• O que nos diferencia das outras religiões?• Quem é Deus? (Partindo do pressuposto de

que ele existe)• Onde ele está?• Com que direito nos propomos a falar de

Deus?• É possível falar do indizível?

• O que e como os que nos precederam falaram de Deus?

• Como hoje, aqui e agora, em nossas circunstâncias de vida, em nosso contexto socioeconômico, somos chamados a falar de Deus?

• Que Deus advém ao nosso encontro? Em que Deus nos é permitido esperar? 

Tentativa de conhecer Deus parte de onde ele mesmo disse que estava e do que ele mesmo disse sobre si próprio.

Tudo o que se falou e escreveu sobre Deus tem como ponto de partida a experiência do mesmo. Principalmente a Sagrada Escritura.

 

“Nossa fé católica não é apenas uma doutrina, mas é uma experiência viva da presença do Espírito em nossas comunidades, vivendo em comunhão no amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo.” (Sou Católico, p. 10)

Sagrada Escritura Jesus Cristo Nossa própria experiência

• Pois, “a Deus é preciso primeiramente experimentar com o coração para depois refletir com a razão. O conhecimento de Deus nasce na experiência de Deus. E a linguagem sobre Deus será então decorrente dessa experiência e desse conhecimento. Esse é o método por excelência da teologia” (BINGEMER, p. 10)

• Sabe-se o ponto de partida, mas não o ponto de chegada.

• Objetivo: conhecimento mais íntimo de Deus revelado em Jesus Cristo. Experimentar e sentir.

“Se Deus não fosse Trindade, não poderíamos ouvi-lo, falar sobre ele, viver em comunhão com ele. O Cristianismo, em suma, não teria sentido.” (BINGEMER, p. 13)

• Estas tradições antigas dos povos expressam o desejo de Deus que está inscrito no coração do homem

• Sem a referência a Deus não se pode entender o homem. “Criaste-nos, Senhor, para Ti, e o nosso coração está inquieto até que descanse em Ti” (Santo Agostinho, Confissões, 1, 1)

Em todos os povos e em todas as épocas (pré-historia, história) encontram-se abundantes expressões religiosas

Buscar por Deus é buscar pelo sentido da existência

Ainda hoje os homens e mulheres se perguntam por Deus:

Crentes e os não-crentes:

O crente: Pergunta para não ter uma fé ingênua. Busca aprofundar a sua crença, por isso

deve progredir em sua fé Necessidade de questionar-se

Também o não crente se pergunta por Deus:

Muitas vezes não crêem no Deus que é apresentado

Talvez viva melhor até do que aquele que diz crer.

Diferença entre ateísmo e indiferentismo religioso

Mais intensificado na modernidade (Séc. XVI – XVII)

Marcado pela autonomia (da razão, da religião)

Objetivo era colocar o ser humano no centro: antropocentrismo

Filósofos desse tempo: Feuerbach> Deus é a projeção daquilo que o homem não é

Marx: mesmo pressuposto de Feuerbach, mas pelo viés social. Deus e a religião servem para legitimar a exploração

Nietzche: declara a morte de Deus. O homem deve ocupar o lugar de Deus. Buscar ser ele mesmo.

• Postura da teologia diante do ateísmo:• A teologia não se preocupa com a

existência de Deus, mas com a revelação de Deus, e o que dela se falou na história.

• Durante muito tempo a Igreja tinha uma postura apologética, pós Concílio Vaticano II, postura mais dialógica.

• A nosso preocupação maior deve ser pelo ateísmo prático do que pelo ateísmo teórico

Ponto central da fé cristã Cristianismo: monoteísmo igualmente o

judaísmo e islamismo. AT: preparação para revelação da

Santíssima Trindade NT: Revelação trinitária em Jesus Cristo Há uma integração entre Antigo e Novo

testamentos

•  “O mistério da Santíssima é, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé, é a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial na "hierarquia das verdades de fé". "Toda a história da salvação não é senão a história da via e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e Único, Pai, Filho e Espírito Santo, se revela, reconcilia consigo e une a si os homens que se afastam do pecado.” (234)

• Devemos encontrar palavras novas para transmitir essa verdade aos homens e mulheres modernos (BINGEMER, p.14)

• “Tudo que possamos dizer, mesmo em teologia, é menor do que esse Deus que ultrapassa todo entendimento e exige uma fé absoluta nele e em seu mistério.” (BINGEMER, p. 22)