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Candidaturas a USF Modelo B O PROCESSO DE AUTO DIAGNÓSTICO A. Recomendações e procedimentos para o Auto Diagnóstico pág. 2 B. O Auto Diagnóstico quantitativo – o MoniQuOr Adaptado às USF pág. 5 C. O Auto Diagnóstico qualitativo – as Fichas Resumo MoniQuOr pág. 19 D. Anexo 1: MoniQuOr pág. 20 E. Anexo 2: Fichas Resumo pág. 21

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Candidaturas a USF Modelo B

O PROCESSO DE AUTO DIAGNÓSTICO

A.

Recomendações e procedimentos para o Auto Diagnóstico

pág. 2

B. O Auto Diagnóstico quantitativo –

o MoniQuOr Adaptado às USF pág. 5

C.

O Auto Diagnóstico qualitativo – as Fichas Resumo MoniQuOr

pág. 19

D. Anexo 1: MoniQuOr

pág. 20

E. Anexo 2: Fichas Resumo

pág. 21

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 2

A.

Recomendações e Procedimentos

para o AUTO DIAGNÓSTICO

Porquê o Auto Diagnóstico?

O auto diagnóstico constitui um processo de inegável valor e uma excelente oportunidade para a equipa

reflectir sobre o seu percurso, as metas alcançadas e as dificuldades experimentadas; constitui também

momento de balanço sobre os ganhos, a maturidade e o desenvolvimento conseguidos pela Equipa, sem

desvalorizar a identificação de fragilidades e as estratégias para a sua superação.

Este momento de reflexão crítica vale, acima de tudo, pelo facto de ser plural, isto é, mobiliza e convoca

a diversidade de olhares e experiências de todos os membros da equipa, sem excepção, a participarem

neste processo de questionamento e de sinalização de evidências demonstradoras das práticas da equi-

pa.

Embora se trate de um processo obrigatório e com instrumentos normalizados, no âmbito das candida-

turas a USF Modelo B, o auto diagnóstico constitui uma prática habitual e natural de qualquer equipa

que se questiona e analisa criticamente as suas rotinas e actividades; de facto, os RRE e as USF vêm

desenvolvendo práticas regulares de auto diagnósticos mais ou menos estruturados e muitos dos seus

membros participaram activamente nas avaliações cruzadas dos CS (MoniQuOr), pelo que todo este

capital de experiência deve ser mobilizado e capitalizado para o actual processo de auto diagnóstico, no

âmbito das candidaturas a USF de Modelo B.

Mesmo as Equipas que não têm práticas regulares de realização de auto diagnósticos de forma estrutu-

rada, revelam que existem, no seu seio, profissionais que fazem exercícios periódicos de reflexão pes-

soal, tendo em vista o seu aperfeiçoamento e a melhoria das suas actuações; frequentemente, estes

profissionais dos CSP referem que procuram responder de forma objectiva a questões do seguinte tipo:

• Se dependesse de mim quais as 3 mudanças que operava na minha unidade? Porquê?

• Quais os 2 principais problemas da nossa unidade? Quais são as soluções mais eficazes para

os ultrapassar ou minimizar?

• Se perguntar ao utente mais exigente da nossa unidade para propor uma mudança no nos-

so funcionamento, qual seria a sua sugestão?

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 3

• Se quisermos surpreender (positivamente) os utentes qual a principal mudança que deve-

mos introduzir na nossa unidade?

• O que é que as outras equipas do CS, que nos conhecem e interagem connosco, pensam de

nós?

• Se me fosse pedido para definir a OT - Ordem de Trabalhos da próxima reunião da nossa

equipa, quais os assuntos e problemas que agendava para serem resolvidos?

• Os instrumentos de orientação da nossa equipa, nomeadamente o Plano de Acção, o Regu-

lamento Interno, o Manual de Articulação com o Centro de Saúde são conhecidos por toda

a Equipa e foram alvo de discussão entre nós? Em caso negativo, que fazer para alterar o

“estado de coisas”?

O Auto diagnóstico é também uma oportunidade para construir compromissos em torno das mudanças e

alterações que todos gostaríamos de ver introduzidas nas nossas equipas, obrigando-nos a convergir e a

obter consensos em torno das acções de melhoria consideradas críticas pela decisão em Equipa!

Procedimentos para o Auto Diagnóstico Estruturado

Como vem sendo referido e para efeitos de candidatura a USF Modelo B, as equipas devem cumprir os

procedimentos enumerados a seguir e utilizar as metodologias e instrumentos apresentados mais adian-

te, nas partes B e C deste documento orientador.

Recomenda-se que as equipas candidatas a USF – B iniciem, tão cedo quanto possível, o seu auto diag-

nóstico, não ficando à espera, para a sua realização, que o coordenador da ERA notifique a equipa do

prazo que tem para a sua entrega; recomenda-se a leitura da metodologia orientadora “Selecção e Ava-

liação de Candidaturas a USF”.

Como forma de garantir que o processo de auto diagnóstico seja um processo plural e participado por

todos os membros da equipa, recomenda-se a utilização da seguinte metodologia:

a. Quem Faz:

Constituir a Equipa de Pilotagem do Auto Diagnóstico com o mínimo de 3 profissionais:

sugere-se a participação de, pelo menos, 1 médico, 1 enfermeiro e 1 administrativo (desa-

conselha-se a participação do Coordenador nesta equipa).

b. Como Avaliar:

1. Reunião preliminar para ensaiar a metodologia de auto diagnóstico e acertar os pas-

sos seguintes;

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 4

2. Auto Diagnóstico Quantitativo Individual. Cada elemento da Equipa de Pilotagem

deverá efectuar uma pontuação individual e totalmente independente critério a crité-

rio do Auto Diagnóstico Quantitativo (MoniQuOr Adaptado). Cada critério é pontuado

na escala de 0 a 1, conforme a grelha seguinte:

0,00 Não realizado Não concretizado

Nada de concreto, algumas boas ideias ou intenções mas sem concretização.

0,33 Parcialmente realizado Em progresso

Esboço de alguma concretização. Pequenos nichos de realização.

0,67 Quase realizado Em progresso considerável

Sinais indiscutíveis de realização. Não concretizado na totalidade.

1,00 Totalmente realizado Totalmente concretizado

Totalmente realizado. É difícil fazer melhor. Pode servir de modelo.

3. Das 4 valorizações possíveis, escolher a que for mais adequada clicando no botão res-

pectivo (folha de Excel “MoniQuOr USF”). A Folha de Excel calcula automaticamente a

pontuação em cada área (ver “Resultados” na folha do Excel “MoniQuOr USF”).

4. Reunião de Consenso. Obtenção, por consenso da Equipa de Pilotagem, do resultado

final do Auto Diagnóstico Quantitativo.

5. Auto Diagnóstico Qualitativo. Após obtenção do consenso do Auto Diagnóstico Quan-

titativo fazer o Auto Diagnóstico Qualitativo: (a) – preenchimento das Fichas Resumo;

(b) – identificação das áreas cujas pontuações tenham sido inferiores a 50 pontos; (c) -

seleccionar os critérios cujas pontuações foram inferiores a 0,5; (d) – planear acções

futuras que mobilizem toda a USF, com o objectivo de melhorar de forma sustentada

as não conformidades detectadas.

6. Conselho Geral da USF. Apresentação, ao Conselho Geral da USF para discussão e vali-

dação1, do resultado final do Auto Diagnóstico Quantitativo (MoniQuOr Adaptado) e

Qualitativo (Fichas Resumo do MoniQuOr Adaptado).

1 Os resultados do consenso da Equipa de Pilotagem deverão ser introduzidos na Folha de Excel “Moni-QuOr USF” e na Folha de Excel “MoniQuOr USF – Fichas Resumo”.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 5

B.

O Auto Diagnóstico Quantitativo –

o MoniQuOr ADAPTADO às USF

Nas páginas seguintes apresentam-se os critérios da Auto Avaliação Quantitativa – O MoniQuOr Adapta-

do. Optou-se por manter todos os critérios do MoniQuOr, assinalando-se a cinzento os que não são apli-

cáveis às USF. Estes critérios servem de apoio ao preenchimento do questionário “MoniQuOr USF – Auto

Diagnóstico Quantitativo”, que se encontra em Anexo2.

1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ........................................................................................................6 1.1 Planeamento de Actividades ................................................................................................6 1.2 Trabalho de Equipa...............................................................................................................6 1.3 Gestão de Recursos ..............................................................................................................7

2. DIREITOS DOS CIDADÃOS.........................................................................................................8 3. PROMOÇÃO DA SAÚDE ............................................................................................................9 4. PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE ....................................................................................10

4.1 Acessibilidade .....................................................................................................................10 4.2 Cuidados Domiciliários .......................................................................................................11 4.3 Continuidade e Integração de Cuidados.............................................................................11 4.4 Comunicação com os Profissionais e Cidadãos ..................................................................12 4.5 Normas de Orientação ou Protocolos ................................................................................12 4.6 Política de Prescrição..........................................................................................................12 4.7 Registos Clínicos .................................................................................................................13

5. EDUCAÇÃO CONTÍNUA E DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE..............................................14 5.1 Avaliação e Monitorização da Qualidade ...........................................................................14 5.2 Avaliação da Satisfação dos Cidadãos ................................................................................14 5.3 Avaliação da Satisfação dos Profissionais...........................................................................15 5.4 Formação Contínua Multiprofissional ................................................................................15 5.5 Incentivos à Investigação....................................................................................................15

6. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...........................................................................................16 6.1 Identificação das Instalações, Serviços e Profissionais.......................................................16 6.2 Instalações ..........................................................................................................................16 6.3 Equipamento ......................................................................................................................17 6.4 Saúde, Higiene e Segurança................................................................................................18

2 Existe suporte informático em Excel – “MoniQuOr USF.xls” – para preenchimento do questionário do MoniQuOr Quantitativo. É

este suporte informático que deve ser enviado pelo coordenador da USF, depois de preenchido, ao Coordenador da ERA respectiva

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 6

1. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

É responsabilidade da Unidade de Saúde Familiar (USF) promover um bom nível de prestação de cui-dados, a humanização dos serviços e a satisfação dos cidadãos, devendo ainda assegurar a produtivi-dade e a eficiência.

1.1 Planeamento de Actividades

1.1.1. Plano de Acção com objectivos realistas, exequíveis e quantificados, baseado nas necessidades da população.

A - Existe diagnóstico de situação actualizado.

B - Existe Plano de Acção do presente ano.

C - No Plano de Acção estão contempladas a acessibilidade, a equidade, e a continuidade dos cuida-

dos.

D - O Plano de Acção é baseado nas necessidades da população e tem objectivos quantificados a cur-

to e médio prazo. (Ex.: percentagem de redução de situações problema, aumento de taxas de cober-

tura e períodos para serem atingidas).

E - Existe relatório de actividades do ano transacto.

1.1.2. Todos os profissionais participam na elaboração do Plano de Acção, na definição de objectivos assim como na sua implementação e monitorização.

A - Na elaboração do Plano de Acção participaram os diferentes grupos profissionais (médicos,

enfermeiros e administrativos).

B - Os profissionais consideram que as suas opiniões são ouvidas e tomadas em consideração pela

equipa da USF.

C - Os profissionais conhecem os principais objectivos do Plano de Acção.

D - Existem responsáveis por determinadas áreas ou sectores, claramente identificados.

E - Os responsáveis por determinadas áreas ou sectores têm competências, funções e deveres cla-

ramente definidos.

1.2 Trabalho de Equipa

A prestação de cuidados de saúde é um processo interdependente nas USF. Profissionais de diferentes grupos ajudam a prover cuidados globais e eficientes. Uma boa articulação entre os vários profissio-nais torna-se, deste modo, indispensável.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 7

1.2.1. O trabalho de equipa é fundamental para a prestação de cuidados globais, conti-nuados e eficientes na USF.

A – A USF está organizada em equipa multiprofissional.

B - Existe descrição das funções de cada profissional e sua articulação dentro da USF (Ex.: cuidados a

diabéticos, acamados, vigilância de saúde infantil).

C - Todos os membros da USF estão conscientes do seu papel e funções.

D - Existem mecanismos para circulação e partilha da informação clínica relevante dentro da USF.

E - A USF promove e discute avaliações de qualidade multidisciplinares.

F - Existe formação contínua em exercício com sessões de treino multidisciplinares em áreas especí-

ficas (Ex.: Diabetes, Vigilância de Saúde Materno, Saúde Infantil, Planeamento Familiar, etc.).

G - Existe registo das reuniões onde são identificados os responsáveis por determinadas acções ou

procedimentos.

1.2.2. A USF promove iniciativas que reforçam o espírito de equipa.

A - Existe local próprio para descanso e convívio ou para os profissionais prepararem e tomarem café

ou pequenas refeições.

B - São proporcionadas oportunidades para convívio informal de todos os profissionais da USF (Ex.:

Natal, aniversários, etc.).

C - É fomentado o espírito de grupo e incentivado o convívio fora do horário de trabalho (Ex.: almoço

ou jantar semestral ou anual de todos os profissionais da USF, promoção ou participação em Iniciati-

vas desportivas a nível local ou nacional).

1.3 Gestão de Recursos

1.3.1. A USF dinamiza e rentabiliza fontes de receita próprias.

A - O Centro de Saúde teve os recursos financeiros suficientes para realizar todas as actividades pre-

vistas no seu plano de actividades do ano transacto.

B - Existe orçamento relativo às actividades do presente ano.

C – São realizados os procedimentos que permitam a cobrança efectiva das fontes de receita. (Ex.

Seguros, subsistemas, etc.)

D - Existem protocolos com instituições ou empresas para troca de serviços. (Ex.: Companhias de

Seguros)

E - Houve candidatura de algum projecto a financiamento externo (bolsas, prémios, etc.).

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 8

F - Foi feito no último ano algum investimento na USF utilizando receitas próprias.

1.3.2. A USF possui os recursos humanos indispensáveis à execução do seu Plano de Acção.

A – Todos os profissionais da USF têm vínculo estável.

B – A USF teve os recursos humanos suficientes para realizar todas as actividades previstas no seu

Plano de Acção do ano transacto.

C - Todos os cidadãos inscritos no Centro de Saúde, estão integrados em listas de Médicos de Famí-

lia.

2. DIREITOS DOS CIDADÃOS

Os direitos e deveres dos cidadãos estão estabelecidos na Lei de Bases da Saúde. Confidencialidade, privacidade, comportamento ético são valores fundamentais.

Todas as pessoas têm o direito e o dever de participar activamente no processo de cura a que tiverem de se sujeitar. Os cuidados de saúde centram-se fundamentalmente na pessoa, nos seus direitos e nas suas necessidades e não nos conceitos que partem dos técnicos, do Estado ou dos financiadores.

2.1 - Assegurar os Direitos dos cidadãos no Serviço de Saúde.

A - Estão afixados na USF os direitos e deveres dos cidadãos consagrados na Lei de Bases da Saúde.

(Base XIV - Estatuto dos utentes, ou outros OMS, DGS, etc.).

B - Existem procedimentos para audição das sugestões e reclamações dos cidadãos.

C - Existem mecanismos de tratamento das sugestões dos cidadãos.

D - Existe livro de reclamações disponível e acessível.

E - É dada resposta a todas as reclamações, no prazo de 1 mês.

F- Existem orientações escritas para resolução de incidentes e acidentes, erros e queixas dos cida-

dãos.

2.2 - Atendimento dos cidadãos com dignidade e privacidade

A - Os cidadãos escolhem livremente o seu médico de acordo com a sua preferência (limitado pelos

recursos humanos e técnicos existentes).

B - É assegurado ao cidadão a possibilidade de mudar de médico.

C - O doente pode aceitar ou recusar tratamento após ter recebido informação adequada.

D - O doente pode aceitar ou recusar participar em actividades de investigação (devendo sempre dar

consentimento por escrito antes que lhe seja aplicado qualquer tipo de terapia ou estudo nesse

âmbito).

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 9

E - O doente recebe informação prévia, (antes de entrar no consultório) podendo ou não aceitar par-

ticipar no ensino médico e de enfermagem.

F - É respeitada a natureza confidencial de todos os detalhes médicos e pessoais que cheguem ao

conhecimento dos profissionais em razão do exercício das suas funções.

G - Existe protocolo de acompanhamento de doentes terminais.

3. PROMOÇÃO DA SAÚDE

A promoção da saúde constitui uma das principais funções das USF. É imprescindível priorizar esta actividade pois constitui o núcleo essencial da filosofia e estratégia dos Cuidados de Saúde Primários.

3.1 - Política favorável à saúde.

A – A USF promove a mobilização, a dinamização e o envolvimento das pessoas na promoção da

saúde (Ex.: Apoia núcleos activos de Diabéticos, Alcoólicos anónimos, etc.).

B – A USF colabora com as instituições locais na introdução de medidas de promoção da saúde dos

cidadãos (Ex.: Escolas, Lares, Autarquia, etc.).

C – A USF faz recolha de informação sobre a saúde da sua população e realiza a sua divulgação.

D - Há participação do Centro de Saúde em posturas municipais relacionadas com a saúde.

E - O Centro de Saúde tem intervenção na criação de ambientes saudáveis na Comunidade. (Ex.:

Cantinas e Refeitórios, Restaurantes, Escolas, Centros de dia, Lares, Locais de trabalho, Piscinas,

Equipamentos desportivos, etc.)

3.2 - Desenvolvimento de programas locais.

A - Existem actividades de educação para a saúde na USF dirigidas a grupos específicos (Ex.: Diabéti-

cos, Hipertensos, Doenças Crónicas, Adolescentes, etc.).

B – A USF dispõe de material de divulgação (folhetos, brochuras, posters, vídeos, etc.) que disponibi-

liza, sobre promoção da saúde e prevenção da doença.

C - Existe divulgação à população de informação relacionada com a promoção da saúde e a preven-

ção da doença. (Utilização dos meios de comunicação social, jornais e rádios locais).

D – A USF colabora com programas de saúde locais e regionais, que divulga adequadamente junto da

população (Ex.: prevenção do tabagismo, alcoolismo e doenças cardiovasculares, rastreios de can-

cros da mama e do colo do útero, etc.).

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 10

4. PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE SAÚDE

4.1 Acessibilidade

A acessibilidade aos cuidados de saúde tem condicionantes organizativas, económicas e culturais que devem ser atentamente consideradas. O sistema de marcação de consultas pode ser um determinante importante da acessibilidade pelo que deve ser considerado com especial atenção.

4.1.1. Obtenção atempada de cuidados e aconselhamento a todos os cidadãos.

A - Há possibilidade de atendimento no próprio dia dos cidadãos com situações agudas.

B - Os cidadãos têm possibilidade, na totalidade dos casos, de obter consulta no próprio dia ou num

prazo máximo de 2 dias úteis.

C - Há possibilidade de obter informação ou conselho médico ou de enfermagem por telefone em

situações que não impliquem consulta. (Não significa a interrupção da consulta, podendo ser reali-

zada em horário próprio).

D - Há orientações claras e visíveis (placares, folhetos, mensagem no atendedor de chamadas) sobre

o local onde os cidadãos se devem dirigir fora do horário de abertura da USF.

E - Existe um sistema efectivo de renovação de prescrições. (Por exemplo, no caso de doenças cróni-

cas).

4.1.2. Sistema de marcação de consultas publicitado, adequado e flexível.

A - Encontram-se afixadas instruções claras e acessíveis sobre o sistema de marcação de consultas

(programadas, iniciativa do utente com ou sem carácter urgente) em cada consultório.

B - Existem indicações claras para os profissionais e para os cidadãos sobre a possibilidade de marca-

ção no próprio dia as situações consideradas urgentes.

C - Existe monitorização da demora na marcação de consultas.

D - Existe possibilidade de marcação de consultas, telefonicamente.

E - Existe sistema de marcação de consultas com hora marcada.

F - Está explicitado pela USF o tempo máximo de espera após a hora marcada para a consulta. (Por

exemplo: 20 minutos).

G - Existe monitorização do tempo de espera no local da consulta.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 11

4.2 Cuidados Domiciliários

A - Existe possibilidade de obter cuidados médicos e de enfermagem ao domicílio num prazo razoá-

vel (explicitado pela USF).

B - Existem critérios escritos sobre a marcação e prioridades no atendimento domiciliário que são

compreendidos pelos profissionais (médicos, enfermeiros e administrativos) e cidadãos (Ex.: doentes

terminais, acamados, portadores de deficits motores graves ou doenças agudas incapacitantes).

C - Existem programas de apoio domiciliário prestado em equipa aos doentes acamados.

D - Existe transporte disponível, para as visitas domiciliárias.

E - Existe material e equipamento médico e de enfermagem adequado às visitas domiciliárias.

4.3 Continuidade e Integração de Cuidados

A continuidade está facilitada no nosso sistema de saúde pela inscrição dos cidadãos numa lista, no entanto deve ser assegurada a continuidade mesmo na ausência do médico de família ou do enfermei-ro de família. É importante o estabelecimento de compromissos e confiança recíprocas, responsabili-zadoras dos prestadores dos diversos níveis. Devem ser criados canais de comunicação próprios e pro-tocolos de articulação que sejam do conhecimento dos profissionais e dos cidadãos.

A - Em caso de ausência (férias, formação, doença, etc.), é do conhecimento dos outros profis-

sionais e cidadãos o seu substituto.

B - São definidos os serviços mínimos que deverão ser assegurados em caso de substituições.

C - Os documentos ou as aplicações de referência prevêem o registo de informação suficiente

para facilitar a continuação de cuidados (Ex.: antecedentes patológicos e sociais relevantes, o

motivo do envio, dados da observação e tratamento, etc.).

D - O Médico de Família e o Enfermeiro de Família é incentivado (Ex.: no horário de trabalho

estão tempos destinados para esse efeito) a visitar os seus doentes durante o internamento

hospitalar, possibilitando a discussão das situações clínicas com os profissionais hospitalares.

E - Na referenciação aos cuidados secundários todo o processo de marcação de consultas é efec-

tuado e controlado pela USF.

F - Existe monitorização do tempo de espera das consultas de referência.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 12

4.4 Comunicação com os Profissionais e Cidadãos

A - Existem reuniões multiprofissionais regulares (mínimo 9/ano) para discussão de questões

clínicas e organizativas.

B - Todos os profissionais conhecem atempadamente as datas das reuniões de serviço e respec-

tiva ordem de trabalhos.

C - São feitos resumos escritos das decisões tomadas em reunião e estão disponíveis.

D - Existe um sistema efectivo de divulgação das comunicações escritas por todos os profissio-

nais (Ex.: Boletim ou placards informativos).

E - Existe informação escrita para os cidadãos (folhetos, placards, etc.) sobre o funcionamento

da USF (cuidados médicos, cuidados de enfermagem, serviços administrativos, articulação com

outros serviços e como utilizá-los).

4.5 Normas de Orientação ou Protocolos

As normas de orientação, os protocolos, orientações ou conjunto de procedimentos, reflectem o conhecimento actual e servem de guias para um bom desempenho. Poderão ser de natureza clínica, administrativa ou outra. Deverão ser sujeitos a permanente aperfeiçoamento e actualização, podendo ser elaborados localmente ou serem utilizados protocolos já validados por outras instituições.

A - Existem normas de orientação escritas para alguns dos aspectos mais importantes da organi-

zação e funcionamento da USF (Ex.: higiene e segurança, referenciação, confidencialidade de

informação, manutenção da cadeia de frio para as vacinas, etc.).

B - Existem normas de orientação clínicas escritas (diagnóstico, tratamento e seguimento) orien-

tadas para problemas comuns de saúde. (Ex.: Saúde Materna, Saúde Infantil, Hipertensão e Dia-

betes, Doenças Cardiovasculares e Neoplásicas ou outras patologias prevalentes).

C - Estão escritos de forma clara e inteligível, são revistos regularmente, explicitam evidência e

estão organizados num manual e acessíveis a todos.

4.6 Política de Prescrição

4.6.1. Política de prescrição de fármacos.

A - Existem na USF orientações técnicas actualizadas sobre prescrição de fármacos incluindo relação

custo-benefício.

B - Existe informação actualizada e contínua sobre a retirada do mercado e sobre a introdução de

novos fármacos incluindo o seu nível de comparticipação.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 13

C - É fornecido regularmente a cada médico o seu perfil de prescrição de fármacos. (Ex.: trimestral-

mente).

D - É analisado e discutido periodicamente o perfil de prescrição de fármacos da USF. (Ex.: semes-

tralmente).

4.6.2. Política de prescrição de Exames Complementares de Diagnóstico.

A - Existem na USF orientações técnicas actualizadas para pedido de exames complementares de

diagnóstico incluindo relação custo-beneficio. (Ex.: PSA, HIV, TAC, RMN, etc.).

B - Existem orientações técnicas actualizadas para pedido de exames complementares a grupos

específicos (Ex.: Grávidas, Hipertensos, Diabéticos, Adultos saudáveis, etc.).

C - Existe monitorização da chegada de exames complementares anormais (laboratoriais, anatomo-

patológicos, etc.) com protocolo de convocação dos doentes.

D - É fornecido regularmente a cada médico o seu perfil de prescrição de elementos complementa-

res de diagnóstico. (Ex.: trimestralmente).

E - É analisado e discutido periodicamente o perfil de prescrição de elementos complementares de

diagnóstico da USF (Ex.: semestralmente).

4.7 Registos Clínicos

Bons Registos Clínicos são essenciais para a continuidade de cuidados, para o desenvolvimento cientí-fico e para protecção médico-legal. Devem possuir informação suficiente para documentar a avaliação, o tratamento, os progressos clínicos e os resultados obtidos. Os registos clínicos individuais devem ser facilmente acessíveis para prestação de cuidados, promoção da saúde, investigação e avaliação da qualidade, tendo em conta os direitos dos cidadãos e a confidencialidade dos dados.

4.7.1. Confidencialidade, acessibilidade, privacidade e segurança dos registos clínicos individuais ou familiares.

A - Os registos clínicos ou o seu equivalente informático estão arquivados em locais próprios e segu-

ros (sem acesso ao público).

B – O acesso aos registos clínicos ou ao seu equivalente informático só é feito por profissionais devi-

damente autorizados (Médicos, Enfermeiros e Administrativos).

C - Os registos clínicos de doentes falecidos são arquivados e mantidos de forma segura.

D - A pedido do doente, é transferida uma cópia ou um resumo do registo clínico para outro médico.

E - Uma nota de pedido de transferência dos registos clínicos é arquivada. Esta nota inclui detalhes

sobre a data e local para onde foi enviada.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 14

4.7.2. Organização e Qualidade dos registos clínicos.

A - Todos os médicos utilizam o Registo Médico Orientado por Problemas (SOAP) e os enfermeiros a

CIPE , com integração dos registos médicos e de enfermagem num processo único.

B - Nos grupos vulneráveis e de risco são utilizados suportes específicos (Planeamento Familiar, Saú-

de Materna ou Saúde Infantil).

C – A USF introduziu suportes novos para situações específicas (Ex.: Adolescentes, Hipocoagulação,

etc.).

D - Existe avaliação e monitorização da Qualidade dos Registos Clínicos. (Ex.: anualmente).

5. EDUCAÇÃO CONTÍNUA E DESENVOLVIMENTO DA QUALIDADE

A Melhoria Contínua da Qualidade só pode ser atingida com o envolvimento e participação de todos os profissionais. A Educação Contínua e a Investigação são indissociáveis deste processo.

5.1 Avaliação e Monitorização da Qualidade

A - Existem devidamente programadas, actividades de Melhoria da Qualidade.

B - Anualmente é feita a avaliação da USF e debatida com todos os profissionais.

C - Os programas de Melhoria da Qualidade incluem avaliação interpares do desempenho profissio-

nal. (médicos, enfermeiros, administrativos.)

D - Existem relatórios escritos das conclusões, recomendações e acções a serem tomadas.

E - Existe feed-back da informação aos profissionais dos diferentes sectores.

5.2 Avaliação da Satisfação dos Cidadãos

A - Existe avaliação e monitorização pelo menos anual da satisfação dos cidadãos.

B - Existem relatórios escritos das conclusões, recomendações e acções a serem tomadas.

C - Existem outros mecanismos de avaliação da satisfação dos cidadãos (Ex.: Caixa de sugestões,

Questionários programados, Auscultação à Autarquia, etc.).

D - É dado conhecimento aos profissionais das causas de satisfação e insatisfação dos cidadãos (em

reuniões multidisciplinares, relatórios, etc.).

E - Nos últimos 12 meses foram introduzidas algumas alterações na USF motivadas por falta de satis-

fação dos cidadãos.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 15

5.3 Avaliação da Satisfação dos Profissionais

A - Existe avaliação e monitorização pelo menos anual da satisfação dos profissionais.

B - Existem relatórios escritos das conclusões, recomendações e acções a serem tomadas.

C - Existem reuniões multiprofissionais onde são abordadas as causas de insatisfação dos profissio-

nais.

D - Nos últimos 12 meses foram introduzidas algumas alterações na USF motivadas por falta de satis-

fação dos profissionais.

5.4 Formação Contínua Multiprofissional

A - Existe um plano anual de formação que engloba todos os sectores profissionais, tendo em conta

as necessidades individuais e do serviço.

B - Existe levantamento actualizado das necessidades de formação dos vários sectores profissionais.

C - Existe uma política explicitada de participação em acções de formação.

D - Existe mecanismo para partilha dos conhecimentos e de experiências obtidas em acções de for-

mação (Ex.: Reuniões clínicas e/ou multidisciplinares, Relatório escrito, etc.).

E - Existe acesso a recursos com material científico actualizado sobre temas profissionais (bases on-

line, livros, revistas, jornais, vídeos, etc.).

F - Existem sessões clínicas para discussão e revisão de casos clínicos.

G - Existem actividades de formação contínua, integradas nas rotinas normais de trabalho (Ex.: Uma

vez por semana, discussão de casos clínicos).

H - Existe informação acessível sobre oportunidades de formação (Ex.: Boletim de Serviço, placard).

I - Existem acordos com outras Instituições de Saúde para cooperação no âmbito da formação contí-

nua (Ex.: Hospitais, Universidade, Centros de Saúde, etc.).

5.5 Incentivos à Investigação

A investigação é a base de toda a evolução científica. Torna-se assim crucial incentivá-la a todos os níveis.

A - Existem projectos de investigação no corrente ano (autónomos ou em colaboração com outras

Instituições).

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 16

B - Existem incentivos à actividade de investigação.

C - Houve publicações de artigos científicos em revistas ou comunicações em acções de formação no

último ano.

6. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Estruturas adequadas facilitam a prestação de Cuidados de Saúde de Qualidade, e ajudam a promover a saúde, a segurança e o conforto dos cidadãos e profissionais. O edifício, as instalações e o equipa-mento devem ser adaptados às necessidades e devem ser mantidos em boas condições de utilização.

6.1 Identificação das Instalações, Serviços e Profissionais

A - A localização da USF está devidamente assinalada no exterior.

B - Há sinalização adequada (eventualmente com cores) à orientação e movimentação dos cidadãos

dentro do edifício.

C - Todos os locais de trabalho estão devidamente sinalizados e identificados.

D - Estão afixados os horários dos diferentes sectores de atendimento ao público bem como o nome

dos seus responsáveis.

E - Todos os profissionais em contacto com o público (médicos, enfermagem, administrativo e auxi-

liar) utilizam cartão de identificação.

6.2 Instalações

6.2.1. Acessibilidade ás instalações.

A - Existem facilidades de acesso a deficientes. (rampas para cadeiras de rodas, nos acessos aos con-

sultórios e casas de banho, etc.).

B - Existe parque de estacionamento que responde às necessidades e a distância razoável da USF.

C - Existem transportes públicos adequados ás necessidades e a distância razoável da USF.

6.2.2 Áreas Específicas ao Desenvolvimento das diferentes Actividades e Funções.

A - Existem salas de espera com ambiente acolhedor e assentos em número suficiente.

B - A área administrativa dispõe de espaço suficiente, e o mobiliário está disposto de molde a permi-

tir a movimentação fácil dos profissionais.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 17

C - Os consultórios têm as condições adequadas para a avaliação dos cidadãos em conforto e segu-

rança, garantindo completa privacidade quer a nível visual quer auditivo.

D - Cada médico tem um gabinete individual.

E - Existem locais próprios para as actividades de enfermagem (nº de gabinetes de enfermagem ade-

quados que garantam a privacidade dos cidadãos).

F - Existem espaços seguros para armazenamento (Ex.: medicamentos e vacinas, agulhas e seringas,

dinheiro e valores, material de limpeza).

G - Existem instalações sanitárias adequadas para os profissionais e cidadãos, devidamente sinaliza-

das e de fácil acesso.

H - Existe sala de reuniões.

6.3 Equipamento

6.3.1 Equipamento Informático.

A – A USF dispõe do equipamento informático necessário ao seu funcionamento.

B - É utilizada aplicação específica para registo e codificação das actividades médicas e enfermagem

(Ex. SAM/SAPE, Medicine One, VitaCare, etc.).

C – Foi feita formação aos profissionais para operarem com o equipamento informático.

D – Todos os postos de trabalho dispõem de terminal de computador e estão ligados em rede.

6.3.2 Sistema de Comunicações.

A - O sistema telefónico dá resposta às necessidades dos profissionais e dos cidadãos.

B – Todos os profissionais têm acesso telefónico e a correio electrónico.

C – A USF dispõe de aparelho de Fax.

6.3.3. Equipamento necessário ao desenvolvimento das actividades.

A - Os consultórios dispõem do equipamento necessário às consultas de Medicina Geral e Familiar.

B - Os gabinetes de Enfermagem dispõem do equipamento necessário à sua actividade (Preventiva e

curativa).

C - As Salas de Espera dispõem, pelo menos de alguns brinquedos para crianças, informações sobre

os serviços (quadro informativo actualizado, panfletos e brochuras) e material de promoção da saú-

de.

D - A sala de reuniões dispõe de material audiovisual (Por exemplo: Projector,...).

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 18

6.4 Saúde, Higiene e Segurança

A - Todo o equipamento e instalações estão conforme as normas de higiene e segurança em vigor.

B - Existe à disposição dos trabalhadores e são utilizados, vestuário de trabalho e equipamentos de

protecção individual adequados e em número suficiente.

C - Todo os profissionais da USF estão imunizados contra tétano e hepatite B.

D - Existem registos analíticos da qualidade da água de consumo.

E – A USF possui um sistema de climatização.

F - Existe protecção contra o roubo (Ex.: Segurança, Equipamento Anti-Roubo, etc.).

G - Há sistema de iluminação de segurança e de sinalização de emergência em casos de interrupção

de corrente.

H - Existe o equipamento necessário e em perfeito estado de funcionamento para a extinção de

incêndios.

I - Existe plano de emergência em caso de catástrofe e é do conhecimento de todo os profissionais.

J - O armazenamento dos produtos ou lixos insalubres, perigosos, tóxicos ou infestantes, é efectuado

em compartimentos próprios (recipientes resistentes com tampa e higienizáveis) e são removidos

com a periodicidade adequada.

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 19

C.

O Auto Diagnóstico Qualitativo –

as Fichas Resumo do MoniQuOr

As Fichas Resumo MoniQuOr são peças muitos importantes do processo de Auto Diagnóstico Qualitati-

vo. Deverão ter como principal objectivo ajudar no imediato a implementação de uma estratégia de

melhoria contínua da qualidade organizacional.

Nesse sentido, os diversos itens das Fichas Resumo (divididos pelas seis áreas do MoniQuOr) deverão ser

analisados e discutidos por todos os elementos da Equipa de Pilotagem do Auto Diagnóstico; após o

preenchimento dos “Pontos Fortes” (a manter e a reforçar), dos “Pontos a Melhorar” (menos fortes e/ou

insuficiências a colmatar) e das “Sugestões e Recomendações”, deverão estas conclusões ser discutidas e

validadas por toda a Equipa da USF, tendo em vista o planeamento de acções futuras de melhoria que

mobilizem toda a USF.

No preenchimento das “Sugestões e Recomendações” devem evitar-se considerações teóricas e genéri-

cas. Tudo o que for proposto deve ser claro, concreto e realizável, no caso de ser uma recomendação.

Em anexo as Fichas Resumo do MoniQuOr Qualitativo3.

3 Existe suporte informático em Excel – “MoniQuOr USF – Fichas Resumo.xls” – para preenchimento das Fichas Resumo do Moni-

QuOr Qualitativo. É este suporte informático que deve ser enviado pelo coordenador da USF, depois de preenchido, juntamente com o MoniQuOr Quantitativo, ao Coordenador da ERA respectiva

O Processo de Auto Diagnóstico, 2007-07-17 20

D.

Anexo 1

MoniQuOr Adaptado

É possível descarregar o MoniQuOr Adaptado em:

www.mcsp.min-saude.pt/MCSP/conteudos/documentos/documentosmissao.htm

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E.

Anexo 1

Fichas Resumo do MoniQuOr

É possível descarregar as Fichas Resumo do MoniQuOr Adaptado em:

www.mcsp.min-saude.pt/MCSP/conteudos/documentos/documentosmissao.htm