o petróleo e hidrato de gas completo
DESCRIPTION
Trabalho falando sobre o petróleo e hidrato de gás.TRANSCRIPT
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
O PETRÓLEOO PETRÓLEO
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HISTÓRICOHISTÓRICO NO MUNDO
– O registro da participação do petróleo na vida do homem remonta a tempos bíblicos
– O petróleo era retirado de exsudações naturais encontradas em todos os continentes.
– Na antiga Babilônia, os tijolos eram assentados com asfaltos.
– Os Fenícios utilizavam o betume na calafetação de embarcações.
– Os Egípcios usaram na pavimentação de estradas, embasamar os mortos e na construções de pirâmides
– Os Gregos e Romanos lançaram mão dele para fins bélicos.
– No Novo Mundo o petróleo era conhecido pelos índios pré-colombianos, que o utilizavam para decorar e
impermeabilizar seus potes de cerâmica.
– Os Incas, os Maias e outras civilizações antigas também estavam familiarizados com o petróleo, dele se
aproveitando para fins diversos.
– Na sociedade moderna o início e sustentação do processo de busca data de 1859, quando foi iniciada a
exploração comercial nos E.U.A, logo após a descoberta do Cel. Drake, em Tittusville, Pensilvânia, com
um poço de 21m de profundidade perfurado com um sistema de percussão a vapor que produziu 2m 3 /dia
de óleo
– Descobriu-se com a destilação do petróleo resultava em produtos que substituíam, o querosene obtido a
partir do carvão e o óleo de baleia, que eram largamente utilizados em iluminação. Estes fatos marcaram
o início da era do petróleo.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HISTÓRICOHISTÓRICO NO MUNDO (continuação)
– Com a invenção dos motores a gasolina e a diesel, estes derivados até então desprezados adicionaram
lucros expressivos à atividade.
– Até o fim do século passado os poços se multiplicavam e a perfuração com o método de percussão viveu
seu período áureo.
– Em 1900, no Texas, foi encontrado óleo a uma profundidade de 354m utilizando o sistema de perfuração
rotativo. Este evento foi considerado um marco importante na perfuração rotativa e na história do
petróleo.
– Nos anos seguintes a perfuração rotativa se desenvolve e progressivamente substitui a perfuração pelo
método de percussão. A melhoria dos projetos e da qualidade do aço, os novos projetos de brocas e as
novas técnicas de perfuração possibilitam a perfuração de poços de mais de 10.000m de profundidade.
– A busca do petróleo levou importantes descobertas no E.U.A, Venezuela, Trinidad, Argentina, Borneu e
Oriente Médio.
– Nos anos 50 os E.U.A detém metade da produção mundial.
– Um novo polo produtor começa no hemisfério oriental com uma intensa atividade exploratória, e
começam a se intensificar as incursões no mar.
– Na década de 60 registra abundância de petróleo no mundo e baixos preços estimula o consumo
desenfreado e com sucessos de produções no Oriente médio (óleo) e União Soviética (gás).
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HISTÓRICOHISTÓRICO NO MUNDO (continuação)
– Nos anos 70 marcados por aumentos brutais do preço do petróleo e também marca o avanço da
geoquímica orgânica, com conseqüente aumento no entendimento das áreas de geração e migração do
petróleo.
– Nos anos 80 e 90, os avanços tecnológicos reduzem o custo de exploração e produção, criando um novo
ciclo econômico para a indústria petrolífera.
– Em 1996, as reservas mundiais provadas eram 60% maiores que em 1980, e os custos de prospecção e
produção caíram cerca de 60% neste mesmo período.
– Ao longo to tempo, o petróleo foi se impondo como fonte de energia. Hoje, com o advento da
petroquímica, além da grande utilização dos seus derivados, centenas de novos compostos são
produzidos, muitos deles diariamente utilizados, como plásticos, borrachas sintéticas, tintas corantes,
adesivos, solventes, detergentes explosivos, produtos farmacêuticos, cosméticos, etc.
– Com isso o petróleo, além de produzir combustível, passou a ser imprescindível às facilidades e
comodidades da vida moderna.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HISTÓRICOHISTÓRICO NO BRASIL
– A história do petróleo no Brasil se inicia em 1858, quando o Marquês de Olinda assina o Decreto nº2.226
concedendo a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene,
em terrenos situados às margens do Rio Marau, na então província da Bahia.
– No ano seguinte, o inglês Samuel Allport, durante a construção da Estrada de Ferro Leste Brasileiro,
observa o gotejamento de óleo em Lobato, no subúrbio de Salvador.
– As primeiras notícias sobre pesquisas diretamente relacionadas ao petróleo ocorem em Alagoas em 1891,
em função de sedimentos argilosos betuminosos no litoral.
– O primeiro poço brasileiro com o objetivo de encontrar petróleo foi perfurado em 1897, no município de
Bofete, no estado de São Paulo. Este poço atingiu a profundidade de 488m e produziu cerca de 0,5m 3/dia
de óleo.
– Em 1919 foi criado o Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, que perfurara, sem sucesso, 63 poços
nos estados do Pará, Alagoas, Bahia, São Paulo, Paraná, santa Catarina e Rio Grande do Sul.
– Em 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Departamento Nacional de Produção Mineral -DNPM foi
perfurado o poço DNPM-163, em Lobato, BA, que viria ser o descobridor de petróleo no Brasil, no dia 21
de janeiro de 1939, perfurado com uma sonda rotativa a uma profundidade de 210m. Apesar de ter sido
considerado anti-econômico, o resultado foi de fundamental importância para o desenvolvimento da
atividade petrolífera no Brasil.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HISTÓRICOHISTÓRICO NO BRASIL (continuação)
– Até o final de 1939 aproximadamente 80 poços tinham sido perfurados. O primeiro no campo comercial,
entretanto, foi descoberto somente 1941, em Candeias, BA.
– A partir de 1953, no governo Vargas, foi instituído o monopólio estatal do petróleo com a criação da
Petrobrás, que deu partida decisiva nas pesquisas do petróleo brasileiro.
– Desde a sua criação a Petrobras já descobriu petróleo nos estados do Amazonas, Pará, Maranhão, Ceará,
Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e santa
Catarina.
– Nos anos 70 quando os campos de petróleo do recôncavo baiano atingiam a maturidade, foi descoberta a
província petrolífera da bacia de Campos, RJ e nesta mesma época do campo petrolífero na plataforma
continental no estado do Rio Grande do Norte.
– Na década de 80 descobertas de ocorrênca de petróleo em Mossoró-RN, viria se constituir, em pouco
tempo, na segunda maior área produtora de petróleo do país, os campos gigantes de Marlim e Albacora
em águas profundas.
– Na década de 90 várias outra grandes descobertas como os campos gigantes de Roncador e Barracuda na
bacia de Campos- RJ.
– A produção de petróleo no Brasil cresceu de 4.717 barris/dia na criação de patrobrás para 12.181.6
milhões de barris/dia (2006), reservas provadas.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
GRÁFICO DA EVOLUÇÃODAS RESERVAS PROVADASDE GRÁFICO DA EVOLUÇÃODAS RESERVAS PROVADASDE PETRÓLEO, POR LOCALIZAÇÃO (TERRA E MAR), 1997-2006PETRÓLEO, POR LOCALIZAÇÃO (TERRA E MAR), 1997-2006
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
DISTRIBUIÇÃO PERCENTUALDAS RESERVAS PROVADAS DE DISTRIBUIÇÃO PERCENTUALDAS RESERVAS PROVADAS DE PETRÓLEO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM 31/12/2006PETRÓLEO, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO, EM 31/12/2006
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CONSTITUINTES DO PETRÓLEOCONSTITUINTES DO PETRÓLEO O petróleo (do latin petrus: pedra +oleum: óleo) é um óleo natural fóssil, não renovável, resultado da decomposição de produto orgânico soterrado durante milhões de anos e submetidos a pressões e temperaturas elevadas. Basicamente, é uma mistura de compostos químicos orgânicos (hidrocarbonetos) e hetero-compostos (não-hidrocarbonetos).
– HIDROCARBONETOS São compostos orgânicos formados por carbono e hidrogênio. De acordo com a sua estrutura podem
ser classificados como:
– Saturados, denominados de alcanos ou parafinas ( carbonos unidos somente por ligações simples e ao maior número possível de átomos de hidrogênio, constituindo cadeias lineares, ramificadas ou cíclicas, interligadas ou não): Hidrocarbonetos parafpinicos normais; parafínicos ramificados; parafínicos cíclicos (naftênicos).
– Insaturados ou olefinas (apresentam pelo menos um dupla ou tripla ligação carbono-carbono).
– Aromáticos ou arenos ( apresentam pelo menos um anel de benzeno na sua estrutura).
– NÃO HIDROCARBONETOS Constituintes que possuem compostos como enxofre, nitrogênio e metais e são considerados como
impurezas.– Compostos Sulfurados (enxofre)– Compostos Nitrogenados– Compstos Oxigenados– Resinas e Asfaltenos– Compostos Metálicos
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CONSTITUINTES DO PETRÓLEOCONSTITUINTES DO PETRÓLEO
CARACTERÍSTICAS DOS HIDROCARBONETOS ENCONTRADOS NO PETRÓLEO
PARAFINA PARAFINA NORMALNORMAL
PARAFINA PARAFINA RAMIFICADARAMIFICADA
CÍCLICOS CÍCLICOS (naftênicos)(naftênicos) INSATURADOINSATURADO
SSAROMÁTICOSAROMÁTICOS
DENSIDADEDENSIDADE BaixaBaixa BaixaBaixa MédiaMédia BaixaBaixa AltaAlta
GASOLINAGASOLINA RuimRuim BoaBoa MédiaMédia BoaBoa Muito boaMuito boa
DIESELDIESEL BomBom MédioMédio MédioMédio MédioMédio RuimRuim
LUBRIFICANTELUBRIFICANTESS
ÓtimoÓtimo BomBom MédioMédio MédioMédio RuimRuim
RESISTENTES RESISTENTES À OXIDAÇÃOÀ OXIDAÇÃO BoaBoa BoaBoa BoaBoa MáMá MáMá
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CONSTITUINTES DO PETRÓLEOCONSTITUINTES DO PETRÓLEO
COMPOSIÇÃO QUÍMICA DE UM PETRÓLEO TÍPICO
PARAFINAS NORMAISPARAFINAS NORMAIS 14%14%
PARAFINAS RAMIFICADASPARAFINAS RAMIFICADAS 16%16%
PARAFÍNAS CÍCLICASPARAFÍNAS CÍCLICAS 30%30%
AROMÁTICOSAROMÁTICOS 30%30%
RESINAS E ASFALTENOSRESINAS E ASFALTENOS 10%10%
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEOCLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO
A classificação do petróleo, de acordo com seus constituintes, interessa desde os
geoquímicos até os refinadores. Os primeiros visam caracterizar o óleo para relacioná-lo
à rocha-mãe e medir seu grau de degradação. Os refinadores querem saber a quantidade
das diversas frações que podem se obtidas, assim como a sua composição e propriedades
físicas.
Os óleos parafínicos são excelentes para a produção de querosene de aviação (QAV),
diesel, lubrificantes e parafinas.
Os óleos parafínicos cíclicos (naftênicos) são excelentes para a produção de gasolina,
nafta petroquímica, QAV e lubrificantes
Os óleos aromáticos são mais indicados para a produção de gasolina, solventes e
asfaltos.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEOCLASSIFICAÇÃO DO PETRÓLEO
CLASSECLASSE COMPOSIÇÃOCOMPOSIÇÃO CARACTERÍSTICASCARACTERÍSTICAS LOCAIS QUE LOCAIS QUE PRODUZEMPRODUZEM
PARAFÍNICAPARAFÍNICA
75% ou mais de 75% ou mais de parafinasparafinas
Óleos leves com densidade Óleos leves com densidade inferior que 0.85 e inferior que 0.85 e viscosidade baixaviscosidade baixa
Nordeste brasileiroNordeste brasileiro
PARAFÍNICO-PARAFÍNICO-NAFTÊNICONAFTÊNICO
50-70% parafinas, 50-70% parafinas, >20% de naftênicos>20% de naftênicos
Densidade e viscosidade Densidade e viscosidade maiores que os parafínicos, maiores que os parafínicos, mas ainda são moderadosmas ainda são moderados
Bacia de CamposBacia de Campos
NAFTÊNICANAFTÊNICA
> 70% de naftênicos> 70% de naftênicos Enquadram-se um número Enquadram-se um número muito pequeno com baixo muito pequeno com baixo
teor de enxofreteor de enxofre
Alguns da América do Sul, Alguns da América do Sul, Rússia e Mar do NorteRússia e Mar do Norte
AROMÁTICA AROMÁTICA INTERMEDIÁRIINTERMEDIÁRI
AA
> 50% de > 50% de hidrocarbonetos a hidrocarbonetos a
aromáticosaromáticos
Óleos pesados com Óleos pesados com densidade maior que 0.85densidade maior que 0.85
Oriente Médio, África Oriente Médio, África Ocidental, Venezuela, Ocidental, Venezuela,
califórnia e Mediterrâneocalifórnia e Mediterrâneo
AROMÁTICO-AROMÁTICO-NAFTÊNICANAFTÊNICA
> 35% de naftênicos> 35% de naftênicos Sofreram processo de Sofreram processo de biodegradação e são biodegradação e são
derivados dos parafínicos e derivados dos parafínicos e parafínicos-naftênicosparafínicos-naftênicos
África OcidentalÁfrica Ocidental
AROMÁTICO-AROMÁTICO-ASFÁTICOASFÁTICO
> 35% de asfaltenos > 35% de asfaltenos e resinase resinas
Biodegradação avançada Biodegradação avançada com óleos viscosos e com óleos viscosos e
pesadospesados
Canadá Ocidental, Venezuela Canadá Ocidental, Venezuela e Sul da Françae Sul da França
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ORIGEM DO PETRÓLEO– TEORIA BIOGÊNICA
– O petróleo é formado a partir da sedimentação de variadas
matérias em depressões da crosta terrestre. Estes sedimentos
resultado da erosão de rochas antigas e de microorganismos de
natureza animal ou vegetal, foram acumulados durante milhões
de anos em fundos de lagos ou mares pobres em oxigênio e se
converteram em rochas. Essas camadas sobrepostas formaram as
bacias sedimentares.
– A ação de bactérias, do calor e da pressão causada por esse
empilhamento de novas camadas transformou essa matéria
orgânica em querogênio, composto químico a partir do qual são
gerados todos os tipos de hidrocarbonetos.
– Ao serem submetidos a temperaturas da ordem de 80°C, as
moléculas de querogênio se partem e dão origem ao óleo, com
gás associado.
– Acima de 130°C, forma-se apenas gás e, acima de 210°C, os
hidrocarbonetos desaparecem totalmente, restando apenas
vestígios de carbono.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ORIGEM DO PETRÓLEO– TEORIA ABIOGÊNICA
– Petróleo é uma mistura de hidrocarbonetos primordiais de grande estabilidade termodinâmica,
formados a altas pressões e temperaturas no manto da terra. Gases primordiais como metano,
hélio e nitrogênio conduzem o petróleo para níveis crustais mais rasos, alojando-se em espaços
porosos, sobretudo em rochas sedimentares, constituindo os reservatórios. Os hidrocarbonetos
são excelentes nutrientes para bactérias primitivas que vivem no interior da terra. Essas
bactérias contaminam o petróleo com moléculas biológicas chamadas de biomarcadores
(biomarkers), além de outros contaminantes também presentes nos sedimentos. Alguns metais,
sobretudo níquel e vanádio, mas também cádmio, arsênio, chumbo, mercúrio, platinóides entre
outros também estão associados ao petróleo e atestam a origem mantélica. Portanto o petróleo
não é um combustível fóssil, como muitos ainda imaginam, mas sim uma substância
originalmente inorgânica sobre a qual atuam processos geológicos posteriormente
retrabalhados por biologia.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
REQUISITOS PARA ACUMULAÇÃO PETROLÍFERA
– Para que se forme uma acumulação petrolífera são necessários 6 requisitos
1. Presença de rochas geradoras
2. Migração
3. Presenças de rochas reservatório
4. Presença de rochas capeadoras
5. Trapas ou armadilhas
6. Relações temporais adequadas
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ROCHAS GERADORAS
– São rochas de granulação fina (folhelhos e
calcáreos) cuja a matéria orgânica, sob condições
termoquímicas adequadas, se transforma em
petróleo.
– Para uma rocha ser classificada como geradora, ela
deve conter matéria orgânica em quantidade
suficiente, e ser submetida a condições
termoquímicas adequadas ao processo de
transformação da matéria orgânica em petróleo.
– A temperatura mínima estimada em 80°C. Por outro
lado, a rocha não deve ter sido submetida a
temperatura acima de 210°C onde todo o petróleo
líquido é destruído.
Fóssil em rocha calcárea
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
MIGRAÇÃO
– Para se ter uma acumulação de petróleo é necessário que, após o processo de geração, ocorra a
migração e que esta tenha seu caminho interrompido pela existência de algum tipo de
armadilha geológica
– Existem 3 tipos de migração: Migração primária – É a expulsão do petróleo da rocha geradora. Uma explicação aceita é a expulsão da
água das rochas geradoras, que levaria consigo o petróleo durante o processo de compactação. Outra
explicação estaria no microfraturamento das rochas geradoras. Isto explicaria o entendimento do fluxo
através do meio de baixíssima permeabilidade, como as rochas argilosas (folhelhos).
Migração secundária – É o percurso ao longo de uma rocha porosa e permeável até ser interceptado e
contido por uma armadilha geológica.
Migração terciária – A não contenção do petróleo em sua migração permitiria seu percurso continuado
em buscas de zonas de menor pressão até se perder através de exsudações, oxidação e degradação
bacteriana na superfície.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
Migração
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ROCHA RESERVATÓRIO
– É qualquer rocha porosa (contém vazios) e
permeável (vazios interconectados) capaz de
armazenar o petróleo expulso das rochas geradoras
durante o processo de compactação.
– A compactação ocasiona a diagênese e diminui a
porosidade da rocha reservatório (porosidade
primária).
– A rocha sem a permeabilidade original pode se tornar
bons reservatórios quando fraturadas (porosidade
secundária).
– Os tipos de rochas reservatórios são os arenitos,
calcarenitos ou outros tipos de rochas com
fraturamentos.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
ROCHAS CAPEADORAS OU SELANTES
– Atendido as condições de geração, migração e
reservatório, para que se dê a acumulação do
petróleo, existe a necessidade de alguma barreira se
interponha no seu caminho que é produzida pela
rocha selante cuja a característica principal é a baixa
permeabilidade.
– Além da impermeabilidade, a rocha selante deve ser
dotada de palsticidade, característica que capacita a
manter sua condição selante mesmo após submetida
a esforços determinantes de deformações não se
fraturam.
– Duas classes de rochas são selantes por excelência:
os folhelhos e os evaporitos (sal).
– A eficiência selante de uma rocha não depende só da
espessura, mas também de sua extensão.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
TRAPAS
– São situações geológicas estruturais,
estratigráficas e mistas ou combinadas
que propiciam condições para
existência de acumulações petrolíferas
não permitindo que o óleo migre para
superfície. TRAPAS ESTRUTURAIS - As
armadilhas dominantemente estruturais
descobertos em uma bacia detêm maior
volumes de petróleo e elas são
respostas aos esforços e deformações
(ex: dobras, falhas, diápiros , etc.)
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
TRAPAS ESTRATIGRAFICAS– Intercalações de camadas sedimentares porosas e impermeáveis ( ex: arenitos e folhelhos).
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
NOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEONOÇÕES DE GEOLOGIA DO PETRÓLEO
RELAÇÃO TEMPORAL
– Uma acumulação comercial de petróleo só é possível através de uma
sequência de eventos que devem ocorrer numa sequência pré-
determinada. Se esta sequência não for obedecida, a acumulação
comercial não é possível. Por exemplo, se uma trapa for formada após a
migração de petróleo, ela será seca, não terá petróleo para acumular.
Consequentemente uma trapa formada muito tarde na história de ujma
bacia não é atrativa do ponto de vista exploratório.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
FIMFIM
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HIDRATO DE GÁSHIDRATO DE GÁS
PÓS-GRADUAÇÃO
DISCIPLINA DE GEOLOGIA GERAL
PROF. PAULO DE TARSO L. MENEZES
ALUNO: EMANUELE FRANCESCO LA TERRA
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
DEFINIÇÃO DE HIDRATO DE GÁS NATURALDEFINIÇÃO DE HIDRATO DE GÁS NATURAL
São sólidos cristalinos formados por moléculas de água arranjadas em uma
estrutura capaz de aprisionar moléculas de gás (um ou mais hidrocarboneto ou
gases de não-hidrocarboneto) oriundas da decomposição da matéria orgânica.
O hidrato de gás se assemelham a neve acumulada ou gelo. Em um hidrato de
gás, as moléculas de gás estão “aprisionadas" dentro de uma estrutura
cristalina composta de moléculas de água. Às vezes são chamados de
"clatrato de gás". Clatrato são substâncias nas quais moléculas de uma
combinação estão completamente “aprisionadas" dentro da estrutura cristalina
de outro. Então, hidrato de gás são um tipo de clatrato.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HIDRATO DE GÁS NATURALHIDRATO DE GÁS NATURAL
Estrutura cristalina Hidrato de gás
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CAMPO DA ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁSCAMPO DA ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS
Os hidratos de gás só são estáveis sob condições de pressão e temperatura
específicas. Sob pressão apropriada, eles podem existir a temperaturas
significativas acima do ponto de congelamento da água. A temperatura
máxima que o hidrato de gás pode existir depende da pressão e a composição
do gás. Por exemplo:
METANO + ÁGUA (600 psi) = HIDRATO DE GÁS a 5º C
METANO + ÁGUA (600 psi) + PROPANO = HIDRATO DE GÁS a 9.5º C
A estabilidade do Hidrato também pode ser influênciada através de outros
fatores, como a salinidade da água (Edmonds et al., 1996).
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CURVA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS NATURALCURVA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS NATURAL
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
ZONA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁSZONA DE ESTABILIDADE DO HIDRATO DE GÁS
Boton Simulating Reflection
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CONVERSÃO DE VOLUMECONVERSÃO DE VOLUME
Por volume de unidade o hidrato de gás
contêm uma grande quantia de gás.
Por exemplo, 1 m3 de hidrato
desassociado a temperatura atmosférica
resulta em 164m3 de gás natural + 0.8 m3
de água (Kvenvolden, 1993).
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
COMPONENTES DO HIDRATO DE GÁSCOMPONENTES DO HIDRATO DE GÁS
O componente de gás natural de hidrato de gás é dominado tipicamente por
metano, mas outros componentes de gás natural (por exemplo, etano, propano,
CO2) também podem ser incorporados em um hidrato. A origem do metano
em um hidrato pode ser gás termogênico ou gás de biogênico.
O gás bacteriano formado durante a diagênesis da matéria orgânica pode se
tornar parte de um hidrato de gás em camada de sedimento de uma plataforma
continental.
Semelhantemente aos gás termogênicos escoam para superfície de uma
acumulação de gás profunda e pode formar um hidrato de gás no mesmo
sedimento continental.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
O HIDRATO DE GÁS ACONTECE EM DUAS SITUAÇÕES O HIDRATO DE GÁS ACONTECE EM DUAS SITUAÇÕES GEOLÓGICAS DISCRETASGEOLÓGICAS DISCRETAS
1. Em camadas de sedimentos marinhos (Kvenvolden 1993; Kvenvolden e Lorenson, 2000).
2. Em margens de regiões polares sob permafrost (solo
permanentemente gelado). Hidrato acontecem nestes dois tipos de colocações porque
estas são as colocações onde as condições de pressão e temperatura estão dentro do campo de estabilidade de hidrato (Lerche e Bagirov, 1998).
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
A IMPORTÂNCIA DO HIDRATO DE GÁS PARA A INDÚSTRIA DE A IMPORTÂNCIA DO HIDRATO DE GÁS PARA A INDÚSTRIA DE ENERGIA E A SOCIEDADEENERGIA E A SOCIEDADE
Três razões para o interesse no Hidrato de gás :
1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia.
2. O papel de hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro.
3. Produção (garantia de fluxo) problemas
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de 1. Hidrato de gás são um potencial como recurso de energia.energia.
Os clatratos são abundantes nas margens continentais do mundo, formando um
reservatório gigantesco, potencialmente móvel e que está integrado no ciclo do
carbono. Uma estimativa recente da massa total de carbono em hidratos de gás
marinho é de 1.5x1016 kg (Buffett, 2000). Convertida em energia, esta quantidade
de metano equivale a duas vezes o total de recursos fósseis já descobertos, sendo
uma possibilidade para a exploração no futuro.
Porém, a utilização de hidrato de gás como um recurso de energia foi largamente
inibida pela falta de métodos econômicos para produção nas maioria acumulações
de hidrato. Foram propostos uma variedade de mecanismos diferentes de extração
de uma fonte de gás não convencional (por exemplo, veja discussões em Goel et
al., 2001, al de et de Serrador., 2000).
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
2. O papel do hidrato de gás no passado e as mudanças do clima 2. O papel do hidrato de gás no passado e as mudanças do clima futuro.futuro.
Hidrato de gás também são de interesse por causa do papel deles na mudança do clima.
O Hidrato de gás em sedimentos marinho continentais podem ficar instáveis com o resultado do
aquecimento da água de fundo marinho, ou da redução da pressão devido a uma redução do nível do mar
(como durante uma idade de gelo) e também por eventos sísmicos naturais. Se estes hidrato de gás
marinhos começam a desassociar rapidamente em gás + água, então o metano apanhado nos hidrato de gás
pode ser libertado para a atmosfera.
Metano é um gás de estufa. Na realidade, metano é muitas vezes mais efetivo como um gás de estufa que é
CO2. Então, se o fluxo de metano para a atmosfera de dissociar hidrato for suficiente em quantidade, este
metano pode causar efeito estufa ( Henriet, 1998,; Haq, 1998,; Hesselbo et al., 2000; Kvenvolden, 1991), e
pode aumentar o episódio de efeito estufa atual por via de uma “realimentação positiva". Especificamente,
como esquenta a terra, temperaturas de água de fundo crescentes poderiam causar dissociação de hidrato
de gás em muitos locais de camadas marinhas. Este dissociação de hidrato de gás causariam aquecimento
mais adiante devido aos efeitos estufa do gás que é libertado .
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
DISSOCIAÇÃO DO TALUDE E LIBERAÇÃO DE METANO PARA DISSOCIAÇÃO DO TALUDE E LIBERAÇÃO DE METANO PARA ATMOSFERAATMOSFERA
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
3. Produção: garantia de fluxo e problemas3. Produção: garantia de fluxo e problemas
O hidrato de gás pode ser formado espontaneamente em equipamentos de produção de
petróleo, oleodutos associados com produção de petróleo em fundo-marinho e produção
de petróleo na costa ártica. Estes hidrato não desejados pois podem entupir o
equipamento de forma a diminuir a produção do óleo.
São usados vários métodos para prevenir formação de hidrato em produção de petróleo e
equipamento de transporte (veja, por exemplo, Paez et al., 2001; Reyma e Stewart,
2001,; Yousif e Dunayevsky, 1997,; Behar et al., 1994).
O método que teve êxito de produzir o gás economicamente de hidrato de gás é o
"método de depressurização". Este método só é aplicável a hidrato que existem em
regiões polares sob permafrost.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
EXEMPLOS DE MÉTODOS DE PRODUÇÃOEXEMPLOS DE MÉTODOS DE PRODUÇÃO
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
PESQUISA ATUAL EM HIDRATO DE GÁSPESQUISA ATUAL EM HIDRATO DE GÁS
Uma variedade de programas de pesquisa de hidrato de gás são realizados atualmente em
partes diferentes do mundo. Porém, alguns programas de pesquisa são particularmente
merecedores de nota:
1. The DOE Gulf of Mexico Joint Industry Project (JIP) é um projeto agressivo com milhões de
dólares no programa de pesquisa de hidrato de gás focalizou no Golfo do México.
Participantes de JIP incluem o Departamento de Energia dos EUA e um grupo de companhias
da indústria do petróleo, inclusive Conoco Phillips, Halliburton, Japan National Oil company,
MMS, Reliance Industries, Schlumberger e Total Fina Elf. O programa de JIP planeja
explorar as acumulações de hidrato de gás múltiplas no GOM. Este programa é resumido por
Shirley (2004).
2. Outro programa iniciado em 2004 que está sendo patrocinado pelo governo japonês: o
Consórcio de Pesquisa para Recursos de Hidrato de Metano no Japão (também conhecido
como o MH21 Pesquisa Consórcio). Aquele programa planeja perfurar e explorar entre 10 e
20 poços no Cocho de Nankai perto da praia do Japão oriental.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
PRINCIPAIS DESAFÍOSPRINCIPAIS DESAFÍOS
COMO QUANTIFICAR AS RESERVAS ?
COMO PRODUZIR ?
COMO AVALIAR O IMPACTO AMBIENTAL ?
COMO GARANTIR A ESTABILIDADE DO LEITO MARINHO ?
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
OCORRÊNCIA DE HIDRATO DE GÁS NO MUNDOOCORRÊNCIA DE HIDRATO DE GÁS NO MUNDO
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
HIDRATOS MARINHOS NO BRASILHIDRATOS MARINHOS NO BRASIL
BACIA DE PELOTAS
BACIA DO AMAZONAS
POSSÍVEIS OCORRÊNCIAS EM CAMPOS, ES, SANTOS, SERGIPE-ALAGOAS
ASSOCIAÇÕES COM ESCAPAMENTO DE GÁS EM FALHAS EM ÁGUAS PROFUNDAS
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS Bakker, J., 1998, Improvements in clathrate modeling II: the H20-CO2-CH4-N2-C2H6 fluid system, in J.-
P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 75-105.
Behar, E., A. Delion, J. Herri, A. Sugier, and M. Thomas, 1994, Hydrates Problem Within the Framework of Multiphase Production and Transport of Crude Oils and Natural Gases - part1 - Physical Chemistry of Hydrates Formation and Dissociation,: Rev. IFP, v. 49, p. 265.
Booth, J. S., W. J. Winters, W. P. Dillon, M. P. Clennell, and M. M. Rowe, 1998, Major occurrences and reservoir concepts of marine clathrate hydrates: implications of field evidence, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 113-128.
Collett, T. S., 1993, Natural gas hydrates of the Prudhoe Bay and Kuparuk River area, North Slope, Alaska: AAPG Bulletin, v. 77, p. 793-812.
Collett, T. S., 1993, Natural gas production from Arctic gas hydrates, in D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases - U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 299-311.
Collett, T. S., 1997, Gas Hydrate Resources of Northern Alaska: Bull. Canadian Petrol. Geol., v. 45, p. 317-338.
Collett, T. S., 2002, Energy resource potential of natural gas hydrates: AAPG Bulletin, v. 86, p. 1971-1992.
Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, Gas hydrates of Arctic Alaska: AAPG Bulletin, v. 73, p. 345-346.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS
Collett, T. S., K. J. Bird, K. A. Kvenvolden, and L. B. Magoon, 1989, The origin of natural gas hydrates on the North Slope of Alaska, in J. H. Dover, and J. P. Galloway, eds., Geologic Studies in Alaska by the U.S. Geological Survey, 1988: U.S. Geological Survey Bull. 1903, p. 3-9.
Edmonds, B., R. Moorwood, and R. Szczepanski, 1996, A Practical Model for the Effect of Salinity on Gas Hydrate Formation, SPE Paper 35569: SPE.
Ginsburg, G., V.Borisov, A.Novozhilov, and A.Milkov, 1996, Helium concentrations in natural gases indicative of hydrate formation and dissociation (with the reference to the Messoyakha field), Proceedings of 2nd International Conference on Natural Gas Hydrates, Toulouse, France, p. 563-568.
Ginsburg, G. D., 1998, Gas hydrate accumulation in deep-water marine sediments, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 51-62.
Goel, N., M. Wiggins, and S. Shah, 2001, Analytical modeling of gas recovery from in situ hydrates dissociation: Journal of Petroleum Science and Engineering, v. 29 (2), p. 115-127.
Goldberg, D., and S. Saito, 1998, Detection of gas hydrates using downhole logs, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 129-132.
Grauls, D., 2001, Gas hydrates: importance and applications in petroleum exploration: Marine and Petroleum Geology, v. 18, p. 519-523.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS Haq, B. U., 1998, Natural gas hydrates: searching for the long-term climatic and slope-stability records, in
J. P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 303-318.
Henriet, J.-P., 1998, Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates: Relevance to World Margin Stability and Climate Change, The Geological Society, London, Special Publications.
Hesselbo, S. P., D. R. Gröcke, H. C. Jenkyns, C. J. Bjerrum, P. Farrimond, H. S. Morgans Bell, and O. R. Green, 2000, Massive dissociation of gas hydrate during a Jurassic oceanic anoxic event: Nature, v. 406, p. 392-395.
Hornbach, M. J., W. S. Holbrook, A. R. Gorman, K. L. Hackwith, D. Lizarralde, and I. Pecher, 2003, Direct seismic detection of methane hydrate on the Blake Ridge: Geophysics, v. 68, p. 92-100.
Iseux, J. C., 1992, Gas hydrates: a new source of natural gas, in R. Vially, ed., Bacterial Gas: Paris, Editions Technip, p. 205-222.
Johnson, A., and T. Collett, 2003, Gas hydrate research advances: AAPG Explorer, v. 24 (November 2003), p. 34.
Kvenvolden, K. A., 1991, A review of Arctic gas hydrates as a source of methane in global change, in G. Weller, C. L. Wilson, and B. A. B. Severin, eds., International Conference on the Role of the Polar Regions in Global Change: Proceedings of a conference held June 11-15, 1990 at the University of Alaska Fairbanks, Geophysical Institute and Center for Global Change and Arctic System Research, University of Alaska Fairbanks, p. 696-701.
Kvenvolden, K. A., 1993, Gas hydrates as a potential energy resource - a review of their methane content, in D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases - U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 555-561.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS
Kvenvolden, K. A., 1993, A primer on gas hydrates, in D. G. Howell, ed., The Future of Energy Gases - U.S. Geological Survey Professional Paper 1570: Washington, United States Government Printing Office, p. 279-291.
Kvenvolden, K. A., 1994, Natural gas hydrate occurrence and issues, in E. D. Sloan, J. Happel, and M. A. Hnatow, eds., International Conference on Natural Gas Hydrates, Annals of the New York Academy of Sciences, p. 232-246.
Kvenvolden, K. A., 1995, A Review of the Geochemistry of Methane in Natural Gas Hydrate: Organic Geochemistry, v. 23, p. 997-1008.
Kvenvolden, K. A., 1998, A primer on the geological occurrence of gas hydrates, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 9-30.
Kvenvolden, K. A., 1999, Biogenic methane and gas hydrate, in C. P. Marshall, and R. W. Fairbridge, eds., Encyclopedia of Geochemistry: Dordrecht, The Netherlands, Kluwer Academic Publishers, p. 30.
Kvenvolden, K. A., 1999, Potential effects of gas hydrate on human welfare: Proceedings National Academy of Sciences USA, v. 96, p. 3420-3426.
Kvenvolden, K. A., G. D. Ginsburg, and V. A. Soloviev, 1993, Worldwide distribution of subaquatic gas hydrates: Geo-Marine Letters, v. 13, p. 32-40.
Kvenvolden, K. A., and A. Grantz, 1990, Gas hydrates of the Arctic Ocean region, in A. Grantz, L. Johnson, and J. F. Sweeney, eds., The Arctic Ocean region: Boulder, Colorado, Geological Society of America, The Geology of North America, p. 539-549.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONAL
REFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS Kvenvolden, K. A., and T. D. Lorenson, 2000, The global occurrence of natural gas hydrate, in C. K. Paull,
and W. P. Dillon, eds., Natural Gas Hydrates: Occurrence, Distribution, and Dynamics, AGU Monograph, p. 55.
Kvenvolden, K. A., and E. Suess, 1991, Gas hydrates and Ocean Drilling: JOIDES J., v. 17, p. 29-31.
Lee, M. W., D. R. Hutchinson, W. P. Dillon, J. J. Miller, W. F. Agena, and B. A. Swift, 1993, Method of estimating the amount of in situ gas hydrates in deep marine sediments: Marine and Petroleum Geology, v. 10, p. 493-506.
Lerche, I., and E. Bagirov, 1998, Guide to gas hydrate stability in various geological settings: Marine and Petroleum Geology, v. 15, p. 427-438.
Lorenson, T. D., and K. A. Kvenvolden, 2001, A Worldwide Assessment of Coincidental Gas Hydrate and Petroleum Gas Occurrences, 2001 AAPG Annual Convention Program with Abstracts, v. 10: Tulsa, AAPG, p. A120.
Makogon, Y. F., and S. A. Holditch, 2001, Gas hydrates - 1: Lab work clarifies gas hydrate formation, dissociation: Oil & Gas Journal, Feb. 5 issue, v. 99, p. 47-52.
Milkov, A. V., 2000, Gas hydrate stability in the Gulf of Mexico: Significance to resource estimation, geohazards, and global change: AAPG Bulletin, v. 84, p. 1869.
Milkov, A. V., 2002, Global distribution and significance of natural gas hydrate [Abstract], Second Tsunami Symposium, Program and Abstracts May 28-30 Honolulu, Hawaii, p. 23.
Milkov, A. V., and R. Sassen, 2001, Role of gas hydrate in global change appears overestimated: results of modeling in the northwestern Gulf of Mexico [Abstract], Eos Trans. AGU, 82 (47), Fall Meet. Suppl., p. PP21B-0470.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS Milkov, A. V., and R. Sassen, 2002, Economic geology of offshore gas hydrate accumulations and
provinces: Marine and Petroleum Geology, v. 19, p. 1-11.
Milkov, A. V., and R. Sassen, 2002, Economic geology of offshore gas hydrates: where to explore for reserves? [Abstract], AAPG Annual Convention, Official Program, v. 11, p. A122.
Milkov, A. V., and R. Sassen, 2003, Assessing the economic potential of individual gas hydrate accumulations in the Gulf of Mexico continental slope, AAPG Annual Meeting, Salt Lake City, Utah, May 11-13 (Abstracts), v. 12: Tulsa, AAPG, p. A120.
Milkov, A. V., and R. Sassen, 2003, Preliminary assessment of resources and economic potential of individual gas hydrate accumulations in the Gulf of Mexico continental slope: Marine and Petroleum Geology, v. 20, p. 111-128.
Paez, J. E., R. Blok, H. Vaziri, and M. R. Islam, 2001, Problems in Gas Hydrates: Practical Guidelines for Field Remediation, SPE paper # 69424: Society of Petroleum Engineers.
Rempel, A. W., and B. A. Buffett, 1998, Mathematical models of gas hydrate formation, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 63-74.
Reyma, E., and S. Stewart, 2001, Case History of the Removal of a Hydrate Plug Formed During Deep Water Well Testing, SPE Paper 67746: SPE.
Sassen, R., J.S.Watkins, C.L.Decker, D.A.Defreitas, and A.V.Milkov, 1999, Structural setting and geochemistry of gas hydrates, Gulf of Mexico continental slope, AAPG Annual Convention, Official Program, v. 8, p. A122.
OBSERVATÓRIOOBSERVATÓRIO
NACIONALNACIONALREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADASREFERÊNCIAS BLIBLIOGRÁFICAS SELECIONADAS
Sassen, R., S.T.Sweet, D.A.DeFreitas, A.V.Milkov, G.Salata, and E.W.McDade, 1999, Geology and geochemistry of gas hydrates, central Gulf of Mexico continental slope: AAPG Bulletin, v. 83, p. 1363.
Sassen, R., S. T. Sweet, D. A. Defreitas, A. V. Milkov, G. Salata, and E. W. McDade, 1999, Geology and Geochemistry of Gas Hydrates, Central Gulf of Mexico Continental Slope: Gulf Coast Assoc. Geol. Societies Transactions, v. XLIX, p. 462-468.
Sassen, R., S. T. Sweet, A. V. Milkov, D. A. DeFreitas, and M. C. K. II, 2001, Thermogenic vent gas and gas hydrate in the Gulf of Mexico slope: Is gas hydrate decomposition significant?: Geology, v. 29, p. 107-110.
Sassen, R., S. T. Sweet, A. V. Milkov, D. A. DeFreitas, M. C. K. II, and H. H. Roberts, 2001, Stability of thermogenic gas hydrate in the Gulf of Mexico: Constraints on models of climate change, in C. K. Paull, and W. P. Dillon, eds., Natural gas hydrates: Occurrence, distribution, and dynamics, v. 24, AGU, p. 131-143.
Sawyer, W., C. Boyer, J. Franz, and A. Yost, 2000, Comparative Assessment of Natural Gas Hydrate Production Models, SPE Paper 62513: SPE.
Shirley, K., 2003, GOM gas hydrate opportunities explored - Love 'em or hate 'em- They're there: AAPG Explorer (January 2004), v. 25, p. 22-23.
Sloan, E. D., 1990, Natural gas hydrate phase equilibria and kinetics; understanding the state-of-the-art: Revue de l'Institut Francais du Petrole, v. 45, p. 245-266.
Sloan Jr., E. D., 1998, Physical/chemical properties of gas hydrates and application to world margin stability and climate change, in J.-P. Henriet, and J. Mienert, eds., Gas Hydrates - Relevance to World Margin Stability and Climate Change: London, The Geological Society, p. 31-50.
Yousif, M., and V. Dunayevsky, 1997, Hydrate Plug Remediation: Options and Applications for Deep Water Drilling Operations, SPE Paper/IADC 37624: SPE.