o realismo em portugal

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trabalho no âmbito da disciplina de História do 11ºano

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Page 1: O Realismo em Portugal
Page 2: O Realismo em Portugal

Movimento do Séc. XIX Reproduzir o mundo e os objectos da realidade

envolvente

«(…) realizava-se uma série de descobrimentos científicos dos mais variados géneros, que fomentaram a

eclosão de uma doutrina optimista: o do progresso social.»

A Lavadeira, Honoré Daumier, 1863

Page 3: O Realismo em Portugal

Características:Retrato de cenas reaisCrítica à sociedade da épocaAo artista não cabe a criatividade de pintar, mas sim de reproduzir o real

Marques D’Oliveira

“Eu não posso pintar um anjo porque nunca vi nenhum. Mostrem-me um anjo

e eu pintá-lo-ei.”Gustave Coubert

“A origem da Vida”, Gustave CoubertO Angelus, Jean-François Millet, 1858-1859

Jean-François Millet, 1857

Pintura

Page 4: O Realismo em Portugal

«Assim, como outrora o homem do romantismo sentia a nostalgia do passado,

a partir de agora os ideais irão ser projectados para o futuro. Em vez de

sonhar, como antes, com a melhoria utópica de uma vida que lhe aparecia como algo

substancialmente imutável, o homem orienta agora as suas especulações a partir da

realidade: torna-se realista»

Gustave Coubert

Page 5: O Realismo em Portugal

Literatura

Antero de Quental, Eça de Queirós, Jaime Batalha Reis, Salomão Sáragga, Manuel Arriaga e Guerra Junqueiro, Ramalho de Ortigão, entre outros;

Questão Coimbrã

Objetivo:Tirar Portugal da estagnação cultural

Levadas a público em 1871, em Lisboa "O espírito das

conferências”

Grupo do Cenáculo

Page 6: O Realismo em Portugal

«É a negação da arte pela arte; é a prescrição do convencional, do enfático, do piegas. É a abolição da retórica considerada como arte de promover a comoção

usando da inchação do período, da epilepsia da palavra, da gestão dos tropos. É a análise com o fito na verdade absoluta. Por outro lado, o Realismo é uma reação

contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento. O Realismo é anatomia do carácter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios

olhos para condenar o que houver de mau na nossa sociedade»

- Eça de Queirós