“o labaro” · acalme-se... o mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final...

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Foliões abriram alas para o amor desfilar no Largo da Jaqueira Página 10 Carlos Renato Zenóbio Ribeiro é empossado provisoriamente secretário Municipal de Indústria Comércio e Turismo Página 2 Sicoob Crediparnor inaugura sua 7ª agência, a terceira em Paracatu Página 17 Página 3 PENSAMENTO GLOBAL, AÇÃO LOCAL PARACATU - MINAS GERAIS - FEVEREIRO DE 2016 - ANO 8 - EDIÇÃO 99 - TIRAGEM 5000 EXEMPLARES WWW.JORNALOLABARO.COM.BR/WEB/ Entrevista com o Major da Polícia Militar Jeferson Vitor Apolinário - Subcomandante do 45º BPM “O Comando do 45º Batalhão tem feito gestões no sentido de buscar o aumento do efetivo de policiais militares, mas é importante frisar que o problema de segurança pública em Paracatu não reside na questão da quantidade de policiais militares existentes, mas em uma série de outros fatores que fogem a nossa alçada.A Polícia Militar é apenas uma peça de uma engrenagem complexa.”

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Page 1: “O LaBaRO” · Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência

Foliões abriram alas para o amor desfilar no Largo da Jaqueira

Página 10

Carlos Renato Zenóbio Ribeiro é empossado provisoriamente secretário Municipal de Indústria Comércio e Turismo

Página 2

Sicoob Crediparnor inaugura sua 7ª agência, a terceira em Para catu

Página 17

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“O LaBaRO”“O LaBaRO”“O LaBaRO”P E n S a m E n T O g L O B a L , a Ç Ã O L O C a L

P a R a C a T U - m i n a S g E R a i S - F E V E R E i R O d E 2 0 1 6 - a n O 8 - E d i Ç Ã O 9 9 - T i R a g E m 5 0 0 0 E x E m P L a R E S

W W W . J O R n a L O L a B a R O . C O m . B R / W E B /

Jornal O Lábaro - Campanha Dengue - Curvas.indd 1 05/02/2016 17:06:28

Entrevista com o Major da Polícia Militar Jeferson Vitor Apolinário - Subcomandante do 45º BPM

“O Comando do 45º Batalhão tem feito gestões no sentido de buscar o aumento do efetivo de policiais militares, mas é importante frisar que o problema de segurança pública em Paracatu não reside na questão da quantidade de policiais militares existentes, mas em uma série de outros fatores que fogem a nossa alçada. A Polícia Militar é apenas uma peça de uma engrenagem complexa.”

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Página 2 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

Editora: Uldicéia RiguettiContato: Fone: (38) 9915-4652E-mail: [email protected]ção: [email protected]

impressão:ImprimaConselho Editorial:Sérgio LaboissiereMax Ulhoa

Júnia Santana

Jornalista Responsável:

Waldemar Gadelha Neto

Registro Profissional: DF 2611JP

Os textos devidamente assinados são de responsabilidade de seus autores e não correspondem necessariamente à opinião do jornal.Ligue e denuncie

ExPEdiEnTE

Texto para reflexão.Ah! Se vendessem paciência nas far-

mácias e supermercados... Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mer-cadoria tão rara hoje em dia.

Por muito pouco a madame que pa-rece uma ‘lady’ solta palavrões e berros que lembram as antigas ‘trabalhadoras do cais ‘... E o bem comportado executivo? O ‘cavalheiro’ se transforma numa ‘besta selvagem’ no trânsito que ele mesmo aju-da a tumultuar.

Os filhos atrapalham, os idosos inco-modam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabe-ça, a esposa virou uma chata, o marido uma ‘mala sem alça’. Aquela velha ami-

ga uma ‘alça sem mala’, o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o pas-seio virou novela.

Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava de-morando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, in-conformado.

Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais.

Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.

A paciência está em falta no merca-do, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.

Pergunte para alguém, que você sai-ba que é ‘ansioso demais’ onde ele quer chegar?

Qual é a finalidade de sua vida? Sur-preenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.

E você?Onde você quer chegar?Está correndo tanto para quê?Por quem?Seu coração vai aguentar?Se você morrer hoje de infarto agudo

do miocárdio o mundo vai parar?A empresa que você trabalha vai aca-

bar?As pessoas que você ama vão parar?Será que você conseguiu ler até aqui?Respire... Acalme-se...O mundo está apenas na sua primeira

volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊN-CIA ESPIRITUAL...

SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊN-CIA HUMANA...

Autor: Arnaldo JaborColunista do Jornal “O Globo”

Um texto escolhido para que você leitor faça sua reflexão e tire suas con-clusões! Tem dias que me pego pensando que as pessoas não observam as árvores, não olham para o céu, não prestam aten-ção ao canto dos pássaros. Sempre que saio as ruas olho tudo em volta, respiro fundo e procuro perceber toda a beleza que me rodeia. Graças a Deus sou uma pessoa que olho ao redor. E por isso agra-deço todo dia, por não ter perdido a sen-sibilidade de olhar para as pessoas, sorrir, dizer bom dia, do fundo do coração. As pessoas estão precisando parar e pensar que o melhor geralmente é o mais sim-ples. Nós simplesmente complicamos tudo. E depois adoecemos e vivemos re-clamando. Espero que todos tenham a pa-ciência necessária para ler o texto inteiro e refletir sobre ele. E que depois resolvam virar a mesa e viver melhor e mais pa-cientemente. Simples assim!

A Editora

Paciência

Cerimônia de posse ocorreu em 26 de janeiro na sede da Fundação Casa de Cultura.

O ex Coronel Carlos Renato, nasceu no Rio de Janeiro, entrou para a Policia Militar em 1985 e serviu até 2013 termi-nando sua carreira na cidade de Unaí-MG.

Estiveram presentes ao evento: Pre-feito Olavo Condé, Vice Prefeito José Altino, Subcomandante do 45º Batalhão de Polícia Militar (BPM), Major Vitor, Delegado Regional Dr. Edson Rogério, Darcy Neiva empresário e presidente do Sicoob-Crediparnor, vereadores Gilvan Rodrigues, vereador Hamilton Batista, secretária de Governo Franciele, os secre-tário municipais, Fatima Ulhoa, Vatinho, Igor, Isac, Paulo Cesar, Flavio, Maria Aparecida, Erasmo e Hermak Oliveira e a diretora da Fundação de Cultura Gracie-le Mendes.

O vereador Gilvan Rodrigues foi au-tor do requerimento que propôs a criação da Secretária Municipal de Segurança.

Todas as informações estão na Nota de Esclarecimento lida durante a sessão pelo

prefeito Olavo CondéNota de esclarecimento O Prefeito Municipal de Paracatu

vem a público informar as ações realiza-das com vistas à diminuição do alto índice de criminalidade que tem acometido cida-dãos desta municipalidade:

Oficiamos ao Deputado Federal Silas Brasileiro, solicitando intervenção junto aos governos: Estadual e Federal, com a finalidade de implementar ações que di-minuam a violência em nossa cidade e aumente a segurança do cidadão paraca-tuense.

Em resposta a esta solicitação o ci-tado Deputado Federal assim manifes-tou através de oficio “... gostaríamos de informar que estivemos reunidos com o Vice Governador Antônio Andrade onde pudemos expor uma vez mais sobre a vio-lência que impera na região e vem trazen-do intranquilidade não só no campo, mas também no comércio local. Na oportuni-dade ele nos informou ser sensível a esse problema... afirmou que fará tudo que for possível junto a Secretaria de Estado de Defesa Social para que esse estado de medo e apreensão possam ser contidos”.

Em atendimento ao clamor de co-merciantes, empresários, entidades repre-sentativas do comércio, da agricultura, do sistema cooperativista, associações, sindicatos, dentre outros de grande repre-sentação e prestígio decidimos nomear provisoriamente para a Secretaria Muni-cipal de Indústria Comércio e Turismo o

Senhor Carlos Renato Zenóbio Ribeiro, objetivando a implementação de Progra-mas de Segurança Pública Municipal res-ponsável por avaliar, planejar, coordenar e supervisionar as ações preventivas no combate a criminalidade no comércio lo-cal, com vista a retomada do crescimento e desenvolvimento econômico e susten-tável do município que tem sido afetado pelo crescente índice de criminalidade.

Assim sendo, a Secretaria Munici-pal de Indústria, Comércio e Turismo irá, por meio das ações desta pasta, priorizar o trabalho de prevenção à violência, atra-vés de atividades que visem articular as políticas de segurança, diminuir as causas que levem à violência, proporcionando tranquilidade a população que utiliza os serviços do comércio local.

Essas ações serão priorizadas sem abrir mão das estratégias de ordenamen-to que prevêem as competências da pasta para o desenvolvimento econômico, cres-cimento do comércio e a execução da po-lítica municipal de turismo.

Ressalta-se que esta ação é de cunho emergencial e provisório, tendo em vista que estamos em processo de criação da Secretaria Municipal de Segurança Pú-blica, órgão estratégico de formulação de políticas preventivas de segurança públi-ca, que irá fomentar e ampliar as ações que ora se iniciam, estendendo-se a todos os setores desta comunidade, principal-mente com a missão de:

Estruturar um programa de combate

à violência com um plano de ação voltado para um mapeamento do perímetro urba-no, bem como da zona rural;• Levantar/analisar a legislação muni-

cipal pertinente com vistas a propor novas leis/adequações;

• Fortalecer o Conselho Municipal de Segurança Pública e Conselho Muni-cipal Anti Drogas;

• Buscar o aprimoramento dos serviços de segurança pública junto às autori-dades locais, estaduais e federais;

• Auxiliar no ordenamento do trânsito;• No momento oportuno, buscar meios

para viabilizar a criação da Guarda Municipal;

• Promover ações de combate ao tráfico de entorpecentes;

• Propor parcerias com a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Ação Social ampliando os projetos sociais a fim de minimizar as causas que levam à criminalidade. Essas ações se justificam na busca

efetiva e democrática que visa: “... asse-gurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igual-dade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna com a solução pacífica das controvér-sias,...” CF/88.

OLAVO REMÍGIO CONDÉPrefeito Municipal

Carlos Renato Zenóbio Ribeiro é empossado provisoriamente secretário Municipal de Indústria Comércio e Turismo

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 3

Jornal O Lábaro – Quanto tempo o senhor está na Polícia Militar?

Major Vitor- Tenho 25 anos de serviço. In-clui na Polícia Militar em 1991 como soldado, na cidade de Juiz de Fora. Me formei Oficial da PMMG em 1996. Atuei em várias cidades, Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora, Ubá, Ma-nhuaçu e Itabira.

Jornal O Lábaro – A população tem recla-

mado da violência na cidade, dos furtos e rou-bos constantes a pessoas e ao comércio. O que o senhor tem a dizer e o que tem sido feito para amenizar a situação?

Major Vitor – Reconhecemos a angústia das pessoas de bem de nossa cidade e também nos incomodamos com tal situação. A Polícia Militar tem se preocupado com esse quadro que vivemos e, a partir das diretrizes de nosso comandante, Ten-Cel Reinaldo temos buscado o desenvolvi-mento de inúmeras ações com vistas ao enfren-tamento desse problema. Dentro do Sistema de Defesa Social, a Polícia Militar tem bem definida a sua responsabilidade que é a de preservação da ordem pública através do policiamento ostensivo, ou seja, fardado. Quando essa ordem é violada outros atores do sistema tem a necessidade de serem acionados para que deem continuidade às obrigações do Estado. Para a preservação da or-dem intensificamos a presença do Policial Militar nas ruas através de operações preventivas, nota-damente nos locais de maior incidência. No ano de 2015 efetuamos mais de 150 prisões e apreen-sões de menores infratores. Em muitos boletins de ocorrência, em que não conseguimos efetuar a prisão em flagrante existem informações acerca de suspeitos do cometimento de tais delitos. Esses boletins são encaminhados à Polícia Civil, tendo em vista que foge à nossa competência a investi-gação, para que ela dê seguimento aos trabalhos.

Jornal O Lábaro – Quantas viaturas exis-

tem hoje para atender Paracatu?Major Vitor – É importante salientar que em

termos de recursos logísticos e talentos humanos, a cidade de Paracatu encontra-se praticamen-te dentro do mesmo perfil das cidades de mesmo porte no Estado, não que isso signifique que não precisamos buscar melhorias, principalmente de efetivo, mas não podemos falar que há considerá-vel prejuízo à cidade de Paracatu em detrimento a outros municípios. Usamos esse referencial po-pulacional para um comparativo de maneira pro-porcional entre os municípios. Os policiais, como qualquer trabalhador, têm direito a uma jornada de trabalho justa, o que compreende uma carga horária semanal de 40 horas, o que não se torna, necessariamente um empecilho para um emprego em horas além desse limite, sendo certo que te-mos a obrigação de repor as horas trabalhadas a mais, temos situações de férias, licenças, etc. Pro-cedimentos normais e inerentes ao trabalhador. A responsabilidade do Policiamento na cidade de Paracatu fica a cargo do Cap Maciel, comandante da 88ª Cia. Essa companhia lança diariamente, no mínimo, seis viaturas para o radiopatrulha-mento, base comunitária, policiamento de moto-cicletas, policiais que trabalham junto às escolas num belíssimo trabalho de prevenção às drogas o PROERD. Além dessas equipes que chamamos de “1º esforço” temos também a Companhia Tático

Móvel que lança diariamente, no mínimo 4 via-turas e motos. Todas essas equipes são divididas em turnos para patrulhamento nas áreas urbanas e rurais de nosso município.

Jornal O Lábaro - Qual a importância do

policiamento realizado através de aeronaves?Major Vitor - As aeronaves que são utiliza-

das pela Policia Militar, potencializam as nossas ações preventivas através da sua ostensividade. Gera na população uma maior sensação de segu-rança. Temos que considerar também uma maior mobilidade e uma capacidade ampliada de res-posta, seja no rastreamento a indivíduos em fuga e ainda, se necessário, no socorro às pessoas. Nos fatos recentes acontecidos em Mariana, uma equi-pe do radiopatrulhamento aéreo, teve importante papel na preservação de vidas ao deslocar-se á comunidade de Paracatu de Baixo, antecedendo a chegada da lama que destruiu aquela região. Especificamente em nossa cidade a aeronave será usada por muito mais vezes, principalmente por seu caráter dissuasor

Jornal O Lábaro – Atualmente, qual o nú-

mero de policiais para atender o município?Major Vitor – O psicólogo Americano

Abraham H. Maslow apresentou um estudo que de-nominou “hierarquia de necessidades de Maslow” nesse estudo ele apresenta as necessidades que cada ser humano tem até a sua autorealização. A base da pirâmide dessa hierarquia é formada pelas necessi-dades fisiológicas, ou seja, a pessoa, primeiramen-te necessita suprir as condições biológicas mínimas seja respirar, comer, dormir, etc. No segundo pa-tamar dessa pirâmide está a segurança. Isso quer dizer que o ser humano tem grande necessidade de sentir-se seguro. Tão logo sejam supridas as suas necessidades primárias ele busca viver sem perigo, em ordem, com segurança. Por ser uma pirâmide, obviamente as necessidades primárias e secundá-rias são maiores e mais urgentes que as demais, no exemplo que citei as outras 3, que são as sociais, o status que está ligado a estima e por último a auto--realização. Por isso entendemos o grande clamor que o ser humano tem pela segurança. Como disse, anteriormente, o número de policiais que temos na cidade está no mesmo patamar das demais cida-des do mesmo porte localizadas no estado. Dentre os Municípios com características populacionais semelhantes a Paracatu encontramos alguns que possuem mais policiais que em nossa cidade porém, não tantos e em outros municípios o efetivo é menor mas também com valores não tão discrepantes, ou seja, estamos na média. Temos hoje mais de 100 po-liciais para serem empregados no policiamento da cidade, destacando que desse universo temos que retirar a situação de revezamento nas escalas, fé-rias, licenças, etc. O Comando do 45º Batalhão tem feito gestões no sentido de buscar o aumento do efe-tivo de policiais militares, mas é importante frisar que o problema de segurança pública em Paracatu não reside na questão da quantidade de policiais militares existentes, mas em uma série de outros fa-tores que fogem a nossa alçada. A Polícia Militar é apenas uma peça de uma engrenagem complexa.

Jornal O Lábaro – Quantos policiais e via-

turas seriam necessários para atender melhor a população paracatuense e garantir a segurança pública?

Major Vitor - O número ideal de policiais é relativo e sazonal. Vai depender do momento, do tipo de crime, do local onde ele esteja acontecen-do. Estamos fazendo um estudo determinado pelo comandante da unidade acerca da criminalidade na cidade e das ações de enfrentamento que estão sendo aplicadas pela Polícia Militar na sua esfe-ra de competência. Estamos fazendo uma análise acerca do método. Precisamos saber de que ma-neira a forma de atuação da Polícia Militar tem influenciado nos índices criminais de Paracatu, seja para mais ou para menos. Esse estudo nos permitirá também identificar pontos dentro de todo o Sistema de Defesa Social que necessitam de intervenções para que não comprometa o todo. Nosso comandante está iniciando esse mês o esta-belecimento de um Fórum, composto pelo Poder

Judiciário, Ministério Público e Policia Civil para que se discuta e se implemente ações conjuntas e pontuais frente aos maiores problemas de crimi-nalidade na cidade. Basicamente serão definidos alvos específicos para que todos esses órgãos con-centrem seus esforços no mesmo ponto. Temos uma grande expectativa nessa metodologia. O sistema é um motor que somente funciona adequadamente se todas as engrenagens estiverem harmônicas e com os mesmos propósitos.

Jornal O Lábaro – De que forma a popula-

ção poderia colaborar com a Polícia?Major Vitor - Entendemos que o primeiro

passo para a população é definir de qual lado ela está. Nossa cidade possui mais de 90 mil habi-tantes. Em sua maciça maioria cidadãos de bem e cumpridores de suas obrigações. Essas pessoas de bem, precisam se indignar com os problemas e abraçar, quando digo abraçar é estar junto, valori-zar, contribuir, unir esforços às instituições sérias existentes no município para que lado a lado pos-samos incomodar os poucos que tanto nos inco-modam. Sempre digo que a população em muitos casos possui informações que poderiam ajudar em muito nesse enfrentamento. Cobrar das institui-ções que fazem parte do sistema está no contexto, cobrar dos agentes políticos também é importante e o principal, fazer a sua parte. Para mudar algo o primeiro a ser mudado é você. Há necessidade de boas práticas, bons exemplos, de bons referenciais para os nossos jovens. As mudanças precisam ser profundas. Não podemos tornar real a frase de Rui Barbosa que, no início do século passado dizia que teríamos “vergonha de sermos honestos”. Isso tem que ser inerente. Quem tem conhecimento da prá-tica de um delito, que sabe quem é o responsável pelo tráfico, quem praticou furto ou roubo e não contribui, por exemplo através de denúncia anôni-ma está prestando um desserviço à toda comunida-de ordeira. Não podemos ter a justificativa de que não se denuncia por que sabe que não vai dar em nada. Denuncie sim. Acompanhe a sua denúncia. O Disque-Denúncia (181)possui uma ferramen-ta para que você possa acompanhar e cobrar as ações por parte do órgão responsável, enfim, o ci-dadão precisar ser atuante.

Jornal O Lábaro – A droga é a maior cau-

sadora dessa violência em Paracatu? Como o senhor avalia a real situação do tráfico de dro-gas na cidade e o que tem sido feito para o com-bate ao narcotráfico?

Major Vitor - De fato, o tráfico de drogas tem sido o principal combustível para a prática de vá-rios outros crimes. O traficante, na defesa de seu território, na cobrança de alguma dívida ou para mostrar força inibindo concorrentes ou dependen-tes usa de violência, mata, etc. Por outro lado, o de-pendente, para a manutenção do seu vício pratica os crimes para adquirir a droga, uma vez que, em muitos casos, ou, na maioria dos casos o dinheiro vai ficando curto para a manutenção de sua de-pendência que só vai aumentando. Celulares, por exemplo viram moeda de troca. Estão disponíveis em grande quantidade, as vezes o dono não ado-ta as medidas de autoproteção adequadas e esses celulares são furtados ou roubados para serem trocados nas bocas. Ações pontuais são constan-temente desenvolvidas na cidade. Abordagens a locais costumeiramente utilizado por consumidores de drogas, bem como pontos de venda são alvos de constantes ações por parte da Polícia Militar.

Jornal O Lábaro - Como está seu relacio-namento com a Polícia Civil e as autoridades do município no que tange às parcerias para o combate à violência?

Major Vitor - Como dito anteriormente, o Comandante da unidade, Ten-Cel Reinaldo, desde quando assumiu o comando tem buscado o for-talecimento das relações entre todas as institui-ções do sistema de Defesa Social. Nesse mês de fevereiro terão início as reuniões de trabalho com os representantes dessas instituições. Pretende--se implantar no município o Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Nessas reuniões serão definidas metas e as estratégias pontuais de ação de cada

órgão para o alcance dos resultados pretendidos. Maiores esforços serão empregados para a solu-ção dos problemas identificados nessas reuniões. Os objetivos e os trabalhos serão os de interesse comum, de forma a evitar que cada organização trabalhe numa direção. Podemos dizer que o am-biente hoje entre as instituições é altamente favo-rável, onde cada uma se respeita e consequente-mente convergem no mesmo sentido.

Como disse, as reuniões serão realizadas mensalmente, sempre com o escopo de avaliar as ações realizadas, os resultados objetivos e renova-ção ou manutenção de ações exitosas.

Jornal O Lábaro - Por que tantos jovens entram para o mundo das drogas?

Major Vitor - Penso que vários motivos po-dem levar um indivíduo ao uso de drogas. Na re-alidade o ser humano faz uso dessas substâncias entorpecentes desde os primórdios de sua existên-cia. Digo sempre que a falta de referências posi-tivas na sociedade também pode contribuir. Em muitos casos os jovens trilham esse caminho numa ilusão de autoafirmação. Entende, erroneamente, que esse caminho o levará a ser respeitado, valo-rizado e até mesmo temido pela sociedade, sendo certo também que nem todo usuário de drogas (numa proporção pequena) pratica outros crimes além do crime de estar usando a droga propria-mente dita. Por outro lado esse usuário também contribui para o aumento da violência uma vez que alimenta um mercado clandestino e implacá-vel com todos aqueles que de uma maneira ou de outra, seja vendendo ou consumindo, se envolvem com ele.

Um caminho interessante é a conversa e o constante acompanhamento de nossos filhos. Não podemos baixar a guarda. Precisamos interagir, dar bons exemplos, enfim, amar nossos filhos no sentido pleno da palavra, dizer sim e dizer não é fundamental no processo de formação de nossos filhos e a responsabilidade do uso adequado des-sas palavras é dos pais.

Jornal O Lábaro - A Polícia Militar tem feito algum trabalho de prevenção?

Major Vitor - Além das ações de repressão direta ao tráfico de drogas através das operações policiais e abordagens diárias, desenvolvemos pa-lestras para a comunidade, de uma forma geral, alertando sobre os malefícios que as drogas cau-sam. Trabalhamos nas escolas com o PROERD, Programa Educacional de Resistência às drogas. Que constitui-se em importante ferramenta de prevenção a médio prazo. Educar as crianças e adolescentes para não precisar punir os adultos.

Jornal O Lábaro - As denúncias devem ser encaminhadas para qual telefone?

Major Vitor - O principal instrumento de denúncia é através do 181, o Disque-denúncia. Com uma simples ligação você estará contribuin-do muito com a sua segurança, das pessoas que você ama e da sociedade em geral. Obviamente que nada obsta que você procure um policial da sua confiança e relate a ele os problemas que tem observado.

Jornal O Lábaro - Abrimos espa-ço para suas considerações finais.

Major Vitor - Gostaria de agradecer a opor-tunidade e esperamos que a população de Para-catu esteja realmente ao lado das instituições do governo que são responsáveis pela Segurança. Recentemente a Prefeitura criou a Secretaria de Segurança Pública para somar esforços aos ór-gãos estaduais com vistas a melhorar a qualidade de vida da população e suprir as suas necessida-des de segurança. Acreditamos que a Secretaria, em uma de suas primeiras ações irá realizar um diagnóstico acerca da segurança pública no mu-nicípio, avançar para a elaboração de um plano municipal de segurança em que constem ações que podem e devem ser executadas pelo município para redução de criminalidade. Todos que querem ajudar são bem vindos. Precisamos discutir segu-rança pública com responsabilidade e seriedade. Todo mundo tem algo a contribuir.

Entrevista com o Major da Polícia Militar Jeferson Vitor Apolinário - Subcomandante do 45º BPM

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Página 4 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

Beba uma boa cerveja com bons amigos!Na hora de sair com os amigos pra curtir aquele happy hour ou tirar o stress do

dia-a-dia, nada melhor do que escolher um barzinho que tenha uma boa música como parte da programação, né? Além de deixar o ambiente muito mais animado, uma boa música atrai muito mais cliente e faz com que seu tempo no estabelecimento dure muito mais. Seja qual for o ritmo, uma musiquinha de fundo é sempre bom e todo mundo gosta, canta junto e pede bis!

Show ao vivo com Dayan Acústico.

Na noite do dia 30 de janeiro o Fino Malte ofereceu mais um som de bom gosto aos seus clientes.

Fino Malte um lugar especial com cervejas especiais!

Fotos no portal O Lábaro: http://www.jornalolabaro.com.br/web/festas--eventos/fi no-malte-uma-noite-linda/

Quem não gosta de comer um petis-co delicioso e ouvir uma boa música?

FINO MALTE, sempre proporcionando

momentos agradáveis

Renato Uchoa e Janaina Campos

Na noite do dia 9 de fevereiro a artis-ta plástica Janaina Campos comemorou seu aniversário em grande estilo, na com-panhia da família e dos amigos em sua residência.

Jana,Que os raios da felicidade continuem

a todo momento irradiando luz necessária para que todos os seus dias permaneçam aquecidos de muitas chamas e calor por estar completando mais um ano de vida, parabéns!

Janaina Campos comemorou seu aniversário em clima de

carnaval e muita alegria!Por Terezinha Santana

Temístocles Rocha foi um ilus-tre paracatuense. Nasceu a 17 de junho de 1881. Era fi lho de Manoel Caetano Pereira da Rocha e irmão de Samuel Rocha, tendo ambos exercido as funções de Presidente da Câmara Municipal de Paracatu. Era comerciante, tendo fundado sua fi rma co-mercial em 1900, existente até 2015, com a denominação de “CASA DUDU RO-CHA”. Foi também fazendeiro no muni-cípio de Unaí e Paracatu. Como proprie-tário construiu várias casas para aluguel.

Temístocles Rocha foi um dos que consolidou, em Paracatu, o comércio e a força política. Em janeiro de 1947 foi eleito prefeito de nossa cidade, tendo exercido o cargo até janeiro de 1948.

Faleceu no dia 04 de novembro de 1962, tendo deixado viúva a senhora D. Isabel Santana Rocha (Nengrande) e os seguintes fi lhos:

Paulo, comerciante, casado com D. Maria Nívia Taveira Rocha, e residente em Goiânia: Pedro, comerciante, ca-sado com dona Maria Jacinta Chaves Rocha e residente nesta cidade; Maria José casada com o Sr Gentil Gonzaga, coletor aposentado e residente em Belo Horizonte; Geraldo, casado com dona Anita Lopes Rocha, comerciante e resi-dente nesta cidade; Viviana, casada com o Sr Raul Hormidas Macêdo, viajante comercial e reside nesta cidade; Francis-ca, casada com o Sr Honorio Mundim, comerciante e residente nesta cidade; José, casado com dona Esperança Jordão Rocha, comerciante e reside nesta cida-de; Joaquim, casado com D. Maria José de Sá Rocha, comerciante e reside nesta cidade; Alberto, casado com D. Antonia Jordão Rocha, comerciante, industrial e vice-prefeito, residente nesta cidade; Maria Isabel, casada com o Sr Sebastião Valadares Roquete, fazendeiro e residen-te nesta cidade, as senhoritas Maria da Conceição, Beatriz e Luiza, esta última sendo presidente da Câmara Municipal.

SEU PERÍODO DE ADMINIS-

TRAÇÃOEste período, que durou pou-

co mais de um ano, caracterizou--se pela tolerância, compreensão e respeito aos direitos dos cidadãos, criando em torno de sua adminis-

tração um ambiente de trabalho e dignidade. Dinâmico e efi ciente, fez do funcionário um servidor consciente dos seus deveres e responsabilidades.

Realizou obras que podem ser consi-deradas de vulto, considerando a preca-riedade dos recursos de que dispunham as fracas receitas municipais e as modes-tas condições econômicas locais. Voltou suas vistas e sua atividade incansável para o útil, o funcional, o que realmente poderia signifi car progresso para a cida-de e benefícios para o seu povo.

Dentre as obras que executou, dentro daquele espírito de utilidade e progresso, podem ser citadas: a ligação da Rua de Goiás a chamada parte nova da cidade, com a desapropriação de diversos imó-veis, dando ensejo ao desenvolvimento da Avenida Deputado Quintino Vargas, hoje uma das melhores e mais movimen-tadas artérias da cidade; desobstrução de grande área localizada no bairro Amorei-ras e sua doação ao Governo da União que nela fez construir o atual Hospital Regional; inicio de construção de diver-sas escolas-modelo rurais, em convênio com o Governo da União; melhoria em ruas e logradouros públicos; reformas nas instalações do Matadouro Municipal, dando-lhe mais funcionalidade e condi-ções de higiene; reformas nos cemitérios da cidade e das sedes distritais; criação de várias escolas rurais; maior atenção ao ensino rural e melhores condições de vencimento às professoras; abertura de novas estradas para o interior do municí-pio, melhoria das existentes, construção de novas pontes e reformas de outras e vários melhoramentos nas sedes distri-tais.Fonte Bibliográfi ca: https://paracatu-

memoria.wordpress.com/paracatu/galeria-de-ex-prefeitos/

Temístocles Rocha

“A arte é a expressão da sociedade no seu conjunto: crenças, ideias que faz de si e do mundo. Diz tanto quanto os textos do seu tempo, às vezes até mais.” (Georges Duby)

Uma noite de muita arte e cultura! Aconteceu na Fundação Casa de Cultu-ra sexta-feira (12/02) a abertura da Expo Arte Sacra Paracatu, realizada pela Pre-feitura Municipal através da Secretaria de Cultura e Fundação Casa de Cultura.

Acervo de propriedade do paraca-tuense Joaquim Pedro, conta com 67 pe-ças devidamente catalogadas, entre ima-gens, oratórios e móveis antigos.

As peças são obras variadas, oriundas

de várias regiões do país e também de fora; Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e Portugal.

Estas obras são provenientes de he-rança de família e catiras. Obras estas de muito valor religioso e de valor artístico para os apreciadores da história.

Entre as obras expostas se destacam: O arcáz – móvel com gavetões para guar-dar paramentos sacerdotais.

Nossa Senhora de Roca e Nossa Se-nhora do Rosário – peças de escolas de Mestres reconhecidos.

A exposição contém informações que foram fornecidas pelo proprietário do acervo, que possui laudos e documentos acerca do acervo.

A Fundação Casa de Cultura e Secre-taria de Cultura convidam a todos para visitarem a exposição que fi cará durante toda a Quaresma.

Exposição inovadora, mostra de Arte Sacra em Paracatu

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 5

Parabéns, Maria RitaAconteceu na noite de sábado (13/02)

o aniversário de Maria Rita Artuso Oli-veira, fi lha de Daniely e Ronaldo Artu-so… A festa teve como tema I Love rock n roll e foi realizada na Casa Cenário.

Muitas delicias foram servidas, músi-ca, brincadeiras tradicionais e muita ale-gria reuniu família e amiguinhos da linda Maria Rita.

O Rock no BrasilO primeiro sucesso no cenário do

rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora. Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos

e Wanderléa. Com letras românticas e rit-mo acelerado, começa fazer sucesso en-tre os jovens.

Na década de 1970, surge Raul Sei-xas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais ur-banos e falando da vida cotidiana, sur-gem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Verme-lho, Kid Abelha, Engenheiros do Ha-waii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso.Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional: Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros.

Você sabia?- Comemora-se em 13 de julho o Dia

Mundial do Rock.

“A gente carrega dentro do peito to-dos os sonhos do mundo. Isso é tão bo-nito, tão encantador, tão cheio de espe-rança. Acho que é isso: precisamos da esperança, precisamos acreditar naquela fagulha que fi ca lá dentro dando a enten-der que tudo vai clarear, clarear, clarear.”

Feliz aniversário Núbia Rubinger

Isabela Rabelo Guimarães, feliz aniversário!

A vida é um milhão de novos come-ços movidos pelo desafi o sempre novo de viver e fazer todo sonho brilhar. Feliz Aniversário!

O desejo de prospectar novos clientes e valorizar os associados a Cooperativa sempre realiza campa-nhas inovadoras como a “Promoção Família COO-PERVAP”.

Regulamento

Cupom sorteado

C o m p r a n d o no Hipermercado, Postos de Gasoli-na, Farmácia e Veterinária a cada compra no valor de 70,00 o cliente recebe uma cupom que deverá ser preenchido e colocado em uma das urnas disponíveis nessas unidades. No cupom, o cliente deve preencher os dados pessoais, além de assinalar a resposta para a pergunta “Qual a empresa da família paracatuense?”

Antes do sorteio teve também brindes para ani-versariantes do dia e posterior, foi uma festa realiza-da com muita alegria e claro, muita expectativa.

Cooperativa sorteia o primeiro Palio da “Promoção Família COOPERVAP”

Sorteios

O presidente Vasquinho e o diretor Valdir estavam presentes sempre muito entusiasmados e felizes pelo evento.

O primeiro sorteio do Pálio 0km ocorreu na segun-da-feira dia 15 de fevereiro às 18h do, no Posto de Ga-solina da COOPERVAP. Várias pessoas compareceram para prestigiar o grande evento.

A moradora de Unaí/MG Luzia Mendes Leite foi a contemplada. Neste primeiro sorteio foram mais 450 mil cupons.

O segundo sorteio acontecerá em maio, continuem comprando e participando quem sabe você poderá ser o próximo a ser contemplado.

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Página 6 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

A semana será realizada pelo 4º ano consecutivo, graças a iniciativa do Con-selho Municipal dos Direitos da Mulher e entidades parceiras.

A novidade para 2016 é a Iª Corri-da do Dia Internacional da Mulher, que acontecerá no dia 06/03/2016, domingo que abrirá a semana da Mulher...

A Iª Corrida tem sua largada na Ave-nida Olegário Maciel com o trajeto de

5Km pela cidade, outra opção é acom-panhar o movimento com caminhada de 3Km, um trajeto menor... mas não sem tamanha importância, já que o objetivo é trabalhar a inclusão da mulher na vida es-portiva... mobilizando os gêneros mascu-lino e feminino em prol da luta pela cida-dania plena da mulher e pelo seu direito a ocupar todos os espaços que julgarem possíveis!

“Um evento pelo fim da violência, pelos direitos da mulher e por PARACA-TU... enfatiza a Vice Presidente do Con-selho da Mulher, Elisângela Mesquita”, “não podemos mais perder tempo, cami-nhar só não basta, é uma corrida contra o cronometro que a cada minuto vitimiza dezenas de mulher nesse Brasil a fora”, conclui.

A programação da IV Semana Mulher

Robson [email protected]

Desde que a civilização se baseia na exploração de uma classe por outra, todo o seu desenvolvimento se opera numa constante contradição. Cada progresso na produção é ao mesmo tempo um re-trocesso na condição da classe oprimida, isto é. da imensa maioria. Cada benefício para uns é necessária- mente um prejuízo para outros; cada grau de emancipação conseguido por uma classe é um novo elemento de opressão para a outra.

O mundo contemporâneo assiste a uma escalada de violência no Oriente Médio, que desafia os fundamentos da democracia e da tolerância. O diálogo entre Ocidente e Oriente nunca foi fácil. Mas a ação radicalizada do chamado Es-tado Islâmico tem horrorizado a opinião pública internacional.

A guerra no Iraque e os ataques terro-ristas, em especial os de 11 de setembro são a base inicial do Século XXI para os ensaios de muitas afirmações de que esta-mos vivendo na barbárie e não na civili-zação, digo Século XXI pois esta história é antiga e já vem de outros tempos desde a antiguidade Cristã.

Como ficar insensível aos ataques que matam dezenas civis, adultos e crianças, na Síria, na Líbia, na Tunísia ou no Iê-men? Como conter o espanto ao ver o EI destruir o sítio arqueológico de Hatra, na região de Nimrod, patrimônio histórico da humanidade, antiga capital do Impé-rio Assírio, um dos berços da civilização? Como assimilar friamente a destruição de estátuas milenares no museu em Mosul?

Não restam duvidas que o fundamen-talismo gerou o terrorismo, mas não nós enganemos em achar que se trata apenas do fundamentalismo Religioso que fo-mentou tal barbárie. Não há duvidas que o fundamentalismo capitalista tem papel mais decisivo e impactante, pois é o capi-tal a moeda de troca das relações econô-micas que produzem tais desigualdades e conflitos.

Não é à toa que as cenas recentes nos assustam e nos deixam perplexos. Como assimilar a imagem de uma criança de seus 12 anos executando com um tiro um refém a sangue frio? Como ficar indife-rente às bárbaras cenas de decapitação coletiva veiculadas por TVs de todo o mundo?

A prova mais eloquente a respeito é a própria criação da máquina, cujos efeitos, hoje, são sentidos pelo mundo inteiro. Se entre os bárbaros, como vimos, é difícil estabelecer a diferença entre os direitos e os deveres, com a civilização estabelece--se entre ambos uma distinção e um con-traste evidentes para o homem mais ig-norante, atribuindo se a uma classe quase todos os direitos e à outra quase todos os deveres.

A democracia funda-se na tolerância e respeito às diferenças e à diversidade cultural, política, racial e religiosa. A li-berdade e a civilização correm risco. A resposta à barbárie tem que ser firme. À intolerância do fanatismo temos que res-ponder com a reafirmação dos valores da tolerância cultural e religiosa. Civiliza-ção é o contraponto de barbárie, vivemos na Barbárie e não na Civilização.

A violência da civilização ou da barbárie

Por TonhãoMovimento verde

Pelo momento em que vivemos, ta claríssimo que nós seres humanos esta-mos sendo derrotados por nós mesmos.

Não é de hoje que alertas são feitos pela ciência e reforçados pela comunida-de ambientalista.

Além das mais diversas endemias, como Dengue, leishmaniose, Zika etc, que nos desafiam o tempo todo, os valo-

res humanos estão esquecidos.Palavras como; Ternura, Solidarie-

dade, Honestidade, Carinho, Cordialida-de dentre outras, não se usa mais, foram substituídas por; Maldade, Ganância, De-sonestidade, Egoísmo, Vaidade.

Nós somos os verdadeiros culpados.Os gestores como são insensíveis e

omissos, não satisfazem a sociedade.Somente buscam dar satisfação, pen-

sando em poder, voto e dinheiro, além de favorecimento pessoal e para grupos de apoiadores.

Para quem não raciocina, parece es-tranho esta justificativa.

O maior crime que nos acomete é a omissão pois, fazemos de conta que a res-ponsabilidade não é nossa.

Para relembrar, segue duas musicas que marcaram tempo e que nos mostra que não é de hoje o que passamos agora.

O PULSO(Titãs)

O pulso ainda pulsaO pulso ainda pulsaPeste bubônica, câncer, pneumoniaRaiva, rubéola, tuberculose, anemiaRancor, cisticircose, caxumba, difteriaEncefalite, faringite, gripe, leucemiaO pulso ainda pulsa (pulsa)O pulso ainda pulsa (pulsa)Hepatite, escarlatina, estupidez, paralisiaToxoplasmose, sarampo, esquizofreniaÚlcera, trombose, coqueluche, hipocondriaSífilis, ciúmes, asma, cleptomaniaE o corpo ainda é poucoE o corpo ainda é poucoAssim...Reumatismo, raquitismo, cistite, disritmiaHérnia, pediculose, tétano, hipocrisiaBrucelose, febre tifóide, arteriosclerose, miopiaCatapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasiaO pulso ainda pulsaO corpo ainda é poucoAinda pulsaAinda é poucoPouco, poucoPulso, pulsoAssim...

MOSCA NA SOPA(Raul Seixas)

Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar Eu sou a mosca que perturba o seu sono

Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar E não adianta vir me dedetizar Pois nem o DDT pode assim me exterminar Porque você mata uma e vem outra em meu lugar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Atenção, eu sou a mosca A grande mosca A mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto A zum-zum-zumbizar Observando e abusando Olha do outro lado agora Eu tô sempre junto de você Água mole em pedra dura Tanto bate até que fura Quem, quem é? A mosca, meu irmão Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar E não adianta vir me dedetizar Pois nem o DDT pode assim me exterminar Porque você mata uma e vem outra em meu lugar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que pousou em sua sopa Eu sou a mosca que pintou pra lhe abusar Eu sou a mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar Eu sou a mosca que perturba o seu sono Eu sou a mosca no seu quarto a zumbizar Mas eu sou a mosca que pousou em sua sopa...

Colapso

“Transformar idéias em projetos e estes em ações é para pessoas empreendedoras. Se não o fizer, alguém o fará e você passará a ser um mero expectador do sucesso.”

Roberto Rabello

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 7

Marcos Spagnuolo SouzaGeralmente temos duas correntes

políticas: direita e esquerda. A direita é quando o Estado é dirigido ou governado pelos donos do sistema produtivo, isso é, as pessoas que estão no poder dirigem a máquina estatal visando o lucro para a sua própria classe detentora dos meios de pro-dução. A classe trabalhadora está vincula-da ao sistema produtivo e ganham a vida exercendo atividades específi cas para sus-tentar o mercado, e logicamente, assegurar a riqueza para os donos do sistema.

O desenvolvimento da classe traba-lhadora somente ocorre quando os seus componentes estão inseridos no mercado, ou seja, possuem habilidades de trabalho dentro da arquitetura de produção. Quem não conseguiu especializar-se para atender as necessidades do mercado fi ca excluído da sociedade, marginalizado, vivendo em condições desumanas. A fi losofi a que rege a direita e que penetra profundamente na sociedade e no cerne das pessoas é a sa-tisfação dos sentidos físicos, buscando o máximo de prazer, possui uma vida que gira unicamente em torno da satisfação dos prazeres corporais.

Cada pessoa inserida no patamar da direita deseja ganhar dinheiro, muito di-nheiro para satisfazer suas crescentes ne-cessidades e não podemos esquecer que a classe trabalhadora ou os operários, tam-bém são alimentados com essa fi losofi a do alto consumo. Burgueses e operariados estão no mesmo nível, cada um no seu patamar vivendo uma existência de alto consumo.

Podemos sintetizar a corrente da direi-ta como sendo consumo e lucratividade, e logicamente, perseguindo esses objetivos a natureza é destruída, os animais são aba-tidos para servir de alimentação aos hu-manos e o uso de agrotóxicos envenena a atmosfera e os recursos hídricos.

No início da direita ou do capitalismo no século XVIII, a situação era aterrori-zante devido a exploração sem limites pe-los donos do sistema produtivo. O tempo foi passando, leis foram criadas e as in-justiças diminuíram, no entanto, continua sendo desumano porque os legisladores

são representantes do sistema da direita e fazem as leis para benefi ciar primeiramen-te a classe detentora do poder.

Em síntese, a maior parte da popula-ção é representada pela classe trabalhado-ra que se serve de péssimas escolas, hospi-tais sucateados, habitações nas periferias das cidades, sistema de transporte urbano inadequado, alimentação de péssima qua-lidade e nulifi cados pelo sistema repressi-vo do Estado burguês.

Opondo ao sistema da direita surge a esquerda que infelizmente foi caracteriza-da pela ditadura, enriquecimento ilícito, escravização da população, fuzilamen-to da classe burguesa, imposição de um poder hegemônico. A História da Rússia, China, Coreia e Cuba nos mostra que o pior inimigo da esquerda é a própria es-querda.

Especifi camente na Rússia os líderes Lenin, Trotsky e seus adeptos sonhavam em inverter a pirâmide social, abolir a pro-priedade privada e colocar todo o poder nas mãos dos trabalhadores, refl etiam uma confi ança quase religiosa na razão e no progresso da humanidade. Os revolucio-nários acreditavam que o marxismo podia ordenar o presente e determinar a “história do futuro”, mas, no século 20, todo aque-le idealismo acabou sendo o mais violen-to de todos os tempos se convertendo em pesadelo totalitário, tragicamente seme-lhante à monarquia absoluta que ela havia derrubado. “O objetivo dos revolucioná-rios russos era levar os operários ao poder, sendo que no Brasil a população elegeu

para presidente um operário, iniciando em nosso país, uma nova época, mas que in-felizmente foi marcada por todos os tipos de mazelas que todo nós conhecemos de-negrindo totalmente a esquerda brasileira.

No ano de 1949, foi proclamada a República Popular da China onde Mao Tsé-tung, então chefe supremo, procurou construir o socialismo chinês, seguindo o modelo soviético. Após a morte do líder em 1976 deu início a abertura econômi-ca permitindo investimentos estrangei-ros incentivando a competição, o lucro e até mesmo o consumismo. Atualmente, a China atravessa uma fase de grandioso progresso material negando os postulados da esquerda, por outro lado o comunismo na Coreia do Norte se transformou em um país mais fechado do mundo.

Fazendo uma recapitulação da esquer-da no aspecto globalizante, nunca existiu um viés político que matou mais pessoas que a esquerda e jogou nas masmorras todas as indivíduos que se opuseram ao sistema que eles estão querendo implantar como é o caso de Cuba e Venezuela onde as prisões estão barrotadas de presos polí-ticos. Outro ponto importante da esquerda é que o sistema dito comunista transfor-mou a população em robôs teleguiados pelo comitê central, neutralizando todo individualismo, toda autorreferência das pessoas.

Diante da explanação digo que sou co-munista porque os ditos líderes da esquer-da não foram fi eis a Marx e tenho a es-perança que ainda vai surgir nesse planeta um grupo de pessoas que materializarão a pureza do pensar marxista eliminando todo tipo de corrupção e bestializada. Fico muito triste quando milhões de brasileiros confi aram na liderança do Partido dos Tra-balhadores e eles nos roubaram, nos en-ganaram e serviram mais a burguesia que o próprio partido da direita. Implantaram programas sociais não para evoluir a so-ciedade, mas, com mecanismo de ganhar mais votos da população dependente da bolsa família.

Acredito em Marx e estou aqui para lutar, dentro de minhas possibilidades, para construir uma sociedade mais justa,

torcendo para que os deturpadores da ide-ologia comunista sejam desmascarados e colocados atrás das grades. Um dos as-pectos importantes da ideologia marxista é a sua preocupação com a natureza em decorrência do ser humano ser parte inte-grante desse ecossistema. Diz Karl Marx: “O homem vive da natureza, isto é, a na-tureza é seu corpo, e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer. Dizer que a vida física e mental do homem está ligada à natureza signifi ca simplesmente que o homem é parte dela”. “O homem vive da natureza e tem que manter com ela um diálogo ininterrupto se não quiser morrer.” No volume 3 de O Ca-pital, Marx afi rma que o homem sociali-zado e os produtores associados precisam governar a natureza de modo racional, por meio do controle coletivo em vez de um poder cego e gastar o mínimo de energia e em condições dignas à sua natureza huma-na. Marx ensina que temos que preservar a natureza para continuarmos vivendo nesse planeta. Defi niu o homem como sendo o ser de atividade livre e consciente, não de-vendo estar sujeito ao sistema e ao outro homem. A independência e liberdade, para Marx, baseia-se no ato da autocriação, um ser não se considera independente a me-nos que seja seu próprio senhor, e ele só o é quando deve sua existência a si próprio. Um homem que vive graças ao favor de outrem deve ser considerado um ser de-pendente.

Sim, sou comunista porque acredito que as ideias de Karl Marx ainda poderão ser materializadas nesse nosso mundo de forma honesta visando unicamente a ma-nutenção de ecossistema e como resultan-te o desenvolvimento pleno do ser huma-no, evitando que ele seja transformado em uma monstruosidade. Importante salienta-mos que todas as mudanças que ocorreram no sistema da direita favorecendo a classe trabalhadora foram geradas pelas ideias de Marx e luta incessante da esquerda. Sou comunista para me posicionar contra todo tipo de ser humano que tenta robotizar o ser humano e delapidar o patrimônio do povo.

Porque Sou Comunista

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Página 8 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

Mas então, o que é bioética?

Vanessa Roberta Massambani [email protected]

Em nosso cotidiano estamos nos de-parando, nos últimos 20 anos, com uma série de novas palavras que nos remetem a realidades que estão se tornando cor-riqueiras em nosso dia a dia. A ciência também nos trouxe algumas palavras no-vas que foram sendo criadas a partir de suas descobertas: transgênicos, nanotec-nologia, biotecnologia, biotecnociência. A Bioética encontra-se neste conjunto de expressões, e de novas realidades que surgiram a partir do desenvolvimento científi co.

Como sabemos, a produção científi ca

dos últimos 100 anos foi a mais intensa que se conheceu na história da humanida-de. A descoberta do DNA, o desenvolvi-mento do Projeto Genoma, a modifi cação genética (transgênicos) de uma série de produtos e animais, a produção de novos remédios, o desenvolvimento de novas tecnologias de apoio à vida, entre tantas outras conquistas podem ser citadas.

Contudo, todos estes avanços não são por si só benéfi cos para a vida humana, como tudo na vida, eles têm seus aspectos positivos, mas também seus aspectos não positivos. Vamos utilizar como exemplo o desenvolvimento de novas tecnologias: hoje nos é possibilitado o acesso a apare-lhos multifuncionais, que vieram substi-tuir os aparelhos de celular comum. Estes nos favorecem com uma série de facilida-des: podemos, além de realizar ligações e enviar mensagens, acessar a internet, acessar contas bancárias, fazer compras, manter-se informado com aplicativos de notícias, etc. Contudo, estes mesmos aparelhos estão, em sua maioria criando um movimento de isolamento no qual as pessoas esquecem-se do contato humano

que podem ter umas com as outras. Quem de nós, já não presenciou, ou vivenciou tal situação?

Outro exemplo de nosso dia a dia, ainda relacionado ao desenvolvimento de novas tecnologias, é o relacionado à saúde. Nos últimos 30 anos uma série de exames de alta complexidade foram desenvolvidos para facilitar o diagnós-tico de doenças, como também uma sé-rie de técnicas e de tratamentos para as mesmas. Contudo, como o valor para o fi nanciamento destes foi muito elevado, somente uma parcela da população é que tem condições fi nanceiras de ter acesso aos mesmos. Exames como Tomografi a Computadorizada, Ressonância Magnéti-ca, Cintilografi a, não estão disponíveis a toda a população. Assim, surgem pergun-tas como: a ciência é feita somente para alguns? Seus benefícios não são destina-dos para todos?

Bem, estes dois pequenos exemplos nos ajudam a explicar o que é a Bioética. Ela é uma área do conhecimento humano, que tem suas origens por volta de meados da segunda metade do século XX. Num

primeiro momento ela era entendida como uma disciplina da Ética, que tinha a fi nalidade de refl etir de forma prática os impactos do desenvolvimento científi co sobre a vida em toda a sua complexidade.

Contudo, a Bioética a partir de seu desenvolvimento foi criando uma estru-tura própria de pensamento e tornou-se uma disciplina independente. Hoje ela estuda as diversas formas como a ciência impacta na vida, procurando a partir de várias outras áreas do conhecimento, re-fl etir de forma ampla possibilidades efe-tivas de melhoramento da vida.

São temas de estudo da Bioética: as tecnologias de saúde e o tratamento dado ao ser humano; as pesquisas científi cas feitas com seres humanos para o desco-brimento de diferentes técnicas e méto-dos de tratamento; políticas de saúde pú-blica (saneamento básico, atendimento a saúde, questões sanitárias); dignidade hu-mana; desigualdade social e seus impac-tos sobre a vida humana; meio-ambiente e os impactos das tecnologias e bem estar animal.

De 16/02 a 11/03 de 2016, os cooperados da COOPERVAP estarão reunidos em pré-assembleias que iniciarão os processos de decisões administrativas da cooperati-va.

Pré-AssembleiasAs pré assembleias são reuniões de cooperados que antecedem a Assembleia Ge-

ral Ordinária (AGO) de uma cooperativa. Na COOPERVAP, as pré-assembleias são promovidas anualmente nas comunidades rurais onde a cooperativa possui coopera-dos, geralmente as reuniões ocorrem no início do ano.

As pré-assembleias são mecanismos formais de governança cooperativa, visto que um de seus principais objetivos é garantir transparência e prestação de contas ao co-operado, informações essenciais sobre as condições econômico-fi nanceira e social da organização. Tanto as pré assembleias quanto as assembleias (ordinária e extraordi-nária) são verdadeiros fóruns permanentes de debate, informação e decisão coletiva.

Diretoria participativa O presidente Vasco Praça Filho e o diretor de negócios Valdir Rodrigues de Oli-

veira estão levando às pré-assembleias a equipe de cooperativismo e contabilidade e demais responsáveis pelos diversos departamentos da COOPERVAP, para que todos possam interagir da melhor forma, uma oportunidade de que o crescimento sempre seja conjunto.

Cooperados passam por pré-assembleias

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 9

Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce.

Ouvindo esta frase, ima-ginei qualquer pessoa nessa acrobacia que as crianças fa-zem ou tentam fazer: escalar aqueles degraus que nos pu-xam inexoravelmente para baixo. Perigo, loucura, ino-cência, ou uma boa metáfora do que fazemos diariamente?

Poucas vezes me deram um símbolo tão adequado para a vida, sobretudo na-queles períodos difíceis em que até pensar em sair da cama dá vontade de desistir. Tudo o que quereríamos era taparmos a cabeça e dormirmos, sem pensarmos em nada, fi ngindo que não estamos nem aí…

Porque Tanatos, isto é, a voz do poço e da morte, nos convoca a cada minuto para que, enfi m, nos entreguemos e aco-modemos. Só que acomodar-se é abrir a porta a tudo aquilo que nos faz cúmplices do negativo. Descansaremos, sim, mas tornando-nos fi lhos do tédio e amantes da pusilanimidade, personagens do teatro daqueles que constantemente desperdi-çam os seus próprios talentos e difi cultam a vida dos outros.

E o desperdício da nossa vida, talen-tos e oportunidades é o único débito que no fi nal não se poderá saldar: estaremos no arquivo-morto.

Não que não tenhamos vontade ou motivos para desistir: corrupção, violên-cia, drogas, doença, problemas no empre-go, dramas na família, buracos na alma,

solidão no casamento a que também nos acomodamos… tudo isso nos sufoca. Sobretu-do, se pertencermos ao grupo cujo lema é: Pensar, nem pen-sar… e a vida que se lixe.

A escada rolante chama--nos para o fundo: não dou mais um passo, não luto, não me sacrifi co mais. Para quê

mudar, se a maior parte das pessoas nem pensa nisso e vive da mesma maneira, e da mesma maneira vai morrer?

Não vive (nem morrerá) da mesma maneira. Porque só nessa batalha consigo mesmo, percebendo engodos e superan-do barreiras, podemos também saborear a vida. Que até nos surpreende quando não se esperava, oferecendo-nos novos cami-nhos e novos desafi os.

Mesmo que pareça quase uma conde-nação, a ideia de que viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce é que nos permite sentir que afi nal não somos assim tão insignifi cantes e tão incapazes.

Então, vamos à escada rolante: aqui e ali até conseguimos saltar degraus de dois em dois, como quando éramos crian-ças e muito mais livres, mais ousados e mais interessantes.

E porque não? Na pior das hipóteses, caímos, magoamo-nos por dentro e por fora, e podemos ainda uma vez… reco-meçar.

Lya LuftPensar é transgredir

Lisboa, Presença, 2005

Subir pelo lado que desce

Ivar HartmannDesta gurizadinha que hoje passa

a ocupar os postos de trabalho do país, desde o gari até o senador da república, poucos já ouviram falar de carpim ou cer-zir. Segredo dos cinquentões para cima. Porque hoje ninguém mais pensa em cer-zir ou no carpim. Usou, gastou, troca por outro, que nem os aparelhos eletroeletrô-nicos da casa. É muito fácil levar uma televisão ou ar condicionado a uma ofi -cina, pedir orçamento e vir a informação: a peça não é mais fabricada. O concerto custa tanto. O tanto é quase metade do va-lor do aparelho e aí... Sim, somos iguais, melhor mesmo é trocar. Os sapateiros, coitados, quase foram expulsos do país. O meu, profi ssional antigo e conhecido, agora arranjou um ajudante. Mas, em toda a cidade onde moro, conheço apenas dois. Contra dezenas de lojas de calçados, cintos e bolsas. Que rasgam, mas também

saem da moda. Não sendo de grife, não custam caros. Então, mais uma vez: bota fora e compra novo. Como mudaram nossos hábitos e costumes. Contam que havia até vaca em estrabaria no fundo das casas. Cheguei a conhecer o leiteiro que trazia leite em grandes tarros, diaria-mente, de madrugada, para minha famí-lia, moradora do centro de Porto Alegre. Uma vez, um amigo de escola contou: o pai dele pegou um leiteiro, muito cedo da manhã, na torneira do jardim da casa, confundindo a mesma com teta de vaca!

Quantos jovens conhecem um chi-queiro ou um galinheiro? Conhecem o cãozinho da mãe, mas se um porco ou galo avançar para ele... Deus nos acu-da... Sai correndo. E cavalo então? Na zona rural ainda é possível criar estes animais. Os proprietários muito cônscios de sua superioridade ante os demais mor-tais. Uma vez incentivei meu fi lho a criar porquinhos da índia que são limpos e vi-vem em caixotes, iguais a nós em nossos apartamentos. Como um amigo comum, também criou coelhos. Enquanto o do amigo era um sujeito de bons hábitos, o dele começou a roer, com especial empe-nho, toda fi ação de telefone e televisão que encontrasse pela frente. Teve de ser expurgado! E o cerzir e o carpim? Hã! Quem lembra ainda da mãe cerzindo, isto é costurando, a meia, chamada de car-pim pelos alemães aqui do sul, rasgada no calcanhar? Que técnica hem? O bojo de uma lâmpada das antigas caia perfei-to para enfi ar na parte posterior da meia, deixando o avesso para fora. Depois era só a mãe cerzir. Ficava nova, para novos embates infantis.

[email protected]

2016 Carpim e lampadas para cerzir

O choro da almaAnanda Spagnuolo

Antes da minha mu-dança nunca tinha me deparado com um senti-mento assustador como esse que sinto a cada segundo do meu dia, a saudade. Não é algo que passa em meia hora, é um sentir perma-nente que machuca, aperta o coração e transborda muitas vezes em lágrimas so-fridas que ardem quando escorrem pelo meu rosto, rosto de alguém que nunca fi cou tanto tempo sem abraçar os pais ou pessoas que fazem parte da minha vida e que hoje estão longe.

O apego ao meus pais é algo que mar-ca toda a minha vida, sempre fui muito ligada a eles e nossa relação é a mais sau-dável que poderia existir. Quando decidi mudar de cidade sempre soube que não seria nada fácil, mas não imaginaria que o que me dominaria constantemente é a falta que meus pais me fazem, é algo tão profundo que em menos de um segundo lágrimas brotam e me deixam sem chão, o que me dá forças é saber que felizmen-te voltarei a vê-los e isso conforta o meu coração.

Fico imaginando e logo uma sen-

sação de empatia brota em mim ao pensar nas pessoas que passam pela tristeza de perder alguém importante, não consigo mensurar o sofrimento que deve ser para quem passa por essas situações

difíceis que a vida coloca em nossa tra-jetória.

Alguns amigos me disseram que tudo é questão de costume, que nas primeiras semanas será como colocar o dedo em uma ferida aberta, momentos tristes se-rão reais e farão parte da minha rotina, no entanto com o decorrer do tempo tudo fi cará mais calmo, meu coração fi cará acostumado com a solidão e com a dis-tância. Até lá terei que aprender a segurar o choro em certas situações.

Tempo, tempo, tempo dizem que você cicatriza todas as feridas, acalenta todo o sofrimento de um coração machu-cado, seca lágrimas, nos toma momentos de felicidade, nos apresenta o sofrimen-to da mesma forma que nos apresenta a alegria mais pura e principalmente nos ensina que nada é na hora que desejamos. De todo meu ser eu espero que você me ensine a viver.

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Página 10 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

O Largo da Jaqueira não adormeceu... Com a união dos blocos, o

Carnaval de Outrora aconteceu durante três dias com muita ale-gria e organização, sob o nome de “Pé na Jaca”.

Várias pessoas de todos os cantos da cidade e visitantes prestigiaram os três dias de fo-lia com suas fantasias, animação e acompanhados das bandinhas de Paracatu.

Os amantes do carnaval pa-racatuense mostraram que o de-sejo popular de realizar eventos é maior que a vontade política do poder público!

As Pastorinhas do gênio carioca Noel Rosa...Linda pastora morena da cor de MadalenaTu não tens pena de mim Que vivo tonto com o teu olharLinda criança tu não me sais da lembrançaMeu coração não se cansa De sempre sempre te amar

Foliões abriram alas para o amor desfi lar no Largo da Jaqueira

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Foliões abriram alas para o amor desfi lar no Largo da Jaqueira

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Página 14 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

Evento realizado nos dias 18 e 19 de fevereiro, debateu a queda de choco em mineração subterrânea e contou com

a presença de empresas convidadas

No intuito de debater boas práticas utilizadas em mina subterrânea para re-duzir o risco de queda de choco, prove-niente de detonações com explosivos ou do abatimento de choco mecanizado, a unidade Morro Agudo da Votorantim Me-tais realizou nos dias 18 e 19 de fevereiro, o I Seminário Técnico de Geomecânica com profissionais da área de diversas em-presas convidadas, no Paracatu Plaza Ho-tel. O evento contou com visita à Unida-de para que os participantes conhecessem melhor a mina subterrânea.

Com o tema “Melhores práticas ope-racionais de controle do risco de queda de choco em mineração subterrânea”, o evento permitiu a troca de experiências entre os empregados da Unidade Morro Agudo e os representantes das demais empresas participantes: Votorantim Ci-mentos, Milpo, AngloGold Ashanti, Ya-mana Gold, Mineração Serra Grande, consultorias externas e representantes de equipamentos de controle subterrâneo.

Na Unidade Morro Agudo da Voto-rantim Metais ocorre a mineração de zin-co, chumbo e calcário dolomítico, tendo a empresa se empenhado em estudar, criar e implantar técnicas operacionais para re-duzir os riscos da queda de choco. Com esse foco, o engenheiro de minas, Gil-berto Haruo Hashimoto, recebeu o prê-mio de excelência da revista Minérios & Minerales pelo projeto que aprimorou as detonações na mina subterrânea, reduzin-do a formação de choco e propiciando um ambiente de trabalho mais seguro. Esse projeto também possibilitou um aumento da produtividade na atividade de abati-mento de choco mecanizado e reduziu o ciclo operacional da mina subterrânea.

“O foco do seminário foi a apresen-tação desse e de futuros projetos desen-volvidos na Unidade e também nas em-presas participantes, para que houvesse a troca de conhecimento, de modo a miti-gar a probabilidade de incidentes em mi-nerações subterrâneas”, explica Gilberto.

Reuber Cota, gerente de Mecânica

de Rochas da AngloGold Ashanti e vice--presidente do Comitê Brasileiro de Me-cânica de Rochas (CBMR), participou do Seminário e ressalta a sua importância. “O evento teve sintonia com o objetivo estratégico do CBMR, que é fomentar discussões técnicas, compartilhamentos de experiências e das melhores práticas. Alguns assuntos apresentados também estão diretamente relacionados às várias operações da nossa companhia no Brasil. São assuntos em que encontramos desa-fios e problemas semelhantes. Quando nos reunimos, a possibilidade de encon-trarmos soluções mais adequadas aumen-ta”, avalia.

Já para Benjamin Torreblanca, enge-nheiro Geomecânico da Milpo, que tam-bém esteve presente, o Seminário contri-buiu para o compartilhamento de ideias. “Foi uma forma de conhecer como estão trabalhando as demais unidades, a fim de ver a melhor forma de controle das esca-vações subterrâneas, embasado nas expe-riências dos participantes”, diz.

De acordo com o gerente geral da Unidade Morro Agudo da Votorantim Metais, Victor Henrique Silva, o evento foi realmente uma oportunidade concedi-da aos visitantes de fazerem um bench-marking na Unidade, no que tange à boa gestão do risco queda de choco e levarem para suas empresas, a favor da segurança. “Ao debater as boas práticas para reduzir esse risco, foi possível conhecer inicia-tivas que deram certo em outras minas e também apresentar os nossos projetos para que as de-mais empresas aprimorem seus processos”, con-clui.

Votorantim Metais realiza seminário sobre boas práticas de segurança na operação de

mina subterrânea

Reuber Cota - AngloGold Ashanti e Vice-presidente do Comitê Brasileiro de Mecânica de Rochas

Mutirão de limpeza para combate à dengue começa em Paracatu

A Prefeitura Municipal de Paracatu, através da Secretaria de Saúde começou nesta manhã de sexta-feira (19/02) muti-rão de limpeza no bairro Paracatuzinho. Cerca de 112 agentes de saúde e ende-mias visitaram 3.168 casas, indústrias, empresas e setores públicos, orientando os moradores e também retirando obje-tos que tenham larvas do mosquito Aedes Aegypti, ou possam se tornar criadouros do mesmo.

Material recolhido

Os agentes entram nas casas e come-çam a limpeza, recolhem todo o tipo de lixo e entulho: vasos, recipientes plás-ticos, ralos, garrafas vazias, pneus, col-chões, sofás e outros foram colocados fora de casa, para ser recolhido pelos ca-minhões da prefeitura que estão percor-rendo as ruas.

Mutirão reduziu casos em 2015O tema da campanha “Dengue Zero”.

Em 2014, foram notificados 2.892 ca-sos de dengue e naquele ano foi realizado um mutirão em toda a cidade que ameni-zou bastante o foco do mosquito, já que, em 2015, foram notificados 846 casos.

Para continuar a campanha com este tema, a prefeitura incentiva que, com apenas 10 minutos por semana, cada mo-rador poderá fazer uma checagem nos locais onde o mosquito costuma colocar seus ovos.

Donos de lotes vagos e morado-res que resistirem à limpeza e visitas dos agentes de saúde poderão ser notificados, ou até mesmo acionados pelo Ministé-rio Público. (Mais informações procure o PSF do seu bairro).

10 Minutos – Tire esse tempinho para acabar de vez com o mosquito da dengue, chikungunya e Zica.

Parabéns à equipe pelo trabalho de conscientização e pelo mutirão que estão sendo realizados com muita responsabi-lidade e parabéns para os moradores que estão contribuindo para que a que limpe-za seja feita.

O mutirão está sendo coordena-do por Gislene Couto, que é Coordenado-ra de Vigilância em Saúde, e por Cleiton Jorge, Coordenador de Endemias da Uni-dade de Saúde e já aconteceu nos bair-ros Chapadinha e Primavera.

Observação: Caso desconfie da iden-tidade dos agentes é só verificar o crachá e documento de identidade, pois ele tem identidade comprovando sua autenticida-de como agente de saúde.

VOCÊ SABIA QUE...•Em 1876, Watson ouviu Bell dizendo: “Sr.

Watson, preciso do senhor, venha.” Nascia, assim, o telefone. E, que quase 100 anos depois dessa invenção, em 1973, foi rea-lizada a primeira chamada de um telefone celular;

•Nos EUA, apesar de ser o país sede da in-venção, o funcionamento só começou em 1983, após 10 anos de sua apresentação. Já no Brasil, o primeiro celular foi lançado em 1990;

•O celular é um dos modos de comunicação mais utilizado. Porém, quando ao volante, pode ser bem perigoso, pois ao atender a ligação enquanto dirige, você terá quatro vezes mais chances de se envolver em co-lisões.

•Ao digitar uma mensagem no celular, o seu tempo de reação fica reduzido em 35% do seu tempo normal;

•Falar ao celular é tão arriscado quanto di-rigir alcoolizado. Uma pesquisa constatou

que o condutor se desconcentra e tem rea-ções lentas;

•Ao volante, receber uma notícia, discutir ou atender o celular só para pedir que li-guem depois, também é uma distração que pode ser fatal;

•O pedestre também não pode pegar carona nessa desatenção. Usar o celular, no mo-mento de atravessar ruas e avenidas, au-menta o risco de acidentes;

•Dirigir o veículo utilizando-se de fones nos ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular, o seu bolso terá que arcar com multa de R$ 85,13, e sua CNH receberá 04 pontos. Por isso, ser prudente evita ficar exposto aos riscos no trânsito, no bolso e na carteira de habilitação;

•Executar multitarefas pode ser impossível, como assobiar e chupar cana ao mesmo tempo, mas também pode ser perigoso, como celular e direção, pois divide sua atenção.

DETRAN/RJ

Pare em local seguro para atender o celular

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 15

Silvano AvelarA frase não é minha. É do poeta dos

escravos, Castro Alves. O mesmo que usou da palavra para denunciar o sofri-mento dos negros transportados como animais no “Navio Negreiro”. O poeta da fase social do Romantismo que comba-teu a escravidão, o preconceito, os des-mandos dos poderosos da época. Dizem que o Brasil é o país do samba, mas até hoje, cem anos após o registro do pri-meiro samba genuíno no Brasil - Pelo Telefone, de Donga - os sambistas ainda sofrem preconceito. Será que é porque o samba está intimamente relacionado aos negros? Seria porque o samba nasceu no morro, longe da elite dominante? Mas samba também é sinal de resistência, de enfrentamento. Neste carnaval, em Para-

catu, o que se viu foi de um lado as auto-ridades difi cultando a realização da festa de Momo. Diziam que tinham que cortar gastos, que estamos em crise, que o di-nheiro seria destinado para a saúde e se-gurança. Imperou-se um clima de medo e insegurança, como se o carnaval fosse o grande culpado da violência que impe-ra em nossa cidade. Mas do outro lado pessoas sensatas, que gostam do samba e que acreditam que o carnaval é uma festa tradicional no calendário brasileiro e que é um evento cultural importante, inclusive para o turismo, comércio e ar-recadação de impostos em nossa cidade, arregaçaram as mangas e fi zeram acon-tecer o carnaval da Jaqueira, criando o Movimento Pé na Jaca. Foram três dias

de alegria, de folia, de civilidade. Os Blocos Las Bregas, A Corda e Passeio Pelo Tempo, acompanhados da banda Pé na Jaca e da bateria da escola de samba do Novo Horizonte fi zeram a alegria do povo. Na mesma praça estavam reunidos numa profusão de alegria, os fi lhos, ne-tos e bisnetos de Zé Pipoqueiro, os fi lhos, netos e bisnetos de Amerquim do cami-nhão, os descendentes de Dona Hermí-nia e Sr. Ciríaco, os quilombolas do São Domingos, Botelhos, Brochados, Ulho-as, Melo Franco, Avelar, Lopes, Soares, Costa,Pires, Praça, Moreira, Silvas, Sou-zas… E a violência tão temida e propaga-da como impedimento da festa? A Polícia Militar esteve presente nos três dias, mas não foi registrado nenhum ato de violên-cia. Nem um bate-boca, nada. Só alegria, entretenimento. O próprios barraqueiros, ajudados pelos foliões, fi zeram a limpeza do local no fi nal de cada noite do even-to. Bandanas foram vendidas para ajudar nas despesas da festa e cada um deu sua parcela de colaboração. Nenhum centavo da Prefeitura. Mas também não precisa-va. A festa era do povo, não cabia ali ne-nhum discurso ou comando político. As pessoas que se uniram demonstraram que quando o povo quer, vai longe, mesmo

sem o auxílio dos poderosos. Assim, fi -cou demonstrado que o poeta Castro Al-ves tinha razão: o Largo da Jaqueira é do Povo como o céu é do Condor!

PARACATU DOS NEGROS – PAS-SEIO PELO TEMPO- CARNAVAL 2016 Letra e Música: SILVANO AVE-LAR REF.:PAN, PAN, PAN, BATEU NA PORTA / DEIXA NOSSO SAMBA PAS-SAR NO PARACATU DOS NEGROS/TODA SUA HISTÓRIA, VAMOS HOMENAGEAR JÁ NÃO EXISTEM MAIS QUILOMBOS, NEM SENZALA, NEM FEITOR RESTA O PRECONCEI-TO, OS NEGROS COM SEUS FEITOS VÃO TRANSFORMAR EM AMOR (BIS) AMERQUIM ESTÁ CHEGAN-DO/ COMEMORANDO O CENTENÁ-RIO DONA HERMÍNIA E SEU CIRÍ-ACO HONRAM ESSE BELO CENÁ-RIO. PEDRO CHEIRO, UM GRANDE MÚSICO QUE NÃO ESQUECEMOS JAMAIS, E TEM O ZÉ PIPOQUEIRO, VENDENDO ALEGRIA, NA RUA DE GOIÁS. REF.: pan, pan, pan …. CHI-CO BANHA SORRIDENTE/ CHE-GOU DA MISSA NA MATRIZ, ILÍDIO COM SEU VIOLÃO / FEZ A SERESTA MAIS FELIZ. VILUDÃO E SEUPÉ DE BODE TOCOU PARA O PADROEIRO OS QUILOMBOLAS DO SÃO DO-MINGOS ESTÃO PRESENTES COM VICTOR PEDREIRO. REF.: PAN,PAN, PAN… JOÃO CORÁ E SEU EUZÉBIO, BENFEITORES DA COMUNIDADE ZÉ PEREIRA E PAULO GOUVEIA ER-GUERAM O TURFE DA CIDADE VI-TALINA CRIOU A FAMÍLIA COM FÉ E SABEDORIA; E HOJE TEM FESTA NO SACA-ROLHA , NO SANTANA O NEGRO É ALEGRIA.

A praça é do povo como o céu é do condor!

Foto Casa de CulturaArquivo Jornal O Lábaro

Dona Margaridinha - parece ridículo, mas este era o seu nome - tocava violão. Lembro-me dela, muito clara, cabelos ra-los e faces rosadas, queimadas pelo frio. D. Margaridinha tinha um sorriso triste, só do nariz para baixo e rápido. Eu es-cutava sua voz através das paredes fi nas das casas quase geminadas na longínqua cidade do interior, agora não tão longín-qua no espaço, mas no tempo. Às vezes ouço seu violão - quem quer pão? quem quer pão? - e sua voz nas valsinhas muito tristes. Não me lembro se a voz era bonita porque através das paredes, eu só escuta-va mesmo a tristeza que vinha dela.

Dona Margaridinha tinha um fi lho alcoólatra, destes bêbados notórios, um fantasma cambaleante. Ficou comigo a curiosidade de conhecer a casa dela, proibida pela porta da frente. Apesar de bastante velha, conceito de um menino de cinco anos, carregava ainda o estig-ma de mãe solteira. Seria verdade ou foi uma fantasia criada pelas meias palavras, pelos sussurros ouvidos atrás das portas, das conversas rapidamente interrompi-das. Havia uma comunicação, uma troca de fatias de bolo, de pratos de doce por cima do muro dos fundos, amabilidades ocultas dos olhos da rua. A casa sem jar-dim tinha janelas baixas eternamente fe-chadas.

Dona Margaridinha e Alceu, às ve-

Dona Margaridinha

Raissa Neiva, parabéns!Raissa Neiva é fi lha de Maneco e Vânia Neiva Que a alegria acompanhe você por todos os momentos e que Deus continue guiando todos os seus passos e iluminando cada vez mais os seus pensamentos.

zes tocavam juntos. Aí fi cava mais tris-te, duas solidões atravessando a parede. O tempo levou o sorriso triste, o silencio da casa, o fi lho solteirão e alcoólatra e o quintal abandonado, visto de cima do abacateiro. Não fi quei sabendo quando morreram, Dona Margaridinha sumiu de mim junto com minha inocência. Agora voltou, tenho ouvido sua voz e seu vio-lão num quem quer pão? quem quer pão? sem melodia. Voltou junto com minha solidão, presente nos sorrisos tristes dos enjaulados de andares, aqueles que só re-cebem os sons mais altos, a poeira mais

fi na e as visitas mais incógnitas, disfarça-das na impessoalidade dos corredores e dos elevadores.

Toca mais alto, Dona Margaridinha! talvez assim eu entenda seus lamentos e me console. Talvez o seu quem quer pão?, quem quer pão? me devolva o cheiro do pão de queijo, do pé de moleque, dos abraços quentes e dos colos macios. Mas por favor, toque algo mais alegre. Anjo não pode ser mãe solteira nem alcoólatra. O sorriso deixa que eu dou, exatamente o seu de antigamente.

Emilio Osório Neto - 1980

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Página 16 PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 “O LáBaRO”

Nesta segunda-feira (22/02), a Câmara Municipal recebeu representantes de en-tidades que usaram a tribuna para reivindicar salários mais baixos e diminuir a verba indenizatória.

Para entenderTodas as propostas de alterações de salário de vereadores são de competência ex-

clusiva da Mesa Diretora das Câmara Municipais. Ou seja, não podem ser feitas por meio de projetos de iniciativa popular, que servem apenas como forma de pressionar os vereadores.

O número de vereadores é fixado de acordo com o número de habitantes e tem como parâmetro o subsídio dos deputados estaduais.

Em cidades com mais de 500 mil habitantes, um vereador pode ganhar até 75% do subsídio dos deputados estaduais. Nas outras, essa proporção varia de 20% a 50%.

Levando em conta quanto ganha atualmente um deputado estadual (R$ 25,3 mil), o maior salário de um vereador pode ser R$ 17,7 mil, e o menor, R$ 5 mil.

Cargo nem sempre foi remuneradoNo Brasil, os vereadores nem sempre foram remunerados. Até 1977, só tinham

direito a vencimentos os vereadores das capitais. Mas, nesse mesmo ano, logo após fechar o Congresso Nacional, o presidente general Ernesto Geisel sancionou um de-creto estendendo o benefício a todos os vereadores do país. A intenção era angariar a simpatia dos agentes políticos no interior para suas medidas impopulares, coisas da ditadura. Hoje, todos os 57.377 vereadores do Brasil são remunerados. Só em Minas, são 8.438. No país, alguns, assim como os deputados, têm direito a verba indenizatória para cobrir despesas relativas ao mandato.

Recentemente, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) tentou estabelecer o fim do subsídio para os vereadores de municípios com até 50 mil habitantes, mas teve vida curta. A PEC também limitava o total das despesas das câmaras municipais des-sas cidades ao máximo de 3,5% da arrecadação municipal. De autoria do ex-senador Cyro Miranda (PSDB-GO), a proposta começou a tramitar em 2012 com o apoio de outros 30 parlamentares. No ano seguinte, foi retirada de pauta, a pedido do próprio autor. Na época, um dos motivos apontados teria sido a pressão dos vereadores, consi-derados, ao lado dos prefeitos, os maiores cabos eleitorais nas cidades.

O presidente da Associação Brasileira das Câmaras Municipais (Abracam), Rogé-rio Rodrigues da Silva (PDT), que foi vereador em Coromandel, no Alto Paranaíba, por seis mandatos consecutivos, discorda do corte dos salários e do fim da remunera-ção. Para ele, “tudo não passa de demagogia”. “O único subsídio para parlamentares no Brasil que tem parâmetros é o dos vereadores. O salário é fixado com base na população e há um limite para o gasto de todas as câmaras, que varia de acordo com o número de habitantes das cidades.” Segundo Rogério Silva, os gastos dos legislativos municipais representam 2,7% das despesas orçamentárias totais das prefeituras. “As pessoas têm que cobrar dos vereadores independência em relação ao Executivo, para que eles possam de fato exercer sua principal tarefa, que é fiscalizar a aplicação de verbas públicas.”

Importante

É muito importante que a população esteja a par dos gastos públicos, buscando conhecimento da causa para cobrar com mais responsabilidade. As despesas não só do Legislativo, mas do Executivo e do Judiciário, devem atender ao interesse público.

Entidades pedem redução de subsídio de vereadores

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 17

Sobre a SicoobO Sistema de Cooperativas de Cré-

dito do Brasil (Sicoob) é o maior siste-ma de cooperativas de crédito do país. Surgiu em novembro de 1996 e, atual-mente, possui mais de 2,5 milhões de associados e está presente em 23 esta-dos brasileiros e no Distrito Federal. É composto por mais de 500 cooperativas singulares, 15 cooperativas centrais e a Confederação Nacional das Cooperati-vas do Sicoob (Sicoob Confederação), que tem a fi nalidade de defender os in-teresses das cooperativas representadas, ofertar serviços, promover a padroniza-ção, supervisão e integração operacio-nal, fi nanceira, normativa e tecnológica.

Integram, ainda, o Sistema, o Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), especializado no atendimento às coope-rativas de crédito e cujo controle acioná-rio pertence às cooperativas do Sicoob; a Bancoob DTVM, distribuidora de tí-tulos e valores; o Sicoob Previ, funda-ção que oferece plano de previdência complementar; a Cabal Brasil, bandeira e processadora de cartões e a Ponta Ad-ministradora de Consórcios. Conta, ain-da, com o Fundo Garantidor do Sicoob (FGS), que confere credibilidade ao Sis-tema e garante a proteção dos recursos dos seus associados.

A rede Sicoob é a sexta maior entre as instituições fi nanceiras que atuam no país, com mais de 2 mil pontos de aten-dimento. As cooperativas inseridas no Sistema oferecem um amplo portfólio de produtos e serviços para seus associa-dos e possibilitam acesso a recursos para empréstimos em geral e investimentos, tanto para pessoas físicas como jurídi-cas, com juros mais acessíveis.

As cooperativas de crédito oferecem os mesmos produtos disponibilizados pelas instituições fi nanceiras conven-cionais, como cartões de crédito, conta corrente, aplicações, poupança e segu-ros, porém, com taxas e juros reduzidos. Elas se distinguem das demais institui-ções fi nanceiras porque têm como prin-cipal objetivo a prestação de serviços aos seus associados, que também são sócios do empreendimento. Além disso, os cooperados têm direito a voto nas de-cisões e participam da distribuição dos resultados da instituição.

Outras atrações que são proporcio-nadas pelas cooperativas de crédito são o acesso a recursos fi nanceiros especiais para empréstimo, o investimento e ca-pital de giro à pessoa física e empreen-dedores de vários segmentos com taxas e as tarifas competitivas. Os resultados de todos os investimentos gerados pe-las instituições cooperativistas retornam para as regiões de atuação das coopera-tivas de crédito, o que proporciona o de-senvolvimento das comunidades.

A cooperativa de crédito SICOOB Crediparnor inaugurou sua 7ª agência, a terceira em Paracatu no dia 29 de janeiro. O prédio inaugurado está

localizada na Rua Benedito Laboissiere ao lado da sede da COOPERVAP.

O evento contou com a presença do presidente da Si-coob Crediparnor Darcy Neiva, diretores Jonas Gomes e José Humberto, o vice prefeito José Altino, o empresá-rio Humberto Neiva, presidente da COOPERVAP Vasco Praça Filho, diretor Valdir Rodrigues, Duguay Andrade, presidente da APAE Magali, presidente da ACE Marcos Plauto, Juarez da Cemig e diversas autoridades e empre-sários afi liados a Cooperativa.

Lembrando que o Sicoob Crediparnor iniciou há 20 anos e que hoje conta com sete agências no Noroeste de Minas, o presidente Darcy Neiva resumiu: “Realizamos mais um sonho. Inauguramos mais uma sede, uma con-quista para os associados e a sociedade. Isso aconteceu através de muito trabalho, dedicação e seriedade. Conse-guimos fazer uma política durante todos esses anos que permitiu o crescimento que atingimos hoje”. O presidente destacou também a importância do cooperativismo para o desenvolvimento da sociedade. “A cooperativa trabalha para a inclusão social das pessoas, por isso, a nossa po-lítica é voltada para o atendimento personalizado e isso faz uma grande diferença no dia a dia”, acentuou. Entre os resultados positivos, destacou a baixa taxa de inadim-plência e a permanência dos recursos na cidade, gerando mais empregos, renda e qualidade de vida às famílias.

O vice prefeito José Altino disse que Paracatu ganha mais um grande presente. “Estamos felizes, agradecemos toda diretoria e funcionários do Sicoob Crediparnor e pa-rabenizamos a todos que trabalharam bastante para que isso acontecesse. A sociedade terá mais uma boa opção para fazer suas aplicações e investimentos e tudo isso é importante para nossa cidade”, elogiou.No fi nal o descerramento a placa de inauguração e depois foi servido um delicioso coquetel.

Sicoob Crediparnor inaugura sua 7ª agência, a terceira em Para catu

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Tolerância zero

Por Pedro AntônioO país atravessa uma fase muito com-

plicada. No meu entender, uma crise me-ramente política que afetou a economia, a família e, especialmente, a amizade. O nível de tolerância zerou. Não dá mais pra conversar com ninguém sobre polí-tica: parece que todos perderam a razão. Independentemente do lado que esteja-mos, é hora de refletirmos um pouco so-bre o efeito borboleta de nossas atitudes. Precisamos reaprender ou aprender a ou-vir os argumentos, esperar nossa vez de falar sem perdermos o respeito ao próxi-mo. Não sejamos alarmistas, pessimistas e nem otimistas demais. Vamos continuar acreditando no ser humano. Nem tudo ou todos estão perdidos. É hora de mor-far. A intolerância está demais! As pos-tagens nas redes sociais, o noticiário da TV, e até mesmo o bate papo nas mesas dos botecos parecem brigas, ficaram cha-tas. A patrulha ideológica de agora está mais acentuada que no período militar: Já não se pode dizer mais nada! Ainda bem que nos últimos dias a mídia acor-dou para um problema social bem maior que o partidarismo: O Aedes, o mosquito da dengue e de outras enfermidades. O foco agora está nele, embora tardia, mas acertadamente. O danado tem trazido pâ-nico especialmente às mães de primeira viagem. Este sim, é um assunto sério que merece todos os holofotes e a conscienti-zação da população mundial. O cara não é brincadeira não. Esse dá trabalho desde a época de Oswaldo Cruz. Agora virou três em um. Costumo dizer, como brinca-deira apenas, que o Lula, se não for pego antes das próximas eleições, virá ainda mais forte, 4 em 1. Por isso a urgência que alguns têm de pegá-lo a todo custo agora. Nada contra nem a favor, muito pelo contrário. Quanto ao políticos, real-mente, ninguém aguenta mais este bafafá de quem é ou não corrupto. Já encheram os pacová, como diz minha companheira. Acho que é hora de mudarmos a página!

Por falar em intolerância, vivi, durante o meu retiro carnavalesco, uma cena mui-to inusitada: Você já caminhou com gato alguma vez, e ainda acompanhado por um cão? Pois é, veja que cena mais bonita de tolerância animal. Fui fazer minha cami-nhada pela manhã nos morros lá na roça, pensando exatamente nesta falta de união

por que passamos, e não é que uma gati-nha resolveu acompanhar a mim e ao ca-chorro! Pois foi. Como ela chegou peque-na em casa e o cachorro idem, cresceram juntos e fizeram uma amizade invejável. Brincam demais, e onde ele vai ela tenta ir atrás.

Saímos os três e andamos uns seis quilômetros de estrada de terra. Parecía-mos crianças. O problema foi na hora de atravessar o córrego. A gata não passava de forma alguma e também não me dei-xava pegá-la, acho que pela pouca inti-midade que temos um com o outro. Nos conhecemos a poucos meses. Passamos, o Freeway e eu e ela ficou chorando do outro lado. Quanto tentei pegá-la, entrou no mato. Atravessamos, fizemos de conta que íamos embora e ficamos esperando pra ver a reação dela. Sabia que gato não gostava de água, mas daí, atravessar um corguinho que dava pra ela pular sem se molhar, foi demais. Quarenta minutos e nada. Pensei em ir embora, mas seria arriscado deixá-la ali sozinha a uma boa distância de casa. Ainda mais que ela ti-nha sido nossa companheira de viagem. Não se abandona um amigo assim! Voltei um pouco e a ouvi chorando. Tinha subi-do numa árvore e miava de dar dó. Tentei de todas as formas seduzi-la, em vão. Foi então que planejei voltar pelo mesmo ca-minho sem atravessar o vau, ai ela desceu da árvore e veio. Sentei na grama e fiquei brincando com o til. Quando ela se apro-ximou a peguei. Atravessei-a nos braços e, aliviados, seguimos viagem. Os três cansados mas contentes.

Na vida é assim: às vezes precisamos recuar um pouco, esperar um tanto, respei-tar as limitações do próximo, nossas dife-renças. Cientes disso, seremos mais sere-nos, mais tolerantes e unidos. Acho que é disso que precisamos, ou é quase isso.

Um conviteDia 05/03 show de lançamento do

meu CD no Teatro Rondon Pacheco em Uberlândia.

Gostaria de contar com você.Caso queira comprar nosso disco é só

nos mandar um e-mail para [email protected]

Abraços.Pedro Antônio

Todos nós perdemos muito cada vez que nosso patrimônio é destruído, desca-racterizado ou mutilado. É como se apa-gassem uma página de nossa história.

A destruição do patrimônio histórico significa não apenas perda da história, mas de cidadania e de senso de perten-cimento aos locais e as comunidades. O patrimônio é responsável pela identidade de seu povo.

Gostaríamos de chamar a atenção das autoridades responsáveis para este patri-mônio cultural, que vem vivendo entre escoras.

A igrejinha de São Sebastião

No final do século XIX, o fazendei-ro Imeliano Silva Neiva, um dos homens mais ricos do Noroeste Mineiro manda erguer uma igreja dentro de suas terras sob a invocação de São Sebastião, do qual era devoto. Casado, porém sem filhos, re-solve doar 350 hectares da fazenda, onde se encontra a Igreja e um Cemitério, para São Sebastião, hábito comum entre os ca-tólicos nos séculos passados. A igreja de São Sebastião, mais que espaço religioso de meditação, preces e ritos, sempre foi local de encontro e comemorações da co-munidade do antigo Pouso Alegre.

Localizada no antigo vilarejo São Sebastião do Pouso Alegre, a 35 km de Paracatu e considerada Patrimônio Histó-rico Municipal desde março de 1958 pela Lei n° 406, a pequena Igreja centenária foi saqueada e hoje está em ruínas. En-volta em muitas lendas, alguns afirmam ter existido em seu interior obras de auto-ria do mestre Athaíde e uma imagem de São Sebastião com 1,5 metros de altura.

Vencida a batalha judicial, a Dioce-

se e os moradores de Paracatu passaram a enfrentar outros problemas ainda mais graves, como a restauração da Igreja que desde 1999, data da reforma realizada em caráter emergencial no telhado, encontra--se em perigoso estado de degradação.

Fonte: Secretaria M. de Cultura

Patrimônio histórico: uma questão de cidadania

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“O LáBaRO” PaRaCaTU - mg - FEVEREiRO dE 2016 Página 19

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILESTADO DE MINAS GERAIS

Cartório de Registro Civil das Pessoas NaturaisOficial Titular: Wilma Melo Franco Dias

Faz saber que pretendem casar-se:

Editais

012951 - JOSÉ SILVÉRIO RICARDO PEREI-RA, solteiro, maior, Mecânico, natural de Guarda-Mor-MG, filho de SILVESTRE RI-CARDO PEREIRA e GLÁUCIA MARIA BRANDÃO; e PÂMELA CRISTINA DOS SANTOS DE SOUZA, solteira, maior, Em-preendedora Individual, natural de Brasília-DF, filha de EDESIO VICENTE DE SOUZA e FLORACI AUGUSTA DOS SANTOS DE SOUZA;

012961 - TIAGO CUNHA MOREIRA, solteiro, maior, Médico Veterinário, natural de Carmo do Paranaíba-MG, filho de ADÃO SOARES MOREIRA e ELENICE MARIA CUNHA MOREIRA; e ADRIANA SALES MARTINS, divorciada, maior, comerciante, natural de Vitória da Conquista-BA, filha de BRAZ BENTO MARTINS e LOURDES SALES MARTINS;

012948 - ELVÂNIO ALVES DE OLIVEIRA, solteiro, maior, mecânico industrial, natural de Paracatu-MG, filho de BENEDITO FÁBIO BATISTA OLIVEIRA e IRACI ALVES DE OL-IVEIRA; e ELIÔNE CORRÊA DE OLIVEIRA, solteira, maior, auxiliar de cozinha, natural de Paracatu-MG, filha de ANTONIO PEREIRA DE OLIVEIRA e DOMINGAS CORRÊA DE OLIVEIRA;

012952 - FLÁVIO CORREIA DE AN-DRADE, solteiro, maior, Encarregado de Produção, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ CORREIA DE ANDRADE e MARIA CANDIDA GONÇALVES ANDRADE; e JULIANA APARECIDA LOPES FERREIRA, solteira, maior, supervisora pedagógica, nat-ural de Paracatu-MG, filha de BENEDITO SANTANA FERREIRA DE MELO e ANTO-NIA LOPES FERREIRA;

012950 - CLEITON PEREIRA DA SILVA, solteiro, maior, eng. agrônomo, natural de Paracatu-MG, filho de ALTIVO PEREIRA DE SOUZA e SEBASTIANA PEREIRA DA SILVA; e ANDRENEIA RIGONI DA SILVA, divorciada por escritura, maior, vendedora, natural de Rio Branco-MT, filha de ZEZITO FRANCISCO DA SILVA e MARILZA RIGO-NI DA SILVA;

012990 - FRANCISCO RODRIGUES CAMILO, solteiro, maior, Empresário, nat-ural de Paracatu-MG, filho de ADILSON

GONÇALVES CAMILO e DÉBORA RO-DRIGUES ABADIA; e CLEUCY NEIVA DE OLIVEIRA, solteira, maior, Empresária, natu-ral de Paracatu-MG, filha de ESTÁCIO NEI-VA DE OLIVEIRA e GABRIELA DA SILVA COUTO DE OLIVEIRA;

012991 - IGOR DE OLIVEIRA MELO, divor-ciado, maior, policial militar, natural de Para-catu-MG, filho de e MARIA LUIZA DE OL-IVEIRA MELO; e ELIANE VIEIRA REMÍGIO, solteira, maior, cabelereira, natural de Itaipé-MG, filha de JOSÉ LUIZ VIEIRA e MARINÉA REMÍGIO VIEIRA;

012957 - GABRIEL DE MOURA RAMOS, solteiro, maior, Promotor de Vendas, natural de Paracatu-MG, filho de e ANA MARIA DE MOURA RAMOS; e VÂNIA MONTEIRO LIMA, solteira, maior, Professora, natural de Paracatu-MG, filha de BENEDITO MON-TEIRO LIMA e JOANA OLIVEIRA LIMA;

012946 - RAFAEL PIRES DA SILVA, solteiro, maior, Técnico Ambiental, natural de Brasília-DF, filho de MANUEL GOMES DA SILVA e VALDETE PIRES DA SILVA; e GIZELE BA-TISTA PAZ, solteira, maior, Lojista Vendedo-ra, natural de Unaí-MG, filha de BALBINO PEREIRA PAZ e DELFINA BATISTA PAZ;

012953 - MARLOS ANDRÉ CALDAS GUI-MARÃES, solteiro, maior, operador de pro-dução, natural de Porto Velho-RO, filho de WILMAR CORREIA GUIMARÃES e SOL-ANGE GOMES CALDAS; e MARIA RITA DA SILVA VIANA, solteira, maior, vendedora, natural de Paracatu-MG, filha de GENESIO ALVES VIANA e BENEDITA GONÇALVES DA SILVA;

012965 - ALEX MACHADO DE OLIVEIRA, solteiro, maior, Encarregado de Produção, natural de Paracatu-MG, filho de ADELINO MACHADO DE OLIVEIRA e IRÔNE ROSA GUIMARÃES; e JÉSSICA GONÇALVES DA SILVA, solteira, maior, Nutricionista, nat-ural de Vazante-MG, filha de DEUSDETE GONÇALVES DA SILVA e MARIA MON-TEIRO DA SILVA;

012954 - ALISSON OTÁVIO ALBERNAZ AZEVEDO, solteiro, maior, operador de eq-uipamentos, natural de Paracatu-MG, filho de JOSÉ LUCAS FERREIRA AZEVEDO e

ELIANA FERREIRA ALBERNAZ; e SABRI-NA ALBERNÁS BARBOSA, solteira, maior, auxiliar administrativo, natural de Paraca-tu-MG, filha de ATAIDE PIMENTEL BARBO-SA e IRENE ALBERNÁS BARBOSA;

012971 - RODRIGO APARECIDO AN-DRADE SAUSEN, solteiro, maior, Técnico lubrificador, natural de Brasília-DF, filho de ADILAR SAUSEN e ZITA ANDRADE MAR-TINS SAUSEN; e BIANCA PESSOA OLIVEI-RA, solteira, maior, Auxiliar de escritório, natural de Paracatu-MG, filha de ADAILTON CARVALHO DE OLIVEIRA e GILVANE DE FÁTIMA PESSOA;

012962 - WILLIAN SANTANA DOS SAN-TOS, solteiro, maior, Policial Militar, natural de Riachão das Neves-BA, filho de VALMIR ALVES DOS SANTOS e DARILENE SAN-TANA DOS SANTOS; e DAIANE PEREIRA MELO, solteira, maior, Técnica em Sistema de Informação, natural de Paracatu-MG, filha de ADILSON DE OLIVEIRA MELO e AN-GELA MARIA PEREIRA FURTADO MELO;

012983 - ALEX FRANCISCO MATOS, solteiro, maior, autônomo, natural de Brasília-DF, filho de JOSÉ SOUSA MATOS e ELEUSA FRANCISCO MATOS; e EDILENE APARECIDA COSTA FERREIRA, solteira, maior, do lar, natural de Paracatu-MG, filha de JOSÉ PAULO FERREIRA COSTA e ZIL-DA COSTA SENA;

012943 - LEONARDO TAVARES BAR-BOSA, solteiro, maior, vendedor, natural de Paracatu-MG, filho de MURILO CRUZ BARBOSA e VALÉRIA CRISTINA TAVARES BARBOSA; e JOICE CRISTINA DE LIMA COSTA, solteira, maior, autônoma, natural de Paracatu-MG, filha de FRANCISCO DE ASSIS DA COSTA e MARIA DO CÉU DE LIMA COSTA;

012956 - MARCONE OLIVEIRA DOS SAN-TOS, solteiro, maior, motoboy, natural de Paracatu-MG, filho de ANTONIO RIBEIRO DOS SANTOS e NÁDIA OLIVEIRA DOS SANTOS; e JULIANA JOAQUIM DA CON-CEIÇÃO, solteira, maior, educadora social, natural de Cristalina-GO, filha de JEOVÁ JOAQUIM DA CONCEIÇÃO e ANA PERES SIMÕES;

012980 - REINALDO RODRIGUES OL-IVEIRA, solteiro, maior, vigilante, natural de Paracatu-MG, filho de IVO OLIVEIRA BRA-GA e MARIA DE LOURDES RODRIGUES OLIVEIRA; e MIRIAN CALDAS LIMA, divor-ciada, maior, Do Lar, natural de Paracatu-MG, filha de EDISON ROCHA LIMA e EVA JE-SUS CALDAS LIMA;

012944 - NATANAEL PIRES RABELO FIL-HO, solteiro, maior, professor, natural de Brasília de Minas-MG, filho de NATANAEL PIRES RABELO e LUIZA ROSA DE JESUS; e TATIANE ROQUETE BRAGA, soltei-ra, maior, Operadora de Caixa, natural de Paracatu-MG, filha de RODINER OLIVEI-RA BRAGA e ELIZETE CONCEIÇÃO ROQUETE;

012955 - KLEBER MENDES BARBOSA, solteiro, maior, advogado, natural de Paraca-tu-MG, filho de GORACI MENDES BARBO-SA e SOLANGE GONÇALVES BARBOSA; e LUCILENE ARAÚJO FERREIRA, divor-ciada, maior, auxiliar administrativo, natural de Paracatu-MG, filha de OSMAR ARAÚJO FERREIRA e BENEDITA DE JESUS CALDAS ARAÚJO;

012935 - MOISÉS FRANCISCO MENDES FILHO, solteiro, maior, autônomo, natural de Paracatu-MG, filho de MOISÉS FRAN-CISCO MENDES e ANA MARIA DE LIMA MENDES; e REBECA CARDOSO DOS SANTOS, solteira, maior, estudante, natural de Paracatu-MG, filha de BENITO VICENTE DOS SANTOS e ANA PAULA CARDOSO MOTA SANTOS;

012979 - ALEXANDRO DOS SANTOS BIAS PACHECO, divorciado, maior, autôno-mo, natural de João Pinheiro-MG, filho de SEBASTIÃO BIAS PACHECO e DALMIRA FERREIRA PACHECO; e MICHELE SOUZA ALVES, solteira, maior, vendedora, natural de Paracatu-MG, filha de EDILON DE JE-SUS ALVES MENINO e MARIA DA CON-CEIÇÃO DE SOUZA;

Os contraentes apresentaram os documen-tos exigidos pelo art.1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum im-pedimento, que os impeçam de se casar, que o faça na forma da Lei.

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