o hospital são paulo (hsp), hospital universitário (hu) da … · 2013-09-30 · definindo e...

69

Upload: phamlien

Post on 10-Nov-2018

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

2

Prezados Diretores, Colaboradores e Parceiros,

O Hospital São Paulo (HSP), Hospital Universitário (HU) da UNIFESP está

passando por um importante momento de mudança, seja pelo estímulo

financeiro do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais

Universitários (REHUF) do Ministério da Educação ou pelas mudanças

ocorridas no Campus Vila Clementino decorrentes da expansão da

Universidade. O Campus passou a ter um Conselho próprio, a Escola Paulista

de Enfermagem (EPE) passou a ser unidade universitária, com maior

autonomia e possibilidades de crescimento.

O atual modelo de gestão do Hospital Universitário tem como órgão

máximo, político e estratégico, um Conselho Gestor formado por docentes

membros do Conselho de Administração da SPDM e do Conselho

Universitário. Os principais desafios estratégicos desse Conselho e da Diretoria

Executiva do Hospital são: cumprir as metas assistenciais dos Gestores

Estaduais e Municipais firmados na contratualização do Hospital Universitário

(HU); atender as demandas solicitadas pelo Ensino; apoiar e estimular as

atividades de Pesquisa; melhorar as condições da área física e infraestrutura

diminuindo, as diferenças dos setores que ainda não receberam reforma;

verticalizar as unidades ambulatoriais; implementar um sistema de

informação institucional e investir no Sistema de Gestão da Qualidade,

definindo e desenvolvendo os processos de trabalho de todos os profissionais

em todos os setores, tendo como foco a segurança do paciente e o

processo de Acreditação do Hospital. O investimento na capacitação e

desenvolvimento de pessoal será primordial para uma mudança na cultura

organizacional, que deverá focar a modernização do hospital,

implementação de rotinas para a gestão de riscos e maior integração entre

os profissionais e os diversos serviços.

A Diretoria de Enfermagem compartilha as metas do Hospital

Universitário e está se adequando aos novos modelos de descrição do

processo de trabalho.

3

As mudanças ocorridas na UNIFESP, principalmente no Campus Vila

Clementino, criaram a necessidade de mudança e adequação dos

estatutos e regimentos. O Conselho Gestor do HSP e as unidades

universitárias estão fazendo ajustes em seus regimentos, em consonância

com o da UNIFESP. Decorrente deste processo, a Diretoria de Enfermagem

também está revendo seu regimento para adequá-lo ao do Conselho

Gestor do HSP e ao da Escola Paulista de Enfermagem, por meio de uma

comissão formada por representantes de cada categoria profissional de

enfermagem do hospital. As propostas serão encaminhadas para discussão

e aprovação na Congregação da EPE e Conselho Gestor do HSP. Desta

forma, a atual Diretoria de Enfermagem vem conduzindo o processo de

transição de forma ética, democrática e transparente.

Em nome da Diretoria de enfermagem, agradeço a todos pela

confiança, comprometimento, parceria e também pelas sugestões e críticas

que sempre estimulam o aprendizado e crescimento da equipe.

Um abraço a todos

Sinceramente,

Maria Isabel Sampaio Carmagnani

Diretora de Enfermagem

Hospital São Paulo, HU da UNIFESP

São Paulo, Janeiro de 2012

4

ÍNDICE

1. Principais atividades da Diretoria de Enfermagem 1.1. Auditoria Interna de Enfermagem em Prontuário de Paciente

1.1.1. Qualitativo dos Registros de Enfermagem 1.1.2. Sistematização da Assistência de Enfermagem

1.2. Indicadores da Qualidade da Assistência de Enfermagem 1.3. Grupo de Melhoria de Processos em Enfermagem

1.3.1. GETRAFE 1.3.2. Comitê de Enfermagem em Segurança do Paciente (CESP) do HSP

5 5 5 6 7 28 28 29

2. Atividades da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa 32

2.1. Contratação 2.2. Treinamento 2.3. Capacitação 2.4. Rede RUTE - SIGs 2.5. Eventos realizados 2.6. Programa de Desenvolvimento Profissional de Enfermagem – PDPE 2.7. Pesquisas avaliadas 2.8. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde 2.9. Treinamento realizado pelas Gerentes de Enfermagem

32 33 35 35 35 36 36 36 37

3. Parcerias 39

3.1. Escritório da Qualidade - Sistema de Gestão de Qualidade do HSP 3.2. Diretoria Técnica – Grupo de Cirurgia Segura do HSP 3.3. Profissionais da Saúde - Humanização

3.3.1. Avaliação da Implantação da Classificação de Risco em um Hospital de Ensino 3.3.2. IV Encontro de Humanização 3.3.3. Programa de Aprimoramento Institucional das Práticas Educativas Inovadoras em Saúde – Projeto Bonecas

3.4. Escola Paulista de Enfermagem 3.4.1. Trabalhos/ Pesquisa realizados no HSP 3.4.2. Programa de extensão Acolhe-Onco 3.4.3. REBRAENSP

3.5. Parceria com Departamento Informática em Saúde – DIS - Educação à Distância 3.6. Departamento de Recursos Humanos - Projeto Competências

39 46 48 48 51 51 55 55 57 58 58 60

4. Produção Científica 62

4.1.Artigos publicados 62

4.2. Livros publicados 63

Anexo 64

5

1. PRINCIPAIS ATIVIDADES DA DIRETORIA DE ENFERMAGEM

1.1. Auditoria Interna de Enfermagem em Prontuário de Paciente

1.1.1. Qualitativo dos Registros de Enfermagem

Nos meses de janeiro a novembro de 2011 foram auditados 2.197

prontuários para avaliar a realização da Sistematização da Assistência de

Enfermagem e a qualidade dos registros de enfermagem.

Demonstrativo qualitativo dos registros de enfermagem nos prontuários de

altas e óbitos auditados nos meses de janeiro a dezembro de 2011.

Óbitos - 626

LEGIBILIDADE CLAREZA COMPLETUDE

OTIMO – 0 (0%)

BOM - 332 (53%)

REGULAR - 332 (53%)

RUIM - 12 (2%)

AUSENTE- 58 (9,2%)

OTIMO - 0 (0%)

BOM - 325 (52%)

REGULAR - 239 (38%)

RUIM - 12 (2%)

AUSENTE - 58 (9,2%)

OTIMO – (0,62%)

BOM - 456 (73%)

REGULAR- 116 (18,5)%)

RUIM - 21 (2,6%)

AUSENTE- 4 (0,6%))

Altas - 1571

LEGIBILIDADE CLAREZA COMPLETUDE

OTIMO – 16 (1%)

BOM - 1275 (81%)

REGULAR - 265 (17%)

RUIM - 8 (0,5%)

AUSENTE- 2 (0,1%)

OTIMO - 16 (1%)

BOM - 1268 (81%)

REGULAR - 272 (17%)

RUIM - 8 (0,5%)

AUSENTE -2 (0,1%)

OTIMO – 17 (2%)

BOM - 1384 (88%)

REGULAR- 160 (10%)

RUIM - 3 (0,1%)

AUSENTE- 2 (0,1%))

6

1.1.2. Sistematização da Assistência de Enfermagem – dados coletados na auditoria dos prontuários

Tabela 1 – Distribuição numérica e percentual da realização da

Sistematização da Assistência de Enfermagem (coleta de dados,

diagnósticos de enfermagem, prescrição e evolução de enfermagem)

nos prontuários auditados nos meses de janeiro a novembro de 2011.

% % % %

Janeiro 179 71 217 86 218 86,5 191 76Fevereiro 125 58 173 80 178 82 129 59Março 169 57 256 87 261 88 192 65Abril 78 55 122 85 123 86 92 64Maio 107 57 166 88 166 88 136 82Junho 159 60 225 85 230 87 194 73Julho 133 68 158 81 159 81,5 149 76,4Agosto 147 67 182 83 182 83 156 71Setembro 85 63 106 78 108 80 98 72Outubro 94 59 143 90 144 91 126 80Novembro 83 63 128 98 128 98 98 75

Total 1359 62 1876 86 1897 86 1561 72

Evolução

Coleta de

dados

Diagnóstico

de

Enfermagem Prescrição

Demonstrativo da Sistematização de Enfermagem nos meses de janeiro a

novembro de 2011

7

1.2. Indicadores da Qualidade da Assistência de Enfermagem Desde agosto de 2011 o Hospital São Paulo compartilha e compara os dados

trimestrais do Sistema Informatizado de Indicadores Assistência de

Enfermagem (SIIAE) do Hospital São Paulo com os hospitais que participam

do Núcleo de Apoio à Gestão Hospitalar (NAGEH), subgrupo do Programa

de Compromisso com a Qualidade Hospitalar (CQH) mantido pela

Associação Paulista de Medicina (APM) e pelo Conselho Regional de

Medicina do Estado de São Paulo (CREMESP), criado em 1991, com a

finalidade de avaliar a qualidade dos serviços prestados aos usuários dos

hospitais do Estado de São Paulo e de outros da Federação, e utiliza em sua

metodologia avaliativa o monitoramento de indicadores a fim de contribuir

para a melhoria contínua da qualidade do atendimento nos serviços de

saúde, mediante metodologia específica.

Segue abaixo uma tabela comparativa dos indicadores de assistência de

enfermagem do HSP e do NAGEH.

Indicadores de assistência de enfermagem no trimestre ago/set/out/2011

Indicadores Incidência HSP Incidência NAGEH

Queda de paciente 1,24 0,87

Extubação acidental 0,63 0,6

Perda de sonda nasogastroenteral

1,36 1,95

Úlcera por pressão 0,27 1,09

Flebite 1,11 0,26

8

Censo do número de pacientes-dia com dispositivos e riscos no ano de 2011

Nº de pacientes-dia com: anual Média mensal

Média dia

cateteres vasculares periféricos-dia

81271 6772 226

cateteres vasculares centrais-dia 29474 2456 82

altíssimo risco para UP 17295 1441 48

alto risco para UP 16849 562 19

risco moderado para UP 12865 1072 36

baixo risco para UP 13017 1085 36

sem risco para UP 60681 5957 168

alto risco para queda 40144 3345 112

risco para queda 32699 2725 91

sem risco para queda 55959 4663 155

cateteres urinários-dia 24352 2029 68

sondas-dia 31254 2604 87

drenos-dia 10398 866 29

intubados/traqueostomizados-dia 21218 1769 59

Os gráficos abaixo demonstram a série histórica de janeiro a novembro de

2011 dos indicadores da qualidade da assistência de enfermagem nas

unidades de internação do HSP.

9

Extubação não planejada

10

Causas da extubação não planejada

11

Quedas

12

Ocorrência de queda por risco

ausas da

13

Incidência de Úlcera por Pressão

14

Incidência de Úlcera por Pressão por risco

15

Perda do dreno

16

Causas da perda do dreno

17

Perda de cateter vascular periférico

18

Causas de Perda de cateter vascular periférico

19

Perda de cateter vascular central

20

Causas da Perda de cateter vascular central

21

Perda de Sonda Trato Gastrointestinal

22

Causas da Perda de Sonda Trato Gastrointestinal

23

Lesões de pele

24

Causas de lesões de pele

25

Perda do cateter urinário

26

Causas da Perda do cateter urinário

27

Hipotermia

28

Metas para 2012:

- Fazer treinamento dos enfermeiros para interpretação dos relatórios e

trabalhar um indicador por unidade para intervenção com diminuição da

incidência relacionada.

- Divulgar internamente todos os meses os indicadores da assistência de

enfermagem

- Programar visitas periódicas aos setores para avaliar a consistência das

notificações de incidência de úlcera por pressão.

1.3. Atividades dos Grupos de melhorias de processos em enfermagem

1.3.1. GETRAFE - Grupo de Prevenção e Tratamento de Feridas e

Cuidados com Estomas possui 15 enfermeiros, sendo que cada andar do HSP

tem um enfermeiro responsável pela avaliação de feridas, interconsultas,

autorização de coberturas para tratamento de feridas, levantamento de

dados, treinamentos, identificação de problemas e integração com os

especialistas.

Atividades:

• As reuniões são semanais, em 2011 totalizou 36 reuniões, com

apresentação de artigos atualizados e relevantes, apresentação de

temas de interesse por membros do grupo e por convidados,

apresentação de novas tecnologias por empresas. Alguns temas

discutidos foram, lesões de pele no idoso, estomas urinários, plasma

rico em plaquetas, estomas ìntestinais, entre outros.

• Foi realizada uma Reunião científica para o HSP com o tema Cuidados

de Enfermagem com drenos e estomas em urologia que estiveram

presentes 35 participantes.

• Foi finalizado o cartaz para condutas na prevenção e tratamento das

úlceras por pressão no HSP e afixado em todas as unidades (os

29

treinamentos foram feitos em 2010 e implantação de protocolos

periodicamente supervisionados)(Anexo 1).

Metas para 2012:

- Ministrar aula de Cuidados de Enfermagem em Estomas a todos profissionais

de enfermagem do HSP e aos recém admitidos no HSP

- Capacitar alguns enfermeiros do HSP para demarcação de estomas

- Padronizar equipamentos para cuidados de estomizados (tipos e

quantidade de bolsas e adjuvantes),

- Padronizar coberturas e quantidade das mesmas para atendimento de

pacientes com feridas

1.3.2. Comitê de Enfermagem em Segurança do Paciente (CESP) do

HSP

Trata-se de um grupo multidisciplinar, vinculado à Diretoria de Enfermagem

do HSP, ao qual compete:

• Desenvolver e colaborar na implantação de protocolos de segurança do

paciente, envolvendo procedimentos de enfermagem, alinhados às

propostas da Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do Paciente

(REBRAENSP) e do COREN-SP.

• Investigar os fatos notificados, relacionados à segurança do paciente

envolvendo os procedimentos de enfermagem, de modo a esclarecê-los,

apontar suas causas (confirmadas ou presumíveis) e sugerir medidas

preventivas ou corretivas nos processos de trabalho de Enfermagem.

Membros do CESP:

1 Docente

13 Enfermeiros

1 Farmacêutica

Dentre as ações do CESP em 2011, destacaram-se:

30

• Revisão de procedimentos (POPs) de cuidado limpo e seguro, junto ao

Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do HSP, sendo:

- Higienização das mãos;

- Higienização das mãos com gel alcoólico;

- Higienização das mãos com sabão antisséptico;

- Degermação com escovação das mãos.

• Revisão do formulário de Sistematização da Assistência de Enfermagem

Perioperatória (SAEP) e apresentação da proposta de incorporação das

etapas de verificação da segurança do paciente (check list), alinhadas

às propostas do Grupo de Cirurgia Segura.

• Realização do levantamento sobre armazenamento de medicamentos

de risco nas unidades de internação, junto ao serviço de Farmácia do

HSP, sendo: cloreto de potássio 19,1%, sulfato de magnésio10%, gluconato

de cálcio 10%, heparina, lidocaína, insulina, furosemida e psicotrópicos.

• Recomendação, junto ao serviço de Farmácia do HSP, de:

- mudança da apresentação das ampolas de cloreto de potássio 19,1%

(10mL), por flaconetes “tambor”, diferenciando-a das demais

apresentações de eletrólitos.

- diferenciação dos frascos de solução de ringer lactato, solução

glicosada de 5 e 10% (500 mL), com apresentações idênticas e de difícil

diferenciação pelo rótulo, acrescentando uma identificação adicional

(adesivo colorido) para diferenciar a solução glicosada 10 mL e

avaliando a possibilidade da mudança de fornecedor.

• Realização do levantamento sobre preparo e administração de

medicamentos nas unidades de internação do HSP: utilização direta da

prescrição médica nessas duas etapas.

• Análise de 99 notificações de incidentes de medicação e de 70

notificações de incidentes de procedimentos de enfermagem. Esses

incidentes foram tipificados e tiveram suas causas e gravidade estimadas.

31

Os resultados dessas análises foram apresentados às gerentes de

enfermagem.

• Participação nas videoconferências SIG RUTE em enfermagem, entre

hospitais universitários, apresentando as experiências do HSP nos temas:

Identificação do Paciente, Segurança na Medicação e Cirurgia Segura.

Metas para 2012:

• Desenvolver e implantar protocolos de segurança do paciente, alinhados

aos “Passos para a Segurança do Paciente”, propostos pela REBRAENSP:

o Cateteres Intravenosos – conexão e fixação corretas: prevenção da

infecção da corrente sanguínea;

o Hemocomponentes – segurança no preparo e administração;

o Paciente envolvido com a própria segurança;

o Comunicação interdisciplinar efetiva - padronização de terminologias

e abreviaturas;

o Segurança na utilização da tecnologia.

• Avaliar o modelo proposto de SAEP - pré teste em quatro especialidades

cirúrgicas (a serem definidas).

32

2. ATIVIDADES DA COORDENADORIA DE ENSINO E PESQUISA

Desenvolvimento de Pessoas / Recursos Humanos 2.1. Contratação

No ano de 2011 foram realizados, em média, dois processos seletivos por

mês para a contratação de profissionais à equipe de enfermagem do

HSP.

Para o recrutamento de profissionais da categoria enfermeiro, no início do

ano participaram da seleção alunos oriundos/concluintes da Escola

Paulista de Enfermagem.

33

2.2. Treinamento

Em 2011 foram treinados, ao total, 165 profissionais ingressantes na equipe

de enfermagem do HSP, sendo: 58 enfermeiros e 107 auxiliares/técnicos

de enfermagem.

Esse treinamento é realizado em 03 semanas, totalizando 90

horas/funcionário/ano de treinamento admissional em 2011, sendo

dividido em: 1ª Semana – Integração e Treinamento Teórico; 2ª e 3ª

Semanas: Treinamento Prático nos setores – UI Clínica Médica Feminina,

UTI Clínica Médica, UI PS Adulto e Unidades Pediátricas.

34

No Treinamento Teórico, os temas abordados e os serviços envolvidos

foram:

Temas Teóricos (20 horas) Departamento/Serviço

-Recepção/Apresentação da Estrutura Administrativa, Missão e Valores do Hospital São Paulo e Diretoria de Enfermagem; - CCIH; - Anotação de Enfermagem; - Hemoderivados; - Sepse; -Boas Práticas na Administração de Medicamentos; - Diluição e Cálculo de Medicamentos; - SAE; - Drogas Vasoativas e Sedação; - Apresentação da Estrutura Física do Hospital São Paulo.

Coordenadoria de Ensino e Pesquisa

- Manuseio de Bomba de Infusão; - Manuseio de Monitor Cardíaco; - Manuseio de Cardioversor; - Manuseio do Respirador para Ventilação Mecânica.

Engenharia Clínica

- Políticas e Normas Adotadas na Instituição; - Benefícios, Direitos e Deveres do Colaborador.

Departamento de Recursos Humanos do Hospital São Paulo

Aulas Práticas em Laboratório (10 horas) Departamento/Serviço - Controle de Sinais Vitais; - Administração de Medicação IM e EV; - Troca e Fixação de Dispositivo; -Sondagem Vesical Masculina e Feminina, de Alívio e Intermitente; - Aspiração de Vias Aéreas; - Curativos; - RCP; -Aprazamento de Medicação; - Sondagem Nasogástrica; - Técnica de Higienização das Mãos; - Sondagem Nasoenteral.

Coordenadoria de Ensino e Pesquisa

Treinamento Prático (60 horas) Unidades - Coordenadoria de Ensino e Pesquisa Clínica Médica

Feminina, UTI Clínica Médica, UI PS Adulto e Unidades Pediátricas

35

2.3. Capacitação Funcionários UNIFESP: em contribuição a capacitação dos funcionários dos servidores da UNIFESP a Coordenadoria de Ensino e Pesquisa coordena o curso:

Nº Participant

Eventos Carga Horária

16

Informática Básica: Windows Word Básico T1 30 18 Informática - PowerPoint Intermediário – T1 30

15 Informática Básica Open Office – T1 30

18 Informática Básica: Excel Básico - T1 30

18 Informática: ACCESS – T1 30

15 Informática Avançada: LINUX 30

18 Informática Básica: Excel – T2 30

18 Informática: Excel – Intermediário 30

15 Informática Básica – Windows Word Básico – T2 30

15 Informática Software Livre e Open Office – T2 30

18 ACCESS Básico – T2 30

18 PowerPoint Intermediário – T2 30

40 Direitos e Deveres – Campus Osasco T1 30

11 Aprendizagem Moodle para Elaboração de Curso EAD (Formação de Tutores para EAD em Educação

30

247 TOTAL 420 h

2.4. Coordenação de SIGs/ Rede RUTE: - Serviços de Enfermagem em Hospitais Universitários – reuniões mensais com HUs

Participação em SIGs/ Rede RUTE: - Gestão em Hospitais Universitários

2.5. Eventos Realizados:

- Campanha de Higienização das Mãos 2011. - I Simpósio de Práticas de Enfermagem da Residência Multiprofissional do HSP-HU UNIFESP. Público Alvo: Enfermeiros do HSP; Residentes e Graduandos de Enfermagem.

36

2.6. Programa de Desenvolvimento Profissional de Enfermagem (PDPE): Programa oferecido para Técnicos de Enfermagem da SPDM que terminaram a Graduação em Enfermagem Carga Horária do Programa: 644 h/aluno - 07 Concluintes no 1º Semestre de 2011. - 09 Ingressantes no 2º Semestre de 2011. 2.7. Pesquisas avaliadas e autorizadas: 30 Instituições: Escola Paulista de Enfermagem/UNIFESP: 25 Universidade Nove de Julho: 03 Universidade Castelo Branco: 01 Universidade de São Paulo Campus Ribeirão Preto: 01 Nível de Pesquisa: Trabalho de Conclusão de Curso: 25 Pós Graduação Lato Sensu: 02 Mestrado: 01 Doutorado: 02 2.8. Programa de Residência Multiprofissional em Saúde/HSP/HU Unifesp: Área Profissional: Enfermagem Ano R1 R2 Área de Concentração Total 2010 15 0 Adulto: UTI, PS, Cardiologia e Oncologia

Pediátrica: Neonatologia e Oncologia 15

2011 23 15 Adulto: UTI, PS, Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Saúde Mental, Envelhecimento e Transplante e Captação de Órgãos Pediátrica: Neonatologia e Oncologia

38

2012 27 23 Adulto: UTI, PS, Cardiologia, Oncologia, Neurologia, Saúde Mental, Envelhecimento, Transplante e Captação de Órgãos e Saúde da Mulher

50

37

2.9. Treinamento em Serviço realizado pelas Gerentes de Enfermagem

Treinamento H/Trein

Anotação de Enfermagem 50 min

Manipulação e cuidados com CVC 30 min

Cuidados com Gastrostomia 30 min

RCP E Monitorização 50 min

Manuseio do desfibrilador 30 min

Cuidados de Enfermagem para Pacientes da Reprodução

Humana

60 min

Bomba de Infusão 40 min

Monitor Cardiaco- Dixtal 30 min

Prevenção de Pneumonia relacionada à ventilação mecânica 40 min

Prevenção de infecção relacionada a cateter central 30 min

Treinamento e implantação do impresso de rastreabilidade de

material esterelizado no CDE

30 min

Retirada de instrumental da SO 40 min

Treinamento para utilização da etiquetadora. 40 min

Cuidados de enfermagem no paciente com KPC 40 min

Cuidados de enfermagem no paciente em uso de drogas

vasoativas

40 min

Cuidados de enfermagem no paciente com dreno de tórax e

admissão em pacientes de POI de cirurgia torácica

40 min

Balanço hídrico, controle e anotação de enfermagem para

pacientes em UTI

30 min

Prevenção de perda de acesso venoso periférico por infiltração 30 min

Cuidados de enfermagem no paciente com SVD - prevenção de

lesões

30 min

Cuidados de enfermagem no paciente com SNE - prevenção de

complicações

40 min

38

Dispositivos inalatórios 40 min

Precauções e isolamento 40 min

Principais sinais e sintomas do paciente pré sepse 40 min

Cateter totalmente implantado: teoria e pratica 50 min

Extravasamento de quimioterápicos: prevenção e algorítimo de

tratamento

40 min

Anticorpo monoclonal em doenças desmielizantes 40 min

Protocolo de tratamento e prevenção de mucosite oral em

oncohematologia

30 min

Protocolo de tratamento em cateter de longa permanência 30 min

Atualização em nefrologia para gerenciamento de resíduos 40 min

Atualização em assistência de enfermagem para pacientes de UTI 60 min

Atualização na abordagem do paciente psiquiátrico 60 min

Monitorização de Swam-ganz para enfermeiros nos monitores

Vigilance e Vigileu-

40 min

Deliruim e escala de Hass para enfermeiros – 40 min

Cuidados no armazanamento de material estéril 40 min

Cuidados com a gestante submetida à transfusão feto fetal 30 min

Uso adequado de EPI´s 60 min

Cuidados na manipulação de drenos e cateteres 40 min

Promoção do Aleitamento Precoce 40 min

Cuidados de Enfermagem com gestante s HIV + 40 min

Atuação da enfermagem frente ao parto humanizado 40 min

Cuidados com a administração do sulfato de magnésio 30 min

Diabetes Gestacional e cuidados com Insulinoterapia 30 min

Ocitocina: Como e por quê utilizá-la? 40 min

Doença Hipertensiva Específica da Gestação e cuidados de

enfermagem na Síndrome Hellp

40 min

Ética – Enfermagem – Postura Profissional 60 min

Pressão intraabdominal 40 min

Higiene das mãos 40 min

39

Cirurgia Segura 60 min

Administração de hemocomponentes 60 min

Diálise Peritoneal 60 min

Cuidados de enfermagem com o PICC 60 min

Trabalho em equipe 60 min

Humanização 60 min

Segurança do paciente:pulseiras, dados de identificação de

equipos/buretas

40 min

Condutas na sala de emergência 60 min

Sondagem Vesical 40 min

Higiene Oral 40 min

Preparo do Corpo Pós-óbito 40 min

AVCI - Trombólise 40 min

Cuidado com Feridas 60 min

3. PARCERIAS

3.1. Parceria com Escritório da Qualidade - Sistema de Gestão de Qualidade do HSP

O Sistema de Gestão de Qualidade/SGQ do Hospital São Paulo foi

reestruturado em 2010, é baseado na Gestão por Processos e tem ações e

metas definidas, a saber: Mapeamento de Processos; Comitês de Qualidade

(rede de multiplicadores); Sistema de Documentação; Sistema de Avaliação;

Gerenciamento de Riscos e Capacitação e Treinamento.

O desenvolvimento, a implantação e o monitoramento do SGQ são

executados pelo Escritório da Qualidade/EQ, sob a coordenação do Diretor

Técnico do HSP. O EQ é composto atualmente por cinco profissionais, dentre

estes, o Enf. Flávio T. Fakih, assessor da Diretoria de Enfermagem.

O mapeamento de todos os processos existentes no hospital foi estruturado

em macroprocessos, os “5As”, que são: Assistência; Abastecimento; Apoio

40

Diagnóstico; Apoio Técnico/Administrativo e Administração/Liderança. Cada

macroprocesso se divide em Processos Gerais, os quais se desmembram em

Processos Específicos e destes decorrem os Subprocessos, identificando os

respectivos Produtos e Serviços.

Os Comitês de Qualidade seguem a estrutura dos processos, sendo:

• Comitê de Central da Qualidade/CCQ (1) - composto pelos

coordenadores dos macroprocessos, diretores (superintendente, técnico,

administrativo, clínico e de enfermagem) e membros do EQ;

• Comitê de Qualidade de Nível 1/CQN1 (5) - composto pelos

coordenadores do macroprocesso, pelos coordenadores dos respectivos

processos gerais e pelos diretores das respectivas áreas envolvidas

(técnica, administrativa, clínica e de enfermagem) e membros do EQ;

• Comitê de Qualidade de Nível 2/CQN2 (n) - composto pelo coordenador

do processo geral e pelos coordenadores dos respectivos processos

específicos;

• Subcomitê de Qualidade/SC (n), compostos pelos coordenadores dos

processos específicos e pelos coordenadores dos subprocessos (até o

subprocesso de último nível).

Esta estrutura em rede permite a multiplicação do Sistema da Qualidade do

HSP. Os comitês específicos se reportam a um comitê superior, por meio de

membros comuns, até atingirem o Comitê Central da Qualidade/CCQ.

Cabe ao Comitê Central, a definição de estratégias e metas, além de todo

acompanhamento da evolução do SGQ, por meio das ações dos diversos

comitês.

A partir do mapeamento dos processos, cabe aos Comitês de Qualidade a

elaboração dos documentos que identificam e descrevem os:

41

Procedimentos Operacionais Padrão/POP; Protocolos; Mapas Analíticos e

Matrizes Conceituais.

Estes documentos utilizam modelos pré-definidos pelo EQ. A descrição de

POP, protocolos e matrizes conceituais compreende também a

identificação e mensuração dos riscos inerentes, sendo estes: Assistenciais;

Ocupacionais; Sanitários; Ambientais; Legais e Financeiros.

Os Procedimentos (POPs) de Enfermagem atualmente descritos e vigentes

estão distribuídos em:

POPs Gerais Específicos Total

Assistenciais 101 128 229

Administrativos 69 67 136

Total 170 195 365

Esses POPs serão revisados e readequados ao modelo definido pelo CCQ.

Esta revisão terá início em janeiro de 2012 e deverá ocorrer até o final do mês

de abril do mesmo ano.

Os representantes da área de Enfermagem têm participação efetiva na

elaboração dos Protocolos Assistenciais, dos Mapeamentos Analíticos e das

Matrizes Conceituais do HSP.

No que concerne à Capacitação e Treinamento, as gerentes de

enfermagem e demais representantes de enfermagem nos comitês de

qualidade participaram do treinamento sobre Gestão por Processos e Risco,

com carga horária de 8h e 30 min., nos dias 18 e 19 de maio (parte teórica) e

7, 8 e 9 de junho (parte prática), realizado pelo Escritório de Qualidade do

HSP e pela empresa de consultoria S&A Soluções.

O Hospital tem como meta sua Certificação pelo Sistema Brasileiro de

Acreditação da Organização Nacional de Acreditação/ONA, no ano de

42

2012. Grande parte do Sistema de Acreditação está baseado na

organização dos processos institucionais, seu controle, monitoramento e,

principalmente, na segurança destes.

O corpo de Enfermagem tem atuação direta no SGQ do Hospital São Paulo,

o que pode ser evidenciado através do quadro abaixo:

Comitês Representantes/Coordenadores

Comitê Central da Qualidade (CCQ)

Profa. Maria Isabel S. Carmagnani Enf. Flávio T. Fakih Enfa. Ieda A. Carneiro Enfa. Marli S. Enomoto

Escritório da Qualidade (EQ) Enf. Flávio T. Fakih Macroprocesso CQN1 Profa. Maria Isabel S. Carmagnani

Macroprocesso

Assistência

CQN1

Profa. Maria Isabel S. Carmagnani Enf. Flávio T. Fakih Enfa. Ieda A. Carneiro Enfa. Marli S. Enomoto

CQN2

Urgência e Emergência -

Adulto

Enfas. Nazaré Ribeiro; Leila Blanes; Profa. Luiza Hiromi; Profa. Ruth

Atendimento Cirúrgico Enfa. Kalina Petrof Materno Infantil Enfa. Mary K. Monomi Saúde Mental Enfa. Selma Montosa UI Clínicas Enfas. Celina Mayumi; Selma UI Cirúrgicas Enfa. Leonor C. Araujo Tratamento Intensivo Enfa. Jane C. Alves Ambulatórios Enfa. Marli Sanae Enomoto

Terapias

específicas

Intervencionistas Enfa. Ma. Apda. C. Campos Dialítica

Enfa. Selma Montosa Oncológica

c/ Radioisótopos

Macroprocesso

Apoio

Diagnóstico

CQN2

Diagnóstico por Imagem Enfa. Vânia Troyano Métodos Diag. Enfa. Emico Dib Métodos Diag. Enfa. Kátia Kitazuko Métodos Diag. Enfa. Ma. Apda. C. Campos Procedimentos Enfa. Renata Okubo

Macroprocesso

Abastecimento SC Processamento CDE Enfa. Rosângela A. Dias

43

Desenvolvimento de POPs

TÍTULO DO POP Recebimento de artigos hospitalares das unidades de internação e ambulatoriais Recebimento dos instrumentais utilizados em sala operatória no expurgo da CDE Utilização da lavadora Ultrasônica Limpeza de motores, serras, aparelhos elétricos, aparelhos pneumáticos e aparelhos com bateria Diluição e utilização do detergente enzimático Preparo e esterilização dos vidros de coleta de leite humano Limpeza manual dos instrumentais cirúrgicos delicados Desinfecção de alto nível realizada em termodesinfectadora (lavadora) Baumer Desinfecção de alto nível realizada em termodesinfectadora (lavadora) Lancer Limpeza de equipamentos: Termodesinfectadora Lavadora Ultrasônica Secadora Autoclaves (Baumer e Cisa) Sterrad Limpeza, preparo e esterilização dos materiais utilizados em videocirurgia Realização de limpeza concorrente nas bancadas de trabalho Limpeza dos carrinhos que transportam o material utlizado na sala operatória para o expurgo da CDE Utilização da secadora de artigos hospitalares (marca Lancer) Utilização da secadora de artigos hospitalares (marca LDM) Utilização da seladora térmica da marca Ron-Micromecânica Preparo dos instrumentais cirúrgicos em caixas: Conteúdo das diferentes caixas (50% das listas revisadas) Disposição interna nas caixas Cuidados específicos com relação aos instrumentais cirúrgicos Preparo de materiais particulares de médicos Preparo de materiais consignados e implantáveis Devolução de material consignado e implantáveis

44

Preparo de roupas para a esterilização: Pacote de campos para o CC Central e CC da Cirurgia da mão Pacote de opas para o CC Central e CC da Cirurgia da mão Pacote de Lap – CDE Pacote de campos para recepcionar o rn centro obstétrico Pacote de campos para nutrição – sonda Pacote de lap para o CC da oftalmologia Pacote de kit fenestrado para o CC da oftalmologia Pacote de campos para o lactário Pacote de campos para a reprodução humana Pacote de campos para a hemodinâmica Pacote de campos para o sialo Pacote de campos para o ambulatório da urologia Pacote de campos para o ambulatório de cirurgia plástica

Preparo do material para esterilização em óxido de etileno Montagem da carga de material a ser esterilizado por vapor saturado sob pressão – autoclave Preparo de materiais de consumo: Ataduras de crepe e algodão ortopédico Compressa cirúrgica para campo operatório Haste flexível Tampão ginecológico Gaze de amígdala Algodão laminado Gaze morim e rayon Zobec Malha tubular Curativo para cateter venoso central Utilização da autoclave de vapor saturado sob pressão da marca Cisa Esterilização de artigos hospitalares em autoclave Baumer (máquina quebrada) Validação de teste “Bowie & Dick” para autoclave Validação de teste biológico para autoclave de vapor saturado sob pressão Validação do pacote teste desafio com integrador químico – classe vi Validação de carga esterilizada por vapor saturado sob pressão (autoclave) Esterilização por plasma de peróxido de hidrogênio (Sterrad) Recomendações para o armazenamento e a distribuição dos produtos processados pelo CDE Transporte do material estéril da CDE para o centro cirúrgico do 5º andar Transporte do material estéril para os Centros Cirúrgicos externos e para as unidades ambulatoriais Recuperação de materiais com problema ou sob suspeita no processo de esterilização – recall Solicitação de Horário Especial – Aprovado Solicitação de Horário Especial – Negado

45

Renovação de Horário Especial - Aprovado Renovação de Horário Especial – Negado Infração às Normas – 1ª e 2ª Advertências Cancelamento – 3ª Advertência Cancelamento – Não Renovação Pesquisa: Entrega e Análise de Projeto Seleção de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico e enfermeiro – Prova Teórica Seleção de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico – Prova Prática Seleção de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico e enfermeiro – Entrevista/Gerente Contratação de aux. E téc. Enfermagem, instrumentador cirúrgico – Contratação Integração Funcionário Novo Treinamento Aux. E Técnico de Enfermagem Treinamento Enfermeiro Treinamento Intra Hospitalar Cadastramento no PROEX Processo Seletivo Desenvolvimento do Programa Administração de hemocomponentes e hemoderivados Coleta de sangue para doação Coleta de sangue para confirmar alteração de exame sorológico Auxilio na toracocentese Sangria terapêutica da Unidade de Internação Coleta de sangue para sangria terapêutica no hemocentro Auxilio na drenagem torácica Levantamento de dados de comparecimento do doador de sangue para Vigilância Sanitária Realização de LOCK para cateter venoso central de longa permanência Triagem clinica do candidato a doação de sangue Pre triagem do candidato a doação de sangue Troca do LOCK para cateter venoso central de longa permanência Inicio de sessão hemodialise desprezando volume interno do conjunto (Priming) Contensão mecânica do paciente psiquiátrico Retirada do instrumental cirúrgico da SO Degermação das mãos utilizando escova impregnada com antisséptico Reprocessamento da lâmina do tricotomizador elétrico Contagem de compressas (e compressinhas) cirúrgicas Contagem de material perfuro-cortante Contagem de pipocas, gazes e outros Demarcação de lateralidade Degermação do sítio cirúrgico

46

Antissepsia do sítio cirúrgico Paramentação cirúrgica Realização de tricotomia em Sala Operatória Antibioticoprofilaxia na Sala Operatória Treinamento Intralase Mediphacos Treinamento Femtosecond LDV Ziemer Treinamento Lente Cachet intra Ocular Treinamento Intralase Picassu Treinamento Femtosecond LDV Guarda de Pertences – Vestuários. Guarda de Pertences – Valores. Guarda de Pertences de Pacientes atendidos na sala de emergência. Atendimento do paciente externo com indicação de passar Sonda Enteral. Orientação para pacientes com indicação de Dieta Enteral em domicilio Atendimento de pacientes com indicação de Cardioversão Interna.

3.2. Parceria com Diretoria Técnica - Grupo de Cirurgia Segura do HSP

Trata-se de um grupo multidisciplinar, vinculado à Diretoria Técnica do HSP,

constituído no mês de maio de 2011, com o intuito de desenvolver e

implantar protocolos de cirurgia segura. Membros do Grupo de Cirurgia

Segura:

2 Médicos

1 Docente

6 Enfermeiras

1 Engenheiro

1 Assistente de Administração

Desde a sua formação, o grupo vem discutindo a adequação e as

estratégias de implantação do protocolo de cirurgia segura proposto pela

OMS e pela ANVISA - check list, na sala de operação, em três etapas:

1. Antes da indução anestésica (sign in);

2. Antes da incisão (time out) e

3. Antes do paciente sair da sala de operação (sign out).

47

O grupo também descreveu os procedimentos (POPs) relacionados à

cirurgia segura, sendo:

• Demarcação da lateralidade de sítio cirúrgico;

• Obtenção do Termo de Consentimento Esclarecido;

• Profilaxia Antimicrobiana Cirúrgica (junto ao SCIH);

• Degermação com escovação das mãos (junto ao SCIH e ao CESP);

• Lavagem e esterilização da lâmina de tricotomizador (junto ao CDE);

• Banho pré operatório;

• Antissepsia pré operatória da pele (junto ao SCIH);

• Degermação pré operatória da pele (junto ao SCIH);

Metas para 2012:

• Propor modelo(s) padronizado(s) de Termo(s) de Consentimento

Esclarecido, para a realização de procedimentos cirúrgicos, terapêuticos

invasivos e anestésicos no HSP;

• Implantar os POPs relacionados à cirurgia segura, no CC do HSP;

• Avaliar o protocolo de cirurgia segura (check list) proposto - pré teste em

quatro especialidades cirúrgicas, no CC do HSP: Cirurgia cardíaca;

Ortopedia; Urologia; Neurocirurgia;

• Implantar os POPs e o protocolo de cirurgia segura nos demais CC e CO

do HSP;

• Implementação de indicadores de segurança em procedimentos

cirúrgicos:

- Taxa de preenchimento do check list cirúrgico;

- Taxa de suspensão de cirurgia (segundo itens do check list);

- Taxa de infecção de sítio cirúrgico (junto ao SCIH);

- Taxa de mortalidade intra operatória

48

3.3. Parceria com Profissionais da Saúde e colaboradores - Humanização

O Grupo de Trabalho de Humanização/HSP - GTH do HSP/UNIFESP

inserido na PNH – Política Nacional de Humanização do Ministério da Saúde

conta com a participação de profissionais de várias categorias e de vários

setores. Realiza 1 reunião mensal nas últimas terças-feiras de cada mês

totalizando dez reuniões anuais.

Um dos trabalhos mais importantes da Humanização em 2011 foi uma

pesquisa realizada com avaliação do usuário do PS que passa por consulta

com apoio de uma graduanda de enfermagem. Esse estudo mostrou que a

classificação de risco garante a assistência médica com maior agilidade

para o paciente de urgência e emergência; porém como a maior parte dos

atendimentos é classificada como azul e verde, a vantagem desta

estratégia é pouco percebida pelas pessoas.

3.3.1. Avaliação da Implantação da Classificação de Risco em um hospital de ensino

RESUMO

Objetivo: O objetivo deste estudo consistiu em traçar o perfil do usuário

que passa em consulta no Pronto Socorro geral adulto de um hospital

universitário; identificar o tempo de espera para classificação de risco e

atendimento médico; verificar a classificação dos usuários por cor e o tempo

de espera em cada categoria; verificar as especialidades médicas as quais

os usuários foram encaminhados e conhecer a opinião dos usuários sobre o

atendimento recebido e sugestões de melhoria.

Método: estudo descritivo exploratório realizado a partir da avaliação

do atendimento quando o paciente chega a um pronto socorro e passa

pela classificação de risco com enfermeiros e posteriormente com o médico.

A população do estudo foi de usuários do Pronto Socorro Geral Adulto do

49

Hospital São Paulo. A amostra foi composta por 156 pacientes que

aceitaram participar da pesquisa após passarem por consultas médicas das

especialidades de Clínico Geral, Ginecologia, Ortopedia, Neurologia e

Otorrinolaringologia, além dos pacientes cirúrgicos do Pronto Socorro. Os

dados foram analisados com abordagem estatística descritiva.

Resultados: Dos 156 entrevistados, 87 eram do sexo masculino e 69 do

sexo feminino. A faixa etária de maior prevalência foi a de 29 a 39 anos

(25,65%) e a escolaridade foi o Ensino Fundamental Incompleto (44,87%). A

principal procedência dos usuários foi São Paulo (64,2%) e 37,8% estavam

utilizando o serviço do HSP pela primeira vez. Destes, a maioria (35,6%) era

proveniente de sua própria residência. A média de tempo que o usuário

esperou para passar pela classificação de risco foi de 26,6 minutos, sendo

maior no período da tarde (23,8 minutos) e menor no período da manhã

(17,2 minutos). Após ser classificado pelos enfermeiros, o usuário aguardou

em média 46,1 minutos para receber atendimento médico. Tempo este que

foi maior no período vespertino, com média de 57,2 minutos e menor no

período matutino com média de 26,6 minutos. Quando classificados com a

cor vermelha, o usuário recebeu atendimento médico em até 0,47 minutos,

os classificados com a cor laranja aguardaram em média 20,6 minutos, os

com a cor amarela 37,8 minutos, os de cor verde 63,7 minutos e os

classificados com a cor azul aguardaram em média 72,5 minutos para

receberem atendimento médico.Em relação ao tempo de espera para

receber atendimento de acordo com a especialidade médica, o estudo

aponta: os usuários da especialidade de ortopedia aguardaram, em média,

72 minutos, os de neurologia em média 63,1 minutos, na otorrinolaringologia

foi em média, 40 minutos, na cirurgia geral foi 33,7 minutos, no clínico geral

foi a média 29,8 minutos e na consulta ginecológica aguardaram em média

28,5 minutos. O serviço do Pronto Socorro do HSP recebeu nota três da

maioria dos entrevistados, num conceito com escala numérica de zero a

quatro. Foram dadas 24 sugestões por 48 usuários (32,1%) para a melhoria do

serviço. Dentre elas, as principais foram: Melhorar a limpeza dos sanitários (9),

diminuir o tempo de espera para o atendimento médico (6), diminuir o

50

número de atendimentos até que se chegue a consulta médica (4) e

aumentar o número de consultórios médicos (4).

Conclusões

• Os usuários do Hospital São Paulo procuram o serviço em busca de

solução ágil para diversos problemas de saúde, estimulados pelo

atendimento nas 24 horas e ao acesso garantido a múltiplas

especialidades médicas;

• A média de tempo que o usuário espera para passar pela

classificação de risco é menor do que para o atendimento médico;

• Os usuários foram classificados na seguinte ordem: azul, verde, laranja,

amarelo e vermelho;

• Os usuários que passaram pela classificação de risco e foram

classificados com a cor vermelha foram encaminhados,

especialmente, para a ortopedia, otorrino e ginecologia

• Quando classificados com a cor vermelha, o usuário recebeu

atendimento médico em menos de um minuto, com a cor laranja

aguardou em média 20,6 minutos, com a cor amarela 37,8 minutos,

com a cor verde 63,7 minutos e com a cor azul aguardam em média

72,5 minutos.

• O tempo de espera para consulta médica foi maior para atendimento

na Ortopedia seguido pela Neurologia.

• Metade dos usuários avaliou o serviço como bom. As sugestões de

melhoria foram relacionadas ao tempo excessivo de espera para

consultas e às condições de higiene dos banheiros.

No final desse relatório apresentamos os resultados do estudo.

(Anexo1)

51

3.3.2. IV Encontro de Humanização

No dia 9 de novembro, ocorreu o IV Encontro de Humanização

promovido pela Diretoria de Enfermagem do Hospital São Paulo. Com o

tema “Trocando experiências- compartilhando resultados na área da

saúde”, o evento teve por objetivo divulgar iniciativas bem sucedidas na

área de gestão e saúde, aproveitando para discutir a capacidade

transformadora nos projetos de humanização nos hospitais da rede SPDM

trouxe como inovação a parceria com os Hospitais Afiliados e o Programa

de Atenção Básica e Saúde da Família (PABSF)/SPDM, permitindo a troca

de experiências de humanização na área da saúde.

Além das conferências, mesas redondas, houve a apresentação de Flash

dos trabalhos desenvolvidos na rede SPDM .

O Congresso contou com 177 participantes.

3.3.3. Programa de Aprimoramento Institucional das Práticas Educativas

Inovadoras em Saúde – HU-HSP – UNIFESP - Projeto Ensinando com

bonecas

A educação em saúde é uma atividade essencial para a qualificação

da assistência prestada aos pacientes. A utilização de recursos didático-

pedagógicos inovadores, adequados ao perfil desses usuários, é um

desafio constante.

O Diretoria de Enfermagem, em parceria com a Escola Paulista de

Enfermagem (EPE/Unifesp), elaboraram um projeto de educação em

saúde para pacientes e familiares nas dependências do hospital, com o

objetivo de favorecer a compreensão do processo que envolve o

tratamento da doença à recuperação da saúde, passando pelo

desenvolvimento de habilidades em relação às demandas que

envolvem os cuidados dessas pessoas.

52

O programa educacional de capacitação do usuário em saúde está

voltado para a integralidade do cuidado e do fortalecimento do

paciente e familiares/cuidadores para a construção de habilidades no

auto-gerenciamento da manutenção da saúde e recuperação do

enfermo.

O projeto foi iniciado no mês de agosto, com a utilização de bonecos

para auxiliarem na orientação de pacientes adultos após a alta

hospitalar, para treinamento de manipulação de dispositivos de apoio

aos tratamentos, tais como cânula de traqueostomia, sondas e

curativos.

O treinamento de pacientes foi iniciado com os pacientes das

disciplinas de Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Mastologia, Pediatria e

Quimioterapia, com orientação das enfermeiras do ambulatório e das

unidades de internação.

53

Imagem de algumas bonecas utilizadas no projeto

Orientação realizada ao familiar através das

bonecas

54

Ainda no Programa de Humanização, destacaram-se:

� Projeto “Amicão” – O cão voluntário, Joe Spencer, manteve visitas

regulares (sempre às quartas-feiras, no período da tarde) às

unidades pediátricas do HSP.

� Projeto “Toque de Beleza’ coordenado pela Divisão de Serviço Social –

parceria desde 2006 com a Associação Paulista Projeto Ampliar , a

Payot , Nonaka cabelereiros, Tesourinha e Voluntárias atenderam os

pacientes internados e seus familiares nas Unidades de Internação

resgatando a autoestima através de corte de cabelo, manicure,

barba, maquiagem e limpeza de pele.

� Parceria com a Organização ImageMagica - Oficinas de fotografia

com pacientes e profissionais da saúde.

� ONGs – Canto Cidadão nas Unidades de Internação Adulto e

Hospalhaço e Projeto Saracura nas Unidades Pediátricas.

Metas para 2012

• Implementar mais um período de visitas das 11h as 12h, completando

visitas em todos os períodos, manhã, tarde, noturno.

• Projeto de Qualidade de vida para colaboradores.

• Dar continuidade no desenvolvimento do projeto de Educação em

Saúde com orientação de alta, em parceria com a Escola de

Enfermagem.

55

3.4. Parceria com a Escola Paulista de Enfermagem- EPE

3.4.1. Trabalhos e Pesquisas realizados no HSP – Unidades de internação e Ambulatórios com orientação de docentes da EPE. Pesquisa Aluna Prof. Orientador Uso do laiser no processo de cicatrização de traumas mamilares.

Kelly Coca Profª Drª Ana Cristina Freitas de Vilena Abrão

A violência por parceiro intimo e sua influencia no período pós parto.

Karla Marcacine

Profª Drª Ana Cristina Freitas de Vilena Abrão

A violência por parceiro intimo e sua influencia no processo de amamentação.

Larissa Jardini Profª Drª Ana Cristina Freitas de Vilena Abrão

Qualidade de vida de adolescentes grávidas.

Gabriela Cintra Sampietri

Profª Drª Márcia Barbieri

Anticoncepção e qualidade do sono.

Aline Bisse Profª Drª Márcia Barbieri

Projeto Educativo voltado à Educação de pacientes com diagnóstico de câncer de mama e pacientes submetidas a mastectomia

Profªs Maria Gaby Riveros de Gutiérrez e Suzete Maria Fustinoni

DECH intestinal – o que o enfermeiro deve saber

Giselia Santos Tolentino

Bruna Tirapelli

Revisão integrativa em saúde ocupacional na administração de quimioterapia

Bruna sabino Bruna Tirapelli

Avaliação da prática educativa realizada com pacientes traqueostomizados numa unidade de internação

Anita Previtalli Castro

Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico. Co-Orientadora: Enfª Flavia Tatiana Pedrolo Hortense

Satisfação do paciente oncológico com as atividades de enfermagem promovidas por um projeto de extensão universitária

Laís Lie Senda Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico.

A consulta telefônica de enfermagem no controle eficaz do regime terapêutico dos pacientes com Linfoma de Hodgkin

Kamila Alberto Mendes

Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico Prof Dr Otavio C.G. Baiocchi

Utilização do metronidazol em pacientes portadores de ferida oncológica: série de casos.

Regina Claudia Soares

Profª Drª Edvane Birelo Lopes De Domenico Co-orientadora: Profª Dra Ruth Ester A. Batista

56

Mulheres negras e profissionais da Enfermagem: quando o invisível torna-se visível e dizível

Beatriz de Souza Lima

Prof. Dra. Ana Cristina Passarelas Bretas

O pronto-socorro do Hospital São Paulo: entre o ensino e a assistência

Flavia Saraiva Leão Fernandes.

Profª Drª Ana Cristina Passarelas Bretas

Avaliação da implantação da classificação de risco em um hospital de ensino

Alessandra Duarte Santiago

Profª Drª Maria Isabel Sampaio Carmagnani

O Perfil Acadêmico dos Enfermeiros que Atuam no Hospital São Paulo

Maria Eliete da Silva

Profª Drª. Maria Isabel Sampaio Carmagnani

Avaliação do indicador de qualidade em unidade de terapia intensiva: extubação acidental.

Esther In Park Profª Drª Elena Bohomol

Avaliação do indicador de qualidade em unidade de terapia intensiva: ulcera por pressão.

Nátalia Mascarenhas

Profª Drª Elena Bohomol

Qualidade de vida da Enfermagem no Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização

Tatiama Martinelli Estoque

Profª Drª Maria Lucia Suriano

Uso de luvas de procedimentos em Unidade de Terapia Intensiva

Bruna Tiemi Haraki Otaviano

Profª Magaly Cecília Franchini Reichert

Fluxo do Cliente no ambulatório de Gastrocirurgia.

Ingryd da Costa Cerqueira

Profª Drª Maria D’innocenzo

O empreendedorismo com competência gerencial do enfermeiro

Jessica Profª Drª Isabel Cristina Kowal Olm Cunha

57

3.4.2. Programa de Extensão Acolhe-Onco

O Programa de Extensão Acolhe-Onco nasceu do desejo de construção de

um trabalho em conjunto, com profissionais de diferentes áreas de

especialidades, docentes e estudantes dos cursos de graduação e pós-

graduação vinculados ao cuidar em Oncologia, em agosto de 2008. Tem

por escopo o cuidado integral aos pacientes com câncer, incluindo seus

familiares, atendidos no Ambulatório de Especialidades da Universidade

Federal de São Paulo, campus São Paulo.

Os objetivos são: fortalecer o paciente/familiar/cuidador para gerenciar as

situações advindas do processo de adoecimento em oncologia; possibilitar a

formação interdisciplinar e humanizada do profissional em saúde; promover

estudos sobre as melhores práticas assistenciais e educativas por meio da

interação interdisciplinar e da participação conjunta do paciente/

familiar/cuidador.

Operacionalmente, possui atividades assistenciais, educativas e de pesquisa.

Atividades desempenhadas

- Consultas Integradas Presenciais

- Consultas Telefônicas de Enfermagem

Média mensal de atendimentos presenciais: 80-88 pacientes/familiares

Média mensal em telessaúde: 32-40 consultas

Participação

Docentes: 5, EPE e EPM coordenado por uma docente da EPE

Tecnicos-administrativos: 2

Profissionais (médicos, enfermeiros,nutricionista): 04

Apoio-Administrativo: 3 enfermeiros gestores

Estudantes: 10 bolsistas e 25 voluntários

58

3.4.3. Participação na a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança do

Paciente - REBRAENSP

O Hospital São Paulo integra a Rede Brasileira de Enfermagem e Segurança

do Paciente – (REBRAENSP), desde a sua constituição, em maio de 2008.

Desse modo, a Diretoria de Enfermagem do HSP vem procurando manter-se

alinhada às metas propostas pela REBRAENSP. Também mantém um

representante nesta rede, Enf. Flávio T Fakih, ao qual atualmente também

compete a coordenação do Núcleo de hospitais da UNIFESP e afiliados à

SPDM, que integram o Polo São Paulo da REBRAENSP.

O Núcleo de Hospitais da UNIFESP/SPDM, atualmente compreende 11

hospitais, sendo:

• 1 hospital universitário da UNIFESP: HSP;

• 1 hospital parceiro da UNIFESP: IPO;

• 9 hospitais (OSS) afiliados à SPDM.

3.5. Parceria com o Departamento de Informática em Saúde – DIS - Educação à Distância

Em outubro de 2010 foi criada parceria entre o Departamento de

Informática em Saúde (DIS) da UNIFESP e a Diretoria do Hospital São Paulo,

HU da UNIFESP, a fim de desenvolver e implantar o Programa de

Capacitação do Hospital São Paulo.

A equipe multiprofissional da Disciplina de Informática em Saúde do DIS, será

responsável pela ação educacional que será desenvolvida em um ambiente

virtual de aprendizado, denominado Modular Object Oriented Dynamic

Learning Environment (Moodle), versão 2.0

Dentre as responsabilidades está presente o desenvolvimento da estratégia

pedagógica do primeiro curso “Higienização das Mãos”, destinado aos

enfermeiros servidores da UNIFESP e celetistas do HSP e posteriormente todos

os treinamentos dos POPS que estão sendo desenvolvidos ou revisados.

59

Quanto às atividades e responsabilidades do Hospital São Paulo, HU da

UNIFESP (HSP):

• A equipe multiprofissional do HSP é composta pelos seguintes profissionais:

• Diretora de Enfermagem do HSP;

• Profa. Coordenadora de Ensino e Pesquisa da Diretoria de

Enfermagem do HSP;

• Assessora de Informática em Saúde da Superintendência do HSP;

• Administradora, Assistente Administrativa da Coordenadoria de

Ensino e Pesquisa da Diretora de Enfermagem do HSP;

• Enfermeira da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa da Diretora de

Enfermagem do HSP;

• Auxiliar de Enfermagem da Coordenadoria de Ensino e Pesquisa da

Diretora de Enfermagem do HSP.

Telas de apresentação do Projeto:

60

3.6. Parceria com o Departamento de Recursos Humanos - DRH - Projeto Gestão por Competências

Em parceria com o Departamento de Recursos Humanos foi criado em

Outubro o Comitê de Gestão por Competências com a participação das

unidades da SPDM com o objetivo de fazer análise dos cargos, identificar e

utilizar ferramentas para mapeamento das competências.

Foram trabalhados três eixos de competências:

Competências corporativas: Relacionamento interpessoal, Orientação no

Resultado, Comunicação e Foco no cliente

Competências de Gestão: Liderança, Visão do Negócio, Visão Sistêmica

Competências específicas: Controle Emocional, Flexibilidade, Prevenção e

Solução de Problemas

A Enfermagem foi a primeira Diretoria a ser escolhida para participar

do projeto de competências gerenciais por ter cargos e as funções mais

definidas e ser o maior grupo. Foi aplicado um questionário de Pesquisa

61

Comportamental, através da Ferramenta Quantum*, para a Diretora e

Coordenadoras da Diretoria de Enfermagem, Gerentes de Enfermagem,

Encarregados, Grupo Assessor e Enfermeiras da Coordenadoria de Ensino e

Pesquisa, perfazendo um total de 60 participantes. Este questionário gerou

um relatório baseado na resposta individual de cada pessoa, relacionando a

pessoa ao contexto profissional. Os participantes passaram por uma

entrevista individual com as psicólogas do DRH, com foco em atividades

diárias e atribuições do cargo ocupado.

Após esta etapa foi realizada uma devolutiva com entrega de relatório

individual dos resultados do teste Quantum e da entrevista com a finalidade

de pontuar e explicar detalhadamente as lacunas apurados nas

competências e o que precisa ser desenvolvido ou aprimorado.

Para finalizar o processo, foi entregue um Relatório Geral para a

Diretora de Enfermagem destacando os pontos fortes e as lacunas a serem

trabalhados. Esse relatório permitirá um planejamento de cursos, palestras e

acompanhamento das enfermeiras (coaching) e melhor aproveitamento

dos talentos internos.

* http://www.quantumassessment.com.br/

Metas para 2012:

• Capacitação dos gestores para o desenvolvimento das competências

gerencias.

• Mapear o perfil de competências através da Ferramenta Quantum de

20% de cada categoria profissional da Diretoria de Enfermagem:

Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares.

62

4. PRODUÇÃO CIENTÍFICA

4.1. Artigos publicados Salomé GM, Pellegrino DMS, Blanes L, Ferreira LM. Self-esteem inpatients with

diabetes mellitus and foot ulcers. Journal of Tissue Viability, p. online, 2011.

Faria E, Blanes L, Hochman B, Mesquita Filho M, Ferreira LM..Health-related

Quality of Life, Self esteem, and Functional Status of Patients With Leg Ulcers.

Wounds (King of Prussia, Pa.), v. 23, p. -10, 2011.

Meneses LC, Blanes L, Veiga DF, Gomes HC, Ferreira LM.Health-related

Quality of Life and Self-Esteem in Patients with Diabetic Foot Ulcers: Results of

a Cross-sectional Comparative Study. Ostomy/Wound Management, v. 57, p.

36-43, 2011.

Maia ACAR, Pellegrino DMS, Blanes L, Dini GM, Ferreira LM.Tradução para a

língua portuguesa e validação da escala de Braden Q para avaliar o risco

de úlcera por pressão em crianças. Revista Paulista de Pediatria (Impresso), v.

29, p. 405-414, 2011

Peixoto PV, Balbino F, Chimirri V, Pinheiro EM, Kakehashi TY. Ruido no interior

das incubadoras em unidade de terapia intensiva neonatal. Acta Paul.

Enferm. (serial on the internet). 2011 (cited 2011 nov 09); 24(3): 359-64.

Labbadia LL, Innocenzo M D, Fogliano RRF, Silva GEF, Queiroz RMRM,

Carmagnani MIS, Salvador ME. Sistema Informatizado para Gerenciamento

de Indicadores da Assistência de Enfermagem do Hospital São Paulo Rev.

esc. enferm. USP vol.45 no.4 São Paulo Aug. 2011

63

Elbreder MF, Silva RS, Pillon SC, Laranjeira R. Alcohol Dependence: Analysis of

factors associated with retention of patients in outpatient treatment. Alcohol

& Alcoholism, vol 46, issue 1, pp 74-76.

Tirapelli B. Construção de um protocolo educativo para alta hospitalar de

pacientes oncohematologico baseado em diagnóstico de enfermagem

prevalente. Anais do SBOC.

4.2. Livros publicados

Blanes L, Yamada BFA. Cuidados com feridas em enfermagem – Revisão

técnica de tradução de l ivro. Porto Alegre- RS: Grupo A / Artmed Editora,

2011.

Maria Isabel Sampaio Carmagnani. In: Gestão em Enfermagem: Ferramenta

para Prática Segura. Organizado por: Maria de Jesus Castro Sousa Harada. 1ª

ed. São Caetano do Sul. Editora Yendis. v.01.494 p. 2011.

Maria Jose Felizardo. Cateterismo Intermitente Limpo. In: Manual de Urologia

Pediátrica. Organizado por Antonio Macedo Jr, Eulálio Damázio e Valdemar

Ortiz. 1ª Edição. Editora Cinetevenet Ltda, 2011.

Maria José Felizardo. Estomas Urinários. In: Manual de Urologia Pediátrica.

Organizado por Antonio Macedo Jr, Eulálio Damázio e Valdemar Ortiz. 1ª

Edição. Editora Cinetevenet Ltda, 2011.

Marcia F Elbreder. In: O tratamento do usuário do crack. Organizado por

Roanaldo Laranjeira e Marcelo Ribeiro. 2ª edição. Casa Leitura Médica

64

Anexo 1

Resultados do Trabalho Avaliação da Implantação da

Classificação de Risco em um hospital de ensino.

Segue as figuras com os principais resultados:

Figura 1. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo as queixas

principais. São Paulo, 2011.

Figura 2. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo tempo de

espera para passar pela classificação de risco, por período de atendimento. São

Paulo, 2011

65

Figura 3. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a cor da

classificação de risco. São Paulo, 2011.

Figura 4. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo tempo de

espera para passar por consulta médica, por período de atendimento. São Paulo,

2011

Figura 5. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo o

encaminhamento para especialidade médica. São Paulo, 2011.

66

Figura 6. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a média de

tempo de espera por cor. São Paulo, 2011.

Figura 7. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a média de

tempo de espera, por especialidade médica. São Paulo, 2011

Figura 8. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo o recebimento

de orientação após atendimento. São Paulo, 2011.

67

Figura 9. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo os

profissionais que fizeram orientações. São Paulo, 2011

Figura 10. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo o conceito

dado ao serviço. São Paulo, 2011

Figura 11. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo sua

satisfação pelo atendimento. São Paulo, 2011

68

Figura 12. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo motivo de

insatisfação do atendimento. São Paulo, 2011

Figura 13. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo segundo a intenção

de voltar a utilizar o serviço. São Paulo, 2011

Figura 14. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo que não voltariam a

utilizar o serviço, por especialidade médica. São Paulo, 2011

69

Figura 15. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo que não voltariam a

utilizar o serviço, por período de atendimento. São Paulo, 2011.

Figura 16. Usuários do Pronto Socorro do Hospital São Paulo que não voltariam a

utilizar o serviço, segundo a cor na classificação de risco. São Paulo, 2011.

Tabela 1. Usuários do HSP segundo sugestões para melhoria do serviço. São Paulo,

2011.

SUGESTÃO n

Melhorar a limpeza dos sanitários 11

Diminuir o tempo para receber atendimento médico. 10

Melhorar a organização, estrutura física e material 10

Melhorar a qualidade atendimento médico. 8

Respeitar atendimento preferencial 1

Ter uma lanchonete perto da classificação de risco. 1

Aumentar o número de voluntários 1

Melhorar o tempo de espera para receber medicação. 1

Aumentar o tempo de funcionamento do PA no período noturno. 1

Aumentar o número de enfermeiros na classificação de risco. 1