o papel do centro espírita

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O Papel do Centro Espírita

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Page 1: O Papel do Centro Espírita

O Papel doCentro Espírita

Page 2: O Papel do Centro Espírita

O Primeiro Centro Espírita

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A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (1858).

Artigo 1 – A Sociedade tem por fim o estudo de todos os fenômenos relativos às manifestações espíritas e sua aplicação às ciências morais, físicas, históricas e psicológicas.

Rua Sainte Anne, nº 59

Livro dos Médiuns, Capítulo XXX.

Page 3: O Papel do Centro Espírita

O que é o Centro Espírita?

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Grupo

Sociedade

Núcleo

Instituição

Instituição

Associação

Fundação

UniãoFraternidade

Não importa o nome...

Page 4: O Papel do Centro Espírita

Não importa o nome...

O Centro Espírita é hoje a estalagem da Estrada de Emaús na Terra, onde o Cristo ressuscitado parte o pão da verdade legítima com os discípulos que não o reconheceram.

Nele, e só nele, a Religião não se disfarça em grandezas perecíveis e artificiais. O que nele se cultiva é a grandeza dos corações sinceros, devotados ao amor do próximo.

Trabalho, solidariedade e tolerância, esse o roteiro que Kardec lhe indicou.

J. Herculano Pires. Livro: O Centro Espírita, Ed. Paideia, 19804/43

Page 5: O Papel do Centro Espírita

Quem foi J. Herculano Pires?

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José Herculano Pires (1914-1979) foi o que podemos chamar de homem múltiplo. Filósofo, educador, jornalista, escritor, parapsicólogo, romancista, poeta, fiel tradutor de Kardec. Escreveu 81 obras, inclusive como parceiro literário de Chico Xavier.

O espírito Emmanuel, por meio do médium Chico Xavier, declarou ser Herculano Pires "o metro que melhor mediu Kardec" e "a maior inteligência espírita contemporânea".

Page 6: O Papel do Centro Espírita

Os Espíritas sabem o que representa o Centro Espírita?

Se os espíritas soubessem o que é o Centro Espírita, quais são realmente a sua função e a sua significação, o Espiritismo seria hoje o mais importante movimento cultural e espiritual da Terra.

J. Herculano Pires. Livro: O Centro Espírita6/43

J. Herculano Pires

Page 7: O Papel do Centro Espírita

O que o Centro Espírita não é...

Mas o que fazemos, em todo este vasto continente espírita, é um imenso esforço de igrejificar o Espiritismo, de emparelhá-lo com as religiões decadentes e ultrapassadas, formando por toda parte núcleos místicos e, portanto fanáticos, desligados da realidade imediata.

J. Herculano Pires. Livro: O Centro Espírita7/43

Page 8: O Papel do Centro Espírita

O que o Centro Espírita não é...

… Ninguém estava ali para aprender a Doutrina, para romper a malha de teia de aranha do igrejismo piedoso e choramingas. A domesticação católica e protestante criara em nossa gente uma mentalidade de rebanho.

O Centro Espírita tornou-se uma espécie de sacristia leiga em que padres e madres ignorantes indicavam aos pedintes o caminho do Céu.

J. Herculano Pires. Livro: O Centro Espírita8/43

Page 9: O Papel do Centro Espírita

(…) Se o Espiritismo representar apenas uma frequência rotineira em um Centro, sem que haja um engajamento existencial, então obrigar a criança ir a cursos de evangelização, como se vai a um catecismo para fazer primeira comunhão (quando os pais não são católicos praticantes) é transformar a Doutrina num formalismo religioso, sem um sentido mais profundo. É evidente que tal atitude não criará convicções; ao invés, despertará resistências.

Livro Educação Segundo o Espiritismo, Dora Incontri9/43

O que o Centro Espírita não é...

Page 10: O Papel do Centro Espírita

A Doutrina não pode se reduzir a um catecismo periódico, divorciado da prática existencial.

Manifesta-se aí o compromisso espírita de agir pedagogicamente, tanto no sentido moral quanto intelectual e mesmo estético.

Livro Educação Segundo o Espiritismo, Dora Incontri10/43

O que o Centro Espírita não é...

Page 11: O Papel do Centro Espírita

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199811/43

Capítulo XV do Evangelho Segundo O Espiritismo

Page 12: O Papel do Centro Espírita

Reflexão sobre uma história de Caridade Espírita

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Page 13: O Papel do Centro Espírita

Uma história de Caridade Espírita? 1

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199813/43

- “Ah! Irmão Divaldo, não aguento mais. Estou cansada de fazer caridade. Eu não aguento mais, é tanto pobre.- Eu disse: “minha filha, então deixe”.- Ela: “O Senhor está me mandando deixar de fazer a caridade?”- Eu disse: “Não, eu estou mandando você descansar, porque a caridade está lhe fazendo mal. Já imaginou a caridade fazer mal a quem a faz? Algo não está funcionando! Ou você está exibindo-se sem o sentido de caridade, me perdoe a franqueza, pois quero lhe ajudar, ou você está saturada. Faça uma pausa”.

Page 14: O Papel do Centro Espírita

Uma história de Caridade Espírita? 2

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199814/43

- Ela: “O que será dos pobres?”- Eu: “Minha filha, eles são filhos de Deus. Antes de você chegar Deus já tomava conta. Você está só dando uma mãozinha para você, não para eles, porque, afinal, isso aqui nem é caridade, é paternalismo. Você está mantendo muita gente na miséria, que já podia estar libertada, porque você me disse que já atendeu a avó, a filha e agora está atendendo a neta. - Como é que você conseguiu manter na miséria três gerações? Que a avó e a filha fossem pobres necessitadas, é aceitável, mas a neta já teríamos que libertar da miséria de qualquer jeito.

Page 15: O Papel do Centro Espírita

Uma história de Caridade Espírita? 3

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199815/43

- Colocando-a na escola, equipando-a, arranjando-lhe trabalho. Isso não é caridade. Está lá no Evangelho: “Transformai as vossas esmolas em salário”.- Então, repouse um pouco. É uma rotina. Você quer abarcar um número de pessoas que você não pode abraçar. Diminua. Faça com qualidade e procure fazer em profundidade. Faça o bem.- Nós não podemos salvar o mundo e perder a nossa alma. A tese é de Jesus Cristo: “Que vos adianta salvar o mundo e perder-se a si mesmo!” Nós não estamos aqui para salvar o mundo. Estamos aqui para salvar-nos e ajudar o mundo para que cada um nele se salve.

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Espiritismo bem Compreendido

Somente o Espiritismo, bem entendido e bem compreendido, pode tornar-se, conforme disseram os Espíritos, a grande alavanca da transformação da Humanidade.

(…) consiste em assentar o Espiritismo sobre as bases sólidas de uma doutrina positiva que nada deixe ao arbítrio das interpretações.

Livro Obras Póstumas - Projeto – 1868, Allan Kardec16/43

Page 17: O Papel do Centro Espírita

Espiritismo bem Compreendido

“Somente o Espiritismo, bem entendido e bem compreendido, pode tornar-se, conforme disseram os Espíritos, a grande alavanca da transformação da Humanidade.”

“Um dos maiores obstáculos capazes de retardar a propagação da Doutrina seria a falta de unidade”.

Livro Obras Póstumas - Projeto – 1868, Allan Kardec17/43

Page 18: O Papel do Centro Espírita

Proposta de Joanna de Angelis para o Centro Espírita

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199818/43

Espiritizar

Qualificar Humanizar

Page 19: O Papel do Centro Espírita

Espiritizar

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199819/43

Pode parecer um absurdo espiritizar o Centro Espírita e um tanto paradoxal. No entanto, há Centro Espírita que só tem o rótulo mas não tem espiritismo. Vamos por partes, porque é muito delicado.

… O Centro Espírita não tem que se envolver com nenhuma terapia alternativa.

Se transformarmos um Centro Espírita em uma clínica, para lá vão pessoas aturdidas.

Page 20: O Papel do Centro Espírita

Espiritizar

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199820/43

Na Casa Espírita vão as pessoas atormentadas, buscando consolação, com a alma despedaçada pela morte de seres queridos e, se ouvem uma coisa que nada tem a ver com a proposta da Doutrina Espírita, saemdesoladas. Agindo assim, estaremos fraudando a proposta do Espiritismo.

O Papel da Casa Espírita não é ser uma Clinica

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Qualificar

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199821/43

O que é qualificar? É adquirir características essenciais, típicas das finalidades que vamos exercer na vida prática. Se eu, por exemplo, quero dedicar-me ao atendimento fraterno, devo fazer um curso.

Muitas pessoas confundem qualificação com elitismo. (…) não é elitizar, não é intelectualizar.

É equipar de recursos para fazer bem aquilo que gostaria de fazer. Evitar o aventureirismo.

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Humanizar

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(…) Então, humanizar é neste sentido. É esta proposta de voltarmos a ser gente.

Não ficarmos nos considerando muito importantes. O Presidente do Centro, o dono do Centro, o super-médium, a pessoa mais formidável do século.

Voltarmos às nossas origens. A simplicidade de coração, a afabilidade, a doçura (textos do Evangelho Segundo o Espiritismo), a cordialidade, o bom trato.

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Tríade Alinhada com Allan Kardec

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199823/43

Trabalho

Solidariedade Tolerância

Tolerância é o cimento da união ideal.

Emmanuel

Page 24: O Papel do Centro Espírita

Tríade Alinhada com Allan Kardec

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 199824/43

Qual é o trabalho? ESPIRITIZAR-SE. O trabalho de adquirir o conhecimento espírita, de perseverar no estudo.

Solidariedade. QUALIFICAR-SE, para servir melhor, para ser mais solidário.

Tolerância: ser mais HUMANO. Quando somos mais humanos, somos tolerantes.

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Educação na Casa Espírita

A caridade máxima, portanto, que o espírita deve procurar realizar como ideal de vida, não é o assistencialismo social, respeitável e necessário, mas limitado e superficial, é sim a caridade da Educação.

Temos que estender sempre o convite a todos para participar, sem hierarquia e sem violar consciências.

Livro Educação Segundo o Espiritismo, Dora Incontri25/43

Page 26: O Papel do Centro Espírita

O Papel do Centro Espírita

Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco26/43

Cap. 21 – O Centro Espírita Francisco Xavier

São Francisco Xavier, grande

divulgador do cristianismo, “São Paulo do Oriente”.

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O Papel do Centro Espírita 1

27/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

1) Pensa-se muito em estômagos a saciar, corpos a cobrir, doenças a curar... Sem menosprezar-lhes a urgência, o Consolador tem por meta principal o Espírito, o ser em sua realidade imortal, donde procedem todas as conjunturas e situações, que se exteriorizam pelo corpo e mediante os contingentes humanos, sociais, terrenos.

2) A assistência social no Espiritismo é valiosa, no entanto, se previnam os trabalhadores da última hora contra os excessos, a fim de que a exaustão com os labores externos não exaura as forças do entusiasmo nem derrube as fortalezas da fé, ao peso da extenuação e do desencanto nos serviços de fora.

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O Papel do Centro Espírita 2

28/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

3) Evangelizar, instruir, guiar, colocando o azeite na lâmpada do coração, para que a claridade do espírito luza na noite do sofrimento, são tarefas urgentes, basilares, na reconstrução do Cristianismo.

4) A caridade material merece consideração e carinho, dedicação e esforço de todos nós, que devemos conjugar forças para seu cumprimento. Mas a caridade moral, de profundidade, a tarefa do socorro espiritual, não contabilizada, nem difundida é urgentíssima, impondo-nos a necessidade de atenção e zelo.

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O Papel do Centro Espírita 3

29/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

5) Que temos feito do valioso patrimônio da fé? Qual a nossa real posição perante a vida? Quais os esforços que envidamos para modificar a situação vigente?

6) Dependerá do desejo salutar de nossa parte preservar e manter os estados vigentes do relaxamento moral e social, ou modificar as paisagens terrenas, iniciando a empresa em nós mesmos, desde agora…

7) Estes dias resultam dos dias passados que se caracterizaram por sementeira infeliz.

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O Papel do Centro Espírita 4

30/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

8) O futuro, no entanto, encontra-se aqui, a depender de nós todos e de cada um em particular.

9) Multiplicam-se admiráveis locais de socorro humano, material, iniciados a expensas do Consolador, onde a técnica vem substituindo o amor, com a saturação do serviço pelo excesso e repetição gerando irritação e mal-estar e fazendo que se falhe nas horas do socorro moral, nos atos de paciência e humildade, nos ministérios espirituais da palavra esclarecedora, do passe reconfortador...

Page 31: O Papel do Centro Espírita

O Papel do Centro Espírita 5

31/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

10) Multiplicam-se os métodos de simplificação, ensejando frieza ao ministério e ausência de calor humano, falta de afeição espiritual ao sofredor.

11) O tempo encolhe e a pressa lhe toma o lugar, não havendo, já, em muitas Entidades, lugar nem tempo para Jesus ou para os obsidiados, os ignorantes do espírito, os impertinentes, tais as preocupações, os compromissos sociais, as campanhas e movimentos pela aquisição argentária.

Page 32: O Papel do Centro Espírita

O Papel do Centro Espírita 6

32/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

12) Sem qualquer restrição à prática da caridade material, inadiável e sempre presente a todo tempo e em qualquer lugar, a excelente caridade moral, a luminosa caridade espiritual, que beneficiam o paciente e edificam o benfeitor, fortalecendo-os e alegrando-os no Senhor, com quem deverão manter fortes vínculos de perfeita comunhão interior, constituem-se em imperativo primordial e insubstituível.

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Meta de Todo Espírita

Elevar, transformar, despertar consciências, contribuindo para a mudança interna dos homens - que redundará também numa evolução externa...

Livro Educação Segundo o Espiritismo, Dora Incontri33/43

Page 34: O Papel do Centro Espírita

Missão dos Espiritas 1

Ide, pois, levando a palavra divina aos grandes, que a desdenharão; aos sábios, que desejarão prová-la; e aos simples e pequeninos, que a aceitarão, pois principalmente entre os mártires do trabalho, nesta expiação terrena, encontrareis entusiasmo e fé. Ide, que estes receberão jubilosos, agradecendo e louvando a Deus, a consolação divina que lhes oferecerdes; e, baixando a fronte, renderão graças pelas aflições que a Terra lhes reservou.

O ESE – Capítulo XX – Os Trabalhadores da Última Hora34/43

Page 35: O Papel do Centro Espírita

Missão dos Espiritas 2

Arme-se de decisão e coragem a vossa falange! Mãos à obra! O arado está pronto, a terra preparada: arai!

Ide e agradecei a Deus a gloriosa tarefa que vos concedeu. Mas, cuidado, que entre os chamados para o Espiritismo, muitos se desviaram da senda! Atentai, pois, no vosso caminho, e buscai a verdade.

O ESE – Capítulo XX – Os Trabalhadores da Última Hora35/43

Mensagem de ERASTO, Paris, 1863

Page 36: O Papel do Centro Espírita

O Centro Espírita é...

Hospital-Escola para os que sofrem, é templo de recolhimento e oração, onde se estabelecem, se fixam e por onde transitam a comunhão entre o homem e Deus. Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

É lugar de transformação moral do indivíduo, onde se viaja ao cerne do problema para arrancá-lo.

Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de Menezes, 1998

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Page 37: O Papel do Centro Espírita

O Centro Espírita é...

É a nossa oficina. Quando nós entramos na Casa Espírita devemos sentir os eflúvios do amor, da fraternidade.

É o lugar onde nós treinamos as virtudes básicas: a fé, a esperança e a caridade.

37/43 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P. Franco

Page 38: O Papel do Centro Espírita

Prece pelo Centro Espírita 1

Senhor:

Esta é uma das casas que nos deste à oração para que a tua bênção nos clareie o caminho.

Ensina-nos a construir dentro dela o lar de nossos corações, em cuja doce intimidade aprendamos de ti a bondade e a renúncia, o devotamento e a compaixão.

Que dela faças um lugar consagrado ao teu serviço, onde estejamos contigo, de alma descerrada aos sofrimentos e necessidades do próximo, a fim de que os nossos irmãos de humanidade aqui te encontrem a Celeste Presença.

38/43 Livro Educandário de Luz, Espíritos Diversos, Francisco C. Xavier

Page 39: O Papel do Centro Espírita

Prece pelo Centro Espírita 2

Ajuda-nos a exaltá-la, através do respeito à nossa própria consciência para que ela seja dignificada na veneração dos outros.

Discípulos do Espiritismo que te restauram na Terra a Doutrina da Luz, faze-nos compreender que o Centro Espírita é um templo de trabalho educativo e de solidariedade humana, onde a honra do teu nome está empenhada em nossas mãos.

Induze-nos à concórdia e à simplicidade, para que a separação e o orgulho não nos arrojem às trevas.

39/43 Livro Educandário de Luz, Espíritos Diversos, Francisco C. Xavier

Page 40: O Papel do Centro Espírita

Prece pelo Centro Espírita 3

Desperta-nos o sentimento e o raciocínio em tuas lições, para que tenhamos o coração e o cérebro sintonizados no verdadeiro bem, escalando os degraus da caridade e da cultura no rumo da Sabedoria e do Amor que nos aguardam na imortalidade vitoriosa.

Senhor, não desconhecemos que os nossos próprios enganos podem obscurecer-nos o entendimento, imobilizando-nos os passos nos labirintos da sombra.

Auxilia-nos, assim, a cultivar o caráter acima da convicção e o exemplo acima das palavras.

40/43 Livro Educandário de Luz, Espíritos Diversos, Francisco C. Xavier

Page 41: O Papel do Centro Espírita

Prece pelo Centro Espírita 4

Mergulha as raízes da nossa existência nas águas de tua misericórdia, para que a fraternidade frutifique em nossos dias e inspira-nos a humildade para que não vivamos distraídos na ilusão.

Concede-nos a alegria incessante do serviço, a fim de que sejamos agradecidos ao suor e às lágrimas dos companheiros que lutaram e sofreram, antes de nós, para que este santuário se erga em teu nome e compadece-te de nossas mãos no arado de nossos deveres, para quesejamos fiéis à tua confiança, hoje e sempre. Assim seja.

Emmanuel

41/43 Livro Educandário de Luz, Espíritos Diversos, Francisco C. Xavier

Page 42: O Papel do Centro Espírita

A Pergunta que fica….

Como eu posso edificar nosso Centro Espírita como

um núcleo de transformação moral?

Page 43: O Papel do Centro Espírita

Referências Bibliográficas

O Livro dos Médiuns, Allan Kardec O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec Obras Póstumas, Allan Kardec O Livro dos Espíritos, Allan Kardec Livro O Centro Espírita, J. Herculano Pires. Ed. Paideia, 1980 Livro Tramas do Destino, Manoel Philomeno de Miranda, Divaldo P.

Franco Livro Educação Segundo o Espiritismo, Dora Incontri Livro Seara dos Médiuns, Emmanuel, Francisco Cândido Xavier Divaldo Franco, em palestra na Casa de Oração Bezerra de

Menezes, 1998 Livro Educandário de Luz, Espíritos Diversos, Francisco C. Xavier Palestra o Trabalhador Espirita no Centro Espírita,

http://pt.slideshare.net/Juniorno/trabalhador-esprita