o guerreiro samurai

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Tthe Warrior in the War of people.

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O Guerreiro Samurai"Vida ou Morte?"BushidEu no tenho pais, fao do cu e da terra meus pais.Eu no tenho casa, fao do mundo minha casa.Eu no tenho poder divino, fao da honestidade meu poder divino.Eu no tenho pretenses, fao da minha disciplina minha pretenso.Eu no tenho poderes mgicos, fao da personalidade meus poderes mgicos.Eu no tenho vida ou morte, fao das duas uma, tenho vida e morte.Eu no tenho viso, fao da luz do trovo a minha viso.Eu no tenho audio, fao da sensibilidade meus ouvidos.Eu no tenho lngua, fao da prontido minha lngua.Eu no tenho leis, fao da auto-defesa minha lei.Eu no tenho estratgia, fao do direito de matar e do direito de salvar vidas minha estratgia.Eu no tenho projetos, fao do apego s oportunidades meus projetos.Eu no tenho princpios, fao da adaptao a todas as circunstncias meu princpio.Eu no tenho tticas, fao da escassez e da abundncia minha ttica.Eu no tenho talentos, fao da minha imaginao meus talentos.Eu no tenho amigos, fao da minha mente minha nica amiga.Eu no tenho inimigos, fao do descuido meu inimigo.Eu no tenho armadura, fao da benevolncia minha armadura.Eu no tenho espada, fao da perseverana minha espada.Eu no tenho castelo, fao do carter meu castelo.A MORTE E O SAMURAIJusta ou injustamente, a morte sempre foi vinculada ao samurai. , na verdade, a presumida afinidade do samurai pela morte que parece colocar ele em um diferencial em relao a outros guerreiros e prende a imaginao. Claro, pode haver pouca dvida que a maneira em que ele via sua prpria morte era considerada o mais importante. Mas ele era obcecado por isso como ns fomos levados a acreditar, preparado para jogar sua vida fora a qualquer momento?Talvez ns, japoneses e estrangeiros, devemos muito de nossa viso do samurai de 'morte-intensiva' ao Hagakure, um livro composto no sculo 18. Escrito muito depois da ltima brigada samurai ter marchado para a batalha, o Hagakure - e livros semelhantes - procuraram enrijecer o decadente esprito marcial em uma classe de samurais quase indigente e sem direo. Nem se precisa dizer, uma boa soma de idealismo entrou nas pginas desses livros de "como fazer", mas ao mesmo tempo, a sabedoria contida nele era (e ) muitas vezes distorcida e mal interpretada. Talvez o mais famoso exemplo proveniente do captulo inicial do mesmo Hagakure..."O caminho do samurai achado na morte. Quando chega a morte, h apenas a rpida escolha da morte."Essas muitas vezes citadas linhas encontraram seus caminhos em muitos livros 'populistas' e revistas sobre o samurai e/ou a cultura marcial japonesa. No entanto, se ns lermos um pouco mais, ns encontraremos essa passagem..."Todos ns queremos viver. E uma grande parte de ns faz nossa lgica de acordo com o que gostamos. Mas no tendo alcanado o nosso objetivo e continuar a viver covardia. Essa uma perigosa e tnue linha. Morrer sem alcanar seu objetivo uma morte idiota e fanatismo. Mas no h vergonha nisso. Essa a substncia do Caminho do Samurai. Se voc doutrinar o seu esprito, voc permanecer vivo, mesmo que o seu corpo esteja morto, ele ganha liberdade no Caminho. Sua vida inteira ser sem culpa, e ele ir ter sucesso em seu chamado."Nessas palavras ns achamos uma profundeza e um pensamento que diverge bastante da nossa imagem de samurai e morte. Outro samurai de Edo, Daidoji Yuzan, escreveu..."Aquele que um samurai precisa antes de qualquer coisa manter constantemente em mente... o fato de que ele vai morrer. Se ele sempre est lembrado disso, ele poder viver em acordo com os caminhos da lealdade e do dever, e evitar tentaes malignas e adversidades, manter a si mesmo livre de doenas e calamidade e mais frente aproveitar uma longa vida. Ele tambm ter uma boa personalidade com admirveis qualidades. Para a existncia impertinente como o chegar da noite e o bafo congelante da manh, e particularmente incerta a vida do guerreiro"Ainda, o quanto pode ser tirado dos escritos dos samurais dos tempos pacficos? Com certeza, qualquer samurai de Edo enfrentou a probabilidade do suicdio caso ele tenha deixado seu senhor feudal muito descontente, ou cometido uma grande transgresso (a pena por investir contra outra pessoa com uma espada com raiva era muitas vezes suicdio). Alm disso, mesmo a vida em Edo, Japo era enfrentada com todo o tipo de dificuldades, incluindo incndios, terremotos e doenas. A esse respeito, a vida era pouco diferente dos dias em que Kamo no Chomei escreveu: "Aonde achar um lugar para descansar? E como trazer mesmo que uma paz de vida curta em nossos coraes?"A viso do samurai e idia da morte era formada no muito, talvez, nos meios de guerra tanto quanto na realidade da vida. Todo aspecto da vida japonesa era moldada para se haver uma existncia em uma terra que poderia ser chocante e repentinamente cruel. Terremotos podiam destruir castelos, e pragas espalhavam sua fria pelo pas. Incndios furiosos muitas vezes destruram cidades, levando Chomei a escrever: "todas as aes do homem so sem sentido/ mas gastar sua riqueza/ e atormentando a si mesmo/ construindo uma casa nessa cidade desastrosa/ especialmente tolo."Fome era um sempre presente perigo, e Chomei presenciou a especialmente cruel que atormentou a ilha de 1181-82. "Havia pouca troca, mas a grama valia mais do que ouro/ ladres eram vrios nas ruas, clamores de sofrimento, a mgoa tomava o ar/ Voc podia observar, pessoas feridas caam de forma sbita/ tantos corpos na faminta camada nas ruas duras pelas paredes das casas/ Como esses corpos no foram removidos, cresceu um pavoroso fedor. Uma pessoa normal no suportaria observar estes corpos podres." Essa mesma fome trouxe a guerra Gempei a um penoso fim, e reivindicou tanto o alto quanto o baixo.Ao longos dos sculos, muitos homens famosos morreriam no na batalha mas de doenas, incluindo os dois grandes rivais Uesugi Kenshin e Takeda Shingen. Senhores feudais promissores como Mori Takamoto e Taira Shigemori morreram novos e em suas camas. Tudo isso contribuiu para o sentimento por trs das palavras de Daidji Yuzan e a apreciao japonesa por beleza fugaz.Com isso em mente, ento, ns iremos dar uma leve olhada em duas maneiras que um samurai pode preferir morrer, e como elas esto envolvidas.Morte no campo de batalha"Aqueles que se apegam vida morrem, e aqueles que desafiam a morte vivem". O sengoku daimy Uesugi Kenshin deixou essas palavras para os seus seguidores apenas um pouco antes de sua prpria morte. O Hagakure fornece um tipo similar de sabedoria. "Uma pessoa que no quer ser acertada pelas flechas dos inimigos no vai ter nenhuma proteo divina. Mas um homem que no deseja ser acertado pelas flechas de um soldado comum, mas prefere aquelas de um guerreiro famoso, vai ter a proteo por que ele pediu". Em outras palavras, enquanto um samurai de tempos pacficos era livre - e encorajado - a contemplar a morte, para um samurai que efetivamente entrava em batalhas era provavelmente melhor no pensar sobre isso.Nenhum samurai esteve jamais a salvo da sombra da morte quanto em uma guerra, e muitos nomes famosos caram no campo de batalha. O prprio pai de Uesugi Kenshin foi morto em batalha, e mais do que poucos desses notveis homens iriam cair para a espada de um inimigo. Imagawa Yoshimoto, Ryzji Takanobu, Sait Dosan, Uesugi Tomosada... grandes lordes da batalha que foram mortos desafiando ataques inimigos. Muitos outros se suicidaram aps que suas causas haviam perdido, de Minamoto Yorimasa do sculo XII at Sue Harukata no sculo XVI. Naturalmente, o samurai tinha uma idia filosfica da morte, como ns j vimos. Beleza poderia ser achada nas passagens de um samurai.A linha entre suicdio e morte em batalha era muitas vezes tnue, especialmente desde que uma certa medida de glorificao foi anexada noo de morrer no campo de batalha. Aqui ns acharemos a 'nobreza da falha' sobre o que Ivan Morris uma vez escreveu, a valente morte de um guerreiro derrotado. A Batalha de Nagashino em 1575 nos fornece um exemplo vivo. O exrcito Takeda havia sido destrudo pelas foras combinadas de Oda Nobunaga e Tokugawa Ieyasu e agora encarava a total aniquilao, com nada menos do que 10.000 homens j mortos. O venervel general do exrcito Takeda, Baba Nobufusa, tinha de alguma maneira sobrevivido ao massacre na manh e agora liderava os restos de seus comandados em uma amaldioada ao de retirada da guarda.Nobufusa mandou um homem at (Takeda) Katsuyori para dizer, "Senhor, deixe esse lugar de uma vez. Eu lhe imploro. Eu ficarei aqui e morrerei." Ele ficou com 80 cavaleiros e perdeu todos eles. Ele conseguiu escalar um monte e, vendo que Katsuyori estava agora bem longe, gritou com fora para o inimigo, "Eu sou Baba, governador de Mino. Me matem se vocs puderem e ganhem uma grande recompensa!" - os inimigos lhe deram mltiplas investidas, e ele morreu.A morte de Nobufusa foi considerada ainda mais comovente pelo conhecimento de que ele e os outros velhos generais Takeda haviam avisado Katsuyori para no atacar os exrcitos aliados na noite anterior. Quando Katsuyori ignorou seu conselho, Baba e seus companheiros lideraram seus homens pela frente e foram mortos praticamente todos para um homem.Outro guerreiro amaldioado cujo conselho foi ignorado logo antes de sua ltima batalha foi Taira Tomomori, talvez o maior dos generais Taira. Com o confronto final da Guerra Gempei iminente, Tomomori havia alertado seu senhor, Munemori, para se livrar de um certo general cuja lealdade ele questionava. Munemori rejeitou sua sugesto, e durante o curso da Batalha de Dan no Ura (1185) aquele mesmo general traiu a causa de Taira. Com toda a esperana perdida, Tomomori resolveu acabar com sua prpria vida."Eu j vi o bastante" disse o conselheiro Tomomori " chegada a hora de tirar minha vida". Ele invocou seu irmo de criao, Iga no Heinaizaemon Ienaga. "O que voc me diz? Voc vai manter sua promessa, no vai?""Claro." Ienaga disseIenaga ajudou o conselheiro a colocar uma segunda armadura e colocou outra ele mesmo, e os dois pularam no mar abraado. Mais de vinte samurais tomaram uns aos outros pela mo e afundaram no mesmo lugar, determinados a no ficar para trs aps a morte de seu mestre.Note que os seguidores de Tomomori foram rpidos em decidir seguir ele morte, uma reao impulsiva que no to incomum assim, especialmente em condies to devastadoras.Em um contraste marcado com a resignao de Tomomori est o chefe do Taira, Munemori, e seu filho...... Munemori e seu filho Kiyomune demoraram na lateral do barco deles, olhando perplexos ao redor sem nenhuma inteno aparente de pular. Um dos samurais Taira, envergonhado com a conduta do homem, o empurrou para fora do barco sob o pretexto de ter esbarrado nele ao passar. Kiyomune imediatamente pulou atrs dele.Todos os outros tinham entrado na gua usando armaduras pesadas, com objetos pesados em suas costas ou segurando um a mo do outro para ter certeza de afundar. Esses pai e filho no haviam feito nada do gnero; alm do mais, eles eram excelentes nadadores com nenhum estmago para morrer afogados. Por motivos como esses eles se mantiveram boiando... enquanto os dois nadavam, vendo um ao outro, Ise no Saburo Yoshimori repentinamente remou em um pequeno barco e tirou Miyomune da agua. Munenori olhou para ele sem tentar afogar-se, ento Yoshimori fez o mesmo com ele.O impulso de Munemori de auto-preservao totalmente humano, mas ocasionalmente morte era ativamente evitada para o bem maior da causa.