o fenÓmeno salvador correia · foi a meio do percurso universitário que conheci, por intermédio...
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Margarida de Castro Ferreira
O FENMENO
SALVADOR CORREIA
mas o que nos une, o cimento, so os trajectos comuns
que fizemos no passado. No mais nada. No so ideias
polticas que a, antes pelo contrrio, est tudo dividido.
No so trajectos de percursos de vida que tambm foram
diferentes de uns e outros. O que temos, o cimento, ()
so os caminhos que cruzmos (...) o ar que respirmos,
(Joo Eloy)
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Nasci em Angola, no Pungo Andongo, distrito de Malanje. Fui, alis, a primeira
branca a nascer numa vila chamada Quitota. Julgo ter sido uma povoao criada para
dar apoio indstria de extraco de minrio. Era constituda por um bairro europeu
onde se situavam as casas dos quadros superiores da Companhia de Mangans e um
bairro de nativos, que albergava os mineiros e respectivas famlias e onde existiam
todas as infraestruturas necessrias manuteno da populao.
O meu pai ingressou na Companhia como mdico, em acumulao com a
responsabilidade, para com o Estado Portugus, de dar apoio s populaes
circundantes no que diz respeito a campanhas de sade pblica tais como vacinaes e
preveno da doena do sono.
Quando eu tinha trs anos, a famlia veio para Lisboa a fim de o meu pai se
especializar em Pediatria. Regressmos a Angola trs anos mais tarde. Exceptuando
alguns intervalos - relativos a frias, tanto na frica do Sul como na Europa l
permaneci at aos 20 anos. Vim definitivamente para a Europa em 1973 onde comecei a
construo de uma famlia que tem vindo a desenvolver-se em quantidade e qualidade.
J com filhos crescidos decidi inscrever-me na Universidade onde fui paulatinamente
fazendo cadeiras da licenciatura de Antropologia, de acordo com a disponibilidade que
a gesto familiar exigia. Foi a meio do percurso universitrio que conheci, por
intermdio do meu maior amigo de sempre, Victor Chaby, a comunidade virtual de ex-
alunos do Liceu Salvador Correia de Luanda.
Embora eu no tivesse frequentado o Salvador Correia, a maioria dos meus
amigos de infncia e adolescncia em Luanda, tinham sido alunos. Passei, ento, a ser
membro activo da comunidade. Posteriormente tive a primeira experincia,
inesquecivel, do encontro real com alguns dos seus elementos, num grande almoo
organizado pelos gerentes do espao onde se situava, virtualmente, a comunidade.
Seguiu-se um reencontro de uma parte de mim que se tinha mantido discreta
desde a independncia de Angola. Tendo sado de Luanda em finais de 1973, como
referi, no assisti nem vivi os tumultos ps revoluo e pr independncia, nem fiz parte
da multido de pessoas que vieram para Portugal, refugiados alguns, retornados outros.
Angola foi durante trinta anos um assunto que se manteve no limbo da minha
conscincia. Tinha tido, durante esse espao de tempo, contacto muito espordico com
pessoas de frica.
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Redescobri a minha africandade quando encontrei a Comunidade dos ex-
Alunos do Liceu Salvador Correia O meu fascnio pelo reconhecimento de que, afinal,
ainda me mantinha africana, era similar de outros membros da comunidade, os
quais, tal como eu prpria, tinham tido pouco contacto com gentes de frica aps a
sua vinda para Portugal.
Entretanto, estes reencontros coincidiram com a necessidade de escolher um
tema para o chamado seminrio de fim de licenciatura. No auge do deslumbramento
da tal descoberta do ns africanos aconteceu, tambm, o deslumbramento da
descoberta das teorias sobre a identidade, as partilhas primordiais, pertenas simblicas,
e todo um processo construcionista que levado a cabo pelos indivduos em confronto
com outros grupos, numa mesma sociedade.
Resolvi, ento, analisar a comunidade numa perspectiva de descoberta da
simbologia e prticas tendentes construo de uma comunidade, trinta anos depois de
os seus membros terem ingressado foradamente num meio metropolitano,
desconhecido para a grande maioria.
Encetei, tambm, algumas entrevistas que me permitissem compreender como se
situam alguns dos seus elementos, em termos de identidade, posto que tm em comum
elementos primordiais de pertena a Angola onde passaram parte das suas vidas numa
sociedade colonial pluricultural constituda por diferentes grupos que gozavam de
desiguais poder e considerao, e na qual a relao entre os indivduos se baseava na
estratificao social (Rex e Gurharpal, 2003) estratificao que se baseava, em
Angola, no estatuto scio-econmico, no parentesco e no fentipo. Sendo que os
padres de enculturao a que foram sujeitos, provieram, maioritariamente, da cultura
da elite poltica portuguesa que detinha o poder, mas tiveram, tambm, contacto com
elementos culturais da maioria indgenaangolana. Embora muitos deles sejam filhos
de emigrantes metropolitanos que se deslocaram para Angola na dcada de 50, outros
so filhos de colonos de segunda gerao: os seus pais j tinham nascido em frica.
O que aqui apresento, agora, uma combinao do que foi a tese de fim de
licenciatura - da qual constam, sobretudo, cpias de mensagens editadas no primitivo e
entretanto extinto site da CAALSC - e excertos de entrevistas que alguns amigos
tiveram a amabilidade de me conceder assim como grupos de mensagens que,
posteriormente, retirei do histrico do site da CAALSC:
http://alunossalvadorcorreia.lefora.com/.
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A C.A.A.L.S.C.
A virtual Comunidade dos Antigos Alunos do Liceu Salvador Correia
(CAALSC) foi fundada por Fernando Pereira que usou, nas suas deambulaes virtuais,
o nickname de Karipande.
Por mim inmeras vezes apelidado de Incorrigivel Grande Chefe - devido s
polmicas intervenes em quase todas as conversas ou debates que envolvessem o
processo de colonizao e/ou descolonizao do territrio angolano - o Fernando teve,
ento, em 2002, a brilhante ideia de fundar, na internet,
um espao para tentar encontrar alguns colegas meus do meu tempo do Liceu. Apenas e s
isso. Se depois deu tudo de bom que tem acontecido, fico contente e tambm entusiasmado.
Devo fazer uma pequena apresentao do Karipas como eu passei a cham-lo
aps algumas trocas de galhardetes virtuais que foram pblicos. O Karipande, nasceu
em Angola, em 1956, e escolheu a nacionalidade angolana aps a independncia
daquele pas. Os pais eram portugueses, nascidos no distrito da Guarda, mas estavam
fixados em Angola onde possuam fazendas de caf, no Norte. Fez a instruo primria
num colgio particular em Luanda e o ensino secundrio entre Luanda e Lisboa.
Frequentou a Universidade de Coimbra, cidade na qual teve os primeiros contactos com
os movimentos anti-coloniais na Casa dos Estudantes das Colnias. Diversas vezes
escreveu a sua enorme emoo ao ter estado presente nas cerimnias de comemorao
da conquista da independncia de Angola, em Novembro de 1975. Foi, muito novo,
convidado por Rui Mingas para exercer cargos oficiais em Luanda, aps a
independncia.Por motivo do falecimento de seus pais, regressou a Portugal para gerir
patrimnio familiar.
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No decurso de poucos meses aps a sua fundao, a CAALSC agregou centenas
de membros. Em Fevereiro de 2009 estavam inscritos 1 800 membros, quase todos
nascidos em Angola de onde saram em 1974-75, devido aos factores, por todos
conhecidos, associados ao processo de descolonizao e de independncia e
consequente instabilidade poltica e social.
O maior nmero de mensagens postadas no site da CAALSC ocorreu em 2003 e
2004 aps o primeiro grande almoo, anunciado na internet, de antigos alunos do Liceu
Salvador Correia que aconteceu nas instalaes da Casa Pia de Lisboa, em Belm.
A gesto da CAALCS foi sendo feita por um grupo de gerentes que tinha como
funo a manuteno e vigilncia das mensagens trocadas online e a organizao do
referido almoo de confraternizao dos antigos alunos. Eurico Neto um dos gerentes
que se empenhou mais fortemente na organizao desses almoos anuais. Comunga
com outros membros o facto de ter mantido poucos contactos com pessoas de Luanda
desde a chegada a Portugal at ao dia em que descobriu a CAALSC:
As preocupaes que tnhamos na altura eram as de refazer a vida, no eram as de procurar
pessoas que vivessem em Setbal e que tinham vindo de Angola isso para ns era secundrio
at porque tnhamos de refazer a vida num meio onde a maioria das pessoas no era de Angola e
portanto tnhamos de alguma forma modificar algumas coisas.
Eurico ingressou na Administrao Pblica dois anos aps ter chegado a
Portugal e envolveu-se na dinmica social e poltica da poca tendo sido co-fundador de
um sindicato dos trabalhadores da sua rea de actividade. Experincia que lhe forneceu
as ferramentas necessrias para a criao da Associao dos Antigos Alunos do Liceu
Salvador Correia. Ter, segundo as suas palavras: chegado concluso que as pessoas isoladas
() no chegam a lado nenhum. Quanto sua aco na CAALSC, defende que decorre da
necessidade de transmitir um legado de experincia de vida que morrer connosco.
Mas no foram s o Eurico e o Karipande os responsveis pela construo do
Fenmeno Salvador Correia. Desde logo, aquando da organizao do primeiro
almoo, houve necessidade de encontrar bandeiras comuns a todos os antigos alunos.
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O logtipo e o jornal O Estudante foram os smbolos identitrios mais visveis de
pertena ao Liceu Salvador Correia, partilhada pelos membros da CAALSC.
O logtipo,desenhado por Jos Maria Pimentel e inspirado na torre do relgio do
edifcio do Liceu e no seu cata-vento na forma de um corvo, foi desde logo utilizado nos
almoos anuais de confraternizao, na decorao do bolo da festa anual, em camisolas,
nas fichas de inscrio para os eventos festivos, etc.
O Estudante resultou da recriao online de um antigo jornal que, na dcada de
sessenta e setenta, serviu de veculo de publicao a diversos textos literrios e de
opinio poltica e contestatria, tendo, por diversas vezes, a sua publicao sido objecto
de interrupo seguida de negociaes entre os alunos e o Reitor do Liceu.
Embora a edio de textos em O Estudante online tenha sido efmera, ainda hoje
est acessvel em http://www.carlossaraiva.com/estudante.
Os textos publicados revelam os laos que ligam os antigos alunos ao Liceu e
que sustentam sentimentos de pertena a um lugar real e longnquo tornado virtual e
prximo na Internet:
Corria o ano da graa de 2002, e em conversa com um ex-colega do Liceu Salvador Correia,
surgiu-me a ideia peregrina de fazer um site para reencontrar uns poucos que a vida foi
separando e de quem raras vezes nos lembrvamos.
No frio da Europa, num espao de virtude (miscigenao ortogrfica entre o virtual, a atitude e
a prpria virtude) coloquei um lugar para o reencontro com pessoas que quase esqueci nestas
cerca de trs dcadas de separao. Fi-lo , com a certeza quase absoluta que no reencontraria
ningum e nunca pensei que algum se reencontraria, neste gesto espontneo em que a Web
afinal prdiga.
Quantas vezes ao longo destas dcadas passei junto daquele Liceu e cada vez mais vezes, ele
dava menos por mim do que eu dava por ele! s vezes ainda pensava onde pra este(!?), onde
pra aquele(), e por a fora!!! Mas voltava o quotidiano pouco fcil da Luanda ps-
independncia para afastar os pequenos detalhes de pensar a adolescncia e juventude vividas no
muro que rodeava a Grande Casa Amarela. Ocasionalmente ia encontrando um ou outro antigo
colega e amos evitando traumatizar-nos com memrias, como se estivssemos a assumir
alguma expiao por um passado que talvez nem tivesse sido to mau, luz dos nossos entas
de hoje. (..) Obliquando numa transversalidade potica de um antigo aluno do nosso Liceu, s
http://www.carlossaraiva.com/estudante
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me cumpre dizer: Ao nosso Liceu havemos de voltar...E voltmos !!! (Fernando Pereira em
Estudante online)
O jornal foi, tambm, utilizado para fazer chegar ao Presidente da Repblica de
Angola, ilustre antigo aluno do salvador Correia, o pedido de preservao do edifcio do
Liceu como patrimnio nacional:
Ao que me foi dado saber, as condies em que o Liceu Mutu Ya Kevela funciona, no so as
melhores, ou nem sequer as minimamente desejveis. No tem gua, o ginsio est fechado, h
degradao da construo, enfim toda uma srie de questes que directa e indirectamente,
prejudicam seriamente a qualidade do ensino que ministrado naquela Casa que celebra este
ano, o seu octogsimo quarto aniversrio.
E a primeira pergunta que me surge, : porqu? Por que razo o edifcio foi votado ao abandono,
com ntido prejuzo da juventude que dele usufrui e que , queiramos ou no, o futuro de
Angola? Incria? Negligncia? Outras prioridades mais urgentes?
Ao que ouvi, h a possibilidade de se transformar aquele espao, numa universidade privada.
Sem criticar tal opo se fr concretizada ser lcito questionar se a opo que melhor se
adapta reabilitao desse patrimnio nacional, para servir os interesses dos jovens Angolanos,
futuros dirigentes, tcnicos, profissionais de todos os sectores. Se certo que um
estabelecimento privado, tem partida, uma qualidade exigvel, que as mais das vezes, por
carncias de vria ordem, no existe no ensino pblico, no menos certo que tal tipo de
estabelecimentos, no se destina por princpio, grande massa estudantil, mas s camadas
economicamente mais fortes (Eurico Neto).
Gradualmente, a CAALSC deixou de ser um lugar de interaces sociais no
ciberespao que marcaram os primeiros tempos do reencontro e tornou-se mais um meio
de comunicao. Passou a ser um stio de passagem onde os antigos alunos do Liceu
Salvador Correia deixavam mensagens rpidas para congratular algum pelo
aniversrio, para dar conta ou anunciar algum acontecimento relevante.
Apesar do enfraquecimento da dinmica de comunicao virtual, o Site do
Salvador Correia como era, ao tempo, referido, nunca deixou de ser um lugar
reconhecidamente importante para o quotidiano e a identidade dos que dele faziam
parte:
guest_Eurico Simeo Neto o site dos AALSC, como aqueles cafs (ou sales de ch) em que todos os dias se juntam uma
srie de pessoas, sempre as mesmas.
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Numas mesas, sentam-se os que querem apenas divertir-se e/ou provocar o parceiro. Noutras,
sentam-se alguns mais srios, que preferem as conversas srias. E como as diferenas entre as
mesas so notrias, de vez em quando h trocas de galhardetes entre os participantes de umas e
outras... e depois h uma grande maioria de "clientes" habituais, normalmente sozinhos ou aos
pares, que nunca se pronunciam sobre as conversas das outras mesas, mas esto sempre atentos.
E de vez em quando, sada, abordam um dos conversadores a do-lhe discretamente a sua
opinio (so os mails que recebemos em casa e que s ns vemos). Claro, no me posso esquecer
daquela mesa l no fundo, onde se sentam os iluminados, para quem tudo o que dito mal dito,
seja brincadeira ou coisa sria e s comentam entre si, em murmrio, o que se vai passando.
H, como evidente, algumas personagens indispensveis e que reunem um consenso quase total
(no estou a falar de mim) e que se um dia no aparecem, toda a gente d por falta delas.
Se ouvirmos as conversas nas entrelinhas, atentamente, vamos descobrir frustraes, vaidades,
humildade, generosidade, malandrice, tristeza, verdades e mentiras, alegria, sei l que mais e
uma imensa nostalgia (em muitos) que no fundo, o cimento que nos consolida,
independentemente das demais diferenas ou divergncias.
O site foi o reacender de muitas semelhanas e muitas clivagens que desde sempre existiram
entre a malta do Salvador Correia e no s, foi para muitos um reencontro consigo mesmos, a
sua juventude e velhos amigos... mas tambm para outros, sal numa ferida ainda no sarada.
Este recanto, cheio de contradies e identificaes, em smula, um local de poiso que se
desaparecer de repente sem substituio, vai fazer dolorosa falta a muita gente.
Eurico
11 November 2008 10:56 AM
guest_Eurico Simeo Neto
guest_Jotamano2
..para o meu gosto pessoal, o site dos AALSC a melhor iniciativa que poderia ter sido
feita para congregar a malta que passou pela Casa Amarela. No vou questionar formatos de
design, facilidades ou dificuldades de acesso e navegao nele. Isso secundrio. O que importa
aquilo que em Psicologia se chama Influncia Social, e o quanto desta influncia se
manifestou em tantos dos colegas que estariam esquecidos num canto qualquer, se no fosse o
poder aglutinador deste instrumento de comunicao. claro que somos um grupo maduro e
duvido que algum tivesse mudado sua personalidade pelas conversas que aqui correm soltas.
Mas, como disse Alexandre Herculano Nunca me envergonhei de mudar a minha opinio,
porque nunca me envergonharei de raciocinar e aprender. E olha como aprendemos neste 6
ltimos anos ! Aprendemos a voltar a amar os nossos colegas afastados por algum tempo;
aprendemos a ter saudades daqueles que vo nos deixando; aprendemos a ficar calados quando
lemos algumas patacoadas infelizes, porque a conversa no connosco; tambm eprendemos a
levar no cco quando nos metemos onde no eramos chamados ; aprendemos algumas coisas que
desconhecamos, porque colegas altrustas dividiram com a malta o seu saber; aprendemos que
fomos uns privilegiados em ter freqentado a melhor escola do mundo o nosso Liceu ! Aos que
, eventualmente, no gostem da existncia de um site como o nosso ( ou o prximo ), lembro
aquela velha mxima : de mal com ele... mas pior sem ele. Por isso estarei no prximo,
quaisquer que sejam as suas condies de presso e temperatura. Quanto mais no seja porque
sou um cara vido de curiosidade : assim, mantenho as chance de saber quem realmente o
Diungo ou qual a maior biblioteca : a do meu primo Agualusa, ou o somatrio de livrarias de
Angola .
Joo
11 November 2008 07:27 PM
guest_MimiMercsdeMello
Numa palavra e com as devidas adaptaes, eu diria que a vida curta demais para no se vir ao
site todos os dias!
Beijo,
Mimi
11 November 2008 11:29 PM
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A CAALSC foi tambm, a rampa de lanamento de diversas redes de amizade e
sociabilidade, algumas retomadas ou renovadas compostas essencialmente por
pessoas que, em Luanda, se conheciam -, outras compostas por elementos que nunca
tinham tido contacto prvio, seguramente tendo como gnese as memrias comuns e a
interrupo abrupta das suas vivncias enquanto jovens num espao comum. Como tal,
pode afirmar-se que as dinmicas geradas pela fundao e reencontros na CAALSC
permitiram que os trajectos de vida dos antigos alunos do Liceu Salvador Correia se
voltassem a cruzar.
E ainda, tendo como base a dinmica gerada pela criao da CAALSC,
aconteceu a oportunidade de se criar uma Associao de antigos alunos que pudesse ter
uma maior aco colectiva. Julgo que este sonho de ir mais alm no que diz respeito
utilizao do esprito que une os elementos da CAALSC, foi essencialmente de Eurico
Neto, mas comum a outros dos seus membros, como o caso de Fernando Pereira que
defende que:
A partir do momento em que se aglutinou gente atravs de eventos, fui sempre um defensor da
Associao dos Antigos Alunos, tanto quanto possvel ligado Associao de Luanda, de forma
a preservar a realidade histrica do Liceu nos seus 90 anos de histria, que se confundem com a
realidade colonial e a luta pela independncia (Fernando).
Assim, em 2005, os gerentes da CAALSC, e alguns outros membros, fundaram
a Associao dos Antigos Alunos do Liceu Salvador Correia - Portugal (AAALSC-P)
que define como objectivo contribuir para o bem-estar dos antigos alunos do Liceu
Salvador Correia e para o desenvolvimento de laos de amizade e cooperao entre
pessoas e instituies portuguesas e angolanas
Eurico justifica o seu empenho na fundao da Associao no apenas pela sua
funo social, mas tambm pela sua funo de salvaguarda e divulgao de um
patrimnio imaterial feito da experincia nica vivenciada por uma gerao de jovens
adultos cuja deslocao de Angola para Portugal contingente de acontecimentos
polticos, sociais, econmicos e culturais ocorridos l e c:
Acredito que a Associao pode ter um papel importante () no s de apoio social. Ns
vivemos uma experincia nica que nunca tinha havido antes e nem vai voltar a haver. Que
morre connosco. Ou ns a conseguimos transmitir ou morre connosco. E uma experincia
riqussima do ponto de vista quer social, quer afectivo, quer econmico e no s ns Salvador
Correia toda a nossa gerao que veio de frica ()., ns modificmos estruturalmente a
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sociedade portuguesa. () os que chegaram com vinte, vinte e tal e hoje temos efectivamente
gente que veio de frica e no caso concreto do Salvador Correia, gente que foi estudante do
Liceu Salvador Correia em lugares chave em todos os sectores da sociedade portuguesa e
portanto temos uma fora no necessariamente reivindicativa porque essa questo no cabe,
mas do ponto de vista de transmisso de um conhecimento de uma experincia de vida
extremamente rica e a Associao, embora tenha poucos scios, tem uma projeco que pouca
gente sabe. A Associao convidada para integrar por exemplo reunies da CPLP (Eurico).
A materializao desta noo de patrimnio comum aconteceu com a publicao do
livro comemorativo dos 90 anos de fundao do Liceu Salvador Correia Viva a Malta
do Liceu o qual preserva a memria em suporte de textos e fotografias dos tempos e
acontecimentos mais marcantes dos 90 anos do Liceu resgatados junto dos antigos
alunos, destacando-se testemunhos de alguns que ocupam posies elevadas na vida
pblica portuguesa.
Reencontro de colegas e amigos dos tempos do Liceu
Nos seus primeiros meses, o stio da CAALSC foi utilizado como um lugar de
procura de colegas e de amigos. Diariamente inscreviam-se antigos alunos que se foram
reencontrando na leitura de mensagens sobre episdios vividos no Liceu e em Luanda.
Alguns reconheciam-se pelo nome, outros atravs da leitura de episdios descritos e,
facilmente, das memrias vivenciadas no espao do Liceu se passou para memrias do
quotidiano fora do Liceu.
A procura no se restringiu a antigos alunos. Tambm se procuravam antigos
professores, como foi o caso de algum que pedia notcias da professora Ligia Esaguy
lembrada como:
()incentivadora dos grupos de teatro do Liceu, ou mais concretamente de tudo o que fosse arte
(pintava e desenhava maravilhosamente) (),saiu de Luanda em Agosto de 75,bastante
combalida ,com cenas horripilantes a que assistiu ,veio inicialmente para Lisboa ,mas tinha
inteno de ir viver p Israel .
A resposta apareceu quase de imediato por parte do Jos Maria Pimentel que
com emoo descreveu o encontro mtuo, durante um espectculo de teatro no Porto:
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A ltima vez em que nos encontrmos foi na plateia de uma pea do Plnio Marcos no Porto.
Estvamos sentados distncia de uma vaga cadeira. Demos um pelo outro ao mesmo tempo, j
a pea comeara, mas a sua manifestao de surpresa e alegria foi bem menos contida que a
minha. Parou a pea. Em cena, a gueda Senna e o Antnio Caldas aguardaram delicadamente
que se esgotassem as efusivas manifestaes, aps o que prosseguiram com a sua performance.
Tambm os professores procuravam alunos. Foi o caso do professor Montenegro
que h anos reconhecera um dos seus alunos como autor de crnicas publicadas no
Dirio de Notcias, mas que, no tendo tido resposta s cartas que lhe endereou, nessa
poca, para a morada do jornal, tentou atravs da rede criada pela CAALSC:
Meu caro Luis Filipe
Por certo que vai pensar ... Quem este tipo? Eu creio que estou a dirigir-me a um antigo aluno
de Portugus (2 ano) no curso lectivo 55/56 ... Estarei 3nganado? Talvez n-ao!...Sucede que ha
uns anos atrs li umas crnicas no DN e olhando para a fotografia e lendo bem o nome, pensei e
disse : Este foi meu aluno!..A verdade que eu conservo ainda a respectiva caderneta e com a
fotografia do Jovem de 11 anos (+_)... Gostaria, caso se confirmasse a minha suposio, de
"dialogar um pouco" ... Poder ser? Um grande abrao...
A resposta chegava de Luanda. O antigo aluno, Luis Filipe Colao, que
permaneceu em Angola, onde Professor na Universidade de Luanda, mostrou-se muito
agradado com o reencontro:
Estimado professor,
Sou eu prprio o autor das crnicas "Carta de Angola" publicadas no DN Actualidade e seu
aluno de portugus em 19955/56 (2 ano).
Foi um prazer reencontr-lo natravs deste site e estou sua disposio para reactarmos um
contacto perdido h tantos anos.
Estou aqui em Luanda, mesmo ao lado dum outro colega que tambm o conhece desses tempos
do LNSC e que gostaria tambm de o contactar. Trata-se do Onofre Martins dos Santos
Saudaes calorosas,
Lus Filipe
22.06.2007
Seguiu-se uma longa mensagem do antigo professor que dava conta de todo o
seu trajecto profissional ainda em Angola e aps a independncia, j em Portugal:
Meu caro Dr.Luis Filipe ... Pois ! Eu desde h muito que desejava contact-lo, mas a verdade
que uma vez mandei uma carta para o DN, com a indicao para lhe ser entregue, mas ela foi-me
devolvida, sem qq explicao ... Agora deu-se a oportunidade, e aqui estou!... Sinto-me feliz por
tal e ainda mais por ter, como companheiro, o meu eterno amigo Dr.Onofre! (Pode dizer-lhe que
amanh escrever-lhe-ei, contando "coisas" ... Ele conviveu, quer em Angola, quer j aqui, muito
comigo e minha famlia). Que lhe vou contar de mim?... que depois de sair do SC(56), trabalhei
na Petrofina, indo em 58 para Benguela, onde estive 10 anos no Liceu Nacional, regressando a
Luanda em 67, novamente para o SC, e l ficando at 75, data do regresso a Portugal, sendo
colocado em Braga, onde ainda vivo (e naturalmente viverei "in aeternum") ...Como novidade
conto-lhe que: tive problemas cardacos que me levaram a ser operado, fazendo 4 "by pass" e
ultimamente , como o clebre Eusbio, tambm fui operado a uma cartida, que estava entupida
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85%. Esta foi j depois do "caso Eusbio" - h um ms ,,, Decorreu bem e agora sinto-me mais
"leve" !
Depois de declarado o meu problema cardaco," ca " numa de pintura, mas que h quase dois
anos abandonei, dado que minha mulher foi "apanhada" pela doena Alzheimer, o que me levou
"queda no poo"... No sei qundo recomearei ... Ela encontra-se num estado mui avanado e,
como saber, isto no tem regresso... Para mim foi "o fim da picada"... O Dr. Onofre creio que
ainda nada sabe sobre este assunto e creio que para ele ser uma notcia triste, dado que ele era
muito amigo de todos os elementos de meu "cl" . Enfim! ... a vontade de Deus, como diria a
miha Me! Mas ... no h dvida : "Deus tem umas vontades muito esquisitas ..." -respondia-lhe
eu!
Vou ficar por aqui : gostaria de poder comunicar de vez em quando com o meu Amigo, dado que
o recordo muito bem como aluno meu, sempre dedicado e respeitador... Sabe que tenho ainda a
caderneta desse 2 ano de Portugus, e me lembro que na aula 100 foi lida uma mensagem por
um seu colega - creio que era o Mendes de Abreu - muito simptica, com nunca eu tive outra ...
Sim !... verdade .(Montenegro).
Uma outra professora, cujo filho foi aluno do Salvador Correia, foi, tambm, lembrada:
Dra. Teresa Velhinho
guest_MTeresaMercsMello
Recebi atravs dum mail do Antnio Monteiro Torres, meu ex-colega de turma e nosso do LSC,
esta fotografia ternurenta da Me, nossa Professora de Ingls, Dr. Teresa Velhinho!
Sei que os seus ex-alunos certamente gostaro de a ver, por isso aqui segue em attach!
Um abrao
Teresa
28 May 2004 03:17 PM
guest_Xinguila
Tt,
Obrigado pela fotografia da Dra. Teresa Velhinho que publicaste no site. Os anos passam, mas o
seu ar de distino eterno. Ela foi uma professora extraordinria, que na "selva" do 6 e 7 anos
se distinguia pelo respeito que dava e recebia de todos os seus alunos do Salvador Correia.
A Dra. Teresa Velhinho foi a nossa professora de Ings para os 6 e 7 anos de Ingls (Alnea
G), de 1967 a 1969. Embora no gostasse muito de Ingls, pois reprovei sempre a essa disciplina
desde o 3 ano, acabei por ter um interesse especial e at gostar, talvez pela sua maneira de
ensinar. Fiz com ela a prova oral do 7, e lembro-me muitas vezes do tema que ela escolheu (O
papel do arquitecto Sir Christopher Wren na reconstruo de Londres, aps o Grange Incndio
de 1666), e do que ela me deu a escolher - A estria de "E tudo o Vento Levou" (o filme clssico
de 1939 com Vivien Leigh (Scarlett O'Hara), Olivia de Havilland (Melanie Hamilton), Clark
Gable (Reth Butler) e Leslie Howard (Ashley Wilker), baseado no romance de Margaret
Mitchell), que estava nessa altura em exibio repetida a cores em Luanda.
irnico que, apesar de no gostar de ingls a princpio, pois reprovei sempre do 3 ao 6 anos,
como acima disse, eu haveria de acabar por viver num pas de lngua inglesa (no Canad). E
mais ainda, que haveria de ler e escrever tanto em ingls na minha vida profissional. Decerto
devo muito Dra. Teresa Velhinha pelas bases slidas que me deu, pois sobreviv bem e at
prosperei, nesta lngua em que a regra sem excepo a excepo regra.
Para a Dra. Teresa Velhinho, se por ventura ler esta mensagem, e natural que j se no lembre
de mim, vai aqui a minha mensagem de agradecimento e carinho, por quanto me ajudou.
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Desejo-lhe tambm as maiores felicidades nessa "Cidade Maravilhosa, Ranha de Encantos
Mil...".
Um abrao de Amizade,
Helder Ponte
(Xinguila)
29 May 2004 08:04 PM
guest_MTeresaMercsMello
Helder:
No calculas como me sinto contente por ter podido partilhar convosco a alegria de revermos a
nossa querida Professora!
Contei ao Antnio que tinha colocado a fotografia no site, mesmo sem o consultar, e, em
resposta, recebi a seguinte msg: "Fizeste muito bem em colocar a foto da minha Me no site do
SC. Ela ficou muito feliz".
Obrigada pelas tuas palavras.
Um grande abrao
Tt
31 May 2004 03:28 PM
guest_Nelo
TT,
adorei ver a nossa querida Dr Maria Teresa Velhinho. O mesmo penteado, agora j com os
cabelos grisalhos, mantendo o seu olhar ternurento.
Ainda bem que o T Monteiro Torres pode gozar a me que tem, e que Deus a conserve por
muitos anos.
Bjinhos
Nelo Peixoto "Brucutu"
31 May 2004 03:45 PM
guest_MTeresaMercsMello
Nelo:
A acrescentar a tudo o que j disse, s posso dizer que adorei a tua msg to ternurenta, e que a
subscrevo inteiramente!
Vou pedir ao Antnio que, se puder e atravs destes mails, mostre Me como os seua alunos a
lembram com tanto reconhecimento, saudade e carinho!
Um beijinho grande para ti
Tt
31 May 2004 04:06 PM
guest_CbliaVieiraBrito-Lila1
Teresa:
Obrigada por teres trazido ao nosso ceio A Dr Teresa Velhinho. Com muitas saudades a
recordava por vezes, e pensava do que seria feito dela, (lembrar-se-a seguramente do meu
nome) no seu porte altivo (se bem que fosse pequenina) mas ternurento, do seu cabelo negro asa
de corvo impecavelmente penteado, da sua verticalidade, da sua justeza, do seu profissionalismo,
do seu sotaque "so british, so from Cambridge" . A verdadeira Professora, com quem muito
aprendi no s ingls mas tb. como estar na vida em determinadas situaes com toda a sua
sabedoria e fleuma. Por isso, ou por outra, por ela - Dr Teresa Velhinho, eu era a melhor aluna
da turma . Uma vez, julgo que no 5 ano, (eu no era chefe de turma nesse ano) e era a n 4,
quando ela entrou na sala de aula havia a maior barafunda e como sempre fazia, perguntava
sempre em ingls chefe de turma quem se tinha momentos antes portado mal ou falado alto ou
qq coisa que pudesse bolir com a sua serenidade. A dita de chefe de turma disse: "a n 4 e a n
no sei quem", no me lembro. Com toda a calma, escreveu o meu n e o da outra no quadro,
pousou o giz, virou-se e perguntou-me com ar cerfico:"Miss Celia would you please tell us all
what was so interesting to worth such a discussion?". Jamais esquecerei a vergonha que senti e o
que me custou em ingls conter a raiva tambm e de ter que explicar sobretudo a ela uma
porcaria de nada que se tinha passado. Lembra-me de gaguejar e das lgrimas me correrem pela
cara...
Bem haja e bem vinda Dr Teresa Velhinho!
Com muito amor, com muita saudade
-
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Clia Vieira de Brito
Lila
01 June 2004 01:38 PM
guest_MTeresaMercsMello
Clia:
Consola-me tanto saber que contribui para tornar alguns colegas felizes!
Partilho inteiramente de todos os elogios que fazes nossa Professora!
Eu ainda h tempo recordei com o Antnio, porque ramos ambos da mesma turma, quando a
Me se virava para ele e dizia: "Mr. Monteiro Torres"!
Desculpa a pergunta, mas ao fim de tantos anos j vou fazendo confuses, tu tambm eras do
meu ano? E alnea?
Tambm tenho saudades da Dr. estefnia, sempre impecvel! E a Dr. Maria de Lurdes,
Professora de Matemtica! Lembras-te do "Palma Fernandes"? O Dr. Pinho, tambm to Amigo,
o Dr. Cruz, Reitor e Professor de Geografia.
Beijinhos
Tt
01 June 2004 04:38 PM
guest_MTeresaMercsMello
Vou transcrever uma msg recebida do Antnio Monteiro Torres:
"Tt
Eu mostrei as mensagens a minha Me, que ficou muito emocionada.
Ela pediu para mandar um beijinho para todos os que a recordam com tanto carinho.
A minha Me lembra-se de todos ou quase todos os ex-alunos, e lembrou-se logo da Rita e do Z
Penha.
Tambm me lembro deles. Talvez eles se recordem de mim.
Antnio".
Um abrao para todos
Teresa
02 June 2004 03:01 PM
guest_ZePenha
Tt
Manda p.f. um grande abrao nosso (da Rita e meu) ao Antnio.Diz-lhe que nos lembramos dele
tambm e que da prxima vez que formos ao Rio,visitar o meu irmo, se estiverem disponveis
visita-los -emos tambm.
Ns vivemos no Rio de 1975 a 1978.Tenho l ido com alguma frequencia. Passei l a entrada do
milnio, na praia de Copacabana, junto com mais 4milhes de pessoas(segundo nmeros
avanados na altura).Sempre fiquei com o Brasil e o povo brasileiro num cantinho do meu
corao.A forma como nos receberam, quando em 75 l chegamos, contrastou de certa forma
,como dizem que foram recebidos os "retornados" aqui em Portugal.No sou de esquecer o bem
que me fazem....por isso digo sempre , que tenho uma dvida de gratido para com esse povo que
foi verdadeiramente irmo para todos os Angolanos.
Para mim as coisas em termos financeiros no resultaram por aquelas paragens....e foi
pena.....mas isso nada invalida sobre a minha ligao ao Brasil e aos Brasileiros.
Jinhos
Z Penha
03 June 2004 01:10 AM
guest_ManuelBelem
Por um lado gostava de no ter visto a foto da minha professora de Ingls e mais tarde de
Alemo, pois na verdade se a encontrasse pessoalmente no a reconheceria, passados que so
cerca de 40 anos. Tambm ela na se lembraria de mim, se calhar j nem sequer pelo nome...
Mas uma estupidez pensarmos que ainda somos aqueles e aquelas que esto nas fotos agora
publicadas. S por dentro... O Antnio Monteiro Torres para mim aquele que l est, bem
como o Barradas, que conheci doutras andanas (os outros colegas no reconheo porque penso
que a turma de germnicas e eu estava em direito).
Mas voltando Dra. Teresa Monteiro Torres, j o ano passado me tinha emocionado com a carta
que nos escreveu, agora vem a fotografia... J no estou em idade destas coisas porque fico logo
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com a lgrima ao canto do olho, mas fico cada vez mais apaixonado pelo site. S tenho pena de
ter dado tantas voltas na minha vida que me difcil encontrar apontamentos semelhantes para
vos mostrar.Vou fazer os possveis por isso.
Dra. Teresa Monteiro Torres, um beijo de parabns pelo que nos fez, eu estou como o Frias, at
o alemo aprendi, eu que achava que aquelas declinaes e concordncias s alguns sbios
viriam a conseguir decorar...
Obrigado
MBelm
03 June 2004 03:14 AM
guest_ManuelBelem
Teresa, apesar de no te conhecer pessoalmente admiro o grau de participao que tens mantido
no site. Aproveito para te pedir tambm que mandes ao Antnio Monteiro Torres um grande
abrao de amizade e muita saudade. Era com ele que muitas vezes "estudava" para os pontos nos
intervalos de 10 minutos que os precediam...
Obrigado tambm pala foto da Dra. Teresa, por quem tinha um grande carinho, apesar de me
chagar a pacincia com o alemo...
Manel
03 June 2004 03:35 AM
guest_MTeresaMercsMello
Z Penha, Carlos Frias e Manel Belm:
J pedi ao Antnio que mostre nossa querida Professora as novas mensagens!
Z, com a leitura do teu mail, fica dado o recado!
Manel, mas ns fomos do mesmo tempo, se tu estudavas com o Antnio e ele era da minha
turma!
Beijinhos para vocs
Tt
03 June 2004 01:07 PM
guest_LIZETTE D'ANTAS
TEREZA
Daqui Lizette Antas. Sera que podes fazer chegar ate a nossa querida Tereza Velhinho um xi-
do-coracao muito/muito grande ? Diz-lhe que eu fui aluna dela durante 2 anos de alemao, da
turma do Garcia Neto, Silvino Marques, Graca D'Orey, Manuela Cunha, etc. Diz-lhe que eu
morava e continua a morar mesmo oegado ao cinama Avis. Que ainda falamos muito, apos a
Independencia de Angola, antes de ela partir. Diz que sempre a guardei na melhor estima e das
professoras com maior alma e coracao. Alias no almoco do Salvadior Correia no ano passado,
recordei-a , contanto um gesto muito nobre que ela teve.
BYBY. UM beijao para ti
LIZETTE
14 June 2004 04:26 PM
guest_MTeresaMercsMello
guest poster
Lisette:
S hoje regressei de uns dias de frias, que me souberam maravilhosamente, e por isso s agora
vi a tua msg.
Concerteza que farei chegar ao Antnio as tuas palavras sobre a nossa querida Professora. Ser
mais um gosto que lhe daremos, pois sei que com muita alegria que a Dr. Teresa Velhinho
recebe todas as provas de reconhecimento e carinho dos seus ex-alunos!
Um beijinho grande para ti
Teresa
21 June 2004 04:08 PM
Assim como foram inmeras as descobertas de antigos amigos de infncia ou
adolescncia, online. Todas muito emocionadas porque carregadas do deslumbramento
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de afinal se encontrar algum que tinha sido importante e marcante num passado que,
mais do que pertencer memria, quase se julgava imaginado.
Aqui ficam alguns desses momentos que deram origem a um extensssimo rol de
mensagens:
APRESENTAO
guest_94LAGARTO
Caros amigos
muito provvel que no meio de tantos colegas inscritos, algum mais ou menos da minha idade,
se lembre de mim.
Entrei para o Salvador Correia em l954 e por l andei at l962. Morava ali perto, no R. 28 de
Maio, na Maianga.
Fui jogador de basquetebol, futebol e andebol, nas equipas do Liceu, tendo como colegas Nicola
Berardinelli, Esprito Santo(grande guarda-redes), Isac Sebastio, Quadros (outro grande guarda-
redes) Jos Eduardo Santos (esse mesmo - grande amigo) Poulson e outros que no me recordo,
desculpem-me, mas do PDI.
Fui tambm graduado da Mocidade Portuguesa, tendo ido at Comandante de Bandeira, tendo
tambm frequentado as Milcias da M.P. Fui jogador, jnior e snior, basquetebol e futebol, no
Maianga e no Sporting de Luanda.
Quando chegou a idade da Tropa, frequentei o CSM, na E.A.M.A., em Nova Lisboa, tendo
regressado a Luanda ao Regimento de Infantaria. Depois fui transferido para Malanje.
Trabalhei no Laboratrio de Engenharia, ainda pertencente s Obras Pblicas, s depois fomos
para o Bairro Prenda. Estava colocado no Centro de Documentao Tcnica (Biblioteca), onde
os primeiros alunos de Engenharia Civil, iam consultar os livros e revistas. Depois do servio
militar cumprido e bastante comprido, ingressei no Banco Comercial de Angola. Quando houve
o xodo, fui colocado aqui na Caixa Geral de Depsitos, da qual j estou aposentado h 12 anos.
Renato
07 November 2004 07:33 PM
guest_carochas_2
Caro Renato
Com bastante alegria e emoo acabo de ler o teu mail neste site.
Fui teu colega no Liceu e no nosso Sporting Clube da Maianga (ex-Malhoas)
onde tambem joguei contigo futebol e basquetebol. S no fui teu colega na
tropa por ser mais velho um ano.
Continuo aqui pela Maianga e do tempo do Malhoas apenas vejo os Manos Maita
(viviam nas Bananeiras defronte Martal) e tenho ido a Portugal duas vezes
por ano. Ainda vim h oito dias mas raro ir at ao Norte.
Reponde-me dando noticias podendo utilizares o endereo
07 November 2004 10:37 PM
guest_Veludina
Bem vindo ao nosso cantinho... No te conheo ainda mas, se vieres ter connosco, terei muito
gosto... J encontraste amigos do teu tempo! O resto do pessoal tudo "gente porreirinha",
vers...
Beijinhos,
Teresa
07 November 2004 10:50 PM
guest_94LAGARTO
Amigo Carochas
Como bom, a esta hora da noite, receber uma notcia to agradvel. Ser reconhecido, a
milhares de quilmetros, por um amigo de longa data. j noutro dia, no frum
SANZALANGOLA, recebi do Brasil, uma mensagem idntica, de um "moo", com a minha
idade, que fez Vela comigo no Nun'Alvares.
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E tu ests? Quanto aos manos Maita, no estou a ver quem so. Quando vieres c a
Portugal, d notcias, aqui para o Norte. Eu depois por email mando-te os meus ns. de
telemveis.
Um Abrao do amigo
Renato (Bn)
07 November 2004 11:29 PM
guest_94LAGARTO
Amiga Maria Teresa Lacerda
Obrigado pelas boas vindas. S agora cheguei do Porto, mas responder a todos.
Antes de mais, uma pergunta . Este apelido Lacerda, no me estranho. Tive na minha infncia,
na Companhia de Diamantes, onde vivi desde os 4 anos, uns amigos dos meus pais, de apelido
Lacerda. A esposa era Raquel e o marido pertencia ao quadro administrativo.No so teus
familiares?
Como j tarde, vou ficar por aqui. Havemos de falar mais vezes.
Tchau... Beijinhos
Renato
07 November 2004 11:41 PM
guest_gcastroferreira
Ol Renato,
No meu hbito dar boas vindas a pessoas que no conheo...diria que talvez seja um
comportamento meio antiptico da minha parte....
Mas no teu caso estou aqui s para te dizer que me emociono antecipadamente com o milagre
dos reencontros que este site tem vindo a produzir.
Sejas, ento, bem vindo!
Guida
07 November 2004 11:58 PM
guest_Veludina
Renato (Bn):
Estiveste no Chitato em 52 ou 53 ou mesmo em 54? Por essa altura, conheci um Bn, Renato
de seu nome, completamente malvado, que nos fazia a vida negra a ns, putos mais novos... Uma
noite fomos todos para o Dundo onde os nossos pais iam assistir a um filme Casa do Pessoal da
Diamang; como no podiamos entrar, ficmos todos (os putos) no machimbombo. O menino
Bn, mais velhito e espertalho, comeou a abrir e fechar as portas do dito utilizando o boto
perto do volante. Ora ns, bichos de Cacolo e arredores, ficmos apavorados e o malandro
dizendo que era o "muquixe"... J chorvamos baba e etc. quando o filme acabou... Tenho uma
fotografia onde estamos ns (Teresa e Zeca), os dois mais velhos do Sr Secretrio Teixeira de
Sousa: Gaby e Chochoi e... Bn! Sers tu?
Espero ansiosa por resposta tua e se fores o malvado da minha infncia... Se fores, fica sabendo
que durante 50 e alguns anos, sempre que vejo portas a abrir por controle remoto, me lembro de
ti... E muitas vezes me tenho perguntado por onde andaria aquela peste de cales e riso
malandro... bom demais para que sejas tu...
Beijinhos,
Teresa
08 November 2004 12:02 AM
guest_gcastroferreira
Eu no disse?????????
Isto LINDO!!!!
Beijinhos para ti, Teresinha!
Guida
08 November 2004 12:19 AM
guest_Veludina
Querido, meu querido Renato! Meu querido Bn! As nossas mensagens cruzaram-se e j tenho
a resposta que pretendia! s mesmo tu, a assombrao da minha meninice!!! Sim, o meu pai era
administrativo e nessa altura estava colocado em Cacolo e iamos Lunda. Ou ficvamos no
Dundo, na Casa do Pessoal, ou no Chitato em casa do Sr Secretrio Teixeira de Sousa, que eram
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grandes amigos dos meus pais. Lembro-me que de uma das vezes em que l fomos, ao Chitato, o
casal Teixeira de Sousa no ter alojamento para ns e termos de ficar alojados em casa de um
casal que morava em frente, do outro lado da rua. Ao dono da casa faltava-lhe um brao,
amputado um pouco acima do cotovelo, se no me engano. Lembras-te desse senhor? Sim, a
minha me a Raquel.
Estou muito, muito contente por saber de ti!
Beijinhos,
Teresa
08 November 2004 12:22 AM
guest_Veludina
Guidinha! Estou completamente em estado de graa! No imaginas como foi importante para
mim a chegada do Bn aqui! Apetece-me rir, chorar... Um rosto malkmjkandro que me tem
acompanhado a vida desde ento! Ainda h dias, em casa da minha me, encontrmos a tal
fotografia e voltmos a falar desses dias, dessas viagens, desses amigos (e do Bn!). Foi uma
das coisas que contei aos meus filhos quando eles eram pequenos: que o feiticeiro nos abria e
fechava as portas do machimbombo quando iamos ao Dundo... S muito mais tarde que
percebi que era o menino Bn que abria e fechava as ditas!
O mundo mesmo um leno de assoar: pequenino, pequenino...
Beijinhos para ti tambm, minha querida!
Teresa
08 November 2004 12:38 AM
guest_Manuel_Sardinha
Teresa,
O que eu j me ri com essa histria do "Muquixi" abrir as portas do maximbas, Ihihihi!!!!
O aparecimento do Ben, via janelinha, tambm ter sido obra de/o Muquixi!!??
DAQUI V-SE CADA COISA...
Renato, somos de geraes que fazem uma diferena de mais ou menos 10 anos.
Bem vindo aqui ao terreiro, e um beijinho pra Teresa.
Manel S.(Lambula)
08 November 2004 08:18 AM
guest_IsabelLucas1
Querido Ben
Quando li as diferentes respostas tua mensagem tive a confirmao de que eras o Ben que eu
conhecia da Maianga onde tambm morei, na 5 de Outubro, ao lado dos irmos Cosme. O meu
nome de casa Mimi e, juntamente com os meus pais - Raimundo e Amlia - e os teus - Celeste
e Renato - partilhmos algumas farras no Maianga. Claro est, que a pequena diferena de
idades - fao 58 no prximo dia 11 - contava bastante naquela altura e no era bem para mim que
tu olhavas. No me lembro do nome da tua mulher mas ainda tenho fotos vossas. No andmos
juntos no Liceu, eu fiz l o 6. e 7. em 62/64, mas no h dvida que no seu site que nos
'revemos'. Adorei ouvir notcias tuas.
Um abrao
Mimi
08 November 2004 10:41 AM
guest_Elepekapa
Caro Renato,
Depois de ler a tua apresentao fiquei com a certeza de que fomos colegas do mesmo ano!!! J
nem me lembrava que tinha tido um colega Renato, mas aos poucos a tua imagem surgiu. J se
passaram muitos anos (43 para ser exacto) que no nos vemos...e as imagens ficam muito
esbatidas. Claro que o PDI tambm no ajuda.
Vai dando notcias. Um forte abrao do
Lus Filipe Colao
08 November 2004 10:55 AM
guest_vberardi
Oi Teresa
O secretrio de que falas tio da minha mulher a Ftima.
-
19
Beijinhos
Berard
08 November 2004 12:30 PM
guest_Jotamano2
Vou admitir a hiptese mais provvel que estou a dirigir-me ao JOS RENATO PAIVA DOS
SANTOS.
Neste site , a maior frequncia de malta "mais jovem" e sempre uma alegria aparecer algum
do grupo dos "mais gastos" pelo tempo!
Depois do resumo da tua apresentao, e ao ler a mensagem do Phil Colao, parece no haver
dvidas que pertences "safra" que eu peguei em 56 quando cheguei a Luanda(Colao, Amaral,
Fernando Rodrigues, Poulson, Nicola, Risota, Cochat, Elmer Pessoa, Z Maria Rabitos, Lima,
Eduardo Trindade, Hlio "pitrlho", puxa, e tantos outros que daria para gastar a tinta...
Mas tambm interessante a tua citao do LEA e "onde os primeiros alunos iam pesquisar os
books" . Como podes ver na foto que est no site, em memria do saudoso Amigo Eurico Boal
Afonso, eu tambm fui desses tais. No sei por que raio no me lembro dessa tua estadia no
LEA! A no ser que o "tamanho" do Joo Paias te ofuscasse...
Ainda por cima citas com orgulho a tua condio de ex-graduado da gloriosa organizao. Estou
nessa meu irmo!
A confirmar-se que "S TU MESMO", aqui vai o meu abrao de boas-vindas. Finalmente
aparece um da minha safra. Bom presente do meu aniversrio de ontem, em que atingi os
"sixty".( o Z Penha tambm os fez , mas j tem gente no site que lhe d... 67!)
Um abrao e aqui fica o meu email pessoal
Joo Luis Mano
Terespolis-Rio de Janeiro
08 November 2004 01:24 PM
guest_94LAGARTO
Amiga GUIDA
com grande satisfao que vejo a maneira como estou a ser recebido no site "Antigos Alunos
do Salvador Correia".
Realmente isto mexe com o corao e a amizade das pessoas, que no se encontram h dezenas
de anos.
E a minha boa amiga,desculpa tratar-te assim, j sabias, ou adivinhavas, que
eu era o reguila que a Teresa procurava.
Havemos de contactar-nos mais vezes.
Beijinhos
RENATO
08 November 2004 03:33 PM
guest_94LAGARTO
Amigo Manuel Sardinha
Realmente, ns somos de geraes diferentes, mas o que nos move a amizade e gosto por
aquelas terras que l ficaram, e o que ns estamos aqui a fazer, no mais que prolongar essa
amizade. Oxal nos venhamos a encontrar, nem que seja com os ps debaixo de uma mesa.
Um Abrao
RENATO
08 November 2004 03:39 PM
guest_94LAGARTO
Amiga MIMI
Como este Mundo pequeno. Quem diria que nos encontrvamos, depois de tantos anos, nesta
sanzala europeia? Real mente, sou o Bn que viveu tantos anos na Maianga. Tantas farras no
Maianga, juntamente com os nossos Pais. Os meus infelizmente, j c no esto.
Eu c estou por Braga, aposentado da CGD, repara eu digo Aposentado, mas perteno RLD
(Reformado de Longa Durao). Desculpa, mas eu estou o mesmo brincalho. Sou COTA, como
dizem agora os mais novos, mas ainda estou aqui para as curvas.
Muitos beijinhos
do Renato
http://mailto:[email protected]/
-
20
08 November 2004 03:54 PM
guest_94LAGARTO
Caro amigo Colao
Como bom que se conhecido por ex-colegas, que no se encontravam h mais de 40 anos.
realmente o que estes sites tem de bom isso. Ainda agora fui ao albm de recordaes e vi a
tua fotografia, na vinda ao "Puto", para o Acampamento Internacional Infante D. Henrique. No
te lembras da M.P.? Agora o Joo Mano entrou em contacto comigo, e ele tambm veio c.
Feliz por saber que ests bem e havemos de contactar mais vezes.
Um abrao do amigo
Renato
08 November 2004 10:51 PM
guest_94LAGARTO
Caro amigo MANO
Desculpa s agora responder tua mukanda.
Como possvel, tantos anos passados e ainda virmos aqui dar umas pedaladas? Confesso, que
entrei para o SANZALANGOLA, mais para contactar com malta de Malanje e do desporto,
tendo deixado para o fim a entrada no SALVADOR CORREIA. Mas as minhas surpresasforam
muito maiores aqui. Com a malta de Malanje e Luanda, encontro-me todos os anos, em Ftima,
nos nossos encontros.
Todos os anos somos os mesmos. Aqui, neste site, vive-se com mais amor, pela longa ausncia
dos amigos de Infncia.
Quanto ao LEA, lembra-me de ti, do Boal Afonso, se no estou em erro, filho de um grande
amigo, que estava no Quadro Administrativo, no chitato(Lunda),do Celso, do Leito, da
Cristina Pedreira da Silva, que os pais iam muito a casa dos meus vizinhos,na Maianga( os
Correia de Oliveira) da Natrcia Rego Cabral, se no estou em erro, filha do Eng Rego Cabral
(Obras Publicas - onde estive antes de ir para o LEA). Estou um bocado COTA mas ainda me
lembro de muita coisa.
Na Biblioteca, estava realmente com o Paias, ramos o brao direito do Eng Novais Ferreira.
Amigo ~Joo, j estou a tornar-me chato.
Um Abrao do amigo
RENATO
09 November 2004 12:29 AM
guest_ManaTecas
Ol Mano !!!
Aqui est uma boa oportunidade de te enviar um abrao.
No digas que atingiste os "sixty"... fica mais bonito dizeres que s
"sexygenario"... (lol).
Bjokas da ManaTecas
09 November 2004 09:49 A
guest_ZePenha
Joo Mano
Havia outros para alm dos enumerados que no posso deixar de acrescentar, no por serem
alunos de excepo, mas porque alegraram com as suas "malandrices"os dias da minha
juventude.
Quem no se lembra do Formosinho e das suas brincadeiras com a professora de matemtica, de
cujo nome no me lembro, mas que para o vulgo era conhecida pela "Galinhola"?
E do Porfrio, que vinha de bicicleta, de longe, muito longe at ao Liceu?
E do Diniz "Brukutu" que morava na Guilherme Caplo, e que ns mal tinhamos pelos, j ele
tinha o corpo todo cheio deles?
E dos " Manos Cabeas" que moravam na Vasco da Gama, Tavares de nome, se no estou
enganado?
E do Carlos Blanco?
Um abrao amigo Joo.....
Z Penha
-
21
09 November 2004 09:59 AM
guest_Jotamano2
Caro RENATO,
No falta muito para te candidatares a qualquer coisa, dado o sucesso da tua entrada no site!
sinal que no perdeste as qualidades cimentadas na juventude.
Na tua mensagem para o Colao, referes-te a fotos do acampamento de 61, onde eu tive
(tambm) o prazer de estar. Infelizmente, no tenho mais as fotos que durante muito tempo
guardei. Tanta mudana em trs continentes que s podiam extraviar-se...
Gostaria de ter alguma, caso eu figure na pose, por isso v se "scaneias" e manda por email, ou
coloca no site que vai dar no mesmo objetivo (mesmo correndo o "risco" de haver malta neste
site que no "aprecia" ver uns caras vestidos de verde-beje...). O Phil Colao vai , por certo, ler
estas linhas, e quem sabe ele tambm tem no fundo do ba alguma coisa do gnero( eu tinha at
h bem pouco tempo uma na escadaria de Santa Luzia em Viana, com o Falange Zzimo da
Silva! - perdi-a...; tambm tinha uma com o Manel Rui Alves Monteiro - quem diria que ele um
dia tambm foi da prestimosa organizao !... tambm perdi essa "relquia").
Quando citas o teu gosto por "automobilismo", referes-te a qu? Como um tema em que pintei
e bordei... sem nunca ter sido piloto... temo pela minha memria em no lembra-me de te ver
nesse mato!Conta coisas.
Ests em Braga e falaste na Cristina Amaral da Silva, que tambm est a. Tens contacto com
ela? Manda o email dela, caso o consigas.
Por agora s,pois vir mais por a!
Um abrao carioca
Joo Mano
09 November 2004 02:23 PM
guest_Jotamano2
Z Penha ( vulgo ex-67...)
Eh,p, tens razo: quando eu me lembro de citar alguns nomes, claro que ficam faltando um
caminho deles! Para citar todos, sem falhar algum, s consultar o exemplar do jornal "O
Estudante" de 74, que a nossa querida Amiga Graa Oliveira me forneceu naquele dia em que
almomos a moamba na casa da irm do Z Bandeira.Eu "peguei" a deixa desta entrada do Z
Renato no site, porque, FINALMENTE aparece um que poliu os mesmos bancos do Liceu, nos
mesmos dias, horas e minutos que eu!
( nota da redaco: no dia em que eu me esquecer do Porfrio e sua bicicleta adentrada na aula do
padre Joo, estarei irremediavelmente "esclerosado"!!!eheheheh )
Aquele abrao
Joo Mano
09 November 2004 02:32 PM
guest_Jotamano2
Tecas,
Andaste sumida, ou eu andei meio "distrado" na leitura dinmica das mensagens???
Como ests? Ainda em Coimbra? Conta coisas, pois desde aquela poca do
"sanzalangola"(nunca mais visitei, porque falta tempo...) nunca mais soube de ti.
Beijo carinhoso
Joo Mano
09 November 2004 02:35 PM
guest_7412Moracruz
J.Mano
Espero que estejas como tu queres , ou melhor ainda J nos mailamos algumas vezes por aqui ,
eu sou mais novo de que vcs , porque ainda s fao enta (60) para o ano que vem , mas conheo
o pessoal todo de que falam e alguns at foram meus colegas de turma no Liceu e tropa . Quando
disse que o Z Penha fazia 67 como deves saber , era uma brincadeira usada por ns , no v o
gato aos doces e os coma todinhos , sem tirar cachimbo , a esbracejar feito DJ . Pois o Z est
em plena forma , e ao que consta faz umas cem piscinas , e d umas voltas ao bairro onde mora .
Se estiveres no Rio , e quizeres saber como correu a FUNJADA DA BRIGADA DO FRR-
AFRICA SOMOS NS, "in loco" acontece que mora a no Rio uma colega nossa que esteve c
na altura da comezaina , d pelo nome de Betta , e ela poder explicar tudinho do que se passou
-
22
c entre os caluandas da Kienda .Isto era s uma explicao no v o Z fazer os 68 antes de
.........
Olha que a mana Tecas no est em Coimbra est na Portela de Sacavem , e tu deves-me
conhecer porque eu andava muito com o Celso , por isso se me quizeres observar dirige-te s
figuras e quando encontrares o Mora Cruz , um sujeito virado para o forte , quer dizer para a
barriga , logo vers .
Um Kandando , com inveja desse calor que por a faz.
Manel Mora Cruz
09 November 2004 02:59 PM
guest_Jotamano2
Manel Mora Cruz, No sei onde e quando, mas facto que j trocmos algumas palavras nestas
andanas.A tua mensagem levou-me curiosidade de ver a tua chipala, e, ao que parece, l
encontrei uma com o ttulo "queres um beijinho M.Cruz?", editada pelo Eurico( que suponho ser
o "mandante" da beijoca... embora o reconhea melhor de frente em outras fotos).A exuberncia
abdominal no ser coisa patenteada, pelo que vejo na maioria dos confrades . difcil "botar"
defeitos em tudo o que acontece neste site, mas,como j havia solicitado ao Z Penha : puxa,Z,
no deixem de tirar muitas fotos(tarefa cumprida com louvor!), mas, POR FAVOR, coloquem
um mnimo de legendas para a malta saber o "visual" de cada um(nem sempre este pedido foi
atendido...). Vocs so uns sortudos pois esses eventos avivam a vossa memria ( tem exemplos
"porretas", como o encontro da Luisinha BB com o Eurico ). Agora , ns por aqui carecemos de
um catalizador visual, e nem sempre as caras nos so conhecidas - afinal, passou tanto tempo!
Sobre a Tecas estar na Portela e no em Coimbra, deve ter sido um lapso meu, quem sabe
relacionado com a Olga, esposa de Eurico Boal, que essa,sim, est na lusa Atenas.Grato pela
correco, passvel de perdo pela querida Tecas.
Quanto Betta, no tenho (ainda) o prazer de conhec-la (ou reviv-la no caso de termos
cruzado nesta vida), mas logo logo haver contacto, pois os pulsos telefnicos existem para
serem usados.Como j reparaste no estou full-time no Rio, mas bem perto na regio serrana em
Terespolis.
Quanto s "cem piscinas" do Z Penha, nada duvido a respeito, em especial se ele nadar de
manh cedo. Afinal, os Comandos atacam ao amanhecer...E as voltas ao bairro, isso "caf
pequeno".O mano Zito j me disse que quando o Z vier ao Brasil, nem o vai pegar no aeroporto:
o gajo vem a subir a serra em passo de maratona (bom, nada de exageros... sem malas nas costas,
claro...).
Um abrao
Joo Mano
09 November 2004 04:33 PM
guest_94LAGARTO
Amigo POIRIER
Realmente os mails estavam errados. Agora est tudo OK.
Como vs, c estou no meio da nossa gente. Isto no h dvida, que estes encontros passados
tantos anos, so bons para a sade e eu j estou mais novo 15 a 20 anos. V bem todas as
mensagens desde que eu entrei e no achas que dava uma bela telenovela, ou qui um filme?
At um dia destes no Porto
um abrao amigo
RENATO
09 November 2004 04:44 PM
guest_94LAGARTO
Amigo PenhaGonalves
No te lembras de mim, mas se s amigo do Joo Mano, do Dinis, do Porfrio, conhecias a
professora Galinhola, s dos meus. Eu mantenho a minha mxima: Amigo dos meus amigos,
meu amigo .
Por falar no Diniz (Manuel Alexandre Simes Diniz) o que feito dele? E o Porfrio, ainda anda
de chicla?
Vamos conversar mais vezes, se Deus Quizer
Um abrao
RENATO
09 November 2004 04:54 PM
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23
guest_Galatea2401
Ola Mano
Agradeo ao Mora Cruz o esclarecimento. Com efeito moro na Portela e a tua confuso surge do
facto de me chamar Teresa Coimbra (lol).
Ha meses largos que ando a funcionar com o Netscape em vez do Internet Explor. Resultado:
passo a vida a "descambar" com isto e, por outro lado, tenho menos oportunidade de vir aqui.
Acontece que me falta tempo porque ando a tirar um curso para mudar de profisso. A que
exerci desde os 18 aninhos tem o mercado saturado. Agora tenciono prestar apoio a idosos.
Algum candidato? (lol)
Um abrao grande grande da
ManaTecas
10 November 2004 03:34 AM
guest_7412Moracruz
Mana Tecas
Eu , eu , eu , !!!!!! Estou com um torcicolo no p de apoio , e uma unha encravada na vista.
Beijinhos e trata bem de mim -
Manel
10 November 2004 04:13 AM
guest_ZePenha
Renato
O meu nome no esse. Havia realmente em Luanda ,uma famlia Penha Gonalves,cujo chefe
de famlia era advogado, e tinha umas filhas (duas penso) no Liceu.Mas , que eu saiba, no havia
ligao familiar, porque , recordo, eram indianos, e a minha famlia nunca andou por essas
paragens, infelizmente,j que tenho pena de no ter tido a oportunidade de conhecer, Goa,
Damo e Dio.Mas essa outra histria.
Eu entrei para o 1 ano em 54, mas, fui logo transferido para Santo Tirso, para o Nuno lvares,
(Caldinhas)colgio de jesuitas de disciplina frrea.Para esquecer.....
Voltei ao nosso Liceu no 3 ano, onde fui colega do Diniz (anda por Lisboa), os manos cabeas,o
Nicola,Machado,Carlos Blanco,Formosinho, Porfrio e outros.
Dos professores, lembro-me,que tive o Pimentel,Galinhola,a Chao, Piscas,Toms Vieira,
Lucas,uma professora de portugus, casada com um treinador de uma equipa de basket, de
Luanda, e que morava na rampa do Liceu, e que eu adorava, mas de cujo nome no me lembro,a
Teresa Velhinho,o Pinho(marido da Adlia), o Sanh,o Glu-Glu, todos eles, professores ao longo
dos dois anos que andei no 3 ano.
A todos estou grato, porque todos eles de uma maneira ou de outra, reconheo, foram
importantes na minha vida.
Depois, fui para os Maristas dos Combatentes e de seguida vim para o Moderno, para Lisboa.
Voltei ao Liceu, para o 3Ciclo alnea F, e acabei l o 7 ano em 1964.
possvel, se tiveres uma foto tua da poca que te identifique por ela. De momento, no estou a
ver quem s!!!!
Mas, como tu dizes, amigo dos meus amigos, meu amigo .
S bem vindo ao site, e num destes dias vamos ter oportunidade de conversar.....
Um abrao
Jos A.Penha Rodrigues
10 November 2004 10:05 AM
guest_94LAGARTO
Amiga Teresinha
Desculpa s agora, entrar em contacto contigo, afinal foi a nossa histria que revolucionou este
tema (apresentao) e ainda bem pois aqui se v a fora que ns temos.
Como vs, depois da nossa ltima conversa, lembras-te do meu pai(que no tinha um brao) e da
minha me. Pelo que me dizes a tua me ainda se lembra de ns.
Gostava de assim que se proporcionar, nos encontrssemos todos para viver o passado
Os filhos do Teixeira de Sousa, a Gaby mdica e est no Centro de Sade de Lamego, o Carlos
Engenheiro e est em Angola, mora aqui em Braga, mas a mulher est c. A mais nova parece
que advogada e est em Lisboa.
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No domingo, tenho aqui a malta de Malanje a comer. Vamos para o Restaurante Satlite, comer
bacalhau assado e rojes com papas de sarrabulho. Isto s para abrir o apetite
Beijinhos
RENATO
10 November 2004 02:57 PM
guest_Veludina
Querido Manel Sardinha:
Do cimo da mangueira, tua por direito prprio, vais espreitando aqui a malta!... E fazes bem,
porque tens assistido a coisas do arco-da-velha! Falo por mim. O Bn s se apresentou h
quatro dias mas como se sempre c tivesse estado. Mas eu sou suspeita porque ele tem-me
acompanhado por anos e anos... Parece ridculo mas foi como se tivesse reencontrado um parente
h muito perdido! Ainda no estou refeita; com a idade temos as emoes mais flor da pele.
No me estou a referir lgrima fcil que a muita idade nos trar (ou no...) mas a uma ternura
muito forte. Se espreitares bem por entre a folhagem, hs-de reparar que, de vez em quando,
ponho os olhos em alvo e fao um sorriso idiota; s me falta bolsar no babete de satisfao... E
tudo porque o Renato teve a lembrana de colocar Bn entre parnteses...
Quando que apareces? Salta da e vem! Por tua causa fiz um arroz-doce execrvel para levar a
casa da Rita e Z Penha...
Beijinhos,
Teresa
11 November 2004 02:23 AM
guest_94LAGARTO
Teresinha
Tudo bom de sade? o que interessa.
Olha vou dar-te, um dos meus ns de Tlm.. Tenho mais trs, mas para j vai esse.
A tua me est boa? D-lhe beijinhos meus.
Beijinhos
RENATO
11 November 2004 07:40 PM
guest_Veludina
Meu querido Renato (Bn):
Obrigada pelas palavrinhas amigas que me mandaste e peo desculpa por s hoje te responder
mas para o fazer tinha de estar com a cabea mais no stio...
E fiz bem pois estive hoje com a minha me e contei-lhe do sucedido. Ela achou muito
interessante o facto e recorda-se dos teus pais e de ti (porque seria?). O meu pai morreu em 98.
Com as transferncias do meu pai acabmos por nos separar da famlia Teixeira de Sousa; anos
mais tarde ainda os encontrmos em Luanda, era a mais nova, a Laurinha, bem pequena.
Depois... Gostei muito de saber desses manos.
Durante muitos anos fui a Braga pois os meus sogros e cunhados fixaram-se a em 75. A ltima
vez que a fui foi em 2002. No sei quando voltarei. Estou separada h bastantes anos e o
convvio com a famlia aos poucos vai-se tornando mais difcil mesmo que no queiramos. A
distncia tambm desajuda. Mas de qualquer maneira estimamo-nos e pode ser que para o
prximo ano, quando voltar o bom tempo, eu a volte e depois havemos de combinar encontar-
nos.
Vou pedir a um dos meus irmos que digitalize a tal fotografia de que tenho falado e vou tentar
coloc-la aqui no site. Vai ser giro v-la!!!
Vi no teu perfil que s casado. Tens filhos? E netos, tens? Tenho 2 rapazes, um com 28 e j
casado e o mais novo com 25. No tenho netos ainda.
Fui professora mas j estou reformada. Agora s qualidade de vida o que quero para mim...
Separada do marido, os filhos formados e arrumados... ( Do querer ao poder ainda vai uma larga
fatia!)
Muito obrigada pelo numero do teu telefone que o da minha rede! O meu :
Um abrao de muito carinho,
Teresa
11 November 2004 11:07 PM
guest_Veludina
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25
Querido Berard:
Com 40 mensagens pelo meio, aqui estou eu a agradecer-te a gentileza por me situares o Sr
Secretrio Teixeira de Sousa. Se tens seguido aqui este tema j te apercebeste do rebolio que
por aqui vai ( e ainda bem). Ora esse facto atordoou-me completamente. Pelo Bn j sei dos
filhos mas espero que tu, ou a simptica Ftima, me digam e falem dos pais. Mais ou menos com
as idades dos meus pais, at estou apreensiva quanto tua resposta...
Beijinhos para ti e para a Fatinha,
Teresa
12 November 2004 12:09 AM
guest_Elepekapa
Amigo Renato,
S agora tive tempo para ler o vasto correio do Grupo e dar com a tua mensagem! Agora lembro-
me perfeitamente da tua chipala, acho que no clebre acampamento at ficmos na mesma tenda,
com o Poulson e o Farinha (que morava na rampa da fortaleza ao lado do Paias). Com o Joo
Mano tenho estado em contacto "virtual" j h algum tempo e por ele tenho tido notcias de
alguns kambas da nossa poca. Fizeste-me voltar quase meio sculo atrs ao falares do Porfrio,
do Estrada, do Poirier, do Diniz "Peludo"...s te esqueceste do Xico Orelhas, do Tinflas, do
Amadeu "Em Seco", Artur Cruz, Z Galinhas, T Mocho, etc.
Se puderes fazer um scaner das fotos que tens desses tempos da Mocidade gostava de as receber.
Estarei em Lisboa um ms a aprtir de 12 de Dezembro. Se tiveres oportunidade contacta-me para
o meu celular em Portugal: 912166522 .
Um caloroso abrao do amigo
Lus Colao
14 November 2004 07:23 PM
guest_94LAGARTO
Amigo Colao
Cheguei h pouco tempo a casa e s agora vi a tua mensagem. Obrigado por dizeres que te fiz
recuar mais uns anitos, recordando nomes de colegas. Hoje, tambm tive um dia memorvel:
Juntmo-nos, ao almoo, vinte e tal pessoas amigas de Malanje, aqui em Braga. Alguns
trouxeram os filhos e isso que nos faz ficar velhos. Todos ficamos satisfeitos, com estes
encontros. Eu j tenho experincia na organizao destes eventos, pois fiz parte da Organizao
dos 1s. almoos de malta do BCA, c em Portugal. Eram aos 200/300 em cada
almoo.Quanto s fotos, vou ver, se pelas minhas, tiro aqui e mando-te(j prometi tambm ao
Joo Mano) as fotos. Est o Farinha, o Poulson, o Mano, etc.
Um abrao forte do amigo
RENATO
15 November 2004 12:22 AM
guest_Jotamano2
Caro RENATO : enquanto a tropa se diverte a descobrir o tal al-Musafado, com pr-nome de
rtulo de supositrio prs hemorridas, vamos mas tratar de coisas mais "srias". Como vs o
Colao tem a mesmas "vontade" que eu : reviver fotos do passado, as quais ele e eu no tivemos
a competncia de preservar e guardar em ba de prolas! Agora que j almoaste bem com a tua
malta malangina, v se perdes um tempinho e mandas uns bons arquivos com as fotos
desejadas.E manda tambm a tua chipala actual, pois a poeira dos tempos modifica-nos o
semblante.Acho que no necessrio lembrar-te que podes ver algumas fotos da malta que anda
por aqui, no album do almoo que fizemos no passado 1 de maio.Obrigado desde j. Joo Mano
15 November 2004 12:00 PM
Jotamano2
Phil Colao: agora que est "na moda" usar nick names do tipo "charada", deixa eu te perguntar :
donde vem esse "elepekapa" que tu usas no site ? Se coisa s tua e fora do domnio pblico...
retiro a pergunta. Sabes que eu no sou de melindres!
H muito que no recebo tuas notcias. No trabalhes muito, p, que a vida curta.
um abrao firme do Joo Mano.
15 November 2004 12:05 PM
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guest_Elepekapa
Amigo Joo Mano,
Em 1962, na Repblica dos 1000-Y-Onrios, em Coimbra, o scar Monteiro (de Moambique)
e o Beto Traa deram-me a alcunha de LPK -sigla gozativa de Lder Poltico Kolao - devido aos
meus papos polticos sobre Franz Fanon, na altura um idelogo antilhs, mdico psiquiatra e
voluntrio do FLN da Arglia durante a Luta de Libertao Nacional, com o seu livro "Les
Damns de la Terre" que era por ns lido e discutido clandestinamente, j que era proibido em
Portugal. Essa minha alcunha perdurou entre os meus camaradas angolanos e moambicanos na
minha vida de exlio e resolvi adopt-la, escrita por extenso, como pseudnimo nas minhas
actividades jornalsticas, nomeadamente como cronista do Jornal de Angola nos anos 90. Da o
Elepekapa, como sou ainda carinhosamente tratado pelos sobreviventes desse tempo!
Um dia destes escrever-te-ei um longo mail com as mukandas mais recentes aki do kimbo. A
propsito, lembras-te do Guedelha, nosso colega do Liceu e que era aqui Director da Bayer?
Deram-me ontem a notcia de que faleceu a semana passada em Paris vtima de cancro.
Recebe um forte abrao do
Phil Colao
17 November 2004 10:26 AM
guest_Atavares4
Sou o Aurelio Tavares. Estudei na Anchieta, no SC e nos Maristas da Av Combatentes.
Morei sempre na Maianga, embora parasse muito na Samba, onde namorava.
Trabalhei no Lab. Eng. Angola, no Despachante David Abreu e na Van Ommeren.
Fiz tropa em Luanda no GAC mas a recruta em Nova Lisboa -CSM-63. Em 65 estive no Onzo e
Mucondo
Quando estudante tinha uma motorizada ZUNDAP, depois passei para a mota Triumph 350 e
depois muitos,
muitos carros....
Ja tenho 62 de idade e se alguem for do meu tempo e se lembrar de mim, ficarei satisfeito e
agradecido que me
contacte.
Um grande abrao a todos.
10 March 2005 12:25 AM
guest_Eurico Simeo Neto
Tavares:
Bem vindo ao convvio.
claro que te sentirs satisfeito se encontrares velhos amigos e conhecidos, o que por certo vai
acontecer, mas no desesperes se eles no aparecerem de imediato. Por vezes leva o seu tempo.
E enquanto eles no aparecem, puxa uma cadeira e senta-te connosco.
J agora, no te esqueas de dar uma vista de olhos pelas outras pginas do site, para te pores ao
corrente.
Um abrao de boas vindas
Eurico
10 March 2005 07:49 AM
guest_carochas_2
Aurlio Tavares:
Pela idade que tens, pelos locais onde estudaste (Anchieta e SC) por onde
andaste (CSM-1963) Maianga e Samba e ainda pelo nome Aurelio, algo me diz
que se trata de alguem com quem convivi na minha mocidade.
Na Maianga (com o n/ companheiro Renato) pratiquei desporto no Malhoas e
tambem com o Carlos Costa, Dada e mais malta; na Anchieta estudei de
1949/1952 ano que entrei para o SC onde andei de 1952/1959. Talvez pela
minha alcunha cheguemos a algum sitio comum. D notcias incluindo o teu
paradeiro actual.
Um abrao
Z Carochas
10 March 2005 05:23 PM
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guest_RENATOSANTOS4
Amigo Aurlio (Aurlio Perfeito Tavares)
Eu sou o Renato, que morava na 28 de Maio. Entrei para o SC em 1954. Joguei no Maianga e no
Sporting, Basquetebol e futebol. Trabalhei, como tu, no Laboratrio de Engenharia e no Banco
Comercial de Angola. Fiz o CSM em Nova Lisboa, e vim para o RIL, donde fui transferido para
Malanje.
J te respondi no SANZALANGOLA e mandei-te uma mensagem privada.
Fao votos para que vs ao almoo, na Malveira.
Um abrao do amigo
RENATO SANTOS
10 March 2005 10:42 PM
guest_7412Moracruz
tAVARES
MANDA A CHIPALA PARA O SITE , VAIS VER O QUE MALTA A CHEGAR.
MORA CRUZ
10 March 2005 10:49 PM
guest_PereiradosSantos1
Ola Aurelio
Li a msg do Carochas e veio-me memria dum Aurlio que namorou um pequena
ruiva, na Samba onde eu morava e um dia tive de ser rbito numa guerra com o
Nicola e seu Grupo. Sers tu? Um abrao do Poirier
11 March 2005 06:07 PM
guest_RENATOSANTOS4
Amigo Poirier
Este Aurlio do nosso tempo.Desse pormenor da ruiva, que no sei.
A propsito j te inscreveste para o almoo, na Malveira? Diz-me depois, qualquer coisa, para eu
saber,OK?
Um abrao
11 March 2005 06:36 PM
guest_Atavares4
EURICO
OBRIGADO PELAS PALAVRAS DE CONFORTO
VOU APARECER MAIS VEZES
ATAVARES
12 March 2005 02:01 AM
guest_Atavares4
CAROCHA
FOMOS COLEGAS NO SC. NO 3 ANO TURMA D TINHA COMO COLEGAS DE
TURMA O HELIO , O ANTONIO DE SA E VASCONCELOS, O JORGE (CANTIFLAS) O
PENHA .
VAMOS FALAR NO ALMOO DA MALTA
PODES ENTRAR EM CONTACTO COMIGO PELO MEU E-MAIL. MORO EM CASCAIS
UM ABRAO
ATAVARES
12 March 2005 02:12 AM
guest_Atavares4
AMIGO POIRIER
SOU EU MESMO. CASEI COM A EUGENIA (GENY) MAS DEPOIS DIVORCIEI-ME.
MEUS AMIGOS NA SAMBA DESSE TEMPO QUE ME LEMBRE OS DOIS TONYS,DINIS,
LUCIANO, ZE ANTONIO, XAVIER, CARVALHO E OUTROS
-
28
UM ABRAO DO
ATAVARES
12 March 2005 02:32 AM
guest_CFurtadoLopes-Toneca
Aurlio,
J h bastantes anos que estivemos juntos e, nunca mais te encontrei.
Na altura estavas em Oeiras (?).
Sou casado com a Maria Joo, irm da Bly.
Bem vindo ao site e estamos juntos.
Um abrao,
Tonca Lopes
12 March 2005 02:39 PM
guest_ZePenha
Aurlio Tavares
Lembro-me perfeitamente de ti e do teu primeio casamento com a Geny, mais conhecida pela
"cenoura" por ser ruiva.(tambm foi nossa colega no Salvador Correia)
Andamos juntos nos Marista, e no Salvador Correia.
Por vezes aqui em Cascais,onde moro tambm, tive notcias tuas, via Rita a minha mulher, pois ,
ela e tu,encontravam-se nas andanas de Cascais, sobretudo no B.P.A. (agora Millennium).
Porreiro teres aparecido por aqui.
A malta que participa neste site,muitos deles, so trs, quatro anos mais novos que ns, melhor
dizendo, que eu, pois tu tens mais um "anito" que eu.Mas tudo malta com o mesmo percurso de
vida que eu e tu, e isso , a meu ver, factor ou razo do sucesso deste site.
Bem vindo, pois a ele.......e pede j ao Eurico, o boletim de inscrio para o Grande Almoo da
Primavera, a realizar em 14 de Maio prximo.
Espero vir a ter a oportunidade de beber um copo contigo na Malveira.
Um grande abrao
Z Penha
13 March 2005 12:04 PM
guest_Eurico Simeo Neto
Z Penha:
O Aurlio no precisa pedir, que eu j me encarreguei de lhe mandar a ficha. Ontem quando em
tua casa te falei do Aurlio, j a ficha tinha seguido pelo mail. Bem sabes que no durmo em
servio... hehehe
Aurlio, como vs o mundo pequeno e rapidamente apareceram antigos colegas e amigos da
tua juventude. E vai-te preparando para o tranco de te confrontares no encontro, com 500 ou 600
antigos alunos do Salvador Correia, alguns velhos amigos que julgavas perdidos para sempre,
pois o estalo psicolgico no fcil. Mas bom e lava a alma!
Eurico
13 March 2005 01:57 PM
guest_Atavares4
AMIGO PENHA
OBRIGADO PELA TUA MENSAGEM. EU TENHO TIDO SEMPRE NOTICIAS TUAS E DA
RITA PELO V/FILHO JOSE CARLOS QUE VEJO MUITAS VEZES.
JA RECEBI A FICHA PARA O ALMOO QUE O EURICO ME ENVIOU. AMANH JA A
ENVIO PELO CORREIO.
TENS ESTADO COM ALGUEM DO N/TEMPO???? EU VI NO PO DE AUCAR O
JORGE (CANTIFLAS),DESPACHANTE OFICIAL QUE VOLTOU NOVAMENTE PARA
LUANDA.
DA NOTICIAS. O MEU E-MAIL E : UM ABRAO DO
ATAVARES
13 March 2005 06:42 PM
guest_Atavares4
AMIGO TONECA
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29
TENHO UMA VAGA IDEIA DE TI E DOS AMIGOS FERREIRA PINTO DO BAIRRO
MIRAMAR.
DO N/ENCONTRO JA NO ME LEMBRO, MAS SEMPRE VIVI EM CASCAIS.
SER QUE NOS VAMOS ENCONTRAR NO ALMOO DO SC???
D NOTICIAS UM ABRAO
ATAVARES
13 March 2005 07:02 PM
guest_ZePenha
Aurlio
Respondendo a tua pergunta, o Jorge Oliveira (Cantinflas) est em Luanda, tem banca de
despachante oficial, e , duas , trs vezes por ano, encontro-o, pois quando vem c, sempre se
combina qualquer almoo/jantar.
O mesmo sobre o Nicola Berardinelli. Sempre passa por minha casa.
Encontro-me tambm com alguma frequencia, com o Rui Lopo, Carlos Soares,Amrico Vieira
Lopes,Lobo do Amaral, e at, h uns dias atrs tive a felicidade de ter em minha casa a visita do
teu ex-colega na Van Omeren o T Garcez e a mulher, a Marina, que vivem no Rio de
Janeiro.Falo pelo messenger com o Joo Mano (Rio de Janeiro) quase diariamente.
O meu mano, continua no Rio, e por vezes, encontramo-nos, c ou l e uma vez at, nem c nem
l, mas em New York, donde seguimos para Orlando para a Disneylandia.....imagina os dois a
brincar nos carrosseis ehehehe
Mas, vais ver, com o tempo, vais encontrar por aqui no site, muita gente conhecida.
O meu mail est no site, bem como os meus telefones. Alguma coisa em que possa ajudar, apita.
Um abrao
Z Penha
14 March 2005 12:33 AM
guest_3875Cuca
Aurelio Tavares,
Como estas Aurelio? Muito tempo sem nos contactarmos, nunca mais vieste para esta paragens.
Ha dias perguntei por ti a nossa sobrinha Filipa.
Da noticias, gostaria de te ver.
Abrao
Antonio Garcez
20 March 2005 04:42 PM
guest_Atavares4
Amigo Garcez
S hoje vi a tua mensagem. Que bom voltar a estar em contacto contigo.
Segue uma mensagem para o teu email
Um grande abrao do teu amigo
Atavares
26 March 2005 06:18 PM
guest_Atavares4
Ze Penha
Estive varios dias sem net, por isso s hoje estou e responder a tua mensagem do dia 14.
Obrigado por todos os teus esclarecimentos. O meu amigo Garcez j me contactou e j respondi.
Aproveito para te perguntar se sabes do paradeiro dos seguintes amigos:
Elisiario- morava no bairro dos C.F. tinha uma vespa e trabalhava no Notario da Marginal
Moreira - Trabalhava na Camara do Comercio
Dourado -Nunca mais o vi, foi meu colega na tropa.
Um abrao
Atavares
26 March 2005 06:31 PM
guest_ZePenha
Aurlio
Boa Pscoa.
-
30
Dos nomes referidos, no sei o paradeiro de nenhum e embora me lembre do Elisirio, no estou
a ver quem era o Dourado e o Moreira a quem te referes.
Abre um novo tema com os nomes deles, talvez resulte.
Pode ser assim do tipo.....Quem sabe do Dourado e do Moreira (qualquer coisa). S Moreira
meio vago.
Pode ser que resulte....
Um abrao
Z Penha
guest ZCarochas
Aurlio:
Vi a tua msg para o Z Penha.
O Moreira que falas o "Velho Moreira" que o pai era comerciante para os
lados de S. Paulo e tinha uma carrinha que dava boleias malta?
Se esse tem a sua vida repartida por Portugal e Angola onde tem alguns
negocios mas h muito que no vejo.
Quanto ao Dourado o que jogava oquei em patins? Se esse est em Luanda
mas nunca o vi.Quem tem estado em contacto com o Dourado o Dario Alegria
que mdico das Naes Unidas e da Clnica onde trabalho.
J vi a tua "xipala" nos dados biogrficos e lembro-me bem de ti.
Um abrao
Z Carochas/Luanda
27 March 2005 06:33 PM
guest_Atavares4
Ze Carochas
Recebi a tua msg
Eu tambem me lembro de ti. Obrigado pelas tuas infomacoes
Um abrao do
Atavares
27 March 2005 08:06 PM
guest_3875Cuca
Amigo Z Penha e Aurelio Tavares,
Penha, o Moreira que o Aurelio te pergunta o Augusto Aguiar Moreira (O Velhinho) mora
perto de ti, em ......... de Rana (no sei o nome completo) perto da Carcavelos. O teu irmo Zito
quando esteve a da ultima vez jantou com ele. Ele mora na Av. Dr. Francisco Sa Carneiro lote
99 apartado 125
CEP 2775 Carcavelos.
Tem uma casa maravilhosa, j Av e tem negocios com Angola.
Eu tenho o numero do telefone dele no escritorio e te informarei.
Ele esteve no ultimo almoo do liceu e disse-me que ira ao proximo.
Abraos para voces
Antonio Garcez
27 March 2005 09:07 PM
guest_ZePenha
T
Acho que j sei quem , vive em So Domingos de Rana e vende moinhos para as fbricas que
fornecem a farinha para as padarias fazerem po, em Angola. Ser?
Ele veio c a minha casa com o meu irmo .
Mas , como Moreiras h muitos, no achei que fosse esse.
Um abrao para ti e para a Marina
Z
27 March 2005 10:03 PM
guest_Atavares4
Ze Penha - T
Obrigado pela v/ajuda. Este fim de semana j vou procurar o n/amigo Moreira. So 30 anos sem
o ver!!!!
-
31
Um grande abrao para vs
Atavares
30 March 2005 11:02
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
6D 73/74 e 7D 74/75
guest_Ruigabriel3
Meu nome Rui Gabriel, mais conhecido como "Gabriel" e frequentei as turmas 6D e7D nos
anos lectivos de 73/74 e 74/75 respectivamente. Gostaria de saber por onde que andam nossos
antigos colegas, tal como a Paula Castilho, Carla Ribeiro, o Antnio Belard da Fonseca ( filho da
dr Violeta ) o Pedro Pinto, Rui Marques, e todos os outros de quem nunca mais tive noticias
visto viver h cerca de 30 anos no Rio de Janeiro. Quero tambm acrescentar que alm das
imensas saudades daquela poca, com orgulho que tive o privilegio de ter sido aluno das
professoras: Maria Estefnia, Ana Maria Oliveira (fisica), Maria da piedade (filosofia) arq.
Varandas ( desenho) e muitos outros que tanto me marcaram. Se souberem destes
professores informem-me.
Abraos Rui Gabriel
16 May 2005 07:07 PM
guest_xixo
Ol Rui Gabriel
Pelos vistos no 7 ano fomos da mesma turma, eu tinha o n 234.
Lembro-me da Paula Castilho, da qual nunca mais mais soube nada, do T Sotero, que vive em
Macau, e que escreve aqui no site com o nome de ''jindungo'' e que se mantem igual, do Pedro
Pinto, que nas aulas de desenho ficava sempre ao meu lado e faziamos s vezes os
pontos ''consultando-nos mtuamente'' . Ele Vereador na C.M.Lisboa e puders v-lo no