o império português do oriente 3ª parte
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1488 Bartolomeu Dias
passou o Cabo da Boa Esperança
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Enquanto isso, Bartolomeu Dias navega para Sul até Angra das Voltas e Serra dos Reis, aqui se afastando da costa e tomando o sul, por vários dias em mar alto, ao cabo dos quais tomou o rumo Leste, buscando terra. Não encontrando, rumou a Norte e fundeou na Angra dos Vaqueiros (ou de S. Brás).
Decidiu explorar a costa até ao rio do Infante, ponto em que a tripulação se recusou a ir mais além. A Índia era uma certeza.
Enquanto isso, Bartolomeu Dias navega para Sul até Angra das Voltas e Serra dos Reis, aqui afastando-se da costa e rumando a sul, por vários dias em mar alto, ao cabo dos quais tomou o rumo Leste, buscando terra. Não encontrando, rumou a Norte e fundeou na Angra dos Vaqueiros (ou de S. Brás).Decidiu explorar a costa até ao rio do Infante, ponto em que a tripulação se recusou a ir mais além. A Índia era uma certeza.
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Mas os portugueses não eram os únicos a explorar o oceano.
1492
Cristóvão Colombo chega à América apoiado pelos reis
Isabel e Fernando de Castela.
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D. João II enviou logo embaixadores a Csatela para comunicar aos reis de Castela que pelo tratado de Alcaçovas, assinado em 1480, todas as terras a sul das ilhas Canárias pertenciam a Portugal, logo as novas terras descobertas por Colombo deveriam ser entregues.
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Esta questão deu assim origem a um conflito que foi resolvido com a mediação do papa Alexandre VI , assinando-se
o tratado de Tordesilhas, em 1494.
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Em 1494 portugueses e castelhanos dividem o mundo.
Mare Clausum
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Segundo o tratado de TORDESILHAS o mundo ficava dividido em duas partes por um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente de Cabo Verde.As terras que fossem descobertas a oriente deste meridiano eram portuguesas, a terras descobertas a ocidente eram castelhanas.
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• Descoberta do caminho marítimo para a Índia e para o Brasil.
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O projeto do caminho marítimo para a Índia foi traçado O projeto do caminho marítimo para a Índia foi traçado
por D. João II como medida de redução dos custos nas por D. João II como medida de redução dos custos nas
trocas comerciais com a Ásia. trocas comerciais com a Ásia.
A presença marítima portuguesa era frequente por isso, A presença marítima portuguesa era frequente por isso,
D. João ansiava o domínio das rotas comerciais e a D. João ansiava o domínio das rotas comerciais e a
expansão do reino que já se transformava em Império.expansão do reino que já se transformava em Império.
Porém, a viagem não aconteceria no seu reinado mas Porém, a viagem não aconteceria no seu reinado mas
no do seu sucessor, D. Manuel I que vai indicar Vasco no do seu sucessor, D. Manuel I que vai indicar Vasco
da Gama para esta expedição.da Gama para esta expedição.
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Esta viagem não era bem vista pelas altas classes. Nas Cortes de 1495 era bem visível a opinião contrária quanto à viagem que D. João II havia preparado.Mas, D. Manuel cumpre o desejo do primo e envia Vasco da Gama para descobrir o caminho marítmo para a índia.
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Assim, em 1498
Vasco da Gama chega à Índia.
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Rota do caminho marítimo para a Índia
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O caminho seguido por VASCO da GAMA mostra bem que os portugueses já conheciam as correntes marítimas e os ventos do Atlântico sul.
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A Viagem de ida e de regresso demorou cerca de dois anos. Mais de metade da tripulação morreu em acidentes marítimos e com ESCORBUTO – doença provocada por falta de alimentos frescos.
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concorrentes ao mercado das especiarias na Europa e os problemas deram origem a uma situação de guerra aberta. Era preciso mostrar força para conseguir “mandar” no mercado das especiarias.
Quando Vasco da Gama chegou à índia foram bem recebidos a princípio mas rapidamente passaram a ser alvo das intrigas dos mercadores muçulmanos que viam nos portugueses sérios
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Assim parte em 1500 uma nova armada com treze navios fortemente armados, comandados por PEDRO ALVARES CABRAL com o objetivo de IMPÔR, pela força a presença portuguesa na ÍNDIA
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1500Um pequeno desvio para OCIDENTE levou a armada à descoberta do BRASIL
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A descoberta do Brasil
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Pedro Alvares Cabral deu a esta terra o nome de terras de VERA CRUZ, mas por haver muita madeira da cor da brasa, muito valiosa na Europa, fez com que se passasse a chamar BRASIL
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Os navios da carreira da ÍNDIA
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Nos finais do século XV, surge um outro tipo de embarcação,
a Nau.
É maior e mais resistente que as embarcações anteriores,
tendo sido utilizada por Vasco da Gama, na sua primeira
viagem ao Oriente (1498).
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A NAU era um navio de grande porte, com castelos de
proa e de popa, dois, três ou quatro mastros, com
duas ou três ordens de velas sobrepostas, as naus
eram imponentes e de armação arredondada. Tinham
velas latinas no mastro da ré.
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Diferentes das caravelas,
galeões e galé, as naus tinham,
em geral, duas cobertas.
A sua criação teve pois o
objetivo de transporte de
grandes quantidades de
mercadoria e mais gente.
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Os territórios da Ásia
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Os territórios da ÁsiaO grande objectivo dos
portugueses ao chegar à Índia era abrir uma rota marítima que lhes permitisse trazer, para a Europa, os produtos do Oriente sem ter de pagar a intermediários, o que possibilitava a sua venda por um preço mais baixo.
Para isso, era preciso assegurar o domínio do Oriente e da navegação no Índico.
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. Uma vez que o Oriente ficava muito
longe e os nossos navios eram
constantemente atacados pelos
Muçulmanos, D. Manuel I decidiu
nomear vice-reis que, em seu nome,
governassem o Oriente e
assegurassem o bom
desenvolvimento do comércio.
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Vice-rei: era um homem nobre, nomeado pelo rei para, em seu nome e com muitos poderes, governar as terras do Oriente e controlar o comércio.
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O APROVEITAMENTO ECONÓMICO DOS NOVOS ESPAÇOS - ÁSIAO APROVEITAMENTO ECONÓMICO DOS NOVOS ESPAÇOS - ÁSIA
Em RESUMO: Com o objetivo de impor melhor a sua autoridade e controlar mais de perto o comércio das especiarias, D. Manuel I nomeou vice-reis para o representar na Índia.
FRANCISCO DE
ALMEIDA
AFONSO DE
ALBUQUERQUE
Especiarias, perfumes, madeiras exóticas, pedras preciosas,
porcelanas, tapetes,
sedas
Ouro
Cobre
Prata
PORTUGAL
ORIENTE
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O primeiro vice-rei de Portugal na Índia foi D. Francisco de Almeida que procurou assegurar o domínio dos mares através de armadas fortes e estabelecer, com os locais, relações pacíficas.
![Page 36: O império português do oriente 3ª parte](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022070304/54bb3afb4a7959216b8b45ac/html5/thumbnails/36.jpg)
O segundo foi D.
Afonso de Albuquerque
que seguiu uma política
diferente . Defendia a
construção, no Oriente, de
um império forte. Para
isso, conquistou várias
cidades situa-das em
pontos estratégicos como
Goa (1510), Malaca (1511)
e Ormuz (1515).
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Era o rei que tinha o monopólio do comércio com o
Oriente, cabendo a sua organização e controlo à Casa da
Índia, que organizava as viagens da chamada "Carreira da
Índia", comprava os produtos que as naus deviam levar
para o Oriente e vendia para toda a Europa os produtos
orientais que vinham de lá..
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Monopólio régio QUER DIZER:
Privilégio, direito que o rei tem em praticar
em exclusivo o comércio de um produto ou
de uma região.
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As naus portuguesas levavam, então, prata, cobre, panos, vermelhão (planta tintureira), moedas de ouro e de prata e,
em troca, traziam especiarias (canela, pimenta, gengibre, açafrão, cravo, noz-moscada) sedas, porcelanas, tapetes, madeiras exóticas, perfumes, pedras preciosas.
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Rotas comerciais uniram a África, a América e a Ásia à Europa...
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Antecedentes: As especiarias FORAM , desde sempre,
consideradas o ouro das Índias. A canela, o
gengibre e a pimenta eram produtos difíceis de obter, pelos quais se esperavam caravanas e mercadores experientes vindos do Oriente..
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As especiarias são temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes nas comidas. Algumas especiarias também eram, e ainda são, utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e medicamentos.
As principais são: pimenta, gengibre, cravo, canela, noz moscada, açafrão, cardamomo e ervas aromáticas.
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As rotas das especiarias foram
criadas pelo comércio de
especiarias provenientes da ÁSIA.
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![Page 45: O império português do oriente 3ª parte](https://reader035.vdocuments.com.br/reader035/viewer/2022070304/54bb3afb4a7959216b8b45ac/html5/thumbnails/45.jpg)
Estas rotas vem desde o comércio
grego e depois o romano que foi
ligando os diversos povos, da
Europa à Ásia.
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Ligando
importantes
pontos comerciais
e cruzando grande
parte do mundo
então conhecido,
as rotas de
especiarias para a
Europa eramdominadas por mercadores do norte de África, do médio Oriente, e pela República de Veneza, no Mediterrâneo.
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Mais tarde, pelos portugueses
que, com a descoberta do
caminho marítimo para a Índia
iniciariam uma rota marítima
alternativa.
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A rota do Cabo, contornando
(dando a volta) África, viria a ser
explorada também pelos Holandeses,
entre outros países europeus.
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As rotas terrestres foram substituídas
pelas rotas marítimas, dando um enorme
impulso no crescimento do comércio.
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RECAPITULANDO:
Durante a Idade Média comerciantes muçulmanos
dominavam as rotas marítimas das especiarias no
oceano Índico, dominando áreas chave e enviando as
especiarias da Índia para ocidente pelo Golfo Pérsico e
pelo mar Vermelho, a partir de onde seguiam por terra
para a Europa com enormes custos.
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A rota marítima para a Índia contornando
África, pelo Cabo da Boa Esperança, foi
aberta com a viagem, em 1498, de Vasco da
Gama, resultando em novas rotas comerciais.
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Os Holandeses viriam mais tarde a dominar,
conquistando territórios aos portugueses e fazendo a
navegação direta desde o Cabo da Boa Esperança até ao
estreito de Sunda, na Indonésia.
Isto aconteceu durante a ocupação filipina..