12.783/13, existem três fontes de recursos para as novas concessões: (i) custos de operação e manutenção; (ii) melhorias; e (iii) ampliações. Porém, há outros gastos que precisam ser equacionados, com destaque para investimentos associados a demandas da administração pública, tais como licenciamento ambiental, outorga pelo uso da água, etc. e investimentos em bens não reversíveis, como hardware, veículos, infraestrutura administrativa, etc.

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54. Dessa forma, para investimentos em bens não reversíveis, prever-se-á

remuneração para investimentos que somem até 5% da GAGO&M. Já para aqueles decorrentes de demandas da administração pública, ainda não há convergência das áreas técnicas para o encaminhamento a ser dado. Avalia-se trata-los em O&M ou como investimento, sem remuneração. Por enquanto, não foi incorporado à minuta do normativo texto referente a demandas da administração pública.”

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