o modelo taylorista e o factor humano

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O Modelo Taylorista e o Factor Humano Taylor foi o pai da racionalização do trabalho industrial e o responsável pela “Organização Científica do Trabalho”. Evidenciou que os trabalhadores sem orientação perdiam muito tempo e consequentemente motivação e produtividade. Com a evolução das máquinas empregavam-se mais trabalhadores sem qualificação, sendo os próprios responsáveis por organizar o seu trabalho. Devido há baixa produtividade Taylor constatou que devia existir uma organização hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador seria orientado a realizar uma actividade específica sendo monitorizada por tempo, devendo cumprir o seu trabalho no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se sobressaíssem. Taylor não se preocupava com o Factor Humano, muito embora elaborasse incentivos aos trabalhadores. O autor preocupava-se com o factor capital, isto é, em solucionar a baixa produtividade e em organizar cientificamente o trabalho. Devido a esta ideologia os trabalhadores foram explorados. Estes cumpriam o trabalho num determinado tempo cronometrado sob stress e fadiga, para serem merecedores das recompensas. Taylor incutiu a falsa ideia de satisfação por recompensas. Um exemplo clássico do Taylorismo pode ser observado no filme “Tempos Modernos” de Chaplin, onde os trabalhadores efectuam movimentos repetitivos sob constante observação de superiores que cronometram o tempo para optimizar a produção.

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Page 1: O Modelo Taylorista e o Factor Humano

O Modelo Taylorista e o Factor Humano

Taylor foi o pai da racionalização do trabalho industrial e o responsável pela

“Organização Científica do Trabalho”. Evidenciou que os trabalhadores sem orientação

perdiam muito tempo e consequentemente motivação e produtividade. Com a evolução das

máquinas empregavam-se mais trabalhadores sem qualificação, sendo os próprios

responsáveis por organizar o seu trabalho. Devido há baixa produtividade Taylor constatou

que devia existir uma organização hierarquizada e sistematizada, ou seja, cada trabalhador

seria orientado a realizar uma actividade específica sendo monitorizada por tempo, devendo

cumprir o seu trabalho no menor tempo possível, sendo premiados aqueles que se

sobressaíssem.

Taylor não se preocupava com o Factor Humano, muito embora elaborasse incentivos

aos trabalhadores. O autor preocupava-se com o factor capital, isto é, em solucionar a baixa

produtividade e em organizar cientificamente o trabalho.

Devido a esta ideologia os trabalhadores foram explorados. Estes cumpriam o trabalho

num determinado tempo cronometrado sob stress e fadiga, para serem merecedores das

recompensas. Taylor incutiu a falsa ideia de satisfação por recompensas.

Um exemplo clássico do Taylorismo pode ser observado no filme “Tempos Modernos”

de Chaplin, onde os trabalhadores efectuam movimentos repetitivos sob constante

observação de superiores que cronometram o tempo para optimizar a produção.