o rito da terra · não é para sempre. perante uma encruzilhada, a tua escolha pode ser outra....

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O GRITO DA TERRA INFORMATIVO COOPEROESTE TEM BONS RESULTADOS EM 2013 Grande números de associados particiou da assembleia Seções Geral MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS COMEMORA DIA DA MULHER Entrevista NOVO VETERINÁRIO DA COOPEROESTE História de Vida A HISTóRIA DE UM CASAL QUE TRABALHA PELA FAMÍLIA Notícia ASSOCIAçÃO 25 DE MAIO PRETENDE INVESTIR NA REDE ELÉTRICA Pág. 03 Pág. 04 Pág. 05 Pág. 08 Pág. 06 Abril de 2014

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O GRITO DA TERRAI N F O R M A T I V O

COOPEROESTE TEM BONS RESULTADOS EM 2013

Grande números de associados particiou da assembleia

Seções

Geral

MOVIMENTO DE MULHERES CAMPONESAS COMEMORA DIA DA MULHER

Entrevista

NOVO VETERINÁRIO DA COOPEROESTE

História de Vida

A HISTóRIA DE UM CASAL QUE TRABALHA PELA FAMÍLIA

Notícia

ASSOCIAçÃO 25 DE MAIO PRETENDE INVESTIR NA REDE ELÉTRICAPág. 03 Pág. 04 Pág. 05 Pág. 08

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Abril de 2014

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EXPEDIENTE

MATRIZ

Informativo Grito da TerraTiragem: 3.000 exemplaresDistribuição gratuitaReportagem: Roger Brunetto (MT/SC 4472)Diagramação: Ipse Propaganda

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0001-01Insc. Est.: 253.319.250

Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste

Linha Bela Vista das Flores, BR 163 Km 76, São Miguel do Oeste – SC CEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3631–[email protected]: 01.435.328/0002-84Insc. Est.: 253.660.998

Agropecuária Cooperoeste

Rua Marcílio Dias, Nº 2408 – CentroSão Miguel do Oeste – SCCEP 89900-000Fone/Fax: (49) 3622-1646CNPJ: 01.435.328/0003-65Insc. Est: 254.431.801

Indústria de Conserva Cooperoeste

Linha Imperatriz, interior, São José do Cedro – SC, CEP 89930-000Fone/Fax: (49) 3631-0200CNPJ: 01.435.328/0004-46Insc. Est: 254.894.038

Agropecuária e Mercado Cooperoeste

Assentamento 25 de Maio, interior Abelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone/Fax: (49) 9101–4700CNPJ: 01.435.328/0008-70Insc. Est.: 254.962.335

Posto de Resfriamento

Assentamento José MariaAbelardo Luz – SC, CEP 89830-000Fone: (49) 9101-4647CNPJ: 01.435.328/0007-99Inscr. Est.: 254.964.940

DIREÇÃO COOPEROESTE

PresidenteCelestino Roque PerschVice-presidenteEuclides dos Santos RodriguesSecretárioAvelino BenettiTesoureiroAldo Antonio PostalVice-tesoureiroJucelino da Silva

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Editorial

PARA REFLETIR

PARA RIR

A assembleia geral ordinária da Cooperoeste, relativa ao exercício de 2013, mostrou que o faturamento da cooperativa em relação a 2012 aumentou 30%. Mas, acima de tudo, provou que a união faz a força, afinal os anos anteriores foram amargos, porém o Conselho Diretor, associados e colaboradores diretos e indiretos não desanimaram. Com muito trabalho, reverteram a situação e ‘fecharam’ 2013 com um ótimo resultado financeiro

Mudar é possível. Sentes. Intuis. Sabes. A necessidade de mudar afirma-se dentro de ti. Talvez a dúvida e o medo te detenham.Mas podes mudar o teu rumo. Um rumo é uma mera orientação. Não é um caminho único, nem fixo; não é para sempre. Perante uma encruzilhada, a tua escolha pode ser outra. Poucas coisas na vida são tão permanentes como o céu e a terra. Tudo o resto, incluindo todos os seres humanos, muda. O teu rumo também. Por isso é bom o desapego e não nos agarrarmos ao que é conhecido, seguro. Convém deixar que a vida flue e se encaminhe para as mudanças. Presta atenção às indicações do caminho. É no movimento constante que reside a renovação, que ocorre na natureza, na mente e no espírito. O caminho vai procurando o seu próprio sentido. Às vezes de uma maneira harmoniosa. Outras aos tropeções. E é precisamente quando se tropeça que chega a hora de ouvir a mensagem desse caminho: É necessário seguir outro rumo. Por que tanto medo? O caminho foi sempre desconhecido. O que te deixa inseguro é teres de abandonar um percurso ao qual já estavas habituado. Mas o hábito faz-te perder o prazer da travessia. E as oportunidades de percorrer outros caminhos. Portanto, talvez encontres aquilo

O dono do bar já estava de saco cheio com o bebum que todo dia ia lá encher a cara. Numa daquelas, quando o bêbado pediu ‘bota mais uma’, o dono do bar despejou ácido no copo. O bêbado tomou, fez uma careta e disse: esta é forte, hein? Saiu cambaleando. Passaram-se vários dias e pé de cana não apareceu mais. O dono do bar até ficou preocupado, pensando que tinha o matado. Então, numa noite, o bêbado reaparece, já trocando as pernas, e pede uma pinga. O dono do bar serve a cachaça. O bêbado toma, faz careta, e diz: - Esta não, eu quero aquela que quando a gente faz xixi, enche o vazo de buraquinho.

que, sem saberes ainda, procuras e necessitas. Por isso, não tenhas medo. Não fujas perante a mudança. Não queiras manter uma posição que já não te leva a parte alguma. Tens de ser flexível e adaptar-te às circunstancias, pois, embora a princípio te custe entender, as mudanças são sempre para melhor e ajudam a evoluir para um nível superior. Lentas ou vertiginosas. Pacíficas ou violentas. Desejadas ou não, as mudanças promovem o progresso. Não te deixam estagnar ou murchar. Trazem abundância e riqueza de bens à tua porta, para que tenhas oportunidades na vida, pois o movimento é a manifestação suprema da vida e da prosperidade. A quietude e a rotina, pelo contrário, são sinônimos de estagnação e crepúsculo. Por isso, decide-te e começa a mudar. Rende-te ao movimento e vê com outros olhos o curso da vida. Ela mesma te indica o movimento propício para agires sem medo e aventurares-te a novos caminhos. A mudança é um ato de fé. Nasce da luta entre o velho e o novo. Todas as mudanças respondem as forças superiores. Por isso não há motivo para te arrependeres da transformação. *Do I Ching, Hexagrama 49,

Arteplural Edições Lda.

que proporcionou sobras consideráveis que serão repartidas entre os sócios. A ética, honestidade, qualidade dos produtos que fabrica, entre outros atributos - de uma empresa séria e competitiva - sempre nortearam a conduta da Cooperoeste (que em julho completa 18 anos). E apesar das adversidades, a cada ano a Cooperoeste se consolida - cada vez mais - como uma das maiores referências do segmento lácteo no Sul do Brasil.

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Entrevista

NOVO VETERINÁRIO DA COOPEROESTE

Marcos da Silva, veterinário da Cooperoeste, contratado no iniciou deste ano para exercer a função, mas que trabalha na cooperativa desde 2007

Qual sua trajetória na Cooperoeste? Marcos: Tenho 25 anos de idade. Sou filho de um dos sócios-fundadores da Cooperoeste, o Nelson Foss da Silva (Nelsinho), que também exerceu o cargo de presidente - três mandatos. Comecei trabalhando na indústria em 2007. Meu pai e minha mãe, Maria de Lurdes Belegante, têm uma longa história dentro do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Agradeço a eles pela coragem que tiveram - a exemplos de outras famílias - de ocupar terras improdutivas, em meados dos anos 1980, para produzir e, com isso, conseguir amparar os filhos, proporcionando-lhes uma vida digna e educação. Sinto orgulho em dizer que sou filho de assentados, pois as ocupações do passado serviram para estimular a agricultura regional. Um exemplo é a própria Cooperoeste que freou o êxodo rural no Extremo Oeste. Graças à cooperativa, muitos agricultores permaneceram e continuam no campo. Além disso, nos municípios que atua impulsiona a movimentação econômica e, também, contribui significativamente no recolhimento de impostos e tributos.

Você morava em São Miguel do Oeste, trabalhava na Cooperoeste e cursava Medicina Veterinária em Itapiranga.Como conseguia conciliar trabalho, faculdade e horários? Marcos: Meu turno na Cooperoeste começava às 19h. Trabalhava até à 1h. Voltava para casa. Dormia até às 5h. Depois, de ônibus, me

deslocava até Itapiranga e retornava a São Miguel ao meio-dia. O trajeto (ida e volta) até a universidade é de 150 quilômetros. Esta ‘rotina’ durou cinco anos. Confesso que não foi fácil. Às vezes, o desânimo batia, mas segui em frente e não me arrependo de nada. Foi um ótimo investimento. Adquiri muitos conhecimentos que quero repassar aos associados e produtores que comercializam com a Cooperoeste.

De que forma, em comum acordo com a direção da Cooperoeste, será sua forma de atuação?Marcos: A produção leiteira na região está muito desenvolvida. Fico até surpreso com a tecnologia que muitos produtores têm em suas propriedades. Há aqueles, porém, que estão iniciando na atividade. A Cooperoeste desenvolve muitos programas. Igualmente trabalha forte na questão de prevenção de doenças. Vou me adequar às normas da empresa e dar continuidade ao trabalho que já vem sendo desenvolvido. Posteriormente pretendo desenvolver outras atividades.

Qual o principal objetivo?Marcos: É auxiliar o produtor a aumentar a produção do leite, sem esquecer, é claro, da qualidade. Recém saí da faculdade, por isso ainda não tenho muita experiência no campo. Mas detenho uma grande bagagem teórica. Também terei a supervisão e o auxílio do experiente veterinário Luiz Alves. Estou com muita vontade de trabalhar e, sobretudo, acrescentar aos nossos produtores. Repassarei conhecimentos a eles, mas também aprenderei com eles.

Algo mais que queira acrescentar?Marcos: Minha colação de grau foi em gabinete. Não tive a oportunidade de participar da festa de formatura. Agradeço imensamente as pessoas que me ajudaram - em especial meu pai e minha mãe que muito batalharam para que me tornasse um médico veterinário. Agradeço, ainda, a Cooperoeste pela oportunidade. E, como mensagem final, digo para todos os filhos de assentados e pequenos agricultores que é possível realizar um sonho, mas, para isso, é preciso luta e vontade e jamais julgar-se inferior a outros pela condição social ou econômica. Ninguém é mais do que ninguém.

ATENÇÃO PRODUTOR

Contatos para Atendimentos VeterináriosAtendimento veterinário para São Miguel do Oeste e região:

Atendimento veterinário para Abelardo Luz e região:

Horário comercial, de segunda a sexta-feira na Casa Agropecuária:(49) 3622-1646 ou 3621-1733.Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados na Cooperoeste pelo número: (49) 3631-0229

Horário comercial, de segunda a sexta-feira no Mercado e na Casa Agropecuária da Cooperoeste:(49) 9101-4700Fora do horário comercial, sábados, domingos e feriados, em sistema de plantão:Paulo: (49) 9142-3563Osório: (49) 9142-3566

VALOR DO LEITE

Valores do leite projetados para março, cujo pagamento acontece em meados de abril, conforme o Conseleite:•Leite acima do padrão: 0,0094•Leite padrão: 0,8174•Leite abaixo do padrão: 0,7431Valores em reais para o leite na propriedade, com o Funrural incluso e sem o frete.

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Geral

Movimento de Mulheres Camponesas promove encontro em comemoração ao Dia Internacional da Mulher

mulheres sequer tinha o direito de sair de casa”, menciona. “Vivíamos num tempo que a esposa era submissa ao marido, com o consentimento da sociedade”, lamenta.

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Atualmente, conforme Iraci, um dos principais focos do MMC, a exemplo de outros movimentos sociais, é a alimentação saudável por meio da produção agroecológica e diversificada junto com a valorização destes alimentos.

“Nossos produtos, que são livres de venenos, são menos valorizados que aqueles cuja, em suas composições, contêm agrotóxicos, além dos transgênicos”, reclama.

A LUTA CONTINUADe acordo com Iraci, as lutas visando melhorar a vida da mulher camponesa continuarão. “Fortalecemo-nos a cada ano”, assinala. Ela também menciona as mulheres oriundas do campo que hoje moram na cidade. “Em nossas pautas sempre pedimos mais atenção às mulheres camponesas, mas não nos esquecemos das urbanas. Muitas delas, inclusive, estão engajadas com a gente”, frisa. Uma das maiores preocupações do Movimento de Mulheres Camponesas na atualidade é a crescente saída dos jovens do campo para morar na cidade. “Queremos que nossos filhos permaneçam na agricultura, produzindo alimentos saudáveis, sem agrotóxicos”, destaca Iraci. “Por isso, uma de nossas principais metas é trabalhar em políticas para que os filhos dos agricultores fiquem com eles, ajudando-os na produção e organização da propriedade”, diz.

O Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) do Extremo Oeste realizou dia 06 de março, quinta-feira, no salão paroquial de São Miguel do Oeste, um encontro para comemorar o Dia Internacional da Mulher. De acordo com a integrante da direção estadual do MMC, Iraci Colombo, foi debatida a atual situação das mulheres rurais e suas necessidades. Foram elaboradas pautas - considerando a situação de cada município - que foram enviadas às prefeituras. Também foi entregue no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) um ofício reivindicando que o salário maternidade passe de quatro para seis meses.

SURGIMENTO DO MMC MELHOROU A VIDA DAS MULHERES CAMPONESASIraci diz que após o surgimento do Movimento de Mulheres Camponesas a vida das agricultoras teve melhorias. Uma delas foi a aposentadoria da mulher aos 55 anos de idade. “Foram muitas lutas que resultaram em conquistas”, enfatiza. “Se compararmos, há 30 anos a evolução foi significativa já que, naquela época, muitas

Mulheres camponesas entregam na agência do INSS ofício reivindicando que o salário maternidade aumente de quatro para seis meses

Mulheres no salão paroquial da Igreja Matriz, em São Miguel do Oeste

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História de Vida

Nove anos trabalhando apenas para o sustento da famíliaesperavam - e sonharam. Então, em 1989, a situação se tornou insustentável e a decisão foi voltar à região. RETORNO A SANTA CATARINAEm meados dos anos 1980 o casal ‘volta às origens’. Arrendaram sete hectares de terra em Linha Dois Coqueiros, na época pertencente a São Miguel, mas que hoje faz parte do município de Paraíso. Residiram no local durante um ano. Investiram no cultivo de milho. A proporção era a conhecida ‘terça-parte’. Só que mais um infortúnio aparece na vida dos Ludwig. Devido a uma forte estiagem a produção ficou muito aquém da esperada. Resultado: prejuízo. “Trabalhei um ano por nada”, lamenta. INGRESSO NO MST Desapontados e sem terra para produzir, o casal, já sem esperança, vislumbra uma ‘luz no fim do túnel’: o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Ingressam no movimento e, com o auxílio do pai de Arici, que emprestou dinheiro ao casal, conseguem comprar o direito de propriedade de meia-colônia de um assentado e construir uma casa no Assentamento Três Passos, em Paraíso. No entanto, a maior parte, como as demais destinadas aos sem terras à época, era totalmente acidentada e pedregosa o que inviabilizava o plantio de qualquer cultura. Mesmo assim, conseguiram plantar fumo, milho, feijão e verduras. Também tinham uma vaca de leite. VIRADA PARA MELHORA vida do casal começou a mudar para melhor no final dos anos 1990, quando venderam a propriedade que moravam e adquiriram a atual, também no Assentamento Três Passos. O tamanho da área é a mesma. O diferencial é que a área cultivável é maior onde plantam milho, feijão, verduras e pastagens, além de, em menor escala, outras culturas tradicionais. Mas a renda provém da atividade leiteira. Atualmente a família tem 14 vacas. Destas, dez estão em lactação. A produção média mensal é de três mil litros. Todos os animais são ‘mistos’ (cruzamento das raças Holandesa e Jersey). O casal atribui a mudança para melhor quando se engajaram ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “Se não fosse o MST hoje estaríamos trabalhando de agregados”, afirma Ludwig. Dona Arici, porém, acrescenta: “Mas tudo que o MST conquistou foi através de muitas lutas. Nada caiu do céu”. O casal se considera feliz, pois conseguiu proporcionar estudos aos seis filhos, possuem uma boa propriedade e moram numa casa confortável.

COOPEROSTEIlmo e Arici também enfatizam a importância da Cooperoeste. “A Cooperoeste foi fundamental para melhorar a qualidade de vida de inúmeras famílias rurais, principalmente de assentados e pequenos agricultores. Graças à cooperativa - fruto da reforma agrária - muitas famílias que moravam embaixo de lonas hoje têm uma vida digna”, enaltecem. Eles vendem toda a produção à Cooperoeste desde que a indústria entrou em funcionamento. “Nada temos a reclamar. Só a elogiar. Sempre nos pagaram um preço justo e em dia”, enaltece Ilmo, salientando, ainda, que sempre foram bem atendidos pela direção, equipe técnica/veterinária e funcionários. O mesmo comentam da Casa Agropecuária da Cooperoeste. Salientam, ainda, que participaram de todas as edições da Feira da Melancia, que proporcionou uma renda extra. PECULIARIDADEDos seis filhos, três nasceram no Paraná e os outros em Santa Catarina. O que chama a atenção são os nomes: Cláudia, 31 anos; Claudinéia, 30; Claudemir, 26; Claudinei, 20; Claudinor, 18; e Claudiane, 14. Dona Arici diz que o motivo de todos os nomes começarem com ‘clau’ se deve a primogênita. “Assim que nasceu, a Cláudia ficou entre a vida e a morte. A enfermeira, então, escolheu às pressas um nome para que pudesse ser batizada, pois o risco de ela morrer era considerável”, explica, acrescentando que durante aqueles momentos de angústia rezou e fez uma promessa a Deus que se a filha se salvasse o nome dos demais começariam com ‘clau’. Todos estudaram e estão bem encaminhados. A única que mora com o casal é a caçula.MENSAGEMO casal revela que, por vários anos, principalmente quando estavam no Paraná, conviveram com os mais diversos tipos de dificuldades, mas foram fortes e conseguiram vencer o desânimo. Dona Arici confidencia que jamais perdeu a esperança de que um dia tudo iria melhorar como, de fato, ocorreu. Revela, também, que ela e o marido nunca deixaram de rezar e diz, de forma convicta, que Deus é o caminho para vencer qualquer obstáculo, mas, para isso, a fé é essencial. E manda um recado aos jovens: “As diversões, nesta idade fazem parte, mas não se esqueçam de ir à Igreja, rezar e ler a Bíblia. Quanto antes, melhor. O amanhã provará o que digo hoje”.

Depois de casar, Ilmo Neuri Ludwig e a esposa Arici, então moradores em Linha São Luiz, interior de Guaraciaba, foram residir em Palotina, PR. Na cidade paranaense trabalharam durante nove anos em um aviário. Também, no vizinho Estado, tiveram três dos seis filhos. Durante todo o tempo que ficaram por lá (praticamente uma década) o intenso trabalho apenas foi suficiente para sustentar a família

IDA AO PARANÁQuando casaram, Ilmo tinha 22 anos de idade e Iraci 21. Sem perspectivas de prosperar morando na região – Ilmo trabalhava de agregado – o casal aceitou a proposta de um empresário paranaense que mantinha aviários no interior. Logo que chegaram a ‘nova morada’ perceberam que a proposta era diferente da realidade. Não esperavam, porém, que a situação iria piorar.Ilmo e Arici contam que o trabalho no aviário não tinha horário. Trabalhavam todos os dias (incluindo sábados, domingos e feriados). O que alterava era o turno: às vezes de manhã, outras à tarde e, ainda, à noite e madrugada. Tudo dependia do horário que o caminhão com os pintos de um dia chegava. A função era cuidá-los até que estivessem pronto para o abate. Eram dois aviários. Cada um comportava 24 mil frangos. No local havia uma vila onde, além das casas dos trabalhadores, havia um mercado e uma espécie de creche onde ficavam as crianças. O patrão aparecia a cada três dias para ‘supervisionar’ o trabalho. Era nestas oportunidades que Ilmo tentava conversar com o ‘chefe’ para cobrar o que foi combinado. “Era um senhor bastante ocupado e, nas raras vezes que consegui conversar com ele, além de me tratar com desprezo, ignorava o que eu dizia. Não cumpriu praticamente nada do acordo firmado”, relata o assentado. A cada ano que passava a vida do casal se distanciava cada vez mais do que

Ilmo Neuri Ludwig e a esposa Arici

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Assembleia geral ordinária apontou que o faturamento da cooperativa foi 30% maior em relação a 2012

A Cooperativa Regional de Comercialização do Extremo Oeste (Cooperoeste) realizou dia 29 de março – sábado, na sede dos funcionários da empresa (AAFUC), em Linha Bela Vista das Flores, interior de São Miguel do Oeste, a assembleia geral ordinária do exercício do ano de 2013. O lucro líquido, de acordo com o presidente da cooperativa, Celestino Persch, foi de R$ 11 milhões e 200 mil. AVALIAÇÃO O presidente da Cooperoeste classifica de positiva a assembleia e enaltece a grande presença dos associados. Outro fator positivo foi que todas as propostas e metas foram aprovadas. Persch destaca que em relação a 2012, o faturamento da Cooperoeste aumentou 30%. “Isso se deve ao envolvimento não só do Conselho Diretor, mas, também, dos associados, produtores que comercializam com a cooperativa e do nosso quadro funcional”, enfatiza. Persch, que sempre esteve ligado à direção da Cooperoeste desde sua fundação, em 1996, comenta que 2013 foi um dos melhores anos da história da empresa. METAS PARA 2014Na assembleia foram estabelecidas as metas para este ano. Entre elas, destacam-se a instalação de um supermercado no centro de São Miguel do Oeste, programas para o produtor diminuir custos na produção e obter mais lucros com a atividade leiteira, geração de energia própria para a indústria e lançamento de produtos como bebidas aromatizadas à base de leite e de soro de leite em pó. “Estas são as principais, mas há outras”, complementa. Outro objetivo, menciona Persch, é a construção de uma queijaria. “Porém, para a efetivação deste projeto, dependemos de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”, observa. FATORES DOS BONS RESULTADOS Conforme Persch, o setor lácteo é um dos que mais oscila, às vezes, inclusive, de forma drástica. “No entanto, em 2013, de janeiro a outubro, a oscilação sempre foi positiva”, frisa o presidente

da Cooperoeste. Ele também atribui o bom momento aos ótimos resultados obtidos pela indústria na venda dos produtos ao mercado consumidor. “Isso foi determinante para o lucro obtido”, entende. NOVOS SÓCIOSO crescimento da Cooperoeste atrai a atenção de assentados. No ano passado, por exemplo, 119 de Abelardo Luz se associaram. Neste, a previsão é que mais 120, do mesmo município, se associem, além de outros do Extremo Oeste. “Isso também faz parte do nosso planejamento que é o de aumentar o quadro social”, salienta Persch. Vivaldino dos Santos, do Assentamento Santa Rosa I, de Abelardo Luz, é um exemplo de assentado que quer se associar à Cooperoeste. Segundo ele, a cooperativa oferece tudo que o produtor precisa. Quanto à assembleia, ele concedeu nota 10. Já Luciana Silveira, moradora no Assentamento Roseli Nunes, decidiu se associar pelas vantagens que a Cooperoeste oferece. Ela cita os programas de incentivos para aumentar a quantidade e qualidade do leite, o bom preço pago, o atendimento técnico/veterinário, entre outras vantagens. CONSELHO FISCALDurante a assembleia também foi empossado

o novo Conselho Fiscal que ficou composto desta forma: João Antônio Mallmann, Celestino Draszevki e Neiva Vedovatto Miotto (efetivos) e Ivar de Mattos, Ademir Wiezorek e Ademir Fagundes (suplentes). SOBRAS Respeitando a retirada das reservas legais, previsto no Estatuto, os associados aprovaram a proposta da direção de destinar R$ 740 mil para distribuição de sobras que serão repassadas em maio e junho. “A forma de distribuição será de cinco centavos por litro de leite produzido em 2013, mais R$ 250,00 em partes iguais - no caso do casal ser associado o valor será de R$ 500,00”, explica Persch, acrescentando que em relação aos cinco centavos, dois centavos serão remetidos à Cota Capital do associado. Já a soma dos três centavos restantes será dividido em duas partes: 50% em dinheiro e 50% em vale-compras na Casa Agropecuária da Cooperoeste. “Tudo foi aprovado na assembleia”, ressalta.ASSOCIADOS APROVAM ASSEMBLEIA E ENALTECEM COOPEROESTE Na avaliação do associado Pedro Jacir Bergemann, do Assentamento Gleba União, em Dionísio Cerqueira, a assembleia foi bem esclarecedora. Ele também elogiou a organização e a direção da cooperativa, além de mencionar o crescimento da Cooperoeste. Já o sócio Wanderlei Mozerle, do Assentamento 25 de Maio, em Anchieta, disse que os números apresentados na assembleia provam o bom momento que passa a cooperativa. Para ele, isso é fruto da boa administração. Mozerle comercializa sua produção com a Cooperoeste desde que ela surgiu e diz que não tem nada a reclamar. Outros associados também avaliaram de forma positiva a assembleia.AGRADECIMENTOSCelestino Persch, em nome do Conselho Diretor da Cooperoeste, agradece a presença dos associados que participaram da assembleia e, também, das pré-assembleias. “Da nossa parte estamos nos esforçando para crescermos ainda mais”, enfatiza.

Geral

COOPEROESTE TEVE BONS RESULTADOS EM 2013

Mesa Diretora

Nova composição do Conselho Fiscal

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Dia 22 de março, sábado, aconteceu a Assembleia Geral Ordinária da indústria da Associação 25 de Maio, no Assentamento 26 de Outubro, interior de São Miguel do Oeste. Foram apresentados os números do exercício relativos ao ano passado e as metas para 2014. A principal delas é a alteração da rede de energia elétrica para aumentar a produção. A associação tem em torno de 200 sócios. Praticamente todos participaram do evento que encerrou com um almoço de confraternização. De acordo com o presidente da associação, Adelar Bavaresco, o saldo foi positivo com uma sobra de R$ 250 mil. “Enfrentamos dificuldades. Pensávamos, inclusive,

que fecharíamos o ano no vermelho. Porém, com muito trabalho, conseguimos fechar o ano com um bom resultado”, enfatiza.

METAS PARA 2014Praticamente tudo que foi planejado na assembleia de 2013 se concretizou. No entanto, de acordo com Bavaresco, apesar de todos os esforços, ainda não foi possível alterar de bifásica para trifásica a energia elétrica que abastece a indústria. “A modificação permitirá o aumento da produção. Por isso, na assembleia deste ano, esta foi eleita como nossa principal meta”, destaca. Outros objetivos estabelecidos foi o incremento de parcerias para prestação de serviços e o lançamento de produtos. “Atualmente, em relação à prestação de serviços, fabricamos queijo mussarela para a Cooperoeste e creme de leite (em balde) a uma empresa de Chapecó e outra de Cunha Porã. “Isso é necessário, pois no ano passado não conseguimos manter a parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que comprava parte de nossa produção. E tudo indica que isso se repetirá neste ano”, explana Bavaresco.

PRODUTOS Além do queijo mussarela e creme de leite, hoje a indústria da Associação 25 de Maio produz o leite pasteurizado tipo C (carro-chefe), bebidas lácteas

nos sabores coco, morango e frutas vermelhas. Já está em elaboração a fórmula para industrialização da bebida láctea (sabor pêssego) e do doce de leite fabricado com o soro do leite que é diferente dos demais e muito utilizado em padarias. Os produtos são comercializados, principalmente, em mercados, supermercados, panificadoras e lojas de convivências de São Miguel do Oeste, Maravilha, Cunha Porã, Chapecó e outras cidades da região. A distribuição é feita com os caminhões da associação para os representantes que, por sua vez, são os responsáveis pela venda.

Prioridade da Indústria da Associação 25 de Maio é alteração da rede de energia elétrica

Notícias

Adelar Bavaresco: Praticamente tudo que foi planejado em 2013 se concretizou

GRITO DA TERRAOuça todos os sábados o Programa

Cedro FM 90,7 Mhz – 13h15 - São José do CedroAtalaia AM 850 Khz – 13h15 - Campo ErêPeperi AM 1370 Khz – 13h30 - São Miguel do Oeste

ERRATA“Informamos que na matéria ‘Associado da Cooperoeste investe em irrigação’, veiculada na página 05, da edição de Março de 2014 do Jornal Grito Da Terra, ocorreu um problema durante o processo de gravação das chapas de impressão, causando uma falha na foto da matéria. Comunicamos que o erro foi nosso (gráfica que imprime o jornal), razão pela qual isentamos a equipe de reportagem da Cooperoeste e da empresa que diagrama o jornal de qualquer responsabilidade. Lamentamos o ocorrido”.*Assinado: Editora Gráfica McLee.

Avelino Benetti e a esposa Adorilde

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Jovens organizados do Movimento Sem Terra (MST), Pastoral da Juventude Rural (PJR) e Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), estiveram reunidos durante os dias 22 e 23 de março, no Assentamento Conquista na Fronteira, em Dionísio Cerqueira, para formar mais uma turma do projeto “De Olho na Terra” Estadual/SC, que prevê a instalação de cinco telecentros - TIC (Centro de formação em Tecnologias da Informação e Comunicação) em Santa Catarina, financiados pelo Ministério das Comunicações.

Jovens organizados do Movimento Sem Terra, Pastoral da Juventude do Meio Popular e Pastoral da Juventude Rural iniciarão no dia 03 de maio um curso de comunicação por meio do projeto “De Olho na Terra”, financiado pelo Ministério das ComunicaçõesTexto: Claudia Weinman (PJMP\PJR-SC). Edição: Jornalista Roger Brunetto (MTSC/4472). Foto: Coletivo MST.

CURSOS – De acordo com o coordenador do projeto em Dionísio Cerqueira, Abimael Oliveira, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a partir da formação da turma no assentamento, serão realizadas dez oficinas com temas diferenciados, onde, segundo ele, a juventude dos assentamentos e das pastorais que foram convidadas pelo MST para participar do projeto terão acesso a cursos básicos e avançados de informática, produção e edição de vídeos, elaboração de roteiros, entre outros temas a serem trabalhados no prazo de 18 meses.INTERNET DE QUALIDADE – Conforme Oliveira, o projeto vai possibilitar a construção de um grupo de comunicadores que vão poder se comunicar e comunicar aos outros materiais produzidos dentro dos assentamentos. “O projeto “De Olho na Terra” é uma conquista nossa que vai levar internet de qualidade para o campo, além de permitir que as juventudes construam a comunicação popular nos espaços onde estão inseridas”, explica. O coordenador enfatiza, ainda, que o projeto potencializará a luta pela Reforma Agrária Popular. “A comunicação é uma das principais ferramentas de luta e é por aí que vejo que esse projeto pode se fortalecer”. NA PRÁTICA – Oliveira reforça que a primeira etapa do curso terá início nos dias 03 e 04 de maio no Assentamento Conquista na Fronteira. Para dar início a primeira turma do projeto em Dionísio Cerqueira, está sendo realizado,

conforme o coordenador, um trabalho de divulgação nos meios de comunicação (rádios e jornais). Além disso, devem acontecer visitas aos assentamentos da região a fim de explicar para as famílias como funciona o curso e trazer os jovens para participar das oficinas. Oliveira entende que para que a qualidade do curso seja garantida, criou-se uma Coordenação de Articulação Política Pedagógica (CAPP) que é responsável em organizar a metodologia do curso e acompanhar a turma. A CAPP é composta por dois representantes da PJMP e PJR, três do coletivo de juventude do MST, coordenação do telecentro e um bolsista do projeto. MAIOR TELECENTRO – O maior telecentro, conforme Oliveira, está localizado em Catanduvas. Os outros quatro novos telecentros ficam nos municípios de Correia Pinto, Abelardo Luz, Matos Costa e Dionísio Cerqueira. O projeto, segundo Oliveira, ainda inclui a continuidade da capacitação dos jovens no assentamento Butiá, em Rio Negrinho/SC, já beneficiados com um telecentro e oficinas pelo projeto anterior.OFICINAS – As propostas de oficinas a serem realizadas durante os dez encontros são: - Como funciona a sociedade; - Indústria Cultural e Popular; - Informática Básica; - Informática Avançada; - Locução e comunicação popular; - Manipulação de Câmera; - Designer gráfico; - Produção de Roteiro; - Saída a campo; - Rádio; - Gerência e Administração; e Cálculo de Produção.

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JOVENS INICIAM CURSO DE COMUNICAÇÃO POR MEIO DO PROJETO “DE OLHO NA TERRA”

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Juventude do MST, PJMP e PJR discutem formação da primeira turma do curso no assentamento em Dionísio Cerqueira

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