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O Geoprocessamento como ferramenta para construção de políticas públicas para pessoas com deficiência. Autores: Taísa Gomes Ferreira (Doutoranda no PPGP/UFSC) Paula Cadore (Terapeuta Ocupacional) Darlene Taís Hickmann (Terapeuta Ocupacional) Fernanda Marzullo Fonseca (Terapeuta Ocupacional) Carlos Augusto Roman (Msc. Em Engenharia Civil/UFSM)

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O Geoprocessamento como ferramenta para construção de políticas públicas para

pessoas com deficiência.Autores: Taísa Gomes Ferreira (Doutoranda no

PPGP/UFSC)

Paula Cadore (Terapeuta Ocupacional)

Darlene Taís Hickmann (Terapeuta Ocupacional)

Fernanda Marzullo Fonseca (Terapeuta Ocupacional)

Carlos Augusto Roman (Msc. Em Engenharia Civil/UFSM)

Introdução1. Definição de geoprocessamento• Conjunto de técnicas de coleta, tratamento, manipulação e apresentação de dados

espaciais¹.

2. Geoprocessamento e saúde• Oferece subsídios planejamento e avaliação de ações por meio da distribuição espacial¹.

3 . Brasil• Estima-se que 24,5 milhões de pessoas apresentam algum tipo de incapacidade² .

4. Rio Grande do Sul• Estima-se que 23,84% de sua população total apresenta alguma deficiência2.

¹ (BRASIL, 2006). ² (DO CENSO, 2010).

Introdução5. Portaria 793/2012 – Rede de cuidados a pessoas com deficiência no SUS.

• Institui o grupo condutor e define como atribuições no âmbito estadual a“implementação de Diretrizes Clínicas e Protocolos para atenção à pessoacom deficiência e o acompanhamento das ações de atenção à saúdedefinidas para cada componente da Rede de Cuidados à Pessoa comDeficiência.” ³

• Importância de realizar os estudos populacionais, para identificar e entenderas necessidades, fragilidades e problemas de cada território.

³ (BRASIL, 2012).

Objetivo

1. Apresentar o geoprocessamento como uma ferramenta de apoio àconstrução de políticas públicas, a partir da análise da distribuição das pessoascom deficiência numa região de saúde do Rio Grande do Sul/Brasil.

Metodologia

1. Classificação da pesquisa

• Pesquisa quantitativa.

2. Coleta de dados

• Dados secundários do Censo Nacional Brasileiro realizado pelo IBGE em 2010.

Deficiências visual, auditiva, motora e mental/intelectual, e seus graus

(exceto deficiência mental/ intelectual não classificada em graus) ), quanto ao

total e especificada por sexo.

Graus da deficiência:• não consegue de

modo algum;• grande dificuldade;

32 municípios da 4ª

Coordenadoria regional de saúde

Metodologia

2. Coleta de dados

• Análise estatística.

• Programa de geoprocessamento TerraView Política Social

4. (CEM, 2012).

Ferramenta voltada para a produção de análises especiais a

partir de dados demográficos, econômicos e sociais4.

6 mapas temáticos:distribuição de cada tipo de deficiência

severa e a distribuição de todas as deficiências severas, em relação a

população total.

Resultados1. Mapa com a relação em porcentagem entre a população total e a populaçãocom deficiência severa.

2. Mapa com a relação em porcentagem entre a população total e a populaçãocom deficiência visual severa.

3. Mapa com a relação em porcentagem entre a população total e a populaçãocom deficiência motora severa.

• Deficiência visual acomete 13 dos 32 municípios de 3,75% a 6,8% da população total.

• Deficiência motora acomete 12 dos 32 municípios de 3,11% a 5,11% da população total.

1. Mapa com a relação em porcentagem entre a população total e a população com deficiência severa.

1 Agudo 9 Itacurubi 17 Paraíso do Sul 25 São Martinho da Serra

2 Cacequi 10 Ivorá 18 Pinhal Grande 26 São Pedro do Sul

3 Capão do Cipó 11 Jaguari 19 Quevedos 27 São Sepé

4 Dilermando de Aguiar 12 Jari 20 Restinga Seca 28 São Vicente do Sul

5 Dona Francisca 13 Júlio de Castilhos 21 Santa Maria 29 Silveira Martins

6 Faxinal do Soturno 14 Mata 22 Santiago 30 Toropi

7 Formigueiro 15 Nova Esperança do Sul 23 São Francisco de Assis 31 Unistalda

8 Itaara 16 Nova Palma 24 São João do Polêsine 32 Vila Nova do Sul

2. Mapa com a relação em porcentagem entre a população total e a população com deficiência visual severa.

1 Agudo 9 Itacurubi 17 Paraíso do Sul 25 São Martinho da Serra

2 Cacequi 10 Ivorá 18 Pinhal Grande 26 São Pedro do Sul

3 Capão do Cipó 11 Jaguari 19 Quevedos 27 São Sepé

4 Dilermando de Aguiar 12 Jari 20 Restinga Seca 28 São Vicente do Sul

5 Dona Francisca 13 Júlio de Castilhos 21 Santa Maria 29 Silveira Martins

6 Faxinal do Soturno 14 Mata 22 Santiago 30 Toropi

7 Formigueiro 15 Nova Esperança do Sul 23 São Francisco de Assis 31 Unistalda

8 Itaara 16 Nova Palma 24 São João do Polêsine 32 Vila Nova do Sul

Voltar ao mapa geral

3. Mapa com a relação em porcentagem entre a população total e a população com deficiência motora severa.

1 Agudo 9 Itacurubi 17 Paraíso do Sul 25 São Martinho da Serra

2 Cacequi 10 Ivorá 18 Pinhal Grande 26 São Pedro do Sul

3 Capão do Cipó 11 Jaguari 19 Quevedos 27 São Sepé

4 Dilermando de Aguiar 12 Jari 20 Restinga Seca 28 São Vicente do Sul

5 Dona Francisca 13 Júlio de Castilhos 21 Santa Maria 29 Silveira Martins

6 Faxinal do Soturno 14 Mata 22 Santiago 30 Toropi

7 Formigueiro 15 Nova Esperança do Sul 23 São Francisco de Assis 31 Unistalda

8 Itaara 16 Nova Palma 24 São João do Polêsine 32 Vila Nova do Sul

CER II

Discussão

1. Longas distâncias de deslocamento para acesso ao serviçoespecializado5,6.

2. Lei Orgânica 8.080/1990 – SUS.• Universalidade, equidade e integralidade7.

3 . Portaria 793/2012 – Rede de cuidados a pessoas com deficiência noSUS³.• Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com

deficiência no SUS;• Institui o grupo condutor para realizar estudos populacionais.

5,6 (TRAVASSOS & MARTINS, 2004; AMARAL et al., 2012). 7 (BRASIL, 1990). ³ (BRASIL, 2012).

Discussão

4. Geoprocessamento

• Permite a identificação, localização, acompanhamento emonitoramento do espaço e da população em questão8.

• Definição das necessidades e problemas da região e população -hierarquizar as prioridades¹.

• Decisão de estratégias para resolução 9.

8 (LAMPARELLI et al., 2001). 1 (BRASIL, 2006). 9 (ROSOLEM et al., 2014).

Conclusões

1. Geoprocessamento 10 , 11

• Planejamento e avaliação de ações baseadas na análise dadistribuição espacial, localização de serviços de saúde e das pessoascom deficiência.

• Aprimorar a compreensão do espaço e ampliar a eficiência na gestãodos recursos públicos, por apresentar-se como uma ferramenta degestão e planejamento em saúde.

• Adequação dos serviços de acordo com as necessidades do território.

10 (CARVALHO E SOUZA-SANTOS, 2005). 11 (MCLAFFERTY, 2003)

Limitações do Estudo Pesquisas Futuras

1. Dados secundários do IBGE.2. Realização de pesquisassimilares em outras regiões desaúde.

Referências Bibliográficas1. BRASIL. Ministério da Saúde. Capacitação e atualização em geoprocessamento em saúde. Vol. 1.

Brasília, 2006.

2. DO CENSO, Cartilha. Pessoas com Deficiência. Luiza Maria Borges Oliveira/Secretaria de DireitosHumanos da Presidência da República (SDH/PR)/Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos daPessoa com Deficiência (SNPD)/Coordenação-Geral do Sistema de Informações sobre a Pessoa comDeficiência, 2010.

3. BRASIL. Constituição (2012). Portaria Nº 793, de 24 de abril de 2012, institui a Rede de Cuidados àPessoa com Deficiência no âmbito do Sistema Único de Saúde. Governo Federal, Ministério daSaúde. 2012.

4. CEM. CENTRO DE ESTUDOS DA METRÓPOLE. TerraView Política Social versão 4.2.2. São Paulo: CEM,2014.

5. TRAVASSOS, C; MARTINS, M. Uma revisão sobre os conceitos de acesso e utilização de serviços desaúde. Cad. Saúde Pública vol.20 suppl.2. [periódico online] 2004.

6. AMARAL, Fabienne Louise Juvêncio dos Santos et al . Fatores associados com a dificuldade noacesso de idosos com deficiência aos serviços de saúde. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v.17, n. 11, p. 2991-3001, Nov. 2012.

Referências Bibliográficas7. BRASIL, Governo Federal et al. Lei 8080, de 19 de Setembro de 1990. Dispõe Sobre as

Condições Para a Promoção, Proteção E Recuperação Da Saúde, a Organização E OFuncionamento Dos Serviços Correspondentes E Dá Outras Providências. Brasília-DF, Brasil,1990.

8. LAMPARELLI RAC, Rocha JV, Borghi E. Geoprocessamento e agricultura de precisão:fundamentos e aplicações. Guaíba (RS): Apropecuária; 2001.

9. ROSOLEM, N. P. ; VARGAS, K. B. . Geotecnologias aplicadas a análise integrada da paisagem:interdisciplinaridade entre geoprocessamento e metodologia de pesquisa em geografiafísica. In: VI Congresso Ibero-Americano de estudos territoriais e ambientais, 2014, SãoPaulo. Anais VI CIETA, 2014. p. 3285-3300.

10. CARVALHO MS, Souza-Santos R. Análise de dados espaciais em saúde pública: métodos,problemas, perspectivas. Cad Saúde Pública. 2005;21(2):361-78.

11. MCLAFFERTY SL. Gis and Health Care. Annu Rev Public Health. 2003;24:25–42.