o que acontece com os infantes que morrem_ - john piper

8/19/2019 O Que Acontece Com Os Infantes Que Morrem_ - John Piper

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O que Acontece com os Infantes que Morrem?

por

John Piper

Este é um assunto difícil e sensível. Qualquer resposta deve levarem consideração que todos nós nascemos pecaminosos e,portanto, merecedores de julgamento. A ênfase consistente doovo !estamento so"re a necessidade de um segundo nascimentoindica que nosso estado natural é aquele de pecado, não deinocência #$oão %&'(')* Efésios )&'(+* cf. almo +'&+-. ós somospor nature/a fil0os da ira1 #Efésios )&'-.

Em adição, ao possuirmos uma nature/a pecaminosa, nóstam"ém entramos neste mundo com o pecado de Adão imputadoem nós. 2or causa de nossa união com Adão, nós nascemos com aculpa de seu primeiro pecado #3omanos +&')()'-. ósanalisaremos esta doutrina com mais detal0e em outra parte,mas por ora é suficiente apontar que, de acordo com 2aulo, o fatode que todos morrem fisicamente #mesmo aqueles que, comoinfantes, não tiveram a oportunidade de conscientementetransgredir a lei de 4eus 5 3omanos +&'%('6- é umademonstração que nós estamos unidos com a culpa do pecado deAdão.

e todos nós nascemos so" pecado, e a salvação é pela fé em7risto #a qual os infantes parecem não ter a capacidade mentalde e8ercer-, então poderia parecer, 9 primeira vista, que nen0uminfante pode ser salvo. ós não estamos, contudo, cientes dealguém que assuma realmente esta posição. Estamos convencidosque isto seria uma conclusão prematura, anti("í"lica.

:ma ra/ão é que 0; aparentes e8emplos nas Escrituras deinfantes que foram salvos. ós somos informados que $oão o<atista foi c0eio do Espírito enquanto ainda estava no ventre de

sua mãe #=ucas '&'+-. a teologia de =ucas, ser c0eio do Espíritoé consistentemente visto como um aspecto da o"ra do Espíritoentre aqueles que são regenerados #=ucas '&6',>?* Atos )&6(@,%'*>&%,+* &'?* ''&)6-.

7entenas de anos antes de $oão o <atista, 4avi escreveu& Bas tués o que me tiraste do ventre& o que me preservaste estandoainda aos seios de min0a mãe. o"re ti fui lançado desde amadre* tu és o meu 4eus desde o ventre de min0a mãe1 #almos))&('C-. 2or causa da aparente menção de 4avi de ter fé em

4eus, em"ora ainda um infante, alguns têm concluído que 4eussalva os infantes dando(l0es uma forma primitiva1 de fé. Estaconclusão, contudo, não é necess;ria para o nosso propósito* acoisa principal neta passagem é que 4avi evidentemente estavaem uma relação salvífica com 4eus, desde o ventre de sua mãe.

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Estes versos tornam muito improv;vel que todos infantes quemorrem estão perdidos. e 4eus salvou $oão o <atista e 4avi nainfDncia, certamente estamos autori/ados a concluir que Ele temsalvado outros na infDncia que não tiveram a oportunidade decrescer. !odavia, não estamos tam"ém autori/ados para concluirdestes te8tos que todos que morrem na infDncia estão salvos. Aregeneração dos infantes não parece ser uma forma comum dao"ra de 4eus* devemos guardar em mente que os ímpiosalienam(se desde a madre* andam errados desde que nasceram,proferindo mentiras1 #almos +@&%-.

lu/ destas coisas, alguns têm sustentado que 4eus salva algunsinfantes que morrem e outros não. Eles declaram que esta é umavisão mais consistente com as doutrinas da eleição e do pecadooriginal.

$o0n 2iper e muitos outros, contudo, crêem que 0; mais margens

"í"licas de evidência que devem ser consideradas. Esta evidêncialeva(nos a concluir que 4eus salva todos os infantes que morrem.

Em um sermão fFne"re, anos atr;s, de um infante, o 4r. 2ipersumari/ou a "ase para sua conclusão&

$esus disse em $oão &6', para aqueles que foramofendidos por eu ensino e perguntaram se Elepensava que eles fossem cegos 5 Ele disse, e fGsseiscegos, não teríeis pecado& mas como agora di/eis&Hemos* por isso o vosso pecado permanece1.

Em outras palavras, se uma pessoa carece dacapacidade natural de ver a revelação da vontade de4eus ou da glória de 4eus, então, o pecado destapessoa não permanece 5 4eus não trar; esta pessoapara o julgamento final porque não creu no que ela nãotin0a capacidade natural para ver.

I outro te8to é 3omanos '&)C, onde 2aulo est;tratando com pessoas que não tin0am ouvido oevangel0o e que não tin0am tido acesso a ele, mas quetin0am acesso 9 revelação da glória de 4eus nanature/a.

3omanos '&)C 5 2orque as suas coisas invisíveis, desdea criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como asua divindade, se entendem, e claramente se vêempelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis 1.

Em outras palavras& se uma pessoa não tem acesso 9

revelação da glória de 4eus 5 não tem a capacidadenatural para ver e entendê(la, então 2aulo implica queeles terão uma escusa no julgamento.

I principal para nós é que, em"ora nós seres 0umanos


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estejamos so" a penalidade do julgamento e morteeterna por causa da queda de nossa raça em pecado eda nature/a pecaminosa que todos nós temos, todavia,4eus apenas e8ecuta este julgamento so"re aquelesque possuem a capacidade natural para ver ua glóriae entender ua vontade, e recusar a"raç;(la como seutesouro.

Is infantes, creio, ainda não possuem tal capacidade*e, portanto, no modo inescrut;vel de 4eus, Ele l0estra/ so" o sangue perdoador de eu Jil0o.

Em outro sermão, ele adiciona&

4eus, em ua justiça, encontrar; um modo paraa"solver os infantes que morrem na sua depravação.Ksto ser; certamente através de 7risto. Bas além disto,estaremos supondo. 2arece(me que a suposição mais

natural seria que os "e"ês crescerão no reino #sejaimediatamente ou não- e serão pela graça de 4eustra/idos 9 fé, de forma que sua justificação seja pela fésomente como a nossa.

L importante enfati/ar que, em nossa visão, 4eus não salva osinfantes porque eles são inocentes. Eles não são inocentes, masculpados. Ele os salva porque, em"ora eles sejam pecaminosos,em Sua misericórdia Ele deseja que esta compai8ão seja e8ercidaso"re aqueles que são pecaminosos e, todavia, carecem dacapacidade para captar a verdade revelada so"re Ele na nature/a

e ao coração 0umano.

4eve ser tam"ém enfati/ado que a salvação de todos que morremna infDncia não é inconsistente com a eleição incondicional #avisão de que 4eus escol0e a quem salvar de ua própria vontade,aparte de qualquer coisa no individuo-. 7omo purgeonassinalou, não é que 4eus escol0a alguém para a salvação porqueeles estão morrendo na infDncia. Antes, Ele ordenou que somente9queles que ten0am sido escol0idos para a salvação sejapermitido morrer na infDncia. A justiça de 4eus na condenaçãoser; mais claramente vista permitindo aqueles que não serão

salvos demonstrar sua inerente pecaminosidade através de umatransgressão deli"erada, con0ecida.

Jinalmente, para aqueles que têm lutado com este assuntoatravés de uma perda pessoal, queremos di/er que, con0ecendo oque acontece aos infantes que morrem é um "om lugar para odescanso de suas almas. Bas isto é somente o segundo mel0orlugar para o descanso de suas almas. 7omo $o0n 2iper disse emoutro sermão fFne"re para um jovem infante&

I primeiro mel0or lugar é simplesmente este& almos''&>@ 5 !u és "om e fa/es o "em1.

Este foi o te8to fFne"re de Meorge Bueller quando suaesposa BarN morreu de fe"re reum;tica em '@>C. eus


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três pontos foram&

I en0or é "om, e fe/ o "em, em me dar você.

I en0or é "om, e fe/ o "em, em por tanto tempodei8ar você comigo.

I en0or é "om, e fe/ o "em, em tomar você de mim.

Ele não começou com BarN e se moveu para a "ondadede 4eus. Ele começou com a ina"al;vel confiança na"ondade de 4eus originada em $esus 7risto, e eleinterpretou a sua vida e a sua perda 9 vista desta"ondade.

Este é o ponto principal& a "ondade de 4eus 5 esta é aesperança para todos nós, a Fnica esperança.

ossa melodia final é uma sFplica ao Espírito de 4euspara nos privar de tudo na terra que possa nos tentar 9não crer nisto.

!radu/ido por& Jelipe a"ino de AraFjo eto7uia";(B!, ) de etem"ro de )CC%.

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