o qualis e o silêncio dos pesquisadores brasileiros

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Artigo da folha sobre os publishers predatórios não só reduzem a poucas semanas o intervalo entre a apresentação e a aceitação de artigos, mas também são menos seletivos e rigorosos

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O Qualis e o silêncio dos pesquisadores brasileiros | Maurício Tuffani | Folha

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O Qualis e o silêncio dospesquisadores brasileirosPOR MAURÍCIO TUFFANI

01/04/15 13:27

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Enquanto aqui no Brasil a comunidade científica praticamente ignora apresença de mais de 200 revistas acadêmicas de reputação suspeita queforam aceitas no Qualis Periódicos, fora do país já começaram discussõessobre essa base de dados que serve para orientar pesquisadores, professores epós-graduandos brasileiros a escolher publicações científicas para seustrabalhos.

Tudo começou na semana passada, quando o biblioteconomista JeffreyBeall, professor da Universidade do Colorado em Denver, nos EstadosUnidos, enviou para uma lista de discussão os links de alguns de meusrecents posts sobre a aceitação dessas publicações pela agência federal Capes(Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

A postagem de Beall gerou discussões e também sugestões de especialistas notema da comunicação científica por meio do acesso livre na internet.Apresentarei essas sugestões assim que elas tiverem sido apreciadas pelaCapes.

O Qualis abrange cerca de 30 mil títulos, segundo a Capes. Sua classificaçãonos níveis A1, A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C é usada também em processosseletivos para contratações e promoções e em avaliações individuais einstitucionais para concessões de bolsas e auxílios.

Acesso livre

Os periódicos predatórios são revistas acadêmicas editadas por empresas queexploram sem rigor científico uma importante iniciativa de comunicaçãocientífica que surgiu com a internet. Trata-se do Open Access (acessoaberto), o modelo editorial de publicação de artigos em acesso livre, baseadona cobrança de taxas de autores ou no custeio por parte de instituiçõescientíficas.

Tanto no Open Access como no modelo tradicional mantido por assinaturasanuais ou pela cobrança por artigo baixado pela internet, os periódicos bemconceituados demoram meses e até mais de um ano para analisar e aceitarartigos, ou rejeitá-los.

Lixo acadêmico

Os publishers predatórios não só reduzem a poucas semanas o intervalo

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entre a apresentação e a aceitação de artigos, mas também são menosseletivos e rigorosos nesse processo.

É importante ressaltar que bons estudos também têm sido publicados emperiódicos predatórios. Mas isso só agrava o problema, pois significa quesalários de pesquisadores, seu tempo de trabalho e recursos para pesquisasacabaram se transformando em artigos largados em publicaçõesdesprestigiadas e até mesmo consideradas “lixo acadêmico” pela comunidadecientífica internacional. No caso do Brasil, quase todo o dinheiro envolvidonessa atividade vem de cofres públicos.

Avisos

Nas entrevistas que realizei, cientistas de alto prestígio nacional einternacional afirmaram que a inclusão dos chamados periódicos predatóriosno Qualis era uma falha grave por parte da Capes. Mas quase todos elespediram para não serem identificados.

No início dessa apuração, o que me deixou intrigado foi o fato de que eu haviaselecionado pesquisadores não só com bons currículos, mas também que jáhaviam assumido posicionamentos autênticos, críticos e firmes sobrequestões em torno da ciência no Brasil.

O total de periódicos que listei em meu post “Pós-graduação brasileiraaceita 201 revistas “predatórias’” (9.mar) corresponde a 0,67% do totalde 30 mil títulos. Isso não seria motivo para tanta preocupação. [Atenção: ainformação foi atualizada com o post “Sobe para 235 a lista depredatórios da pós-graduação brasileira” (3.abr)]

Maquiagem

O tamanho da encrenca, porém, começou a ficar claro logo depois. Apesar deesse percentual de predatórios no Qualis ser pequeno, ele mostra umavulnerabilidade indesejável dessa base de dados. Além disso, esse problemacomeçou a mostrar a conexão com outras aberrações, como a realização de“eventos caça-níqueis”, em condições até anedóticas e constrangedoras.

Outra distorção que constatei foi a “maquiagem serial” de trabalhosapresentados em conferências, como se eles fossem artigos aprovados porpeer review de periódico. E isso aconteceu em um evento na Unicamp, umadas melhores universidades brasileiras, a única com a USP no ranking dasmelhores do mundo do Times Higher Education.

Nossa Cultura...ou oque Restou Dela

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Disparidades

Para complicar, minha apuração dos periódicos predatórios do Qualis revelouuma outra esquisitice que atinge dessa base de dados que pode prejudicarpublicações de boa reputação: uma mesma revista pode ser classificada emdiversos níveis de qualidade. Essa variação não seria problemática se ela serestringisse a níveis de qualidade próximos e envolvesse áreas deespecialidades muito distintas.

Acontece que há oscilações que vão desde o pior e mais baixo nível declassificação —aplicável somente a publicações com deficiências extremas— aos mais elevados, relativos a padrões de excelência. E, o que é pior, entreáreas muito próximas (“A avaliação ‘quântica’ de revistas científicasno Brasil”, 16.mar)

Estagnação

Como vimos acima, a vulnerabilidade e a inconsistência dessa base de dadosindicam que o problema é maior que a presença dos predatórios. Após acriação do Qualis em 1998, houve o crescimento da publicação de trabalhosacadêmicos brasileiros, que na prestigiada base de dados Web of Sciencequase quadruplicou de 2000 a 2013.

No entanto, os indicadores de qualidade dessas publicações mostraramestagnação nesse mesmo período. Pior: esses índices cresceram empoucas instituições de pesquisa de grande produção quantitativa. Issomatematicamente significa que o conjunto do restante da produção nacionalnão estagnou, mas caiu em qualidade.

Iceberg

Nesse mesmo período, currículos têm sido recheados com base nessecrescimento quantitativo sem correspondência na qualidade. Isso influenciounão só contratações e promoções, inclusive salariais —tudo por meio deconcursos públicos—, mas também avaliações de produtividade individuais einstitucionais, concessões de bolsas e auxílios.

O silêncio quase absoluto dos pesquisadores brasileiros em relação aospredatórios não se deve apenas à cumplicidade ou ao risco de

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constrangimentos com os que fazem uso desse tipo de publicação. Oproblema maior são os buracos que eles revelam no Qualis.

Esses buracos expõem uma parte importante de todo um sistema de avaliaçãode desempenho. E, com base nesse sistema, nestes últimos anos não só foramconstruídas carreiras e reputações acadêmicas, mas também foram feitosinvestimentos e estabelecidas prioridades institucionais.

Limpeza

Remover do Qualis os periódicos predatórios poderia certamente resultar emmuitas reclamações e protestos. Isso levaria a Capes e outras instituições adeixarem de contabilizar os artigos publicados nessas revistas.

Mas acredito que de uma forma ou de outra é o que acabará acontecendo. Eserá muito mais rápido se a defesa da manutenção desses títulosdepender dos próprios publishers. (Muitas vezes tenho dificuldades para usaros próprios argumentos deles como defesa, como “outro lado”.)

Acredito que a eliminação dos predatórios acontecerá apesar desse silêncio daquase totalidade dos pesquisadores brasileiros. Muitos dos coordenadores ecoordenadores adjuntos dos 48 comitês assessores da Capes sãopesquisadores respeitados em termos de excelência acadêmica e reputaçãopor seriedade. Conheço pessoalmente alguns que certamente nãocompactuarão com essa avacalhação.

Mas não acredito em uma reformulação que leve nosso sistema nacional depós-graduação a combater a tolerância com revistas de baixa qualidade. Égrande demais o contingente que nos últimos anos se formou, cresceu eadquiriu direitos, inclusive trabalhistas, fazendo uso de publicações fracas edesprestigiadas. E tudo isso aconteceu dentro de nossa tradição brasileira deapostar no crescimento da quantidade com a promessa de um posterioraumento da qualidade que nunca acontece.

Vespeiro

Com essas e outras, dá para entender muito bem o motivo pelo qual algunscélebres pesquisadores não estavam dispostos a dar entrevistas e arrumarmais um confronto na vida. O problema deles era “mexer com um vespeiro”.O célebre “Epitáfio para M.”, de Berthold Brecht (1898-1956), que emtradução livre transcrevo a seguir, ilustra bem o que poderia ser esse embate.

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Dos tubarões eu escapeiOs tigres eu mateiFui devoradoPelos percevejos.*

Entendo eles. Eu mesmo muitas vezes tenho dito que o mais desgastante nãoé enfrentar leões, mas os bandos de hienas. Felizmente alguns pesquisadoresbrasileiros já estão passando da preocupação para a indignação.

* Den Haien entrann ich Die Tiger erlegte ich Aufgefressen wurde ich Von den Wanzen.

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Leia também:

“Sobe para 235 a lista de predatórios da pós-graduaçãobrasileira” (3.abr)

fgnievinski 2 dias atrás

Publiquei um comentário em CienciaAberta ponto net

Paulo Philippi 3 dias atrás

COMENTÁRIOS 12 Comentar com:

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A publicação de qualquer artigo sempre implica em custos, sejaantes, seja depois. De fato, isto constitui uma enorme fonte derecursos para as grandes editoras de revistas científicas. No Brasilquem arca com estes pagamentos é a Capes. Isto possibilita que umpesquisador brasileiro tenha acesso "gratuito" a artigos publicadosem sua área. Mas, aqui, é preciso que isto fique claro: não são"gratuitos", alguém paga e isto acaba no caixa da Elsevier ou dequalquer outra Editora. As "open access" também não são"gratuitas", mas quem arca com os custos é o autor. Concordo com oTuffani que as "open access" estimularam o aparecimento de "lixoacadêmico", isto é, de revistas "fáceis" onde qualquer "lixo" épublicável. Mas "lixos" não têm impacto e morrem no nascedouro.Concordo muito que revistas como estas não possam constar noQualis da Capes. No que eu não concordo é que "lixos acadêmicos"devam ser atribuídos às "Open access". Parece-me encomen

Bruno Diaz 3 dias atrás

Entretanto, este critério é longe de ser perfeito pois citaçõesnegativas contam tanto quanto citações positivas... A única forma dese avaliar um trabalho é ele ser integralmente lido por especialistasda área, mas este processo seria impraticável. Agências de fomentointernacionais (e o CNPq tem seguido a tendência) tem adotado aavaliação de 3 a 5 artigos apontados pelo próprio proponente comosendo os mais relevantes de sua produção, desta forma a qualidadepode ser valorizada frente à quantidade.

Bruno Diaz 3 dias atrás

Como pode-se notar, a classificação de uma revista no Qualisdepende de onde ela cai no ranking dos fatores de impacto emrelação as outras revistas em que os orientadores e alunos da Pós-Graduação daquela área efetivamente publicaram. Áreas mais

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competitivas tendem a ter medianas de fator de impacto mais altasimpactando diretamente a estratificação das revistas. Portanto asdiferentes classificações de uma mesma revista em diferentes áreasrefletem as heterogeneidade entra as áreas e não dos critérios deavaliação.Este sistema tem uma falha séria, pois os fatores deimpacto são medidas interessantes para avaliação de revistas e nãode artigos individuais. Um dos critérios objetivos que pode serutilizada para estimar a qualidade e o impacto de um trabalho nacomunidade científica e o número de citações que ele recebeindividualmente.

Bruno Diaz 3 dias atrás

Entretanto a mera inclusão de uma revista não significa que o artigoreceberá o mesmo peso no processo de avaliação que um artigopublicado em uma revista de maior prestígio. A estratificação dasrevistas é que vai auxiliar nesta avaliação. As diferentes áreas deavaliação da CAPES tem critérios diferentes para a estratificação dasrevistas. Nas ciências biológicas o principal critério é o fator deimpacto que representa a média de citações recebidas pelos artigospublicados nesta revista nos dois anos subsequentes à publicação.Assim, com o triênio encerrado, todas as revistas são catalogadas eranqueadas de forma decrescente por seu fator de impacto edistribuídas nos diferentes níveis do Qualis de modo que as revistascom impacto superior a mediana geral ficam nos estratosA1+A2+B1, a mediana deste extrato define o limite superior para B1e assim subsequentemente.

Bruno Diaz 3 dias atrás

Caro Mauricio, A preocupação com as editoras predatórias érelevante e deve ser aprofundada. Muitos pesquisadores brasileirostem publicado nestas revistas sem saber do modelo de negóciosadotado, outros o fazem para aumentar o número de artigos sempassar por um crivo mais apurado. Entretanto seus artigos (este e o

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de 09/03) contêm algumas incorreções sobre o processo de inclusãodas revistas no Qualis da CAPES. A revista aparece listada noCAPES porque algum pesquisador vinculado a um Programa dePós-Graduação publicou nesta revista no triênio de avaliação. Estainclusão não representa uma aceitação pela CAPES e sim aconstatação que ela foi um veículo para a Ciência Brasileira. Noteque não importa quantos artigos foram publicados na revista e nema reputação dela. Se em determinada área nenhum artigo foipublicado na prestigiosa revista Nature no triênio de avaliação, estarevista não será incluída no Qualis da área.

tadboy 3 dias atrás

Olá, Maurício. Só para atualizar a expressão final: "Eu mesmomuitas vezes tenho dito que o mais desgastante não é enfrentarleões, mas tropeçar nas antas".

som762 3 dias atrás

Sobre as disparidades, conheço um bom exemplo: o Journal of theAcoustical Society of America é considerado Qualis A1 emEngenharias IV (Elétrica, Biomédica), Arquitetura, Linguística,áreas Interdisciplinares, etc.; A2 em Matemática, Engenharias III(Mecânica) , Ciências Ambientais, etc.; mas é considerado somente

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Mauricio Tuffani 2 dias atrás

Caro Bruno, o uso do termo "aceitação" se refereprecisamente ao fato de que não houve objeções à inclusãoou permanência no Qualis de periódicos comcaracterísticas explícitas de graves irregularidadeseditoriais.

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B3 em Ciência da Computação.

baagda 3 dias atrás

...enquanto as muralhas medievais protegerem as confrarias.......

Jairo Almeida 3 dias atrás

Já dizia de Gaulle : o Brasil não é um país sério. Parece que boaparte do mundo acadêmico brasileiro adota esse lema. Infelizmente.Pagarão caro o preço da malandragem.

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