o império portugues e a concorrência internacional resumo

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8/19/2019 o Império Portugues e a Concorrência Internacional Resumo http://slidepdf.com/reader/full/o-imperio-portugues-e-a-concorrencia-internacional-resumo 1/7 INTRODUÇÃO:  Neste trabalho vamos voltar a estudar os impérios português, espanhol, holandês e inglês. Vamos também relembrar a crise que Portugal atravessou com a União Ibérica, que depois veio desenrolar na revolução de !"#. Vamos estudar as três grandes potências europeias e o seu desenvolvimento. $om a morte de %. &ebastião, que não dei'ou descendência Portugal atravessou uma grave crise economica e pol(tica, enquanto )spanha se tornava uma das grandes potências durante o século *VI. +ais tarde a olanda veio introdu-ir um novo conceito mare liberum. ) depois a Inglaterra entrou também na competição mar(tima e colonial e decretou o acto de navegação de !/.  OS IMPÉRIOS PORTUGUÊS E ESPANHOL  O Império Portuguê !m "ri! 0s navios e os territ1rios que os portugueses dominaram eram sucessivamente atacados pelos muçulmanos, entre outros povos. 0s nau2r3gios e os ataques dos cors3rios 2a-iam com que houvesse enormes perdas de vida, navios e mercadorias. 0s nau2r3gios eram provocados muitas ve-es pelo e'cesso de carga. +as no séc. *VI a situação agravou4se  $oncorrência comercial dos muçulmanos, 2ranceses, holandeses e ingleses  5s rotas do levante ganharam 2orça e levavam consigo toneladas de especiarias para a )uropa. 6a-endo concorrência 7 rota do $abo  %evido ao pre8u(-o da rota, os reis portugueses tiveram que se endividar perante os bancos estrangeiros  0 império português era muito vasto e disperso di2icultando a sua de2esa e controlo  O Apog!u #o Império Ep$%&o' Na 9: metade do séc. *VI )spanha tornou4se a m$ior potê%(i$ !urop!i$. 5o mesmo tempo que o rei 6ilipe II subira ao trono, este controlou v3rios pa(ses, como Pa(ses ;ai'os, +ilão, N3poles, &ic(lia e Portugal, 83 em /<#. Para além de ter um império colonial, )spanha detinha o monop1lio dos mares e ainda enormes quantidades de ouro e de prata. =oda esta rique-a re2lectiu4se nas artes, na corte e no poder militar. )ste per(odo, séc. *VI, 2oi designado por século de ouro, !' ig'o #! oro , da )spanha. 6ilipe II tentou impor a hegemonia >?  e supremacia do $atolicismo. Porém não conseguiu evitar a independência dos Pa(ses ;ai'os, nem dominar a Inglaterra.  

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8/19/2019 o Império Portugues e a Concorrência Internacional Resumo

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INTRODUÇÃO: Neste trabalho vamos voltar a estudar os impérios português, espanhol, holandês e

inglês. Vamos também relembrar a crise que Portugal atravessou com a União Ibérica,que depois veio desenrolar na revolução de !"#. Vamos estudar as três grandespotências europeias e o seu desenvolvimento.

$om a morte de %. &ebastião, que não dei'ou descendência Portugal atravessou umagrave crise economica e pol(tica, enquanto )spanha se tornava uma das grandespotências durante o século *VI. +ais tarde a olanda veio introdu-ir um novo conceitomare liberum. ) depois a Inglaterra entrou também na competição mar(tima e colonial edecretou o acto de navegação de !/.

 

OS IMPÉRIOS PORTUGUÊS E ESPANHOL 

O Império Portuguê !m "ri!0s navios e os territ1rios que os portugueses dominaram eram sucessivamente atacadospelos muçulmanos, entre outros povos. 0s nau2r3gios e os ataques dos cors3rios 2a-iamcom que houvesse enormes perdas de vida, navios e mercadorias. 0s nau2r3gios eramprovocados muitas ve-es pelo e'cesso de carga.

+as no séc. *VI a situação agravou4se•  $oncorrência comercial dos muçulmanos, 2ranceses, holandeses e ingleses

•  5s rotas do levante ganharam 2orça e levavam consigo toneladas de especiarias paraa )uropa. 6a-endo concorrência 7 rota do $abo

•  %evido ao pre8u(-o da rota, os reis portugueses tiveram que se endividar perante osbancos estrangeiros

•  0 império português era muito vasto e disperso di2icultando a sua de2esa e controlo

 

O Apog!u #o Império Ep$%&o'Na 9: metade do séc. *VI )spanha tornou4se a m$ior potê%(i$ !urop!i$.

5o mesmo tempo que o rei 6ilipe II subira ao trono, este controlou v3rios pa(ses, comoPa(ses ;ai'os, +ilão, N3poles, &ic(lia e Portugal, 83 em /<#.

Para além de ter um império colonial, )spanha detinha o monop1lio dos mares e aindaenormes quantidades de ouro e de prata. =oda esta rique-a re2lectiu4se nas artes, nacorte e no poder militar. )ste per(odo, séc. *VI, 2oi designado por século deouro, !' ig'o #! oro , da )spanha.

6ilipe II tentou impor a hegemonia >? e supremacia do $atolicismo. Porém não conseguiuevitar a independência dos Pa(ses ;ai'os, nem dominar a Inglaterra.

 

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A UNIÃO I)ÉRI"A 

A "ri! Po'*ti($ !m Portug$'$omo o comércio do 0riente estava em crise, Portugal começou a de2ender o império doNorte de @2rica. 5ssim, em /A<, %. &ebastião 7 2rente de um e'ército desembarcouem +arrocos, e 2oi na )$t$'&$ #! A'(+(!r ,ui-ir que Portugal teve uma grande derrotae na qual o rei português viria a desaparecer.

$om este desaparecimento veio instalar4se em Portugal uma grave crise pol(tica, pois %.&ebastião não tinha 2ilhos nem o seu tio4avB, o $ardeal %. enrique, que lhe sucedeu.

5parecendo v3rios pretendentes ao trono português, que eram netos de %. +anuel I6ilipe II, rei de )spanhaC %. $atarina, duquesa de ;ragança e %. 5nt1nio, prior do $ratoe 2ilho ileg(timo de %. Du(s.

 

A Lut$ p!'o Po#!r0s v3rios apoiantes de 6ilipe II 2oram a nobre-a, porque a união com )spanha garantiaa segurança dos dom(nios orientais e recebiam recompensas em troca do serviçoprestadoC a burguesia pelo poder de comerciar com a 5mérica espanhola.

5s classes populares apoiavam o prior do $rato.

Euando o $ardeal %. enrique morreu, em /<#, 6ilipe II para impor os seus direitos aotrono enviou tropas para o Portugal, vencendo %. 5nt1nio na ;atalha de 5lcFntara.

 

O Dom*%io .i'ipi%o)m /<, nas cortes de =omar, 6ilipe II é aclamado rei de Portugal. Portugal e )spanhasão considerados )stados independentes, unidos e sob a che2ia do mesmo soberano. Nascortes de =omar 6ilipe I, de Portugal, 8urou manter a autonomia de Portugal, respeitaros suas tradiçGes moeda, l(ngua e costumesC manter e de2ender o império colonialportuguêsC prometeu que s1 os portugueses podiam navegar nos seus territ1rios e quenomeava apenas portugueses para os cargos governativos. )ste per(odo 2icou designadopor U%i/o I-éri($.

5s primeiras décadas do dom(nio 2ilipino Portugal bene2iciou de uma admistraçãoequilibrada, mas mais tarde veio a so2rer graves problemas devido 7 União Iberica.

 

O PODER POL0TI"O DA HOLANDA 

Um$ r!p1-'i($ #! m!r($#or! No final do século XVI, os países do Norte do Europa nomeadamente as Províncias Unidas( a região

dos países baixos, formaram uma rep!blica independente em "#$", entrando abertamente em luta

contra a política Espan%ola, &ue &ueria o controlo exclusivo dos mares e seu com'rcio

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5s bolsas de valores eram mercados onde se negociavam acçGes das companhias e outrosvalores. 6oi então poss(vel, a circulação de capitais., dinami-ando a participação dopblico nas actividades 2inanceiras.

5cçGes são documentos que representam uma 2racção do capital de uma sociedade.

A E"ONOMIA ATL<NTI"A

A 5ir$g!m $t'=%ti($)mbora Portugal continua4se a ser, no século *VI, uma importante potência colonial ocomércio do 0riente, agravava4se pois os portugueses dedicaram4se 7 e'ploração dosterrit1rios de &. =omé e do ;rasil, ou se8a, territ1rios atlFnticos que pertenciam aos

portugueses. 

O (r!(im!%to #o )r$i'No ;rasil, devido aos inmeros colonos, estabeleciam4se e'tensas plantaçGes de cana de açcar e engenhos. 0s engenhos eram instalaçGes com aparelhos apropriados paramoer a cana e 2abricar o açcar.

5s tentativas dos colonos de tentar escravi-ar os Kndios, deram origem 7 oposição dosHesu(tas. )stes por sua ve- protegiam os Kndios em aldeamentos agrupamento dealdeias, dirigido pelos Hesu(tas, onde estes podiam impor4lhes h3bitos de trabalhoJ.

0 interior brasileiro atraiu muitos europeus. Por esse motivo, criaram4se as bandeiras e'pediçGes de colonos que partiam para o interior armados e levando geralmente umabandeira. )ssas e'pediçGes tinham como ob8ectivo encontrar os Kndios e descobrir ouroe pedras preciosas.

0s bandeirantes, ao percorrerem quase todo o territ1rio brasileiro, contribu(ram para adelimitação das 2ronteiras dos pa(ses.

 

A PROSPERIDADE DOS TR>.EGOSATL<NTI"OS 

%e @2rica para Portugal e para o ;rasil eram e'portados muitos escravos. )m troca,@2rica recebia aguardente, panos ou utens(lios de metal. Para a metr1pole, vindo do;rasil, chegavam o açcar e o tabaco. 0 2actor que ligou Portugal, o ;rasil e o litorala2ricano 2oi o comércio triangular que se baseava, principalmente no tr32ico negreiro enos produtos tropicais brasileiros.

Por este motivo é que, a burguesia mercantil era muito desenvolvida, tanto em Disboa

como noutros portos portugueses.

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Disboa, em !9#, era uma das maiores cidades da )uropa pois, nela encontravam4se !/mil habitantes.

A RESTAURAÇÃO 

A R!p!r(u?! #$ "ri! Ep$%&o'5 Luerra dos =rinta 5nos !<4!"<J >9? e os combates maritimos e coloniais ram algunsproblemas que )spanha en2rentava e que Portugal também sentia.

0s inimigos da )spanha eram também inimigos de Portugal. 0s ingleses e holandesescomeçavam a controlar os territ1rios do 0riente e 2i'aram4se no Nordeste do ;rasil

!9" &alvador da ;a(a

!O# Reci2e e 0linda, regiGes onde é abundante o açcar

 

Um D!(o%t!%t$m!%to G!%!r$'i2$#o)m !OA começavam a surgir motins por todo o pa(s. =odas as classes estavamdescontentes a burguesia estava a perder o controlo do tr32ego do açcaC os impostosaumentaram 2a-endo com que o povo entrasse em revolta e os nobres viam assim o 2imdo império 2ilipino e o desinteresse de 6ilipe IV pelos assuntos portugueses. 5s revoltasainda iam ser mais quando é a2irmado que Portugal ia passar a ser uma prov(nciaespanhola e que muitos nobres tinham de ir combater para a $atalunha.

 

A R!5o'u6/o #! 78@$om a a8uda dos inimigos de )spanha 6rança e Inglaterra devido 7 cedênciaportuguesa de ;ombaim e =Fnger, os nobres reorgani-aram o e'ército e a de2esa evenceram os espanh1is nas batalhas de Dinhas de )lvas, 5mei'ial e +ontes $laro.)spanha encontrava4se na Luerra dos =rinta 5nos que também a8udou os portugueses avencerem.

5 revolução deu4se no dia de %e-embro de !"# e DBCo/o I, oitavo duque de;ragança, 2oi aclamado rei de Portugal.

Porugal também consigo restaurar o po#!r $t'=%ti(o portuguê na 5ngola e no ;rasil,devido 7 intervenção dos colonos brasileiros.

 

"RONOLOGIA: 

479F: ;atalha de 5lc3cer Euibir, desaparecimento de %. &ebastião, morto certamenteem combate mas cu8o corpo 8amais ser3 encontrado. %. &ebastião não dei'adescendência e o $ardeal %. enrique, seu tio4avB, sobe ao trono.

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479: +orte de Du(s de $amGes.

479F: +orre o $ardeal %. enrique. )m 5lcFntara, %. 5nt1nio, Prior do $rato,pretendente ao trono, é derrotado pelas tropas de 6ilipe II de $astela e Portugal perdea independência.

479F7: Nas $ortes de =omar, 6ilipe I 8ura manter a autonomia de Portugal dentro daUnião Ibérica.

479F: 6ilipe II sobe ao tronoC ir3 tomar medidas que porão em causa a autonomia dePortugal dentro da União Ibérica. )m consequência, o sebastianismo , messianismo ouideologia saudosista, ir3 alastrar entre os portugueses.

4787@: )'tinção do $onselho da Kndia.

4787: 6ilipe III sobe ao trono e entrega a governação da União Ibérica ao conde4duque de 0livares que passa a tratar Portugal como outra prov(ncia espanhola e não maiscomo Reino integrado, porém aut1nomo.

478: No ;rasil, os olandeses conquistam 0linda e Reci2e.

478: %esaparece a $ompanhia de $omércio da Kndia 0riental.

478: 5umento de impostos, alteraçGes de Qvora, revolta do +anuelinho que alastrapor todo o 5lente8o e 5lgarve.

478F: 0 duque de +edina4&id1nia ocupa o 5lgarve, o duque de ;e8ar ocupa o 5lente8oe assim é su2ocada a revolta do +anuelinho.

478@: 5 de %e-embro é restaurada a independência de Portugal.