o poder e o ministério da oração - 4t2010

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A oração é o meio que Deus proveu ao homem, a fim de que este viesse a estabelecer um relacionamentode comunhão contínua com Ele.Tanto mais o cristão ora com fé emDeus, mais desenvolve sua comunhãoe submissão com o seu Criador, Pai,Senhor, Intercessor e Conselheiro,manifestando, assim, o senhorio deCristo Jesus em sua vida, por amor edevoção. Quando isso ocorre, o homem passa a ter sua vida espiritual e emocional estáveis, e sua perspectiva e objetivos naturalmente mudam. A oração quando associada à obediência dos preceitos das Santas Escrituras e à vigilância espiritual é também um meio de vitória sobre o pecado (cf. Mc 11.24-26; Mt 26.41).

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  • S113Q ILIOD OEJSLOOlUDIUBUOpEpJ Q

    vpo d

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  • UESBBLICAS

    Comentrio: ELIEZER DE LIRA E SILVAConsultor Doutrinrio e Teolgico:ANTNIO GILBERTOLies do 4 Trimestre de 20 W

    Lio lO que Orao

    ALUNO

    Lio 2A Orao no Antigo TestamentoLio 3A Orao SbiaLio 4A Orao em o Novo TestamentoLio 5Orando Como Jesus EnsinouLio 6A Importncia da Orao na Vida do CrenteLio 7A Orao da Igreja e o Trabalho do Esprito SantoLio 8A Orao Sacerdotal de Jesus CristoLio 9A Orao e a Vontade de Deus

    13

    17

    22

    27

    3]

    36

    40Lio 10O Ministrio da IntercessoLio 11A Orao que Conduz ao Perdo

    45

    50Lio 12Quando o Crente no Ora

    Se o meu Povo Orar

    55

    60

  • UESBBLICASALUNOPublicao Trimestralda Casa Publicadoradas Assembleias de DeusPresidente da Conveno Geraldas Assembleias de Deus no BrasilJos Wellington Bezerra da CostaPresidente do ConselhoAdministrativoJos Weilington CostajniorDretor ExecutivoRonaldo Rodrigues de SouzaGerente de PublicaesClaudionor de AndradeGerente FinanceiroJosaf Frankl i nSantosBomfi mGerente de ProduoJarbas Ramires SilvaGerente ComercialCcero da Silva _______Gerente de ComunicaoRafael PaixoChefe do Setor de Educao CristCsar Moiss CarvalhoRedatoresMarcelo de Oliveira,Telma Bueno,Mriam Reiche e Luciana CabyDesigners GrficosFlamir Ambrsio e Marlon SoaresCapaFlamir Ambrsio e Marlon SoaresAv. Brasil, 34.401 - BanguCEP 21852-O02Rio de Janeiro - RJTel.: (21)2406-7373Fax: (21) 24O6-7326

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    CBO

  • 03 de outubro de 2010

    O QUE ORAOTEXTO UREO

    "Orando em todo o tempo com toda a oraoe splica no Esprito, e vigiando nisso com

    toda a perseverana e splica portodos os santos" (Ef 6.18).

    LEITURA DIRIASegunda - Gn 20.1 7O alvo da orao DeusTera-Ef 6.18Devemos orar em todo o tempoQuarta-SI 34,17,18A orao deve expressar um coraocontrito e quebrantadoQuinta - l Tm 2. l ,2Devemos orar por todos os homens epelas autoridadesSexta-Hb 10.22,23Devemos orar com f

    A orao deve ser feita sempre ern nomede Jesus

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEl Crnicas 16.8,10-17;Joo 15.16

    l Crnicas 168 - Louvai ao SENHOR, invocai o seunome, fazei conhecidos entre os povosos seus feitos.10 - Gloriai-vos no seu santo nome;alegre-se o corao dos que buscamo SENHOR.11- Buscai ao SENHOR e a sua fora;buscai a sua face continuamente.12 - Lembrai-vos das suas maravilhasque tem feito, dos seus prodgios, e dosjuzos da sua boca.13- Vs, semente de Israel, seus ser-vos, vs, filhos de Jac, seus eleitos.14 -Ele o SENHOR, nosso Deus; emtoda a terra esto os seus juzos.15- Lembrai-vos perpetuamente doseu concerto e da palavra que pres-creveu para mil geraes;16 - do concerto que fez com Abraoe do seu juramento a Isaque;17 - o qual tambm a Jac ratificoupor estatuto, e a Israel por concertoeterno,

    Joo l 516 - No me escolhestes vs a m/m,mas eu vos escolhi a vs, e vos nomeei,para que vades e deis fruto, e o vossofruto permanea, a fim de que tudoquanto em meu nome pedirdes ao Paiele vos conceda.

    INTRODUOA orao o meio que Deus

    proveu ao homem, a fim de que esteviesse a estabelecer um relacionamen-to de comunho contnua com Ele.Tanto mais o cristo ora com f emDeus, mais desenvolve sua comunhoe submisso com o seu Criador, Pai,Senhor, Intercessor e Conselheiro,manifestando, assim, o senhorio deCristo Jesus em sua vida, por amor edevoo. Quando isso ocorre, o ho-mem passa a ter sua vida espiritual eemocional estveis, e sua perspectivae objetivos naturalmente mudam. Aorao quando associada obedinciados preceitos das Santas Escrituras e vigilncia espiritual tambm ummeio de vitria sobre o pecado (cf. Mc11.24-26; Mt 26.41).

    I. A QUEM ORARE QUANDO ORAR?

    1. Devemos orar a Deus. Somuitos os textos bblicos que lem-bram, ensinam, advertem e estimulamo homem a buscar a Deus, em oraoem todo o tempo (Dt 4.29,30; l Cr16.4; SI 1 19.2; Jr 29.13; Ef 6.18). ABblia ensina que devemos orar so-mente a Deus e a ningum mais, poisno h nenhum outro deus alm donosso, que possa ouvir e responders nossas oraes. Alis, a Palavra deDeus condena a adorao e a oraoa qualquer outro ser que no seja oDeus Eterno, Criador, Sustentador douniverso e Redentor da humanidade(x 20.3; Dt 6.4; fs 44.8-20). Tudoisso, j representa um bom e grandemotivo para o crente orar (Fm v.4; Lc2.37,38).

    2. Quando tudo est bem.No h dvida de que devemos orar

  • em todo tempo e em qualquer cir-cunstncia (Ef 6.18; 1 Tm 2.1-3; SI118.5). Jesus ensinou essa verdadedando seu exemplo aos discpulos(Mc 6.45-48; Lc 22.39-46). Entretanto,parece que descuidamos da prtica daorao quando as coisas esto indobem. Ainda que tudo parea tran-quilo, o crente deve estar vigilante,consciente de suas fragilidades e napresena do Senhor, em constanteorao, pois, entre as muitas bnosda orao, destaca-se o fato de queela preserva-nos do mal (Mt 26.41).Sanso, por exemplo, no algumpara ser imitado GZ 14-16). Ele sclamava ao Senhor quando estavaem grandes apuros (}z l 5.18; 16.28).Para muitos, a orao s deve ser fei-ta quando algum se acha enfermo,desempregado, sofrendo algum tipode problema no seu trabalho, quandoseus bens so subtrados ou quandodesaparece um membro da famliae coisas semelhantes acontecem.Atitudes como essas privam o crentedas bnos divinas atravs da oraopreventiva (Mt 26.36; Lc 21.36; Rm15.30,31).

    3. No dia da angstia e daadversidade. O verdadeiro discpulodo Senhor enfrenta nesta vida, lutas,provas e aflies, e Jesus mesmoafirmou que no seria diferente GO16.33). Os discpulos, inclusive, eramconscientes desse fato (l P 4.1 2-16;Rm 5.3). O apstolo Paulo d-nos areceita bblica para vencermos nodia da adversidade: perseverar naorao (Rrn l 2.3 2). A comunho como Senhor, cultivada atravs da orao,muda no crente sua viso acerca dascoisas que o cercam. Os problemas eas circunstncias contrrias no aba-tem a sua f em Deus e a sua confianafirme de que Ele poderoso para que,caso no o livre, o far, da situao

    problemtica, vencedor ou tornaro mal em bem {Rm 8.28; Gn 50.20).Nossa orao deve ser para que oSenhor nos abra os olhos, para quepossamos ver o invisvel e assim, pelaf descansar nEle, sabendo que todasas coisas esto sob seu domnio.

    II. COMO ORAR?1. Com reverncia. Todo crente

    deve saber que no se pode chegar presena de Deus sem reverncia, semf, e sem santo temor. Quando o ho-mem foi criado, Deus J era adorado ereverenciado pelos anjos. A revernciapara com Deus um princpio bblico(SI 96.9; 132.7; Mt4.10; l Tm 1.17).Todo o relacionamento do homemcom o Senhor deve levar em conside-rao a reverncia que lhe devida,inclusive no somente na orao, mastambm no seu servio (Hb 12.28).Considerando que o Senhor Deus,Ele prprio espera esse tipo de atitudedo homem (Ec 3.14). Orara Deus comf, reverncia e temor falar com Elepelo novo e vivo caminho provido porJesus (Hb 10.20-22) e ajudado peloEsprito Santo (Rm 8.26,27).

    2. Com f e humildade. umacontradio um crente entrar na pre-sena de Deus em orao, duvidandodo seu poder, da sua graa e das suaspromessas. De um crente se esperaentrar na presena de Deus crendoque Ele poderoso para fazer tudo,muito mais, alm daquilo que pedi-mos ou pensamos, pelo seu poderque

  • opera em ns, a nossa f (Ef 3.20;Tgl .6). Deve o crente reconhecer a suainsignificncia em si mesmo, suas ten-dncias, suas fragilidades, necessida-des e estar disposto a confessar seuspecados e deix-los, e buscar fazer aboa, perfeita e agradvel vontade deDeus para a sua vida (Ic 18.13,14;Rm 12.1,2).

    3. Priorizando o Reino deDeus e seus valores eternos. Detodo o cristo espera-se que quandose encontrar no altar do Senhor emorao, d prioridade ao Reino deDeus e aos valores eternos que oconstitui (Lc 11.2; Mt 6.19-21). Pri-meiro, porque isso deve fazer partedo carter cristo; segundo, porquecom esta atitude aquelas coisas es-senciais que foram pronunciadas porJesus Cristo sero acrescentadas suavida (Mt 6.33).

    III. ONDE ORARE POR QUEM ORAR?

    1. O lugar da orao. umanecessidade o crente ter um lugarprprio e adequado para fazer as suasoraes devocionais dirias (Mt 6.6;Mc l .35; At l 0.9). O homem que as-sim faz tido como bem-aventurado(Pv 8.34,35). O crente tambm preci-sa sempre estar na casa do Pai para aorao congregacional, considerandoo que disse o prprio Deus a respeito(quando da consagrao do Temploconstrudo por Salomo): "Agora,estaro abertos os meus olhos eatentos os meus ouvidos oraodeste lugar" (2 Cr 7.15). Prximo domomento de sua crucificao, Jesusentrou no Templo e, repreenden-do os vendilhes que ali estavam,referiu-se ao texto de Isaas 56.7: "Aminha casa ser chamada casa deorao" (Mt 21.1 3). O Esprito Santodesceu no cenculo onde estavam

    os discpulos em orao h dias. Foiassim que a igreja teve o seu incio(At 1.12-14). Os crentes do primeirosculo oravam juntos regularmenteno Templo (At 3.1).

    No altar da orao devemos terem mente ao menos trs propsitos:adorar a Deus, agradecer-lhe e pediralgo para ns ou para outrem (inter-cesso). Ao pedir, o crente deve:

    a) Orar por si pr p no. Ningummelhor do que o prprio crente paraconhecer as suas necessidades espi-rituais, sociais, afetivas, familiares,econmicas e fsicas. H necessida-des que, por sua natureza e estra-tgias espirituais, no podem serdo conhecimento de mais ningum,devendo o crente, orar ao Senhor noseu ntimo.

    b) Pelos amigos. Nem todo crentese comporta como J, que estandosob severo sofrimento e com necessi-dades mltiplas, dedicava um tempoem suas oraes para orar pelos seusamigos G 42.10).

    c) Orar pelos inimigos. Esta umatarefa que demanda muito amor, re-nncia, e propsito de agradara Deus,obedecer a sua Palavra e dominar seuprprio corao (Mt 5.44; Rm l 2.14).Nesse aspectojesus tambm deixou oseu exemplo (Lc 23.34; l P 2.23).

    2. Orar pela igreja de Deus.O profeta Samuel orou pelo povode Deus (l Sm 7.5-14). Em o NovoTestamento, vemos em Paulo um in-tercessor exemplar medida que orapelas diferentes igrejas, apresentandoas suas necessidades especficas (Fp1.1-7, 9;Rm l .8-1 2; Ef l .1 6).

    3. Orar por todos os homense pelas autoridades constitudas(l Tm 2.1,2). vida de orao tornao crente sensvel s necessidadesdos que lhe rodeiam e dos que estodistantes, sejam eles conhecidos

    6 LIES BBLICAS

  • ou no e em qualquer esfera social,como, por exemplo, o profeta Eliseu(2 Rs 4.12-36).

    CONCLUSONo h limite para o crente viver

    uma vida de constante e crescente ora-

    o. Um alerta final da Bblia paratodos^ns sobre a orao temos em l Pedro l4.7. A Palavra de Deus admoesta-nosa orar sem cessar (1 Ts 5.17), semprejuzo de nossas atividades dirias,tendo em vista que so muitas as for-1mas de orar. Voc j orou hoje?

    RESPONDAl. De acordo com a lio, qual o conceito de orao?

    2. Qual a recomendao do apstolo Paulo sobre a orao que nos faztriunfar no dia da adversidade?

    3. Como devemos orar?

    4. Quais so os propsitos que o crente deve ter em mente ao se colocarno atar de orao?

    5. De acordo com l Timteo 2.1,2, por quem devemos orar?

    VOCABULRIOAdmoestar: Aconselhar,

    exortar.

    Vendilho Vendedorambulante.

  • Lio 2/ O de outubro de 2010

    A ORAO NO ANTIGOESTAMENTO

    TEXTO UREO"Ento, os sacerdotes e os levitas se levantarame abenoaram o povo; e a sua voz foi ouvida,porque a sua orao chegou at sua santa

    habitao, aos cus"(2. Cr 30.27).

    VERDADE PRTICAAssim como hoje, a orao noAntigo Testamento era um canalpermanente de comunicao entreDeus e o seu povo.

    LEITURA DIRIASegunda -Cn 1.28O primeiro registro de comunicaoentre Deus e o homem

    Tera - Gn 4,26A orao em o nome do Senhor iniciacom Sete e seu filhoQuarta-Cn 18.23-33Abrao intercede a Deus pelo povo

    Quinta-x 8.30,31Moiss orou, e Deus lhe respondeuSexta - SI 34.6Davi clamou a Deus e foi atendidoSbado-Jr 15.15-18,20Jeremias, o profeta, consoladona orao a Deus

  • LEITURA BBLICAEM CLASSE

    1 Reis 18.31-39

    31 - E Elias tomou doze pedras, confor-me o nmero das tribos dos filhos dejac, ao qual veio a palavra do Senhor,dizendo: Israel ser o teu nome.32 - E com aquelas pedras edificouo altar em nome do Senhor; depois,fez um rego em redor do altar, se-gundo a largura de duas medidas desemente.33 - Ento, armou a lenha, e dividiuo bezerro em pedaos, e o ps sobrea lenha,34 - e disse: Enchei de gua quatrocntaros e derramai-a sobre o holo-causto e sobre a lenha. E disse: Fazei-osegunda vez; e o fizeram segunda vez.Disse ainda: Fazei-o terceira vez; e ofizeram terceira vez,35 - de maneira que a gua corriaao redor do altar, e ainda at o regoencheu de gua.36 -Sucedeu, pois, que, oferecendo-sea oferta de manjares, o profeta Eliasse chegou e disse: Senhor, Deus deAbrao, de Isaque e de Israel, manifes-te-se hoje que tu s Deus em Israel, eque eu sou teu servo, e que conforme atua palavra fiz todas estas coisas.37 -Responde-me, Senhor, responde-me, para que este povo conhea quetu, Senhor, s Deus e que tu fizestetornar o seu corao para trs.38 - Ento, caiu fogo do Senhor, econsumiu o holocausto, e a lenha, eas pedras, e o p, e ainda lambeu agua que estava no rego.39 - O que vendo todo o povo, caiu so-bre os seus rostos e disse: S o Senhor Deus! S o Senhor Deus!

    INTRODUOEstudar a respeito da orao no

    Antigo Testamento ter contato comas origens deste imprescindvel meiode relacionamento do homem comDeus. Nada se iguala seguranade sabermos que o Senhor est nocontrole: Ele pode tudo, sabe tudoe tudo v. O povo de Deus do An-tigo Testamento tinha esta certeza,embora muitas vezes no vivessede acordo com ela por se afastaremdEle. Nas principais divises docnon judaico, citadas por JesusCristo em Lucas 24.44, nota-se quea orao sempre foi uma prtica daspessoas que possuam intimidadecom o Eterno Deus. Tendo em vistaos seus exemplos, a presente liomencionar algumas breves narrati-vas das Escrituras veterotestamen-trias, sendo provenientes de cadauma das divises em que o dilogocom Deus foi decisivo.

    I. A ORAONO PENTATEUCO

    1. A orao durante o xodode Israel. Todo o relacionamento di-vino com Israel foi aprofundado pelaexperincia do xodo; antes, durantee aps este. No deserto de Midi,o Senhor ressaltou esta verdade:"Tenho visto atentamente a afliodo meu povo, que est no Egito, etenho ouvido o seu clamor por causados seus exatores, porque conhecias suas dores. Portanto, desci para |livr-lo da mo dos egpcios, e para lfaz-lo subir daquela terra a uma lterra boa e larga, a uma terra quemana leite e mel" (x 3.7b,8a).

    2. A gratido de Israel aDeus. O povo de Deus era feliz e

  • REFLEXO

    "

    tt

    "Quando Deus pretendeertsar grandes misericrdias

    povo, a primeira coisa quesz inspir-lo a orar."Mathew Henry.\o ao Eterno Deus por ter*\o liberto do jugo do Egito, daJJ escravido, do cativeiro, da aflioj (x 14.30,31; SI 105.37-43; 136.11-l1! 26). Aps sair do Egito e sofrer a perseguio do exrcito de Farav que acabou morto no Mar Verme-fc lho, o povo de Israel, uma vez livre,B exultou e agradeceu ao Senhor (x\; SI 136.10-16). Que tipo deJ adorao o crente eleva ao Senhor2 se estiver sempre em sua menteA a grandssima libertao operadaJ em sua vida com a sua entrega ao1 Senhorjesus, converso e salvao? Tudo recebido pela graa e amor de Deus! Esse crente se prostrar agra-2 decido diante daquEle que o livrou da escravido do pecado e o tirouS do reino da trevas para a sua mara-J vilhosa luz e tambm testemunharZ de Cristo para os outros.sj 3. O esquecimento e a ingra-s: tido de Israel. O povo de Deusjj demonstrou ingratido ao esquecer-

    se daquEle que o ajudou e tambmdaquilo que dEle receberam. Em

    fy sua obstinada ingratido, Israelmentiu ao afirmar que a comida quehaviam deixado para trs, no Egito,era de "graa", pois foi paga com otrabalho escravo (Nm 11.5) . Israelfoi ingrato e descuidado ao deixar

    : o Egito com pessoas no crentesentre eles (x 12.38). A "mistura

    "* de gente" levou o povo ao declnioespiritual, levando a adorao a

    Deus a se transformar em murmu-rao e idolatria (x l 5.23,24; l 6.2-12; 17.2,3; 3 2 . 1 - 1 1 ; Nm l 1.1-6;14.1-4). O crente deve descansarnos propsitos de Deus e ser-Lhegrato por tudo (Rm 8.28; 1 Ts 5.18).Nesse aspecto, o texto paulino del Corntios 10.1-13 um aviso deDeus para a igreja de hoje.

    M. A ORAOE OS PROFETAS

    1. A orao como fator deci-sivo no ministrio proftico. Aorao era o elo entre os profetasdo Antigo Testamento e Deus. Portransmitir somente a verdade doSenhor, os porta-vozes de Deusno eram muito benquistos pelasociedade da poca. Entretanto, asoraes dos profetas mostram seuzelo pela Palavra de Deus, seus la-mentos e advertncias quando noeram ouvidos pelo povo. Muitosprofetas exerceram seus ministriosem uma poca em que os israelitasviviam uma vida espiritual apenasde aparncia. Eles empenhavam-seem fazer com que o povo compre-endesse que para Deus o que valerealmente uma vida de compro-misso com Ele, um culto real, umaadorao precedida da consagrao,e no uma adorao de palavrasvazias jogadas ao ar (Mq 6.6-8; Is29.13; Am 5.10-15) . Deus requero mesmo dos seus filhos hoje (Tg1.25-27). O crente em Jesus deveviver de forma compatvel com anova natureza que lhe foi gerada (Cl3.1-17; Ef 4.17-32; 2 P 1.4-9).

    2. O profeta Elias. A neces-sidade e o anseio de tornar Deusconhecido no meio do seu prpriopovo, que estava envolvido comidolatria, motivou o profeta Eliasa proferir uma das mais notveis,

    10

  • destemidas e fervorosas oraes doAntigo Testamento. Elias arriscousua vida e demonstrou submisso,coragem e f em Deus diante de todoo povo escolhido e dos profetas deBaal e Asera (quantos podem fazerisso abertamente como Elias nos diasatuais?) e orou, depositando toda suaconfiana no Deus de Israel, pedindofogo do cu, no que foi prontamenteatendido. O Senhor foi glorificado nomeio do povo, e a histria de Israelmudou naquele dia (1 Rs l 8.36-39).

    3. O profeta Eliseu. Assimcomo Elias, Eliseu demonstrou teruma vida de humildade e ntimacomunho com o Senhor. Sua vidade orao permitiu que tivesse umaprofunda e ampla viso de mundo,algo que s os nt imos podemusufruir (2 Rs 6.8-23). Este relacio-namento com o Senhor lhe dava acerteza de que suas oraes seriamprontamente atendidas. Quantomais o homem conhece a Deus e suaPalavra, mais suas oraes estarode acordo com a vontade divina e,portanto, mais e prontamente serorespondidas (Jo 15.7). Tal homemde Deus orava "no Esprito Santo"(jd v.20; Ef 6.18).

    111. OS LIVROS POTICOSE A ORAO

    1. J. Este um livro que mos-tra claramente o valor da adoraoe da orao Co 1.5; l 6.1 6,1 7; 42.8).Mesmo em meio s adversidades so-fridas, J manteve-se fiel ao Senhor

    (l .20-22) e pde experimentar gran-de vitria justamente no momentoem que orava (42.10).

    2. Salmos. Os Salmos expres-sam o relacionamento de Israel comDeus. Neles observamos a relaodo homem com seu Criador: suasalegrias, tristezas, louvores, lamen-taes, splicas e adoraes so ex-pressas por meio das mais diversasformas. Os vrios tipos de salmosevidenciam que se pode expressar0 estado da alma diante de Deus,pois os seus diferentes estados noprecisam ser suprimidos na vida deum autntico servo de Deus.

    3. A experincia de Asafe. praticamente impossvel no seidentificar, em algum momento denossa vida, com os sentimentosexpressados por Asafe no Salmo73. Entretanto, precisamos, atravsda orao, "entrar no santurio deDeus" para, assim como o salmista,entender os propsitos do Senhorpara nossas vidas.

    CONCLUSOEstudar a orao no Antigo Tes-

    tamento leva o crente a aprimorarseu relacionamento e crescer emmaturidade para com Deus. Homensdo passado usufruram de ntimacomunho com o Criador mediantea orao. Como seres humanos,nossas ansiedades e necessidadespodem e devem ser colocadas diantedaquEle que o nosso Pai (Fp 4.6;1 P 5.7).

    REFLEXO"A orao um exerccio do corao. Ela umato de comunicao com Deus sobre o que

    mais importante e urgente em sua vida."Jim George

  • RESPONDA

    *J l . Qual era o elo entre os profetas e Deus no Antigo Testamento?TTT

    X*

    &r^ r 2. O que as oraes dos profetas revelavam?**ii' n " . , ~ . , _ . - _ . . .._ ..... _IRft*l!nb 3. De acordo com a lio, quais eram as necessidades e os anseios doJ*' profeta Elias?^>H>1tn*N

    4. O que podemos aprender sobre a orao no livro dej?yD^("S;'*t 5. O que o livro de Salmos expressa?f>rt

    S

    r*.y* ' ~^ y-'

    fan

    VOCABULRIOVeterotestamentrio:Relativo ao AntigoTestamento.

    Bem-aceito; bem-visto.

    Exatoc Cobrador ou arre-cadador de impostos.

    12 l.ICLS BBLICV

  • / 7 de outubro de 2010

    A ORAO SBIATEXTO UREO

    "E, acabando Salomo de orar, desceufogo do cu e consumiu o holocausto e

    os sacrifcios; e a glria do SENHORencheu a casa" (2 Cr 7.1).

    VERDADE PRTICAApregoar a fidelidade do Senhor eador-Lo com humildade leva-nos ainterceder peto prximo.

    LEITURA DIRIASegunda- 1 Rs 3.7-12Salomo pede a Deus sabedoria

    Tera - l Jo 5.14A orao subordinada vontade de Deus

    Quarta - 1 Rs 3.7,9,11,12A orao que agrada a Deus

    "

    Quinta -Lc 12.31A orao prioriza o Reino de Deus

    Sexta-2 Cr 6.18-20Salomo consagra o Templo em orao

    Sbado-2 Cr 7.12-16O Senhor responde a orao de Salomo

  • LEITURA BBLICAEM CLASSE2 Crnicas 6.12,21,36,3S,39

    12 - E ps-se em p perante o altar doSenhor, defronte de toda a congrega-o de Israel, e estendeu as mos.21 - Ouve, pois, as splicas do teuservo, e do teu povo de Israel, quefizerem neste lugar; e ouve tu do lugarda tua habitao, desde os cus; ouve,pois, e perdoa.36 - Quando pecarem contra ti (poisno h homem que no peque), e tu teindignares contra eles e os entregaresdiante do inimigo, para que os que oscativarem os levem em cativeiro paraalguma terra, remota ou vizinha;38 - e se converterem a ti com todo oseu corao e com toda a sua alma,na terra do seu cativeiro, a que os le-varam presos, e orarem para a bandada sua terra que deste a seus pais, edesta cidade que escolheste e destacasa que edifiquei ao teu nome,39 - ouve, ento, desde os cus, doassento da tua habitao, a sua ora-o e as suas splicas, e executa oseu direito, e perdoa ao teu povo quehouver pecado contra ti.

    INTRODUOSalomo amava ao Senhor, e

    seguia os conselhos de seu pai Davi.Certa vez Salomo, num ato de adora-o ao Senhor, ofereceu mil sacrifciosem Gibeo (l Rs 3,4). L estava otabernculo e o altar de bronze queMoiss havia erigido no deserto (2 Cr1.2-5). Naquela mesma noite, o Senhorapareceu em sonhos a Salomo. Nestesonho, Deus faz ao rei uma pergunta,dando-lhe a oportunidade de pedir oque desejasse, e sua resposta foi: sa-bedoria para governar o povo de Israel(1 Re 3.3-10). Ao acordar do sonho, elevoltou Jerusalm, ao tabernculo,e ofereceu mais sacrifcios a Deus.Naquela noite, Salomo teve uma ex-perincia com Deus que marcou seureinado e, enquanto esteve peranteo altar do Senhor, reinou com notriasabedoria e sucesso.

    l. VIVENDO A DIFERENA1. O lar de Salomo. Salomo

    viveu num lar marcado por sucessi-vos problemas morais como o incestoentre seus irmos Tamar e Amnom (2Sm 13.1-17); o assassinato de Am-nom (2 Sm 13.23-29), a usurpaodo trono de Davi por seu filho Absa-o (2 Sm 15.1-8), que, mais tarde,prostituiu-se com as concubinas deseu pai (2 Sm 16.20-23). Embora Davitenha sido um timo rei em Israel,deixou muito a desejar como pai.

    2. Salomo e o altar de Deus.As experincias de Salomo comDeus no altar da orao evidenciamque possvel, a qualquer crente,permanecer firme e inabalvel na f,independente do meio no qual esteja,como o caso de Jos (Cn 39.7-21),Daniel (Dn 1.8,9), Misael, Hananias

  • e Azarias. Muitos crentes atravs dahistria sofreram ao ter de viver a suaf em ambientes hostis, no entanto,permaneceram fiis ao Senhor (Hb11.36-38).

    3. A orao de Salomo nainaugurao do Templo. A oraode Salomo revela a sua bondade e agrandeza de seu corao para com opovo (2 Cr 6.1 2-42), bem como ma-nifesta o seu conhecimento sobre oque Deus capaz de fazer por meioda orao, algo que todo crente devemeditar (2 Cr 7.1, l 2-1 8). A confianano poder de Deus demonstrada porSalomo tambm deve estar presentena vida dos crentes.

    II. AS CARACTERSTICASDA ORAO DE SALOMO

    1. Salomo confessou queDeus nico (2 Cr 6.14). Em suaorao, Salomo enfatizou o fato deo Senhor ser o nico Deus e, portan-to, os demais deuses das religiespolitestas serem falsos (Dt 6.4; Is43.10; 45.22). Que em nossas ora-es sigamos o exemplo de Salomo,adorando e exaltando ao Criador, por-que Ele o Deus verdadeiro, o nicoa quem devemos tributar honras,glrias e louvores (Rm 16.27; l Tm1.17; l Co 8.6).

    2, Salomo proclama a fide-lidade de Deus (2 Cr 6.14, l 5). Afidelidade de Deus, seu poder e suaperfeio, so a essncia de seu ser.Ele cumpre a sua Palavra em tudo oque promete (2 Tm 2.13). Salomoestava vivendo o cumprimento dasricas e infalveis promessas divinasfeitas, antes do seu nascimento, aDavi, seu pai (l Cr 22.9,10; 2 Sm7.12-16). A confiana do crente nafidelidade de Deus, manifesta emsuas oraes de petio e gratido,determinar a maneira como seus

    descendentes vero a Deus e nElecrero e confiaro. A vida espiritualsanta e abundante dos piedososcristos de hoje despertar o povo deamanh a conhecer ao Senhor.

    3. Salomo era sensvel aobem-estar de seu povo. A oraofeita por Salomo (w. l 2-4; l Rs 8.22-54) demonstra o seu amor e a sua pre-ocupao pelas necessidades sociaise espirituais do povo; o ministriode intercesso; da benevolncia (Rm12.13-20).

    III. A ORAOINTERCESSRIA

    1. No Antigo Testamento.Salomo demonstrou a mesma sen-sibilidade espiritual vista em Abrao,quando intercedeu diante de Deus,antes da destruio de Sodoma eComorra (Cn 18.22-33). O mesmosentimento teve Moiss, concernen-te ao povo de Deus escravizado noEgito. Ele no s orava, mas tambmsofria pelo povo (Hb l l .24-26). Emangstia, suplicava por socorro aoSenhor, que lhe respondia (x 6.1-10; 14.15).

    2. No perodo interbblico. Ovocbulo interbblico significa "entrea Bblia", ou seja, perodo entre oAntigo e o Novo Testamento. Sabe-mos que neste perodo no houvenenhuma revelao divina escrita,porm, acreditamos que os piedo-sos servos de Deus deste perodooravam, aguardando a vinda do

    REFLEXA"Com um corao ard

    pelos pecadores, umintercessor se torna um c

    diante de Deus".

    15

  • Messias e a redeno em Jerusalm(Lc 2. 36-38).

    3. Em o Novo Testamento.Ana, a profetisa, filha de Fanuel,viva de quase 84 anos, no cessa-va de orar no Templo na poca donascimento de Jesus (Lc 2.36-38).Seu assunto central nas oraesera a redeno em Jerusalm (v.38).Todo crente foi chamado por Deuspara fazer parte do reino sacerdotaldo Senhor (l P 2.5,9). A tarefa dosacerdote no Antigo Testamentoera interceder pelo povo perante oSenhor. Hoje o crente desempenha

    para Deus a misso de intercessor,clamando em favor do povo de Deuse dos pecadores.

    CONCLUSOA prtica da orao intercessria

    leva o crente a sensibilizar-se diantedas necessidades do prximo. Voctem orado pelos outros? Salomono pediu nada para si, mas pediusabedoria para governar seu reino.Quando orar, no seja egosta. Apren-da com Salomo e ore ao Senhor,rogando-lhe sabedoria para servir aEle e, por conseguinte, ao prximo.

    RESPONDA

    l. O que aprendemos mediante as experincias de Salomo com Deus noaltar da orao?

    2. O que a orao de Salomo na inaugurao do Templo revela acerca desua pessoa?

    3. Cite duas caractersticas da orao de Salomo.

    4. O que significa perodo interbblico?

    5. Qual era o assunto central nas oraes de Ana?

  • 24 de outubro de 2010

    A ORAO EM oNovo TESTAMENTO

    TEXTO UREO"Regozijai-vos sempre.

    Orai sem cessar" (\s 5.16,17).VERDADE PRTICA

    A orao em o Novo Testamento temcomo padro a f, a intensidade e aperseverana.

    LEITURA DIRIAi* Segunda-Mc 1.35

    . . , .Jesus orou durante o seu ministrioTera - Jo l 5.7,16Jesus ensina sobre a oraoQuarta-At 1.13,14; 2.42A igreja Primitiva perseveravaunnime em oraoQuinta -Ef 1.15-17Paulo e sua vida de oraoSexta - Cl 4.2,3A orao com vigilncia e gratidoSbado - l Tm 2.1

    rao por todos

  • LEITURA BBLICAEM CLASSELucas 24.46,49,52,53;Atos 1.4,5,12,14

    Lucas 2446 - E disse-lhes: Assim est escrito,e assim convinha que o Cristo pade-cesse e, ao terceiro dia, ressuscitassedos mortos;49 - E e/s que sobre vs envio a pro-messa de meu Pai; fcai, porm, nacidade de Jerusalm, at que do altosejais revestidos de poder.

    l 52-E, adorando-o eles, tornaram comgrande jbilo para Jerusalm.53 -E estavam sempre no templo, lou-vando e bendizendo a Deus. Amm!Atos l4 - E, estando com eles, determinou-lhes que no se ausentassem deJerusalm, mas que esperassem apromessa do Pai, que (disse ele) demim ouvistes.5 - Porque, na verdade, Joo balizoucom gua, mas vs sereis batizadoscom o Esprito Santo, no muito depoisdestes dias.12 - Ento voltaram para Jerusalm,do monte chamado das Oliveiras, oqual est perto de Jerusalm, distn-cia do caminho de um sbado.14 - Todos estes perseveravam unani-memente em orao e splicas, comas mulheres, e Maria, me de Jesus,e com seus irmos.

    _

    INTRODUOEstudar a respeito da orao

    em o Novo Testamento conhecer oprincpio de uma nova fase no relacio-namento de Deus com o homem. Umafase iniciada na cruz de Cristo e conso-lidada com a descida do Esprito Santosobre a igreja. Atravs da mediaode Jesus, o homem tem acesso diretoa Deus, em qualquer lugar. Mais doque acesso; o crente em Jesus torna-sehabitao do Santo Esprito.

    I. A ORAO NO INICIODA IGREJA

    1. Jesus volta ao cu. Antesde ascender aos cus, Jesus reuniu-secom os seus discpulos no monte dasOliveiras. Jesus deu as ltimas orien-taes e ordenou-lhes que "no seausentassem de Jerusalm, mas queesperassem a promessa do Pai, que(disse ele) de mim ouvistes. Porque, naverdade, Joo batizou com gua, masvs sereis batizados com o EspritoSanto, no muito depois destes dias"(At 1.4,12-14; 2.1-3). Deus tambmtem um trabalho glorioso para reali-zarmos, porm, no podemos fazera obra dEle de qualquer maneira;precisamos do poder do Esprito San-to. Necessitamos do revestimento depoder do alto (Lc 24.49).

    2. A primeira reunio de ora-o. Aps a ascenso de Jesus, osdiscpulos se reuniram no cenculo emorao (At l .1 3,14). Podemos dizer queesta foi a primeira reunio de orao daigreja. Os discpulos aguardaram, emorao, a promessa dejesus at que doalto todos foram revestidos de poder;ningum foi excludo. Aprendemoscom isso que as bnos de Deus,assim como a orao, so para todos.

  • O resultado deste derramamento doEsprito Santo, que era aguardadocom orao, foi a converso de vriaspessoas, a multiplicao dos milagres,a unidade da igreja e a comunho entreos irmos (At 2.40-43).

    3. Orao ante a perseguio.Os discpulos diariamente se reuniamnoTemplo, e muitas pessoas criam emCristo a cada dia. No demorou paraque a perseguio surgisse. Pedro eJoo foram presos, e as autoridadesdeterminaram que no mais pregas-sem, nem ensinassem, no nome deJesus. Porm, os cristos no se aba-teram, "unnimes levantaram a voza Deus" (At 4.24). Por conseguinte,"todos foram cheios do Esprito Santoe anunciavam com ousadia a palavrade Deus: "[...] E os apstolos davam,com grande poder, testemunho daressurreio do Senhor Jesus, e emtodos etes havia abundante graa"(At 4.31,33).

    II. PRINCPIOS DA ORAOCONGREGACIONAL1. O crescimento da obra de

    Deus. imprescindvel que o crenteore neste sentido. O prprio Jesusincentivou seus discpulos a ver adimenso do trabalho a ser feito e aorar pela propagao do evangelho(Lc 10.2). Quando Jesus convocouseus discpulos, os chamou para "pes-car" (Mt 4.19; Mc 1.17). O trabalhoprimordial da igreja foi resumido nasseguintes palavras do Mestre: "Por-tanto, ide, ensinai todas as naes,batizando-as em nome do Pai, e doFilho, e do Esprito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que euvos tenho mandado; e eis que euestou convosco todos os dias, at consumao dos sculos. Amm!"(Mt 28.19,20).

    2. Outras necessidades. Aorao em favor da igreja local e uni-versal no pode permanecer focadaexclusivamente no seu crescimentoquantitativo, pois existem outrasnecessidades peias quais precisamosinterceder, por exemplo: orar pelosenfermos, desempregados, pelosque esto presos, etc. Muitas so asnecessidades da igreja, e todas elasdevem ser apresentadas a Deus porintermdio da orao.

    3. A orao dos lderes. AIgreja do Senhor, por meio de seusdirigentes, sempre se dedicou ora-o. Todo crente se sente confortado econfiante, tendo a certeza das oraesintercessrias de seus dirigentes, in-clusive nas reunies congregacionais,dedicadas orao. Paulo recomen-dou ao pastor Timteo: "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se faamdeprecaes, oraes, intercesses eaces de graas por todos os homens"(l Tm 2.1).

    No livro de Atos, encontramosvrios outros exemplos de lderes queoravam: Pedro e Joo (At 3.1; 8.14-1 7);os Doze (At 6.2,4); Pedro (At 9.40;10.9-1 1); Paulo e Barnab (At 14.23);Paulo e Silas (At 16.16,25); Paulo (At20.36; 21.5; 22.17).

    III. O APSTOLO PAULOE A ORAO

    l. As revelaes do Senhor.Paulo foi o apstolo que mais rece-beu revelaes acerca das doutrinas

  • em, mesmo depois deconvertido, tem poder alguma no ser quando esse poder

    concedido pelo Espiritoconstamemente".

    crists. Isso com certeza se deveao fato de que ele orava. Seu amor,dedicao e zelo pela obra de Deusso incontestveis e admirveis. Odesprendimento desse incansvelhomem de Deus pela evangelizaoresultou no acelerado crescimento daIgreja Primitiva. Paulo um exemplode como Deus pode transformar ocarter daquele que se entrega a Elesem reservas (Cl l .14; Fp 3.4-7).

    2. O zelo de Paulo pela ordemna igreja. Paulo deixara Tito na igre-ja em Creta para que cuidasse dasquestes ticas e administrativas dacomunidade. A situao era to graveque o apstolo precisou escrever umacarta quele jovem pastor, expondo aurgente necessidade de se manter aordem na igreja. Se os conselhos dePaulo a Tito fossem observados portodas as igrejas, no haveria tantosproblemas na conduo do rebanhodo Senhor.

    Paulo nos apresenta uma relaode qualidades indispensveis aosobreiros da Igreja de Cristo: "Irrepre-ensvel, marido de uma mulher, quetenha filhos fiis, que no possam seracusados de dissoluo nem so de-sobedientes [...], irrepreensvel comodespenseiro da casa de Deus, no

    soberbo, nem iracundo, nem dado aovinho, nem espancador, nem cobiosode torpe ganncia; mas dado hospi-talidade, amigo do bem, moderado,justo, santo, temperante, retendofirme a fie! palavra, que conforme adoutrina" (Tt 1.5-9).

    Tais obreiros so disciplinados e,portanto, procuram estar sempre emconstante orao.

    3. Paulo e a orao. Paulo eraum lder que estava em contnua econstante orao, dia e noite (l Ts3.10). Ele exortou os crentes de Tessa-nica a "orar sem cessar" (l Ts 5.1 7).Paulo gostava de estar com os irmosem orao: Ele orou com as irms (At16.13); com os ancios (At 20.36)e com um grupo de discpulos emTiro (At 21.5). No temos dvidas deque Paulo foi um grande intercessor!Todavia, ele no somente orava, mastambm rogava que outros irmosorassem por ele. Repetidas vezes elerogava as oraes: "Ajudando-nostambm vs, com oraes por ns..."(2 Co 1.11); "Orando tambm junta-mente por ns..." (Cl 4.3).

    CONCLUSOA igreja nasceu e cresceu mediante

    a orao. Aos ps do Senhor, encontroudireo e disposio para o trabalho,bem como foras para no sucumbirdiante das dificuldades e problemasque surgem no caminho, inclusiveoposio e perseguies. As circuns-tncias, pelas quais a igreja passa, po-dem mudar de diferentes maneiras aolongo do tempo, mas a necessidade debuscar a Deus em orao permanecerat a volta do Senhor Jesus.

  • RESPONDA

    1. Onde aconteceu a primeira reunio de orao da Igreja Primitiva?

    2. Qual foi o resultado do derramamento do Esprito Santo?

    3. Cite trs exemplos de lderes que oravam a Deus.

    4. O que Paulo nos assevera nos versculos 5 a 9 do primeirocaptulo de Tito?

    5. Qual a exortao de Paulo aos crentes de Tessalnica?

    VOCABULRIOAsseverar: Afirmar, asse-

    gurar, atestar.

    Imprescindvel: Indis-pensvel, fundamentai.

    Incontestvel: Indiscut-vel, inquestionvel.

  • Lio 531 de outubro de 2010

    ORANDO COMOJESUS ENSINOU

    "Vigiai e oral, para que no entreisem tentao; na verdade, o esprito est

    pronto, mas a carne fraca"(Mt 26.41).

    VERDADE PRTICAAo orar o Pai Nosso, o Senhor Jesusensina-nos a essncia da orao.

    LEITURA DIRIASegunda - jo 14.6,13,14Jesus o caminho de resposta paraa orao

    Tera- Lc 18.13,14Como devemos orar

    Quarta-Mc 11.22-24Devemos orar com f

    Quinta-Mc 11.25; Mt 6.1 5A orao eficaz depende do perdo

    A orao-modelo de Jesus

    Sbado-Lc 11.9,10

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEMateus 6.5-13

    5 - E, quando orares, no sejas comoos hipcritas, pois se comprazem emorar em p nas sinagogas e s esqui-nas das ruas, para serem vistos peloshomens. Em verdade vos digo que jreceberam o seu galardo.6 - Mas tu, quando orares, entra noteu aposento e, fechando a tua porta,ora a teu Pai, que v o que est oculto;e teu Pai, que v o que est oculto, terecompensar.7 - E, orando, no useis de vs repeti-es, como os gentios, que pensam que,por muito falarem, sero ouvidos.8 - No vos assemelheis, pois, a eles,porque vosso Pai sabe o que vos ne-cessrio antes de vs lho pedirdes.9 ~ Portanto, vs orareis assim: Painosso, que ests nos cus, santificadoseja o teu nome.10 - Venha o teu Reino. Seja feita atua vontade, tanto na terra comono cu.11 - O po nosso de cada dia d-noshoje.12 - Perdoa-nos as nossas dvidas,assim como ns perdoamos aos nossosdevedores.13 - E no nos induzas tentao,mas livra-nos do mal; porque teu o Reino, e o poder, e a glria, parasempre. Amm!

    INTRODUONa lio de hoje, estudaremos

    a respeito da orao mais conhecidade todos os tempos: a Orao do PaiNosso. Para ensinar os discpulos aorar, Jesus proferiu esta conhecidaorao (Mt 6,9-13). Esse modelo deorao singular pela sua simplicida-de e adequado pela sua objetividade epropsito; um modelo que serve aoscrentes de todos os tempos.

    I. A ORAO DEVE SERINERENTE AO CRENTE1. Aprendendo a orar com

    o Mestre. Jesus estava orando emdeterminado lugar com seus disc-pulos. Quando terminou de orar, osdiscpulos pediram-lhe que os ensi-nasse a orar, como tambm Joo en-sinou aos seus discpulos (Lc 11.1).O Senhorjesus deu incio a sua aulasobre orao, declarando: "Portanto,orareis assim". Todavia, Jesus noestava dizendo que os discpulos"deviam" repetir mecanicamenteesse modelo de orao toda vez quebuscassem a face de Deus.

    2. Os discpulos j conhe-ciam a respeito da orao? Osdiscpulos j tinham conhecimentoda importncia da orao, poisos judeus devotos e os gentiosque criam em Deus tinham comocostume orar. De acordo com Atos3,1, os judeus tinham um horriodeterminado para as oraes: demanh (as 9h), tarde (as l 5h) e noite (no pr do sol). Todavia, osdiscpulos nunca viram algum orarcomo o Mestre.

    Jesus no Sermo da Monta-nha ensinou a respeito de comodevemos orar: "E, quando orares,no sejas como os hipcritas, pois

    LIES BBLICAS 23

  • )mprazem em orar em p nasj,,,ugogas e s esquinas das ruas,para serem vistos pelos homens. Emverdade vos digo que j receberamo seu galardo. Mas tu, quandoorares, entra no teu aposento e,fechando a tua porta, ora a teu Pai,que v o que est oculto; e teu Pai,que v o que est oculto, te recom-pensar" (Mt 6.5,6). Jesus ensinouacerca d isso, porque os l deresreligosos de sua poca, gostavamdas oraes em lugares pblicospara chamarem a ateno (Mt 6.5,6),porm Jesus ensina que devemos tero nosso momento secreto com o Paiem orao (Mt 6.3).

    3. A orao era algo habitu-al para Jesus e seus discpulos.Os discpulos podiam observar o

    l exemplo dejesus. A orao era umaprtica habitual entre eles (Lc 5.16;At 3.1). Precisamos buscar a facede Deus em orao diariamente. impossvel que um discpulo noconverse com seu mestre; que umservo no conhea o que o seu se-nhor deseja. Como est a sua vidade orao? Precisamos buscar a facede Deus em orao diariamente. Aorao e a Palavra de Deus so im-prescindveis para uma vida cristvitoriosa como discpulo e amigo doSenhorjesus (Jo 1 5 . 1 5).

    II. A ORAO MODELO1. "Pai nosso, que ests

    nos cus" (v.9). Logo no incio da

    REFLEXOO mundo seria bem diferentese todos os que conhecem ou

    recitam a orao do Pai Nosso,o fizessem de todo o corao."

    Orao do Pai Nosso, Jesus ensinaa quem devemos dirigir nossaspeties. Deus o Pai Celestial detodos os que seguem o "novo e vivocaminho": o seu Filho Jesus Cristo(Hb9.20;Jo 1 . 1 2 , 1 3 ; l 4.6). A Bbliadeclara que o Esprito Santo transmi-te ao crente a certeza de que Deus seu Pai. O Esprito testifica com onosso esprito de que somos filhosde Deus (Rm 8.1 5,1 6). Ao contem-plar a Deus como Pai, o crente deveter em mente trs verdades bblicassobre o amor de Deus:

    a) Deus nos amou primeiro."Porque Deus amou o mundo de talmaneira que deu o seu Filho uni-gnito, para que todo aquele quenele cr no perea, mas tenha avida eterna" Oo 3.16). O seu amorpor ns precede a nossa prpriaexistncia e, consequentemente, asnossas transgresses (Rm 5.8).

    b) Deus nos adotou como fi-lhos pelo Esprito de adoo (Rm8.15). Por meio da obra redentorade Cristo Jesus na cruz, "[...] nospredestinou para filhos de adoopor Jesus Cristo, para si mesmo,segundo o beneplcito de sua von-tade (Ef 1.5).

    c) Deus nos fez herdeiros seus.A nica coisa destinada ao homemera a sua prpria condenao, resul-tante dos seus pecados (Rm 6.23;Jo 3.1 8,1 9). Entretanto, Deus, que riqussimo em misericrdia quis nosjustificar por sua graa e amor (Rm3.24; Tt 3.7). Ele, "[...] segundo asua grande misericrdia, nos geroude novo para uma viva esperana,peia ressurreio de Jesus Cristodentre os mortos, para uma heranaincorruptvel, incontaminvel e quese no pode murchar, guardada noscus para vs" (l P 1.3,4).

    2. "Santificado seja o teunome" (v.9). Deus santo (Is 6.3).

  • Seu nome exaltado em cima noscus e em baixo na terra, acimade qualquer outro nome (Is 12.4).A santidade de Deus manifestaatravs do crente que d bomtestemunho. dever de todo ocrente honrar como santo o nomedo Senhor nosso Deus, no s delbios, mas com sua vida santa (l P1.15,16) . Muitos esto profanandoo nome de Deus medida que domau testemunho.

    3. "Seja feita a tua vontade"(v.10). Abrir mo da nossa vontadenem sempre fcil, requer totaldependncia de Deus. Jesus, comohomem perfeito, o nosso exemplo.Certa vez Ele afirmou: "A minhacomida fazer a vontade daqueleque me enviou..." Qo 4.34). Deus um Pai amoroso e a sua vontadesempre boa, agradvel e perfeita,por isso, devemos nos submeter aela com alegria. Entretanto, comodescobrir a vontade de Deus? Me-diante a orao. A orao no ummonlogo, mas um dilogo ondepodemos ouvir Deus e saber qualdireo tomar. Como est escrito:"Deitar-me faz em verdes pastos,guia-me mansamente a guas tran-quilas" (SI 23.2).

    III. DECORRNCIAS PRTI-CAS DA ORAO-MODELO

    1. "O po nosso de cadadia": a luta diria contra a autos-suficincia. Jesus nos ensina que,por mais que o homem trabalhe elute para obter o seu sustento, Deus o Provedor. Nenhum homem podeignorar as providncias divinas,mesmo que suas posses "garan-tam" sua manuteno (Dt l l .1 4,1 5;28.12; Mt 5.45). A Bblia declaraque: "Intil vos ser levantar demadrugada, repousar tarde, comero

    po de dores, pois assim d ele aosseus amados o sono" (SI 127.2).

    Deus conhece todas as nossasnecessidades, de modo que nodevemos estar inquietos por nossasubsistncia (Mt 6,25-32; SI 37.25;34.10).

    2. Perdo das nossas dvi-das. O pecado uma dvida queo homem contrai para com Deusquando transgride a sua Lei. OSenhor Jesus nos ensina a buscar operdo do Pai e perdoar os que nosofendem. Jesus deixa claro que sseremos perdoados por Deus pelasnossas faltas, se perdoarmos os quenos prejudicam: "se perdoardes aoshomens as suas ofensas, tambmvosso Pai celestial vos perdoar avs. Se, porm, no perdoardes aos ihomens as suas ofensas, tambmvosso Pai vos no perdoar as vos-sas ofensas"(Mt 6.14,1 5).

    3. Livramento do mal. Todocrente est sujeito s tentaes eataques do mal. Todos tm o seulado frgil e susceptvel ao mal decada dia (Rm 7.15-19; Gl 5.17; Tg1.14,15; l Co 10.12,13); este fatono pode ser negligenciado. Jesusnos advertiu: "Vigiai e orai, para queno entreis em tentao; o esprito,na verdade, est pronto, mas a car-ne fraca" (Mc 14.38).

    CONCLUSOQuando o crente aprende bi-

    blicamente como se dirigir a Deusem orao, estando com a suavida crist em ordem, passa a ter acerteza de que suas oraes serorespondidas. Afinal, as SagradasEscrituras nos garantem: "Se vsestiverdes em mim, e as minhaspalavras estiverem em vs, pedireistudo o que quiserdes, e vos serfeito" Oo 15.7). l

  • RESPONDA] . Quantas vezes durante o dia os judeus e devotos gentios oravam?

    2. A quem devemos dirigir nossas oraes?

    3. Quais so as verdades bblicas que o crente deve ter em mente sobre oamor de Deus?

    4. O que Jesus deseja nos ensinar ao dizer "o po nosso de cada dia"?

    5. Qual a condio, segundo a Orao do Pai Nosso, para recebermos operdo de Deus?

    VOCABULRIOInerente; Que est pornatureza inseparavelmenteligado a alguma coisa oupessoa.

    Devoto: Dedicado, devo-tado.

    Monlogo: Somente umapessoa fala.

  • Lio 607 de novembro de 2010

    A IMPORTNCIA DA ORAONA VIDA DO CRENTE

    .

    TEXTO UREO"Cheguemos, pois, com confiana ao trono da

    graa, para que possamos alcanar misericr-dia e achar graa, a fim de sermos ajudados

    em tempo oportuno" (Hb 4.16).

    LEITURA DIRIASegunda-At 1.13,14A orao conduz ao fervor espiritual

    Tera-SI 55.17; Dn6.TOA orao deve ser um hbito pessoal

    Quarta - Mt 6.6A orao devocional

    ta -At 1.14,24; 12.12A orao congregacional

    Sexta- 1 Tm 2.1-3A orao traz quietude e sossego

    Sbado-Mt 17.21A orao acompanhada do jejum

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEFilipenses 4.4-9

    - Regozijai-vos, sempre, no Senhor,outra vez digo: regozijai-vos.

    -Seja a vossa equidade notria a to-dos os homens. Perto est o Senhor.

    - No estejais inquietos por coisaalguma; antes, as vossas petiessejam em tudo conhecidas diante deDeus, pela orao e splicas, com ao

    l de graas.7 - E a paz de Deus, que excede todo

    : o entendimento, guardar os vossoscoraes e os vossos sentimentos emCristo Jesus.8 - Quanto ao mais, irmos, tudo o

    I que verdadeiro, tudo o que hones-to, tudo o que justo, tudo o que puro, tudo o que amvel, tudo o que de boa fama, se h alguma virtude, ese h algum louvor, nisso pensai.v> - O que tambm aprendestes, erecebestes, e ouvistes, e vistes emmim, isso fazei; e o Deus de paz serconvosco.

    INTRODUOA orao um meio que Deus

    utiliza para desenvolver a comunhodo crente com Ele. Falar com Deus uma preciosa e indivisvel ddiva docristo. Desperdiar a oportunidadede falar com Deus e ouvi-lo, quandoestamos em orao, um atestado deenfermidade espiritual, cujo tratamen-to requer urgncia (Is 55.6; Jr 29.1 3).

    I. RECONHECENDOO VALOR DA ORAO1. A orao estreita a comu-

    nho com Deus. Por meio da orao,o crente estabelece e desenvolve umrelacionamento mais profundo comDeus. O Senhor onisciente! Todavia,o cristo deve ser explcito e detalha-do em suas oraes: "[...] as vossaspeties sejam em tudo conhecidasdiante de Deus, pela orao e spli-cas, com ao de graas" (Fp 4.6b).Atravs da orao, o crente colocaaos ps do Senhor suas fragilidades,dores, tristezas e ansiedades. Saibaque Deus deseja ouvi-lo, afim de agirem seu favor (SI 72.1 2).

    2. A orao com ao de gra-as. A ao de graas uma formade celebrarmos a bondade divina,que expressa gratido (SI 69.30).Esta orao, segundo o exemplo deJesus, agrada ao cu (Mt l l .25). Umavida de constante orao associadaao conhecimento e observncia dasSantas Escrituras, conduz o crente aum viver de gozo, gratido e cons-tantes descobertas das grandezas eriquezas de Deus (l Ts 5.17,18; Rm11.33-36).

    3. Jesus destaca o valor daorao. O valor da orao est em suaprtica constante como elemento vital

  • e imprescindvel nossa vida espiri-tual. Lembremo-nos de que a orao"no Esprito" parte da armadura deDeus para o cristo na sua luta contrao Diabo (Ef 6.11, l 2, l 8). O crente deveestar consciente da proximidade deum Deus, que pessoal e almeja secomunicar com os seus filhos. s vs-peras de sua morte no Calvrio, Jesusconfortou e revigorou seus discpuloscom a promessa de que suas oraesseriam respondidas se direcionadasao Pai em seu nome (jo 14.1 4). O Se-nhorjesus, em seu ministrio terreno,tinha a necessidade de orar porquereconhecia a importncia da vida deorao. Os seus discpulos, ao veremtal exemplo, sentiram a mesma ne-cessidade: "Senhor, ensina-nos a orar"(Lc 11.1). Aps a morte e ascensode Cristo, os discpulos passariam acontar com a ajuda do Esprito SantoOo 14.1 6,1 7) e poderiam desfrutar dadoce e permanente paz de Jesus Oo14.27). Essas so as bnos que sealcanam do Pai celestial quando sechega a Ele em orao e com plenacerteza de f no Filho de Deus.M. A AO DO ESPRITO SAN-TO NA ORAO DO CRENTE

    1. O Esprito Santo interces-sor. O filho de Deus nunca est sozi-nho quando ora. H algum nomeadopelo Senhor para ajud-lo: O EspritoSanto Oo 14.16). A maior seguranaque o crente possui, saber que a suaorao orientada na dependncia doSanto Esprito. O Divino Consoladornos ajuda a orar!

    2. O Esprito Santo nos socor-re na orao. Ele junta-se a ns emnossas intercesses, a fim de moldara orao que no pode ser compre-endida pelo entendimento humano.Da mesma maneira que Jesus Cristointercede por ns no cu (Rm 834),

    o Esprito Santo, que conhece todasas nossas necessidades, intercede aoSenhor pelos salvos (Rm 8.27).

    3. O Esprito Santo habitano crente. Ser habitao do Espritosignifica que Deus est presente navida do cristo, mantendo uma relaopessoal com ele. Ns somos o templodo seu Esprito Santo {l Co 6.19)!Nesse sentido, o Consolador torna aorao adequada vontade de Deus.Ele conhece todas as nossas necessi-dades, anseios, pensamentos, falhas,sentimentos, desejos, frustraes eintenes. O Esprito Santo geme pelocrente com gemidos inexprimveisdiante de Deus (Rm 8.26,27).

    III. COMO DEVEO CRENTE CHEGAR SEA DEUS EM ORAO

    1. Reverentemente. necess-rio o crente dirigir-se a Deus de modorespeitoso, agraciado, confiante eobediente. S Deus digno de todaa honra, glria e louvor. Ele nico,Eterno, Supremo, Majestoso, Todo-Poderoso, Santo, Justo e Amoroso. Areverncia voluntria a Deus e o seusanto temor em ns sufocam o orgu-lho, que to comum no homem emuitas vezes encontra-se disfaradoexternamente nele, mas latente emseu interior.

    2. Honestamente. Quando ocrente, convicto peio Esprito Santo esegundo a Palavra de Deus, arrepen-dido confessa seus pecados, erros,

    REFLE

    "Orar um jorrar sincsensvel e afetuoso do co

    ou da alma em direo aJohn Bunyan

  • faltas e fraquezas, os impedimentos soremovidos para Deus agir em seu favor.Ele torna-se alvo das misericrdiasdivinas (Pv 28.13). O crente deve fazerconstantes avaliaes em sua obedin-cia vontade de Deus. Dessa atitude,dependem as respostas de suas oraes(l Jo3.19-22;Jo 15.7; SI 139.24).

    3. Confia n te m ente. Todo crentenecessita aproximar-se com f do altarda orao e crer que Deus gaardo-ador dos que O buscam (Hb l 1.6).Orar com f consiste em apresentarsuas necessidades ao Pai celestial edescansar em suas promessas. Assim,demonstramos estar convictos do queJesus disse quanto ao que pedimos aoPai em Seu nome: "Se pedires algumacoisa em meu nome, eu o farei" Qo

    14.14). Entretanto, todo crente deveter em mente que Deus soberano eage como quer, concedendo ou no oque Lhe pedimos. Ele conhece os seusfilhos e sabe o que melhor para nsGO 10.14,15).

    CONCLUSOA gratido, a segurana, a fir-

    meza, a sabedoria e a confiana docrente aumentam medida que esteestabelece uma vida de constante ora-o. Qualquer aspecto ou expressoda vida crist que no passe pelo altarda orao, requer providncia do cren-te. Tudo na vida do crente deve estarsob o controle e providncia de Deus.Cheguemos, ento, com confiana aotrono da graa (Hb 4.16).

    RESPONDAl. Como o crente estabelece e desenvolve um relacionamento profundocom Deus?

    2. O que ao de graas?

    3. Quem auxilia o crente nas oraes?

    4. O que sufoca o orgulho?

    5. Voc tem passado pelo altar da orao?

  • Lio 714 de novembro de 2010

    A ORAO DA IGREJA E o"RABALHO DO ESPRITO SANTO

    TEXTO UREO"E perseveravam na doutrina dos

    apstolos, e na comunho, e no partirdo po, e nas oraes" (At 2.42).

    VERDADE PRTICAA expanso contnua do evangelhocompeto um distintivo da igrejaque no se descuida da orao.

    Quarta-At 12.11-14A igreja ora por livramento

    A orao expande a obra missionriaSexta-At 20.36-38Uma orao comovente da igrejaSbado -At 28.8,9

    orao por cura divina

    LEITURA DIRIASegunda-At 1.24,25A escolha de obreiros atravsda oraoTera-At 4.31A igreja foi cheia do Esprito em orao

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEAtos 1.12,14; 2.4,38,40,41; 4.32

    Atos l12 -Ento, voltaram para Jerusalm,do monte chamado das Oliveiras, oqual est perto de Jerusalm, distn-cia do caminho de um sbado.

    - Todos estes perseveravam una-nimemente em orao e splicas, comas mulheres, e Maria, me de Jesus, ecom seus irmos.Atos 2

    - E todos foram cheios do EspritoSanto e comearam a falar em outraslnguas, conforme o Esprito Santo lhesconcedia que falassem.38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vs seja batizadoem nome de Jesus Cristo para perdodos pecados, e recebereis o dom doEsprito Santo.40 - E com muitas outras palavrasisto testificava e os exortava, dizendo:Salvai-vos desta gerao perversa.41 -De sorte que foram batizados osque de bom grado receberam a suapalavra; e, naquele dia, agregaram-sequase trs mil almas.Atos 432 - era um o corao e a alma damultido dos que criam, e ningumdizia que coisa alguma do que possuaera sua prpria, mas todas as coisaslhes eram comuns.

    INTRODUOA Igreja foi instituda no dia de

    Pentecostes, e sua formao inicialdeu-se pelo derramamento do Esp-rito Santo. A caracterstica principalda Igreja Primitiva era a poderosaatuao do Esprito, resultante daorao perseverante da comunidadecrist em Jerusalm. Aps o Pente-costes, a Igreja passou a propagarpoderosamente o evangelho (At2.47).

    l. O INCIODA IGREJA CRIST

    1. Derramamento do Espri-to. O Esprito Santo encheu a todosos que se encontravam unnimesorando no cenculo, em Jerusalm,como o Senhorjesus havia determi-nado (At 1.4,12-14). A obedinciaao Senhor uma das condiespara o recebimento do batismo noEsprito Santo (At 5.32). Toda igreja,que se prope a orar em busca dorevestimento do Esprito Santo, serabenoada com a resposta divinada mesma maneira que aquela dosprimeiros dias.

    2. Preparao para o serviodo Reino. O Senhor enche o crentedo seu Santo Esprito, equipando-opara o servio do Reino de Deus. OEsprito Santo no est subordinadoa nenhum capricho humano, poisEle Deus e, como tal, o Senhorda Igreja (At 13.1,2). Um crente,pelo fato de ser batizado no EspritoSanto no tem permisso para reali-zar misso alguma na igreja sem adireo do Esprito (l Co l 2.1 1). Ocrente maduro espiritualmente temsua vida pautada na Palavra de Deuse direcionada pelo Esprito Santo (l

  • Jo 3.22). Ele est apto para realizartodo o servio em prol do Reino.

    3. Evidncias da ao do Es-prito Santo. Estando os discpulosreunidos aps o dia de Pentecostes,veio do cu um vento veemente eimpetuoso e encheu toda a casa.Todos foram cheios do EspritoSanto, ouviu-se mani festaessobrenaturais (audveis e visveis)nunca antes experimentadas (At2.1-4). O batismo no Esprito Santoe as manifestaes espirituais soo cumprimento das promessas deDeus proferidas pelo profeta JoelQl 2.28). A f dos discpulos esta-va alicerada na promessa divina,que agora se cumpria atravs desuas oraes. Quando o Esprito deDeus age no meio do seu povo commanifestaes sobrenaturais, Elesuscita o santo e reverente temor,despertando a coragem, a ousadiae maior desempenho no trabalho doSenhor (At 4.31).

    II. A DISSEMINAODA PALAVRA

    1. O Esprito Santo preparapregadores. Aps a descida do Es-prito Santo, Pedro cheio do Espritocolocou-se de p, levantou a sua voze falou corajosamente do genunoevangelho. Naquele dia agregaram-se quase trs mil almas ao Reinodos cus (At 2.41). Estvo, cheiode conhecimento, f e poder (At6.3,5,8), Filipe (At 8.6-8) e outrosmais foram preparados pelo SantoEsprito. Esse mesmo Esprito conti-nua a capacitar homens e mulherespara a obra da evangelizao, doensino e da literatura, a fim de pro-porcionar a expanso do Reino deDeus. A igreja deve orar sem cessarpara que o Senhor a enriquea comobreiros aprovados, que manejam

    bem a Palavra da Verdade (2 Tm2.1 5) e sejam irrepreensveis (l Tm3.1-13).

    2. O Esprito concede intre-pidez. A autoridade com que osapstolos expunham a Palavra deDeus e o seu poder de persuasoso virtudes que somente o Espri-to Santo pode conceder. Tomemoscomo exemplo a histria de Pedro,compare seu comportamento antesdo dia de Pentecostes e aps a suaexcelente e maravilhosa transfor-mao ocorrida depois daquele dia.Estvo pregava a Palavra diantedos seus opositores com deste-mor e muita autoridade divina (At7.1-60). Tudo isso ocorreu porquea igreja orava com determinao.Da mesma forma, o Esprito Santoquer fazer nestes dias com a igrejaque perseverar em orao e jejumdiante dEie.

    3. Escolhendo e enviandohomens para a obra missionria(At 13.1-5). A descida do EspritoSanto no dia de Pentecostes oacontecimento impulsor da obra mis-sionria da igreja. A misso atingiriaem pouco tempo a escala mundial,visto que naquele dia estavam emJerusalm pessoas de dezesse isnacionalidades (At 2.5,9-1 1). Jesusdisse aos discpulos que, capacita-dos pelo poder do Esprito Santo,seriam suas testemunhas at aosconfins da terra (At l .J

  • Hl. O ESPIRITOE O CRESCIMENTO DA IGREJA

    1. A igreja cresce (At 2,41,47).No a capacidade do homem que faza Igreja do Senhor crescer, mas a unoe a autoridade do Esprito Santo ope-rando atravs de seus instrumentoshumanos. Todo crente, para exercerqualquer atividade no Reino de Deus,necessita depender do Esprito Santomediante a orao (Cl 4.2,3,1 2). Noso os lderes que tornam a igreja po-derosa nas suas aes, mas a oraoda igreja com um propsito unnime(At 1.1 4; 2,46,47).

    2. Crescimento x Persegui-o. Aps o revestimento de poder,os discpulos estavam prontos paraexecutarem a ordem de Jesus, regis-trada no Evangelho de Marcos 16.1 5.Os discpulos, agora destemidos, nomais se escondiam em casas, comportas cerradas. Pelo contrrio, comousadia e intrepidez anunciavam oevangelho. Foi em meio perseguioque a igreja teve o seu incio, cresceue continuou crescendo. Em meio a es-sas adversidades, a igreja continuavaorando, como em Atos l 2.1-1 7.

    3. A integridade da igreja.Lucas declara que, tendo a igreja

    orado, todos foram cheios do Esp-rito Santo (At 4.31). O predomniodo Esprito Santo no crente leva-oa ser generoso e solidrio (At 2.44-46; 4.32-35). Neste ambiente aben-oado, propcio e promissor surgeAnanias e Safira, um casal da igrejaque no tinha nenhuma obrigao devender sua propriedade (At 5.1-4),como fez Barnab, e nem entregar naigreja todo o valor da venda. Ambostinham apenas o dever de seremunnimes como os demais (At 1.14;2.46; 4.24; 5.12). Por meio do domde discernimento do Esprito, Pedropercebeu toda a mentira deles e veioum repentino juzo divino sobre o ca-sal. Quando a igreja est orando (At4.31), Deus aniquila os problemasque podem enfraquec-la.

    CONCLUSOQuando o crente tem uma vida

    de orao e se dispe a ser um in-tercessor, no somente suas neces-sidades so supridas, mas tambmas do Corpo de Cristo so atendidas.A respeito do batismo no EspritoSanto, o servo de Deus deve bus-car perseverantemente em orao,crendo que Deus atender as suassplicas e o revestir de poder.

    34

  • RESPONDA

    l. Quando a Igreja foi instituda?

    2. Qual fator impulsionou o incio da Igreja?

    3. Quem prepara e capacita os obreiros para a obra do Senhor?

    4. Como a igreja pode se tornar poderosa em suas aes?

    5. O que leva o crente a ser generoso e solidrio?

    VOCABULRIOIntrepidez:

    Ausncia de temor,coragem, ousadia.

    Suscitar:Fazer nascer ou

    aparecer, criar.

  • 21 de novembro de 2010

    ORAO SACERDOTALDE JESUS CRISTO

    TEXTO UREO"E aconteceu que, naqueles dias, subiuao monte a orar e passou a noite em

    orao a Deus"(Lc 6.12).

    VERDADE PRATICAvida de orao de Jesus um exem-lo para todo crente que deseja culti-

    m relacionamento ntimo com oanrad-Lo em tudo.

    LEITURA DIRIASegunda - Mt 11.25,26Jesus ora ao PaiTera - Mt 6.9-1 3A orao-modelo de JesusQuarta-Mt 21.13; U4.16Jesus ia ao templo e sinagogapara orarQuinta - Hb 5.7Jesus orou com lgrimas em seusofrimentoSexta -Lc 6.12,13

    : Jesus orou para escolher seus discpulosSbado-Lc 22.31,32Jesus orou em favor de Pedro

    ' :AS

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEJoo 17.1-4; 15-17; 20-22

    -Jesus falou essas coisas e, levan-tando os olhos ao cu, disse: Pai, chegada a hora; glorifica a teu Filho,para que tambm o teu Filho te glo-rifique a ti,

    - assim como lhe deste poder sobretoda carne, para que d a vida eternaa todos quantos lhe deste.3 - E a vida eterna esta: que conhe-am a ti s por nico Deus verdadeiroe a Jesus Cristo, a quem enviaste.4 - Eu glorifiquei-te na terra, tendoconsumado a obra que me deste afazer.15 - No peo que os tires do mundo,mas que os livres do mal.16 - No so do mundo, como eu domundo no sou.l 7 - Santifica-os na verdade; a tuapalavra a verdade.20 - Eu no rogo somente por estes,mas tambm por aqueles que, pelasua palavra, ho de crer em mim;21 - para que todos sejam um, comotu, Pai, o s em mim, e eu, em ti;que tambm eles sejam um em ns,para que o mundo creia que tu meenviaste.22 -Eeu dei-lhes a glria que a mimme deste, para que sejam um, comons somos um.

    INTRODUOA orao sacerdotal de Jesus,

    em Joo l 7, expressa os sentimen-tos, pensamentos e vontades maisntimas do Mestre em relao aosseus discpulos. O estudo destecaptulo relevante, porquantono somente revela o que nossoSenhor espera de sua Igreja, mastambm evidencia a importncia daintercesso de um lder em favor deseus liderados.

    I. ORAO POR UMA VIDADE COMUNHO COM O PAI

    1. Relacionamento com Deus(17.2,3)- Nos seus ltimos mo-mentos, Jesus demonstra em suaspalavras dirigidas ao Pai o seu anseiopara que os discpulos aprofundas-sem o conhecimento deles referentea Deus. S conseguimos nos relacio-nar intimamente com algum a quemconhecemos de modo profundo.Como o profeta Oseias recomenda:"Conheamos e prossigamos emconhecer o Senhor" (6.3).

    2. Meditao e prtica daPalavra de Deus (Jo l 7.6). AsEscrituras revelam o carter deseu Autor e seus mais profundosanseios para o homem. A melhormaneira de conhecer o Pai e a suavontade para seus filhos meditarem sua Santa Palavra. A Lei do Se-nhor capaz de ensinar, redarguir,corrigir, instruir em justia (2 Tm3.16), bem como produzir alegriaGr l 5.l 6), prosperidade (SI l. l-3)e vida eterna Oo 6.63; Hb 4.12; SIl 19.50).

    3. Uma vida que glorifiquea Deus (17.4). O homem foi criadopara glorificar a Deus (Is 43.7,21; l

  • REFLEXO"A orao que consiste s empedidos pode estar eivada de

    egosmo e ingratido."Estevam Angelo de Souza

    Co 6.20). Jesus, enquanto esteve naterra, viveu para glorificar a Deus emtodos os seus atos GO l 7.4). De igualmodo, o crente deve viver neste mun-do para a glria do Senhor. medidaque nos relacionamos intimamentecom o Senhor por meio da orao eda meditao em seus mandamentos,0 seu carter vai sendo moldado emns e, por conseguinte, externamosuma vida que glorifica ao Senhor.Que a Igreja de Cristo busque arden-temente agrad-Lo e glorific-Lo emtodo tempo (l Co 10.31).

    II. ORAO PORPERSEVERANA,

    ALEGRIA E LIVRAMENTO

    1. P e r s e v e r a n a (J o1 7. 1 1,12). Enquanto Jesus estevecom os discpulos, ensinava-os averdade e conduzia-os para que nose desviassem desta. Entretanto, sa-bia que, na sua ausncia, a f desseshomens poderia enfraquecer. Porisso, intercede ao Pai para que con-tinuassem crendo nEle e guardandoa sua Palavra, a fim de conseguiremperseverar no caminho, na f, naverdade e na comunho.

    2. Alegria (Jo 17.13). Jesusora para que a alegria dos discpu-los permanea na sua ausncia. Aalegria do cristo, produzida peloEsprito Santo, torna-o mais forte eresistente s adversidades. Por essarazo, Paulo recomenda aos tessa-lonicenses e fiiipenses: "Regozijai-vos" (Fp 4.4; l Ts 5.16).

    3. Livramento (Jo l 7.1 5). Porconhecer o mundo em que viveriamseus discpulos - um mundo quejaz no maligno -Jesus revela umapreocupao muito grande com eles.Sendo assim, roga a Deus, como umbom Pai, que livre seus filhos do mal,ou seja, dos perigos, das tentaes einvestidas do Diabo. Podemos descan-sar na proteo divina, uma vez queestamos refugiados no esconderijo doAltssimo (SI 91.1). Contudo, nossodever orar e vigiar, "em todo o tempo"(Ef 6.1 8), a fim de no entrarmos emtentao (Lc 22.40).

    III. ORAO PORSANTIDADE, UNIDADEE FRUTOS ESPIRITUAIS1. Santidade (Jo 17.17,19).

    Jesus suplicou a Deus que santifi-casse seus filhos. Ao longo de todaa Bblia, observamos que o Senhorsempre requereu de seu povo sepa-rao total do mundo e do pecado,a fim de ador-lo e servi-lo. Esse um processo natural, porquanto, proporo que nos aproximamosde Deus, afastamo-nos do pecado;e vice-versa. Tal santificao ob-tida por meio da verdade, que aomesmo tempo Jesus e as EscriturasSagradas. Ser santo no apenasum desejo do Noivo para a sua Noi-va, uma ordem (l P l .1 6).

    2. Unidade (Jo 17.21,22). Emsua orao, Jesus ressalta a unidadeexistente entre Ele e o Pai. O Pai, oFilho e o Esprito Santo so Pessoasdivinas e distintas, mas so um emessncia e vivem em perfeita unidade.Cristo anseia que seu Corpo viva deigual modo, unido. Essa virtude con-quistada e conservada por meio de umandar em Esprito (Cl 5.1 6-26).

    3. Frutificao espiritual (Jo17.18). Assim como Deus enviara o

    38

  • seu amado Filho ao mundo, Jesus envia-ria seus discpulos, a fim de que produ-zissem frutos permanentes. Aquele queest em Cristo - a Videira Verdadeira ~naturalmente produz frutos da mesmaespcie (Jo 15.5). impossvel estarligado ao Senhor e, por conseguinte,desfrutar de comunho ntima com Ele,e no frutificar (1 5.4).

    CONCLUSOA orao intercessria de Jesus

    no captulo 1 7 de Joo revela, so-bretudo, seu anseio por uma Igrejaque desfrute de um relacionamentoprofundo com Deus, reflita o seucarter e busque nica e exclusiva-mente a sua glria.

    RESPONDA1. O que a orao sacerdotal de Jesus expressa?

    2. Qual a melhor maneira de conhecer o Pai?

    3. O que o crente deve fazer para no entrar em tentao?

    4. Por que o Senhor exige santificao de seu povo?

    5. possvel um cristo fiel no produzir frutos?

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  • i MLio 9

    28 de novembro de 20 O

    E A VONTADE DE DEUSTEXTO UREO

    "Se vs estiverdes em mim, e asminhas palavras estiverem em vs,

    pedireis tudo o que quiserdes,e vos ser feito" (jo l 5.7).

    VERDADE PRTICAA Bblia nos garante que a oraorealizada de acordo com a vontadede Deus ser atendida.

    LEITURA DIRIASegunda -Tg 4.3A orao e a motivao do indivduoque oraTera- 1 Jo 3.21,22A orao e a obedincia a Deus

    Quarta - l P 3.7O relacionamento conjugal e a oraoQuinta-2 Cr 1.7-12; Tg 1.5-7A orao sbia respondida

    Sexta- 1 Rs 18.36-38A orao definida e sincera respondida

    Sbado-Mc 5.2224,41,42A orao com esprito quebrantado respondida

    MHRP

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEJoo 14.13-17; 15.7;1 Joo 5.14,1 5

    Joo 1413 - E tudo quanto pedirdes em meunome, eu o farei, para que o Pai sejaglorificado no Filho.14 -Se pedirdes alguma coisa em meunome, eu o farei.15 - Se me amardes, guardareis osmeus mandamentos.16 - E eu rogarei ao Pai, e ele vosdar outro Consolador, para que fiqueconvosco para sempre,1 7 - o Esprito da verdade, que omundo no pode receber, porqueno o v, nem o conhece; mas vs oconheceis, porque habita convosco eestar em vs.Joo 157 - Se vs estiverdes em mim, e asminhas palavras estiverem em vs,pedireis tudo o que quiserdes, e vosser feito.l Joo 514 - E esta a confiana que temosnele: que, se pedirmos alguma coisa,segundo a sua vontade, ele nos ouve.l 5 - E, se sabemos que nos ouveem tudo o que pedimos, sabemosque alcanamos as peties que lhefizemos.

    REFLEXO"O Espirito nos guia ajudando-nosa entender as diretrizes bblicas,dentro das quais devemos nosmanter, as metas bblicas quedevemos mirar e os modelos

    bblicos que devemos imitar, bemcomo os exemplos que devemos

    tomar por advertncia."James Packer

    Todo crente deseja ter uma vidade orao eficaz, ou seja, de spli-cas atendidas pelo Senhor. Contudo,muitos no tm sido eficientes nesseassunto por desconhecerem comple-tamente a vontade de Deus para oshomens em geral e para sua prpriavida. Nesta lio, voc aprender queconhecer o Senhor e, por conseguin-te, a vontade dEle para o seu viver, imprescindvel para obter respostasaos seus clamores.

    I. A ORAOE A VONTADE DE DEUS1. O carter de Deus. fun-

    damental que o suplicante conheaprofundamente a quem Ele dirigesuas oraes, a fim de que possaser atendido. A Bblia nos revea queDeus amor, misericrdia, longanimi-dade, bondade, fidelidade e justia. |Portanto, o conhecimento de tais atri- $butos divinos imprescindvel para L"orarmos a Deus com entendimento l-e sermos respondidos em nossas r-splicas. Quanto mais conhecermosa Deus, melhor compreenderemos,aceitaremos e identificaremos a suavontade para ns.

    2. A vontade de Deus e as S-gradas Escrituras. Jesus declarou lque as oraes de seus discpulos 'seriam atendidas se eles guardasseme praticassem a sua Palavra (jo 1 5.7; ]Jo 3.22). A vontade geral de Deus estexpressa na Bblia, portanto, indis-pensvel que manejemos bem a Pa-lavra da Verdade, a fim de sabermoscomo orar de acordo com a vontade jdEle. Muitas vezes no necessrio fperguntar se algo da vontade doSenhor, porque as Escrituras explici-

    41

  • '.*!. -..-i

    REFLEXO"Ao invs de orarmos para

    Deus nos ajudar a realizar talempreendimento, convm-nos

    saber primeiro se o mesmomerece a aprovao de Deus."

    Estevam Angelo de Souza

    tam claramente que tal pedido estcompletamente fora dos propsitosdivinos para seus filhos. Tiago ejootiveram essa experincia, quandoinsensatamente pediram algo ajesusCristo em conflito com sua naturezae vontade, e foram repreendidos peloSenhor (Lc 9.54-56).

    3. A vontade de Deus paracada indivduo. Outro fator quedeve ser considerado ao dirigirmosnossos pedidos a Deus a sua sobe-rana vontade para cada um de ns.Para descobri-la, necessrio que oservo de Deus cultive uma vida de n-tima comunho com Deus. medidaque conhecemos o Senhor, sua von-tade vai se tornando mais evidentepara ns. Alm disso, um crente fiel,que busca agradar ao Senhor atravsde uma vida santa e dedicada ao seuReino, naturalmente desfrutar davontade de Deus, pois impossvelque algum possa ser to ntimodEle e estar fora da sua vontade. Aresposta divina s nossas oraesest profundamente relacionada sua vontade para os seus filhos, comoveremos nos tpicos a seguir.

    II. ORAES NORESPONDIDAS POR DEUS

    1. Oraes egostas (Tg 4.3).O apstolo Tiago afirma que pedi-dos egostas, que visam interessesprprios, no so respondidos peloSenhor. Eles esto fora da vontade

    divina, pois contrariam o desejo dElede que seus filhos sejam altrustas.Na verdade, tais pedidos refletemuma natureza ainda no regenerada,pois o corao daquele que foi trans-formado por Deus pensa primeiro noprximo. Aps conhecer o Senhormais profundamente, j intercedeupor seus amigos (J 42.10). Experi-mente orar mais pelos outros do quepor si mesmo.

    2. Oraes por posio social(Mt 20.17-28). Muitos oram a Deusbuscando reconhecimento humano,honras, glrias, poder, dinheiro, enfim,coisas que satisfaam sua naturezahumana pecaminosa. A me dos filhosde Zebedeu pediu a Jesus um lugarde destaque para seus filhos, mas oMestre explicou que no competia aEle outorgar essa posio, mas ao Pai(Mt 20.21,22). Ela no tinha conscin-cia de que no existe posio melhordo que ser um servo de Deus, que foitransportado do reino das trevas parao Reino do Filho do seu amor (Cl 1.1 3),e agora vive no mais para si mesmo,mas em e por Cristo (Cl 2.19,20). Avontade de Deus que pensemos ebusquemos as coisas celestiais, incor-ruptveis (l Co 9.25).

    3. Oraes hipcritas (Mt6.S,6). Algumas pessoas pensamque podem enganar a Deus com umaaparncia de piedade, fingindo serespiritual, um "homem" ou "mulherde orao". Esquecem-se de que Deus o maior conhecedor das motivaeshumanas. Jesus por diversas vezesreprovou o comportamento hipcritae mentiroso. O Senhor ama a verdadee a sinceridade. melhor ser sincerocomo um publicano, carente da mise-ricrdia de Deus, do que um fariseu,cheio de justia prpria, pois aqueleteve sua orao atendida e este no(Lc l 8.9-14).

  • III. ORAESATENDIDAS POR DEUSNa Bblia temos muitos exem-

    plos de oraes respondidas, umavez que estavam em harmonia coma vontade de Deus.

    1. A orao do rei Salomo(2 Cr 1.7-10). H quem faa iongasoraes, mas inconvenientes, impr-prias, insensatas, irreverentes. Salo-mo fez uma orao curta, porm,sbia. Ele tinha consigo um "chequeem branco" da parte de Deus (v.7).No entanto, no teve desejos egos-tas, pensou em seu reino e no povo,orando com sabedoria, e Deus lherespondeu sem demora (w.11,12).Por conseguinte, tornou-se o homemmais sbio e rico do mundo de suapoca (l Rs 4.29-34). Voc no desejater essa sabedoria? Pea a Deus! ABblia garante que o Senhor a d a to-dos liberalmente, ou seja, a resposta certa (Tg l .5).

    2. A orao do profeta Elias(l Rs 18.36-39). A orao que glori-fica e exalta a Deus ser respondida.Um exemplo desta orao a doprofeta Elias. Ele lanara um desafioaos falsos profetas de Baal. Aqueleque respondesse enviando fogo docu para consumir os sacrifciosoferecidos seria o verdadeiro Deus.O nico desejo de Elias era que onome do Senhor fosse reconhecidoe aclamado no meio daquele povo,como fica claro em suas palavras

    (v.37). Um pedido que busque nicae exclusivamente a glria do Senhore o reconhecimento de seu poderioser prontamente atendido por EleGO 14.13).

    3. A orao de Davi (SI 51,1-17). Esta splica por perdo, miseri-crdia e restaurao provm de umcorao sincero, arrependido e cons-ciente de seus erros. E tal corao,afirma a Bblia, no despreza o Senhor(v.17). Davi reconhece a gravidadede seus erros e, principalmente, quehavia pecado contra o seu Deus. Emseguida, arrepende-se profundamentee busca com lgrimas o perdo e a res-taurao divina. importante ressaltarque o relacionamento ntimo que orei cultivava com o seu Soberano foidecisivo para que ele tomasse essaatitude. Uma vez que Davi conhecia ocarter do Deus a quem servia, tinhacerteza de que alcanaria misericrdiade sua parte se o buscasse com umcorao sincero. i -

    CONCLUSOO segredo para uma vida de

    orao eficaz, ou seja, de pedidos rea-lizados conforme a vontade de Deus, cultivar um relacionamento ntimoe sincero com o Senhor. Voc deseja ;ter suas oraes atendidas? Ore de lacordo com a vontade de Deus! Vocquer saber a vontade de Deus para asua vida? Ento, cultive um profundorelacionamento com Ele.

    REFLEXO"A precariedade do relacionamento com Deus no scu.v

    a dois fatores principais: o equvoco de acreditar que o Senhor no precisanos orientar nas pequenas decises do dia a dia; e a reduo do

    principal momento de dilogo com Deus - a orao - em unicamentepedir, gerando assim, a mania do determinismo."

    Csar Moiss Carvalho

    LIES BBLICAS 43

  • ; RESPONDA

    l. Como podemos saber a vontade de Deus para o homem?

    2. Como podemos saber a vontade de Deus para nossa prpria vida?

    3. Quais oraes no sero respondidas pelo Senhor?

    4. Quais personagens tiveram suas splicas atendidas por Deus?

    5. Quais oraes so atendidas pelo Senhor?

    VOCABULRIOExplicitar: Tornar explci-to, claro, evidente.

  • 05 de dezembro de 2010

    O MINISTRIO DAINTERCESSO

    TEXTO UREO"Orando em todo o tempo com toda

    a orao e splica no Esprito, e vigiando nistocom toda a perseverana e splica por

    todos os santos" (Ef 6.18).

    VERDADE PRTICAAtravs de Cristo e sob o poder doEsprito Santo, somos impulsiona-dos e capacitados a interceder unspelos outros.

    LEITURA DIRIASegunda Mt 15.22-28A intercesso da mulher siro-fencia

    Tera -Jo 42. l QA intercesso altrusta de J

    Quarta - Lc 23.34A intercesso compassiva

    Quinta - Rm 8.34; Hb 7.25Cristo intercede pelo seu povo

    Sexta - Rm 8.26O Esprito Santo intercede pelo crente

    Sbado- 1 Tm 2.1-4Devemos interceder por todos os homens

  • LEITURA BBLICAEM CLASSEGnesis 18.23-29,32,33

    23 - E chegou-se Abrao, dizendo:Destruirs tambm o justo com ompio?24 - Se porventura houver cinquentajustos na cidade, destru-lo-s tam-bm, e no poupars o lugar porcausa dos cinquenta justos que estodentro dela?2 5 - Longe de ti que faas tal coisa, quemates o justo com o mpio; que o justoseja como o mpio, longe de ti seja. Nofaria justia o juiz de toda a terra?26 - Ento disse o SENHOR: Se eu emSodoma achar cinquenta justos dentroda cidade, pouparei todo o lugar poramor deles.27 -E respondeu Abrao dizendo: Eisque agora me atrevi a falar ao Senhor,ainda que sou p e cinza.28 -Se, porventura, faltarem de cin-quenta justos cinco, destruirs poraqueles cinco toda a cidade? E disse:No a destruirei, se eu achar ali qua-renta e cinco.29 - E continuou ainda a falar-lhe, edisse: Se porventura se acharem aliquarenta? E disse: No o farei poramor dos quarenta.32 - Disse mais: Ora, no se ire oSenhor, que ainda s mais esta vezfalo: Se, porventura, se acharem alidez? E disse: No a destruirei poramor dos dez.33 - E foi-se o SENHOR, quandoacabou de falar a Abrao; e Abraotornou ao seu lugar.

    INTRODUOO amor a caracterstica mais

    marcante do cristo Qo ] 3.35). Esseamor deve ser demonstrado emtodo o seu viver, inclusive em suasoraes intercessrias. Intercessoquer dizer orar a Deus em favor deoutra pessoa. A Palavra ordena aosfilhos de Deus a orar por seus irmos(Ef 6.18,19), pela obra de Deus (Mt9.38), pelas autoridades constitudas(l Tm 2.1,2) e at pelos inimigos (Mt5.44). Se voc, meu irmo, no umintercessor, est perdendo a bnode Deus. Portanto, entre na esfera daintercesso agora!

    I. A ORAOMTERCESSRIA

    1. No Antigo Testamento.Entre o povo de Israel havia muitoshomens fiis, amorosos e dedicados,que perseveraram em orao a Deuspor seus irmos e pela nao inteira.Samuel (ISm 7.8,9; 12.19-25), Moi-ss (x 32.l 1-14, 30-32; Dt 9. l 3-1 9),Jeremias (14.19-22), Esdras (Ed 9.6-15), Daniel (Dn 9.3-19) e tantosoutros servem como exemplo. O pr-prio Deus menciona nominalmentehomens como Samuel e Moiss comointercessores Gr 15.1). Estes homenssantos se afligiam com o pecadodo povo, sentiam a necessidade doperdo divino e choravam diante deDeus, suplicando-lhe uma soluo.

    2. Em o Novo Testamento.O ministrio da intercesso peranteDeus continuou, sendo o SenhorJesus o nosso supremo exemploOo 17). Pessoas vinham ao Mestrepedindo por seus parentes, amigose servos (Mc 5.22-43; l 0.1 3; Jo 4.46-53). Jesus demonstrou a prtica da

  • intercesso muitas vezes orandopelos perdidos (l_c 19.10), por Jeru-salm e seus discpulos Oo l 7.6-26).Na igreja, a partir do livro de Atos edas Epstolas h muitos e variadosexemplos de intercesses em ora-o, nos quais h grandes lies paraa nossa vida crist. A igreja incen-tivada a orar uns pelos outros (Tg5.16; Ef 6.18). Ela deve habituar-sea interceder pelas necessidades dosirmos (At l 2.5; l 3.3). Na igreja, svezes h grupos que se organizame se intitulam "Os Intercessores",mas no perduram. O verdadeirointercessor no gosta de aparecer.Ele em si mesmo se compraz em ver,mediante sua intercesso, o nome deDeus ser glorificado pelas bnosconcedidas.

    3. Nos dias atuais. A Bblianos ensina que dever do crenteorar pelos outros (l Jo 5.16; l Tm2.1,8; Ef 6.18; Tg 5.16). Contudo,no s um dever, mas principal-mente um privilgio e um canal debno. Aquele que persevera emorar pelos outros, Deus levantaintercessores para orar por ele e,assim, todos so abenoados. Aorao intercessria enquadra-se naverdade bblica: "Mais bem-aventu-rada coisa dar do que receber" (At20.35). Quem ora, se coloca diantede Deus, entra em sua presena enunca sai deste encontro da mesmaforma que entrou. Ser alvo de umaorao gratificante; orar glo-rioso. A prtica de estar com Deusem orao, muda o homem (Gn32.22-32). As pessoas conseguemperceber a diferena daquele quecultiva a comunho com Deus (x34.29-35). Dentre os discpulos deJesus, trs conviveram mais comEle; e dentre os trs, um era-lheainda mais chegado.

    M. CARACTERSTICASDE UM INTERCESSOR1. Perseverana. Abrao foi

    um homem perseverante. Sua s-plica a Deus por Sodoma e Gomor-ra demonstra sua diligncia. Eleintercedeu diante de Deus e nissoperseverou at obter a resposta (Gn18.22-33). O intercessor no podese deixar levar pelas dificuldades eaparentes "impossibilidades". Foi ocaso da mulher siro-fencia peranteJesus. Apesar de ser ignorada e rece-ber inicialmente um "no" do Senhor,como teste da sua f, ela insistiu emseu pedido, humilhando-se diantedEle, at que foi atendida em suapetio (Mt 15.22-28).

    2. Altrusmo. Em um autnticointercessor no pode haver egos-mo, mesmo porque, se algum egosta, no intercessor. O opostodo egosmo o altrusmo. A pessoaesquece de si mesma e cuida dooutro por amor. O caso de Moiss emblemtico. O Senhor falou emacabar com o povo de Israel e iniciar,a partir dele (Moiss), outro povo (x32.7-14). O amor que Moiss tinhapor aquelas pessoas, que com tantozelo e devoo eram conduzidaspor ele, dominava o seu ser. Esseamor o levou a rejeitar a proposta einterceder pelo povo que havia des-prezado a Deus e ao prprio Moiss

    REFLEXO"Uma orao significativa

    uma questo de corao, node eloquncia das palavras."

    Jim George

    LIES BBLICAS 47

  • (x 32.1,4). Na mesma ocasio, esseservo de Deus pediu para ser riscadodo livro divino, caso o Senhor noperdoasse aos israelitas (x 32.30-32). Um fato semelhante o de J,que em meio a severas provaes,grande necessidade e graves proble-mas de sade, intercedia diante deDeus por seus "amigos" (J 42.10).O apstolo Paulo, com profundoamor pelo seu povo e anseio por suasalvao, afirmou que abriria mo desua prpria salvao em favor deles(Rm 9.3). Jesus, cravado no madeiro,sofrendo grandes dores, intercedeupor seus algozes (Lc 23.33,34), epeto ladro arrependido crucificadoao seu lado (vv.40-43).

    3. Empfia. Empatia , nocampo natural, a capacidade deuma pessoa identificar-se com ou-tra; harmonizar-se, combinar comoutra pessoa, sentir o que ela sente,desejar o que ela quer, apreenderdo modo como ela apreende. Inter-ceder, no campo espiritual, maisdo que simplesmente apresentarpedidos em favor de outros diantede Deus. ter a capacidade de secolocar no lugar daquela pessoa oupessoas, sentir suas misrias, suador, seu estado, sua necessidade e,por conseguinte, implorar a Deuspor sua resposta. Esdras e Jeremiasforam exemplos nesta rea. Elesmesmos no haviam pecado contra

    Deus, cometendo as abominaesque o povo cometia em sua poca.No entanto, em orao apresentaram0 povo a Deus, rogando-lhe o seuperdo e implorando por salvaoQr 14.18-22; Ed 9.6-15). Neemias, ogovernador, fez a mesrna coisa (Ne9.33,37). Em Jesus esta caracterstica notria; Ele sentia a dor das pesso-as, o que o levava compaixo (Lc7.1 l -l 3; Mt 9.36; 14.14). Quando viua dor de Maria ao perder seu irmo,chorou Oo l l .32-35). O cristo devesempre ter em si esta virtude (Rm1 2.1 5) ao interceder diante de Deuspor outro.

    III. A FORA DAORAO COLETIVA

    1. Nnive. O