o prazer de viver no semiárido desde pequena

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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Ano 8 • nº1668 São Pedro O prazer de viver no semiárido desde pequena Novembro/2014 ‘’Graças a Deus eu adoro a agricultura, desde que eu tinha 06 anos eu mexo na terra, meus pais apanhavam algodão e eu ajudava’’ são palavras de Dona Ana. Ana Maria Xavier (76 anos), mora na comunidade Lagoa do Machado do Município de São Pedo com seu esposo Damião Cosme de Brito (76 anos),o neto Jandison de Brito (23 anos) e os bisnetos Marcelo Cosme de Brito e Ane Lourrane Cosme de Brito. Uma senhora que demonstra a todo momento sua paixão pela terra e pelo que cuida. Dona Ana diz que no tempo de plantar ela e Damião se juntam e cortam a terra e fazem toda a limpeza para poder plantar o feijão, milho, macaxeira, batata, jerimum e melancia na parte do roçado. O neto e os bisnetos também ajudam diariamente na plantação e com os animais. Dona Ana e seu esposo Damião Dona Ana cuidando do seu pezinho de pimenta decorativa Ana e seus netos

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A história reflete a convivência e a permanencia de contato com a terra desde de pequena. Vem do passado o amor pela agricultura familiar, e mesmo aos 76 anos está totalmente ativa à terra.

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Page 1: O prazer de viver no Semiárido desde pequena

Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

Ano 8 • nº1668

São Pedro

O prazer de viver no semiárido desde pequena

Novembro/2014

‘’Graças a Deus eu adoro a agricultura, desde que eu tinha 06 anos eu mexo na terra, meus pais apanhavam algodão e eu ajudava’’ são palavras de Dona Ana.

Ana Maria Xavier (76 anos), mora na comunidade Lagoa do Machado do Município de São Pedo com seu esposo Damião Cosme de Brito (76 anos),o neto Jandison de Brito (23 anos) e os bisnetos Marcelo Cosme de Brito e Ane Lourrane Cosme de Brito.

Uma senhora que demonstra a todo momento sua paixão pela terra e pelo que cuida. Dona Ana diz que no tempo de plantar ela e Damião se juntam e cortam a terra e fazem toda a limpeza para poder plantar o feijão, milho, macaxeira, batata, jerimum e melancia na parte do roçado. O neto e os bisnetos também ajudam diariamente na plantação e com os animais.

Dona Ana e seu esposo Damião

Dona Ana cuidando do seu pezinho de pimenta decorativa

Apesar de não poder pegar muito sol por causa de uma recente cirurgia de catarata, Dona Ana consegue regar todos os dias a sua horta com muito cuidado e dedicação. ‘’Comecei a plantar as hortas faz pouco tempo, tudo que como tiro de lá’’, disse Ana Maria

Ana e seus netos

Page 2: O prazer de viver no Semiárido desde pequena

Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Articulação Semiárido Brasileiro – Rio Grande do Norte

Realização Apoio

Apesar de não poder pegar muito sol por causa de uma recente cirurgia de catarata, Dona Ana consegue regar todos os dias a sua horta com muito cuidado e dedicação. ‘’Comecei a plantar as hortas faz pouco tempo, tudo que como tiro de lá’’, disse Ana MariaDona Ana nos mostra a diversidade que tem em sua terra: limão, pinha, pitomba, acerola, graviola, abacaxi, caju, melancia, umbu, goiaba, mamão, abacate, manga, coco, ciriguela, azeitona roxa, coentro, pimentão, cebolinha, alface, pimenta de cheiro, hortelã, noni, mastruz, capim elefante, mandioca, macaxeira, feijão branco, e é com muito prazer que cuido de tudo, diz Dona Ana.

Ainda andando pela terra com Dona Ana ela nos mostra os seus animais: galinhas, porcos e ovelhas. Eles vendem porcos, ovelha e galinhas quando precisa. E com o dinheiro eles comprar roupas, cadernos, lápis, chinelos. A venda é pouca mas é suficiente.

Porcos Ovelhas Galinhas

Abacaxi

Coentro Pimenta de cheiro Pinha

Dona Ana e as sementes Ovos