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Comitê criado pela Se- cretaria de Vigilância em Saúde (SVS) vai assessorar ações de diagnóstico e mo- nitoramento de DST e HIV. Página 14. SVS quer controlar qualidade de testes de DST e Aids O papel do médico na promoção da saúde O médico João Gabriel Marques Fonseca analisa e critica o concei- to de saúde atual, que o reduz a uma “dimensão de ausência de do- ença”. Para pensar em promoção da saúde, alerta o médico em seu artigo, não é necessário pensar em doenças. O autor foi palestrante do 43º Congresso. Página 2. Acompanhe, por fotos, o principal evento da SBPC/ML em 2009, realizado de 15 a 18 de agosto, em Belo Hori- zonte. Página 4. Pacientes com níveis de proteína C-reativa acima de 10 mg/dL são mais velhos, ficam mais tempo hospitali- zados e apresentam maior taxa de mortalidade de até 25,7%, é o que mostra estudo realizado na Argentina. Página 12. Congresso reúne mais de 4 mil pessoas em BH Estudo recomenda exame de PCR em pacientes de UTI Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial setembro 2009 - edição 4 - ano 1 Editorial Nesta edição, destaco a cobertura do 43º Con- gresso da SBPC/ML, realizado em agosto, em Belo Horizonte. Ao invés de apresentar uma reportagem da forma tradicional, preferimos mostrar o evento através de fotos. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras. A 43ª edição do principal evento da nossa Socie- dade foi, como era de se esperar, uma excelente oportunidade para adquirir novos conhecimen- tos e nos atualizar. Tomo a liberdade de fazer uso das palavras do saudoso colega José Carlos de Almeida Basques, presidente do congresso, falecido em maio. Nos preparativos do evento, ele afirmou, com muita propriedade, que o tema central do congresso - Medicina laboratorial e segurança do paciente - tinha como objetivo “incluir a nossa comuni- dade na mais importante discussão atual sobre a melhoria da qualidade em saúde, baseada no angular princípio hipocrático Primum non noce- re”. Chamo a atenção, também, para o artigo de João Gabriel Maques Fonseca, na página 2, que discorre de forma brilhante e com rara maestria sobre O papel do médico na promoção da saúde. Recomendo uma leitura atenta e uma reflexão sobre o tema, que diz respeito a todos nós que trabalhamos na área da Saúde. Para concluir, não posso deixar de ressaltar o espaço conquistado pelo Notícias - Medicina La- boratorial. Apesar de ser uma publicação ainda jovem - lançada em junho deste ano -, já é re- conhecida pela comunidade laboratorial como uma importante fonte de informações e conhe- cimento. Um exemplo é a reportagem “Exames: quando chega a hora de mudar”, publicada na edição de agosto, utilizada por uma operadora de planos de saúde para seu aprimoramento em medicina laboratorial. Boa leitura! Armando Fonseca Editor-chefe

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Comitê criado pela Se-cretaria de Vigilância em Saúde (SVS) vai assessorar ações de diagnóstico e mo-nitoramento de DST e HIV. Página 14.

SVS quer controlar qualidade de testes de DST e Aids

O papel do médico na promoção da saúdeO médico João Gabriel Marques Fonseca analisa e critica o concei-to de saúde atual, que o reduz a uma “dimensão de ausência de do-ença”. Para pensar em promoção da saúde, alerta o médico em seu artigo, não é necessário pensar em doenças. O autor foi palestrante do 43º Congresso. Página 2.

Acompanhe, por fotos, o principal evento da SBPC/ML em 2009, realizado de 15 a 18 de agosto, em Belo Hori-zonte. Página 4.

Pacientes com níveis de proteína C-reativa acima de 10 mg/dL são mais velhos, ficam mais tempo hospitali-zados e apresentam maior taxa de mortalidade de até 25,7%, é o que mostra estudo realizado na Argentina. Página 12.

Congresso reúne mais de 4 mil

pessoas em BH

Estudo recomenda exame de PCR em pacientes de UTI

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorialsetembro 2009 - edição 4 - ano 1

EditorialNesta edição, destaco a cobertura do 43º Con-gresso da SBPC/ML, realizado em agosto, em Belo Horizonte. Ao invés de apresentar uma reportagem da forma tradicional, preferimos mostrar o evento através de fotos. Afinal, uma imagem vale mais que mil palavras.A 43ª edição do principal evento da nossa Socie-dade foi, como era de se esperar, uma excelente oportunidade para adquirir novos conhecimen-tos e nos atualizar.Tomo a liberdade de fazer uso das palavras do saudoso colega José Carlos de Almeida Basques, presidente do congresso, falecido em maio. Nos preparativos do evento, ele afirmou, com muita propriedade, que o tema central do congresso - Medicina laboratorial e segurança do paciente - tinha como objetivo “incluir a nossa comuni-dade na mais importante discussão atual sobre a melhoria da qualidade em saúde, baseada no angular princípio hipocrático Primum non noce-re”.Chamo a atenção, também, para o artigo de João Gabriel Maques Fonseca, na página 2, que discorre de forma brilhante e com rara maestria sobre O papel do médico na promoção da saúde. Recomendo uma leitura atenta e uma reflexão sobre o tema, que diz respeito a todos nós que trabalhamos na área da Saúde.Para concluir, não posso deixar de ressaltar o espaço conquistado pelo Notícias - Medicina La-boratorial. Apesar de ser uma publicação ainda jovem - lançada em junho deste ano -, já é re-conhecida pela comunidade laboratorial como uma importante fonte de informações e conhe-cimento.Um exemplo é a reportagem “Exames: quando chega a hora de mudar”, publicada na edição de agosto, utilizada por uma operadora de planos de saúde para seu aprimoramento em medicina laboratorial.Boa leitura!

Armando Fonseca Editor-chefe

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O conceito e a prática da promoção da saúde im-plicam numa mudança de base ideológica que deve considerar três premissas fundamentais:

1. A saúde é uma aptidão natural, individual e in-transferível de todo ser vivo; qualquer organismo vivo, desde que estruturalmente normal, é capaz de manter sua integridade estrutural e funcional quando interage de modo adaptativo aos estímulos favoráveis e desfavoráveis oriundos do meio em que ele está in-serido; o “estar saudável” significa sempre estar em “equilíbrio adaptativo”.

2. A saúde é condição primária de liberdade. Quando estamos doentes perdemos, em algum grau, a liber-dade. Um simples calo na planta do pé nos tolhe a liberdade de andar livremente; uma grave disfunção orgânica ou psíquica pode inviabilizar a própria vida.

3. A saúde humana é multifatorialmente determinada por variáveis biológicas, sociais, comportamentais e

culturais. - As variáveis biológicas dependem da genética e dos fatores responsáveis pelo desenvolvimento e maturação do corpo.- As variáveis sociais, comportamentais e culturais estão relacionadas diretamente a duas condições fundamentais:

a) Ao ambiente em que se vive: condições sanitárias e qualidade do ar, da água, do alimento, da habita-ção, dos serviços urbanos e do trabalho.

b) Ao modo de viver no cotidiano, que inclui:- A qualidade do auto-cuidado: alimentação, ativi-dade física, cuidados diretos com o corpo, higiene pessoal, hábitos de vida e qualidade do sono;- A qualidade dos relacionamentos interpessoais;- A qualidade da educação e dos estímulos cultu-rais e estéticos a que uma pessoa está submetida.

Considerado isoladamente, o modo de viver é o de-

artigo

O papel do médico na promoção

da saúdeJoão Gabriel Marques da Fonseca Professor do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

A Organização Mundial de Saúde, em 1949, definiu saúde como um “completo esta-do de bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doença”. Apesar dos 60 anos que nos separam dessa definição, no dia-a-dia de ambulatórios e hos-pitais, e, mais importante, no senso comum da vida cotidiana, trabalha-se com um conceito de saúde que reduz a saúde à sua dimensão de ausência de doenças. Desse modo, a quase totalidade de ações voltadas à saúde se restringe às medidas de recuperação e de proteção da saúde ou, ditas de outro modo, ao tratamento e à prevenção das doenças. Na realidade, não se pensa em saúde e, sim, em doenças. A recuperação e a proteção da saúde (tratamento e prevenção de doenças) são es-senciais e indispensáveis sob todos os pontos de vista, mas não significam promoção da saúde. Para pensar em promoção da saúde não é necessário pensar em doenças.

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terminante maior da saúde individual, determinando, segundo o famoso Informe Lalonde*, 53% da saúde. Condições desfavoráveis no auto-cuidado, nos rela-cionamentos interpessoais e na qualidade da educa-ção, infelizmente tão comuns na atualidade, têm um efeito devastador sobre a saúde.

A outra variável social da saúde é a qualidade e a dis-ponibilidade de acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento, responsáveis por cerca de 10% da saúde individual (Lalonde).

A prática da promoção da saúde, seja no nível indivi-dual ou no coletivo (organizacional ou governamen-tal), exige uma abordagem integral e integradora da pessoa e não pode excluir nem privilegiar um ou ou-tro determinante, seja ele biológico, social, compor-tamental ou cultural.

Ao Estado cabe o papel de propor políticas públicas que representem uma melhora efetiva nas condições sócio-ambientais, no acesso e qualidade à assistên-cia à saúde e, muito especialmente, na educação. Educação e conscientização são palavras-chave para a saúde.Às organizações cabe o papel de propiciar programas que contribuam para melhoria nas condições ambien-tais, nas condições de trabalho, na qualidade das re-lações interpessoais, no estímulo ao desenvolvimento intelectual e estético, na qualidade do auto-cuidado e no desenvolvimento de bons hábitos cotidianos.

A cada um cabe o esforço de investir na melhoria do modo de viver cotidiano: na alimentação, no cuidado com o corpo, no cultivo de relacionamentos inter-

pessoais saudáveis, na organização das tarefas coti-dianas.

E os médicos? Qual o papel diferencial, além do conhecimento e da competência, que lhes cabe na promoção da saúde? Todos os médicos sabem como tem sido complexo o exercício da profissão nos dias atuais. Os médicos vi-vem hoje sob o fogo cruzado da tecnologia, do exces-so de informações, da pressa, do pouco tempo para sua formação pessoal, da cobrança de eficiência e de resultados, da baixa remuneração e da vigilância frequentemente tendenciosa da mídia.

A prática da medicina atualmente tem atuado como um gerador de estresse. Um grande número de médi-cos não está bem como pessoas. Os médicos não têm sido bons exemplos de promoção da saúde. Talvez o papel diferencial que eles tenham hoje nos progra-mas de promoção de saúde seja o de dar exemplo, cuidando melhor de si mesmos. Os médicos precisam procurar se alimentar melhor, ser mais ativos fisica-mente, cuidar melhor de sua postura, dormir melhor, investir em cultura e em hábitos saudáveis de vida, cultivar o diálogo, a amizade e o respeito, inclusive (e principalmente) com seus clientes.

Não deixa de ser estranho sugerir essas cotidianida-des banais para médicos, mas ainda mais estranho é perceber que os médicos estão se esquecendo delas.

(*) Lalonde, M. A new perspective on the health of Canadians. Minister of Supply and Services Canada, 1981

artigo3

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43º Congresso da SBPC/ML reúne

Abertura é transmitida ao vivo

A sessão de abertura ocorreu no sábado, 15, transmitida ao vivo, pela Internet, diretamente do Expominas. O filho de José Carlos Basques, Eduardo (acima), homenageou o pai, presidente do 43º Congresso, falecido em maio.

Programação científica variada

Foram realizadas mais de 100 conferências, mesas redondas, cursos, seminários, workshops e debates com palestrantes do Brasil e de outros países. Entre as palestras, os destaques foram as cinco conferências magnas apresentadas pelos brasileiros João Gabriel Marques Fonseca, Sergio Pena e Dirceu Greco, o norte-americano David Sacks e o sul-africano Patrick Bouic.

Exposição mostra novidades

Mais de 100 empresas participaram da Exposição Téc-nico-científica, com equipamentos, produtos e servi-ços para laboratórios clínicos. No estande da SBPC/ML houve sorteio de brindes.

Mais de quatro mil pessoas participaram do 43º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Me-dicina Laboratorial, realizado de 15 a 18 de agosto, no Expominas, em Belo Horizonte. Há 11 anos que o principal evento da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML) não acontecia na capital de Minas Gerais

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Manual sobre coleta de sangue venoso

Lançada no congresso, a publicação Recomendações da SBPC/ML para coleta de sangue venoso foi distribuí-da em CD-ROM aos congres-sistas e está disponível para

download gratuito na Biblioteca Digital SBPC/ML(www.bibliotecasbpc.org.br).

Painel debate medicina laboratorial

A última atividade da programação científica foi o Pai-nel “Repensando a medicina laboratorial - Novos cená-rios”. Cinco palestrantes convidados - Alvaro Martins (presidente da SBPC/ML), Luiz Fernando Freesz (Se-cretaria de Estado de Saúde de MG), Fábio Gastal (Uni-med BH), Carlos Eduardo Gouvêa (CBDL) e Gonzalo Ve-cina Neto (Hospital Sírio-Libanês) - apresentaram seus pontos de vista sobre o tema do painel e responderam perguntas. O moderador foi o coordenador executivo do congresso, Armando Fonseca.

Prêmios e sorteios encerram congresso

No encerramento, foram divulgados os cinco melhores resumos de tema livre nas categorias “Pôster” e “Apre-sentação oral”, dentre os 400 trabalhos apresentados no congresso. Em seguida, a SBPC/ML sorteou três MP4, três netbooks e um notebook - o ganhador deste foi Jivago Carneiro Jaime, de Goiás, que recebeu o prêmio do pre-sidente da SBPC/ML, Alvaro Martins, e da coordenadora da Comissão Científica do congresso, Luisane Vieira.

Festa reúne mais de 1.000 pessoas

Mais de 1.000 pessoas partici-param da festa de confraterni-zação, na noite da segunda-fei-ra, 17, animadas pela banda Dib Six.

mais de 4 mil pessoas em BH

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Alvaro Martins, Luisane Vieira e Jivago Carneiro Jaime, sorteado com o notebook

Foram apresentados 400 Resumos de

Tema Livre

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notícias

Apresentação oral1º lugar - Prêmio Evaldo Melo: R$ 1.500, inscrição, pas-sagem (dentro do território brasileiro) e hospedagem na cidade sede do 44º Congresso da SBPC/ML, em 2010.Nº 168 - Área: Coagulação e hemostasiaABO blood group factor VIII, factor Von Willebrand and D-Dimer, in postmenopausal women using oral hormone therapyBEM, D. A. M. G. D.; RIOS, D. R. A.; DUSSE, L. M. S.; CAR-VALHO, M. D. G.; FERNANDES, A. P.Faculdade de Farmácia - UFMG 2º lugar: R$ 500 e inscrição no 44º Congresso da SBPC/ML, em 2010.Nº 235 - Área: Gestão da qualidadeFerramenta online para validação de métodos qualitati-vosVIEIRA, L. M. F.; BASQUES, S. A.Biosoft Informática

3º lugar: inscrição no 44º Congresso da SBPC/ML, em 2010.Nº 174 - Área: Diagnóstico molecularProporção de polimorfismos relacionados às trombofilias em solicitações médicas espontâneasMELO, K. C.; MELO, M. R.; BARRIO, D.; MORGADO, M. F.; BALLARATI, C. A. F.Plano SAL - Total Laboratórios

4º lugar: menção honrosaNº 67 - Área: Biologia molecular de doenças infecciosasEstudo comparativo entre ensaios de avaliação da carga de RNA do vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1 (HIV-1)SIQUEIRA, D. R. O.; CRUZ, G. J.; ALVES, A. S.; OLIVEIRA, M. B.; FONSECA, N. R.Instituto Hermes Pardini

5º lugar: menção honrosaNº 250 - Área: HematologiaAvaliação de uma técnica alternativa na determinação da resistência osmótica dos eritrócitos para utilização em controle de qualidadeMUNHOZ, M. A. G.; SILVA, N. R.; GONÇALVES, L. J. B.; ARAUJO, R. S.; OLIVEIRA, A. R.Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP

Apresentação em pôster1º lugar: R$ 1.000, inscrição, passagem (dentro do ter-ritório brasileiro) e hospedagem na cidade sede do 44º

Congresso da SBPC/ML, em 2010.Nº 184 - Área: EndocrinologiaPeptídeo Natriurético Tipo B como preditor de disfunção diastólica em idosos assintomáticos com função sistólica do ventrículo esquerdo preservadaVALLE, A. P. D.; MATSUBARA, B. B.; OKOSHI, K.; MARTIN, L. C.UNESP

2º lugar: R$ 500 e inscrição no 44º Congresso da SBPC/ML, em 2010.Nº 280 - Área: HematologiaAvaliação dos métodos de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) e Eletroforese em acetato de celulose para a dosagem de Hemoglobina A2 na presença de HBSTAVARES, C. F.; MIRANDA, J. C.; PAINA, F. A.; GREGÓRIO, Z. M.; SOUZA, A. M.Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo (FCFRP/USP)

3º lugar: inscrição no 44º Congresso da SBPC/ML, em 2010Nº 118 - Área: Bioquímica clínicaNíveis de selênio e zinco numa população de idosos sau-dáveis de um hospital universitárioSUMITA, N. M.; JALUUL, O.; JACOB-FILHO, W. J.; SAIKI, M.Divisão de Laboratório Central do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (LIM-03 da Patologia Clínica), Serviço de Bioquímica Clí-nica. Disciplina de Geriatria do HCFMUSP.Instituto de PESQUISAS Energéticas e Nucleares (IPEN), Divisão de Radioquímica

4º lugar: menção honrosaNº 400 - Área: VirologiaMonitoração da infecção ativa pelo Citomegalovírus (CMV) com teste de antigenemia no pós-transplante hepáticoMASCARENHAS, L. N.; CUNHA, A. M. G.; PEIXOTO, M. M. C. F.; PEREIRA, T. C. S.; CASTRO-FILHO, B. G. C.Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz/FIOCRUZ

5º lugar: menção honrosaNº 137 - Área: Bioquímica clínicaDifferent metabolic behaviors clarify the association of Postalimentary Lipemia with carotid intima-media thick-ness and autoantibodies to epitopes of oxidized LDLOBA, J. F.; TENTOR, J.; NAKAMURA, R. T.; GIDLUND, M. A.; FARIA, E. C.Universidade Estadual de Campinas

Trabalhos premiados no 43º Congresso da SBPC/MLNa sessão de encerramento do 43º Congresso da SBPC/ML foram entregues os prêmios aos resumos de tema

livre que obtiveram as cinco melhores classificações em apresentação oral e em pôster.A comissão de seleção avaliou 400 trabalhos em pôster que foram selecionados para o congresso. Destes, 15

foram indicados para apresentação oral.

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Diretoria 2010/2011

Diretoria ExecutivaPresidente: Carlos Alberto Franco Ballarati (SP)Vice–Presidente: Ismar Venâncio Barbosa (RJ)Diretor Administrativo: César Alex de O. Galoro (SP)Diretor Financeiro: Leila Carmo S. Rodrigues (RJ.)Diretor de Comunicação: Luiz Eduardo R. Martins (SP)Diretor Científico: Nairo Massakazu Sumita (SP)Diretor de Acreditação: Wilson Shcolnik (RJ)Vice-Diretor Administrativo: Rubens Hemb (RS)Vice-Diretor Financeiro: Natasha Slhessarenko (MT)Vice-Diretor Científico: Murilo Rezende Melo (SP)Diretor de Defesa de Classe: Paulo Sergio R. Azevedo (PA)

Presidentes Regionais

Região NorteAmazonas: Augusto Feliciano de CastilhoPará: Evandro Antonio Bentes de Oliveira Junior

Região NordesteAlagoas: José Pereira Mendes Bahia: José Carlos Carneiro Lima Ceará: Raimundo Tadeu Pires Sobreira Paraíba: Fabio Antonio da Rocha de Souza Pernambuco: André da Costa VictorPiauí: Antonio Alves de Lobão VerasRio Grande do Norte: Kaline Maria N. de L. FonsecaSergipe: Joaquim Machado

Região SudesteEspírito Santo: Thales Gouveia LimeiraMinas Gerais: Paula Fernandes TávoraMinas Gerais/Interior: Guilherme Ferreira de OliveiraRio de Janeiro: Helio Magarinos Torres FilhoRio de Janeiro/Interior: João Tadeu Damian SoutoSão Paulo: Gustavo Aguiar CampanaSão Paulo/Região ABC: Flávio Ferraz Paes AlcântaraSão Paulo/Interior : Paula Virginia Bottini

Região SulParaná: Andréia Carla Nogueira de LucenaRio Grande do Sul: Flavo Beno Fernandes

Região Centro-Oeste Distrito Federal: Flávia Lucia Amorim Segatto Goiás: Gustavo Gabriel Rassi

Presidente do Conselho de Ex-PresidentesAlvaro Rodrigues Martins

Conselho FiscalMembros EfetivosMarilene Rezende Melo (SP) Armando Alves da Fonseca (RJ) Ulysses Moraes de Oliveira (SP)

Membros SuplentesJacob Sessim (RJ)José Luiz Ribeiro (RJ)Fernando Antonio Glasner da Rocha Araújo (BA)

SBPC/ML elege presidente para 2010/2011

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Carlos Ballarati é o presidente da SBPC/ML para o biênio 2010/2011.O resultado da eleição foi comunicado oficialmente na Assembléia Geral Ex-traordinária da SBPC/ML, realizada na segunda-feira, 17, no 43º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial, em Belo Horizonte.Paulistano, 45 anos, Carlos Alberto Franco Ballarati é associado da SBPC/ML desde 1992. No ano seguinte, obteve o Título de Especialista em Patologia Clínica (TEPAC). Formado em medicina pela PUC de São Paulo, fez Residência em Clínica Médica na Unicamp, em 1989. O ano seguinte ele passou na Alemanha, na cidade de Wiesbaden, trabalhando na Deutsch Klinik fur Diagnostic (DKD).Em 1991, de volta ao Brasil, Ballarati fez Residência Médica em Patologia Clínica na Faculdade de Medicina da USP. O doutorado em Patologia foi obtido em 2000, também na FMUSP. Em 2006, fez MBA no IBMEC/Hospital Albert Einstein, em São Paulo.Em sua plataforma de trabalho para o biênio 2010/2011 ele destaca quatro itens: missão científica da SBPC/ML, administração, comunicação e defesa de classe. Nesta, ele pretende promover a valorização do médico patolo-gista clínico, fortalecer o departamento jurídico para auxiliar os associados e atuar intensamente na defesa dos interesses da especialidade junto à sociedade civil.Fo

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Em 31 de maio de 1944, 60 médi-cos especializados em patologia clínica reuniram-se na Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, convidados pelo colega Erasmo Cunha Lima. Naquele dia foi fundada oficialmente a So-ciedade Brasileira de Patologia Clínica. Seu primeiro presidente, eleito por aclamação, foi o pró-prio Erasmo Lima.Recém-fundada, a SBPC precisa-va de uma sede. A escolha natu-ralmente foi o próprio local onde nasceu: a Sociedade de Medicina e Cirurgia, no bairro carioca da Lapa. E ali ela ficou durante muitos anos.Em 1974, o patrimônio físico da SBPC era composto por um armário de ferro onde fica-vam guardados documentos, livros de atas, contas, lista de sócios e impressos. Também havia uma máquina de escrever elétrica e uma linha de telefone exclusiva. Mas o mais importante era a pessoa responsável pelo funcionamento propriamente dito da Socie-dade, Laura Simas Parentoni, contratada naquele ano para o cargo de secretária exe-cutiva. Em seu currículo constavam a expe-riência de trabalho no Colégio Brasileiro de Radiologia e na própria Sociedade de Medicina e Cirurgia.Dona Laura, como era chamada, destacava-se pela organização, zelo, eficiência e atenção que de-dicava a todos que atendia. Além disso, possuía uma excelente me-mória para guardar nomes e fisio-nomias.Com o passar dos anos, o espaço tornou-se pequeno para os planos da SBPC, que crescia e ganhava mais sócios. Até que, em 1975, na assembléia realizada no 9º Con-gresso Brasileiro de Patologia Clínica, em Recife, o ex-presi-dente da Sociedade Milton Machado propôs criar um “Livro de Ouro” para arrecadar fundos que seriam usados na construção de uma sede própria, no Rio de Janeiro. Aceita a proposta, en-tre os primeiros doadores estava o então presidente da SBPC, Evaldo Melo. Ele entregou o cheque que havia recebido na-quele mesmo congresso por ter conquistado o Prêmio Erasmo Lima, entregue ao melhor tema livre apresentado no evento.No ano seguinte, depois de muitas pesquisas, chegou-se à conclusão que o mais adequado era comprar e reformar um imóvel ao invés de adquirir um terreno e construir a sede. Mais uma vez foi preciso decidir o local, e a escolha foi pelo

bairro do Rio Comprido, zona norte da cidade. Como era de se esperar, a eficiência de Dona Lau-ra fez-se presente nas visitas aos imóveis, recebimento de propos-tas e entrega de contrapropostas. Até que, em 21 de julho de 1976, foi assinado o compromisso de compra e venda. A nova sede se-ria instalada em uma casa confor-tável na rua Sampaio Viana, 92. Parte do valor usado na compra foi emprestado pelo então pre-sidente, Evaldo Melo, e pelo ex-presidente José Pinheiro.Foram necessários quatro anos

para concluir as reformas que adequaram a casa às necessidades da SBPC. Na inaugura-ção, em agosto de 1980, os sócios foram or-gulhosamente apresentados à nova sede, que possuía um auditório com 80 lugares, muito importante para a realização de cursos.Cerca de 15 anos após a inauguração, o local havia se tornado pequeno para as atividades que abrigava. O que fazer? Trocá-la por outra casa maior na mesma rua? Ou procurar outro endereço? A comissão formada para analisar as opções - composta por Lúcia Helena Villela (atual diretora financeira) e Mario Bronstein

- recomendou comprar um con-junto de salas em um prédio comercial que seria construído no bairro do Catete, zona sul do Rio de Janeiro. “A sugestão para escolher este local levou em conta a facilida-de de transporte - ônibus e me-trô, por exemplo -, estar pró-ximo ao centro da cidade mas sem as dificuldades de trânsito, oferecer muitas opções de res-taurantes, entre outros aspec-tos”, diz Villela. Ela acrescenta

que, por estar ainda na planta, seria possível adequar o es-paço às necessidades da SBPC/ML. A casa da rua Sampaio Viana foi incluída como parte do pa-gamento. A inauguração da nova e atual sede, na rua Dois de Dezembro, 78, foi em junho de 1996. Localizada na cobertu-ra do prédio, tem amplo espaço para os setores administra-tivo e operacional, auditório para mais de 90 pessoas, sala de reuniões, copa, cozinha e um grande salão para eventos e cursos. Emoldurando essas instalações está a privilegiada vista panorâmica para o Corcovado e o Pão de Açúcar, sím-bolos da cidade que vai hospedar o 44º Congresso da SBPC/ML, de 14 a 17 de setembro de 2010.

Conheça um pouco da nossa históriaAs casas da SBPC/ML

A sede provisória, na Lapa (acima), a casa no Rio Comprido (no centro) e inauguração da sede atual (embaixo)

Foto: Arquivo SBPC/ML

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A SBPC/ML lançou a 2ª edi-ção, revista e atualizada, do manual de coleta de sangue venoso. O lançamento foi no estande da SBPC/ML, no 43º Congresso, em Belo Horizon-te.Com o título Recomendações da SBPC/ML para a coleta de sangue venoso, a publicação tem mais de 100 páginas e apresenta as causas que in-fluenciam o resultado dos exames laboratoriais - que ocorrem na fase pré-analí-tica -, mostra como devem ser as instalações do local de coleta, explica o que é a fase pré-analítica para exames de sangue, descreve as técnicas de coleta de sangue e os aspectos referentes à garantia da qualida-de e segurança durante a coleta.“Este documento visa a educação continuada e atende a missão da SBPC/ML de difundir o conhecimento. Ele aborda conceitos que têm como base diretrizes nacio-nais e internacionais”, explica o vice-diretor Científi-co da SBPC/ML, Nairo Sumita, que preside a Comissão

de Coleta de Sangue Venoso da SBPC/ML.A publicação aborda conceitos que têm como base diretrizes nacionais e internacionais.” Segundo Sumita, o manual pode ser considerado uma pu-blicação inédita porque não existe outro semelhante no mundo.

Nesta segunda edição, a SBPC/ML recebeu o apoio do Latin

American Preanalytical Scientific Committee (LASC), composto por especialistas internacionais em assuntos relacionados às questões referentes à fase pré-analíti-ca do processo laboratorial.“O manual é uma meta importante não só para os la-boratórios do Brasil, mas para todo o mundo porque ele será traduzido para várias línguas”, afirma Ana Stankovic, do LASC.O manual está disponível para consulta, impressão e download gratuitos na Biblioteca Digital SBPC/ML (www.bibliotecasbpc.org.br).

Coleta de sangue venoso tem manual atualizado

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Alguns dos autores do manual de coleta de sangue venoso

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Candidatos aprovados na prova para Título de Especia-lista em Patologia Clínica (TEPAC) 2009, realizada no dia 14 de agosto, em Belo Horizonte.

Aprovados no TEPAC 2009

Os nomes estão em ordem alfabética

- Adriana Rosa Ribeiro de Sousa- Aline Pivetta Corá- André Mario Doi- Cristina Helena de Godoy- Elvira Deolinda Rodrigues Pereira Velloso- Gustavo Adolpho Moreira Faulhaber- Pedro Luiz Guimarães Costa- Roberto Franco de Amaral- Rossana Rassi Alvarenga

As indústrias de medicamentos terão que adotar obrigatoriamente a nota fiscal eletrônica (NFe) até o final de 2010. É o que determina ato institucio-nal publicado em junho deste ano. Quem não se adequar dentro do prazo estipulado será multado segundo as mesmas regras adotadas para quem usa nota fiscal em papel mas sem autorização.Em entrevista ao site Saúde Business Web, o con-sultor Alberto Freitas avalia que as indústrias terão dificuldade para se adaptar ao novo sistema. Um dos motivos é que, antes de serem enviados a um hospital, os medicamentos precisam de autoriza-ção de cada estado. Com a exigência da NFe, as empresas serão obrigadas a adequar sua logística.

A NFe deve reduzir em 70% os custos para todos os envolvidos, além de aumentar a segurança de for-necedores e hospitais. No entanto, o investimento necessário para implantar o novo sistema pode va-riar conforme o porte da empresa. Muitos laborató-rios farmacêuticos já ado-tam a NFe, que substituiu totalmente a nota fiscal em papel em suas transações.

Fonte: Saúde Business Web

Nota fiscal eletrônica é obrigatória até 2010

Em outubro, o Ministério da Saúde pretende combater a tuberculose usando o DFC (dose fixa combinada), ou “quatro em um”, como é mais conhecido o novo esquema terapêutico que será adotado no país e que reúne em um mesmo comprimido as quatro drogas necessárias no trata-mento da doença.Segundo o coordenador do Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), Dráurio Barreira, o Ministério es-tima que, no final de 2010, a taxa de abandono da terapia seja reduzida de 8% para menos de 5% e, em conseqüên-

cia, aumentem em até 10% os casos de cura da doença, que hoje estão

entre 55% e 88%, por unidade da Federação.

A dificuldade de adesão aos medicamentos que con-

trolam a tuberculose é um dos principais fa-tores que levam aos índices de contami-nação e de mortes pela doença no país. “Nossos dois grandes desafios são reduzir

o abandono do tratamento e melhorar a taxa de cura no final desse processo”, diz Barreira.O novo tratamento destina-se somente aos casos novos. Hoje, o portador de tuberculose se trata com, aproxima-damente, 10 comprimidos diários, em um período de seis meses, tempo de duração da terapia. Com o DFC, o núme-ro de doses por dia será reduzido.De acordo com Barreira, serão 20 milhões de comprimidos só no primeiro lote, o que é necessário para garantir o tratamento dos 72 mil novos casos de tuberculose que, pelas estimativas, devem surgir no Brasil, no próximo ano.“A expectativa é que a gente distribua o medicamento imediatamente e comece a capacitação de profissionais em todos os estados brasileiros”, conta o coordenador do programa.O Brasil ocupa o 18° lugar no ranking dos 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo, se-gundo estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS). As maiores incidências de casos ocorrem nos estados do Rio de Janeiro (73,27 por 100 mil habitantes), Amazonas (67,60 por 100 mil), Pernambuco (47,79 por 100 mil), Pará (45,69 por 100 mil) e Ceará (42,12 por 100 mil).

Fonte: Agência Saúde

Novo tratamento contra tuberculose começa em outubro

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notícias

Pacientes com níveis de proteína C-reativa acima de 10 mg/dL são mais velhos, ficam mais tempo hospitali-zados e apresentam maior taxa de mortalidade, de até 25,7%. É o que indica um estudo estatístico feito no Hospital-Escola Eva Perón, em Rosário (Argentina), conduzido por María Florencia Prieto e colegas, da Segunda Cátedra do hospital, e pu-blicado no periódico espanhol Me-dicina Intensiva. O estudo foi realizado com amos-tras retrospectivas de pacientes in-ternados na UTI, entre 1º de abril de 2005 e 31 de março de 2007. Eles analisaram dados de todos os indivíduos maiores de 18 anos, de ambos os sexos, admitidos por

qualquer causa nesse período, e que permaneceram internados no hospital por, pelo menos, 24 horas.Durante o período na UTI, houve 226 óbitos de pacientes com PCR média de 15,1 ± 14,3 mg/dL. Os que sobreviveram apresentaram o valor de 8,5 ± 11,6 mg/dL. Os autores consideram que estes resultados são estatisticamente significativos.Segundo o trabalho, “da análise dos resultados é possível estabele-cer que o valor sérico da proteína C-reativa constitui um marcador evolutivo precoce, específico e de baixo custo, qualidades essas que permitem propor o método como exame sistemático à entrada de pacientes na UTI”.

O trabalho Proteína C reactiva como factor pronóstico de morta-lidad en la unidad de cuidados in-tensivos está publicado no site do Scielo (http://scielo.isciii.es).

Fonte: Agência Notisa - Jornalismo científico

Estudo recomenda exame de PCR em pacientes de UTI

Segundo o Ministério da Saúde, o total de ca-sos de dengue no país, no primeiro semestre deste ano, diminuiu 47,9% em relação a 2008. Este número refere-se aos dados obtidos en-tre janeiro e 4 de julho, em comparação ao mesmo período do ano passado.

O relatório do Ministério, divulgado no dia 24 de agosto, informa que foram notificados 387.158 casos da doença, em 2009, contra 743.517, em 2008. O estado com maior queda é o Rio de Janeiro (96,2%). Houve aumento

no Acre, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os casos regis-trados em Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram importados - pessoas que contraíram a doença fora desses estados.

Também diminuíram em 65,7% as mortes pro-vocadas por dengue, de acordo com o rela-tório. Até o início de julho houve 156 óbitos contra 455 no mesmo período de 2008.

Fontes: Agência Brasil e Saúde Business Web

Números da dengue diminuem em 2009

Pesquisadores chineses demonstraram que estruturas com dimensões nanométricas (1nm = 1 milionésimo de milímetro) podem ser usadas em produtos da área da saúde. Os biofilmes, como são chamados, têm a consistência de um película de gel.

Graças à sua capacidade aderente, em ambos os la-dos, eles podem ser usados para fixar ou imobilizar outras estruturas nanométricas sobre qualquer tipo de substrato. Além disso, apresentam boa compati-bilidade com substâncias orgânicas, o que os torna úteis na fabricação de revestimentos de produtos médicos.

As pesquisas com biofilmes na China são chefiadas por Xiurong Yang, do Laboratório de Química Eletro-analítica da Academia Chinesa de Ciências (http://english.cas.ac.cn/eng2003/page/res_link/res_link.asp), em Beijing, capital do país.Yang, que é professor do Instituto Changchun de Química Aplicada, diz que os biofilmes têm estrutura complexa, bom comportamento biológico, heteroge-neidade química e características físicas que os tor-nam adequados ao uso em larga escala na nanoen-genharia.

Fonte: Medical Device Link (www.devicelink.com)

Biofilmes têm aplicação em produtos médicos

foto: Raul Santa / Fiocruz

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notícias

Um estudo feito nos Estados Unidos apre-senta uma má notí-cia para os adeptos

das dietas de emagre-cimento que recomendam

ingestão de pouco carboidrato e muita proteína.

A pesquisa, feita em camundongos, mos-trou que os animais que receberam alimentação com base nessa dieta apresentaram, após 12 semanas, um aumento considerável de placas de gordura na parede das artérias, uma das principais causas de infarto e derrames.O estudo também identificou que a dieta reduziu a capacidade de formar novos vasos sangüíneos em te-cidos onde o fluxo de sangue está prejudicado, como costuma ocorrer em infarto. No entanto, os indicado-res de risco cardiovascular, como o colesterol, não se alteraram nos animais submetidos à dieta, apesar de ser evidente o aumento de problemas vasculares.

“É muito difícil saber, por meio de estudos clínicos, como as dietas afetam a saúde vascular. Por conta disso, a tendência é tomar como base a eficiência de métodos com marcadores facilmente observáveis, como o colesterol. Mas nossa pesquisa indica que, pelo menos em animais, essas dietas podem ter efei-tos cardiovasculares adversos que não se refletem em marcadores simples”, diz um dos coordenadores do estudo Anthony Rosenzweig, diretor de pesquisa car-

diovascular no Beth Israel Deaconess Medical Center e professor da Escola Médica Harvard.Os autores verificaram que um aumento na formação de placas de gordura e a menor capacidade de for-mar novos vasos estavam associados a uma redução na quantidade de células que dão origem aos vasos. Essas células, sugerem, podem ter um papel de pro-teção na saúde vascular.

A dieta submetida aos camundongos foi constituída por 12% de carboidratos, quase 43% de gordura, 45% de proteína e 0,15% de colesterol. Um segundo grupo de camundongos passou por uma dieta típica do ani-mal e um terceiro por uma dieta ocidental comum.Os animais do primeiro grupo ganharam 28% menos peso do que os alimentados com o equivalente a uma dieta ocidental comum, percentual consistente com valores geralmente verificados em humanos.O acúmulo de placas de gordura nos camundongos submetidos à dieta foi de 15,3%, contra 8,8% da dieta ocidental regular.

O artigo Vascular effects of a low-carbohydrate high-protein diet, de Anthony Rosenzweig e outros, foi di-vulgado no site www.pnas.org, da Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), e será publica-do na versão impressa da revista. O acesso é restrito a assinantes da revista.

Fonte: Agência Fapesp

Dieta pode aumentar aterosclerose

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) di-vulgou o resultado do Programa de Qualificação das Operadoras de Planos de Saúde referente a 2008. Segundo a Agência, além da avaliação geral (Índi-ce de Desempenho da Saúde Suplementar - IDSS), o consumidor pode conferir o Índice de Desempe-nho de sua operadora em cada uma das dimensões analisadas: atenção à saúde, estrutura e operação, satisfação do beneficiário e situação econômico-financeira.

Foram avaliadas 1.480 empresas das 1.707 atual-mente ativas e com beneficiários no Brasil. No ano passado, elas respondiam por aproximadamente 94% dos beneficiários de planos de saúde. A edição 2008 do programa de avaliação contou com 31 in-dicadores, dois a menos que a anterior, de 2007,

e aperfeiçoamentos nos critérios de pontuação de muitos outros indicadores.“Ao escolher uma operadora de planos de saúde, o beneficiário pode avaliar e até comparar os desem-penhos e, com isso, escolher a empresa de maior qualidade. Este ano, além do desempenho geral, o beneficiário poderá saber como anda a qualidade das operadoras em termos assistenciais, econômi-co-financeiros, operacionais e de satisfação dos beneficiários. Esta é uma poderosa ferramenta de apoio à decisão do beneficiário”, afirma o diretor-presidente da ANS, Fausto Pereira dos Santos.

Os resultados do programa estão no site da ANS: www.ans.gov.br.

Fonte: ANS

Operadoras são avaliadas pela ANS

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A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, criou o Comitê Técnico Assessor de Laboratório para Controle de Qua-lidade de Testes Laboratoriais para o Diagnós-tico e Monitoramento do HIV/AIDS e das DST. A portaria com a criação do comitê foi publicada no Diário Oficial da União de 26 de agosto.

Segundo a SVS, o objetivo do comitê é asses-sorar as ações de diagnóstico e monitoramento do HIV/Aids e doenças associadas. Também vai avaliar sistematicamente o desempenho das ações de prevenção e controle.O comitê será formado por representantes de diversos segmentos do Poder Público, da co-munidade científica e da sociedade envolvidos em atividades de diagnóstico de HIV/Aids e doenças sexualmente transmissíveis (DST).Os membros do grupo não podem exercer ati-vidades que representem conflito de interesse com os assuntos tratados pelo comitê. Se isso acontecer, eles devem se abster de participar e deliberar sobre o tema. Esses representantes serão nomeados pela SVS para um mandato de dois anos.

O comitê vai ser reunir a cada seis meses ou extraordinariamente, quando for convocado. As reuniões serão realizadas com a presença de pelo metade dos membros. Os integrantes podem deixar o grupo a qualquer momento, desde que formalizem seu pedido de desliga-mento.As regras do comitê também estabelecem que um membro pode ser desligado de suas funções quando, sem justificativa, deixar de comparecer a duas reuniões consecutivas. As reuniões ordinárias e extraordinárias podem ser em Brasília ou em outro local definido pelo coordenador do comitê.Segundo o presidente da SBPC/ML, Alvaro Mar-tins, a Sociedade vai enviar documento à SVS candidatando-se a uma vaga no comitê.

Fonte: Agência Brasil

Prevenir doenças que podem ser passadas da mãe para o filho pelo DNA mitocondrial. Este é o objetivo de uma técnica, ainda experimental, desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Ciência e Saú-de do Oregon - OHSU (www.ohsu.edu), dos Estados Unidos.Nos testes, feitos em macacos, os cromossomos da mãe são transferidos para um óvulo doado cujos cromossomos foram removidos, mas que tem mito-côndrias saudáveis, impedindo que a doença passe para o filho.“Achamos que essa descoberta em primatas poderá ser em breve transformada em terapias para huma-nos, com a finalidade de prevenir distúrbios passa-dos de mãe para filho pelo DNA mitocondrial, como certas formas de câncer, diabetes, infertilidade, miopatias e doenças degenerativas”, explica Shou-khrat Mitalipov, pesquisador da Divisão de Ciências Reprodutivas do Centro Nacional do Oregon de Pes-quisa em Primatas da OHSU.Ele acrescenta que há cerca de 150 doenças conheci-das provocadas por mutações do DNA mitocondrial. Uma em cada 200 crianças nasce com mutações. A função dos mitocôndrias é fornecer energia para o crescimento e metabolismo das células. O óvulo transmite para o embrião seu material mitocondrial e, com isso, qualquer mutação genética existente. Na pesquisa, foram coletados óvulos não fertiliza-dos de duas fêmeas de macacos rhesus, A e B. Re-colheram os cromossomos dos óvulos do macaco B e, depois, transplantaram os genes do núcleo dos óvulos do macaco A para os do macaco B.Em seguida, os óvulos do macaco B – contendo seu-próprio mitocôndria, mas os genes do núcleo do ma-caco A – foram fertilizados. Estes se desenvolveram em embriões implantados em outros macacos.O implante inicial de dois embriões resultou no nas-cimento de dois macacos gêmeos saudáveis, batiza-dos como Mito e Tracker. Eles são os primeiros ani-mais do mundo derivados de transferência de eixo.Testes posteriores mostraram que, após o proces-so, praticamente não houve traços de transferência mitocondrial entre os animais. Isso demonstra, se-gundo os pesquisadores, que o experimento obteve sucesso ao isolar o material genético nuclear do ma-terial genético mitocondrial durante o processo de transferência.O artigo Mitochondrial gene replacement in primate offspring and embryonic stem cells, de Shoukhrat Mitalipov e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.Fonte: Agência Fapesp

notícias

Comitê quer controlar qualidade de testes de

DST e Aids

Técnica experimental pode resultar em terapia genética

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Organismo pode matar células potencialmente tumorais

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A apoptose, ou morte celular, pode ser a saída do orga-nismo para se livrar de células que ele identifica como potencialmente tumorais. Quando elas apresentam crescimento excessivo, são “empurradas” para fora de seu ambiente natural e desenvolvem certas disfunções metabólicas que as impedem de se tornar cancerosas.No entanto, uma célula normalmente responde a essa “rejeição” desmantelando seu núcleo e entregando-se à destruição pelo sistema imunológico. Com isto, o or-ganismo impede a proliferação das que são potencial-mente cancerosas.

Esta é a avaliação de um trabalho desenvolvido na Escola de Medicina de Harvard (EUA). Segundo um dos autores do artigo, Joan Brugge, os pesquisadores compararam dois tipos diferentes de células humanas epiteliais de mama. Eles concluem que, ao serem se-paradas de seu ambiente natural, elas perdem a capa-cidade de obter energia do meio exterior.

“Originalmente, pensávamos que as células, para so-breviver fora de seu ambiente normal, simplesmente precisavam suprimir a apoptose. Mas esses estudos in-dicam que essa atividade não é suficiente para impedir a morte das células desalojadas. Ainda que elas esca-pem da apoptose, não podem transportar glucose su-ficiente para sustentar sua demanda de energia”, diz.

Os pesquisadores ficaram surpresos ao descobrir que a função metabólica é restaurada se a atividade antioxi-dante for aumentada no interior das células, permitin-do que elas utilizem caminhos energéticos que não se apóiam na glucose.

“Isso levanta a interessante idéia de que os antioxi-dantes, tipicamente vistos como protetores de danos genômicos, podem estar permitindo a sobrevivência dessas células perigosas”, explica Zachary Schafer, também autor da pesquisa e professor assistente da Universidade de Notre Dame (EUA).

Os autores advertem que os dados obtidos não podem ser generalizados porque se baseiam em experimen-tos realizados em culturas de células em laboratório, e que não foram concebidos para imitar o efeito de dietas antioxidantes no organismo.

Foram utilizados dois compostos antioxidantes espe-cíficos – quimicamente distintos daqueles encontrados em suplementos e alimentos – apenas para compreen-der como oxidantes contribuem para disfunções meta-bólicas.

“Achamos que os genes com atividade antioxidante têm um papel muito maior que os compostos antio-xidantes administrados no organismo a partir do ex-terior. O que ocorre com os alimentos antioxidantes é algo muito mais complexo e não é o que estamos tentando estudar”, destaca Joan.

O artigo Antioxidant and oncogene rescue of metabo-lic defects caused by loss of matrix attachment, de Joan Brugge e outros, foi publicado na edição de 20 de agosto da revista Nature (www.nature.com) e está disponível para assinantes.

Fonte: Agência Fapesp

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Como antecipou o Notícias - Medici-na Laboratorial na edição de junho, a Câmara Brasileira de Diagnóstico La-boratorial (CBDL) lançou seu código de ética.

Segundo o secretário-executivo da entidade, Carlos Eduardo Gouvêa, o documento vai orientar as práticas das empresas associadas sobre o re-lacionamento com fornecedores e profissionais de saúde, além de esta-belecer parâmetros para publicidade e promoção de venda.

“Ele também prevê que empresas que o infringirem sejam submetidas à Co-missão de Ética, que vai analisar, dis-cutir e julgar as atitudes, conforme regulamento interno específico vigen-te”, diz Gouvêa. O lançamento do có-digo de ética ocorreu no 43º Congres-so da SBPC/ML, em Belo Horizonte, porque, das 41 empresas associadas à CBDL, 27 participaram da Exposição Técnico-científica, que acontece si-multaneamente ao congresso.

Mais informações: www.cbdl.com.br.

CBDL tem código de ética

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Pela primeira vez foi desvendada a estrutura de um genoma completo do vírus HIV-1, causador da Aids. O trabalho foi realizado por pesqui-sadores da Universidade da Caroli-na do Norte - UNC (www.unc.edu), em Chapel Hill (EUA).

Eles afirmam que os resultados são importantes para entender as estratégias dos vírus para infectar humanos. O estudo apresenta no-vas informações sobre a relação regulatória entre a estrutura e fun-ção do RNA e o vírus.

Capa da edição de 6 de agosto da revista Nature (www.nature.com), o estudo pode ajudar em pesquisas de desenvolvimento de medica-mentos antivirais. A composição dos nucleotídeos in-fluencia a produção de proteínas, mas o estudo também mostra que a tradução e a capacidade de se dobrar também são influenciadas por esses elementos estruturais do RNA.A exemplo dos vírus que causam gripe, hepatite C e poliomielite, o HIV carrega sua informação ge-nética em uma fita única de RNA, em vez da fita dupla (em hélice)

do DNA. A informação codificada em DNA corresponde quase que inteiramente à seqüência de seus componentes elementares – os nu-cleotídeos. Mas a informação codi-ficada em RNA é mais complexa: o RNA é capaz de se dobrar em in-trincados padrões e estruturas tri-dimensionais.

Segundo o professor de Química da Faculdade de Artes e Ciência da UNC, Kevin Weeks, que conduziu o estudo, até a realização desta pesquisa só haviam modelado pe-quenas regiões do RNA do HIV, que é composto por duas fitas de quase 10 mil nucleotídeos cada.“Existem tantas estruturas do ge-

noma RNA do HIV que temos quase certeza que elas desempenham um papel até agora subestimado na expressão do código genético”, diz Weeks.

Ele avalia que o estudo é importan-te em pesquisas que possam des-vendar a participação do genoma de RNA no ciclo de vida do vírus.“Uma abordagem possível consisti-rá em alterar a seqüência do RNA e ver se o vírus percebe essa mu-dança. Se não crescer tanto ao ser alterado com mutações, então va-mos saber que mexemos em algo que era importante para ele”, ex-plica Ron Swanstrom, co-autor do estudo e professor de microbiolo-gia e imunologia no Centro de Cân-cer Lineberger.“Também estamos começando a compreender os truques utilizados pelo genoma para ajudar o vírus a escapar da detecção pelo hospe-deiro humano”, acrescenta Weeks.O artigo Architecture and seconda-ry structure of na entire HIV-1 RNA genome, de Kevin Weeks e outros, pode ser lido por assinantes da Na-ture.

Fonte: Agência Fapesp

Revelada a estrutura de genoma do HIV-1

notíciasnotícias

O tratamento de Doenças Renais Crô-nicas (DRCs) pode sofrer uma grande evolução. É o que mostra um estudo feito em camundongos, coordenado pela nefrologista Lúcia Andrade, da Faculdade de Medicina da USP, apre-sentado na 24ª Reunião Anual da Fe-deração das Sociedades de Biologia Experimental (Fesbe), que aconteceu em Águas de Lindóia (SP).

Após introduzir células-tronco retira-das da medula óssea de ratos saudá-veis em outros com insuficiência renal, a técnica gerou uma reversão do qua-dro da doença. Os resultados sugerem

que as células-tronco provenientes de animais adultos são capazes de preve-nir e até mesmo regenerar a função e o tecido renal.

“O que fizemos até o momento é tudo experimental, em modelo de doença renal crônica em ratos. Agora, esta-mos propondo começar a fazer estu-dos terapêuticos com cães”, disse An-drade. Caso sejam obtidos resultados semelhantes em humanos, o método poderia, por exemplo, dispensar a di-álise.

Fonte: Diário da Saúde

DRCS podem ser tratadas com células-tronco

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notíciasnotícias

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curtas

MS publica regulamento do SUSO Ministério da Saúde publicou no Diário Oficial da União de 4 de setembro o regulamento do SUS que consolida os atos normativos expedidos no âmbito da pasta e de entidades vinculadas.Fonte: Saúde Business Web

Fatores sociais e o câncer de mamaUm estudo feito em Florianópolis por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sugere que mulheres com baixa escolaridade e que pertencem às classes sociais menos favorecidas apresentam menor sobrevida após diagnóstico de câncer de mama. Entre os motivos estão a falta de compreensão da importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico. O artigo Sobrevida em cinco anos e fatores prognósticos em mulheres com câncer de mama em Santa Catarina, Brasil pode ser lido nos Cadernos de Saúde Pública, no SciELO.Fonte: Agência Fapesp

CBHPM adequada à TUSSNo final de agosto, a AMB entregou à ANS a lista de códigos e nomenclaturas da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) que irão compor a parte médica da Terminologia Uni-ficada da Saúde Suplementar (TUSS).Fonte: AMB

Proteína pode combater obesidade e diabetes

Artigo publicado na edição de 2 de setembro da re-vista Cell Metabolism informa que a ativação da pro-teína TGR5 pode ajudar a reduzir o ganho de peso e combater o diabetes. Atualmente, existem mais de 180 milhões de pessoas em todo o mundo com diabe-tes tipo 2, e há tendência desse número aumentar.Fonte: Agência Fapesp

Novas regras para planos de saúde coletivos

As resoluções 195 e 196/2009, da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que entram em vigor em 15 de outubro, estabelecem novas regras sobre rescisão de contrato nos planos de saúde coletivos. O objetivo, segundo a Agência, é evitar o que vem ocorrendo com pacientes portadores de câncer e doenças auto-imunes, por exemplo, que ficaram sem tratamento porque a operadora decidiu romper o contrato unilateralmente.Fonte: ANS

Açúcar pode estimular câncer?Esta é a pergunta que procura responder o artigo Glutamine-dependent anapleurosis dictates glucose uptake and cell growth by regulating mondoA tran-scriptional activity, de Donald Ayer e colegas, publi-cado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences - Pnas (www.pnas.org). Ele mostra que no crescimento de células normais ou cancerosas ocorre um processo no nível celular que envolve a glicose (açúcar) e a glutamina (aminoácido).Fonte: Agência Fapesp

OMS alerta contra excesso de medicamentos

Quase 50% dos antibióticos usados hoje no mundo são mal empregados ou uti-lizados sem prescrição correta. Só nos EUA, os efeitos adversos dos medica-mentos estão entre as seis causas mais importantes de mortes. Segundo a Or-ganização Mundial de Saúde, existem mais de 21 mil medicamentos, mas a humanidade poderia utilizar apenas 316 desses para tratar as doenças mais importantes.Fonte: Portal G1

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Agenda da SBPCML

17 de outubroCurso a distânciaAlgoritmos para o diagnóstico das coagulopatias - João Carlos Campos GuerraO papel do laboratório - Marjorie Paes Colombini

23 e 24 de outubro3ª Jornada Matogrossense de Patologia Clínica/Me-dicina Laboratorial - Cuiabá (MT)

26 de outubroCurso a distânciaAspectos fundamentais para o controle seguro da fase pré-analítica - Gabriel Lima Oliveira

30 de outubro10º Simpósio Baiano de Patologia ClínicaCentro Médico do Hospital Português - Salvador (BA)

30 de outubro a 2 de novembroCurso de Formação de Auditores Internos da QualidadeNorma PALC versão 2007 - Salvador (BA)

20 e 21 de novembro3ª Jornada Nordestina de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial - Natal (RN)

28 de novembroCurso a distânciaA coleta e a conservação adequada dos líquidos bio-lógicos. Como minimizar os problemas pré-analíticos? - Célia GarlipProcessamento e interpretação dos resultados. Como auxiliar o médico? - Paula Bottini

30 de novembroCurso a distânciaEspecificações da qualidade analítica - Ismar Barbosa

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Ge-nebra (Suíça) conseguiu reproduzir a estrutura de um gene presente em um macaco encontrado na América do Sul e considerado ativo contra o vírus da Aids.

É o que mostra um estudo publicado em 8 de setembro no Journal of Clinical Investigation (www.jci.org).

Os autores acreditam que a descoberta poderá abrir ca-minho para novas terapias contra a Aids.

O gene, descoberto em 2004 no macaco-coruja por um grupo de norte-americanos da Universidade de Colúm-bia, permite produzir uma proteína que mostrou resis-tência ao HIV.

A equipe de Genebra conseguiu recriá-lo artificialmen-te, depois de ter descoberto que correspondia à fusão de dois genes humanos. Em seguida, conseguiram dar vida a este novo gene fundido em células sangüíneas humanas.

Também o transplantaram em um rato transgênico que apresenta as mesmas características imunológicas de um ser humano. Foi constatado, então, “que o gene obtido mostrou a mesma potência inibidora contra o vírus que o gene original presente no macaco”, segundo relatado no artigo.

“O gene que encontramos pode ser utilizado como uma alternativa para os remédios contra a Aids que algumas pessoas não suportam”, explicou Jeremy Luban, que li-dera a equipe de pesquisadores.

“É possível utilizá-lo como um gene terapêutico contra o HIV e ser transplantado em pessoas infectadas pelo vírus”, insistiu.

Luban, que dirigia a equipe norte-americana que des-cobriu o gene em 2004, prevê também investigar como este gene bloqueia o vírus da Aids.

Fonte: Agência AFP

Pesquisadores de Genebra recriam gene resistente ao vírus HIV

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