o mestre das obras

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CASA&REFORMA SEGURANÇA DO TRABALHO Andaimes e plataformas de trabalho 05 03 Contratação de mão-de-obra pag 08 PAISAGISMO 04 Lar verde lar Quadros atrás do sofá devem ficar centralizados e com o eixo a uma altura de 1,60 m, porém a pelos menos 25 cm do topo do móvel. Mais pag 02 DECORAÇÃO Veja como é feita a estrutura de um telhado Valorize seu imóvel Uma boa dica é ter os documentos regularizados. Mais pag 02 ARQUITETURA RA 06 Fórmula Infalível Qual a forma correta de construir escadas? Existe uma fórmula para calcular? INFORMA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010 Para a decoração ficar bacana, é pre- ciso ter arte nas paredes. Não tem jeito. E não basta sair pendurando sem crité- rio. Altura, organização e outros que- sitos devem ser observados na hora da montagem. Organizar quadros em uma parede é uma coisa pessoal. Confira o certo e o errado, assim como outras di- cas para deixar sua casa mais bonita. Ótimas dicas de como pendurar quadros ANUNCIE O MESTRE DAS OBRAS O canal de comunicação da construção 19 8127.7575 Claudinei

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Informativo mensal sobre o ramo da construção civil

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Page 1: O Mestre das Obras

CASA&REFORMA SEGURANÇA DO TRABALHO

Andaimes eplataformas detrabalho

0503

Contratação de mão-de-obra pag 08

PAISAGISMO

04Lar verde lar

Quadros atrás do sofá devem fi car centralizados e com o eixo a uma altura de 1,60 m, porém a pelos menos 25 cm do topo do móvel. Mais pag 02

DECORAÇÃO

Veja como é feita a estruturade um telhado

Valorize seu imóvel

Uma boa dica é ter os documentos regularizados. Mais pag 02

ARQUITETURARA

06

Fórmula InfalívelQual a forma correta de construir escadas? Existe uma fórmula para calcular?

INFORMA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010

Para a decoração fi car bacana, é pre-ciso ter arte nas paredes. Não tem jeito. E não basta sair pendurando sem crité-rio. Altura, organização e outros que-sitos devem ser observados na hora da montagem. Organizar quadros em uma parede é uma coisa pessoal. Confi ra o certo e o errado, assim como outras di-cas para deixar sua casa mais bonita.

Ótimas dicas de como pendurar quadros

ANUNCIE

O MESTRE DAS OBRAS

O canal de comunicação da construção

19 8127.7575Claudinei

Page 2: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010 Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010

Ciro Marcondes: [email protected]

Expediente: Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA e DIRIGIDA. Tiragem: 4.000 exemplares. Os anúncios, matérias e informações bem como opiniões e declarações contidas neste informativo são de responsabilidade única e exclusiva de seus autores, não sendo necessariamente

coincidentes com as da Equipe Editorial. Criação, Edição e Diagramação: Fábio Grecchi. Comercialização: Claudinei 19 8127-7575

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Se você pretende negociar sua casa ou mesmo um terreno uma boa dica é ter os documentos regularizados.

Na negociação de qualquer imóvel, um dos primeiros fatores a ser analisado é o da documentação!

Documentação irregular muitas ve-zes inviabiliza um negócio. Todo imóvel possui um documento de posse que pode ser uma matrícula, uma transcrição (do-cumento antigo de posse) ou documentos emitidos pelo INCRA em caso de imó-veis rurais. Uma matrícula regularizada tem que ter todas as medidas, os ângulos e descrever a área superficial do terreno. Em caso de imóveis com construção é necessário também estar averbado (re-gistrado) na matrícula a área construída.

Para a decoração ficar bacana, é pre-ciso ter arte nas paredes. Não tem jeito. E não basta sair pendurando

sem critério. Altura, organização e outros quesitos devem ser observados na hora da montagem. Organizar quadros em uma parede é uma coisa pessoal. Confira o certo e o errado, assim como outras di-cas para deixar sua casa mais bonita.

• Fique atento em relação à altura. O eixo do quadro (linha imaginária que o divide ao meio) deve estar a 1,60 m do piso. Essa é a altura dos olhos de uma pessoa de estatura média. Em geral, qua-dros altos demais deixam qualquer pare-de um desastre.

A forma clássica de organizar os qua-dros em um ambiente é a seguinte:

1. Obras de arte de maior importância devem ocupar local de destaque, de pre-ferência uma parede vazia, se essa obra tiver um bom tamanho;

2. Quadros atrás do sofá devem ficar centralizados e com o eixo a uma altura de 1,60 m, porém a pelos menos 25 cm do topo do móvel;

3. Obras pequenas devem ser agrupa-das e organizadas em uma só parede. O ideal é criar um eixo e montá-las respei-

Somente tem a posse plena de um imó-vel quem tem seu nome registrado na matrícula, através de uma escritura. Para consultar a situação de seu imóvel é ne-cessário ir até o cartório de registro de imóveis onde é pesquisado o documento de posse através do endereço de cor-respondência.

Como pendurar quadros corretamente?tando determinado critério;

4. Sobre um aparador, deixe pelo me-nos 20 cm de altura entre o quadro e o móvel.

• Um bom truque para organizar vá-rios quadros em uma parede é fazer mol-des do mesmo tamanho em jornal ou pa-pel kraft. Coloque algumas fitas no verso e espalhe pelo plano onde as obras serão instaladas. Se não gostar, tente organizar mais uma vez. Depois de escolher a me-lhor posição para cada moldura, comece a furar nos locais onde os quadros de ver-dade serão montados;

• Outra forma de organizar sua cole-ção de arte é sobre uma prateleira estrei-ta na sala, que deve estar a 1 m do piso. O bacana é que você pode reordenar as peças sem fazer sujeira. E sempre há um espacinho para uma obra nova;

• Não tenha medo de misturar moldu-ras, estilos e tamanhos. Quadros não pre-cisam combinar entre si. Uma coleção de arte em uma sala, por mais modesta que seja, dá personalidade e charme ao lar. As obras precisam ser escolhidas pela afini-dade e valor sentimental dos moradores, não exclusivamente pela função estética na decoração.

Dica:Antes de come-çar, tenha em mãos uma fura-deira, buchas, parafusos (de preferência, to-dos número 6), lápis, trena, fita crepe e jornal. Algumas pesso-as usam pregos ou adesivos que são opções não muito confiáveis, melhor não arriscar.

Fonte: casaeimoveis.uol.com.br/decoracao

Valorize seu imóvel

DICA & DECORAÇÃO

Page 3: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 201003

Veja como é feita a estrutura do telhado CASA&REFORMA

Todos queremos um telhado sobre as nossas cabeças. Mas como deve ser esse telhado? Existem muitas

variações de desenhos e opções de aca-bamento para construir o que é conside-rado por alguns como a quinta fachada do edifício.

Mostramos ao lado um esquema bási-co de construção de um telhado, tipo de cobertura composta por uma estrutura de sustentação - o madeiramento, e um sis-tema de fechamento formado por telhas.

A construção começa com as tesou-ras, a estrutura triangular que vence o vão transversal da construção e são dispostas nas extremidades do telhado. Em seguida são colocadas as terças, vigas de grandes dimensões que vencem o vão longitudi-nal da construção, entre as tesouras.

O próximo passo é colocar os caibros, peças mais esbeltas dispostas no sentido oposto ao das terças. Com as ripas, que são instaladas a seguir, os caibros for-mam a trama.

As ripas são ainda mais esbeltas que os caibros e é necessário colocar uma para cada linha de telhas. Logo, o distancia-mento entre as ripas vai depender do ta-manho da telha utilizada como cobertura.

Fonte e imagens: casaeimoveis.uol.com.br

Page 4: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010

“Com a riqueza e a diversida-de do nosso país, não precisamos de altas tecnologias para traba-

lhar “green”

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 201004

PAISAGISMO

Imagine morar em harmonia com a natureza, respeitando o meio ambiente e ajudando a preservar

os recursos naturais. Papo aranha de eco chato? Nem um pouco. Há tempos a ar-quitetura descobriu que pode construir sem agredir tanto o planeta. Basta ter criatividade, consciência e, claro, von-tade. “Uma construção ecologicamente correta está diretamente ligada à postura do ser humano no mundo em que vive. E o arquiteto pode desempenhar um enor-me papel de educador”, diz José Caputo, arquiteto e especialista no tema.

Por construção eco-logicamente correta, entenda-se aquela que reduz, de diversas ma-neiras, o impacto que pode causar em seu entorno. Desde o momento em que está concebendo o projeto de uma residência, o arquiteto e o futuro morador devem se preocupar com os tipos de produtos utilizados: no lugar de materiais não re-cicláveis e que prejudicam a natureza, devem optar por madeiras de refloresta-mento, tintas com pigmento natural e até soluções inusitadas, como a utilização de plásticos moídos e moldados na forma de tijolos. Mas uma eco-casa envolve mui-to mais que isso e a boa notícia é que o Brasil é um lugar cheio de potencial para que a ideia se popularize. “Com a riqueza e a diversidade do nosso país, não preci-samos de altas tecnologias para trabalhar green”, diz o construtor Galeno Flávio Simões, “Basta ser bem informado e pes-quisar saídas inteligentes.”

A outra novidade é que os chamados materiais ecológicos estão com preços cada vez mais competitivos. Pisos de ma-deira de reflorestamento hoje podem cus-tar mais barato que muitos tradicionais. “Produtos como forros de fibra de coco, tijolo de solo cimento (que não passa pelo processo de queimada e gasto de energia) e revestimentos de bambu são bastante viáveis economicamente”, afirma Ivone Rocha, sócia, ao lado de Letícia Achcar e Carlos Tonezze, da PrimaMatéria, uma loja de eco-materiais.

Um dos primeiros passos ao se planejar uma casa é analisar o espaço do terreno, che-cando o que de melhor ele pode oferecer. Se há

bastante barro e argila, é possível fazer, por exemplo, paredes barreadas. Se sobra fibra, por que não optar por forros, pisos e objetos desse material? “Mesmo em meio a prédios e construções cinzas, pi-tadas de vida e natureza podem compor o espaço e melhorar a vida dos habitantes”, diz Galeno, que há 30 anos trabalha com arquitetura sustentável.

Levar em conta o ciclo de vida do material utilizado, sua extração, produ-ção, venda, vida útil e demolição é um dos pilares da arquitetura sustentável. “Ao reutilizar materiais já existentes na obra, como madeiras e pedras do próprio terreno, o construtor dá um novo uso a produtos que simplesmente iriam para o lixo. Isso é ser ecologicamente correto”, diz o arquiteto Marcio Kogan, que vem incluindo a sustentabilidade em seus tra-

balhos de forma cada vez mais constante.Já ouviu falar de telhas feitas com

pasta de dente ou caixinhas de leite? São de longa durabilidade, fazem pouco ba-rulho e não esquentam tanto quanto as de amianto. Existem inúmeros materiais al-ternativos como esse, que, apesar de não

A casa dos seus sonhos pode ser bonita, confortável e, de quebra, ainda respeitar a natureza, é só você querer

Imagine morar em harmonia com a naturezaserem naturais, podem ser usados para outros fins. Para mostrar como é possível construir de forma consciente, preocu-pando-se não apenas com o conforto ou a estética, mas também com a natureza.Por: Tatiana Barbosa - Fonte de pesquisa: Revista Go Outside - www.paisagismobrasil.com.br

Foto: acervo o mestre das obras

Andaimes e plataformas de trabalho

Page 5: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 201005

SEGURANÇA DO TRABALHO

Os Andaimes e as Plataformas de Trabalho devem:1. Serem apoiados em sapatas ou rodí-

zios sobre piso sólido, capaz de su-portar os esforços solicitados;

2. Possuírem escada de acesso acoplada ao equipamento;

3. Possuírem acesso seguro, podendo ser por meio de portão com trinco;

4. Terem piso completo e antiderrapan-te;

5. Serem providos de guarda-corpo, com no mínimo 1,20 m, revestido de material resistente, com rodapé de 0,20 m e travessão intermediário na altura de 0,70 m;

6. Terem travamento que garanta a sua estabilidade;

7. Serem fixados à edificação ou ancora-dos em 4 pontos, quando a altura for maior que 4 vezes à menor dimensão da base;

8. O acesso aos andaimes e às platafor-mas de trabalho deve ser seguro, po-dendo ser feito por meio de cabo-guia ligado ao sistema de trava-quedas ou cinto de segurança do tipo paraque-dista, com duplo talabarte;

9. Não serem instalados em locais que se aproximem das redes elétricas.

IMPORTANTE:1. Os andaimes móveis só poderão ser

montados em superfícies planas e nunca movimentados com trabalha-dores sobre os mesmos. É expres-samente proibida a montagem de an-daimes sobre veículos.

2. Na montagem e desmontagem de andaimes tubulares ou suspensos, de formas, de gruas e elevadores, deverá ser utilizado o cinto de segurança do tipo duplo talabarte pela facilidade de locomoção e segurança obtidos.

Dicas de SegurançaTrabalho em altura, cinto de se-

gurança e sistemas de ancoragem.Em todas as atividades com o risco de queda, o trabalhador deve uti-lizar o cinto de segurança do tipo paraquedista, dotado de dispositivo trava-quedas e ligado a cabo-guia, independente da estrutura do equipa-mento. Os Sistemas de Ancoragem devem ser projetados pelo profissio-nal legalmente habilitado (engenhei-ro) e estarem fixados em elemento estrutural. O Sistema deve suportar uma carga de 1.200 kgf e ser utiliza-do exclusivamente para a ancoragem do cabo de segurança e dos equipa-mentos.Fonte: feticom-sp

Andaimes e plataformas de trabalho

Page 6: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 2010 Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 201006

Existe uma fórmula bastante útil para calcularmos as escadas: 2 x Espelho + Pi-sada = 64 cm ou 65 cm

Como exemplo, temos uma escada ide-al com espelho de 18 cm e pisada de 28 cm. Assim: 2 x 18 + 28 = 64.

Podemos então notar que quanto me-nor for o espelho, maior deverá ser o piso e vice-versa. A questão é que esta fórmula está ligada ao tamanho médio de um passo das pessoas. Admitem-se variações dessas medidas, mesmo porque as pessoas não têm o mesmo tamanho, mas quanto mais distante dessa fórmula ideal, maior é a probabilidade das pessoas muito altas ou muito baixas se sentirem desconfortáveis.

Todos os degraus de uma escada de-vem estar equidistantes uns dos outros, ou seja, os espelhos devem ter sempre a mes-ma altura sob pena de se tropeçar ao subir

ou ao descer. Nosso cérebro se acostuma com a altura dos primeiros degraus e se programa para os próximos. É por isso que conseguimos subir ou descer uma escada no escuro sem tropeçarmos.

Devemos ainda lembrar que uma ques-tão importante ao falarmos de escadas é a segurança. Escadas com pisos muito estreitos, com degraus de alturas variá-veis ou com revestimentos escorregadios podem provocar acidentes. Outro fator importante é o uso de guarda-corpos e corrimãos. Apesar de poderem ser pres-cindidos em casos específicos, auxiliam bastante no equilíbrio e aumentam a segu-rança.

É importante notar que mais do que um mero elemento de ligação entre dois níveis distintos de uma construção, as escadas podem ser elementos escultóricos ou de-corativos. Fonte:casaeimoveis.uol.com.br

Fórmula infalívelQual a forma correta de construir escadas? Existe uma fórmula para calcular?

ARQUITETURA

Foto:shopping do corrimão

Page 7: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 201007

Minha casa tem várias trincas e rachaduras! É problema estrutural? O que devo fazer?

Ao surgir uma desagradável marca na parede ou teto de sua casa, a primeira pergunta que você deve fazer é: Trata-se realmente de uma rachadura? Ou pode ser uma fissura ou uma trinca?

Qual é a diferença entre elas?

As diferenças entre essas aberturas são referentes à ordem de gravida-de de cada uma. São classificadas

formalmente em função de fenômenos físi-cos entre diferentes elementos da constru-ção. Para cada uma delas existem soluções diferentes e tratamentos diferentes, como se fossem doenças em seres humanos. De fato, a forma com que os especialistas da construção civil se referem a elas também é similar à de um médico: os problemas são tratados como patologias, e existe o diagnóstico e o tratamento correto para cada um deles.

Podemos, no entanto, caracterizar de for-ma bastante geral as diferenças entre elas.

Fissuras: as fissuras apresentam-se ge-ralmente como estreitas e alongadas aber-turas na superfície de um material.

Usualmente são de gravidade menor e superficiais, como, por exemplo, fissuras na pintura, na massa corrida ou no cimento queimado, não implicando problemas es-truturais. Porém, toda rachadura começa como uma fissura, por isso é importante ficar atento e observar se há evolução do problema ao longo do tempo, ou se a fis-sura permanece estável.

Trincas: as trincas são aberturas mais profundas e acentuadas. O fator determi-nante para se configurar uma trinca é a “se-paração entre as partes”, ou seja, o material em que a trinca se encontra está separado em dois. Uma parede, por exemplo, estaria dividida em duas partes. As trincas podem ser muito difíceis de visualizar e categori-zar, exigindo equipamentos especializados. Por isso, sempre desconfie se o que parece uma fissura não é, na verdade, uma trinca.

As trincas são muito mais perigosas do que as fissuras, pois apresentam ruptura dos elementos, como no caso mencionado da parede, e assim podem afetar a segu-rança dos componentes da estrutura de sua casa ou prédio.

Rachaduras: as rachaduras têm as mesmas características das trincas em re-lação à “separação entre partes”, mas são aberturas grandes, profundas e acentuadas. São bastante pronunciadas e facilmente observáveis. Para serem caracterizadas

como rachaduras, essas aberturas são de tal magnitude que vento, água e até luz pas-sam através dos ambientes.

Por terem as mesmas características das trincas, mas em um estágio mais acentua-do, as rachaduras requerem imediata aten-ção.

O que causa fissuras, trincas e racha-duras?

Existem muitas razões diferentes que podem estar relacionadas à ocorrência des-sas aberturas. Podemos citar algumas cau-sas comuns para esses problemas:

Retração do concreto ou argamassa: o concreto, quando curado, apresenta retra-ção, e quanto mais água ou cimento exis-tir na massa, maior será essa retração. Em geral, podem surgir fissuras, como as de cimento queimado ou argamassas.

Retrações diversas: a tinta, quando seca, apresenta um pouco de retração e pode apresentar fissuras mais tarde. Uma estrutura feita de madeira que não foi seca em estufa, tende a secar durante os primei-ros anos da obra pronta. Essa perda de umi-dade faz o material diminuir de tamanho, causando aberturas nos pontos em que está em contato com as paredes. Esses dois exemplos bastante diversos ilustram que o problema da retração dos materiais aconte-ce de muitas maneiras e cabe ao engenhei-ro ou arquiteto prever os necessários com-ponentes de ligações entre os materiais.

A dilatação: por estarem expostas ao sol, algumas partes de uma casa, por exem-plo, trabalham (ou seja, dilatam e retraem) mais do que outras, causando possíveis fissuras. Um exemplo comum são trincas horizontais no alto de paredes que supor-tam lajes. A laje, que dilata bastante com o sol, “arrasta” a parede que está solidarizada com ela, causando trincas.

Vibrações e trepidações: vibrações contínuas podem vir a afetar alguns tre-chos de edifícios. Essas vibrações podem ser causadas por excesso de veículos tra-fegando na rua, pelo metrô, elevadores e inúmeras outras fontes.

Recalque: recalque é o “assentamento” do terreno de uma construção. Sempre que se realiza uma obra em um terreno, há uma acomodação, em maior ou menor grau.

Essa acomodação ocorre com os materiais que compõem o edifício e com o terreno. Dependendo de como foram realizadas as fundações, pode ocorrer apenas o recalque planejado ou algo chamado “recalque di-ferencial”, ou seja, uma parte da casa cede mais do que outra, provocando fissuras, trincas e rachaduras.

As questões de recalque são complexas e podem ser evitadas com um bom projeto de fundações e um preparo adequado do solo quanto à compactação e drenagem. Sempre que for realizar uma obra, faça uma sondagem e preste bastante atenção para o tipo de fundação estudado. Foto e Fonte: casaeimoveis.uol.com.br

Patologias como fissuras, trincas e rachaduras podem ser causadas por simples processo de dila-tação e retração do material de acabamento, até por problemas estruturais. É importante observar sua evolução e consultar um especialista.

FIQUE ATENTO

Page 8: O Mestre das Obras

Informativo mensal - Ano 01 - nº 01 - Piracicaba/SP - Outubro de 201008

ESPAÇO DO PROFISSIONAL

Preferencialmente, somente chamar profissionais conhecidos ou indica-dos por amigos ou parentes se pos-

sível, é bom ver um trabalho pronto.Utilizar uma equipe que normalmente

trabalha para o seu arquiteto ou engenhei-ro pode ser mais cômodo, mas nem sempre sai mais em conta. Caso outros operários competentes e de confiança sejam conheci-dos, verificar com o profissional responsá-vel pela obra se não há empecilhos, fazer a cotação com os dois grupos e então decidir.

Quando se tem um empreiteiro, é ele o responsável pela contratação e pagamento de encargos trabalhistas. Se a administra-ção da obra não contar com esse profissio-nal, é importante estabelecer uma relação contratual por escrito com os operários, es-pecificando o tipo de serviço que se espera deles, o prazo e o valor. Não se deve esque-cer de recolher o INSS dos trabalhadores, caso contrário esse valor terá que ser acer-tado de uma só vez ao requerer o Habite--se à Prefeitura, evitando problemas com a Justiça do trabalho.

Determinar uma forma de pagamento baseada na produção, estabelecendo assim que o pagamento da mão-de-obra ficará condicionado ao cumprimento de determi-nadas etapas e prazos.

Contratação de mão-de-obra“O mais importante na contratação

da mão de obra para execução de uma casa são as referências”

ACOMPANHAMENTO

É importante acompanhar de per-to a obra para ter certeza de que o pla-nejamento está sendo cumprido e de que não há desperdícios.

Caso isso não seja possível, deve--se escolher um profissional compe-tente e de confiança para tanto.

Fonte: www.construcaoereforma.com.br