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o f a n z i n e d a c e d r o p a r a f a s h i o n l o v e r s

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calça jazz / casaco jazz

EDITORIALViés é um conceito amplo e também significa uma direção escolhida. E a que escolhemos para o novo fanzine da Cedro é a de completa sinergia.

Se fanzine é a aglutinação de duas palavras, fanatic (fanático) e magazine (revista), o VIÉS é um aglutinado de tendências, novidades e imagens que pretende mostrar a você o que está por trás das nossas coleções, sempre do jeito Cedro, sempre com o nosso viés.

Nesta primeira edição, criamos dois editoriais, dois lados de um mesmo enfoque: o mundo visto de dentro pra fora, e de fora pra dentro, ASSINATURA e FRAGMENTOS. Somos uma coleção de tudo que absorvemos do mundo e isso nos torna únicos, como únicas são as formas que se tornam memórias em nossos jeans. Mas também somos múltiplos, como múltiplas são as cores que ora revelamos e ora escondemos.

Aproveite nossa forma de contar essa história por meio de nossas coleções que são uma expressão do mundo. Aproveite a primeira edição do VIÉS.

Vêm muito mais novidades por aí.

EQUIPE CEDRO TEXTIL

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ASSINATURANinguém é igual a ninguém. E tal qual uma assinatura, cada um tem uma maneira única de ser, de se expressar e de estar no mundo. E a nova coleção de inverno Cedro valoriza essa individualidade e celebra o modo singular de cada pessoa se vestir. A inspiração vem tanto da arte de Jackson Pollok quanto do minimalismo que privilegia o conforto com leves toques esportivos. As cores e os tecidos “abraçam” o corpo, ressaltama anatomia ou simplesmente constroem uma silhueta únicae sofisticada.

Modelagens com peças ajustadas ao corpo sem deixar de serem super confortáveis através da utilização de super stretch. Jaquetas amplas e sobreposições para contrabalançar as formas. Lavanderias com respingos, manchas e rasgados evidenciama “memória” do corpo.

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FRAGMENTOSA informação, o mundo virtual, o multiculturalismo, tudo ao mesmo tempo em velocidade frenética. Não há tempo a perder e a Cedro busca o que há de mais vibrante em cada um desses mundos. Num momento em que apenas os fragmentos das informações e acontecimentos são absorvidos, misturamos o folk com o utilitário, o clássico com o contemporâneo e o banal com o inusitado. O resultado é uma multiplicidade de identidades em um mesmo mood.

Modelagem com peças amplas, jaquetas superdimensionadas, macacões, bootcuts, recortes estratégicos, muitas texturas e mesclas de materiais. Lavanderia que privilegia aspectos desgastados e cores sólidas.

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ASSINATURAJackson Pollock inspira esse editorial. O artista pintava com a tela no chão, com o simples objetivo de sentir-se dentro do quadro. Ao respingar as tintas sobre cada superfície, formava composições distintas: um caos colorido de pingos compondo um emaranhado de linhas, referência do expressionismo abstrato. A moda aqui é a materialização desse desejo de adentrar a obra. É o espelho de si mesmo, a necessidade do indivíduo em reafirmar sua própria identidade. Os cortes são limpos e discretos, e alia-se a tudo isso a influência esportiva. A ergonomia, por sua vez, se baseia no homem primitivo, que desenvolveu a necessidade de proteção e sobrevivência.

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macacão venice

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ele: bermuda balance / camisa thor ela: calça soul / casaco string 3x1 / camisa paper

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ele: calça katz / camisa thor / blazer santoriniela: calça duo elastic / blusa thor

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ele: calça katz / camisa thorela: calça caen / blusa mittani calça duo power / camisa thor / blazer lagash

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body lana / calça june

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calça june / camisa thor

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FRAGMENTOSA palavra-chave desse editorial é o multiculturalismo. Graças aos meios virtuais, não existem mais fronteiras limitando a comunicação ou o compartilhamento de informações. Ao mesmo tempo, as relações se tornam mais efêmeras e superficiais. Como representar essa relação do indivíduo com o meio à sua volta, se não por fragmentos? A globalização provoca a compressão do espaço-tempo. Na estética proposta, as imagens se intercalam. A percepção que temos é de que o mundo se tornou menor, as distâncias mais curtas e o tempo, coincidente. O indivíduo não se fixa mais a nada: profissão, família ou, até mesmo, sexo. É a sede do infinito que o coloca em movimento. A busca do Graal, da aventura, daquilo que não se sabe nem ao certo o que é. A errância possui um lado místico, também incorporado pela temática. E a mistura de etnias ajuda a imprimir um estilo neo-folk único.

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calça caen / camisa thor / casaco balance

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calça duo power / camisa thor / casaco santorini / casaco balance

ela: calça cedro flex / camisa thor / casaco varsóviaele: calça katz / camisa cristal e thor / trench coat paper

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calça venice / camisa thor / casaco classe stampa 344d 01ela: calça jazz / camisa cristal / casaco balance power oil vermelhoele: calça lagash / casaco cedrocotelê / casaco lagash

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calça duo power / casaco cedrobrim drill estampa 134f 01 / camisa thor macacão patchwork denim + couro / jaqueta barcelona

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ela: camisa thor / casaco bristol blue / calça jazz estampa 465d 01ele: casaco cedrocotelê / calça lagash

L A D OA V E S S O

O espírito da coleção e, por consequência, o espírito dos editoriais nasceram de uma nova forma de pensar o mercado de moda. Através de um processo de imersão em todas as informações coletadas (arte, redes sociais, novos desejos de consumo, inovações tecnológicas etc.), buscamos o que era realmente relevante para nosso segmento de mercado. Não só com a intenção de vender nosso produto de forma coerente, como também de oferecer informações claras dos rumos que o mercado de moda tem tomado. Nosso processo constitui basicamente em trazer todas as informações pesquisadas por cada componente da equipe de estilo e depurarmos estes até sua real relevância para nossos públicos-alvo: confeccionistas e estilistas.

Mais que inspirar, nossa intenção, ao passarmos por todo esse processo, foi a de gerar um material que oferecesse múltiplos caminhos. Com a segurança de que cada elemento que compõe este fanzine, o book e, até mesmo o mostruário, fora pensado e estruturado para dar o máximo de respaldo às futuras coleções de nossos clientes.

Quando conto para as pessoas que sou uma stylist de moda, a pergunta que segue é quase sempre a mesma: você é estilista? Como minha profissão é relativamente nova, sempre tenho o maior prazer em explicar um pouco sobre o que faço. Respondo que não, que não conseguiria ser designer de moda. Isso porque um estilista com trabalho coerente (acredito eu) deve escolher dois caminhos e segui-los durante o ano. Um para as coleções de primavera/verão e outro para as de outono/inverno. Para um stylist de moda o caso é bem diferente. Meu trabalho consiste basicamente em transformar ideias em imagens, transformar discursos em poesia. É por esse motivo que podemos contar inúmeras histórias ao longo do ano, tantas quantas forem as coleções e editoriais com as quais trabalharmos.O primeiro passo para criar uma história é saber ouvir.

Ouvir o que o criador das roupas tem a dizer, o que ele pensava, do que ele tinha vontade naquele momento. O passo seguinte é ver as peças, roupas dizem muito, como todos sabem. Depois desse reconhecimento, conversamos com os outros profissionais envolvidos na produção. Normalmente, o diretor de arte dá a equipe um norte, uma direção a ser seguida. O fotógrafo, com o seu olhar e sensibilidades particulares, diz como ele acha que tem que ser a luz, a locação e a atmosfera da foto. Discuto com o cabelereiro e maquiador sobre como acho que a modelo tem que estar. Modelos também são uma peça importante, pois é a imagem deles que nos ajuda a mostrar/transformar as roupas. Acredito que a importância do trabalho do stylist é traduzir o espírito das roupas e com isso fazer sonhar. O sonho é o elemento que transforma roupas em moda.

A PESQUISA E A COLEÇÃO

S T Y L I S T O VERDADEIRO SIGNIFICADODA PALAVRA

EDUARDO PAIXÃO, JOANNA CARRARA E LUCIANA MACHADOEQUIPE DE ESTILO CEDRO

MARIANA SUCUPIRA / STYLIST DE MODA

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No correria das semanas de moda mineira (Minas Trend) e paulista (SPFW), a reportagem acompanhou e entrevistou, com exclusividade para o “Viés”, a jornalista especializada em moda Alexandra Farah. Colunista do Programa Moda & Negócios, da Band News TV, da revista Vogue Brasil e do Metro Jornal, Alexandra possui uma ampla experiência profissional que inclui passagens pela revista Claudia, site Chic, Glamurama e jornal Brasil Econômico, entre outros. Super antenada, e apaixonada por um mundo em constante transformação, Alê, como é mais conhecida no universo fashion, nos brinda com seu olhar apurado e muito pessoal sobre a moda e sua relação com o consumidor.

Em tempos de globalização, onde as informações são cada vez mais acessíveis, ainda existe o “estar na moda”? O “estar na moda” sempre vai existir, pois isso significa que você é uma pessoa do seu tempo. Mas também não é usar a última tendência, a última lavagem. O “estar na moda” é um constante processo de renovação. A

pessoa sempre vai se vestir, independente de blogueiras ou globais, pois estar na moda hoje é diferente de 10, 20 anos atrás. Naquela época, era seguir uma tendência escrita de vestuário, hoje envolve desde o gestual até posturas, como não jogar lixo na rua.

Ter estilo é mais importante do que seguir a moda?Não. São coisas bem diferentes e ao mesmo tempo bem próximas. Ter estilo independente de ter dinheiro ou não. Mas faz parte do estilo misturar a tradição,a história e a modernidade, seja um jogador de futebol, um mauricinho ou última moda.

Onde devemos procurar informações para formar um estilo, ou ele é inerente a cada pessoa?Em primeiro lugar temos que buscar informações e separar o ‘joio do trigo’, ou seja, eu não sou fitness, sou uma pessoa mais da noite, ai vai misturando coisas das suas características sejam étnicas, referências ancestrais ou cores. Estilo não é uma coisa estanque, não é “eu hoje tenho estilo”, é para o resto da vida, mas todo dia tem que cultivar e regar para ele se manter. Às vezes temos que nos renovar para manter nós mesmos. Acho que o estilo não é inerente a cada pessoa, estilo você constrói.

Qual a importância dos movimentos comportamentais, sociais e políticos dentro da indústria de moda?Total. Moda não existe sem economia, que é a palavra mais fashion do momento. Tá vendendo faz, não tá vendendo tchau. É isso que delimita o que você vai vestir. E isso acontece dentro de cada faixa, o que tá

A palavra mais fashion do momentoé economia

“

vendendo na C&A e o que está vendendo na Hermés. Os movimentos comportamentais influenciam diretamente a moda, como o fato da gente passar todo tempo mexendo no celular transformar o pulso numa coisa muito importante. Este comportamento, que nada tem a ver com roupa, influenciou o vestuário moderno que nada mais é do que uma resposta às necessidades básicas. As influências sociais podem vir do seu amigo que é cool, do musico que você aprecia e até mesmo das manifestações de rua. Basicamente, a moda não muda. No SPFW estão falando de androgenia, que David Bowie já falava, são variações dentro do mesmo mood. O mundo caminha, naturalmente, para uma menor divisão entre homem e mulher, estão se equiparando e agora com internet as pessoas estão cada vez mais assexuadas. Uma calça feminina veste só mulheres, uma calça unissex veste todo mundo, já nasce democrática desde a produção e aponta um caminho que todos estão vivendo. Na verdade, a democracia na moda tem que existir desde a construção dos fios.

Você acredita que existe inovação na moda ou o mercado, normalmente, trabalha com releituras do que já foi sucesso?Renovação constante, com muita gente fazendo muita coisa, nem sempre nova. Mas é muito difícil, pois cada centímetro requer uma novidade. Falamos: de novo a influencia militar? - não é de novo - ela é constante, o poder de renovação é cíclico e sempre vai ter a dragona, o blazer, o botão metalizado, sempre vai haver uma revolução tecnológica, talvez desenvolvida para a Guerra do Irã, que chegou ao consumidor final.

Afinal, existe uma moda Made in Brazil? Quais segmentos de moda melhor refletem o DNA brasileiro?Não existe uma moda Made in Brazil, não temos marcas que vestem o mundo como Calvin Klein vestiu. Globalmente, acabamos influenciando como um todo. As pessoas querem se parecer com a gente, com a nossa pele, com o jeito que nos vestimos. O mood Garota de Ipanema continua, mas não como referencia de moda. Temos alguns segmentos de moda bem restritos, como algumas grifes com roupas muito semelhantes, que traduzem os que os compradores querem, como tecidos rústicos, ombros sexys e saltos com feeling de praia focando a exportação.

Qual a sua opinião sobre o fast fashion? E uma forma de tonar a moda mais democrática e acessível?Hoje o fast fashion já está sedimentado e ele é o princípio de uma grande revolução, que é o seguinte: o meio termo vai acabar, - ou seja, a calça de R$ 400 -, e vamos ter a calça de R$ 1.000 e outra extremamente acessível.

Qual a importância do jeans no seu guarda-roupa pessoal? Quais suas modelagens favoritas?Gosto de usar quando estou magra, é um símbolo de que estou com o corpo em ordem. Os que eu mais gosto são os novos jeans skyni que são muito confortáveis.

O jeans ainda é visto como uma peça informal ou, dependendo da produção, pode compor um look mais sofisticado? Qual sua dica para dar um upgrade no Jeanswear?Acabei de publicar uma foto no meu blog de um jeans do Ashish (Ashish Gupta, estilista indiano) que não é nada casual, inteiro bordado a mão, largão. Hoje o guarda-roupa da pessoa não pode ter mais duas calças jeans, a gente tem vários modelos, vários pesos.

Para o confeccionista, utilizar e divulgar os atributose funcionalidades deste novo denim pode se revelar como um diferencial competitivo?Acho que ele ganha respeito e respeito é o que as pessoas precisam nesse mundo. O consumidor não pode perder o respeito pela marca

No intuito de renovar, a cada estação, uma peça ícone e tradicional do guarda-roupa, as lavanderias se tornaram verdadeiras protagonistas no segmento Jeanswear. Qual a importância das aparências e toques na indústria da moda?Acho que é o que mantem este segmento. Gosto dos puídos pesados, as estampas sobre o jeans, as cores novas, mas, principalmente, a questão do conforto e essas novas misturas e construções do denim.

Alguns consumidores reclamam da “mesmice” da indústria do jeans, alegando que os confeccionistas “bebem” da mesma fonte de inspiração. Qual a sua dica para inspirar coleções diferenciadas e que possam se destacar no ponto-de-venda?Sem dúvida, olhar para a tecnologia.

A L E X A N D R AF A R A H

E N T R E V I S T A

POR IVO CHICUTA

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O mundo da moda pede inovação, exige um espírito inquieto, ecoa o desejo de transformação. Há 143 anos, a Cedro avança, se sobressai e tem na confiança a base de seus relacionamentos.

Desde 2008, a Cedro vem se reposicionando no mercado através da linha Top Denim e a busca por um perfil de produtos inovadores e com alto valor agregado. Esta busca por inovação no setor é um pré-requisito e o investimento em tecnologia, fundamental. Esta busca por inovação é a trajetória da Cedro.

Inovação e Excelência são palavras de ordem dentro da Cedro Textil. Nos últimos anos, a empresa reformulou toda a sua área de fiação e hoje produz o fio anel e “open end” dentro de casa, ampliando sua gama de tecidos. Além disso, possui uma área de Pesquisa e Desenvolvimento que reúne cerca de 300 colaboradores, incluindo os laboratórios Físico, Químico, Desenvolvimento de Cores, Lavanderia, Colorimetria e no de Estudos e Pesquisas de Algodão(em Pirapora Minas Gerais).

O fio anel, por apresentar uma superfície mais uniforme, produz tecidos com cores mais vivas, uma vez que absorvem melhor o tingimento, mais brilho e melhor toque. Esse tipo de fio é indispensável para a produção deum produto premium.

São mudanças e novidades que vieram com a experiência e a solidez da Cedro Textil, sempre aliando tecnologiacom qualidade e estilo. Afinal, se existe uma tendência que veio pra ficar de vez, é a de se reinventar, é da inovação.

ASSINATURA CEDRO

INOVAÇÃO, EXCELÊNCIA E ESTILO

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de moda em sites e revistas especializadas. agende sua visita.

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