o garibaldense 2 e 19 tons de cinza

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C M Y K C M Y K C M Y K C M Y K Amanhã Sábado Domingo Garibaldi, quinta-feira, 19 de julho de 2012 O GARIBALDENSE C ENÁRIO 2 Fundador Itaner Rossi, em 4 de dezembro de 1966 Contato 54 3462 6033 Rua Buarque de Macedo, 3361 • 2º andar • Centro Garibaldi Circulação Quintas-feiras, em Garibaldi e região Diretores Janete T. Trevisol Pradella e Julmei Carminatti Colunistas Julice Salvagni, Simone Ai- nhorn, Renan Alberto Moro- ni e César Ongaratto Fale com a gente adriana@ jornalogaribaldense.com.br angela@ jornalogaribaldense.com.br assinaturas@ jornalogaribaldense.com.br atendimento@ jornalogaribaldense.com.br janete@ jornalogaribaldense.com.br julmei@ jornalogaribaldense.com.br redacao@ jornalogaribaldense.com.br vendas@ jornalogaribaldense.com.br Nesta quinta-feira, uma grande massa de ar seco de ori- gem polar cobre o Sul do Brasil. Pela manhã, há condições para a formação de névoa e também nevoeiro em pontos isolados da Região. Há previsão de gea- da no interior gaúcho, no oeste catarinense e no sul e no oeste paranaenses. O dia começa frio, mas o sol que aparece forte deixa a temperatura amena no período da tarde. Não há condições para chuva. Humor Rodrigo Peliccioli Tempo Previsão para Garibaldi Epidemia de Incapacidades Julice Salvagni Psicóloga e Doutoranda em Sociologia pela Ufrgs [email protected] olto à discussão da banalização do diag- nóstico prematuro e, por vezes, absoluta- mente equivoco do transtorno de déficit de aten- ção e hiperatividade (TDAH). Esse apelo da indústria farma- cêutica atrelado com diversos interesses de uns e outros, fez com que tenhamos acreditado que existe no comportamento das crianças consideradas ‘agi- tadas’ uma doença grave a ser tratada. Destarte, certas coisas que na vida aprendemos de forma diferente passam a ser transformadas em doença. Existem duas vertentes perigosíssimas e que de- vem ser discutidas incansa- velmente a fim de controlar minimamente essa ‘epidemia por um diagnóstico doentio’. Em primeiro lugar, especial- mente os pais e os educado- res devem se preocupar com a função devastadora que o próprio diagnóstico em si pode vir a provocar nas crian- ças que os recebem. Muitas vezes, os diagnósticos pro- duzem rótulos cujos donos acabarão tendo de carregar pela vida inteira. Em outro aspecto, e não menos impor- tante, nunca é demais repetir que a medicalização desta tal doença, que normalmente é feita pelo uso do fármaco chamado Ritalina, compreen- de uma composição química muito semelhante às anfe- taminas e à própria cocaína. Exercendo assim, em tese, mais ou menos a mesma fun- ção, já que o que diferencia o remédio do veneno é a dose. Essa epidemia do diagnós- tico incorreto está sendo o su- ficiente para fazer com que os números dos chamados doen- tes venham se proliferando as- sustadoramente, transforman- do o Brasil no segundo país que mais consumo a droga. Ao mesmo tempo, sabemos que não se trata do aparecimento da doença em si, mas sim da invenção proposital da própria doença como dispositivo de mercado. Sob o efeito do ‘re- médio da obediência’, artigos da área mostram que as crian- ças que fazem o uso deste pro- duto acabam por apresentar sintomas muito semelhantes aos dos considerados adictos, de fato. Ratificando este ponto de vista, a pediatra Maria Apare- cida Moyses, em entrevista à Globo News, faz a seguinte afirmativa: “se um dia eu es- tivesse convencida de que essa doença existe, porque a sua própria existência ainda é controvertida, ainda assim eu não receitaria Ritalina”. Ou seja, a epidemia de fato da qual tornarmos a tratar é em si a epidemia de incapacida- des. Incapacidade da escola de criar métodos alternativos de aprendizagens, incapacida- de da sociedade de cuidar das suas crianças, incapacidade dos profissionais da saúde que se deixam seduzir por aquilo que lhes soa lucrativo e, espe- cialmente, incapacidade dos pais de olhar aos seus filhos como crianças cheias de vida e não de doenças. 20º 22º 23º aros amigos, como é de conhecimento de todos, ou pelo menos deveria ser, estamos em pleno período eleitoral, onde os nossos can- didatos, tanto para Executivo como para o Legislativo, já de- ram início as suas campanhas. É justamente em decorrên- cia deste famoso período que venho pedir aos amigos que façam uma profunda avaliação de todos os nossos candidatos e verifiquem, principalmente, seus projetos de governo, pois, pelo menos na teoria, serão os referidos projetos que vão nor- tear nosso município nos próxi- mos anos. Devemos optar, pelos me- nos na minha visão, por proje- tos concretos e por candidatos que detenham reais condições de assumir os cargos que se propuseram, pois, salvo melhor juízo, a vida de todos nós está diretamente ligada às decisões que estes homens públicos irão tomar durante seus governos. Em outras palavras, posso afirmar que o futuro de nossa cidade está nas mãos de to- dos nós, eleitores, ou melhor, na nossa capacidade de fazer Hora da Avaliação César Ongaratto Advogado • Presidente da CIC [email protected] a melhor avaliação e a melhor escolha para quem irá adminis- trar nosso município nos próxi- mos anos. Estou errado? Sim, é claro que existem aqueles que ainda acreditam que a escolha do candidato não faz nenhuma diferença. Para essa parcela da sociedade que, infelizmente, ainda existe, trago novamente o pensamen- to de Bertolt Brecht: “O pior analfabeto é o anal- fabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das de- cisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a po- lítica. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandona- do, e o pior de todos os bandi- dos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multina- cionais.” C V ATENDIMENTO Andréia Rodrigues Angeli ARTES Adriana Klein e Ângela Somacal ASSINATURAS Teresinha Gueno Pasini COMERCIAL Janete Teresinha Trevisol Pradella e Nelci Pilger REDAÇÃO Valéria Cristina Loch, Marciel Agostini e Julmei Carminatti REVISÃO Silvane Cíntia Bortolini COBRANÇAS Ivo Persch. Garibaldi, quinta-feira, 19 de julho de 2012 E SPORTES 19 O GARIBALDENSE UGF F. de Carreira Verde Rosa Veteranos Soldiers AVB Juventude Futebol Máster Bocha Reunião deniu os primeiros detalhes e no próximo encontro, dia 30, serão denidas as equipes e a fórmula de disputa Perdeu para a Associação Verde Rosa, por 6 a 1. Diogo fez o gol de honra. No sábado, dia 21, joga com o Juvenil, no bair- ro Juventude, às 15h. Empatou com o Estudan- tek, em 1 a 1. Gol de Neko. Sába- do, dia 21, joga em V. Aires, com a Assevi. Saída às 13h30min. Goleou a União Garibalden- se de Futebol, a UGF, por 6 a 1. Gols de Ru (2), Sauva, Nico, Ja- ques e Zappas. Melhor em cam- po da AVR: Cunho. Sábado, dia 21, recebe a Cartomapi, as 15h. Venceram o Força e Luz, de Barão, por 1 a 0. O gol foi marca- do por Baú. No sábado, dia 21, recebem a equipe do Cruz Azul, de Caxias do Sul, às 14h30min. Perdeu para o Máfia F.C., por 5 a 2. Descontaram para a equi- pe, os atletas Frübel e Bruno. Empatou em 1 a 1, com gol de Baruffi. No sábado, dia 21, joga com o Flamengo, em Ben- to Gonçalves. Perdeu para o Bola no Pé, por 5 a 1. Odirlei descontou. Sá- bado, dia 21, joga com o CMC. Fim de Semana La Pelota Perdeu por 5 a 1, para o Ju- venil. Gol de Giovani. Tribo F.C. Venceu Os Kakedo, por 3 a 2, com gols de Ulisses (2) e Éio. No sábado, dia 21, joga com o Esportivo, em Marcorama. Máa F.C. Venceu o Soldiers, por 5 a 2, com gols de Thiago, Miltinho, Poiko e Henrique (2). Hoje, joga com a Tribo F.C. e no sábado, dia 21, com Os Bohemios. Se por sua vez o Citadino de futsal de Garibaldi corre grandes riscos de não sair do papel na temporada 2012, o Municipal de futebol já tem uma pré-data para iniciar. Em uma reunião realizada na segunda-feira, dia 16, entre a dire- toria da Liga Garibaldense de Fu- tebol Amador (LGFA) e represen- tantes de clubes interessados em participar da competição, cou denido que a disputa iniciará no nal do mês de agosto. “Queremos começar a com- petição no nal de agosto e ter- minarmos ainda em 2012, dife- rentemente do que aconteceu no último campeonato”, comentou Daniel Fornari, presidente da en- tidade. Na reunião foi distribuído o regulamento da edição passada do Municipal para cada representan- te dos quatro clubes presentes no ato - Juvenil, Quaraí, Esperança e La Pelotta - analisem junto às suas entidades os pontos a serem me- lhorados para a edição deste ano. Arquivo Juvenil, de Andrigo (E), irá defender o título ganho na edição passada diante do Esperança, de São Roque O Juvenil perdeu a sua segun- da partida no Gauchão Máster, para atletas a cima de 50 anos, e perdeu a chance de assumir a vice liderança. O revés foi diante do Máster Lajeado, em Lajeado. Com a sétima rodada adiada devido ao mau tempo, o Juvenil mudou o seu adversário. Ao in- vés de receber o líder Esportivo, a equipe do bairro Chácaras enfren- tou o Máster Lajeado. Em uma partida difícil o time Nada mudou na classicação Geral do Municipal de Bochas de 2012, com a disputa da oitava ro- dada, no domingo, dia 15. Jogando fora de casa, o Rio Branco manteve os quatro pontos de vantagem sobre o segundo co- locado, o Clube União de Moços Católicos, ao vencer o Integração pelo placar de 3 a 0. O vice-líder do Municipal recebeu o Guara- tinguetá em sua cancha e também venceu por 3 a 0. Terceiro coloca- do, o Araújo venceu o Chácaras por 2 a 1. As partidas entre Alfân- dega e Três Lagoas e São José con- tra Amizade foram transferidas e ainda não há uma data para a realização das mesmas. Na classicação Geral, o Rio Branco continua na ponta, ago- ra com 21 pontos, seguido por União de Moços Católicos (17), Araújo (16), Três Lagoas (13), Juvenil perde para o Lajeado Nada muda antes da parada no Municipal Municipal em agosto Classicação Próxima rodada, 22/07 Esportivo Bento Máster Lajeado Juvenil São José Guarani-VA Bento Máster x Juvenil (Bento Gonçalves) São José x Esportivo (Cachoeira do Sul) Guarani-VA x Lajeado (Venâncio Aires) 19 11 11 9 4 3 garibaldense acabou perdendo pelo placar de 3 a 1. Gringo fez o único gol do Juvenil. Com a derrota, a equipe caiu para a quarta colocação com nove pontos ganhos, dois abaixo do terceiro e segundo colocados, La- jeado e Bento Máster, respectiva- mente. O líder é o Esportivo, que está invicto na competição. No próximo domingo, dia 22, o Juvenil vai até Bento Gonçalves enfrentar o Bento Máster. Chácaras (11), São José (11), Guaratinguetá (9), Alfândega (7), Amizade (5) e Integração (4). A próxima e última rodada da primeira fase do Municipal será disputada somente no dia 5 de agosto, pois neste nal de sema- na não haverá confronto devido à disputa do Estadual de Duplas, em Porto Alegre, e no dia 29 acontecerá o tradicional Torneio de Raças do Clube Rio Branco. Na 9ª rodada, o União recebe o Chácaras, o Guaratinguetá en- frenta o São José, o Três Lagoas pega o Integração, o Rio Branco recebe o Araújo e o Amizade en- frenta o Alfândega. Na próxima fase, o 1º colo- cado enfrenta o 4º e o 2º duela contra o 3º nas seminais do Tro- féu Série Ouro. Já no Troféu Série Prata, o 5º colocado enfrenta o 8º e o 6º joga contra o 7º. “Nós (LGFA) estamos aqui apenas para organizar um cam- peonato que seja bom para vocês (clubes)”, armou Fornari. Dentre algumas mudanças propostas pela Liga estão a ins- crição de 23 jogadores no plantel, sendo destes, até três podem ser de outras cidades. O próximo encontro, onde já serão denidas as equipes e a fór- mula de disputa, será no dia 30.

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2 Epidemia de Incapacidades Classii cação Próxima rodada, 22/07 Hora da Avaliação Domingo Contato 54 3462 6033 Rua Buarque de Macedo, 3361 • 2º andar • Centro Garibaldi Futebol Circulação Quintas-feiras, em Garibaldi e região Garibaldi, quinta-feira, 19 de julho de 2012 O GARIBALDENSE Amanhã Diretores Janete T. Trevisol Pradella e Julmei Carminatti Sábado 1º Esportivo 2º Bento Máster 3º Lajeado 4º Juvenil 5º São José 6º Guarani-VA O GARIBALDENSE 19 11 11 9 4 3 20º 22º

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Page 1: O Garibaldense 2 e 19 tons de cinza

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CMYK

Amanhã

Sábado

Domingo

Garibaldi, quinta-feira, 19 de julho de 2012 O GARIBALDENSECENÁRIO2

FundadorItaner Rossi, em 4 dedezembro de 1966

Contato54 3462 6033Rua Buarque de Macedo, 3361 • 2º andar • CentroGaribaldi

CirculaçãoQuintas-feiras, em Garibaldi e região

DiretoresJanete T. Trevisol Pradella e Julmei Carminatti

ColunistasJulice Salvagni, Simone Ai-nhorn, Renan Alberto Moro-ni e César Ongaratto

Fale com a [email protected]@jornalogaribaldense.com.brassinaturas@jornalogaribaldense.com.bratendimento@jornalogaribaldense.com.brjanete@jornalogaribaldense.com.brjulmei@jornalogaribaldense.com.brredacao@[email protected]

Nesta quinta-feira, uma grande massa de ar seco de ori-gem polar cobre o Sul do Brasil. Pela manhã, há condições para a formação de névoa e também nevoeiro em pontos isolados da Região. Há previsão de gea-da no interior gaúcho, no oeste catarinense e no sul e no oeste paranaenses. O dia começa frio, mas o sol que aparece forte deixa a temperatura amena no período da tarde. Não há condições para chuva.

Humor

Rodrigo Peliccioli

Tempo

Previsão para Garibaldi

Epidemia de Incapacidades

Julice SalvagniPsicóloga e Doutoranda em Sociologia pela [email protected]

olto à discussão da banalização do diag-nóstico prematuro e, por vezes, absoluta-mente equivoco do

transtorno de déficit de aten-ção e hiperatividade (TDAH). Esse apelo da indústria farma-cêutica atrelado com diversos interesses de uns e outros, fez com que tenhamos acreditado que existe no comportamento das crianças consideradas ‘agi-tadas’ uma doença grave a ser tratada. Destarte, certas coisas que na vida aprendemos de forma diferente passam a ser transformadas em doença.

Existem duas vertentes perigosíssimas e que de-vem ser discutidas incansa-velmente a fim de controlar minimamente essa ‘epidemia por um diagnóstico doentio’. Em primeiro lugar, especial-mente os pais e os educado-res devem se preocupar com a função devastadora que o próprio diagnóstico em si pode vir a provocar nas crian-ças que os recebem. Muitas vezes, os diagnósticos pro-duzem rótulos cujos donos acabarão tendo de carregar pela vida inteira. Em outro aspecto, e não menos impor-tante, nunca é demais repetir que a medicalização desta tal doença, que normalmente é feita pelo uso do fármaco chamado Ritalina, compreen-de uma composição química muito semelhante às anfe-taminas e à própria cocaína. Exercendo assim, em tese, mais ou menos a mesma fun-ção, já que o que diferencia o

remédio do veneno é a dose. Essa epidemia do diagnós-

tico incorreto está sendo o su-ficiente para fazer com que os números dos chamados doen-tes venham se proliferando as-sustadoramente, transforman-do o Brasil no segundo país que mais consumo a droga. Ao mesmo tempo, sabemos que não se trata do aparecimento da doença em si, mas sim da invenção proposital da própria doença como dispositivo de mercado. Sob o efeito do ‘re-médio da obediência’, artigos da área mostram que as crian-ças que fazem o uso deste pro-duto acabam por apresentar sintomas muito semelhantes aos dos considerados adictos, de fato.

Ratificando este ponto de vista, a pediatra Maria Apare-cida Moyses, em entrevista à Globo News, faz a seguinte afirmativa: “se um dia eu es-tivesse convencida de que essa doença existe, porque a sua própria existência ainda é controvertida, ainda assim eu não receitaria Ritalina”. Ou seja, a epidemia de fato da qual tornarmos a tratar é em si a epidemia de incapacida-des. Incapacidade da escola de criar métodos alternativos de aprendizagens, incapacida-de da sociedade de cuidar das suas crianças, incapacidade dos profissionais da saúde que se deixam seduzir por aquilo que lhes soa lucrativo e, espe-cialmente, incapacidade dos pais de olhar aos seus filhos como crianças cheias de vida e não de doenças.

20º

22º

23º

aros amigos, como é de conhecimento de todos, ou pelo menos deveria ser, estamos em pleno período

eleitoral, onde os nossos can-didatos, tanto para Executivo como para o Legislativo, já de-ram início as suas campanhas.

É justamente em decorrên-cia deste famoso período que venho pedir aos amigos que façam uma profunda avaliação de todos os nossos candidatos e verifi quem, principalmente, seus projetos de governo, pois, pelo menos na teoria, serão os referidos projetos que vão nor-tear nosso município nos próxi-mos anos.

Devemos optar, pelos me-nos na minha visão, por proje-tos concretos e por candidatos que detenham reais condições de assumir os cargos que se propuseram, pois, salvo melhor juízo, a vida de todos nós está diretamente ligada às decisões que estes homens públicos irão tomar durante seus governos.

Em outras palavras, posso afi rmar que o futuro de nossa cidade está nas mãos de to-dos nós, eleitores, ou melhor, na nossa capacidade de fazer

Hora da Avaliação

César OngarattoAdvogado • Presidente da [email protected]

a melhor avaliação e a melhor escolha para quem irá adminis-trar nosso município nos próxi-mos anos. Estou errado?

Sim, é claro que existem aqueles que ainda acreditam que a escolha do candidato não faz nenhuma diferença. Para essa parcela da sociedade que, infelizmente, ainda existe, trago novamente o pensamen-to de Bertolt Brecht:

“O pior analfabeto é o anal-fabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das de-cisões políticas.

O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a po-lítica.

Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce a prostituta, o menor abandona-do, e o pior de todos os bandi-dos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multina-cionais.”

C V

ATENDIMENTO Andréia Rodrigues Angeli ARTES Adriana Klein e Ângela Somacal ASSINATURAS Teresinha Gueno Pasini COMERCIAL Janete Teresinha Trevisol Pradella e Nelci Pilger REDAÇÃO Valéria Cristina Loch, Marciel Agostini e Julmei Carminatti REVISÃO Silvane Cíntia Bortolini COBRANÇAS Ivo Persch.

Garibaldi, quinta-feira, 19 de julho de 2012 ESPORTES 19O GARIBALDENSE

UGF

F. de Carreira

Verde Rosa

Veteranos

Soldiers

AVB

Juventude

Futebol

Máster Bocha

Reunião de� niu os primeiros detalhes e no próximo encontro, dia 30, serão de� nidas as equipes e a fórmula de disputa

Perdeu para a Associação Verde Rosa, por 6 a 1. Diogo fez o gol de honra. No sábado, dia 21, joga com o Juvenil, no bair-ro Juventude, às 15h.

Empatou com o Estudan-tek, em 1 a 1. Gol de Neko. Sába-do, dia 21, joga em V. Aires, com a Assevi. Saída às 13h30min.

Goleou a União Garibalden-se de Futebol, a UGF, por 6 a 1. Gols de Ru (2), Sauva, Nico, Ja-ques e Zappas. Melhor em cam-po da AVR: Cunho. Sábado, dia 21, recebe a Cartomapi, as 15h.

Venceram o Força e Luz, de Barão, por 1 a 0. O gol foi marca-do por Baú. No sábado, dia 21, recebem a equipe do Cruz Azul, de Caxias do Sul, às 14h30min.

Perdeu para o Máfi a F.C., por 5 a 2. Descontaram para a equi-pe, os atletas Frübel e Bruno.

Empatou em 1 a 1, com gol de Baruffi . No sábado, dia 21, joga com o Flamengo, em Ben-to Gonçalves.

Perdeu para o Bola no Pé, por 5 a 1. Odirlei descontou. Sá-bado, dia 21, joga com o CMC.

Fim de Semana

La PelotaPerdeu por 5 a 1, para o Ju-

venil. Gol de Giovani.

Tribo F.C.Venceu Os Kakedo, por 3 a

2, com gols de Ulisses (2) e Éio. No sábado, dia 21, joga com o Esportivo, em Marcorama.

Má� a F.C.Venceu o Soldiers, por 5 a

2, com gols de Thiago, Miltinho, Poiko e Henrique (2). Hoje, joga com a Tribo F.C. e no sábado, dia 21, com Os Bohemios.

Se por sua vez o Citadino de futsal de Garibaldi corre grandes riscos de não sair do papel na temporada 2012, o Municipal de futebol já tem uma pré-data para iniciar.

Em uma reunião realizada na segunda-feira, dia 16, entre a dire-toria da Liga Garibaldense de Fu-tebol Amador (LGFA) e represen-tantes de clubes interessados em participar da competição, � cou de� nido que a disputa iniciará no � nal do mês de agosto.

“Queremos começar a com-petição no � nal de agosto e ter-minarmos ainda em 2012, dife-rentemente do que aconteceu no último campeonato”, comentou Daniel Fornari, presidente da en-tidade.

Na reunião foi distribuído o regulamento da edição passada do Municipal para cada representan-te dos quatro clubes presentes no ato - Juvenil, Quaraí, Esperança e La Pelotta - analisem junto às suas entidades os pontos a serem me-lhorados para a edição deste ano.

Arquivo

Juvenil, de Andrigo (E), irá defender o título ganho na edição passada diante do Esperança, de São Roque

O Juvenil perdeu a sua segun-da partida no Gauchão Máster, para atletas a cima de 50 anos, e perdeu a chance de assumir a vice liderança. O revés foi diante do Máster Lajeado, em Lajeado.

Com a sétima rodada adiada devido ao mau tempo, o Juvenil mudou o seu adversário. Ao in-vés de receber o líder Esportivo, a equipe do bairro Chácaras enfren-tou o Máster Lajeado.

Em uma partida difícil o time

Nada mudou na classi� cação Geral do Municipal de Bochas de 2012, com a disputa da oitava ro-dada, no domingo, dia 15.

Jogando fora de casa, o Rio Branco manteve os quatro pontos de vantagem sobre o segundo co-locado, o Clube União de Moços Católicos, ao vencer o Integração pelo placar de 3 a 0. O vice-líder do Municipal recebeu o Guara-tinguetá em sua cancha e também venceu por 3 a 0. Terceiro coloca-do, o Araújo venceu o Chácaras por 2 a 1. As partidas entre Alfân-dega e Três Lagoas e São José con-tra Amizade foram transferidas e ainda não há uma data para a realização das mesmas.

Na classi� cação Geral, o Rio Branco continua na ponta, ago-ra com 21 pontos, seguido por União de Moços Católicos (17), Araújo (16), Três Lagoas (13),

Juvenil perde para o Lajeado

Nada muda antes da parada no Municipal

Municipal em agosto

Classi� cação Próxima rodada, 22/071º Esportivo

2º Bento Máster

3º Lajeado

4º Juvenil

5º São José

6º Guarani-VA

Bento Máster x Juvenil

(Bento Gonçalves)

São José x Esportivo

(Cachoeira do Sul)

Guarani-VA x Lajeado

(Venâncio Aires)

19

11

11

9

4

3

garibaldense acabou perdendo pelo placar de 3 a 1. Gringo fez o único gol do Juvenil.

Com a derrota, a equipe caiu para a quarta colocação com nove pontos ganhos, dois abaixo do terceiro e segundo colocados, La-jeado e Bento Máster, respectiva-mente. O líder é o Esportivo, que está invicto na competição.

No próximo domingo, dia 22, o Juvenil vai até Bento Gonçalves enfrentar o Bento Máster.

Chácaras (11), São José (11), Guaratinguetá (9), Alfândega (7), Amizade (5) e Integração (4).

A próxima e última rodada da primeira fase do Municipal será disputada somente no dia 5 de agosto, pois neste � nal de sema-na não haverá confronto devido à disputa do Estadual de Duplas, em Porto Alegre, e no dia 29 acontecerá o tradicional Torneio de Raças do Clube Rio Branco.

Na 9ª rodada, o União recebe o Chácaras, o Guaratinguetá en-frenta o São José, o Três Lagoas pega o Integração, o Rio Branco recebe o Araújo e o Amizade en-frenta o Alfândega.

Na próxima fase, o 1º colo-cado enfrenta o 4º e o 2º duela contra o 3º nas semi� nais do Tro-féu Série Ouro. Já no Troféu Série Prata, o 5º colocado enfrenta o 8º e o 6º joga contra o 7º.

“Nós (LGFA) estamos aqui apenas para organizar um cam-peonato que seja bom para vocês (clubes)”, a� rmou Fornari.

Dentre algumas mudanças propostas pela Liga estão a ins-crição de 23 jogadores no plantel, sendo destes, até três podem ser

de outras cidades.O próximo encontro, onde já

serão de� nidas as equipes e a fór-mula de disputa, será no dia 30.