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O Evangelizador Não é uma tarefa fácil escrever sobre um bispo como D. Aloysio Leal Penna. Seu lema era “Vim para Servir” e foi exatamente assim sua vida como ser humano e como bispo. Depois de ter enfrentado uma dura realidade na Diocese Paulo Afonso (BA) por cerca de seis anos, assumiu a Diocese de Bauru e a transformou de forma radical. Bispo de Bauru durante 10 anos, de 1990 a 2000, D. Aloysio, na sua vonta- de de servir a Deus em qualquer circunstância, desenvolveu diversas qualidades que gostaria de registrar nesta pequena homenagem. A primeira que devo mencionar é que D. Aloysio não deixou de viver como ser humano depois de ser bispo. Ele fazia questão de acompanhar a modernidade, aprendeu e dominou informática, praticava línguas como o inglês, o italiano e o espanhol, lia jornais, assistia TV e estava sem- pre bem informado. Era acessível e aberto a entrevistas para a imprensa. Vários jornalistas me deram o testemunho de que tinham o celular de D. Aloysio e podiam ligar para ele e o bispo atendia estivesse em Bauru ou em qualquer outro lugar do Brasil. Outra característica de D. Aloysio foi a humildade. Agia de forma simples e descontraída. Uma vez me contou que, quando foi diretor do Colégio Pio Brasileiro em Roma, teve que receber o então ditador do Brasil Costa e Silva. Quando o presidente viu aquele homem simples e de estatura baixa, pediu que chamasse imediatamente o reitor. D. Aloysio, com um sorriso no rosto, respondeu: “sou eu mesmo!” Eu me lembro muito bem, que D. Aloysio recebia a todos (seminaristas, padres e leigos) em casa pela cozinha a qualquer hora. Se estivesse almoçando ou jantando, quem chegasse era convidado a fazer refeição com ele. Com sua simplicidade e humildade, era preocupado com a partilha e as questões sociais, por isso fazia questão de servir de instrumento de partilha dos países do primeiro mundo aos países terceiro-mundistas. Todos os anos, D. Aloysio viajava para a Europa, principalmente para a Alemanha, para pedir ajuda financeira para obras sociais não somente da Diocese de Bauru, mas para outras Dioceses do Brasil. D. Aloysio era o que podemos chamar de “cidadão do mundo”, ou seja, ele se sentia em casa em qualquer ambiente: dos mais formais aos mais simples, em Roma ou nas favelas brasileiras. Outra característica deste grande homem foi a praticidade. Ele gostava de resolver (e rápido) as situações problemáticas que encontrava na Diocese, parecia que preferia errar fazendo do que falhar pela omis- são. Quando assumiu a Diocese de Bauru, encontrou somente dois seminaristas, um cursando Filosofia e o outro Teologia; em pouco tempo, D. Aloysio conseguiu arrebanhar um bom número de seminaristas e aceitou padres vindos de outras Dioceses. Ao todo durante seu tempo em Bauru, ordenou 14 novos padres para a Diocese. Como um bom jesuíta, incentivou a boa formação de seus padres e seminaristas. Sempre deu apoio para que padres fizessem cursos de reciclagem, mestrado ou doutorado e a seus seminaristas nunca negou oportunidades de uma melhor formação. Por fim, D. Aloysio estimulava a participação dos leigos na igreja, nunca se negando a ouvi-los e principalmente a conviver com o povo. Com tudo isso, D. Aloysio nos ensinou muito da vida e de como viver. Somos realmente gratos por sua presença de Pastor em nossa Diocese e pedimos que ele, junto de Deus, possa abençoar a caminhada de sua Igreja em Bauru. Obrigado, D. Aloysio! D. Aloysio, um bispo que veio para servir! 03 de julho - 20h Missa de 50 Anos de Cursilho na Casa do Cursilho 05 de julho - 20h Reunião da Pastoral da Acolhida na Sala Rainha da Paz 07 de julho - 8h Bazar da Pechincha na Capela Nossa Sen- hora da Penha 07, 14, 21 e 28 de julho - 8h Condicionamento Físico para a 3ª Idade na Sala Rainha da Paz 08 de julho - 8h Encerramento das atividades do semestre da Perseverança com Gincana 10 à 13 de julho - 20h Formação e atualização dos MECES na Sala Rainha da Paz 12 de julho - 16h Adoração da Pastoral do Dízimo na Matriz 16 de julho - 20h Reunião Geral do ECC 18 de julho - 20h Missa de Entrega do ECC na Matriz 21 e 22 de julho Encontro do ECC 28 de julho - 14h30 Reunião da Legião de Maria Diocesana na Sala Rainha da Paz 31 de julho - 20h Reunião da Pastoral Familiar na Sala Rainha da Paz Pe. Beto

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Page 1: O Evangelizadornossa Festa Junina. Com o empenho de todos os setores da Família de São Benedito, com muita alegria e descontração, espírito irmão e desprendimento, o resultado

O Evangelizador

Não é uma tarefa fácil escrever sobre um bispo como D. Aloysio Leal Penna. Seu lema era “Vim para Servir” e foi exatamente assim sua vida como ser humano e como bispo. Depois de ter enfrentado uma dura realidade na Diocese Paulo Afonso (BA) por cerca de seis anos, assumiu a Diocese de Bauru e a transformou de forma radical. Bispo de Bauru durante 10 anos, de 1990 a 2000, D. Aloysio, na sua vonta-de de servir a Deus em qualquer circunstância, desenvolveu diversas qualidades que gostaria de registrar nesta pequena homenagem. A primeira que devo mencionar é que D. Aloysio não deixou de viver como ser humano depois de ser bispo. Ele fazia questão de acompanhar a modernidade, aprendeu e dominou informática, praticava línguas como o inglês, o italiano e o espanhol, lia jornais, assistia TV e estava sem-pre bem informado. Era acessível e aberto a entrevistas para a imprensa. Vários jornalistas me deram o testemunho de que tinham o celular de D. Aloysio e podiam ligar para ele e o bispo atendia estivesse em Bauru ou em qualquer outro lugar do Brasil. Outra característica de D. Aloysio foi a humildade. Agia de forma simples e

descontraída. Uma vez me contou que, quando foi diretor do Colégio Pio Brasileiro em Roma, teve que receber o então ditador do Brasil Costa e Silva. Quando o presidente viu aquele homem simples e de estatura baixa, pediu que chamasse imediatamente o reitor. D. Aloysio, com um sorriso no rosto, respondeu: “sou eu mesmo!” Eu me lembro muito bem, que D. Aloysio recebia a todos (seminaristas, padres e leigos) em casa pela cozinha a qualquer hora. Se estivesse almoçando ou jantando, quem chegasse era convidado a fazer refeição com ele. Com sua simplicidade e humildade, era preocupado com a partilha e as questões sociais, por isso fazia questão de servir de instrumento de partilha dos países do primeiro mundo aos países terceiro-mundistas. Todos os anos, D. Aloysio viajava para a Europa, principalmente para a Alemanha, para pedir ajuda financeira para obras sociais não somente da Diocese de Bauru, mas para outras Dioceses do Brasil. D. Aloysio era o que podemos chamar de “cidadão do mundo”, ou seja, ele se sentia em casa em qualquer ambiente: dos mais formais aos mais simples, em Roma ou nas favelas brasileiras. Outra característica deste grande homem foi a praticidade. Ele gostava de resolver (e rápido) as situações problemáticas que encontrava na Diocese, parecia que preferia errar fazendo do que falhar pela omis- são. Quando assumiu a Diocese de Bauru, encontrou somente dois seminaristas, um cursando Filosofia e o outro Teologia; em pouco tempo, D. Aloysio conseguiu arrebanhar um bom número de seminaristas e aceitou padres vindos

de outras Dioceses. Ao todo durante seu tempo em Bauru, ordenou 14 novos padres para a Diocese. Como um bom jesuíta, incentivou a boa formação de seus padres e seminaristas. Sempre deu apoio para que padres fizessem cursos de reciclagem, mestrado ou doutorado e a seus seminaristas nunca negou oportunidades de uma melhor formação. Por fim, D. Aloysio estimulava a participação dos leigos na igreja, nunca se negando a ouvi-los e principalmente a conviver com o povo. Com tudo isso, D. Aloysio nos ensinou muito da vida e de como viver. Somos realmente gratos por sua presença de Pastor em nossa Diocese e pedimos que ele,

junto de Deus, possa abençoar a caminhada de sua Igreja em Bauru. Obrigado, D. Aloysio!

D. Aloysio, um bispo que veio para servir!

A G E N D A 03 de julho - 20hMissa de 50 Anos de Cursilho na Casa do Cursilho

05 de julho - 20hReunião da Pastoral da Acolhida na Sala Rainha da Paz

07 de julho - 8hBazar da Pechincha na Capela Nossa Sen-hora da Penha

07, 14, 21 e 28 de julho - 8hCondicionamento Físico para a 3ª Idade na Sala Rainha da Paz

08 de julho - 8hEncerramento das atividades do semestre da Perseverança com Gincana

10 à 13 de julho - 20hFormação e atualização dos MECES na Sala Rainha da Paz

12 de julho - 16hAdoração da Pastoral do Dízimo na Matriz

16 de julho - 20hReunião Geral do ECC

18 de julho - 20hMissa de Entrega do ECC na Matriz

21 e 22 de julhoEncontro do ECC

28 de julho - 14h30Reunião da Legião de Maria Diocesana na Sala Rainha da Paz

31 de julho - 20hReunião da Pastoral Familiar na Sala Rainha da Paz

Pe. Beto

Page 2: O Evangelizadornossa Festa Junina. Com o empenho de todos os setores da Família de São Benedito, com muita alegria e descontração, espírito irmão e desprendimento, o resultado

“Neste ano de 2012, nossa paróquia só tem a agradecer aos céus pelo sucesso de nossa Festa Junina. Com o empenho de todos os setores da Família de São Benedito, com muita alegria e descontração, espírito irmão e desprendimento, o resultado só poderia ser esse.Positivo em todos os sentidos! Tivemos a participação maciça da comunidade nos dois dias de festa. A nossa Missa Sertaneja que abre os festejos, a todos trouxe o cheiro do mato, a lembrança de nossas origens fazendo com que, de coração, agradecêssemos ao Senhor por todas as graças recebidas. Em que pesem as dificuldades de divulgação nos setores de mídia da cidade e de cada um que se dispôs a trabalhar pelo bom andamento do evento, Deus é maior que tudo e São Benedito com certeza estava atento e nos dando força. O resultado está aí! Sucesso!!!Agradecemos aos patrocinadores que, com desprendimento, emprestaram seu nome para que a festa acontecesse e fosse brilhante. À comunidade, que abrilhantou com sua presença alegre e fez também com que alcançássemos os objetivos propostos, o nosso DEUS LHES PAGUE!!!” PASCOM – São Benedito

O Encontro de Casais com Cristo – ECC – é um serviço da igreja para evangelizar a família, primeiro núcleo de inculturação e da evangeliza-ção, “Igreja Doméstica” e “Santuário da vida”. “A evangelização do matrimônio e da família é a missão de toda a igreja, e que todos os fiéis devem cooperar segundo as próprias condições e vocação”. Deve partir do conceito ex-ato de matrimônio e família, à Luz da Revelação, segundo o Magistério da Ig-reja. O ECC não é um movimen-to, é um serviço às famílias. É feito por casais para casais, visando des-pertá-los para viverem o casamento, a

família, unindo mais os cônjuges, le-vando-os a compreenderem melhor, es-tabelecerem um maior relacionamento e diálogo com os filhos. A espiritualidade do ECC é a tônica e se fundamenta em 5 pontos bási-cos:- DOAÇÃO: Dar tudo e sobretudo, dar-se naquilo que se dá. -POBREZA: Atitude de quem confia mais na ação de Deus do que no perfec-cionismo de seus planos e de suas técni-cas humanas.- SIMPLICIDADE: Atitude evangélica, sem o qual segundo Cristo, não se pode entrar no Reino de Deus. Estilo simples, espontâneo e autêntico no relacionamen-

to com o outro.- ALEGRIA: Comunicação da paz inte-rior, nasce da certeza da vitória do bem e é experimentada no encontro, na partilha, na doação e na comunhão com os outros e com Deus. -ORAÇÃO: É a relação pessoal do homem com Deus em Jesus Cristo. “O que a respiração é para o organismo vivo, é a oração para a vida cristã”

O 23° ECC da Paróquia de São Benedito será realizado em 20/21 e 22/07/2012, na Casa de Cursilhos.

Fonte: htpp//www.ecc.conselhonacional.com.br

ENCONTRO DE CASAIS COM CRISTO

As celebrações ocorrem em residências das Pequenas Comunidades às terças-feiras. Neste mês de julho, mês de férias, retornam às 19h30min. Dia 04 - Setor A – Rua Manoel Batista 2-17 – Comunidade Sta Monica

Dia 17 – Setor B – Rua Adolfo Simão Rasi 1-28 – Comunidade Sta Luzia

Dia 23 – Setor C – Rua Miguel Couto 6-59 – Comunidade Sta. Rosa de Lima

Dia 31 – Setor D – Rua Agostinho Torre-cilha Sanches 1-81 – Comunidade Rainha da Paz

MISSAS DE SETOR FESTA JUNINA 2012

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“NÃO FOSTES VÓS QUE ME ESCOL-HESTES, MAS EU VOS ESCOLHI”

(Jo 15,16)

ECC: CHAMADO DE DEUS AOS CA-SAIS PARA MISSÃO DE SANTIFICAR

O MUNDO PELO TESTEMUNHO

Queridos irmãos e irmãs em Cristo Jesus, é com júbilo que, neste mês, realizamos o 23° Encontro de Casais com Cristo, ECC, da Paróquia de São Benedito. Lembrando que, no

próximo mês, celebraremos as “vocações”, que coroam o serviço de nossa Igreja, gostaríamos de destacá-las dentro do nosso movimento do ECC a nível paroquial. A palavra vocação significa “chama-do”. Durante toda a história da Salvação, Deus chama o ser humano a viver a santidade. Isto aconteceu com os patriarcas, profetas e, de um modo especial, se encarnando neste mundo, Ele nos dá, com maior proximidade, seu tes-temunho de Amor e doação, através de seu fil-ho Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador. Esta missão tem sua continuidade nos discípulos de Jesus Cristo, que é a Igreja, a qual continua presente, hoje, graças à ação do Espírito Santo, fecundo nos corações de seus fiéis. É impor-tante destacar que a Igreja não é a hierarquia; a mesma tem como objetivo, através de seu magistério, conduzir e servir o povo de Deus. Mas a Igreja de Jesus Cristo somos todos nós, “Cristãos” batizados e confirmados pela ação do Espírito Santo e chamados por Deus a ser-mos Fermento, Sal e Luz. É Deus quem nos chama, portanto.

Deste modo, fica bem claro que, no ECC, é o próprio Jesus Cristo, através do padre e mem-bros do grupo dos Cinco, que chama os casais encontreiros a exercerem seu ministério de tes-temunho e amor e, através deste, “Evangelizar” as vidas e transformar a união conjugal dos ca-sais encontristas, pois “O ECC é um serviço à família, feito por casais para casais (...) con-tribuindo para que as famílias se transformem em ‘Igrejas Domésticas` (...); deste modo, o casal participa do ECC não apenas para ser-vir nos outros encontros, mas para viver uma vida familiar cristã (..), buscando dar sua con-tribuição para que as famílias vivam melhor seu casamento, auxiliando-as no relaciona-mento marido e mulher e no relacionamento com seus filhos”.( Padre Alfonso Pastore). Que este “Encontro com Jesus” aux-ilie todos os nossos casais a se santificarem e santificarem o mundo, que necessita de nosso testemunho!

Padre Fábio Chella

DIA DA CARIDADE: 19 de Julho

A caridade, em maior ou menor escala, sempre se manifestou entre os homens, contribuindo para o progresso de grupos e indivíduos. Seu con-ceito, entretanto, esclareceu-se melhor através do Cristianismo, com o mandamento “amai-vos uns aos outros”, princípio da caridade (amar e ajudar ao próximo). Tanto a Igreja como também pessoas e grupos não vinculados a esta, mas com o propósito de ajudarem ao próximo, têm-na praticado no decor-rer de séculos. Em nosso tempo, usamos mais o termo “solidariedade”, mas alicerçado na ideia de cari-dade. Não devemos nos esquecer que “mais importante que dar o peixe, é ensinar a pescar”, mais importante do que doar é fazê-lo sem arrogância, sem intenção de se auto promover com tal gesto. De acordo com Jesus Cristo, a caridade não se restringe a esmola, uma vez que abrange todas as nossas relações com os nossos semelhantes; é aju-dar um amigo a encontrar um emprego, fazer uma doação a um asilo, auxiliar o próximo a obter meio de sobrevivência, através de um trabalho ou da real-ização de alguma atividade, ser voluntário num hos-pital, num orfanato, num asilo de velhinhos, numa creche, numa escola de periferia, participar de uma ação comunitária no bairro, enfim, há muitas formas de contribuir com a sociedade. Através da caridade, devemos promover a inclusão social, diminuindo o sofrimento das pessoas. Como cristãos e como membros de uma sociedade, “devemos fazer de tudo para que todos, sem distinção, tenham igualmente seus direitos re-conhecidos e assegurados e oportunidade de vida. A caridade envolve tudo isso. Isso também está inseri-do na Ética. Ética é reconhecer a dignidade do ser hu-

mano e agir de acordo com essa dignidade inviolável de cada um. A caridade inclui ainda a justiça social, solidariedade e tudo o que ajuda a promover as pes-soas e a libertá-las de todas as opressões. Entretanto, só a justiça não consegue cuidar das pessoas, pois ela cobra, mas, por essência, não perdoa. A caridade per-doa”. (trecho do discurso do Cardeal Dom Cláudio Hummes, Arcebispo de São Paulo, durante a Con-ferência intitulada “Ética e Solidariedade – o verda-deiro conceito de caridade cristã”, em 2002). Em nosso país, por incrível que possa parecer, em plena ditadura militar, em 1966, o então Presidente Castelo Branco, através da Lei nº 5.063, instituiu oficialmente o dia 19 de julho como o “Dia da Caridade”. Tal data foi criada com a intenção de difundir e incentivar a prática da solidariedade e o bom entendimento entre os homens. A caridade e a solidariedade não devem obedecer a uma determinada data específica e sim serem praticadas diariamente. Há exemplos de seres humanos que a praticaram por toda sua vida, tra-zendo conforto e bem-estar aos mais necessitados, propagando o bem e proporcionando uma vida mel-hor, mais digna aos seus semelhantes: Madre Teresa de Calcutá, Prêmio Nobel da Paz, nossa Irmã Dulce, Papa João Paulo II, Francisco Xavier e outros mais. Devemos sempre nos lembrar que pre-cisamos uns dos outros, daí a importância da humil-dade, uma virtude das mais preciosas em nossa vida. Sejamos realmente caridosos! Ajamos sem que o mundo tenha que saber o bem que praticamos!

Maria Leonor

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Expediente

Administrador Paroquial: Pe. Fábio Roberto Chella - Jornalista Responsável: Sérgio Purini - MTB 32587 - Conselho Editorial: Pastoral da Comunicação da comunidade de São Benedito - Impressão: Superia Produções Gráficas - Tiragem: 1.600 exemplares - Endereço: Pça. Epitácio Pessoa, 3-80 - Vila Falcão - Bauru/SP - CEP 17050-750 - Tele-fone: (14) 3223-3034 - E-mail: [email protected] - Site: www.paro-quiasaobeneditobauru.org.br - Artigos e fotos para publicação, favor enviar até o dia 15 de cada mês para o e-mail: [email protected]

Em 1988, assisti a minha primeira missa na capela de N. Sen-hora de Lourdes. Ao ouvir os defini-dos baixos do violão do Sr. Antonio Duarte, acompanhado por lindas voz-es cantando “Quando Jesus passar”, me senti inspirado. Ao final daquela missa, disse feliz ao violeiro: “Quero tocar violão aqui, mas só sei alguns acordes básicos e não sei fazer pesta-na”.

Fui recebido com muita alegria, especialmente pelo Sr. An-tonio que me ensinou os primeiros baixos de vilão de missa. Tocar ao lado dele foi um grande aprendiza-do. Eu sempre tive muita dif icul-dade para tocar violão. Ao ficar soz-inho para tocar nas missas da capela, me faltava ritmo para acompanha-mento vocal. Cheguei até a fazer “es-tágio” no GIC (Grupo de Jovens da

S. Benedito), que tocava toda noite de domingo, para aprender os ritmos mais comuns da paróquia. Descobri então que eu teria que criar um jeito particular, simples e espontâneo de tocar em missa. Na capela já estou há vinte e quatro anos tocando violão. Recordo-me das inesquecíveis mis-sas de Primeira Comunhão, com quase cem crianças cantando, da época em que o Coral da capela can-tou todos os domingos por seis anos consecutivos, dos convites para can-tar em outras paróquias, das músicas escolhidas pelo padre Carlos, das missas da padroeira da capela! Esse grupo já chegou a ter mais de trinta participantes, sete violeiros e ainda três tecladistas. O Coral já passou por várias fases e nunca acabou, por causa da perseverança de suas meninas canto-ras. Eu chamo essas divertidas sen-horas de meninas sim, porque elas estão sempre alegres e dispostas a ensaiar e, hoje, o Coral só não canta mais vezes ao mês, porque faltam vi-oleiros ou tecladistas para acompan-há-lo com o mesmo entusiasmo de suas meninas cantoras e eu só posso tocar uma vez por mês. Em 2008, o Coral me hom-enageou pelos 20 anos de violão. Em 2012, é o Coral da Capela Nossa Sen-hora de Lourdes o grande homenag-eado, pela minha tradicional Mostra

ATUCAEC de Teatro em Casa. A perseverança dessas meninas canto-ras de tantos anos de coral me encan-ta e precisava f icar registrada num espetáculo de Teatro em Casa. “O segredo do trenzinho de brinquedo” é uma bonita Folia de Reis de quintal, na qual o Coral faz toda a cantoria folclórica. É um mo-mento único, de fé, teatro, cantorias e reisado que toda a paróquia precisa ver, porque Jesus sempre passa pelo nosso Coral e o Deus contente está presente no sorriso e nas vozes de suas meninas cantoras. Nesta cantoria, teremos Cida Correia, Fátima Forti, Francisca Sevilha, Geny Rodrigues, Iris Arch-anja Teixeira, Ivone Paulino, Maria Luiza Dias, Olga Ramos, Rosa In-forzato, Rosalina Freitas, Terezinha Vieira. No elenco: Kethlyn Santos, Isabelli Carneiro, Evelin Santos, Ma-noel Fernandes. Palhaço convidado: Tony de Lima No site da paróquia, mais detalhes sobre a apresentação hom-enageando o Coral.

Manoel Fernandes

Homenagem teatral às meninas cantoras do Coral N. Senhora de Lourdes