o interesse pela teoria da deriva continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a...
TRANSCRIPT
![Page 1: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/1.jpg)
Teoria da Tectónica de
Placas
![Page 2: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/2.jpg)
O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta
de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não
considerados nas discussões anteriores: a exploração do fundo dos
oceanos e o magnetismo das rochas.
Estes novos conhecimentos abriram caminho para a formulação de
uma nova teoria, a Teoria da Tectónica de
Placas, baseada na Teoria de Wegener.
![Page 3: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/3.jpg)
A Teoria da Tectónica de Placas divide a litosfera em placas que se
movimentam.
O estudo da estrutura interna da Terra facilitou a descoberta do
mecanismo responsável pelo movimento das placas tectónicas.
![Page 4: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/4.jpg)
Constituição interna da Terra
Admite-se que a Terra é constituída quimicamente por três zonas
concêntricas: crosta, manto e núcleo.
Nestas zonas as propriedades físicas da Terra variam. Por exemplo, a
crosta e a zona superior manto são rígidas e formam a litosfera que
assenta numa zona pastosa do manto – a astenosfera.
![Page 5: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/6.jpg)
Os cientistas descobriram que as placas tectónicas ou litosféricas são
constituídas por rochas da crosta terrestre e da parte superior do
manto superior. Este conjunto rochoso forma a litosfera.
Enquanto que a Teoria da Deriva Continental admitia o movimento dos
continentes, a Teoria da Tectónica de Placas é um modelo que admite o
movimento da litosfera, que flutua sobre um manto quente e semi-
fluido.
![Page 7: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/7.jpg)
Placa litosférica, constituída pela crusta terrestre e pela parte superior do manto
superior.
![Page 8: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/8.jpg)
Exploração dos fundos oceânicos
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a tecnologia para a
detecção de submarinos permitiu recolher novos dados sobre o relevo
dos oceanos.A tecnologia usada neste
barco permitiu estudar a
superfície dos fundos
oceanos em diversos locais
da Terra.
![Page 9: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/9.jpg)
Tecnologias para conhecer o fundo dos Oceanos
Sonar e veículos computorizados - computador calcula a distancia
percorrida pela onda sonora mostrando a profundidade do oceano e os
contornos do seu fundo.
Satélites - emitem ondas de rádio que também permitem cartografar
o fundo dos oceanos.
Veículos-robôs
![Page 10: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/10.jpg)
Descobriu-se que a superfície do fundo oceânico tem um relevo muito
acidentado. Existem enormes cadeias montanhosas submarinas
(dorsais médio-oceânicas), em sistema
contínuo à volta do globo, com cerca de 65 000 km de extensão e mais
de 1 000 km de largura.
![Page 11: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/11.jpg)
Relevo do fundo oceânico
![Page 12: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/12.jpg)
A primeira dorsal
descoberta e estudada foi
a dorsal médio-
atlântica, que divide o
Oceano Atlântico
praticamente ao meio e
que se estende desde a
Islândia até ao sul deste
oceano.
![Page 13: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/13.jpg)
É a partir das dorsais que o magma (material rochoso em estado de
fusão) ascende à superfície. No centro das dorsais oceânicas existe
uma abertura profunda que se chama rifte.
A Islândia é uma ilha constituída
por parte da dorsal média-
atlântica, que emergiu à
superfície devido à rapidez de
ascensão do magma. O solo é
formado por crusta oceânica.
![Page 14: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/14.jpg)
Através da utilização de certas tecnologias, como o sonar e os veículos-
robôs, foi possível construir um modelo da morfologia do fundo dos
oceanos, que sugere que as rochas do fundo se formaram a partir de
materiais libertados nos riftes, que se expandem pela planície e se
afundam nas fossas. Portanto, esta expansão é acompanhada pelo
movimento do fundo oceânico.
Relevo Submarino
![Page 15: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/15.jpg)
Corte transversal de um fundo oceânico
No domínio oceânico podem encontrar-se, de um modo
geral:
Dorsais oceânicas: cadeias montanhosas dos fundos
oceânicos. A parte mais elevada pode apresentar um
vale profundo, o rifte.
![Page 16: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/16.jpg)
Planícies abissais: zonas planas laterais às dorsais.
Fossas oceânicas: depressões estreitas e muito
profundas existentes nos bordos de certos continentes.
![Page 17: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/17.jpg)
Plataforma continental - prolongamento submerso da região litoral
Dorsal médio-oceânica – cadeia montanhosa alinhada de um e de outro lado do rifte.
Planície abissal – região plana situada de um e de outro lado da dorsal médio-oceânica
Talude continental – Declive acentuado que se segue à plataforma continental
Rifte – Fenda enorme no fundo oceânico, entrecortada transversalmente por milhares de outras fendas
Fossa – depressão profunda e alongada no fundo oceânico, muitas vezes paralela ao bordo dos continentes
![Page 18: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/18.jpg)
Morfologia dos fundos oceânicos
![Page 19: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/19.jpg)
O magnetismo das rochas
Para além da exploração do fundo dos oceanos, o estudo que,
também, contribui para a formulação da Teoria da Tectónica de Placas
foi o magnetismo das rochas.
Algumas rochas contêm minerais de ferro que, ao arrefecerem, ficam
orientados de acordo com o campo magnético da Terra.
Estes minerais têm um comportamento idêntico ao das agulhas
magnéticas de uma bússola.
![Page 20: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/20.jpg)
Os cientistas descobriram que as rochas de ambos os lados do rifte
da dorsal médio-atlântica apresentava a mesma direcção de polaridade
A direcção da polaridade do
campo magnético terrestre,
representada pelas setas, é
preservada nas rochas do fundo
dos oceanos.
![Page 21: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/21.jpg)
O estudo do magnetismo das rochas mostrou que a direcção do campo
magnético terrestre se alterou ao longo da história da Terra (anomalias
magnéticas) e que a direcção de polaridade era simétrica em ambos os
lados do rifte.
![Page 22: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/22.jpg)
O fundo dos oceanos parecia funcionar como um “tapete rolante” que
“arrastava” as rochas acabadas de formar para cada lado do rifte.
![Page 23: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/23.jpg)
Todos estes aspectos foram explicados pelos cientistas com base num
modelo de deslocação de placas tectónicas.
Estes estudos revelaram ainda que as rochas que constituem a crusta
oceânica são tanto mais jovens quanto mais próximas se encontram do
rifte.
![Page 24: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/24.jpg)
As sondagens realizadas no fundo dos oceanos possibilitam a datação
dos sedimentos e das rochas.
![Page 25: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/25.jpg)
Assim, a crusta oceânica é mais velha à medida que se aproxima dos
bordos da crusta continental.
Além disso, descobriu-se, também, que mesmo perto dos bordos da
crusta continental, a crusta oceânica é muito mais recente que a crusta
continental (não existe crusta oceânica com mais de 200 M.a.)
![Page 26: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/26.jpg)
![Page 27: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/27.jpg)
Datação dos sedimentos e das rochas
Formação de fundo oceânico
Zonas são mais recentes
Rochas junto à plataforma continental Zonas de rifte
Rochas mais espessas
Zonas mais antigas
Rochas fundo oceano: basaltos e sedimentos
Comprova-se a mobilidade dos fundos oceânicos.
![Page 28: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/28.jpg)
Mas, por que razão a crusta oceânica é mais
jovem do que a crusta continental?
Através de inúmeras pesquisas, os cientistas chegaram à conclusão
que, devido ao facto da crusta oceânica ser mais densa do que a crusta
continental, quando os bordos de ambas se encontram, a crusta
oceânica “mergulha” sob a crusta continental.
Daí a crusta oceânica ser mais jovem do que a crusta continental,
pois está constantemente a ser destruída.
![Page 29: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/29.jpg)
Movimento das Placas Litosféricas•Segundo a Teoria da Tectónica de Placas, a litosfera encontra-se
dividida em placas tectónicas.
•O movimento dessas placas é a causa fundamental da deriva dos
continentes. As placas litosféricas (continente + oceano) deslocam-se sobre a astenosfera.
•Como se dá o movimento das placas litosféricas?
•Como se forma um oceano?
![Page 30: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/30.jpg)
O fundo oceânico está continuamente em formação a partir da dorsal.
![Page 31: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/31.jpg)
O magma do manto, situado sob a litosfera, ascende à superfície
através do rifte das dorsais (1).
Ao atingir a superfície, esse magma arrefece e empurra as placas
de cada lado da dorsal, em sentidos opostos, em direcção às margens
dos continentes (2).
![Page 32: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/32.jpg)
À medida que o novo fundo do oceano se produz, o mais antigo (mais
próximo das margens continentais) mergulha e funde-se na zona de
encontro entre a placa oceânica e a placa continental – zona de
subducção – à qual se associa uma fossa oceânica. Dá-se, assim, a
destruição da placa oceânica (3).
O material fundido ascende (4).
Este movimento ocorre continuamente e deve-se a correntes de
convecção do manto.
![Page 33: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/33.jpg)
O “motor” que gera este movimento de convecção (desconhecido
na época de Wegener), capaz de deslocar a litosfera, é o calor
produzido no interior da Terra.
![Page 34: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/34.jpg)
![Page 35: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/35.jpg)
Dinâmica interna da Terra
O motor de toda a actividade interna da Terra é a sua própria
energia interna. Esta energia faz com que exista um mecanismo
de distribuição de calor, as correntes de
convecção térmica, o que permite que o calor
circule.
![Page 36: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/36.jpg)
O material formado nas dorsais oceânicas vai afastando-se dos riftes
e ao fim de milhões de anos é reciclados nas fossas sendo
reincorporado na astenosfera, numa corrente de convecção que o
transporta de volta à superfície no rifte.
![Page 37: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/37.jpg)
![Page 38: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/38.jpg)
A separação da Pangeia terá sido provocada pelas correntes de
convecção do magma do interior da Terra, em determinados locais
deste supercontinente.
A partir de zonas de ascensão de magma e de subducção de placas,
os continentes movimentaram-se para as posições actuais.
![Page 39: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/39.jpg)
Conhecidos os limites das placas tectónicas, os geólogos descobriram
que a litosfera está dividida em sete grandes placas tectónicas e várias
mais pequenas.
![Page 40: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/40.jpg)
A camada exterior da Terra, a Litosfera, é constituída por várias placas,
as placas litosféricas, que se deslocam relativamente umas às outras.
![Page 41: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/41.jpg)
As placas movimentam-se sobre a astenosfera e têm fronteiras de
divergência (zona de expansão do oceano) nos riftes e fronteiras de
convergência (zona de subducção) ao nível das fossas.
![Page 42: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/42.jpg)
Limites divergentes
Ao nível do rifte das dorsais, as duas placas tectónicas, que se estão
constantemente a formar, afastam-se em sentidos opostos.
Nas dorsais gera-se, continuamente, nova litosfera.
Placas que exibem este movimento apresentam limites divergentes.
![Page 43: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/43.jpg)
Placas oceânicas em expansão
![Page 44: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/44.jpg)
A deslocação destas placas provoca, também, nas zonas de rifte,
sismos e erupções vulcânicas.
![Page 45: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/45.jpg)
Fronteiras de divergência
(zona de expansão do
oceano)
![Page 46: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/46.jpg)
Dorsal oceânica
![Page 47: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/47.jpg)
As duas placas movem-se em sentidos opostos. A actividade vulcânica nos
riftes liberta magma que acrescenta novo material em cada um dos lados
da dorsal.
Formação de nova crosta oceânica.
Rochas perto do Rifte têm formação mais recente, enquanto
que as mais afastadas são sucessivamente mais antigas.
![Page 48: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/48.jpg)
Entre as Placas Sul-Americana e
Africana existem dorsais oceânicas.
Zonas de formação de fundo
oceânico, devido à subida do magma
das profundezas da Terra através do
rifte.
Explicação para o afastamento da
América e da África.
![Page 49: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/49.jpg)
Dorsal
oceânica
![Page 50: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/50.jpg)
Formação do fundo oceânico
![Page 51: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/51.jpg)
Limites convergentes
Nas zonas de subducção, as placas tectónicas convergem e colidem.
Nestas zonas, destrói-se, continuamente, a litosfera..
Placas que exibem este movimento apresentam limites
convergentes.
![Page 52: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/52.jpg)
Destruição, principalmente, de crusta oceânica e formação de cadeias
montanhosas
![Page 53: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/53.jpg)
As zonas de subducção são responsáveis pela formação de cadeias
montanhosas são zonas com grande actividade sísmica e com
alguma actividade vulcânica.
Como as placas ao movimentarem-se chocam entre si, o que leva à
destruição da litosfera nestes bordos, estes são designados por
destrutivos.
![Page 54: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/54.jpg)
Fronteiras de convergência (zona de subducção)
![Page 55: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/55.jpg)
Fossa oceânica
![Page 56: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/56.jpg)
As duas placas movem-se uma contra a outra e o contacto dá-se entre
uma zona oceânica e uma zona continental.
Como a crosta oceânica é mais densa, mergulha sob a continental,
originando-se a fossa.
Destruição de crosta oceânica em profundidade.
![Page 57: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/57.jpg)
![Page 58: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/58.jpg)
As montanhas mais recentes encontram-se, sobretudo, no limite entre
placas contentais e placas oceânicas, como resultado da colisão de
placas tectónicas.
Colisão entre duas
placas -uma
continental e outra
oceânica
![Page 59: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/59.jpg)
Como a crusta oceânica é mais densa do que a crusta continental.
Quando há colisão a primeira tende a mergulhar por baixo da segunda,
isto é, a crusta oceânica tende a ser subductada. Normalmente
estabelecem-se fossas abissais nestes domínios, as quais são a
expressão dessa subducção.
![Page 60: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/60.jpg)
Ao largo da costa oeste da América do Sul existe a fossa do Perú-Chile,
onde a placa de Nazca está a ser subductada, de forma contínua , sob a
parte continental da placa sul americana.
Devido a esta colisão, a placa sul americana está a emergir na parte
ocidental, com aumento de altitude da cadeia montanhosa dos Andes.
Tal provoca sismos frequentes, alguns com grande potencial
destruidor.
![Page 61: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/61.jpg)
Nalguns deste sismos verifica-se, em certas zonas, emergência
continental que, por vezes, atinge alguns metros. Muitos dos vulcões
activos na Terra localizam-se em fronteiras de placas do tipo oceano-
continente.
![Page 62: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/62.jpg)
![Page 63: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/63.jpg)
Existem também montanhas no interior dos continentes, que
resultaram da colisão entre duas placas contentais.
A combinação do choque das
placas gerou uma cadeia de
montanhas que faz dos
Himalaias a cordilheira mais
alta do mundo
![Page 64: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/64.jpg)
Quando se verifica convergência crusta continental - crusta
continental, como a densidade das rochas que constituem ambas as
placas é análoga e pequena relativamente à do manto, é difícil que uma
delas mergulhe sob a outra. Perante as tensões compressivas existentes,
uma das placas tende, por vezes, a sobrepor-se à outra, verificando-se
obducção.
![Page 65: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/65.jpg)
•Um bom exemplo de colisão crusta continental - crusta
continental é o da Índia com a Ásia que deu origem à cadeia
montanhosa dos Himalaias. Nesta colisão, ocorrida há 50 milhões de
anos, a placa euroasiática acabou por obductar a placa indiana.
•Após a colisão, a convergência das placas deu origem aos Himalaias
(cujo ponto mais alto se localiza a 8 854m de altitude), obrigando
também ao levantamento do planalto tibetano (cuja altitude média é
de 4 600m).
![Page 66: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/66.jpg)
![Page 67: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/67.jpg)
Os cumes gelados do Monte Evereste, nos Himalaias, fazem
parte de uma cordilheira de montanhas que resulta de duas
placas continentais.
![Page 68: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/68.jpg)
Tal como acontece na convergência crusta oceânica - crusta continental,
quando duas placas oceânicas convergem uma é geralmente
subductada pela outra, constituindo-se um arco vulcânico.
![Page 69: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/69.jpg)
Por exemplo, a fossa das
Marianas, que se localiza
paralelamente às ilhas Marianas
(um arco insular), corresponde a
uma zona de subducção. Neste
caso, a convergência é
obviamente crusta oceânica -
crusta oceânica Fossa da Marianas
![Page 70: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/70.jpg)
A subducção resultante da convergência crusta oceânica - crusta
oceânica também provoca o aparecimento de vulcanismo. As escoadas
lávicas emitidos durante milhões de anos por um vulcão fazem com que
este, por vezes, atinja expressão sub-aérea (isto é, "saia" de água e se
transforme numa ilha vulcânica).
![Page 71: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/71.jpg)
Estas cadeias de vulcões formando ilhas alinhadas, associadas a zonas
de subducção e paralelas a fossas abissais, designam-se por arcos
insulares. Geralmente, estes alinhamentos de ilhas são encurvados e por
isso tomaram o nome de arcos.
![Page 72: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/72.jpg)
Limites conservativos
As zonas onde duas placas tectónicas deslizam, horizontalmente,
uma em relação à outra, apresentam limites conservativos, onde a
litosfera nem é criada nem destruída.
Geralmente, nas zonas com este tipo de limite, as placas deslizam
lateralmente, ao longo das chamadas falhas transformantes
![Page 73: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/73.jpg)
Limites conservativos
![Page 74: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/74.jpg)
Este tipo de limite causa, sobretudo, sismos. A Falha de Santo André,
na Califórnia (Estados Unidos da América), e um exemplo de uma zona
de actividade sísmica provocada pelo movimento horizontal da Placa
do Pacífico e da Placa Norte-americana.
![Page 75: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/75.jpg)
Falha de Santo André -
Califórnia
![Page 76: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/76.jpg)
![Page 77: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/77.jpg)
![Page 78: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/78.jpg)
Que tipo de movimentos podem ocorrer?
Movimentos divergentes (afastam-se)- origina bordos construtivos: as placas afastam-se, com a formação de nova crusta (daí o nome) leva ao alargamento do fundo oceânico, afastamento de continentes, sismos e vulcões (ex.: América e Europa).
Movimentos convergentes- origina bordos destrutivos: as placas convergem e chocam entre si, originando montanhas (ex.: himalaias) e conduzindo à destruição de crusta (daí o nome) por afundamento no manto, em zonas de subducção. Leva a sismos e vulcões.
Movimentos laterais- origina bordos conservativos: as placas deslizam lateralmente, uma em relação à outra, não se formando nem destruindo crusta (daí o nome de conservativo)- principal origem de sismos. Ex.: falha de Santo André, nos EUA
![Page 79: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/79.jpg)
![Page 80: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/80.jpg)
Ocorrência de Falhas e Dobras
Para compreender o modo como ocorrem as deformações da crusta
terrestre, é necessário conhecer o tipo de forças que actuam e como
é que as rochas respondem a essas forças.
A Teoria da Tectónica de Placas explica a mobilidade da litosfera que,
como já sabes, se encontra fragmentada.
![Page 81: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/81.jpg)
O movimento das placas tectónicas sujeita as rochas a forças que
lhes causam deformações e conduzem ao aparecimento de
estruturas.
As rochas podem, por exemplo, apresentar fracturas, dobras ou
associações das estruturas anteriores.
![Page 82: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/82.jpg)
Deformações da crusta terrestre – Dobras e Falhas
![Page 83: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/83.jpg)
Que tipo de estruturas existem
•As dobras são estruturas visíveis a diferentes escalas, inclusivamente,
“à vista desarmada”.
•Resultam de deformações irreversíveis e permanentes originadas por
forças do tipo compressivo.
Dobras
![Page 84: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/84.jpg)
Deformações da crusta terrestre – Dobras
Dobras – são caracterizadas por ondulação nos estratos.
Podem ser formadas por forças de compressão.
![Page 85: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/85.jpg)
•Para que estas estruturas se formem, as rochas têm que apresentar
um comportamento dúctil, isto é, face as forças actuantes deformam-
se, sem se fracturarem.
•As forças compressivas actuam, provocando a diminuição da
distância entre os elementos da rocha, originando-se uma dobra.
![Page 86: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/86.jpg)
Formação de uma dobra
![Page 87: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/87.jpg)
Existem vários tipos de dobras.
No entanto, se as forças de compressão
ultrapassarem o limite de ductilidade das
dobras, estas rompem, originando-se uma
nova estrutura – dobra-falha.
Dobras verticais (1), inclinadas (2) e deitadas (3)
Dobra - falha
![Page 88: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/88.jpg)
Dobra
![Page 89: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/89.jpg)
Dobra
![Page 90: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/90.jpg)
Falhas•As falhas são estruturas resultantes de deformações causadas por
forças essencialmente do tipo compressivo ou distensivo.
•As rochas sujeitas a estas forças têm um comportamento frágil e
fracturam-se.
•Existem três tipos de falhas: falha normal, inversa e
deslizamento
![Page 91: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/91.jpg)
Falha normal
A falha normal resulta de forças distensivas. As rochas fracturam-se e
originam dois tipos compartimentos que se deslocam ao longo da
superfície da falha. Estas falhas são frequentes nos riftes
![Page 92: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/92.jpg)
Falha inversa
A falha inversa resulta de forças compressivas. As rochas fracturam-
se e originam dois compartimentos que se deslocam ao longo da
superfície da falha. Estas falhas são frequentes nas cadeias
montanhosas.
![Page 93: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/93.jpg)
Os deslizamentos resultam de forças horizontais e opostas. As rochas
fracturam-se e originam dois compartimentos que se deslocam
horizontalmente ao longo superfície da falha. Estas falhas são
frequentes nas dorsais
![Page 94: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/94.jpg)
Quando a compressão ultrapassa a resistência da rocha podem
provocar a ruptura das camadas acompanhadas de deslocamento dos
blocos – Falha.
Forças compressivas e distensivas
Deformações da crusta terrestre – Falhas
![Page 95: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/95.jpg)
Falha
![Page 96: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/96.jpg)
Outro acontecimento pode surgir quando ocorre inicialmente uma
dobra num estrato e posteriormente ocorre uma ruptura das
camadas levando à formação de uma dobra-falha.
Forças compressivas.
Deformações da crusta terrestre – Dobra / Falha
![Page 97: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/97.jpg)
Todo o dinamismo apresentado pelo nosso planeta modifica, a
superfície terrestre.
A posição geográfica dos continentes também tem influenciado, ao
longo da história geológica da Terra, a distribuição dos seres vivos.
A Vida tem acompanhado o movimento das placas tectónicas. Os
continentes oferecem aos seres vivos a oportunidade de
sobreviverem e evoluírem a partir dos antepassados.
![Page 98: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/98.jpg)
As barreiras impostas pelos rios, pelos lagos, pelos mares, pelos
oceanos e pelas montanhas levaram os seres vivos a seguir
caminhos diferentes.
Esta situação contribuiu para o aparecimento da biodiversidade, no
entanto, os seres vivos conservam, geralmente algumas
semelhanças.
•Existem seres vivos aparentados entre si, que vivem actualmente
em continentes muito afastados.
•Os crocodilos, por exemplo, existem em África, na América, na Ásia
e na Austrália.
![Page 99: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/99.jpg)
Aves corredoras, como as avestruzes de África, são muito
semelhantes às emas da América do Sul.
As “distantes” emas e avestruzes são aves corredoras semelhantes.
![Page 100: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/100.jpg)
Os ancestrais dos organismos que vivem hoje, nos diferentes
continentes, estiveram, provavelmente, em contacto quando se
formaram os supercontinentes.
A separação da Placa Indo-Australiana dos restantes continentes
que formaram a Gondwana, possibilitou a sobrevivência dos
marsupiais que, contudo, exibem características em comum com os
mamíferos do resto do mundo.
![Page 101: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/101.jpg)
A Biogeografia pode ser usada como um argumento para reforçar a
mobilidade da litosfera.
O koala e o canguru são marsupiais característicos do continente australiano;
estes seres vivos constituem um bom exemplo das relações que existem
entre o mundo vivo e a geologia do nosso planeta.
![Page 102: O interesse pela Teoria da Deriva Continental reacendeu-se, por volta de 1950, quando se começou a analisar os resultados de estudos não considerados](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022062819/5706384f1a28abb8238f7c0d/html5/thumbnails/102.jpg)