o passageiro ed 249 junho 2014

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O PassageiroDiretor-Presidente: Dr. Waldir Cardoso Editor: Marco Aurelio Mendonça

RIOCARD Segurança e conforto para o passageiro

Boletim Informativo da Associação dos Usuários de Transportes Coletivos de Âmbito Nacional (Autcan)Distribuição Gratuita

| Rio de Janei ro - Junho de 2014 - Ano XXI - Nº 249 | E-mail: [email protected] é fi el

TRANSCARIOCARio recebe sua maior obra de mobilidade

A presidenta Dilma Rousseff inaugurou o BRT (Bus Rapid Transport) Transcarioca, que vai ligar o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) à Barra da Tijuca. O BRT da Transcarioca terá 39 km de extensão, 45 estações e cinco grandes terminais de inte-

gração com ônibus convencionais. Para passar por 27 bairros, foram utilizados 21 mil toneladas de aço. PÁG. 7

Quando estiver operando com toda a sua capacidade, o BRT Transcarioca atenderá 450 mil pessoas por dia

Presidenta cai no samba durante a festa de inauguração

Viajar de ônibus é a melhor opçãoEmpresas de transporte rodoviário se superam quando o assunto é qualidade, conforto e segurança. Programas de aperfeiçoamento

profi ssional reciclam motoristas e pessoal de manutenção. Frota brasileira está entre as mais modernas do mundo. Começa a série “Qualidade sobre rodas”, que enfocará as melhores empresas de transporte de passageiros do país. PÁG. 11

Bondinho de Santa Teresa

voltará em agosto

Novos modelos estão em fase de testes

Vassouras comemora 100

anos da Estação Ferroviária

PÁG. 15Águia Branca inova com preparo de seus motoristas

Andorinha lança serviço diferenciado hiper-soft, sem

esquecer sua tradição

O PassageiroCNPJ: 04.348.816/0001-61

Av. Amaral Peixoto, 207 - sala 1006, CentroNiterói, RJ - CEP: 24.020-070

Tel.:(21) 3027-0323 • (21) 3741-3115 • (21) 99922-4065E-mail: [email protected]

Diretor-presidente: Dr. Waldir CardosoDiretora comercial: Marilda da Silva SantosEditor: Marco Aurelio Mendonça - Reg. MTE: 19.056 RJ E-mail: [email protected]órter fotográfi co: Marco Aurelio MendonçaEditoração: Fabio MarinhoColaboradores: Dr. João Batista de Souza Impressão: Jornal do Commercio

TRANSPORTE

I - receber serviço ade-quado;

II - receber da Agência Nacional de Transportes Ter-restres - ANTT e da transpor-tadora informações para defesa de interesses individuais ou coletivos;

III - obter e utilizar o ser-viço com liberdade de escolha;

IV - levar ao conhecimento do órgão de fiscalização as irregularidades de que tenha conhecimento, referentes ao serviço delegado;

V - zelar pela conservação dos bens e equipamentos por meio dos quais lhes são pres-tados os serviços;

VI - ser transportado com pontualidade, segurança, hi-giene e conforto, do início ao término da viagem;

VII - ter garantida sua pol-trona no ônibus, nas condições especificadas no bilhete de passagem;

VIII - ser atendido com urbanidade pelos prepostos da transportadora e pelos agentes de fi scalização;

IX - ser auxiliado no em-barque e desembarque, em se tratando de crianças, pessoas idosas ou com difi culdades de locomoção;

X - receber da transporta-dora informações acerca das características dos serviços, tais como horários, tempo de viagem, localidades atendidas, preço de passagem e outras relacionadas com os serviços;

XI - transportar, gratuita-mente, bagagem no bagageiro observada os limites de peso total de trinta quilogramas, de volume máximo de trezentos decímetros cúbicos e de maior dimensão de um metro, bem como volume no porta-embru-lhos limitado a cinco quilogra-mas e dimensões compatíveis;

XII - receber os compro-vantes dos volumes transpor-tados no bagageiro;

XIII - ser indenizado por extravio ou dano da bagagem transportada no bagageiro;

XIV - receber a diferença do preço da passagem, quan-do a viagem se faça, total ou parcialmente, em ônibus de características inferiores às daquele contratado;

XV - receber, às expensas da transportadora, enquanto perdurar a situação, alimen-tação e pousada, nos casos de venda de mais de um bilhete de passagem para a mesma poltrona, ou interrupção ou re-tardamento da viagem, quando tais fatos forem imputados à transportadora;

XVI - receber da transpor-tadora, em caso de acidente, imediata e adequada assistência;

XVII - transportar, sem pagamento, crianças de até seis anos incompletos, desde que não ocupem poltronas, obser-vadas as disposições legais e regulamentares aplicáveis ao transporte de menores;

XVIII - efetuar a compra de passagem com data de utilização em aberto, sujeita a reajuste de preço se não utili-zada dentro de um ano da data da emissão;

XIX - receber a importância paga, no caso de desistência da viagem, hipótese em que o trans-portador terá o direito de reter até cinco por cento da importância a ser restituída ao passageiro, ou revalidar o bilhete de passagem para outro dia ou horário, desde que, em ambos os casos, se manifeste com antecedência mínima de três horas em relação ao horário de partida;

XX - estar garantido pelo Seguro de Responsabilidade Civil contratado pela trans-portadora, sem prejuízo da cobertura do seguro obrigatório de danos pessoais (DPVAT).

Ouvidoria ANTT: 0800 610 300

www.antt.gov.br

A empresa áerea tem que oferecer assistência em caso de atrasos:

A partir de 1 hora: comu-nicação (internet, telefonemas, etc).

A partir de 2 horas: ali-mentação (voucher, lanche, bebidas, etc).

A partir de 4 horas: acomo-dação ou hospedagem (se for o caso) e transporte do aeroporto ao local de acomodação.

Se você estiver no local de seu domicílio, a empresa pode-rá oferecer apenas o transporte para sua residência e desta para o aeroporto.

Se o atraso for superior a 4 horas (ou a empresa já tenha a estimativa de que o voo atrasa-rá esse tempo), ou houver can-celamento de voo ou preterição de embarque, a empresa aérea deverá oferecer ao passageiro, além da assistência material, opções de reacomodação ou reembolso.

DIREITOS DOS PASSAGEIROS EM CASO DE ATRASO DE

VOO SUPERIOR A 4 HORASSe estiver no aeroporto de

partida: Receber o reembolso

integral, incluindo a tarifa de embarque. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.

Remarcar o voo para data e horário de sua conveniên-cia, sem custo. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.

Embarcar no próximo voo da mesma empresa, se houver disponibilidade de lu-gares, para o mesmo destino. A empresa deverá oferecer assistência material.

Se estiver em aeroporto de escala ou conexão:

Receber o reembolso inte-gral e retornar ao aeroporto de origem, sem nenhum custo. A empresa deverá oferecer assis-tência material.

Permanecer na localidade onde ocorreu a interrupção e receber o reembolso do trecho não utilizado. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.

Embarcar no próximo voo da mesma empresa ou de outra empresa aérea, para o mesmo destino, sem custo, se houver disponibilidade de lugares. A empresa deverá oferecer assistência material.

Concluir a viagem por outra modalidade de trans-porte (ônibus, van, táxi, etc). A empresa deverá oferecer assistência material.

Remarcar o voo, sem custo, para data e horário de sua conveniência. Nesse caso,

a empresa poderá suspender a assistência material.

DIREITOS DOS PASSAGEIROS EM CASO DE CANCELAMENTO DE VOO

Se estiver no aeroporto de partida:

Receber o reembolso integral, incluindo a tarifa de embarque. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.

Remarcar o voo, sem custo, para data e horário de sua conveniência. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.


SE ESTIVER EM AEROPORTO DE ESCALA OU CONEXÃO:

Receber o reembolso inte-gral e retornar ao aeroporto de origem, sem nenhum custo. A empresa deverá oferecer assis-tência material.

Permanecer na localidade onde ocorreu a interrupção e receber o reembolso do trecho não utilizado. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.

Remarcar o voo, sem custo, para data e horário de sua conveniência. Nesse caso, a empresa poderá suspender a assistência material.


Concluir a viagem por outra modalidade de trans-porte (ônibus, van, táxi, etc). A empresa deverá oferecer assistência material.

IMPORTANTE: Os direitos a assistência

material, reacomodação e re-embolso são devidos mesmo nos casos em que o atraso, cancelamento ou preterição tenha sido causado por condi-ções meteorológicas adversas.

Lembre-se também de ter provas do ocorrido se você tiver que brigar depois. Peça informações de cancelamento por escrito, ou use a câmera do celular para gravar. Alguns aeroportos já tem postos de reclamação e você pode dar a queixa lá no aeroporto.

Contatos da ANAC: www.anac.gov.br/faleanac

Telefone 24 horas: 0800 725 4445

Passageiros de empresas aéreas

Página 2 | Junho de 2014 | O Passageiro

Direitos e deveres dos passageiros:Passageiros de empresas rodoviárias

Horários dos Cultos:

Igreja BereshiteRua Dr. Mário Vianna, n° 559 - Santa Rosa - Niterói - RJ

Domingo - Escola Dominical 17:00hOração 18:00hCulto Público 19:00hQuarta - Oração 18:30hCulto Regular 19:30h

Pastor JOÃO BATISTA DE SOUZADa Igreja Evangélica BERESHITE

NÃO VOS INQUIETEIS!POR QUE ANDAIS INQUIETOS?

Envie cópia do comprovante de depósito e este formulário preenchido com os seus dados para nosso endereço: Av. Amaral Peixoto, 207 - sala 1006, Centro – Niterói (RJ) - CEP: 24.020-070

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Fique informado sobre as mudanças nos transportes coletivos. Assine o Jornal O Passageiro e garanta o recebimento, em seu endereço, de uma edição ao mês, por um ano.

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O papa Leão XIII – podemos dizer – foi, sem dúvida, um gran-de visionário. Assumiu a suma cátedra do Vaticano no ano de 1878, e reinou até ao ano 1903. Seu pontifi cado foi caracterizado por um espírito profundamen-te arraigado aos fatos sociais e soube analisar o fenômeno so-ciológico com imensa precisão e sabedoria. Seu poder de análise sobre todos os fatos nos quais a humanidade se vê compulsoria-mente envolvida é de admirável clarividência. Enfi m era um ho-mem defi nitivamente preparado para dirigir toda a fi losofi a da Igreja Católica com inegável ca-pacidade.

Este homem, ainda em sua in-fância, conheceu JAMES WATT, o inventor da máquina movida a vapor, tendo esse colos-sal invento assumido dimensões de estrepitoso rebuliço em quase todos (se não todos) os setores da atividade humana. Foi a partir daí que os armadores de navios foram, gradativamente, dispen-sando as velas; o homem viu, com clareza, a possibilidade de locomover-se não mais no lombo de cavalos, pois antevia, jubilo-samente, a possibilidade de fazer sua locomoção dirigindo essas máquinas, que ganharam o nome de automóveis. Daí, os ônibus, caminhões, etc.etc.

Leão XIII não tardou em

“predizer” (ou “profetizar”) acerca das consequências dessa tão estarrecedora evolução que, tal qual uma nave extraterrestre, acaba de bisonhamente pousar em solo do planeta Terra. Era a invenção de WATT. Consequên-cias que trariam grandes inquie-tações à sociedade humana. Leão XIII anteviu tudo isso, e, então, escreveu sua célebre encíclica que teve por título RERUM NO-VARUM, que se constituiu em preciosa bússola para orientar o comércio, a indústria, a pecuária e a agricultura, não só na pro-dução, mas sobretudo em suas relações com o contingente de trabalhadores que haveria de ser mobilizado para esse mister. O trabalho, conforme já predissera KARL MARX (1848), transfor-mar-se-ia em “mercadoria”; e a força de trabalho, em mais-valia. No verso dessa “moeda de troca” rosnava um bicho-papão, a que chamamos CAPITALISMO, que, por seu turno, não iria dobrar a cerviz para atender aos anseios do trabalhador, que ansiava por um mundo novo, agora sob os olhares de JAMES WATT, in-ventor da máquina a vapor, e do seu intérprete, o papa Leão XIII. Não demorou muito, vieram as primeiras consequências da me-tamorfose social: A queda de NI-COLAU ROMANOV, imperador da Rússia, e a ascensão do comu-

nismo de LENINE, com objeti-vos cosmopolitas. Movimentos reivindicatórios, por parte dos trabalhadores, eclodiram na In-glaterra e na Alemanha, logo se espraiando Europa adentro. Daí para as Américas foi apenas uma questão de breve tempo. Como era de se esperar, foram criados sindicatos de classes, que, por valorizarem (com justiça) a for-ça de trabalho, o capitalismo, por consequência, encareceu os pro-dutos manufaturados e maquino-faturados; bem como os produtos agrícolas e a pecuária. Os salários se achataram, a mulher foi com-pelida a deixar seus fi lhos com a babá (prejuízo enorme na educa-ção dos fi lhos). O dinheiro nem sempre dá para o assalariado, a que KARL MARX chamava de proletariado.

Hoje, todo pobre precisa de uma geladeira e uma televisão. E, se não tiver casa para morar, terá que pagar um aluguel. Tudo isto estressa o chefe (e a chefe) de fa-mília. Daí, as justifi cadas inquie-tações; a sensação de impotência, e, com o desemprego, a sensação de inutilidade, que acabrunha o trabalhador. Assim, é o homem hodierno “empurrado” para a vala dos que buscam interesse exclusivamente material, que o impede de vislumbrar as riquezas

do mundo espiritual. Esquece-se de buscar primeiramente o reino de Deus e a Sua justiça, e perde--se no labirinto do interesse me-ramente material, donde nos vêm benesses pífi as, que não passam de “coisas desprezíveis”. Eis que Jesus vos concita a buscardes primeiramente o reino de Deus, e até a desprezar as riquezas da terra, onde a traça tudo roi e a fer-rugem tudo consome. E o remé-dio para essa deformidade social, onde está? Unicamente em Jesus. Ele é o próprio pão da vida. Por isso, vos orienta no sentido de que busqueis primeiramente o reino de Deus e a sua justiça.

Ele vos dará sabedoria e força para suportardes todas as vicis-situdes que vos solapam a vida.

Mantende-vos confi antes nEle, pois Ele vos deu a Vida Eterna, e vos dará suporte para resistir-des as afl ições na vida terrena. Não espereis por solução vinda do homem, pois este, mesmo de-pois de James Watt, Karl Marx e Leão XIII, e da encíclica Re-rum Novarum, já provou sua total incompetência para salvar a humanidade. A vossa inquietude não vos irá tirar do sufoco. Man-tende-vos serenos e confi antes em Deus, que vos suprirá de todo o mantimento. A receita, portanto, é simples e efi caz: Não vos inquie-teis! Por que andais inquietos?!

Pastor JOÃO BATISTA DE SOUZA – Presidente da Igreja Evangélica BERESHITE.


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Dr. Waldir Cardoso Empresas de transporte receberam com satisfação a notícia de que a desoneração da folha de pagamento será permanente. O anúncio foi feito pelo governo federal no fi nal de maio. Entre os 56 se-tores da economia benefi ciados com a medida, estão empresas de transporte: rodoviário de cargas; metroferroviário de passageiros; ferroviário de car-gas; aéreo; marítimo e fl uvial; carga, descarga e armazenagem de contêineres; e rodoviário coletivo.

Antes da desoneração, as empresas precisavam pagar uma taxa de 20% sobre o va-lor total das remunerações ao INSS. Com a medida, o tributo deve ser equivalente a 1% ou 2% do faturamento total da empresa. Segundo o governo, a renúncia fi scal chega a R$ 24 bilhões.

A medida começou a ser implementada para alguns se-tores em 2011 e teria validade até o fi m de 2014. As empresas de transporte foram incluídas no ano passado.

Entre os impactos positivos para o setor estão a manutenção dos empregos, maiores índices de formalização e a simplifi -cação na forma de recolher o tributo.

O presidente executivo da Associação Nacional das Em-presas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, enfati-zou as melhorias obtidas pelo setor nesse período em que está vigente a desoneração, prin-cipalmente a manutenção dos postos de emprego e destacou

importância do benefício para o desenvolvimento do transporte público no Brasil. “É uma grande vitória para todos os empresários e para a economia brasileira”, destacou Cunha.

As companhias de trans-porte metroferroviário de pas-sageiros também comemoram a manutenção da medida. No entanto, a superintendente da Associação Nacional dos Transportadores de Passa-geiros sobre Trilhos (ANP-Trilhos), Roberta Marchesi, explica que, por enquanto, os efeitos da desoneração ainda são pequenos e servem para amenizar o impacto negativo de outras despesas. “Não con-seguimos equalizar as perdas tarifárias nem os reajustes das tarifas de energia”, diz. Mas Roberta Marchesi pondera que, com a prorrogação por prazo indeterminado da redu-ção da carga tributária sobre a folha de pagamento - que representa, em média, 40% das despesas– os empresários pas-sam a ter condições de projetar novos investimentos.

Além disso, as companhias esperam que o governo reveja a contrapartida paga pelas em-presas do segmento, hoje fi xada em 2%. Conforme Roberta Marchesi, houve casos em que as empresas foram oneradas. Também reforça que, para via-bilizar a ampliação dos inves-timentos e qualifi car o serviço, deve haver redução nas tarifas energéticas, principal custo operacional das empresas. As demandas já foram apresenta-das ao governo federal.

E se não houver prorrogação?

O cronômetro voou e, nem ter-minamos de comemorar a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo e ela já está começando. Para os que sonharam com um legado digno de mudar o país, uma grande decepção. Para quem anunciava investimentos até em parques naturais, trem de alta velocidade, rede de transportes e grandes projetos urbanos, o resultado é um monte de obras inacabadas, algumas que até mesmo denigrem a imagem da nossa consagrada engenharia. Mas

vingaram os estádios, que ao fi nal dos jogos, sabe-se lá que fi m terão.

A Copa chegou e, num de seus últimos programas de rádio, a Pre-sidenta Dilma garantiu que nossos aeroportos estão preparados para receber os 600 mil turistas espe-rados para estes dois meses de mundial.

No fi nal de maio foi inaugu-rado o terminal 3 do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com capacidade para receber 12 milhões de passageiros por ano. O novo terminal tem 20 pontes

de embarque e um pátio capaz de atender a 34 aeronaves ao mesmo tempo.”

O aeroporto de Brasília foi ampliado e o do Galeão, no Rio, foi reformado e teve um de seus terminais expandido, elevando sua capacidade em 80%. Em Ma-naus, a capacidade do aeroporto foi triplicada com a ampliação e a modernização do terminal de passageiros.

Em Confins, Minas Gerais foram concluídas as obras de dois terminais. Ela explicou que no Rio e em Minas as obras não são para a Copa, mas para atender ao aumento de passageiros de todo o Brasil. Em Cuiabá, as obras vão quadruplicar a capacidade de aten-dimento. No Rio Grande do Norte, o novo aeroporto já está operando com a iniciativa privada.

Atento ao salto na demanda de passageiros – de 33 para 111 milhões, desde 2003 – o governo está investindo R$ 7,3 bilhões na expansão de 270 aeroportos espa-lhados pelo interior do país, para descentralizar e facilitar o fl uxo de passageiros.

Dilma garante que irá isentar os aeroportos regionais de todas as tarifas aeroportuárias e sub-sidiar as passagens aéreas para rotas originadas ou destinadas a esses aeroportos sempre que isso for necessário para garantir a regularidade dos voos. O acesso ao transporte aéreo será demo-cratizado através de subsídios de até 60 assentos por aeronave para aproximar o preço da passagem de avião ao dos ônibus.

São promessas sedutoras, em ano eleitoral, num cenário de acir-rada disputa.

Não querendo ser inoportu-no, pergunto: e os acessos aos aeroportos de nosso país? Como estão as nossas rodovias? Nossas estradas? Como está a nossa malha de transportes?

Voar é muito bom, mas ter os pés no chão é essencial.

Transporte está otimista com desoneração

permanente do setor

A poucos dias da Copa do Mundo, Dilma garante que estamos preparados


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Mobilidade Urbana

A atuação do serviço irre-gular e dos carros particulares a serviço de hotéis foram duas das principais queixas que motoristas e cooperativas de taxi durante audiência pública da Comissão de Transportes da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). O encontro foi conduzido pelo vice--presidente do grupo, deputado Dionísio Lins (PP).“Hoje temos de quatro a seis mil taxis piratas circulando, usando relógio e ta-bela fantasma. Os profi ssionais regularizados estão sofrendo com a concorrência desleal”, disse ele, que anunciou nova audiência sobre o tema com órgãos respon-sáveis pela fi scalização.

As reclamações foram registra-das pelo promotor do Ministério Público do Estado (MP-RJ) Marce-lo Fabiano. “Elas serão encaminha-das aos promotores com atribuição para a devida investigação. Depois, havendo a necessidade, será insta-lada uma ação penal para conter esses abusos”, explicou.

RISCOSSegundo o membro da coope-

rativa Royalcoop, Henrique Dutra Câmara, hotéis da Barra e bairros da Zona Sul utilizam carros par-ticulares para realizar o trans-porte remunerado de hóspedes.

Rio Ônibus garante transporte durante a Copa

O presidente do Rio Ônibus (sindicato dos consórcios de em-presas de ônibus da cidade do Rio de Janeiro), Lélis Teixeira, garan-tiu que a população pode utilizar o meio de transporte porque não haverá interrupção nos serviços durante o dia. Ele observou que a adesão dos rodoviários à greve anunciada por um grupo dissiden-te da categoria foi muito pequena e a maioria dos ônibus está rodando normalmente, com pequenas ex-ceções. “Em média, calculo entre 80% e 90% de ônibus nas ruas. A população pode ir para o trabalho que vai ter transporte e não haverá maiores problemas durante o dia”, acrescentou.

PEQUENO IMPACTOLélis Teixeira informou que o

apoio da Polícia Militar do Rio de Janeiro nas portas das empresas de ônibus, para assegurar o assegurar o direito dos rodoviários que qui-sessem trabalhar foi importante para reduzir a adesão à greve. Ele acrescentou que, no início, alguns profi ssionais não foram trabalhar por desinformação e medo da violência, mas isso mudou na medida em que a polícia assegurou a tranquilidade no entorno das empresas. “Então, os rodoviários estão entrando, até porque, se a greve for declarada ilegal, como foi, eles poderiam ter os dias para-dos descontados e até a demissão por justa causa”, explicou.

DISSIDENTESO presidente do Rio Ônibus

disse ainda que a paralisação mostrou um enfraquecimento das lideranças do grupo dissidente e esse, para ele, é um ponto bastante positivo. “Na assembleia realizada no dia 27 foi tomada a decisão por 150 pessoas em um total de 40 mil rodoviários. Não há legitimidade. Há um interesse político por trás desse grupo dissidente. Ele não

representa a categoria dos rodovi-ários. Se assim fosse, entrariam no sindicato, teriam maioria e viriam negociar com a gente. Nós não negociamos com eles, porque não têm representatividade, não têm legalidade, e o próprio Tribunal Regional do Trabalho já declarou isso em decisões. Portanto, está caindo por terra qualquer repre-sentatividade, qualquer liderança, e os rodoviários estão reconhecen-do isso”.

SÃO PAULO: SECRETÁRIO ATRIBUI CAOS A DIVERGÊNCIAS ENTRE SINDICALISTASO secretário municipal dos

Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto afi rmou que o movimento que impediu motoristas e cobra-dores de ônibus de trabalharem normalmente no dia 20 de maio foi causado por um setor minori-tário ligado ao sindicato. Segundo ele, o sindicato da categoria é historicamente uma entidade com problemas, pois não há hegemonia política entre os grupos.

“Pelas informações que te-mos e pelo comportamento dos manifestantes isso não é atitude do sindicato. O grande problema é que não há um interlocutor”, disse Tatto. Segundo ele, o mo-vimento prejudicou cerca de 300 mil pessoas.

O presidente do sindicato da categoria, Valdevan de Jesus San-tos, se declarou surpreso com o retorno de um grupo à greve, afi r-mando que a aprovação do acordo que prevê reajuste salarial de 10% foi aprovada, em assembleia.

Durante a paralisação, mo-toristas e cobradores de ônibus fecharam 16 dos 28 terminais, dei-xando passageiros sem ter como voltar para casa ou ir ao trabalho. O trânsito bateu recorde de con-gestionamento no ano, chegando a 261 quilômetros às 19h.

Rodoviários não aderiram ao movimento dissidente

Audiência pública da Comissão de Transportes da Alerj, conduzida pelo deputado Dionísio Lins (PP)

“Direitos estão sendo violados na nossa cidade. Os clientes, muitos estrangeiros, que não conhecem a lei no nosso país, acabam sendo coniventes sem ter consciência. Muitos desses carros circulam sem seguro, vistoria ou higienização, e com pessoas não habilitadas con-duzindo. Isso confi gura o exercício ilegal da profi ssão”, salientou, in-formando que os estabelecimentos hoteleiros faturam entre 40 e 50% do valor arrecadado.

CONCORRÊNCIA VIRTUALO uso dos aplicativos em

smartphones para encontrar taxis também foi citado pelo presidente da Associação dos Taxistas do Brasil, Antônio Oliviero. “Eles são uma forma regular de manter a ilegalidade. Quando você chama o taxista, é impossível saber se a pessoa é de boa índole, já que é tudo feito pela internet. O motoris-ta se registra, se cadastra e no mes-mo dia estará fazendo corrida, sem credibilidade e legalidade. Todo mundo tem o direito de trabalhar, mas de forma legal”, defendeu. Além disso, Antônio defendeu o reforço nas delegacias de turismo.

Taxistas reclamam de concorrênciade piratas e carros particulares

Detro em Volta Redonda (atende a toda região do Sul Fluminense): (24) 3343-4097

Roberto Gallego

Jornalista

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RIO EM FOCO

Falando sério

Uma luz no fi m do túnel começa a piscar com sinais de que vai se apagar. Joaquim Barbosa joga a toalha e, com todos os motivos não declarados, mas que todos nós sabemos, deixa a mais importante Corte de Justiça do país. Para uns, Joaquim Barbosa marcou sua passagem por ser polêmico, des-respeitoso, sem-educação, radical, e, sobretudo, um homem parcial. Para outros, entretanto, foi um homem de posições corretas, coerentes nas suas decisões, duro nos seus julgamentos e não mostrava jogo de cintura quando

o assunto era impor a justiça.O destino lhe reservou a relatoria

de um dos mais importantes processos criminais desse país, o mensalão onde, a maioria dos envolvidos faziam parte do PT do Presidente Lula, que indicou Joaquim Barbosa para o STF. Indica-ções à parte, o ministro exerceu sua condição de juiz, condenou todos os culpados e assim cumpriu seu nobre papel. O Brasil perde um dos maiores ícones de sua justiça.

Boa Sorte ministro. O Brasil agradece seu desempenho e destemor.

É hora do Brasil se fi rmar como destino turístico

Estamos assistindo de camarote aos mais revoltantes atos de van-dalismo que, praticados por meia dúzia de irresponsáveis, tornam a vida da população uma tragédia quase que diária. Desocupados que se passam por professores, por ro-doviários, por servidores públicos, afi nal por todas as classes traba-lhadoras do país. Agora, um outro motivo é o da Copa do Mundo. Sabemos que não foi o momento certo para realizar um evento desse vulto, cujas proporções dos gastos revoltam a todos nós, enquanto vivemos com hospitais falidos,

sistema precário de transportes, cidade tomada por obras, trânsito caótico, mobilidade zero e ainda a miséria e as difi culdades crônicas desse país injusto.

Vimos que o Brasil não está preparado para sediar um evento dessa envergadura. Temos proble-mas sérios na questão da segurança pública, não obstante os esforços do governo estadual e de sua secretaria de Segurança Pública. A resistência da bandidagem é imensa, mas o governo tem realizado um contra ataque à altura. Resta-nos apenas torcer, para que tudo dê certo.

Forças ocultas

Fotos: Carlos Magno

Governador Luiz Fernando Pezão na abertura do Se-minário “Turismo Brasil – Balanço Pré-Copa e as Perspectivas para o País”.

Com o ministro do Turismo Vinicius

Nobre Lages

Seminário Turismo Brasil tra-ça diagnóstico das oportunidades, vantagens e desafi os que o País pode enfrentar, quando sedia a Copa do Mundo.

O minis t ro do Turismo, Vinicius Lages, apresentou os gargalos e as oportunidades que existem na área. «É um enorme desafi o integrar diferentes desti-nos internos, visto a defi ciência logística e de infraestrutura que ainda possuímos», contextuali-zou. Para o ministro, o futuro da atividade é positivo: «A retomada dos investimentos em infraestru-tura e a melhoria de renda da clas-se média ajudaram na expansão do turismo nacional nos últimos anos. Temos novos mercados, novos perfis de turistas, que buscam novas experiências. E há projeções que mostram que, em 2017, seremos o terceiro mercado aéreo do mundo», declarou.

Ainda na abertura, o gover-nador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, detalhou as ações do governo estadual para a Copa do Mundo e para as Olimpíadas de 2016. «O Rio de Janeiro está preparado para esses grandes eventos. Foram feitas muitas melhorias para desenvol-ver o turismo, como a criação de estradas-parque e renovação de museus, como o Museu da Ima-gem e do Som», informou.

Também participaram do seminário o professor doutor da Escola Politécnica da USP, Jorge Eduardo Leal, o diretor da Hote-

linvest, Diogo Canteras, a cônsul--geral da Grã-Bretanha, Paula Walsh, Samuel Lloyd, gerente do escritório na América Latina da VisitBritain, o secretário--geral da Confederação Nacional do Comércio, Eraldo Alves da Cruz, o senador Antônio Carlos Valadares, a diretora da Pires & Associados e ex-presidente da Embratur, Jeanine Pires, o presidente do Wet´n› Wild e do Sistema Integrado de Parques Temáticos e Atrações Turísticas, Alain Baldacci e a coordenadora

de Comunicação do Instituto Semeia, Edilaine de Abreu. O encerramento fi cou a cargo do secretário especial de Turismo do Município do Rio de Janeiro, Antonio Pedro Figueira de Mello.

O seminário foi realizado no Hotel Windsor Atlântica, em Co-pacabana, e reuniu representantes do Poder Público, de entidades do setor, empresários e executi-vos dos segmentos de hotelaria, agências e operadoras de turismo, além dos principais organizadores de eventos.Prefeito Eduardo Paes e

Governador Luiz Fernando PezãoMais uma vez, a população da

Ilha de Paquetá chama a atenção para demandas urgentes que lamentavel-mente não são atendidas:

Segurança: necessidade de au-mento do efetivo das polícias civil e militar, ronda da guarda municipal e novos equipamentos para o Corpo de bombeiros;

Hospital: mais um médico para o atendimento de emergências e transporte de paciente graves para o continente;

Transportes: reavaliar a grade de horários de barcas estabelecida pela

CCR; regulamentação dos transpor-tes internos da ilha;

Conservação e obras: reforma dos cais; tratamento e poda das árvo-res; recapeamento de ruas e praças; reforma urgente do Solar del Rey; revisão do sistema de esgoto.

Os moradores de Paquetá não su-portam mais a situação de abandono e desinteresse de nossas autoridades. Não é possível que, às portas da Copa do Mundo, quando metade do planeta está focada no Brasil e no Rio, este refúgio de paz e beleza seja esquecido.


Força jovem na política Em Paraíba do Sul, Marco Antônio Cabral – presidente na-cional da Juventude do PMDB (ao centro, de camisa azul) ao lado do presidente do Detro, Alcino Rodrigues (de amarelo listrado); os vereadores Edimá-rio e Marquinho Magalhães e o grupo do ex-prefeito Rogério Onofre. No encontro Marco Antônio recebeu menção hon-rosa da Câmara de Três Rios.

Bus Rapid Transit

Realizado pela Fundação Ceperj, em parceria com a Firjan, o seminário “Rio Pensa o Futuro” reuniu especia-listas, acadêmicos e autoridades para discutir o destino do estado, após a retomada de grandes investimentos, inclusive estrangeiros.

Entre os assuntos pautados, destacaram-se os avanços econômicos do estado, o crescimento das cidades interioranas, como Macaé, e a necessi-dade de adequar a infraestrutura nos mu-nicípios para a instalação de indústrias.

BAÍA DE GUANABARAOutra unanimidade foi a importân-

cia da despoluição da Baía de Guanaba-ra. Segundo os convidados, é necessário levar adiante o programa de resgate da baía para a garantia do futuro do estado nos setores ambientais e político-eco-nômico, tornando-o crível para sediar novos eventos, como a Rio +20.

“O futuro do Rio de Janeiro passa por salvar a Baía de Guanabara, do contrário seremos desacreditados nos debates internacionais. As cidades que levam o tema a sério despoluíram suas baías”, afi rmou o professor de econo-mia da PUC-RJ, Sergio Besserman,

referindo, entre outras, às cidades de Sidney e São Francisco.

NOVOS INVESTIMENTOSA chegada de novos empreendi-

mentos que fazem parte da economia criativa do estado foi o último assunto debatido. Foi comentado o crescimen-to de empresas ligadas à arte, cultura e ao intelecto como retorno de capital e seus processos de incubação de dois a três anos, para serem qualifi cadas para o mercado criativo. Destaque para os setores audiovisual, publicidade e entretenimento.

GERAÇÕES FUTURASO ciclo foi encerrado com a pre-

missa básica de que o foco central para a transformação, ou seja, para a melhoria do Rio de Janeiro como um todo, passa pelo planejamento e, con-sequentemente, pelos investimentos nas áreas ambiental, de infraestrutura e educacional, que trazem retorno em longo prazo, preparando o estado para as gerações futuras. Devido ao sucesso do evento, a Fundação Ceperj deseja de transformar o seminário “Rio Pensa o Futuro” num ciclo de debates.

Sistema de Transporte Público da Transcarioca é um dos legados da Copa sobre mobilidade urbana deixado para os cariocas

BRT TranscariocaEm clima de samba, a presi-

denta Dilma Rousseff inaugurou o BRT (Bus Rapid Transport) Transcarioca, que vai ligar o Ae-roporto Internacional Tom Jobim (Galeão) à Barra da Tijuca. A previsão é que 320 mil passageiros passem pelo sistema diariamente nesta primeira fase de operações do corredor de ônibus expressos. O sistema de Transporte Público da Transcarioca no Rio de Janeiro é um dos legados da Copa sobre mobilidade urbana deixado para os cariocas.

“Os ônibus parecem trens. São trens sobre rodas e percorrem vias especiais. São canais exclusivos que dão mais rapidez para o fl uxo. Transporte urbano de massa preci-sa disso, porque nós precisamos de tempo para viver. Esse transporte dará mais tempo para as pessoas”, destacou. Dilma destacou ainda o valor do bilhete único, que integra vários modais de transporte.

O BRT da Transcarioca terá 39 km de extensão, 45 estações e cinco grandes terminais de integração com ônibus con-vencionais. Para passar por 27 bairros, foram utilizados 21 mil toneladas de aço – o equivalente ao necessário para construir 18

estátuas do Cristo Redentor.O prefeito Eduardo Paes as-

sinou contrato de fi nanciamento com o Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) para mais obras de mobilidade urbana na cidade. Em seguida, enalteceu o valor da obra para toda a cidade . “Essa obra é uma declaração de amor ao Rio de Janeiro. Ficamos olhando somente às áreas mais nobres dessa cidade e agora podemos contemplar áreas de pessoas trabalhadoras como Madureira, que é um dos lugares emblemáticos do Rio de Janeiro. Obras como essas não são somente de mobilidade, são obras de recu-peração da identidade e da alma do cidadão carioca”, destacou.

REDUÇÃO DO TEMPO DE VIAGEMO tempo do trajeto entre o

Galeão e o Alvorada deve sofrer uma redução de 60%. Em ônibus convencionais, pode demorar até três horas, mas pela Transcarioca o passageiro fará o caminho entre um extremo e o outro da via em cerca de uma hora.

A presidenta enalteceu a polí-tica de pacifi cações dos governos federais e estaduais, reforçando

que a iniciativa possibilitou a celeridade das obras.

“Fazer é diferente de planejar. Fazer é outra conversa. É muito im-portante que o Rio de Janeiro tenha essa variante de transporte. É a vez de melhorar os subúrbios, que é o

coração dessa cidade”, fi nalizou.

CAPACIDADE PARA 450 MIL PESSOAS POR DIAQuando estiver operando com

toda a sua capacidade, o BRT Transcarioca atenderá 450 mil

pessoas por dia. Serão criadas duas linhas de ônibus alimenta-dores, eliminadas 12 e o itinerário de outras oito será alterado, o que resultará numa redução de 480 veículos da frota convencional de ônibus.

‘É a vez de melhorar os subúrbios, que é o coração dessa cidade’, afi rmou a presidenta

Especialistas e acadêmicos debatem futuro do Rio


| Junho de 2014 | O Passageiro

Grande Rio

Com quatro meses de antece-dência, chegou ao Porto do Rio o primeiro dos 60 novos trens comprados pelo Governo do Es-tado para operar nos ramais da SuperVia. A composição se soma-rá aos outros 30 veículos chineses entregues pelo Estado à população em 2012. Os novos 60 trens vão representar um aumento de 576 mil lugares por dia no sistema ferroviário do Grande Rio. Com fi nanciamento do Banco Mundial, o governo estadual investiu US$ 306 milhões na aquisição dos no-vos veículos, fabricados na China.

TECNOLOGIA DE PONTAOs trens contam com tecnolo-

gia de ponta e modernos circuitos de tração e frenagem. Os interiores são mais amplos e confortáveis, equipados com ar-condicionado, TVs, painéis de informações de LED e câmeras de monitoramen-

Primeiro de 60 novos trens chineses chega ao rio

Moradores de Niterói rece-beram mais 50 ônibus equipados com ar condicionado, equipados também com elevadores para portadores de defi ciência físi-ca, GPS, câmeras, freios ABS, tecnologia Euro 5 que faz com que os coletivos sejam menos poluentes, além de diesel S-10 também menos poluente. O in-vestimento aproximado é de R$ 17 milhões.

A aquisição de coletivos com ar-condicionado atende ao decreto municipal 11.570, publicado em fevereiro deste ano, que determi-nou que 80% da frota de ônibus esteja climatizada até dezembro de 2016. Até o fi m deste ano, o município contará com cem novos

coletivos com ar-condicionado.Durante o lançamento, o pre-

feito Rodrigo Neves, integrantes dos consórcios que administram as linhas municipais (TrasNit e Tran-sOceânico), além de secretários do governo e vereadores, partici-param de uma viagem inaugural em um dos ônibus. O coletivo foi do Terminal Rodoviário João Goulart, no centro, até a Igreja de São Judas Tadeu, em Icaraí.

O prefeito destacou a impor-tância da iniciativa para a cidade: “Até o fi m de 2016, estaremos praticamente com toda frota com ar-condicionado. O caminho é esse, desincentivar o transporte individual e incentivar a mobilida-de através do transporte coletivo”.

to. A licitação foi considerada a mais rápida da história do Banco Mundial, registrando o valor mais baixo em compra de trens na Amé-rica Latina.

De acordo com o governador Luiz Fernando Pezão, quatro novos veículos chegarão mensal-mente até agosto de 2015.

“Estive na China para acom-panhar o processo de fabricação das composições e fiquei im-pressionado com a qualidade da fábrica. Quando chegamos ao governo, só existiam 10 trens com ar-condicionado. Hoje, temos 100. Vamos chegar a dezembro com 150 trens com ar-condicionado e até o primeiro semestre de 2015 com toda a frota renovada”, afi r-mou o governador.

ECONOMIASegundo a secretária de Trans-

portes, Tatiana Carius, em virtude

da economia gerada com a licitação, considerada satisfatória em termos de preço e prazo, o Estado vai aditivar o contrato para aquisição de mais 10 trens e fazer uma nova compra de mais 12.

“O processo foi iniciado com a chegada dos 30 trens, que já estão em operação, e propiciaram quase o dobro do número de passageiros transportados. Com a economia gerada, o Estado vai comprar mais composições. Com estas aquisições, somadas aos 10 trens coreanos pagos pelo governo, os 30 em operação e os 20 nacionais, adquiridos pela SuperVia, vamos chegar a mais de 142 novos trens”, disse a secretária.

QUINTO TREM NACIONAL ENTRA EM CIRCULAÇÃO NO RAMAL DEODOROEntra em operação o quinto

trem comprado pela concessioná-

Composições vão representar um aumento de 576 mil lugares por dia no sistema ferroviário do Grande Rio

Niterói ganha 50 novos ônibuscom ar-condicionado

ria SuperVia, que será inserido à grade regular do sistema ferrovi-ário após uma semana de testes. Com mais este modelo, a SuperVia

chega à metade dos 80 carros ad-quiridos, 4 anos antes do previsto contratualmente. A série estará completa em setembro.

Nova frota, que conta com coletivos menos poluentes e elevadores para acessibilidade, já começou a circular pela cidade

Fotos: Luciana Carneiro

Nos trinques

Aos trancos

O Sindicato das empresas de ôni-bus do Rio (Rio Ônibus) concedeu 10% de reajuste salarial aos motoris-tas, além de um reajuste de 40% na

cesta básica. O reajuste é retroativo ao dia 1º dia de abril. Os motoristas se preparavam para decretar uma greve geral durante a Copa.

Mesmo com o acordo fi rmado de reajuste salarial, um grupo de dissidentes dos rodoviários tentou disseminar a ideia de nova

greve, que acabou não vingando. Oportunismo diante da Copa, com o sofrimento dos cidadãos é gol contra.

Você é livre pra ouvir o que quiser...

...mas sem perturbar quem está ao lado.

Transporte coletivo é bom para todos

Seja educado. Use fones individuais.

O Passageiro

Triste legadoMuito se fala em legado,

patrimônio conquistado após a realização dos grandes eventos esportivos no Brasil: estádios, me-lhorias na infra-estrutura, trans-porte etc. Dias antes da abertura da Copa, muitas das obras sequer

foram concluídas. No registro fo-tográfi co, uma das aberrações das obras caríssimas, feitas a toque de caixa. Trata-se do corredor BRT Transcarioca, no Rio. As obras semi-enterraram um hidrante e deixaram um poste no meio da via.

Proibida película em vans

Projeto visa dar mais segurança aos passageiros

As vans que integram o serviço de transporte completar do estado poderão ser proibidas de usar películas nos vidros. O tema é tratado pelo projeto de lei 2.113/13, do deputado Gilberto Palmares (PT), aprovado pela Alerj.

As penas para o descumprimento passam por advertência e multa, que pode chegar a R$ 2 mil. “A película impede ou diminui a visibilidade no inte-rior dos veículos, e é um dos fatores que contribuem para a prática de crimes. O projeto visa gerar mais segurança para os usuários”, justifi ca o deputado.

Em junho será aberta licitação para a elaboração do projeto para a construção de oito novas estações do metrô, da linha que ligará a Gávea, junto à PUC, ao Largo da Carioca, com paradas na Praça Santos Dumont, no Jardim Botânico, no Humaitá, no Largo dos Leões, na Rua São Clemen-te (em frente ao morro Dona Marta) e em Santa Teresa. Além deste trecho, outros dois estão em discussão: do Jardim Oceânico até o Terminal Al-

vorada, e de lá para o Recreio.Pelo traçado original da Linha 4,

o trajeto iria da Carioca até o terminal Alvorada. Haveria estações no Morro São João, Largo dos Leões, Humaitá, PUC-Rio, São Conrado e Jardim Oce-ânico. Mas o governo optou por esten-der a Linha 1, erguendo estações na Praça Nossa Senhora da Paz, Jardim de Alah e Praça Antero de Quental, de onde os trilhos seguem para a PUC--Rio, São Conrado e Jardim Oceânico.


Estado poderá isentar veículos escolares de ICMS

A Assembleia Legislativa do Rio aprovou projeto de lei da deputada Clarissa Garotinho (PR) e do ex-deputado Nelson Gonçalves, que garante isenção de ICMS para compra de veículos para transporte escolar.

“O transporte escolar onera os pais e possui alto custo para seus proprietários. A isenção de ICMS

e IPVA permitiria a renovação da frota, garantido mais segurança para os passageiros e melhor ser-viço por parte dos proprietários destes veículos. É uma reivindi-cação antiga da categoria, que já sofre tantas perseguições diárias e enfrenta inúmeras difi culdades”, justifi ca a deputada Clarissa Ga-rotinho.

Agentes da Operação Barrei-ra Fiscal, da Secretaria de Estado de Governo, apreenderam, no dia23/5, dois quilos de maconha durante fi scalização no Posto de Timbó, na rodovia RJ 186, na altura do trevo de Itaperuna. A droga estava com uma mulher que viajava de ônibus para Guarapari, no Espírito Santo. Ela havia saído de Juiz de Fora, Minas Gerais. A mulher presa e o entorpecente foram levados para a 143ª DP (Itaperuna).

Barreira fi scal

Agentes da Operação Lei Seca detiveram na madrugada de 21/05 um homem que conduzia um táxi pirata, na Estrada do Portela, em Madureira. Cezar Augusto Silva realizou o teste do etilômetro, que apresentou resultado negativo para alcoolemia. No entanto, ele não portava qualquer documentação do veículo.

Após consulta ao banco de dados, os agentes constataram que o carro era particular e não possuía cadastro na Prefeitura para circular como táxi, além de ser registrado no Detran como de cor azul, e não amarelo, como apresentava. Além disso, o licenciamento do veículo estava vencido desde 2010. O mo-torista foi encaminhado para a 29ª DP (Madureira), onde o caso foi registrado. O veículo foi removido para um depósito público.

Lei Seca apreende pirata

Metrô de Salvador de graçaO metrô de Salvador vai

funcionar gratuitamente do dia 11 de junho ao 30 de setembro. O equipamento funcionará em

operação assistida, período em que a concessionária CCR fará testes antes de realizar a atividade de forma comercial.

A Agência Reguladora de Transportes do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp) decidiu punir as concessionárias de trens, barcas e metrô com multas que, somadas, chegam a R$ 500 mil. O valor é referente a cinco proces-sos: a concessionária CCR Barcas foi multada em R$ 348 mil, em decorrência do incidente com a embarcação Ingá II, ocorrido em 23 de agosto de 2010. Segundo a Catra (Câmara Técnica de Trans-portes e Rodovias) o problema que provocou a colisão da barca durante a atracação foi causado pelo comandante, que não pos-suía a experiência necessária para pilotá-la. O Metrô Rio foi multa-do em R$ 41 mil por um incidente

na estação Central do Brasil, no dia 26 de outubro de 2011.

A SuperVia foi multada em R$ 69 mil pelo não cumprimento de uma deliberação da agência a respeito de uma colisão entre trens ocorrida no pátio da estação Central do Brasil, em 9 de agosto de 2010 e pelo enroscamento do pantógrafo de um dos trens com a rede aérea, ocorrido próximo à estação Deodoro, no ramal Japeri, na manhã do dia 17 de setembro de 2011. A agência também aplicou multa no valor R$ 41 mil à mesma concessio-nária pelo incidente ocorrido em 11 de agosto de 2010, devido à queda de rede próximo ao pátio da estação Deodoro.

Trem, barca e metrô são multados em R$ 500 mil

Metrô Gávea - Carioca

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Mobilidade Inteligente

Trânsito e transporte são principais gargalosdas metrópoles, aponta pesquisa

O grande problema nas metró-poles são as questões do trânsito e do transporte público. É lo que indica uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas Projetos (FGV Projetos) com os gestores das principais cidades brasileiras. De acordo com seu diretor adjunto, Carlos Augusto Costa, a mobili-dade merece atenção dos gestores. “Levando em consideração que 30% dos percursos são feitos a pé no Brasil hoje. Por isso, tem que ter uma preocupação com as nossas calçadas, com a sinalização do trânsito voltada para o pedestre, com as faixas de pedestres e, de-pois disso, criar alternativas para que as pessoas deixem o carro em casa e se desloquem usando bici-cleta, BRT [corredor de ônibus], ônibus ou metrô”, disse Costa.

De acordo com a FGV Pro-jetos, a pesquisa verificou que as soluções têm de ser efetuadas de forma mais rápida no país. “Precisamos avançar. O Brasil

precisa correr para que a gente chegue, nos próximos anos, com a mobilidade urbana em um padrão que o cidadão brasileiro deseja e merece”.

TECNOLOGIACarlos Augusto Costa apontou

que a tecnologia é uma aliada im-portante, pois pode ajudar o cida-dão a defi nir qual o melhor trajeto, antes que ele saia de casa ou qual ônibus vai atrasar. “A tecnologia serve para gerar as ferramentas ne-cessárias para a tomada de decisão mas, ao mesmo tempo, para tornar a cidade muito mais humana, mais próxima do cidadão. O que a gente diz é que a cidade inteligente cuida das pessoas, aprende com elas”.

A necessidade de tornar as cidades cada vez mais inteligentes ganha mais importância diante da previsão do Banco Mundial de que, até 2030, dois terços da população mundial vão viver em áreas urbanas.

CIDADES INTELIGENTESDe acordo com a pesquisa,

47% dos entrevistados conhecem o conceito de cidades inteligen-tes (Smart Cities). Quando são considerados os secretários de planejamento e de urbanismo dos municípios, o percentual sobe para 78%. “Há uma percepção de quem administra as cidades sobre a questão das cidades inteligentes, mas ainda existe um gap, isto é, uma distância, entre o que está acontecendo na gestão das cidades de fato, pelas prefeituras, e o que as outras pessoas percebem dessa questão”.

Para Costa, os gestores preci-sam investir na disseminação do conhecimento e da tecnologia. A pesquisa foi o ponto de partida para o caderno Cidades Inteli-gentes e Mobilidade Urbana, que a FGV Projetos lançou durante o seminário Cidades Inteligentes: Financiamento, Governança e Planejamento - Smart Cities.

Sistema de transporte inteligente em Michigan, EUA

O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro ganhou novas áreas de desembarque internacional (no terminal 2) e no doméstico (terminal 1).

Na nova área no desembarque internacional do terminal 2 foram colocadas quatro novas esteiras com modernos sistemas de trans-porte de bagagens, que irão du-plicar a capacidade de restituição para os passageiros. Além disso, a estrutura conta com banheiros, bebedouros e monitores para a informação dos voos.

Já no terminal de passageiros 1, o Setor A recebeu o novo de-sembarque doméstico. O espaço

foi totalmente reformado e conta, atualmente, com ampla área de circulação e quatro novas escadas rolantes. No início de março, a Infraero reabriu a área pública do desembarque que havia passado por reformas, e entregou cinco esteiras de restituição de bagagens com novos sistemas.

Para o gerente de operações do Galeão, Marco Aurélio Benetti, as estruturas atendem às expectativas dos passageiros. “As novas áreas de desembarque dos terminais 1 e 2 vão aperfeiçoar as operações do aeroporto, além de prepará-lo para a demanda que receberemos na Copa”, afi rmou.

Galeão abre novas áreas de desembarque

Com um investimento total de R$ 354,75 milhões, a reforma dos terminais vai aumentar a capacidade do aeroporto para 30,8 milhões de passageiros por ano


Qualidade

Evolução é a marca do transporte rodoviário de passageiros

É notável a evolução do serviço de transpor te rodovi-ário de passageiros no Brasil. O confor to, sem dúvida, é um dos aspectos mais impor-tantes num país de grandes distâncias.

Cada vez mais as empre-sas rodoviárias investem em serviços exclusivos que as diferenciem num mercado in-tensamente competitivo.

Uma dessas inovações é o serviço Hiper Soft, da Viação

Andorinha, que oferecem pol-tronas individuais, com mais espaço e maior inclinação.

Os ônibus ainda contam com geladeira a bordo, to-madas de 110V e sistema de internet móvel.

Serviço exclusivo Hiper Soft, da Andorinha

Preocupação constante com a segurança, marca

da Águia BrancaSinônimo de qualidade

nas estradas brasileiras, a Águia Branca/Salutaris investe pesado num as-sunto que entende bem: segurança. Para isto, conta com estruturas técnica e operacional de reconhecida qualidade. A seleção dos motoristas é criteriosa, a frota é frequentemente re-novada e a tecnologia sem-pre atualizada, além de se-rem aplicados programas de segurança no trânsito. Seus funcionários constantemen-

te passam por processos de capacitação, reciclagem e controle rigoroso de todas as operações.

A equipe de motoristas instrutores, em conjunto com os Centros de Controle Operacionais verifi cam con-tinuamente o cumprimento dos limites de velocidades estabelecidos durante as viagens para os motoristas. A empresa realiza treina-mentos em sala de aula e nas estradas para 100% dos motoristas da empresa.

Sistema de Gestão do Motorista (GEMOT)

A empresa conta com um rigoroso procedimento para liberação de viagens, no qual 100% dos motoristas são submetidos a teste de vigília e fadiga, bafômetro e entrevista com profi ssionais capacitados na verifi cação das condições físicas e psicológicas, além do Pro-

grama Medicina do Sono, pioneiro no segmento, que avalia todos os motoristas no início e final de cada viagem.

A empresa investiu mi-lhões de reais em equipa-mentos como computador de bordo, GPS, fl uxômetro, dentre outros.


Marco Aurelio Mendonça [email protected]

Ponto a ponto

Pense nisto:

O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um

cego que guia, um morto que vive.” (Antônio Vieira)

Interior em altaCom a chegada de Pezão ao

Guanabara, o interior do estado volta ao status que teve no go-verno do campista Garotinho. Agora, com a chance de con-quistar o mandato nas urnas, o virtual candidato ao governo e

ex-prefeito de Piraí terá a com-panhia do deputado niteroiense Felipe Peixoto (PDT) como vice. Os dois têm muito em comum: começaram como vereadores, com expressivas votações e são hábeis no mundo digital.

Peixoto deixa para trás uma vitória quase certa como depu-tado federal. Com o desfalque, o PDT tenta convencer o ex--prefeito de Niterói Jorge Roberto Silveira a disputar uma cadeira em Brasília.

Felipe Peixoto, apontado como candidato a vice de Pezão e Marco Antônio Cabral, fi lho do ex-governador

Sérgio Cabral, recebidos pela chef Henriqueta, do restaurante Gruta de Santo Antônio

Pezão: trânsito fácil no interior

DescasoDecididamente, patrimônio histórico não é o forte do Brasil. Exemplo

disso são as precárias condições do palacete do Conde de Itamaraty no Alto da Boa Vista, no Rio, prestes a ruir.

Copa Airlines comemora 14 anos no Brasil O Ministério Público acaba

de pedir a suspensão das obras do campo de golfe dos Jogos Olímpicos de 2016, que devas-tou uma imensa área de reserva biológica, na Barra da Tijuca. O recado foi para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMAC) e a Fiori Empreen-dimentos, que desrespeitaram

a Lei de Proteção da Mata Atlântica, o Código Florestal, a Constituição Estadual e a própria regulamentação da APA Marapendi.

As obras começaram em abril de 2013 sem o Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental - EIA/RIMA.

Símbolo de qualidade e dinamismo, a panamenha Copa Airlines completa 14 anos no Brasil, como uma das três companhias aéreas que possuem mais voos internacionais para o nosso país e a preferida em via-gens de negócios do Centro de Conexões das Américas, no Aeroporto de Tocumen, na Cidade do Panamá, de onde é possível voar para 69 aeroportos em 30 países.

Rastro de destruiçãoFoto: André Durão

Campo de golfe Barra da Tijuca


SAÚDE

Mensagem

INGREDIENTES:

Bom apetite!

“Aquilo que você está vivendo, o peso que você está carregando, não é nada comparado a alegria que te espera.”

(Pe. Fábio de Melo)

Bolo de Fanta laranja

5 ovos 2 xícaras de chá de açúcar 1 copo de Fanta laranja 2 xícaras de chá de farinha de trigo 1 colher de sopa de fermento em pó

Marilda Santos • [email protected]

PREPARO

Aqueça o forno a 180ºC.Bata no liquidifi cador as gemas, o açúcar e a Fanta. Despeje a

mistura em uma tigela, junte a farinha peneirada e misture bem. Reserve.

Bata as claras em neve e adicione o fermento peneirado. Mexa delicadamente e incorpore à massa reservada. Misture e ponha em uma forma redonda untada e enfarinhada. Leve ao forno e asse até que, ao enfi ar um palito, ele saia limpo. Retire do forno e reserve sem desenformar.

A L E R T A

COBERTURA

1 lata de leite condensado 1 vidro de leite de coco Coco ralado a gosto

A poucos dias da Copa do Mundo FIFA 2014, a Secretaria de Estado de Saúde faz um alerta para um possível aumento na incidência de doenças infectocontagiosas durante o evento. O maior alerta é para a gripe. Os casos de Síndrome Respiratória Grave, em sua grande parte ocasionados pelo vírus Infl uenza, têm um pico histórico de ocorrências no mês de julho. A cam-panha de vacinação, principal forma de prevenção contra a doença, terminou sem atingir a meta inicial do Ministério da Saúde, de imunizar 80% dos grupos prioritários no Rio de Janeiro. Mesmo depois de duas prorrogações, a imu-nização das crianças de 6 meses a 5 anos não bateu os 70%.

Segundo o órgão, o aumento do fl uxo de pessoas de diversas partes do mundo em locais de grande aglomera-ção é um dos fatores que favorecem a disseminação e a introdução de doenças. A Secretaria também está em alerta para monitorar um possível aumento nos casos de febre amarela e malária.

Com a vinda de cerca de 500 mil turistas estrangeiros para o país, doenças com pouca circulação em território nacional podem aparecer com mais intensidade, como é o caso do sarampo e de infl uenzas, principalmen-te, o H1N1, a conhecida gripe suína.

Apesar do risco ser real, especialistas pedem cautela e dizem que não há motivo para pânico na população. Além desses males, enfermidades graves e inexistentes no Brasil, como o ebola, doença considerada perigosa e alta-mente contagiosa, estarão sob o olhar atento dos profi ssionais de saúde.

Serão 3,7 milhões de pessoas, entre turistas, brasileiros e estrangei-ros, circulando pelas cidades-sede da Copa, no país, durante o Mundial.

“A circulação de pessoas em um mesmo local, mesmo que por pouco tempo, pode levar à introdução e disseminação de doenças, gerando um possível aumento da demanda por serviços de saúde. A Vigilância Epidemiológica já está preparada para isolar e tratar pessoas que fiquem doentes e para realizar um trabalho preventivo junto a outras que possam ser contaminadas - afi rma Alexandre Chieppe, superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secre-taria de Estado de Saúde.

DENGUEPor outro lado, a dengue, que foi

uma das principais apreensões dos organizadores do evento, apresenta risco baixo de transmissão no estado do Rio de Janeiro. Os números de 2014 refl etem uma redução de 97%

Turistas da Copa podem trazer doenças infectocontagiosas

PERIGOS QUE RONDAM O EVENTOSARAMPO É uma doença infecciosa aguda,

de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. A viremia, causa-da pela infecção, provoca vesículas, responsáveis pelo aparecimento das diversas manifestações clínicas.

Proteção: vacina é a única medida preventiva e a mais segura.A primeira dose deve ser aplicada aos 12 meses de vida, e o reforço entre quatro a seis anos. A vacina é aplicada até os 49 anos.

INFLUENZATambém conhecida como gripe, é

transmitida por meio do contato com secreções das vias respiratórias, eli-

minadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou pelas mãos e objetos contaminados, em contato com mucosas (boca, olhos, nariz).

Proteção: Vacinação, também disponível na rede privada.

POLIOMIELITEÉ uma doença viral que pode afetar

os nervos e levar à paralisia parcial ou total. É causada pela infecção pelo poliovírus. O vírus se espalha por contato direto pessoa a pessoa, por contato com muco, catarro ou fezes infectadas.

Proteção: A doença existe em 10 países. E em três deles o risco de pro-pagação é maior: Paquistão, Camarões e Síria. No Brasil, a pólio está eliminada

desde 1994. Há mais de 40 anos, o Ministério da Saúde faz campanhas anuais de vacinação contra a doença.

EBOLAO ebola é uma das doenças mais

mortais que existem. O vírus pode ser contraído tanto de humanos como de animais. É transmitido por meio do contato com sangue, secreções ou outros fl uídos corporais. Em algumas áreas da África, a infecção foi docu-mentada por meio do contato com chimpanzés, gorilas, morcegos, ma-cacos, antílopes selvagens e porcos--espinhos contaminados encontrados mortos ou doentes na fl oresta tropical.

Proteção: Ainda não há tratamento ou vacina contra o ebola.

no número de casos em comparação ao que foi notifi cado no mesmo período do ano passado. A partir da análise da série histórica da doença no estado, a Secretaria espera uma queda ainda mais signifi cativa de notifi cações de dengue a partir do mês de junho.

PLANEJAMENTO PARA A COPAUm plano operativo, integrando

as secretarias de Saúde do Estado e do Município do Rio de Janeiro e o Ministério da Saúde foi elaborado para organizar as ações na área de saúde durante a Copa do Mundo FIFA 2014. O planejamento foi criado com base na experiência adquirida na organização de outros eventos ofi ciais de grande público, como o Réveillon e Carnaval e, mais recentemente, a Copa das Confederações e a JMJ 2013.

COBERTURA:Misture o leite

condensado com o leite de coco. Fure a superfície do bolo com um pal i to e espalhe a mistura. Polvilhe o coco e leve ao forno por cinco minutos. De-senforme e sirva em seguida.


BONDES

Bondes de Santa Teresa entram em fase

de testes na fábrica

O primeiro novo bonde de Santa Teresa já está sendo testado na empresa T’Trans, localizada em Três Rios, na Região Serrana. Mais moderno e seguro, o veículo entrará em pré-operação no início do segundo semestre de 2014. O primeiro trecho a ser operado contemplará as ruas Francisco Muratori e Joaquim Murtinho, até o Curvelo, com aproximadamente 1.300 metros de extensão.

“O bonde começará a circular em Santa Teresa a partir de agosto. Estamos mudando toda a rede elé-trica e os trilhos são todos novos. Também estamos aproveitando a oportunidade para implantar um novo sistema de drenagem no bairro e de ligação de água e gás. São bondes modernos e se-guros, equipados com o que tem de mais avançado em tecnologia, um verdadeiro legado à população de Santa Teresa, que é usuária do sistema de bondes e a todos os turistas que visitam o bairro”, disse o secretário da Casa Civil, Leonardo Espíndola.

Os 14 novos bondes serão produzidos até o fi nal do ano e contam com moderno painel de

comando, sistema de tração con-trolado eletronicamente, motores de última geração com menor consumo de energia, sistemas de freios dinâmico e magnético, além de possuir estribo retrátil - que impede que passageiros viajem em pé no veículo, além de GPS, sistema de som para comunicação com os usuários e quatro câmeras de monitoramento.

O novo bonde, que manteve seu visual original aprovado pelo Iphan e Inepac, possui estrutura de aço reforçado revestida com fibra de vidro para trazer mais segurança aos passageiros e maior resistência mecânica ao veículo. Com capacidade para 32 pessoas, seu interior conta com bancos de madeira certificada em peroba rosa.

“Estamos testando os sistemas de tração, frenagem e todos os componentes eletrônicos. Os bon-des que estamos fabricando estão entre os mais modernos e seguros do mundo, com um diferencial: permanecem com suas caracte-rísticas históricas preservadas – afi rmou o engenheiro da T’Trans, Umberto Giavina- Bianchi.

Fotos: André Gomes de Melo

Serão produzidos 14 bondes até o fi nal do ano no município de Três Rios

O novo bonde começará a circular em Santa Teresa a partir de

Os novos veículos estão entre os mais mo-dernos e seguros do mundo e mantêm suas

características históricas preservadas


Duas iniciativas para incentivar o turismo marcaram a comemora-ção dos 100 anos da Estação Ferro-viária de Vassouras. Foram inaugu-rados, no dia 30/5, o Memorial do Trem e o Centro de Atendimento ao Turista (CAT), ambos situados no Centro do município, próximo à Praça Martinho Nóbrega.

O governador Luiz Fernando Pezão participou do evento e anunciou que a próxima estação ferroviária que será reformada é a da cidade de Valença.

Inaugurada em 1857, a Esta-ção Carril Vassourense ligava Vas-souras a Rio das Mortes por meio de bondes puxados por burros, para encontrar as composições da Estrada de Ferro de Dom Pedro II.

A construção adquiriu a atual aparência, já como Estação Ferro-viária, em reforma no ano de 1914 e o último trem passou por ali em 1970. O espaço estava desativa-do e recebeu obras para abrigar o Ponto de Apoio ao Turista e o Memorial Ferroviário.

TURISMO

Vassouras comemora centenário da

Estação Ferroviária

A estação abriga o Memorial Ferroviário

A velha Maria Fumaça

Fotos: Marcelo Horn


AUTCAN Associação dos Usuários de Transportes Coletivos de Âmbito Nacional

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‘FIQUE POR DENTRO’

Luigi Cani, mais conhecido como “Homem-pássaro”, é especia-lista em paraquedismo e já fez mais de 11 mil saltos ao longo dos 17 anos de carreira, com performances que incluem passar de um avião para outro sem o uso de paraquedas e atravessar as torres gêmeas da Malásia, além do recorde mundial em salto com o menor paraquedas do mundo e com a maior velocidade em queda livre.

Uma de suas últimas aventuras foi voar sobre o Rio de Janeiro com wingsuit a 200 km/h, entre Niterói e o Aterro do Flamengo. O percurso foi feito em 4 minutos e 15 segundos,

sendo que 30 segundos foram usados para o pouso de paraquedas.

Para realizar a façanha, foi ne-cessária uma grande operação. Cani marcou as coordenadas de Niterói ao aeroporto Santos Dumont e depois até o fi nal do Aterro do Flamengo. Depois disso, sobrevoou o trajeto e com autorização da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e do CGNA (Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea), realizou o salto e o voo.

Link encurtado para assistir ao vídeo do programa Caldeirão do Huck: http://goo.gl/hDDIxW

Homem pássaroFoto: Gabriel Lott

Luigi Cani a 15 mil pés sobrevoando a Baía de Guanabara a 200 km/h. Em quatro minu-tos, ‘Homem-pássaro’ vai de Niterói ao Aterro do Flamengo voando com o traje especial

Já está circulando pelas ruas da cidade o primeiro modelo de ônibus com motor 100% elétrico produzido em grande escala. Produzido na China, o veículo tem motor silen-cioso, câmbio automático e piso baixo para facilitar o embarque. Desde 2011 ele tem sido testado

em várias cidades, como Nova York, Bogotá e Londres. Além das vantagens ambientais, os custos operacionais e de manutenção são menores que o de um ônibus con-vencional. Mas o maior desafi o para a viabilização da tecnologia no país parece ser o custo de aquisição.

Ônibus elétrico chega ao Rio


o passageiro ed 249 junho 2014

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