Marcos Cezar dos SantosBiologia

Macaé - RJ

Agosto/2020

O reino dos Animais

• Filo dos Cordados

• Os répteis

• Cobras e serpentes

Serpentes

• 2900 espécies no mundo e mais de 300 espéciesregistradas no Brasil;

• Tamanho variável: algumas podem atingir 10metros.

As serpentes são divididas em:

• Áglifas

• Opistóglifas

• Proteróglifas

• Solenóglifas

Ofidismo

Deve-se a Louis Calmette, pesquisador doInstituto Pasteur, o início da fabricação doprimeiro soro antiofídico em 1894, em Lille,França.

Epidemiologia

• Foram notificados à FUNASA, no período de janeiro de 1990 a dezembro de 1993, 81.611 acidentes.

• O que representa uma média de 20.000 casos/ano para o país.

Distribuição dos acidentes ofídicos, segundo o gênero da serpente envolvido Brasil, 1990 - 1993

Distribuição dos acidentes ofídicos segundo o gênero da serpente peçonhenta Brasil, 1990 - 1993

Local da picada

• O pé e a perna foram atingidos entre 70,8% e 80% dos acidentes notificados e entre 13,4% e 19% a mão e o antebraço. (As porcentagens depende do ano).

• A utilização de equipamentos individuais de proteção como sapatos, botas, luvas de couro e outros poderia reduzir em grande parte esses acidentes.

Letalidade

• Dos 81.611 casos notificados, houve registrode 359 óbitos. Excluindo-se os 2.361 casosinformados como “não peçonhentos”, aletalidade geral para o Brasil foi de 0,45%.

• O maior índice foi observado nos acidentespor Crotalus, onde em 5.072 acidentesocorreram 95 óbitos (1,87%) (tabela 3).

Letalidade dos acidentes ofídicos por gênero de serpenteBrasil, 1990 - 1993

Características do gênero das

serpentes

• A fosseta loreal, órgão sensorial termorreceptor,

é um orifício situado entre o olho e a narina, daí

a denominação popular de “serpente de quatro

ventas” .

• Toda cobra que possui fosseta loreal é

peçonhenta, mas nem toda cobra peçonhenta

possui fosseta loreal.

Fluxograma 1

Distinção entre serpentes peçonhentas e não peçonhentas

• * As falsas corais podem apresentar o mesmo padrão de coloração das corais verdadeiras, sendo distinguíveis pela ausência de dente inoculador.

• ** Na Amazônia, ocorrem corais verdadeiras desprovidas de anéis vermelhos.

Jararacas• Coloração variada como desenhos

em forma de “V” invertido;

• Corpo fino medindoaproximadamente um metro decomprimento;

• Possui fosseta loreal;

• A cauda é lisa e afilada;

• São conhecidas popularmente por:cobra de quatro ventas, jararaca,ouricana, jararacuçu, urutu-cruzeira, jararaca-do-rabo-branco,malhade-sapo,patrona,surucucurana, combóia, caiçara...

• Têm hábitos predominantemente noturnos oucrepusculares. Podem apresentarcomportamento agressivo quando se sentemameaçadas, desferindo botes sem produzirruídos.

Surucucu

• Compreende a espécie Lachesismuta com duas subespécies ;

• São popularmente conhecidas por: surucucu, surucucu-pico-de-jaca, surucutinga, malha-de-fogo;

• É a maior das serpentespeçonhentas das Américas,atingindo até 3,5m. Habitam áreasflorestais como Amazônia, MataAtlântica e algumas enclaves dematas úmidas do Nordeste.

La

ch

esis

mu

ta(L

inn

ae

us, 1

76

6)

Cascavel

• Popularmente são conhecidas por cascavel, cascavel-quatro-ventas, boicininga, maracambóia, maracá e outras denominações populares;

• São encontradas em campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas e raramente na faixa litorânea;

• Não ocorrem em florestas, nem no Pantanal;

• Quando excitadas, denunciam sua presença pelo ruído característico do guizo ou chocalho.

Ca

ud

iso

na

du

ris

sa

(Lin

na

eu

s, 1

75

8)

Corais verdadeiras

• São serpentes de pequeno e médio porte, com tamanho em torno de um metro;

• Não possuem fosseta loreal;

• Possui representantes emtodo o território nacional.

Mic

ruru

sco

rallin

us

(Me

rrem

, 18

20

)

Cipó-listrada

• Philodryas olfersii;

• Conhecida popularmente -Cobra verde ;

• Dipsadidae;

• Serpente diurna ;

• Alimenta –se de anfíbios, répteis, aves e pequenos mamíferos;

• Põe de 4 a 10 ovos (Vanzoline et al, 1980).

Philodryas olfersii (Lichtenstein, 1823)

Muçurana

Clelia clelia (Daudin, 1803)

O que fazer em caso de acidentes?

• Levar o paciente imediatamente ao

hospital para aplicação do soro antiofídico

próprio.

Enquanto o leva ao hospital

• Manter o acidentado deitado e em repouso, pois a locomoção

facilita a absorção do veneno;

• Manter o membro picado acima do nível do coração;

• Manter o acidentado hidratado;

• Não se deve cortar ou perfurar o

local da picada, isto pode

favorecer hemorragias e

infecções;

• Retirar anéis e pulseiras do

acidentado;

• Tentar identificar a cobra que

causou acidente – mas não se

arrisque por isto!!!!!

O respeito ao animal

• Animais silvestres são protegidos pela legislação brasileira.

• Não se deve tocar o animal com as mãos!