o que é receita orçamentária e quais as suas classificações

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TEXTO PARA CONCURSO PUBLICO

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O que Receita Oramentria e quais as suas classificaes?

Receitas oramentarias so recursos financeiros, disponveis, que ingressam durante o perodo, constituindo elemento novo de aporte financeiro para o patrimnio publico aumentando o saldo financeiro. Vale ressaltar que embasado na lei de reponsabilidade Fiscal, a receita oramentaria no seu artigo 29, tem suas definies explicitadas: operao de crdito: compromisso financeiro assumido em razo de mtuo, abertura de crdito, emisso e aceite de ttulo, aquisio financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e servios, arrendamento mercantil e outras operaes assemelhadas, inclusive com sero classificadas como receita oramentria, sob as rubricas prprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operaes de crdito, ainda que no previstas no Oramento.

O que Despesa Oramentria e quais as suas classificaes.

Interligada da receita oramentaria, a despesa oramentaria o fluxo que vem do credito adquirido na receita, portanto regulamentada por leis especificas na aplicao dos seus recursos. sendo classificadas em despesas correntes, que inclui nesta categoria todas as despesas que no contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital. e a despesas de capital, que classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente, para a formao ou aquisio de um bem de capital.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L4320.htmhttp://www3.tesouro.gov.br/hp/downloads/EntendendoLRF.pdf http://admpub.cead.ufla.br/ava2/pluginfile.php/20069/mod_assign/intro/Texto%20Complementar%202%20-%20Receita%20e%20Despesa%20P%C3%BAblicas.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=p7LRIUfNGHshttps://www.youtube.com/watch?v=Wx2perSRDTshttps://www.youtube.com/watch?v=p7LRIUfNGHs

o professor rodrigo borgesafirma que so 4 acoes concretas do lrf acao planejada estrura de metaao transparentepreveno de ricsono brasil ainda cultura de envidamnto, espelho da sociedadecorrigir os desviosrelatrio da gesto fiscal quadrimenstral

) De acordo com o Manual de Receita Nacional da STN, a receita assume, na Administrao Pblica, fundamental importncia por estar envolvida em situaes singulares, como a sua distribuio e destinao entre as esferas governamentais e o seu relacionamento com os limites legais impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Aps aleitura do textoevisualizao dos vdeosindicados abaixo, apresente um resumo da Lei de Responsabilidade Fiscal e as implicaes dessa lei para a Administrao Pblica. (texto de uma pgina e meia, abordando o que foi apresentado no texto (introduo a LRF, origens e experincias anteriores, objetivos da LRF, planejamento, receita pblica, despesa pblica, transferncias voluntrias, limite de gasto com educao e sade, destinao de recursos para o setor privado, divida e endividamento pblico, gesto patrimonial, transparncia, controle e fiscalizao e disposies finais)e nos vdeos (exemplos de discusses): (45 pontos)

A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n 101, de 04/05/2000) considerado por muitos um marco na gesto publica no brasileira ao dar parmetros a serem seguidos relativos ao gasto pblico de cada ente federativo (estados e municpios) e definir que a responsabilidade na gesto fiscal pressupe a ao planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilbrio das contas pblicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas.Um dos mais fortes instrumentos de transparncia em relao aos gastos pblicos, indicando os parmetros para uma administrao eficiente, a LRF brasileira se inspirou em outros exemplos bem sucedidos ao redor do mundo, como Estados Unidos e Nova Zelndia, comunidade econmica europeia, fundo monetrio internacional dentre outros.H quinze anos, em vigor, e com sua aplicao consolidada, configurando uma importante e efetiva ferramenta de controle da gesto fiscal, algumas adequaes pontuais podem, e devem, ser introduzidas, para torn-la ainda mais eficaz.Esse o caso, por exemplo, dos percentuais estabelecidos como limites para determinadas despesas, que podem ser tidos como perfeitamente adequados para muitos Municpios do Sudeste, mas, so bastante severos para os pequenos Municpios espalhados pelo pas, de dimenses continentais, fato que interfere diretamente na sua capacidade de investimento, posto que no foram pensadas e estabelecidas de forma diversificada, considerando as diversidades regionais.Seja como for, inconteste que decorridos 15 anos, o saldo bastante positivo, e a edio da LRF e, mais que isso, sua efetiva aplicao configuram o ponto de partida para uma nova forma de administrar a mquina pblica, possibilitando a racionalizao dos recursos disponveis para um melhor atendimento ao interesse coletivo.Equilbrio das Contas Pblicas Diferente do equilbrio oramentrio, este j previsto na Lei 4.320 de 1964, a Lei de Responsabilidade Fiscal traz uma nova noo de equilbrio para as contas pblicas: o equilbrio das chamadas contas primrias, traduzida no Resultado Primrio equilibrado. Significa, em outras palavras, que o equilbrio a ser buscado o equilbrio auto-sustentvel, ou seja, aquele que prescinde de operaes de crdito e, portanto, sem aumento da dvida pblica. Esta a verdadeira traduo do slogan gastar apenas o que se arrecada, como visto anteriormente. Diante desta constatao nos vem a pergunta: Nenhum ente pblico poder endividar-se (contratar operaes de crdito) a partir da Lei de Responsabilidade Fiscal ? A resposta : certamente que pode.Como j asseveramos, a Lei Complementar n 101 de 2000 - LRF, no revoga a Lei n 4.320/64. Os objetivos das duas normas so distintos: enquanto a Lei n 4320/64 estabelece as normas gerais para a elaborao e o controle dos oramentos e balanos, a LRF estabelece normas de finanas pblicas voltadas para a gesto fiscal. Por outro lado, a Constituio Federal deu Lei n 4.320/64 o status de Lei Complementar. Mas, existindo algum dispositivo conflitante entre as duas normas jurdicas, prevalece a vontade da Lei mais recente. Um exemplo concreto, verifica-se a partir de algumas alteraes sofridas pela Lei n 4.320/64, quais sejam: Conceito de dvida fundada; Conceito de empresa estatal dependente; Conceito de operaes de crdito. Tratamento dado aos Restos a Pagar Finalmente, a LRF atribui contabilidade pblica

Receita Pblica A Constituio Federal de 1988 possibilitou o incremento na carga tributria brasileira a partir daquele perodo. Em 1989 ela representava cerca de 22% do PIB nacional, tendo atingido 29,5% em 1990. A Carta Magna aumentou significativamente a participao dos Estados e dos Municpios na repartio do bolo fiscal, em detrimento da Unio. Isso ocorreu em virtude do aumento das transferncias de recursos atravs dos fundos de participao (FPE e FPM). Alm disso, no foram repassados aos governos estaduais e municipais as obrigaes e os encargos pertinentes, na proporo do incremento das transferncias. Houve, ainda, uma queda nas receitas prprias do Governo Central, j que a Constituio Federal retirou os impostos nicos sobre energia eltrica, combustveis e minerais, do campo da competncia Federal. Estes impostos passaram a fazer parte da base de clculo do ICMS, cabendo aos Municpios a fatia de 25% deste que o principal imposto estadual. Desta forma, a Unio, que detinha cerca de 75% do total dos recursos tributrios arrecadados no Pas antes da Constituio de 1988, passou a contar com cerca de 66% desse total, a partir de 1989. Outras transformaes importantes foram observadas na estrutura tributria brasileira a paFinalmente, o aumento das transferncias da Unio trouxe como conseqncia a renncia a parte das receitas prprias em alguns governos subnacionais. No havia estmulo para a arrecadao de impostos que, em alguns casos, representavam percentual pouco significativo das receitas correntes totais. Portanto, a LRF, atravs do Captulo III, visa a resgatar a importncia das receitas prprias na realizao de projetos e manuteno da mquina pblica, em nvel local. Estados e Municpios possuem legislao tributria prpria e devem explorar com eficincia o seu potencial de arrecadao, desvinculando-se cada vez mais da dependncia do Governo Federal. A determinao para a cobrana de tributos deve ser vista como um estmulo ao administrador para o desenvolvimento do sistema tributrio prprio. Na verdade, nos termos da LRF e, nos termos da Lei 10.028 (Lei de Crimes Fiscais), cobrar impostos, mais do que um direito da administrao pblica, passa a ser uma obrigao.Despesa Pblica A regra bsica da LRF (art. 15), para todo e qualquer aumento de despesa pode ser assim traduzida: toda e qualquer despesa que no esteja acompanhada de estimativa do impacto oramentrio-financeiro nos trs primeiros exerccios de sua vigncia, da sua adequao oramentria e financeira com a LOA, o PPA e a LDO e, no caso de despesa obrigatria de carter continuado, de suas medidas compensatrias9 , considerada: no autorizada, irregular e lesiva ao patrimnio pblico. Essa norma, de acordo com o 4 do artigo 16 da LRF, condio prvia, no s para a aquisio de bens, servios e obras, como tambm para a desapropriao de imveis urbanos, que, de acordo com a Constituio, dever ser paga em dinheiro . A novidade aqui est no conceito de despesa obrigatria de carter continuado que, nos termos do art. 17, a despesa corrente: derivada de lei, medida provisria ou ato administrativo normativo; geradora de obrigao legal de sua execuo por um perodo superior a dois exerccios. Algumas aes governamentais objetivas podero esclarecer um pouco mais este conceito: em nvel municipal, por exemplo, o pagamento de bolsa-escola para famlias carentes que comprovem a freqncia dos filhos em idade escolar na rede pblica de ensino; projeto para criao de Territrios Federais na Regio Amaznica, aprovado no Plenrio do Senado Federal em 2000. Como se v, as despesas geradas a partir dessas aes, atendem aos requisitos propostos: geraro despesas correntes, derivadas de lei e execuo por perodo superior a dois exerccios financeiros. Diante do que estabelece a nova lei, para a questo do aumento nas despesas, duasTransferncias Voluntrias Neste breve captulo da LRF estabelece as condies para a realizao das transferncias voluntrias de recursos entre os entes da Federao, mais ou menos na linha de procedimento que j era adotada pelo Governo Federal, ao longo da ltima dcada. As transferncias voluntrias compreendem a entrega de recursos correntes e de capital, de um ente para outro, a ttulo de cooperao, auxlio ou assistncia financeira, com exceo daqueles que decorram de determinao constitucional, legal ou destinados ao SUS. Dentre as exigncias legais para a realizao de transferncias voluntrias, destacamos: Cumprimento das disposies da LDO sobre a matria; Existncia de dotao especfica na lei oramentria; No serem destinadas a pagamento de pessoal ativo, inativo e pensionistas dos Estados, DF e Municpios; O beneficirio dever comprovar, previamente ao recebimento dos recursos, que se acha em dia com o pagamento de tributos, emprstimos e financiamentos devidos ao Ente transferidor, inexistirem pendncias quanto a prestao de contas de recursos j recebidos, que obedece aos limites constitucionais para gastos com educao e sade, alm daqueles relativos dvida, despesas com pessoal e restos a pagar; Existncia de contrapartida no oramento do ente beneficirio. Como regra geral, os recursos recebidos no podero ser utilizados em finalidade diversa daquela que for pactuada no instrumento utilizado para formalizar a transferncia. Cid Heraclito de Queiroz14 entende inconstitucional o artigo 25 da LRF, pois, segundo o ilustre jurista, ... admite a invaso da esfera de competncia dos Estados, Distrito Federal e Municpios, como tambm admite a utilizao de receitas da Unio ou de uma unidade da Federao para atender despesa de outro ente, estabelecida na lei oramentria deste. Tais observaes aplicam-se s transferncias voluntrias do Governo Federal para os governos subnacionais. Por outro lado, de acordo com a Coordenao-Geral de Normas e Avaliao da Execuo da Despesa CONED, da Secretaria do Tesouro Nacional, ..a transferncia de recursos oramentrios da Unio para os Estados, Distrito Federal e Municpios, tem por finalidade a realizao de obras ou a prestao de servios, permitindo atribuir quelas esferas de governo ou a instituies a elas vinculadas a responsabilidade final pela sua aplicao. Neste sentido, o Governo Federal vem transferindo, a cada ano, cerca de R$ 3 bilhes, a ttulo de transferncias voluntrias, principalmente para aes nas reas de educao (alimentao escolar), assistncia social (bolsa criana-cidad, atendimento de criana em creche) e trabalho (qualificao profissional do trabalhador). Cumpre ressaltar que aquelas transferncias voluntrias const