boletim médico médico sindicalizado é médico representado...

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Boletim Médico Médico Sindicalizado é Médico Representado Envelopamento fechado pode ser aberto pela Ect. www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260 Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - jul/ago/set 2008 - nº 122 ATUALIDADE SIMESC e outras entidades representantes do Serviço Público e dos Trabalhadores do Estado assinaram manifesto contrário às terceirizações - Página 4 ENTREVISTA "Leis trabalhistas precisam de mudanças urgentes" Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss, especialista em Direito do Trabalho, fala sobre as principais dificuldades enfrentadas pela categoria médica - Páginas 5 e 6 Entidade comemora 28 anos em defesa dos médicos catarinenses 28 a n o s d e f u n d a ç ã o 1980 - 2008

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Boletim Médico

Médico Sindicalizado é Médico Representado

Envelopamento fechado pode ser aber to pela Ect.

www.simesc.org.br - [email protected] - Rua Coronel Lopes Vieira, 90 - Fpolis/SC - 88015-260Informativo do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina - jul/ago/set 2008 - nº 122

ATUALIDADESIMESC e outras entidades

representantes do ServiçoPúblico e dos Trabalhadores

do Estado assinaram manifestocontrário às terceirizações - Página 4

ENTREVISTA"Leis trabalhistasprecisam de mudanças urgentes"Dr. Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss, especialista emDireito do Trabalho, fala sobre as principais dificuldades enfrentadas pela categoria médica - Páginas 5 e 6

Entidade comemora 28 anos em defesa dos médicos catarinenses

28anos de fund

ação

1980 - 2008

DIRETORIAS REGIONAIS DO SIMESCBalneário Camboriú: Presidente - Renato C. VargasSecretário - Delmo DumkeTesoureiro - Pedro Alves Cabral FilhoBlumenau: Presidente - Egídio NegriSecretário - Geraldo Alves da SilvaTesoureiro - Celso Carvalho BernardesBrusque: Presidente - André KarnikowskiSecretário - Manuel Domingues ParenteTesoureiro - Rudimar Fernando dos ReisCaçador: Presidente - Cláudio Rogério AraldiSecretário - Pedro Roman RosTesoureiro - Eduardo Barbosa LopesCanoinhas: Presidente - Saulo Pinto SabatiniSecretário - Elói José QuegeTesoureiro - Edson Flávio CollaCentro Oeste: Presidente - Gilmar KrukerSecretário - Jonas MedeirosTesoureiro - Auredy Sella AguiarChapecó: Presidente - Gerson Teixeira ZanussoSecretário - Ana Beatriz Sengik SaezTesoureiro - Lucinda FernandesExtremo Oeste: Presidente - Romar Pagliarin JuniorSecretário - Miguel Neme NetoTesoureiro - Cláudio Demetro GraciolliItajaí: Presidente - Mauro César Azevedo MachadoSecretário - Tharnier ZaguiniTesoureiro - Márcio Azevedo MoraesJaraguá do Sul: Presidente - Maxwell Jorge de OliveiraSecretário - Rogério GuindaniTesoureiro - Lúcia Tabin de OliveiraJoaçaba: Presidente - Hotone DallacostaSecretário - Edimar SolanhoTesoureiro - Paulo Roberto Barbosa Albuquerque

Joinville: Presidente - Hudson Gonçalves CarpesSecretário - Marcelo PratesTesoureiro - Suzana de AlmeidaLages: Presidente - Fabiano Marcos BrunSecretário - Rodrigo Santos RamosTesoureiro - Edson Hollas SubtilLaguna: Presidente - Vilberto Antônio FelipeSecretário - Jair Paulo SchuhTesoureiro - Airto Aurino FernandesMafra: Presidente - Gabriel KubisSecretário - Norberto RauenTesoureiro - Denis Griep CarvalhoMédio Vale: Presidente - Ronaldo BachmannSecretário - Alfredo NagelTesoureiro - Roberto Amorim MoreiraRio do Sul: Presidente - Janine Allassia Debres MeloSecretário - Oscar M. Edmundo Montoya GomezTesoureiro - Sérgio de Moura Ferro SilvaSão Bento do Sul: Presidente - Iara M. MarasciuloSecretário - Marluce da Costa MelloTesoureira - Maria da Conceição AzedoTubarão: Presidente - Ilson Ávila DominotSecretário - Vendramin Antônio SilvestreTesoureiro - Akilson Ruano MachadoVideira: Presidente - Agostinho Júlio BernardiSecretário - Jorge Antônio Lopes OliveiraTesoureiro - Carlos Eduardo WaltrickXanxerê: Presidente - Flávio FilappiSecretário - Luiz Felipe Diniz FagundesTesoureiro - Paulo Sérgio de Almeida Peres

Publicação do Sindicato dos Médicos do Estado de SCTiragem: 8.000 exemplaresR. Coronel Lopes Vieira, 90 | Fpolis/SC | 88.015-260Fone: 48 3223.1030 | 3223.1060 | Fax: 48 3222-9279CNPJ: 83863787/0001-42 | www.simesc.org.br Email: [email protected] Responsável: Uiara G. de Sousa Zilli Mtb|SC 02178-JP(48) 84030966 | e-mail: [email protected]ção: Jornalista Simone Bastos SC 02095-JPEditoração e Capa: Júlia Cristina Brancher SonciniImpressão: Odorizzi Editora e Gráfica

Presidente: João Pedro Carreirão Neto | Vice-pre-sidente: Vânio Cardoso Lisboa | Secretário Geral: César Augusto Ferraresi | 1º Secretário: Odi José Oleiniscki | 2º Secretário: Zulma Sueli Carpes da Na-tividade | Tesoureiro Geral: Leopoldo Alberto Back | 1º Tesoureiro: João Batista Bonnassis Jr | Diretores: Im-prensa/Divulgação: Fábio Cabral Botelho | Relações Intersindicais: Jolnei Hawerroth | Assuntos Sócio-culturais: Anamar Lúcia Brancher | Assuntos Ju-rídicos: Sidney Pereira Dachi | Adjunto de Assuntos Jurídicos: Alexandre Horn Vianna | Formação Sindi-cal e Sócio Econômico: Evandro Luz Maier | Saúde do Trabalhador: Renato César Lebarbenchon Polli | Patrimônio: Valdete da Silva Sant’Anna | Informática: Tanise Balvedi Damas | Apoio ao Gra-duando: Eliana de Oliveira Lopes Nunes | Apoio ao Pós-graduando: Amanda Ibagy | Conselho Fiscal: Titulares: Paulo Márcio da Silveira Brunato; Gladimir Dalmoro; Luiz Leitão Leite, Suplentes: Sérgio Wilson Duwe; Cícero Fernando Stahnke; Ana Cristina Vidor.

EXPEDIENTE

SIMESC COMPLETA 28 ANOS EM DEFESA

DOS MÉDICOS CATARINENSES

Páginas 12, 13,14 e 15

“Leis trabalhistas

precisam de mu-

danças urgentes”

páginas 5 e 6

Proposta de Regula-mentação da As-sistência Jurídica

do SIMESC está em caráter experimental

página 8

Especial:Assembléia Legis-lativa homenageia categoria médica

página 21

SUMÁRIO

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Editorial

Atualidade

Artigo: A progressiva terceirização da Saúde

Regionais

Expressas

Lista de Filiados

Momento Econômico: Organização, a alma do negócio

FENAM

Simesc Recomenda

Sindicato Presente

EDITORIAL

O SIMESC comemorou seus 28 anos de funda-

ção no momento que o SUS completa 20 anos.

Enquanto festejamos as conquistas e avanços do

sindicalismo, o SUS é ameaçado pela privatização

numa suposta necessidade de inovar a gestão

de saúde. A “inovação” de transferir para a ini-

ciativa privada através das Organizações Sociais

e para as fundações estatais, porém de Direito

Privado, revela apenas a intenção de privatizar ou

terceirizar os serviços públicos. Revolver o pas-

sado e transfigurar as fundações ou transmutar

organizações sociais para gerir a coisa pública.

Mas o SUS foi criado exatamente para deter a

terceirizar e unificar a gestão de saúde. E uma

das conseqüências foi a extinção das funda-

ções que dirigiam serviços públicos. Depois de

20 anos o SUS é atacado por aqueles que moti-

varam a sua criação. E dessa vez com a ajuda de

alguns que contribuíram para o seu surgimento.

É paradoxal mas os ciclos históricos repetem-se

ainda que não entendamos. Defensores do SUS

no passado propõem a transferência de respon-

sabilidades dos executores das políticas públicas

para terceiros. Admissão de incompetência ou

influência neo-liberal e seus interesses mercan-

tilistas? Sendo as organizações sociais sem fins

lucrativos as motivações para assumir serviços

públicos, alguns deles como o SAMU, estratégico

e de alto risco, devem ser de outra natureza. Se

os custos forem maiores a gestão pública será

julgada por improbidade, mas se os custos forem

menores serão os gestores julgados pela inép-

cia. Ou uma simples comodidade administrativa

incentivada por interesses políticos e financeiros.

E no perde e ganha das mudanças, certamente

os trabalhadores da saúde sairão prejudicados e

a população pagará duplamente a conta. Mas a

sociedade organizada, as entidades dos profis-

sionais de saúde e ligadas ao serviço público já

iniciaram a reação e defenderão os interesses das

classes trabalhadoras e da população.

A Diretoria

PRIVATIZANDO A SAÚDE OUA CONCESSÃO DE SESMARIAS

ATUALIDADE

Documento, assinado pelas15 entidades, foi encaminhado aos Deputados Estaduais, ao Ministério Público do Estado, ao Ministério Público do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado entre outras entidades.

O Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) e outras Entidades representativas dos mo-vimentos organizados, sindicatos, as-sociações e conselhos profissionais ligados aos serviços públicos e aos

trabalhadores assinaram manifesto contrário às terceirizações no setor saúde no Estado de Santa Catarina na forma proposta pelo Governo, através das Organizações Sociais (OS). O manifesto deverá receber a adesão

de outras entidades e converter-se em expressão do movimento contra as privatizações envolvendo serviços públicos. O documento (na íntegra no link abaixo) foi assinado por 15 enti-dades:

SIMESC E OUTRAS ENTIDADES ASSINAM MANIFESTO CONTRA PRIVATIZAÇÃO DO SAMU

Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC)Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Santa Catarina (SINDFAR-SC)Associação Catarinense de Medicina (ACM)Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL)Sindicato dos Eletricitários de Florianópolis e região – (SINERGIA/Florianópolis)Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CREMESC)Movimento HEMOSC/CEPONCentral dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – SC (CTB-SC)Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Santa Catarina (SINJUSC)Associação dos Pós-Graduandos da Universidade Federal de Santa Catarina – (APG/UFSC)Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Estadual de Santa Catarina (SINTESP)Conselho Regional de Farmácia do Estado de Santa Catarina (CRF-SC)Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal de Santa Catarina (SINTUFSC)Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência do Serviço Público Federal em Santa Catarina (SINDPREVS/SC)Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privado e Público Estadual/SC (SINDSAÚDE)Conselho Regional de Psicologia de Santa Catarina (CRP-SC)

O manifesto já foi encaminhado aos Deputados Estaduais, ao Ministério Público do Estado, ao Ministério Públi-co do Trabalho, Tribunal de Contas do Estado entre outras entidades.É importante ressaltar que este docu-

mento foi baseado na nota oficial di-vulgada na homepage do Sindicato – www.simesc.org.br -, no dia 25 de setembro, depois da reunião da Dire-toria Executiva da instituição, realizada em 22/09, que decidiu pela manifes-

tação.Ficou decidido que todas as institu-ições envolvidas irão divulgar em seus veículos de comunicação o manifesto e os rumos do movimento contra as privatizações.

Acompanhe a repercussão do caso no site do SIMESC: www.simesc.org.br

ENTREVISTA ESPECIAL

“LEIS TRABALHISTAS PRECISAM DE MUDANÇAS URGENTES”

Quais os problemas mais freqüentes enfrentados pelos médicos no que diz respeito à Jor-nada de Trabalho? A Jornada de Trabalho do empregado comum é regulada pela Constituição Federal e pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Como regra geral a jornada de trabalho de um emprega-do é de oito horas diárias e quarenta e quatro semanais. Algumas categorias possuem jornada de trabalho especial como bancários, mineiros, jornalistas, advogados, etc. Quanto ao médico empregado temos a regulamentação

da categoria pela Lei n. 3.999/61. Em princípio a redação dessa lei fixaria uma jornada especial para o médico empregado de quatro horas diárias, sendo a excedente considerada como trabalho extraordinário. No entanto, o Tribunal Superior do Trabalho – TST (instância máxima no Judiciário Tra-balhista) faz uma interpretação difer-ente dos dispositivos da lei através da Súmula n. 370 dizendo que o médico não possui jornada reduzida, mas um salário mínimo profissional para uma jornada de quatro horas de tra-balho que seria de três salários míni-

mos. Esse entendimento é muito questionado nos Tribunais trabalhistas que já mostram uma tendên-cia, ainda pequena, de adotar a primeira interpre-tação de que há jornada reduzida para o médico empregado.Outros prob-lemas na jornada de tra-balho são identificados no sobreaviso e plantão que são solucionados pela legislação comum, ou seja, a CLT para os médi-cos empregados.Qual principal dife-rença entre o médico empregado na inicia-tiva privada e aquele

que desempenha atividade setor público?É importante estabelecer a distinção pois as relações jurídicas são dife-rentes e, portanto, a legislação e sua interpretação também o são. Na ini-ciativa privada temos duas formas básicas de trabalho para o médico. A primeira delas é o Empregado nos termos da CLT quando surge na outra ponta da relação a figura do emprega-dor. Outra é o trabalho autônomo onde temos a incidência de outras legisla-ções como o Código Civil e o próprio Código de Defesa do Consumidor em algumas situações. Na primeira forma temos uma limitação na vontade das partes contratantes (empregado e empregador) diante da presunção le-gal de hipossuficiência do empregado frente seu empregador. Por sua vez, a relação de autônomo pressupõe uma maior liberdade de contratação entre o trabalhador e o tomador do serviço pela presunção de igualdade. No setor público também temos várias maneiras de se estabelecer a relação jurídica entre o trabalhador, no caso o médico, e o tomador do serviço, o Estado. No setor público podemos identificar o médico regido pela CLT, o chamado empregado público, que adentra na relação mediante concur-so público. Também temos a figura do médico como servidor público típico,

O entrevistado desta edição é o especialista em Direito do Trabalho pela Associação dos Magistrados do Tra-balho da 12ª Região (SC) - AMATRA12, Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss que também atua como professor substi-tuto do Curso de Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e como professor de cursos preparatórios para concursos públicos. Em entrevista exclusiva ao Boletim Médico falou sobre as principais dificuldades enfrenta-

das pela categoria médica, especialmente no que se refere à Jornada de Trabalho. Acompanhe e saiba quais são seus direitos e quais leis regulamentam a atividade no Estado

também contratado por concurso público, porém regido por lei própria, o chamado estatuto. No âmbito do Estado de Santa Catarina estes médi-cos estatutários são regidos pela Lei Complementar n. 323/2006. No âmb-ito municipal é possível que cada Mu-nicípio tenha sua regulamentação.E com relação à jornada de tra-balho e suas implicações, quais as diferenças do setor público e do privado?No setor privado temos em princí-pio a jornada de oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, ressal-vada a questão de interpretação da Lei n. 3.999/61. No setor público, no que diz respeito aos médicos servidores do Estado de Santa Catarina, temos uma jornada de vinte horas semanais, devendo ser realizada em escala de quatro horas diárias e/ou escala de doze horas, ou outra que possa mel-hor atender a necessidade de serviço fixada em regulamento. Na mesma Lei Complementar 323/2006 temos a regulamentação dos regimes de so-breaviso e plantões. Vale ressaltar que a FENAM tem uma recomendação de salário mínimo profissional para o médico. Porém nada mais é que uma recomendação para negociações co-letivas (acordos e convenções cole-tivas) fixadas entre os sindicatos dos empregados e sindicatos dos em-pregadores, tornando-se obrigatória a partir daí. Então um médico que trabalha 8 horas por dia deve ganhar o dobro ou, a partir das 4h é contado como hora-extra?Pela posição adotada pelo TST na Súmula n. 370, significa dizer que o médico tem um salário mínimo profis-sional de três salários mínimos para uma jornada mínima de quatro horas. Jornadas superiores, de seis ou oito horas, por exemplo, ficarão dentro da estipulação salarial entre empregado e empregador. Nesta situação, todo tra-

balho superior a oito horas diárias ou o limite contratado será remunerado como extraordinário.Existe uma legislação especial para os médicos, no que diz respeito ao sobreaviso ou mesmo para outras questões trabalhistas?Para os médicos empregados a legis-lação trabalhista não prevê disciplina especial relativa ao sobreaviso. O faz para algumas categorias de trabalha-dores, como os ferroviários, petroleiros e os aeronautas. O art. 244, parágrafo 2º da CLT estabelece que as estra-das de ferro (empregadores) poderão ter empregados extranumerários, de sobreaviso e de prontidão, para ex-ecutarem serviços imprevistos ou para substituições de outros empregados que faltem à escala organizada. No caso dos médicos os tribunais fazem uma analogia e estendem para a ca-tegoria.

Como pode ser definido o so-breaviso? Muitos médicos confun-dem sobreaviso com hora plantão, o que as difere?Entende-se em regime de sobreaviso aquele trabalhador que permanece à disposição da empresa ou órgão público por um período de tempo para prestar assistência aos trabalhos oca-sionais de urgência e/ou emergência. O regime de sobreaviso sofre algumas diferenciações quando falamos de empregados regidos pela CLT e servi-dores públicos regidos por estatuto.O que não se pode confundir é so-

breaviso com regime hora-plantão. No primeiro o médico aguarda o chama-do para o serviço em qualquer local, como a sua casa por exemplo. Na ho-ra-plantão o médico está à disposição do Estado em suas dependências efe-tivamente trabalhando. Os efeitos práticos são sentidos na própria remuneração. Enquanto a hora de sobreaviso é remunerada com val-or inferior a hora normal de trabalho, a hora-plantão é remunerada com um acréscimo sobre a hora normal.Há distinção entre trabalho em re-gime de sobreaviso e em regime de prontidão?A diferença é que, enquanto no regime de sobreaviso o trabalhador fica em sua residência, os trabalhadores de prontidão ficam na sede da empresa. A escala de prontidão não pode exceder a 12 horas, enquanto de sobreaviso é de 24 horas; regime de prontidão é pago na razão de 2/3 do salário hora normal, enquanto no sobreaviso essa razão é de 1/3. Sendo chamado para o trabalho a hora é remunerada de forma cheia.Existe uma lei que regulamenta o sobreaviso em Santa Catarina?Em Santa Catarina, por exemplo, o so-breaviso é regulamentado pela Lei nº 1.126, de 18/12/1991. Assim, em face da competência legislativa estadual o sobreaviso alcança tão somente o tra-balho dos médicos ligados à adminis-tração pública estadual e, de acordo com aquela norma, devem ser remu-nerados. Esta mesma lei também fala das horas-plantão.Na verdade, no âmbito dos servidores estaduais não temos uma única lei re-gulamentadora, mas um conjunto que se completa, como a Lei nº 1.126/91, Lei nº. 1137/92, Lei nº 6.745/85 e Lei Complementar nº 323/06, sem es-quecermos as Constituições Federal e Estadual.

“A Súmula n. 370 diz que o médico não pos-sui jornada reduzida

mas um salário mínimo profissional para uma

jornada de quatro horas de trabalho que seria de três salários mínimos”

JURÍDICO

É no Terceiro Setor que estão as entidades de direito privado que se propõe, com a iniciativa de pessoas e a constituição de patrimônio, a co-laborar com o Estado no desempenho das ativi-dades de interesse público. Apesar de serem entidades privadas, podem receber certa ajuda do Estado. São requisitos para isso o desenvol-vimento de atividade de interesse público (a ati-vidade desempenhada pelo Terceiro Setor deve interessar a toda a sociedade, toda ela pode usufruir deste serviço) e o recebimento de um título jurídico (utilidade pública, fins filantrópicos ou organização social) concedido pelo próprio Estado. A principal medida de incentivo ao Terceiro Setor foi o Plano Diretor da Reforma do Estado, re-alizada na década de noventa. Através desta reforma o Poder Público procurou diminuir sua atuação nas atividades econômicas e nos serviços públicos. O Terceiro Setor divide-se em Organizações Sociais (OS) e Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OS-CIP). Estas se caracterizam por serem entes que desempenham atividades de importância social, tais como combate à pobreza, assistên-cia social, promoção da saúde, da cultura e da cidadania. As Organizações Sociais são defini-das como entidades sem fins lucrativos que desenvolvem atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tec-nológico, ao meio ambiente, à cultura e também à saúde. Pode-se destacar como suas princi-pais características: descentralização, reversão do patrimônio público, finalidade não lucrativa, autonomia administrativa, fomento pelo Estado, controle social, empregados contratados pelo regime da CLT e parceria com o Estado através do Contrato de Gestão. Por meio das Organizações Sociais, o Estado pretende redimensionar o seu tamanho, per-mitindo maior participação das iniciativas da sociedade civil, descentralizando seu poder e tornando-se mais eficiente, além de reduzir seus custos. Portanto, a atividade desempenhada pela OS deve ser feita com ênfase ao cidadão que necessita da prestação deste serviço, de forma clara, transparente e objetiva. Ao realizar o contrato de gestão com o Poder Público, a OS passa a ser alvo de controle e fiscalização. Isso se dá porque essa entidade estará desen-volvendo atividades de interesse da coletividade e na maioria das vezes, receberá recursos públi-cos, utilizará bens e funcionários da Administ-ração Pública. Portanto, nada mais comum do que, como ocorre com o Poder Público, sejam fiscalizados e controlados o destino dos bens públicos. Esse controle pode ser rea-lizado pelo próprio Poder Público, que tem direito e dever

de realizar essa fiscaliza-ção. Em geral é o órgão ou entidade da Adminis-tração Pública que cel-ebrou o contrato com a OS que fica respon-sável por fiscalizá-la. Esse órgão nomeia uma Comissão de Avaliação, que irá se manifestar sobre o relatório envia-do pela OS. O controle consiste no acompan-hamento da execução do contrato e está previsto no artigo 8º, § 1º, da Lei 9.637/98.A parceria entre Administração Pública e OS é realizada através do contrato de gestão, com base no art. 5º, Lei 9.637/98. Como todo ato emanado pela Administração Pública, a elabora-ção deste contrato de gestão deve observar os seguintes princípios: da legalidade (o contrato deve ter como base uma norma legal específica), da impessoalidade (não pode o contrato conter subjetividades), da moralidade, da publicidade (transparência das atividades administrativas), da economicidade (o contrato deve considerar a racionalização de custos e otimização de re-sultados). É permitida a cessão de servidor a esta OS, neste caso a remuneração do servidor continuará a ser suportada pela administração, não podendo este funcionário receber qualquer valor da entidade, bem como ser renovado, ou seja, no caso de aposentadoria, outro não poderá substituí-lo. O quadro de funcionários destas organizações é formado por estes fun-cionários cedidos pela própria Administração Pública e por funcionários contratados, pelo re-gime de trabalho previsto na CLT, pela própria organização. As Organizações Sociais só poderão prestar serviços não exclusivos, que são aqueles que o Estado atua ao mesmo tempo em que as organizações do setor privado, mas, apesar dessa atuação concorrente, tais serviços são de extrema importância à sociedade, por envol-verem direitos humanos fundamentais, como os da educação e da saúde. Numa situação ideal, veríamos que para a Administração Pública a principal vantagem trazida pelos contratos de gestão seria uma sensível melhoria na prestação dos serviços à comunidade, que passariam a ser prestados com maior eficiência e menor custo, além de propiciar maior autonomia gerencial a estas organizações. Com isso, o Estado deixaria de atuar como executor e passaria a ser fisca-lizador e investidor destes serviços. O problema

é que infelizmente não é bem esta a realidade que se constata nos Contratos de Gestão já pactuados Brasil afora. Não raro, Organizações Sociais que passam a ter a grande responsabili-dade de prestar serviços antes prestados pelo Estado de forma até satisfatória, seja por sua in-experiência, seja pela grande complexidade do serviço – como são os casos da área da saúde –, passam a prestá-lo de forma deficitária, for-çando o Estado a encampar tais serviços.Sendo a saúde serviço não exclusivo do Estado, é permitido que a iniciativa privada desempenhe atividades a ela relacionadas. Entretanto, con-forme o disposto no artigo 199, da Constitu-ição Federal, esse exercício deve ser realizado de forma complementar, ou seja, as entidades privadas podem prestar serviços de saúde, mas devem subsistir o dever do Estado de prestá-los diretamente. Pode-se extrair que os principais problemas relacionados ao contrato de gestão são: a delegação de serviço público exclusivo do Estado ao particular; a concessão de grande liberdade ao particular e o pouco controle de suas atividades e do destino do patrimônio público que lhe é atribuído; a discricionariedade do administrador tanto na concessão do título de OS, quanto no contrato de gestão; e a des-obediência aos princípios constitucionais norte-adores da Administração Pública.Entende-se que o Contrato de Gestão é um in-strumento importante para o desenvolvimento do Estado Brasileiro, entretanto este utensílio está sendo usado de forma ilegal e, até mesmo, inconstitucional. E conclui-se no sentido de ser necessário e até benéfico ao Poder Público o uso do Contrato de Gestão em sua atividade, porém tal uso depende de uma adequação à legislação brasileira em vigor, em especial à Constituição Federal, e essa adaptação só virá com maior conhecimento do assunto, debates e alterações legislativas.

GERAL

Como objetivo de atender as de-mandas dos sindicalizados, o setor jurídico do SIMESC é uma referência na resolução de problemas referentes aos direitos trabalhistas dos médi-cos catarinenses. Com uma grande demanda diária, somente no último ano, a assistência jurídica apresen-tou um crescimento superior a 400% no número de atendimentos. O alto índice de procura pelo serviço com-prova que o setor não tem medido esforços para defender os direitos dos médicos do Estado. Para man-ter a qualidade e agilidade nos pro-cessos o SIMESC resolveu implantar uma proposta que irá regulamentar o atendimento jurídico. O presidente do Sindicato, Dr. João Pedro Carreirão Neto, explica que por enquanto as re-gras, apresentadas durante a Reunião Extraordinária de Diretoria Plena, em

06 de setembro de 2008, serão im-plantadas em caráter experimental e que, somente após uma avaliação de todas as regionais e, nova votação, prevista para novembro na Assemblé-ia Geral, devem tornar-se definitivas. “O ritmo do crescimento das custas da assistência jurídica superou o de-senvolvimento do sindicato e para mantermos a qualidade dos serviços e o equilíbrio financeiro precisávamos criar mecanismos de regulamentação. Até novembro avaliaremos os prós e os contras e analisaremos os resulta-dos”, declara.De acordo com o diretor adjunto de assuntos jurídicos, Dr. Alexandre Vi-anna, a nova resolução vai disciplinar o serviço de assistência jurídica, no âmbito do SIMESC, bem como as custas judiciais, os honorários peri-ciais e de sucumbência, além dos

honorários advocatícios inerentes aos serviços jurídicos e judiciais postos à disposição dos filiados. “O papel do SIMESC é facilitar o atendimento aos sindicalizados e é justamente o que estamos buscando”, diz.Para um dos assessores jurídicos da entidade, Dr. Erial Lopes de Haro, a medida vai contribuir bastante para o desempenho do setor. “Hoje, temos empreendido esforços no sentido de atender da melhor maneira possível os sindicalizados. O setor jurídico do SIMESC também presta assessoria jurídica e assistência à Diretoria, com orientações, pareceres, formulação de documentos, acordos, negocia-ções, participação em reuniões, entre outros”, declara ao ressaltar que uma das exigências é de que o médico sindicalizado esteja em dia com sua contribuição.

As novas regras para o atendimento jurídico, apresentadas durante a Reunião Extraordinária de Diretoria Plena, devem ser avaliadas antes da aprovação final, prevista para o mês de novembro

PROPOSTA DE REGULAMENTAÇÃO DA ASSISTÊNCIA JU-RÍDICA DO SIMESC ESTÁ EM CARÁTER EXPERIMENTAL

Mais informações sobre a nova regulamentação e o texto da resolução na íntegra encontram-se no site do SIMESC: www.simesc.org.br

GERAL

SINDICATO E DEMAIS ENTIDADES MÉDICAS DE SANTA CATARINA REALIZAM VISTORIA INÉDITA NA CAPITAL

Pela primeira vez uma unidade de PA foi vistoriada antes mesmo de sua inauguração. Alterações sugeridas pelo COSEMESC foram atendidas pela Secretaria Municipal de Saúde

Mais uma conquista do SIMESC em parceria com o CREMESC, SIMERSUL e ACM, que juntas compõem o COSE-MESC. Em uma iniciativa inédita no estado foi realizada uma vistoria em uma unidade de Pronto Atendimento antes mesmo de sua inauguração, o que demonstra toda a pró-atividade e a forte relação de integra-ção existente entre as entidades médicas. Depois de receber uma série de denúncias sobre a precariedade no atendimento, sobre a falta de condições de trabalho e sobre os riscos enfrentados pelos profis-sionais que atuavam no Pronto-Atendi-mento dos Ingleses, no Norte da Ilha, as entidades médicas participaram, no dia 08 de agosto, por meio de seus presidentes, de uma audiência com o secretário mu-nicipal de saúde, João José Cândido da Silva. Na ocasião, o Secretário informou

que já estava prevista a inauguração de uma nova unidade de PA (UPA), num prazo de 60 dias, junto a Policlínica Norte. Segundo ele, as novas instalações seguiri-am as normas exigidas pelo Ministério da Saúde, para que os problemas existentes no Pronto Atendimento (PA) dos Ingleses não fossem repetidos. Anunciou ainda que o PA só seria desativado quando a nova unidade estivesse em plenas condições de atendimento. Ficou acordado então que as entidades visitariam as novas insta-lações antes da inauguração, como forma de tentar prevenir problemas futuros se-melhantes aos da unidade em atividade.A vistoria aconteceu no dia 29 de agosto e algumas deficiências na estrutura física foram verificadas no local. As alterações foram sugeridas e a Secretaria se dispôs a modificar alguns aspectos exigidos. A

nova unidade de PA deve ser inaugurada no mês de outubro junto à Policlínica Norte já com as alterações sugeridas durante a vistoria. Para o presidente do SIMESC esta é uma importante conquista e demonstra a preocupação das entidades em pre-venir possíveis problemas, que possam prejudicar o trabalho médico e, conse-qüentemente, o atendimento à população. “Sempre que possível, as entidades visi-tarão as novas instalações de unidades de saúde, especialmente unidades de pron-to-atendimento, antes da inauguração. A iniciativa é capaz de reduzir uma série de inconveniências e evitar transtornos nos serviços médicos. É uma maneira de pre-venirmos erros e buscarmos a adequação desses espaços”, declara.

REGIONAIS

SIMESC PARTICIPA DE REUNIÃO POLÊMICA EM PORTO UNIÃO

Médicos do Hospital São Braz financiam com seu trabalho a saúde pública e não recebem sobreaviso remunerado. Para tentar solucionar o impasse o Sindicato esteve no município

No último dia 10 de setembro o SI-MESC, por meio de sua assessoria jurídica, participou de uma reunião no município de Porto União para discutir a instituição do sobreaviso remunerado entre os médicos do Hospital São Braz. O encontro acon-teceu na sede do próprio Hospital e contou com a participação do Corpo Clínico, dos Diretores Clínico e Téc-nico e da Administradora. Questões como a responsabilidade pelo paga-mento do sobreaviso, qual o vínculo dos médicos (de quem devem exigir a regularização do serviço), reflexos nas questões trabalhistas e formas de negociação e pressão política também estiveram em pauta. Na ocasião, o assessor jurídico do SI-MESC, Dr. Rodrigo Juchem Machado Leal, foi eleito porta-voz tanto do Cor-po Clínico como do Hospital para me-diar as negociações em uma reunião com a promotoria.O promotor da comarca da cidade, apesar de saber da não obrigatorie-dade do município em promover a saúde além da atenção básica, enten-dia que o sobreaviso deveria ser remu-nerado e inclusive propôs reunião para tentar regularizar a questão.O assessor jurídico do SIMESC con-cordou com o promotor e afirmou que o pagamento pelo sobreaviso cumprido é devido, pois trata-se de trabalho médico que, portanto, deve ser remunerado, de acordo com a Resolução nº 1834/2008 do CFM. Lembrou ainda que a promotoria não precisaria defender os médicos, nem sequer aumento de remuneração para a classe, bastava apenas defender a lei e a moralidade administrativa,

desempenhando seu papel de custos legis, que por via reflexa já estaria a defender a regularização da questão do sobreaviso, que há vinte anos é um serviço prestado pela comunidade médica local sem qualquer retribuição financeira. Ressaltou também que os municípios estão obrigados constitu-cionalmente a arcar com a atenção à saúde de suas populações e que se os gestores se comprometem volun-tariamente por oferecer aos seus mu-nícipes algo além da atenção básica, optando por atender também à média e alta complexidade devem arcar com o ônus. “Recebem repasses da União e do Estado para tanto, devem fazê-lo de forma correta e legal, o que os leva inequivocamente à obrigatoriedade de remunerar adequadamente todo tipo de trabalho médico contratado e co-locado à disposição da população”, declara.O advogado Rodrigo frisou que se o município não tinha interesse ou condições de construir seu próprio hospital e lotar médicos em seus quadros funcionais, que podia com-prar o serviço do hospital filantrópico, como sempre fez, mas que não podia perpetuar a irregularidade de serviço prestado e não remunerado. Adiantou, por fim, que o vínculo dos médicos é para com o hospital e não diretamente com as municipalidades, mas como o hospital estava ao lado dos médicos neste pleito e como tentava negociar com os municípios o alcance das verbas, o SIMESC apoiava a ambos nas negociações com as prefeituras. Porém, caso restassem infrutíferas as negociações, a classe teria apoio do SIMESC para levar adiante as reivindi-

cações. Concluiu dizendo que o mo-mento era propício para regularizar a situação e que como todos estavam cientes de que se o serviço é exigido deve ser remunerado, que fosse feito um esforço político para resolver a situação de forma amigável e célere, sem ter que se socorrer de manobras judiciais para corrigir o problema.Depois de uma série de discussões a cerca do assunto e nenhuma solução concreta por parte dos gestores, a re-união foi suspensa a pedido do pro-motor que solicitou ao hospital que estipulasse um orçamento detalhado e dividido proporcionalmente por mu-nicípio. Já aos municípios foi pedido que revissem seus orçamentos e que estes fossem apresentados em uma nova reunião, marcada para o dia 24 de setembro. Rodrigo concluiu perguntando ao pro-motor se a proposta da promotoria era manter até lá tudo como estava, ou seja, enquanto os gestores simples-mente alegavam falta de recursos, os médicos deveriam continuar a finan-ciar com seu trabalho a saúde pública da região, trabalhando de graça.Ficou decidido que embora o Sindi-cato dos Médicos do Estado de Santa Catarina não recomendasse nenhum tipo de paralisação dos serviços, nin-guém estaria obrigado a trabalhar sem a devida remuneração. Mas que todos deveriam manter os serviços ao me-nos até a próxima reunião, até mesmo para guardar uma proporcionalidade na reação da classe médica e não prejudicar a população, que se voltaria contra o movimento.

REUNIÃO DE JARAGUÁ DO SUL ESCLARECE QUESTÃO DO SOBREAVISO

Durante visita à regional, membros da diretoria do SIMESC explicaram os direitos e deveres dos profissionais

O SIMESC realizou reunião sindi-cal em Jaraguá do Sul no dia 12 de agosto, quando foram discutidas, principalmente, questões como so-breaviso remunerado e direitos e de-veres dos médicos. Dr. João Pedro Carreirão Neto, presidente do SIM-ESC, aproveitou a reunião para falar sobre a importância de aumentar o número de filiados como condição para o fortalecimento do Sindicato. Também sugeriu a parceira com as

demais entidades médicas da região. Representaram a entidade, além do presidente, o primeiro tesoureiro, Dr. João Batista Bonnassis Jr., o diretor adjunto dos assuntos jurídicos, Dr. Alexandre Horn Vianna, e o asses-sor jurídico, Dr. Erial Lopes de Haro que aproveitou a oportunidade para esclarecer algumas dúvidas dos médicos da região. Os profissionais mostraram-se bastante satisfeitos com o trabalho que vem sendo re-

alizado pelo sindicato e se compro-meteram a seguir as orientações da entidade com o propósito de buscar a evolução das negociações com os hospitais e a prefeitura. O sindicato sugeriu, ao corpo clínico do hospital, realizar uma assembléia com todas as formalidades exigidas. O SIMESC aguardará os desdobramentos das decisões do corpo clínico para tomar as decisões necessárias.

REUNIÃO SINDICAL E AUDIÊNCIA EM CAÇADOR TIVERAM PONTOS POSITIVOS

Dando continuidade ao objetivo de estar

presente e atuante em todas as regiões

do Estado, o SIMESC realizou no último

dia 25 de julho, mais uma reunião sindi-

cal, desta vez, no município de Caçador.

Os representantes da Diretoria Executiva

e da Diretoria Regional do SIMESC par-

ticiparam de uma audiência com o pre-

feito de Caçador, Saulo Sperotto, para

tratar da terceirização do pronto-socorro

através de uma cooperativa. Na ocasião

foi cobrada do Prefeito a regularização

das contratações por meio do Processo

Seletivo Público, sendo que o mesmo as-

sumiu o compromisso de resolver o im-

passe já nós próximos meses.

O prefeito solicitou a colaboração dos

médicos na busca de alternativas para o

pronto-socorro (hoje gerido pela cooper-

ativa) que, na opinião do SIMESC, a con-

tratação da cooperativa é irregular, por

caracterizar desrespeito aos princípios

constitucionais, com prejuízo a admissão

de médicos através de concurso público.

Foi cobrado do Prefeito a regulariza-

ção das contratações dos profissionais

através de Processo Seletivo Público,

que assumiu o compromisso, de tentar

resolver a situação o mais breve possível.

Também reuniram-se médicos da região,

no Auditório da Unimed, para tratar, além

da terceirização de serviços médicos, as-

suntos relacionados ao sobreaviso médi-

co, normatização do agendamento de

consultas no serviço público, entre out-

ros. A reunião foi muito produtiva e com

boa participação dos médicos da região,

com costumeira recepção do presidente

regional, Dr. Cláudio Araldi. A diretoria ex-

ecutiva foi representada por João Pedro

Carreirão Neto, Alexandre Vianna, Re-

nato Polli, Eliana Lopes Nunes, Valdete

Sant’Ana e pelo assessor jurídico, Erial

de Haro.

SIMESC COMPLETA 28 ANOS EM DEFESA DOS MÉDICOS CATARINENSES

CAPA

Remuneração do Sobreaviso, implantação da CBHPM, alteração do PCV, GDPM e Negociação que permitiu a criação do SC Saúde foram apenas algumas as conquistas obtidas pela entidade que hoje conta com mais de 3 mil filiados

No dia 30 de agosto o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) comemorou 28 anos de fundação. São quase três décadas de trabalho focado na de-fesa dos dire-itos e dos interesses da categoria e na luta pela qualidade dos serviços de saúde prestados à população catarin-ense. A comemoração oficial da data já era, por si só, marcante. Mas o evento, que aconteceu no último dia 5 de setembro, no Hotel Maria do Mar, em Florianópolis, foi também empol-gante, caloroso, inesquecível de fato. Certamente por causa de uma série de encontros e reencontros de com-panheiros de luta sindical, lembranças de movimentos e de ideais persegui-dos, homenagens sinceras e muita emoção. O que mais chamou a aten-ção foi, sem dúvida, a participação de quase 200 pessoas, entre elas, autori-dades médicas de todo o país. Estiveram presentes o primeiro vice-presidente da Federação Nacio-nal dos Médicos (FENAM), representando o presidente Dr. Paulo Argollo, Dr.

José Erivalder Guimarães de Oliveira, o presidente do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRE-MESC) e Coordenador do Conselho Superior das Entidades Médicas do Estado de Santa Catarina (COSE-MESC), Dr. Anastácio Kotzias Neto, o presidente da Associação Catarin-ense de Medicina (ACM), Dr. Genoir Simoni, o presidente do Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL), Dr. Gervani Bueno, o presidente da UNIMED Grande Flori-anópolis, Dr. Edevard José de Araújo, o presidente da UNICRED Florianópolis, representando também o presidente da UNICRED Central Dr. Euclides Reis Quaresma, Dr. Jorge Abi-Saab Neto, a vice-presidente do Sindicato Médi-co do Rio Grande do Sul (SIMERS), representando o presidente Paulo Ar-gollo, Dra. Maria Rita de Assis Brasil, o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal e o dire-tor de Relações Intersindicais, os Drs. Marcos Gutemberg Fialho da Costa e Jolmar Amorim Fernandes, respecti-

vamente, representando o presidente Dr. César Galvão, o presidente eleito para a Federação Médica Sul Brasile-ira (FMSB/FENAM regional SUL) e diretor do SIMERS, Dr. Sami El Jundi o presidente do Sindicato dos Médi-cos de Alagoas, Dr. Wellington Galvão, o presidente do Sindicato Médico de São Paulo, Dr. Cid Célio Jayme Car-valhaes, o vice-presidente e o diretor social do Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL), os Drs. Luiz Carlos S. Medina e Wilton Mendes. Para o Dr. João Pedro Carreirão Neto, Presidente do SIMESC, Dr. João Pe-dro Carreirão Neto, o evento foi uma maneira de resgatar a história, situa-ções e nomes que fizeram parte dos 28 anos da entidade. “Nosso objetivo é valorizar todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram e ainda contribuem nas lutas da categoria. Es-ses profissionais merecem nossos sin-ceros agradecimentos”, enfatizou.

Lançamento de Selo Comemorativo marcou a dataNa ocasião, o SIMESC, em parceria com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos realizou cerimônia de lançamento do selo comemorativo alusivo à data. A solenidade contou com a presença do diretor adjunto dos correios de Santa Catarina, Márcio Miranda Vieira da Rosa, representando o Diretor geral da entidade, e com a apresentação do Coral da instituição. Miranda coordenou a obliteração do Selo (o carimbo do selo) que foi feita pelos Drs. Luiz Carlos Coral, Anastácio Kotzias Neto, Genoir Simoni e Gervani Bueno.

O SeloA emissão temática do Selo Personalizado dos Correios é destinada a registrar fatos, datas, eventos de destaque e homenagear personalidades, em âmbito nacional e inter-nacional. Até o final do ano, o selo estará disponível para colecionadores de marcas no Museu Postal e Telegráfico, em Brasília, onde passa a integrar o acervo.

28anos de fundação

1980 - 2008

SIMESC COMPLETA 28 ANOS EM DEFESA DOS MÉDICOS CATARINENSES

Discurso EmocionadoCom uma participação emocionante, bastante curiosa e repleta de pe-culiaridades, Dr. Luiz Carlos Coral, presidente da Associação Profissio-nal dos Médicos de Santa Catarina (APM/SC), em 1979, deu início aos discursos do 28º aniversário da en-tidade. Suas palavras reforçaram o significado do evento e levantaram lembranças de épocas, situações e nomes que marcaram essas quase três décadas de compromisso com a categoria médica de Santa Catarina. Em um breve relato contou histórias inusitadas, resgatou uma série de acontecimentos e falou sobre a audá-cia de implantar o embrião do que se transformaria mais tarde no SIMESC. “Trata-se de um momento que nos marca profundamente. Sinto-me or-gulhoso por fazer parte da história do SIMESC, uma entidade que já nasceu forte na luta por seus ide-ais. Desde o princípio defendíamos a classe e buscávamos melhores

condições de trabalho. Diria mesmo que essa ocasião é, na realidade, um grande encontro de pessoas que se solidarizaram e lutaram em nome da perpetuação do Sindicato dos Médi-cos na história do Sindicalizados de Santa Catarina e da própria medici-na”, enfatizou. Segundo João Pedro Carreirão Neto, o presidente do SIMESC, o selo foi apenas a materialização do cresci-mento e das conquistas que o Sindi-cato alcançou nos últimos anos. “Como foi mencionado durante o evento, pode-se dizer que a história da entidade, em muitos momentos, se confunde com a própria história da evolução da medicina no Estado. Nesses 28 anos o SIMESC esteve à frente de inúmeras lutas em defesa da categoria e de um atendimento mais digno e humanizado. Obtivemos várias conquistas e são justamente essas conquistas que merecem ser comemoradas. A criação do Selo vai

contribuir para marcar uma nova era na história do Sindicato”, declara.Após a cerimônia de obliteração do selo, os presentes participaram de um jantar dançante, animado pela Volare’s Band, que contou com sorteios de diversos prêmios.

Reunião Extraordinária de Diretoria PlenaNo dia seguinte foi realizada Reunião Extraordinária de Diretoria Plena do SIMESC, que teve inicio com a leitura da Ata da reunião anterior, proferida pela segunda secretária do SIMESC, Dra. Zulma Sueli Carpes da Nativi-dade. O documento foi aprovado por unanimidade. Em pauta estiveram assuntos como a Regulamentação da Assistência Jurídica (veja maté-ria completa na página 15) e o De-bate sobre a Jornada de Trabalho do Médico. Participaram também da reunião o presidente do Sindicato

dos Médicos de Alagoas, Dr. Wel-lington Galvão e o presidente eleito para a Federação Médica Sul Brasile-ira (FMSB/FENAM regional SUL), Dr. Sami El Jundi. Na ocasião foi apresentada a Propos-ta de Resolução, destinada à regula-ção da assistência jurídica, tendo por objetivo definir os serviços prestados pelo SIMESC aos sindicalizados. De-pois da exposição e dos questiona-mentos, o presidente do SIMESC, solicitou a votação para a aprovação da proposta original, que passará por

um período experimental. Somente na próxima reunião, já marcada para 29 de novembro de 2008, o projeto será analisado de maneira definitiva e concluído. O segundo momento da reunião contou com a palestra do professor do curso de Direito da Universidade Federal do Estado de Santa Catarina (UFSC), Ângelo Eduardo Strzalkowski Kniss, sobre as Relações de Trabalho e a Atividade Médica (acompanhe entrevista nas páginas 4 e 5).

Remuneração do Sobreaviso, implantação da CBHPM, alteração do PCV, GDPM e Negociação que permitiu a criação do SC Saúde foram apenas algumas as conquistas obtidas pela entidade que hoje conta com mais de 3 mil filiados

HistóriaAs raízes do SIMESC tiveram inicio em 27 de maio de 1934, quando médicos de Florianópolis se reuniram na sala da Congregação da Faculdade de Direito da capital, com o objetivo de fundar uma sociedade médica no Estado que zelasse pelos interesses morais e materiais da classe. Depois de breve período de atividade, em época con-turbada, no dia 28 de abril de 1937 a entidade foi dissolvida e foi criada, na mesma data, a Sociedade Catarinense de Medicina, hoje Associação Catarinense de Medicina – ACM.Somente em 1º de setembro de 1979 foi fundada a Associação Profissional dos Médicos do Estado de Santa Catarina (APM/SC), em assembléia geral, ocorrida na capital, tendo como presidente o Dr. Luiz Carlos Coral. Na ocasião estavam presentes no ato, além de médicos catarinenses, lideranças de outros estados, como o Dr. Charles Namam Damian, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FENAM), Francisco Xavier Beduschi e Farid Saballa, presidente e vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná e o Dr. Flavio de Agosto, representando o Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul. Na oportunidade, decidiu-se que a recém criada associação deveria, num prazo inferior a dois anos, ser transformada em Sindicato. Neste momento foi eleita a Diretoria Provisoria. E foi em 30 de agosto de 1980, por meio de Assembléia Geral Extraordinária, que ocorreu a transformação da APM/SC em SIMESC e o conseqüente requerimento da carta sindical ao Ministério do Trabalho. Menos de um ano depois, em 25 de maio de 1981, foi concedida a carta sindical à entidade e, nos dias 23, 24 e 25 de setembro do mesmo ano, ocorreu a primeira eleição para o sindicato, sendo eleita em chapa única a diretoria. Em 15 de outubro de 1981 o SIMESC passou a fazer parte da FENAM e em 18 de março de 1982 travou sua primeira grande luta. Em um ato de coragem mobilizou a categoria para sua primeira paralisação por melhores condições de trabalho, salários e por um serviço de saúde digno à população. A partir de então, graças a sua atuação eficaz, a entidade passou a despontar no cenário do sindicalismo médico brasileiro.Ao longo dos 28 anos teve 14 presidentes que lutaram pela estruturação da entidade e na defesa dos interesses da categoria médica. Em 2001 eram apenas nove regionais em funcionamento e atualmente o SIMESC conta com 21 diretorias regionais e atua em todo o Estado. No total são mais de 3 mil sindicalizados, número que comprova que a entidade tem conquistado, ao longo dos anos, posição de respeito entre os profissionais da categoria.Sede PrópriaDa época em que o SIMESC ocupava uma sala da Congregação da Faculdade de Direito da capital, até os dias de hoje, muitas conquistas foram asseguradas pela entidade. Uma das principais foi a aquisição da sede própria, que deu-se em 28 de maio de 1993.A concretização deste sonho antigo, no entanto, não ocorreu da noite para o dia e deve ser atribuída aos dirigen-tes, associados, funcionários e todos aqueles que, direta ou indiretamente, colaboraram para a materialização deste ideal.Com o objetivo de oferecer o melhor aos sindicalizados foi promovida uma ampla reforma no imóvel, que neces-sitava de algumas adaptações. A entrega da sede, já remodelada e totalmente reformulada, em maio de 2006, pode ser considerada uma nova fase na história do SIMESC. Desde então, a entidade dispõe de um local funcional, moderno e amplo para atender o médico sindicalizado da melhor maneira possível.Algumas ConquistasA luta pela dignidade e respeito do trabalho médico tem sido o principal objetivo da atuação do SIMESC ao longo desses 28 anos. Visando esta meta, foram garantidas incontáveis conquistas, sendo as mais recentes: ampliação das regionais, de nove em 2001 para 21 atualmente, remuneração do sobreaviso médico em diversos locais, implantação da CBHPM, inclusão de melhorias no Plano de Cargo e Vencimentos do Estado (PCV), criação de Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica (GDPM), participação na criação do SC Saúde, entre outras. Também podem ser citadas as representações ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público do Trabalho tendo por objeto a regularização da admissão de médicos, em especial na Estratégia Saúde da Família nos municípios e no SAMU no Estado. Foi elaborado o Planejamento Estratégico no início da gestão, com definição de missão, metas e o slogan “Médico sindicalizado é médico representado” e promovido o 1° Curso de Forma-ção Sindical para os diretores. Ainda foram realizadas vistorias conjuntas com as outras entidades médicas em emergências de Hospitais e Unidades de Pronto Atendimento.Além destas ações, o SIMESC também articulou várias paralisações, negociações com empresas, convênios e hospitais e ainda promoveu palestras para orientar os profissionais sobre temas de interesse da categoria.RepresentaçãoNão foi só no estado que o SIMESC se fortaleceu e ganhou notoriedade. A presença marcante e atuante dos seus dirigentes nas entidades médicas nacionais o projetou em todo o país.

Depoimentos

Dr. Cid Célio Jayme Carvalhaes, presidente do Sindicato Médico de São Paulo:

A História do SIMESC muitas vezes se confunde com a história do sindicalismo no Brasil. Sinto-me orgulhoso de poder participar da cerimônia que marcou os 28 anos de fundação de uma entidade que, sem dúvida, trabalha pesado, na luta da defesa dos direitos da classe.

José Erivalder Guimarães de Oliveira , 1º vice-presidente da FENAM:

É uma honra participar dos 28 anos do SIMESC, uma entidade que trabalha em parceria com a FENAM, buscando os mesmo ideais. Parabenizo a atual diretoria pelo resgate histórico e quero deixar claro nosso comprometimento e incondicional apoio nos movimentos promovidos no Estado. Apoiando o SIMESC certamente estamos apoiando a classe médica Brasileira.

Dr. Anastácio Kotzias Neto, na ocasião, coordenador do COSEMESC e presidente do CREMESC

Parabenizo os colegas pela audácia e pelo idealismo daqueles que ajudaram a construir o sindicalismo em Santa Catarina. Em nome do CRM e do COSEMESC agradeço a parceria e as lutas que o SIMESC tem encabeçado. É bem verdade que ainda estamos longe do ideal, no entanto, estamos buscando o caminho. É um privilégio participar de um evento como este. Quando a coisa “encrenca” de fato é o SIMESC que faz acontecer. Como filatelista agradeço ainda a possibilidade de ter sido um dos obliteradores do selo.

O SIMESC agradece o apoio de todos que direta ou indiretamente, contribuíram para o sucesso do evento. Nossos sinceros agradecimentos as seguintes instituições e empresas: FECOMED, UNICRED Florianópolis, Gráfica Odorizzi, Ponte Aérea, Açoriana Turismo, NR Jóias, UNIMED Grande Florianópolis, UNICRED CENTRAL, JOMANI Seguros, Restaurante Toca de Jurerê, Hotel Fazenda Boqueirão, Visótica, Laguna Tourist Hotel, Praiatur Hotel e Hotel Maria do Mar.

Agradecimento

Mural de fotos

EXPRESSAS

Presidente do SIMESC tomou posse como diretor da FENAM

No dia 13 de agosto tomou posse, em Brasília, a nova Diretoria Executiva da Federação Nacional dos Médicos

(FENAM). Os novos membros foram eleitos no último dia 28 de julho durante o IX Congresso Médico, realizado

na cidade de Canela, Rio Grande do Sul. Na ocasião, o presidente do SIMESC, Dr. João Pedro Carreirão Neto,

assumiu o cargo de Secretário de Formação e Relações Sindicais da Federação, na composição que irá dirigir a

entidade até 2010. A FENAM representa hoje mais de 330 mil médicos do país. O vice-presidente do SIMESC, Dr.

Vânio Lisboa, também participou da cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes

Temporão, além de representantes do setor médico de todo o Brasil, parlamentares e autoridades.

ConselheirosFoi realizada, no dia 02 de outubro, na

sede da Federação das Indústrias do

Estado de Santa Catarina (FIESC), em

Florianópolis, a Sessão Plenária de

Posse do Corpo de Conselheiros e De-

legados Regionais do CREMESC, eleitos

no dia sete de agosto deste ano, para

o período de 01/10/2008 a 30/09/2013,

com a presença de autoridades e convi-

dados. Na mesma Sessão foi eleita, por

aclamação, e empossada a Diretoria do

www.cremesc.org.br (CREMESC) para

o período de 01/10/2008 a 31/12/2009.

Durante o evento, o presidente do sindi-

cato, Dr.João Pedro Carreirão Neto e o

1º Secretário, Dr. Odi José Oleiniscki as-

sumiram como Conselheiros Suplentes.

Organização ImpecávelUm ponto forte das comemorações dos 28 anos da entidade foi o jantar dançante promovi-do após a cerimônia de lançamento do Selo alusivo a data. Coordenado pela Diretoria Social e executado pela coordenadora da entidade, Terezinha Koerich, a festa recebeu elogios de associados, familiares e convidados. O evento foi um verdadeiro sucesso.

Semana do Médico Para homenagear a categoria médica de todo o Estado, o SIMESC re-

alizou e participou, em parceria com o Conselho Regional de Medicina de

Santa Catarina (CREMESC), a Associação Catarinense de Medicina (ACM)

e o Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL), de uma

série de eventos em comemoração à Semana do Médico. Este ano, as

celebrações tiveram início no dia 13 de outubro, na Assembléia Legislativa

do Estado de Santa Catarina (ALESC), onde foi realizada Sessão Solene em

reconhecimento à classe, pelo segundo ano consecutivo. A homenagem foi

requerida pelo deputado Antônio Aguiar (PMDB) e aprovada pelos demais

membros da Assembléia. Na ocasião, seis médicos foram homenageados.

No dia 15 foi realizada, no auditório da ACM, a Assembléia Geral de Médi-

cos do Estado de Santa Catarina. (Veja a matéria completa na página 21)

Em pauta estiveram, entre outros assuntos, às exigências do (Conselho

Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina) COSEMESC no que diz

respeito ao cumprimento do PCV e da GDPM. No dia 17 aconteceu o jantar

dançante e a posse da nova diretoria da ACM.

SIMESC participa do XVII Congresso Catarinense de Medicina

Diretores do SIMESC participaram da cerimônia de abertura do XVII Congresso Catarinense de Medicina, promovido pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), ocorrido de 2 a 4 de outubro, no Centro de Con-venções de Florianópolis. Considerado o maior evento científico da classe no estado, o encontro contou com a participação de cerca de 500 pessoas, entre médicos e familiares, além de representantes de entidades médicas do Estado. O objetivo maior do encontro foi promover a atualização do conhecimento, elevando a medicina e permitindo o aperfeiçoamento da categoria.

SIMESC firma importante parceria

Graças a uma parceria entre o SIMESC e

um escritório de advocacia, desde o dia 15 de

setembro, os médicos sindicalizados podem

entrar com Ações Judiciais de Reparação de

Danos pelas Perdas Inflacionárias de Cadern-

eta de Poupança e Indenização por Prejuízos

na Subscrição de Ações das Companhias

Telefônicas (Telebras/Telesc). O presidente do

SIMESC, Dr. João Pedro Carreirão Neto, ex-

plica que apesar de ser um serviço normal-

mente não oferecido, por tratar-se de assunto

sem relação com questões trabalhistas ou

profissionais, o Sindicato entendeu que seria

importante contribuir com a causa, uma vez

que diversos médicos foram prejudicados e

lesados. Mais informações e esclarecimentos

estão disponíveis no site do SIMESC

www.simesc.org.br

Repasse Financeiro às Regionais

O Sindicato dos Médicos encaminhou, no mês de julho, o repasse financeiro às suas Diretorias Re-gionais. Foram repassados, ao todo, R$ 74.452,72. Cada Regional recebe 30% do valor arrecadado dos médicos pagantes de cada região. Dessa forma, quanto mais médicos filiados e em dia com a Te-souraria do Sindicato, mais a Regional recebe. O re-passe financeiro é efetuado semestralmente, sempre nos meses de janeiro e julho. Vale ressaltar que to-das as 21 Diretorias Regionais do SIMESC recebem a cota a que têm direito.

Nota de Falecimento

O Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina lamenta a perda irreparável da colega Terezinha Mazzeo, nefrologista que atuava na região de Videira, falecida no dia 24 de junho, em um acidente no trajeto de Videira a Florianópolis.

Faça Valer Seus Direitos!

É importante ressaltar que para entrar com qualquer tipo de ação ou usufruir dos serviços oferecidos pelo sindicato o médico deverá estar filiado ao SIMESC. Estes serviços têm por objetivo facilitar a vida do profissional. São eles: Assessoria Jurídica, Assessoria de Imprensa, Assessoria Contábil, Assessoria Previden-ciária, Central de Seguros e Central de Empregos.

NOVOS FILIADOS

ADALBERTO COSTAALEXANDRE SALGADO BONETIANA CLAUDIA BIERHALS VIEGASANA CRISTINA DE CARVALHO RUTHESANDERSON CARLOS BIGOLIN STIEGEMAIERANDRE GUSTAVO GUMZ EICHSTAEDTANDREA APARECIDA MONNEANDREA CERUTI CARLOS ELIEL TORRESCARLOS NACONECY DE SOUZACAROLINA PETRYCAROLINE DAMINELLICESAR AUGUSTO LEMOSCESAR HUMBERTO BARBIERICHRISTIAN PINTO GRANADACHRISTIANO BORTOLONCHRISTIE MARIE SCHWEITZERCLARISSE MERGEN SILVACRISTIANO DE ASSIS PEREIRA HANSENCYNTIA DE MORAES REGO SOARESDANIEL DELAGNELO BABYDANIELA BORTOLUZDARLAN BARBOZADAYANA EBERTEDGARD KINDERMANNEDUARDO HOHMANN CAMINAELAINE TERESINHA MORCHEMILIO WEINGRABERERCY JOSE SOAR FILHOFABIANA G. DA SILVA MARTINS PEREIRFABIANO ROSA AGOSTINHOFABIO CORREA RASCHEJAFABRICIO CEZAR JACOBSEN PEREIRAFELIPE PFUETZENREITERFLAVIO FORMIGONI DE FREITAS

GABRIEL FREIRE AMADO DE OLIVEIRAGEANPAOLO AVERGUILHERME SEARA MULLERGUILHERME WENTZ BIASUZGUSTAVO ADOLFO R. DE MIRANDAHAMILTON CEZAR BUSSMANNHELOISA HELENA RAMOS FONSECAHENRIQUE DIAS FABRICIOHOLDARINA ANTUNES DE MENEZESJANAINA SORTICAJOHN CARLOS ZOSCHKE JUNIORJONY CARLOS KLOSTERHOFFJOSE MANOEL MEDEIROS JUNIORJULIETA ELOISE PAMPLONA SCHRAMMKARIN INES JANCZESKI ZEGATTIKARINA FARAHKATIANE BRUGNARA ZANINILUCAS ARAUJO GEVAERDLUCIA COSTA SANTOSLUCIANA CARVALHO COSTALUCIANO MADEIRALUIS ERNESTO VIQUEZ VARGASLUIS SERGIO JARRETA THOMAZLUIZ ALBERTO NUNESLUIZ FABIANO GOMES GULARTELUIZ HENRIQUE MACHADO VIEIRALUIZ HENRIQUE REZENDE PACHECOMANOEL ROBSON DAMIN MONTEIROMARCELO JULIAN FONSECA GARDEAZABALMARCIO DE SOUZA SILVAMARCOS MAFFIOLETTIMARIA DANIELA H. PERICO COLOMBOMARIA TEREZINHA COSTA ANTUNESMARIANA NATAL MENDES

MARIANO BORDON SOSAMERCEDES PAOLA MARTEL TARAZONAMORGANA SELLES DE ARRUDANACHMAN JOSE GORDONNAIRA CRISTINA VIGETINELSON RAFAEL BACEGANEWTON LEMOS FERREIRA FILHONIARA MARIA LACERDA FEIJOPABLO DIEGO DE ALMEIDA MORAESPABLO GUARESCHIPATRICIA MARTINS BIFFPAULO ROBERTO BARROSO COSTAPAULO ROBERTO LEITE PFLUCKPAULO RODRIGO DE ABREUPEDRO AUGUSTO KONESKI WEISSPEDRO LUCYK JUNIORRAFAEL FELIX SCHLINDWEINRAFAEL LEHMKUHL GESSERRAFAEL PEREIRARENATA DE OLIVEIRA ALBERINIRODRIGO CARVALHO DOS REIS ROGERIO MESQUITA TONIOLOSABRINA PERONDI CASAGRANDESAMUEL RABELLOSARIANE BRESCOVITTAISA FANTINI SCHAEFERTHAISE PELLIZZARO DE OLIVEIRATHANARA KANAREKI DA COSTATHIAGO LUCHTEMBERG DE BEMTHOR GENOVEZ AGUIARVILSON AMBROZI FILHOWANESSA PEREIRA DE SOUZAWLADIMIR MAIA DO AMARALYURI ESPINOSA GARCIA

SIMESC CONQUISTA NOVOS FILIADOS NO PERÍODO DE 10/06/2008 A 29/09/2009

MOMENTO ECONÔMICO

ORGANIZAÇÃO, A ALMA DO NEGÓCIOEm termos gerais todas as pessoas têm problemas de gestão. Sejam de ordem pessoal, de tempo ou de dinheiro, o empreendedor também sofre desse mal. O médico, muitas vezes autônomo e empreendedor, esquece o espírito de funcionário e precisa, algumas vezes, lembrar que é patrão. São regras básicas, e necessárias para que o consultório se estabeleça, cresça ou mesmo au-mente a rentabilidade. “Médico sabe ser empresário?” Como em qualquer profissão, ao virar empreendedor a técnica aprendida na universidade entra em cheque: isso é tudo o que preciso saber para gerir uma empre-sa? Na maioria dos casos, não.Para José Álvaro de Lima Cardoso, economista e supervisor técnico do Departamento Intersindical de Es-tatística e Estudos Socioeconômi-cos (DIEESE) em Santa Catarina, o panorama é bem comum no que se refere à administração. “Os médicos, por exemplo, saem da universidade como especialistas, sabendo como tratar as doenças e todas as suas implicações. Porém, muitos deles

abrem seus consultórios e se não conhecerem a prática administrativa, podem estar fadados ao fracasso”, comenta. Ele lembra que não é pre-ciso largar o consultório e apenas ad-ministrar a empresa, mas sim, saber o que se passa no setor. “É preciso ter organização, planejamento, uma boa política de Recursos Humanos e o tempo como aliado, senão pode perder mercado”, destaca.O profissional, nesse caso, é a alma do negócio. E para isso é importante que ele esteja preparado. O que é in-flação? Taxa de juros? Para fugir do feijão com arroz da gestão econômi-ca, Cardoso recomenda literatura, informação e principalmente não fugir das colunas de economia dos jornais. “Cultura geral é fundamental. Como ninguém nasce sabendo, in-vestir em informação se reverte em bons resultados econômicos”. Sa-ber que a economia brasileira deve crescer menos no próximo ano, por exemplo, ajuda a planejar o negócio e prepará-lo para eventuais quedas na demanda. O economista res-salta a capacidade de planejamento

como uma das portas para o suc-esso. Sem ele, a saúde financeira de qualquer empresa pode ser abalada. “O planejamento financeiro normal-mente confunde o profissional. Por isso é básico ter noções de fatura-mento e lucro. Alguns terceirizam a função, mas não podem deixar de observar de perto o caixa da em-presa, pois corre o risco de perder o controle”, aconselha. O conheci-mento dos recursos financeiros pode dar um norte para o consultório e si-nalizar o momento certo para inves-timentos, tanto em maquinário – que precisa de atualização constante – e até mesmo em fundos e aplicações financeiras. Quanto mais o profissio-nal souber do assunto, mais chance de ter sucesso. Uma poupança pode garantir numa visão de longo prazo, por exemplo, uma estrutura melhor na clínica, um novo curso ou equi-pamento mais moderno. Porém, o conselho final é bem simples. “Tenha criatividade. Arrumar soluções criati-vas para enfrentar problemas é fun-damental”, acrescenta.

Ter iniciativa – se o profissional não criar, pode ser engolido pelo mercado. Planejar – saber quais os planos para o futuro é grande chance de sucesso.Estudar – conhecer o mercado, desmistificar conceitos. Participar de seminários e ler livros da área ad-ministrativa fazem parte da técnica.Aproveitar o tempo – saber organizar o próprio tempo pode se tornar sinônimo de lucro. Para o médico, por exemplo, um atraso de 30 minutos pode significar a perda de um “cliente”.Comunicação – quando eficaz garante um cliente satisfeito que confia no profissional e posteriormente volta ao consultório.Não fique só no planejamento – estabeleça prazos e cumpra as metasOnde investir? Segundo o economista, esta é a resposta de um milhão de dólares. “Ninguém tem esta resposta pronta, porque depende de muitas variáveis, especialmente do objetivo e do perfil do investidor. Por isso é melhor recomendar livros sobre o assunto, ou que a pessoa consulte um especialista. Por ana-logia, pensa no seguinte: a pessoa está com dor no abdômen; o médico que, por telefone, mandar a pes-soa tomar um analgésico, é picareta, visto que a dor pode ter muitas origens. O mesmo acontece com os investimentos: tem que analisar cada caso”.

Dicas para melhor gestão

* José Álvaro de Lima Cardoso, Supervisor Técnico do DIEESE em Santa Catarina

FENAM

FOI UMA DAS VITÓRIAS MAIS IMPORTANTES PARA A SAÚDE DE PERNAMBUCO

“Foi uma das vitórias mais significa-tivas da população, dos médicos e do Governo nos últimos anos e a participação da Federação Nacional dos Médicos (FENAM) nesse proces-so foi de extrema importância para a categoria médica”. A avaliação é do secretário geral da FENAM, o per-nambucano Mário Fernando Lins, ao falar sobre o fim do impasse entre o Governo de Pernambuco e os médi-cos da rede pública de saúde, que aceitaram, no dia 16 de setembro, a proposta de reajuste de 61% e sus-penderam os pedidos de demissão em massa que haviam protocolado há pouco mais de um mês. Com a decisão, tomada em assembléia ge-ral, os médicos voltaram ao trabalho.O termo de compromisso que selou o acordo foi assinado pelos represen-tantes do Sindicato dos Médicos de Pernambuco, Conselho Regional de Medicina e Governo e inclui também o escalonamento do reajuste, que será pago em três parcelas até ju-

nho de 2010. Agora em setembro, os plantonistas já receberão R$ 3.800, passando para R$ 4.100 em setem-bro de 2009 e R$ 5.000 em junho de 2010.No caso dos diaristas, a categoria passa este mês a receber R$ 2.528, em setembro do ano que vem R$ 2.781 e R$ 3.060 em junho de 2010. O documento contém 26 itens e pre-vê, entre outros pontos, a melhoria na estrutura das emergências, garantia de assistência de UTIs a pacientes graves, instalação de unidades de pronto-atendimento com quadro de plantonistas, o aprimoramento da política de compra e distribuição de medicamentos para tentar manter estoque permanente de produtos essenciais, reforço do Programa de Saúde da Família, condições dignas de trabalho para os médicos e a não aceitação dos pedidos de demissão que haviam sido protocolados. Na assembléia, o Governo também se comprometeu em não punir os médi-

cos e garantiu que, além de contra-tos temporários por meio de seleção simplificada e imediata, realizará con-curso público em, no máximo, qua-tro meses. Outro compromisso as-sumido pelo executivo foi o envio de um projeto de lei à Assembléia Leg-islativa, dispondo sobre os planos de cargos dos médicos que ainda não foram contemplados com os Planos de Cargos, Carreiras e Vencimentos. O acordo prevê também a forma-ção, em prazo máximo de dois me-ses, de uma comissão composta por representantes do Simepe, Cremepe e Governo, com o objetivo de esta-belecer critérios uniformes de produ-tividade para todos os servidores médicos do Sistema de Saúde do Estado. A comissão vai ser implanta-da em janeiro de 2009. O Sindicato, o Conselho e a Secretaria de Saúde vão fazer ainda avaliações mensais do cumprimento de todos os itens do acordo.

Argollo comemoraO presidente da FENAM, Paulo de Ar-gollo Mendes, comemorou o fato de o Governo finalmente ter apresentado uma proposta que contempla não ap-enas a categoria médica, mas também a população. “Finalmente, o Governo teve a sensibilidade de concluir que a crise na saúde de Pernambuco não era uma questão política e secundária, mas, sim, um problema a ser resolvido priori-tariamente. Esperamos agora que todos os itens pactuados com os médicos estejam assegurados e que o Governo cumpra, principalmente, o dever consti-tucional de garantir saúde para todos os cidadãos pernambucanos, vítimas de um

sistema público de saúde comprometi-do. Ao mesmo tempo, esperamos que o médico seja valorizado no exercício de suas atividades profissionais. A Fenam tem uma enorme responsabilidade so-bre questões como essas e participará efetivamente de todas as lutas da cat-egoria, onde quer que ocorram. Não nos limitaremos apenas a acompanhar esses movimentos; vamos, sim, participar de-cisivamente de todos, como fizemos em Pernambuco. Esse é um dos grandes desafios de nossa gestão”, destacou Paulo Argollo. Fonte: Assessoria de Imprensa da FENAM e Assessoria de Imprensa do SIMEPE

ESPECIAL

ALESC HOMENAGEIA CATEGORIA MÉDICASIMESC, ACM, CREMESC e seis médicos foram homenageados, em Sessão Solene, pela passagem do Dia do Médico

Para homenagear a categoria médica de todo o Estado, o Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) realizou e participou, em parceria com o Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina (CREMESC), a Associação Catarinense de Medicina (ACM) e o Sindicato dos Médicos da Região Sul Catarinense (SIMERSUL), de uma série de eventos em comemoração a semana do Médico. Neste ano, as celebrações tiveram início no dia 13 de outubro, na Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina (ALESC), onde foi realizada sessão solene em reconhecimento à categoria médi-ca, pelo segundo ano consecutivo. O evento foi aberto pelo Deputado Antônio Aguiar (PMDB), proponente da homenagem, que foi aceita pelos demais parlamentares. Na ocasião, o SIMESC, a ACM e o CREMESC, na pessoa dos seus presidentes, Dr. João Pedro Carreirão Neto, Dr. Genoir Simoni e Dr. Rodrigo Bertoncini, re-

spectivamente, receberam homenag-ens pelos serviços prestados em prol da população catarinense. Além das entidades, representando todos os profissionais do estado, os médicos Dr. Newton Djalma do Vale Pereira, Dr. Mário Gentil Costa, Dr. Othmar Bauer, Dr. Ronaldo Bachmann. Dr. Ney Mund e Dr. Sérgio Luiz Francalacci também foram homenageados.Segundo Dr. João Pedro Carreirão Neto, presidente do SIMESC, to-dos foram lembrados pelos serviços prestados em prol da medicina catar-inense, pelo exemplo de profissional-ismo e, principalmente por terem sido pessoas que se destacaram na luta por melhores condições de atendi-mento na área da saúde. “São nomes que se destacaram no exercício digno da medicina e que, portanto, mere-cem ser lembrados por toda uma história de dedicação, exemplar con-duta médica e notória contribuição ética, técnica e científica”, declara ao lembrar que a Sessão de homena-

gens é um momento único, uma opor-tunidade de reunir grande número de médicos e lembrar o relevante papel desempenhado pela medicina no de-senvolvimento social. Em seu discurso, o Deputado Antônio Aguiar disse que a homenagem prestada pela Assembléia a todos os médicos, nada mais é do que um reconhecimento por tudo o que os profissionais de saúde têm feito pela sociedade catarinense em busca da cura de tantas doenças sem medir esforços. Ressaltou que muitas vezes os médicos são obrigados a superar até mesmo as fragilidades do próprio sistema, mas que sempre buscam fazer o melhor. “No Dia do Médico nós temos sim o que comemorar: a garra, a determinação, a vontade de todos aqueles profissionais que lutam dia e noite na medicina. Mas também pre-cisamos melhorar, olhar o lado deles para que possam fazer ainda mais e com mais qualidade o atendimento no dia-a-dia”, finalizou.

SIMESC RECOMENDA

Para quem não dispensa um bom livro nada melhor do que um best-seller como Freakonomics: o Lado Oculto e Inesperado de Tudo que nos Afeta. A dica é do Dr. João Batista Bonassis Júnior, 1º Tesoureiro do SIMESC. Nesse fascinante best-seller (número 1 em todas as listas nos EUA), o economista Steven Levitt e o jornalista Stephen J. Dubner estudam a rotina e os enigmas da vida real – da trapaça à criminalidade, dos esportes à criação dos filhos – com conclusões que viram de cabeça para baixo o senso comum, geralmente usando dados aparentemente inofensivos e fazendo perguntas simples nunca feitas. Daí surge o novo campo de estudo apresentado neste livro: freakonomics. O que liga essas histórias é a crença de que o mundo moderno, aparentemente confuso, complicado e enganoso, não é impenetrável nem indecifrável. Na verdade, quando fazemos as perguntas certas, o mundo é ainda mais interessante do que supomos. É preciso, apenas, uma visão nova. Steven Levitt, por meio de um raciocínio incrivelmente inteligente e objetivo, mostra como é possível ver as coisas de maneira clara nessa barafunda. Os leitores vão tirar deste livro enigmas e histórias para entreter interlocutores em muitas e muitas festas, mas Freakonomics traz mais que isso: ele redefine a maneira como encaramos o mundo.

Já para aqueles preferem um bom filme, o diretor de Saúde do Trabalhador, Dr. Renato Polli, indica As Horas, que recebeu 9 indica-ções ao Oscar (atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, figurino, direção, montagem, roteiro adaptado e filme), só perdendo para o musical Chicago com 13 indicações. Um roteiro muito bem construído, com reviravoltas intrigantes, e um elenco de estrelas.O filme conta a inusitada vida e história de uma das mais influentes escritoras de nosso tempo: Virgínia Woolf. Casada (apesar de ser considerada lésbica) e com filhos, ela está sempre descontente com a vida que leva, e tem uma idéia fixa de suicídio. E é esta idéia fixa que vai transpor aos seus livros, e a todos os personagens do filme. Outras duas histórias vão sendo contadas paralelamente. A de Laura, uma dona de casa suburbana e submissa ao seu marido; e de Clarissa, uma mulher agitada, que divide sua vida entre os amigos, a companheira, festas e jantares. O que elas têm em comum? As três histórias vão sendo contadas paralelamente, e de início sem conexões além do romance. Mas é isso que o torna um grande filme. No desenrolar da trama, as vidas vão se cruzando até que se entende a ligação entre aquelas pessoas até então, muito diferentes.

Leitura

Filme

SINDICATO PRESENTE

O Boletim Médico divulga aos seus leitores a AGENDA DA DIRE-TORIA EXECUTIVA, com o objetivo de permitir total transparên-cia das ações desenvolvidas e realizadas pela entidade.

JUNHO

06 – Audiência com Secretário Municipal de Saúde de São José para tratar das reivin-dicações dos médicos lotados na Prefeitura11 – Reunião do COSEMESC com a SES13 – Dr. João Pedro e Dr. João Batista Bonassis Jr. representaram o SIMESC na posse do SIMESP, em São Paulo16 – Assembléia Geral Extraordinária, na sede do SIMESC para tratar da vacância do cargo de Diretor de Assuntos Jurídico17 – Audiência Pública na ALESC para debater o atendimento oncológico no Hospital Infantil Joana de Gusmão.18 – Dr. Erial participou de reunião no Hospital Regional de São José18 - Reunião dos médicos Peritos do INSS, em Chapecó 18 - Dr. Zulma Carpes da Natividade e Dr. Renato Polli, participaram de re-união da Comissão Pró-SUS19 – Audiência Pública na ALESC para tratar sobre a questão das emergências dos hospitais do Estado20 – Reunião Sindical em Chapecó25 a 28 – Participação no Congresso da FENAM27 – Dr. Odi palestrou para os acadêmicos da 12ª fase de medicina da UFSC

JULHO

17 – Dr. João Pedro participou de reunião na Secretaria de Saúde juntamente com os presidentes da ACM e CRM, para discutir a questão da GDPM e do PCV19 – Dr. Odi representou o SIMESC na formatura de Medicina da UFSC25 – Reunião Sindical em Caçador30 – Dr. Odi participou de Sessão Ordinária do Conselho Estadual de Saúde onde foi aprovado o relatório de gestão 2007 da SES30 - Reunião do COSEMESC para debater questão do Pronto Atendimento dos Ingleses

AGOSTO

06- Reunião na Secretaria de Estado da Saúde, para tratar do Plano de Cargos e Venci-mentos e da GDPM – Gratificação de Desempenho e Produtividade Médica08- Reunião na Secretaria Municipal da Saúde de Florianópolis13 – Dr. João Pedro e Dr. Vanio Lisboa representaram o SIMESC na posse da FENAM em Brasília25 – Dr. Erial Lopes de Haro, assessor jurídico, representou o SIMESC durante Reunião Sindical em São Bento do Sul30- Baile de Aniversário de 37 anos da Unimed Grande Florianópolis SETEMBRO

05 – Lançamento do Selo Comemorativo alusivo aos 28 anos da entidade e jantar dançante, no Hotel Maria do Mar06 – Reunião de Diretoria Plena, no Hotel Maria do Mar09 – Reunião Sindical em Porto União25 – Reunião com o corpo clínico do Hospital Florianópolis

OUTUBRO

De 24 a 26V CONGRESSO BRASILEIRO DE CARDIOGERIATRIALocal: Centro de Convenções de Florianópolis – Centrosul – Florianópolis/SCMais informações: www.sbc-sc.org.brContato: [email protected] | (048) 33221021De 30/10 a 01/1119th Video Urology World CongressLocal: Costão do Santinho Resort & Spa - Florianópolis – SCMais Informações: http://departamentos.cardiol.brContato: [email protected] | (48) 48-3028-5154 9980-2346

NOVEMBRO

De 06 a 09 V Congresso Franco Brasileiro de Oncologia Local: Hotel Sofitel – Rio de Janeiro/RJMais informações: www.oncologiafrancobrasileira.comContato: (21) 94641710 14 e 15Simpósio Mineiro de Otorrinolaringologia 2008Local: Promenade BH Platinun – Belo Horizonte/BHMais Informações: www.aborlccf.org.brContato: [email protected] | (31) 99845532De 26 a 29 XX Congresso Brasileiro de Cardiologia PediátricaLocal: Costão do Santinho Resort & Spa - Florianópolis – SCMais Informações: http://departamentos.cardiol.br/Contato: [email protected] | (48) 48-3028-5154 9980-2346

DEZEMBRO

05 e 06VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CARDIOLIGIA INVASIVA - CARDIOINTERV 2008 Local:Centro de Convenções Hospital CArd. Constantini – Cu-ritiba/PRMais Informações: www.cardiointerv.comContato: [email protected] | (41) 3013 9267

Mais uma vez o SIMESC foi destaque na imprensa do Estado. O aniversário da entidade foi notícia em diversos veículos de comunicação. O grande destaque ficou por conta da publicação na Revista Makingof, a maior do segmento de comunicação e marketing de Santa Catarina. A reportagem na íntegra você encontra no site da revista - www.revistamakingof.com.br

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