o evangelho segundo o espiritismo e a …atualpa.org.br/jornal/pdf/jbe0910_2014.pdf · 2 setembro /...

Download O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO E A …atualpa.org.br/jornal/pdf/JBE0910_2014.pdf · 2 Setembro / Outubro 2014 Permitida a divulgação, na íntegra ou em parte desde que citada

If you can't read please download the document

Upload: lamthien

Post on 06-Feb-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • www.atualpa.org.br [email protected] XLI - N 190 Grmio Esprita Atualpa Barbosa Lima Setembro / Outubro 2014

    ENCARTE ESPRITApg. 4pg. 3pg. 2

    Palestras PblicasDatas Espritas

    Evangelho no LarAgende-se

    Mostra de Msicas InfantisESTUDOS SOBRE O PASSE

    A Doutrina Explica:Maus-Tratos aos Animais

    O TEXTO ESPRITA PEDE CUIDADODivaldo e Deolindo

    ComentamCludio Bueno da Silva

    Poemas: GRMIO ATUALPA, CASA DE

    ATUALPA, NOSSO LAR,Maurcio CuriMEDIUNIDADE

    Francisco Rebouas

    H 150 anos, inestimvel fonte de esclarecimento e consola-o era disseminada na Terra, nas pginas vivas de O Evangelho Se-gundo o Espiritismo (ESE). Paris de 1864 era apresentada a obra provenien-te dos espritos, que Kardec sintetizava como a explicao das mximas morais do Cristo em concordncia com o Espi-ritismo e sua aplicao s diversas cir-cunstncias da vida 1.

    Por ocasio do sesquicentenrio dessa obra de amor, vemos se alastrar pelo globo as manifestaes de apreo a esse tesouro divino. As homenagens vm acompanhadas das necessrias re-flexes para os ajustes de conduta indivi-duais, bem como o roteiro para o progres-so da humanidade. A importncia desse livro no ser olvidada. Antes mesmo de sua publicao, Kardec obtinha manifes-taes do mundo espiritual, que acentu-avam o carter revolucionrio dos textos em questo: Esse livro de doutrina ter considervel influncia, pois que explana questes capitais, e no s o mundo re-ligioso encontrar nele as mximas que lhe so necessrias, como tambm a vida prtica das naes haurir dele ins-trues excelentes. ()2

    E de fato temos nas letras de O Evangelho Segundo o Espiritismo o guia exato para a boaconduta, com instrues claras sobre como devemos agir com o prximo, perante a famlia e conosco mesmo, roteiro frente s adversidades e para os momentos de gratido. E ainda mais, instrui a cada um de ns como pro-ceder perante o planeta e todos os seres que o habitam.

    Em singelo trabalho de estudo, esse breve ensaio procura apresentar os ensinamentos que o Evangelho Segun-do o Espiritismo discorre sobre a susten-tabilidade. Longe de ser um compndio completo, o objetivo apenas fornecer aos irmos os insumos para a reflexo acerca do Evangelho e do meio ambien-te, bem como evidenciar a atualidade da obra, ...roteiro infalvel para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do vu que nos oculta a vida futura 3.

    Alguns conceitos so impor-tantes para a nossa reflexo. O meio ambiente, ou ambiente (por que no in-teiro?), envolve todas as coisas vivas e no-vivas que existem na Terra, ou em alguma regio dela, que afetam os ecos-sistemas e a vida dos seres humanos. o conjunto de condies, leis, influncias e infraestrutura de ordem fsica, qumica e biolgica, que permite, abriga e rege a

    vida em todas as suas formas 4. J a Sustentabilidade tem di-

    versos aspectos e variados conceitos so registrados na literatura. O Relatrio Brundtland (1987), no documento Nos-so Futuro Comum da Organizao das Naes Unidas (ONU), define desenvol-vimento sustentvel como aquele que atende as necessidades das geraes atuais sem comprometer a capacidade das geraes futuras de atenderem a suas necessidades e aspiraes 5. Esse conceito ampliado por Leonardo Boff

    quando ele afirma que a sustentabili-dade toda ao destinada a manter as condies energticas, informacionais, fsico-qumicas que sustentam todos os seres, especialmente a Terra viva, a comunidade de vida e a vida huma-na, visando a sua continuidade e ainda a atender as necessidades da gerao presente e das futuras de tal forma que o capital natural seja mantido e enriqueci-do em sua capacidade de regenerao, reproduo, e com evoluo 6.

    Tais conceitos esto espalhados por toda essa obra divina, e trazemos al-guns de seus apontamentos para a nos-sa reflexo. Logo no primeiro captulo do ESE, em No vim destruir a Lei, o Es-prito de Verdade elucida que todo o uni-verso, fsico e imaterial, est sujeito ao conjunto de leis harmnicas criadas por Deus sob a forma da lei do progresso, a que a Natureza est submetida, que se cumpre, e o Espiritismo a alavanca de que Deus se utiliza para fazer que a Humanidade avance. Do mesmo modo que a Natureza veculo em que se per-cebe com perfeio dos mecanismos das leis de Deus, temos ainda nesse

    captulo a orientao do papel de cada ser humano frente criao. A revoluo moral feita por cada um, porquanto sois o gro de areia; mas, sem gros de areia, no existiriam as montanhas. Assim, pois, que estas palavras So-mos pequenos caream para vs de significao. A cada um a sua misso, a cada um o seu trabalho. No constri a formiga o edifcio de sua repblica e imperceptveis animlculos no elevam continentes?. comum atribuirmos os problemas ambientais que nos cercam m gesto, aos governantes, s inds-trias, a determinados sistemas polticos ou econmicos. Entretanto Deus espera que sejamos ns os apstolos da paz no nvel em que nos encontramos, no importa quo pequeninos nos achamos ser.

    tambm ordinrio encontrar-mos o atrasado discurso que coloca os homens como o topo da criao, como uma elite orgnica mais capaz e que tem por direito receber do planeta e dos se-res inferiores da criao tudo aquilo de que necessita para satisfazer as suas necessidades mais imediatas. Reflita-mos juntos meus irmos. A prpria ci-ncia nos adverte que todos os seres vivos existentes hoje no nosso planeta so igualmente bem sucedidos no pro-cesso de evoluo das formas 7, descrito por Darwin em A Origem da Espcies, e complementada pelos modernos es-tudos da gentica na teoria sinttica da evoluo.

    O segundo captulo do ESE, Meu Reino no deste mundo, refora essa noo quando afirma que a Hu-manidade, tanto quanto as estrelas do firmamento, perdem-se na imensidade. Percebe ento que grandes e pequenos esto confundidos, como formigas so-bre um montculo de terra. Ainda mais interessante quando reitera que est no espiritismo a cura para esse vis de pensamento, uma vez que o Espiri-

    tismo dilata o pensamento e lhe rasga horizontes novos. Em vez dessa viso, acanhada e mesquinha (...) mostra que essa vida no passa de um elo no har-monioso e magnfico conjunto da obra do Criador. Mostra a solidariedade que con-juga todas as existncias de um mesmo ser, todos os seres de um mesmo mundo e os seres de todos os mundos. Faculta assim uma base e uma razo de ser fraternidade universal (...) Esse conjun-to, ao tempo do Cristo, os homens no o teriam podido compreender, motivo por que ele reservou para outros tempos o faz-lo conhecido.

    No h como negar os fatos. Se quando da vinda da Boa Nova o Cristo nos falava por parbolas, apelando para as imagens compreenso na nossa infncia espiritual, a humanidade possui hoje a relativa madureza para perceber as coisas sob novo prisma. A fraterni-dade universal, que inclui sim todos os seres da criao, j no pode ser olvida-da. No h dvida que um entendimen-to completo da Lei de Amor perpassa o respeito ao planeta e aos seres que nela habitam. Esse entendimento tambm dilatado no terceiro captulo, H Muitas Moradas na Casa de Meu Pai, quan-do em seu item 19, da progresso dos mundos, os espritos esclarecem que Marcham assim, paralelamente, o pro-gresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habita-o, porquanto nada em a Natureza per-manece estacionrio. Quo grandiosa essa ideia e digna da majestade do Cria-dor! Quanto, ao contrrio, mesquinha e indigna do seu poder a que concentra a sua solicitude e a sua providncia no imperceptvel gro de areia, que a Ter-ra, e restringe a Humanidade aos poucos homens que a habitam!.

    E assim, como as criaturas pro-gridem os planetas tambm avanam na sucessiva evoluo dos muitos mundos. Fato curioso tambm se apresenta quan-do analisamos o futuro de nosso planeta. No raro escutarmos de compadres as corretas indicaes sobre a transio planetria que o orbe atravessa, fazen-do-se conhecer as boas novas de que o mundo de regenerao se aproxima. Va-liosa reflexo se d quando observamos que a transio se dar do ponto de vista moral. Assim como anunciou Jesus no sermo da montanha, Bem-aventurados os mansos, porque herdaro a Terra.8, trecho explorado no ESE no Cap. IX Bem-aventurados os que so brandos e pacficos. Os espritos que estiverem ap-tos a vivenciar o mundo de regenerao herdaro a Terra com todas as mazelas que plantaram quando mundo de provas e expiaes. Consequncia do livre-ar-btrio, conviveremos em uma sociedade

    O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO E A SUSTENTABILIDADE

    Carolina Abreu e Claudia Topan (*)

    ima

    ge

    ns g

    oo

    gle:h

    ttp://ww

    w.gv

    ce

    s.co

    m.br/

    continua na pgina seguinte >>

  • Setembro / Outubro 20142

    Permitida a divulgao, na ntegra ou em parte desde que citada a fonte

    ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E PROMOCIONAISOficina de Costura: Tera-feira s 14hBazar Beneficente Irm Virgnia: Domingo s 10hGabinete Odontolgico: Sbado s 08h e Domingo s 10hGabinete Mdico e Farmcia: Domingo s 10hAlbergue Noturno: Aberto todo anoCampanha Auta de Souza: Domingo s 10hDistribuio da Sopa: Domingo s 10hCaravana Chico Xavier (apoio aos desvalidos):1 sexta-feira de cada ms s 19h

    ATIVIDADES DOUTRINRIASReunio Pblica e Passe: Segunda-feira: 20h Quinta-feira: 20h Domingo: 09hEvangelizao da Juventude: Domingo s 10h30Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita: Sbado s 16h45Evangelizao da Infncia: Domingo s 09h

    DIRETORIAPresidncia: LENIRA PEREIRA VIANAVice-Presidncia: PAULO DE TARSO P. VIANASecretaria:SOLANGE VAZ DOS SANTOSTesouraria:MARIO RINALDO ARRUDA DE AGUIAR

    DEPARTAMENTOSAssistncia Espiritual: WILSON JOS RODRIGUES ABREUFormao Doutrinria: CARLA VIEIRA GONALVES ABREUInfncia e Juventude: MARGARIDA CARDOSO LEITEDivulgao Doutrinria:ANDR RIBEIRO PEREIRAAssistncia e Promoo Social Esprita: GILDA GOMES RODRIGUESArte e Cultura Esprita: CONCEIO DE MORAES CAVALCANTE

    Registro no Cartrio do 2 Ofcio de Registro Civil do Distrito Federal.

    Bimestral. Editado pelo Grmio Esprita Atualpa Barbosa Lima

    Endereo: SGAS, Qd. 610 - Cj. D Braslia - DF CEP 70200-700

    CNPJ 00.116.301/0001-85Responsvel: Lenira Pereira Viana -

    Presidente do GEABLEditor: Andr R. Ferreira

    e-mail: [email protected]: Paulo de Tarso Pereira Viana, Lenira Viana, Ruy de Oliveira Barbosa,

    Soraia Ofugi, Lenise Amaral e Cesar VianaJornalista: Paulo de Tarso dos Reis Lyra

    DRT/MTB 760-95Diagramao/Editorao Eletrnica:

    Alexandre Bittencourt de Oliveira e Davi Ribeiro Boaventura

    Grfica: Editora OtimismoTiragem: 2 mil exemplares impressos

    A Equipe do Jornal Braslia Esprita agradece a todos os irmos que direta e indiretamente tm oferecido valioso apoio na divulgao dos ensinamentos do Consolador Prometido, seja no fornecimento de artigos, seja na reviso dos textos ou no servio de distribuio.

    Fundado em 28 de outubro de 1960 - Reconhecido de utilidade pblica federal SGAS Quadra 610 Conjunto D - CEP 70200-700 - Braslia/DF - Telefone: (61) 3443-20001960 - 2014

    mais justa, onde o mal no sobrepuja o bem, ao mesmo tempo em que lidamos com a escassez hdrica, a perda de bio-diversidade, as alteraes climticas, o colapso do sistema eltrico e o acmulo desenfreado de resduos.

    O esforo em nos tornarmos uma humanidade melhor deve obriga-toriamente se refletir no modo como tratamos e cuidamos da nossa casa pla-netria. Tal ilao deriva tambm de an-lise do Cap. XVI No se pode Servir a Deus e a Mamon, quando no item 7 os benfeitores espirituais explanam que o homem tem por misso trabalhar pela melhoria material do planeta. Cabe-lhe desobstru-lo, sane- lo, disp-lo para receber um dia toda a populao que a sua extenso comporta.

    Essencialmente, os dbitos que acumulamos com a Natureza tem por princpios os desvios do orgulho e do egosmo. O Cap. XXV Buscai e Acha-reis torna esse ensinamento inteligvel de modo inequvoco quando declara que Deus conhece as nossas necessidades e a elas prov, como for necessrio. O homem, porm, insacivel nos seus de-sejos, nem sempre sabe contentar-se com o que tem: o necessrio no lhe basta; reclama o suprfluo. A Providn-cia, ento, o deixa entregue a si mes-mo. Frequentemente, ele se torna infeliz

    por culpa sua e por haver desatendido voz que por intermdio da conscincia o advertia. E complementa com a bela mensagem de que a Terra produzir o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens soube-rem administrar, segundo as leis de jus-tia, de caridade e de amor ao prximo, os bens que ela d. Quando a fraternida-de reinar entre os povos, como entre as provncias de um mesmo imprio, o mo-mentneo suprfluo de um suprir a mo-mentnea insuficincia do outro; e cada um ter o necessrio. (...) A caridade e a fraternidade no se decretam em leis. Se uma e outra no estiverem no corao, o egosmo a sempre imperar. Cabe ao Espiritismo faz-las penetrar nele.

    O Evangelho Segundo o Espi-ritismo obra que dilata a mensagem exemplificada pelo Cristo, trazendo no-vos elementos que apelam nossa ra-zo. Logo em suas primeiras pginas podemos notar o carter transformador dessa obra, que nos apela a expandir a mente e o corao ao ambiente fsico e espiritual ao nosso redor. Fornece os insumos para entendermos o nosso pla-neta com olhos de homem novo. Quan-do Cristo conclama para que sigamos o maior mandamento Amar a Deus sobre todas as coisas, e ao prximo como a si mesmo9, temos no ESE a base para en-xergamos o prximo no somente como os nossos irmos em humanidade, mas

    como todos os seres da criao. O espiritismo, em seu trplice as-

    pecto, elimina por terra a barreira entre a cincia e a religio. Ainda no Cap. I, o Esprito de Verdade afirma que toda uma revoluo moral que se realiza nes-te momento, sob a ao dos Espritos. Depois de elaborada durante mais de dezoito sculos, ela chega ao momen-to de ecloso, e marcar uma nova era da humanidade. So fceis de prever as suas consequncias: ela deve produzir inevitveis modificaes nas relaes sociais, contra o que ningum poder opor-se, porque elas esto nos desg-nios de Deus e so o resultado da lei do progresso, que uma lei de Deus.

    chegado o tempo de unificar-mos os discursos espritas aos discursos em favor do ambiente e da sustentabili-dade. O ESE prov as orientaes ne-cessrias para que reflitamos sobre esse mister. No h equilbrio sem a fraterni-dade entre os reinos. No h felicidade para a humanidade sem o equilbrio do planeta. A Humanidade sim portadora de especial responsabilidade, frente a evoluo moral dos seres que habitam a Terra. dever de cada um zelar por esta casa planetria que nos abriga e ampa-ra. imperioso esforarmo-nos por er-radicar o egosmo para que os recursos planetrios sejam utilizados com critrio e equidade. Tudo isso, meus irmos, passa por inadivel anlise de nossas

    aes e de nossa responsabilidade pe-rante o planeta, usando a solidariedade entre os homens e entre os reinos, como medida para o futuro.

    (*) Participantes do Estudo Sistematizado da Doutrina Esprita do

    GEABL

    Bibliografia

    [1] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Es-piritismo. 131e. Trad. Guillon Ribeiro. FEB: Rio de Janeiro.Folha de Rosto do ESE.

    [2] KARDEC, Allan. Imitao do Evangelho. S-gur, 9 de agosto de 1863. In.:___. Obras pstumas . 39. ed. Rio de Janeiro:FEB, 2006.

    [3] KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Es-piritismo. 131e. Trad. Guillon Ribeiro. FEB: Rio de Janeiro. Introduo. Item I.

    [4]LEI N 6.938, DE 31 DE AGOSTO DE 1981. Dispe sobre a Poltica Nacional do Meio Ambien-te, seus fins e mecanismos de formulao e apli-cao, e d outras providncias.

    [5] BRUNDTLAN, Comisso. Comisso Mun-dial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: o nosso futuro comum. Universidade de Oxford. Nova Iorque, 1987.

    [6] BOFF, Leonardo. Sustentabilidade: o que e o que no . Editora Vozes, 2012.

    [7] Darwin, Charles. A Origem das Espcies e a Seleo Natural. So Paulo: Hemus, 2003. 471 p.

    [8] Bblia - Mateus 5:5.[9] Bblia - Mateus 22:37-40.

  • Setembro / Outubro 2014 3

    Texto contemplado no concurso A Doutrina Explica, ocorrido no perodo de maro a setembro de 2012, com o objetivo de sensibilizar os participantes para o potencial de racionalizao e explicao da

    realidade social e espiritual pela Doutrina Esprita, incentivar a leitura, o uso da biblioteca esprita e levar a conhecer alguma metodologia de pesquisa para apoiar o estudo doutrinrio.

    Apresentamos, abaixo, Maus-Tratos aos Animais, trabalho de pesquisa recomendado para publicao.

    MAUS-TRATOS AOS ANIMAISPOLCIA INVESTIGA MORTE DE CACHORRO ESPANCADO POR

    ENFERMEIRA EM FORMOSA (GO)Clevis Sebastio da Silva (*)

    O portal R7, da Rede Record, publicou em 16/12/2011 uma reportagem informando que a Polcia Civil da cidade de For-mosa (GO) passou a investigar a morte do cachorro da raa yorkshire depois que ele foi espancado por uma enfermeira no dia 13 de novembro. O animal morreu dois dias aps a agresso. O caso veio tona aps o espan-camento ter sido filmado e o vdeo postado na internet. As imagens teriam sido gravadas, segundo a polcia, por uma vizinha, que pres-tou depoimento e disse que os maus-tratos eram constantes. De acordo com o delegado que investiga o caso em Formosa, alm de ter maltratado o animal, a mulher teria come-tido a agresso na frente da filha pequena, o que caracteriza outro crime. Por isso, a Dele-gacia da Criana e da Adolescncia tambm acompanha o caso. A menina dever passar por tratamento psicolgico e a me, caso v a julgamento e seja condenada, poder at perder a guarda da criana.

    O homem sempre utilizou os ani-mais, dependendo deles para a sua sobre-vivncia, o que os tornam importantssimos colaboradores.Animais como o cavalo e o camelo permitiram a expanso de naes,

    alm de auxiliar nos trabalhos de campo. A domesticao de bovinos, caprinos, de aves como a galinha, o peru e o pato, por exemplo, permite ao homem ter perto de si um estoque alimentar fundamental para a sua sobrevivn-cia. Os ces domesticados, por sua vez, pas-saram a serem grandes colaboradores, tanto como auxiliares de guarda como no pastoreio e, atualmente, companheiro fiel. O camelo e o elefante, este ltimo na frica e na ndia, como meio de transporte e mesmo como au-xiliares no trabalho. Na medicina os animais tm tambm primordial importncia, pois auxiliam ao homem em suas experincias cientficas. Dentre tantas outras interaes. Porm nem sempre o homem os tratou bem.

    Na atualidade, estamos presencian-do dois extremos: de um lado temos alguns companheiros de jornada evolutiva aquinho-ados com vasto recurso material que tm investido grandes somas no tratamento es-ttico de animais de estimao, assim como aquisio de joias e adornos de elevado valor, tratamento VIP em Pet shop, etc. No outro extremo presenciamos ou tomamos conheci-mento atravs de divulgao pela mdia fala-da ou escrita, vrias situaes de maus-tratos a animais, sejam eles domsticos ou no.So aes ou omisses do homem entretido no re-demoinho das paixes humanas cometendo, ainda, muitos equvocos e causando muito sofrimento aos amigos animais. So caadas onde animais so mortos de maneira atroz simplesmente para a diverso do homem; so animais que deveriam ser valorosos com-panheiros de trabalho, mas so explorados com largas horas de trabalho ou sobrepeso, que s vezes desfalecem por esgotamento, como os cavalos, camelos ou elefantes; so submetidos a condies de alimentao ou confinamento sacrificantes para satisfazer o paladar excntrico do homem;nas arenas,

    so instigados luta ou a maus-tratos para deleite dos homens que vibram, como nos antigos circos romanos, embora um pouco j mais suavizados, nos exemplos das rinhas, touradas, vaquejadas, farras e rodeios;nas ruas, abandonados e famintos so enxotados a pontaps e palavres.

    Da anlise deste tema luz do es-piritismo, na questo 607-a do Livro dos Es-pritos (LE) estes nos respondem: -No dis-semos que tudo se encadeia na natureza e tende unidade? nesses seres, que estais longe de conhecer inteiramente, que o prin-cpio inteligente se elabora, individualiza-se pouco a pouco e ensaia para a vida, como j dissemos. , de algum modo, um trabalho preparatrio, como a germinao, em que o princpio inteligente sofre uma transformao e torna-se Esprito. ento que comea o pe-rodo da humanizao e com ela a conscin-cia de seu futuro, a distino entre o bem e o mal e a responsabilidade de seus atos...

    Ainda no LE, na questo 734,Allan Kardec pergunta se em seu estado atual, o homem tem direito ilimitado de destruio sobre os animais. E a resposta que este direito regido pela necessidade de prover a sua alimentao e segurana.O abuso nun-ca foi um direito (grifo nosso).Por estes en-sinamentos dos Espritos devemos entender que dever do homem, por j ser dotado do senso moral, contribuir para o equilbrio dos seres da Criao, seja material seja espiritual. Dentre estes seres esto principalmente os animais.

    O homem pode e deve utilizar-se dos animais para sua alimentao, para o trabalho e at mesmo para sua companhia. Mas isso no lhe d o direito de maltrat-lo. Na legislao brasileira, a Lei de Crimes Am-bientais Lei Federal n 9.605/98, em seu artigo 32, tem como redao: considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domstico ou domesticado, nativo ou extico.

    Na questo nmero 728-a do Livro dos Espritos temos a seguinte resposta: As criaturas so instrumentos de que Deus se

    serve para chegar aos fins que objetiva. Em nossas decises individuais,

    fruto do livre arbtrio, servimos como missio-nrios do Criador quando praticamos boas atitudes para com todos os seres da Criao, auxiliando-os na jornada evolutiva ou nos distanciamos de Seus ensinamentos quando contribumos para o sofrimento desnecess-rio de qualquer elemento por Ele elaborado. Jesus nos ensinou: Ai do mundo, por causa dos escndalos. Porque necessrio que su-cedam escndalos, mas ai daquele homem por quem vem o escndalo (Mateus, 18:7). Nada acontece por acaso e tudo tem uma razo de ser. A dor infligida ao co e o mau exemplo criana, fase da vida em que os pais so responsveis por auxiliar na sua formao moral, demonstrados pela per-sonagem da reportagem lhe trar (ou j lhe trouxe) alguma dificuldade em razo de seu destemperamento momentneo, o qual ter que reparar em algum momento. Por outro lado, as exposies prolongadas nos vecu-los de comunio permitiram que a discusso viesse para o seio da sociedade nos mais distantes pontos do Pas. E isso trouxe resul-tados bons, pois tudo conduzido pelo Alto com um propsito til. Sejam as autoridades terrenas tomando providncias para que fatos semelhantes sejam evitados, seja tocando o corao de muitos amigos de caminhada, contribuindo para encontrarmos o equilbrio adequado entre o cuidado exagerado por par-te de alguns e o uso, sem abuso, dos animais.

    Esperemos em Deus nosso Pai, so-beranamente justo,e em Jesus, nosso Mestre e Guia, possamos homeopaticamente enten-der o significado da palavraamor e praticar cada dia mais os preceitos da lei de Justia, Amor e Caridade.

    (*) participante do Concurso A Doutrina Explica de 2012

    ima

    ge

    ns g

    oo

    gle: h

    ttp://lab

    or

    ator

    iom

    ultila

    b.co

    m.br/c

    ar

    ne.jp

    g

    O texto esprita pede bom gosto, cuidado na forma e, prioritaria-mente, uma mensagem positiva e correta ao leitor. A impreciso ou m qualidade do texto pode confundir ou at chocar o leitor. Antes de se publicar prefervel pecar-se pelo excesso de cuidados do que arriscar-se a difundir ideias incompa-tveis com o Espiritismo, conforme disse Erasto no captulo XX de O Livro dos Mdiuns.

    Os livros espritas, de um modo geral, tm bom texto. Porm, recente-mente surgiu no meio esprita uma po-lmica sobre o que se chamou de en-xurrada delivros espritasno mercado, assunto este comentado no livro Con-versando com Divaldo Pereira Franco, editado pela Federao Esprita do Pa-ran, onde o respeitado mdium baiano esclarece com franqueza importantes questes relacionadas ao livro esprita no Brasil. Aborda, inclusive, a invaso de obras pseudomedinicas, que deixam

    as pessoas sempre margem, sem se aprofundarem.

    O Esprito Deolindo Amorim no livro Convite reflexo, Lachtre, 2 edio, 2012, psicografia de Elzio Ferrei-ra de Souza, tambm trata do assunto e afirma que A caridade na divulgao da doutrina passa pelo preparo dos agentes da divulgao. Preparo aqui, segundo Deolindo, quer dizer base doutrinria, que pode somar-se ao domnio de outros recursos que o divulgador tenha conquis-tado. Isso se aplica, alis, a todas as for-mas possveis de divulgao da doutrina.

    Mas, afinal, o que acontece com o mercado editorial esprita que tem cha-mado a ateno de tanta gente? Pode-se pensar que atravessa uma crise de qua-lidade, ou no para tanto? Os respon-sveis em avaliar originais nas editoras tm o preparo a que se referiu o Esprito Deolindo Amorim? O pblico leitor tem tido tempo para digerir essa enxurrada de livros? Alguns autores no passam a impresso de estarem disputando um ranking qualquer? Questes pessoais, comerciais e outras, estaro influindo no dinmico e atraente mercado das publi-caes espritas? So perguntas que se

    fazem. Alm de eventuais questes in-

    ternas do movimento, que se refletem di-reta ou indiretamente sobre o problema, algumas empresas esto usando o pres-tgio do selo esprita e publicando sem nenhum compromisso com a doutrina, e essas publicaes se espalham por todo lugar.

    O que fazer? Quais as causas da de-formao que se instalou em setores da nossa produo literria, com forte ten-dncia para o pragmatismo comercial, supervalorizando o livro medinico (e o mdium) em detrimento do autor encar-nado que, muitas vezes, tem mais a dizer que certos Espritos, e melhor?

    Por entender que a questo tem causas ligadas cultura de um modo geral e base doutrinria de modo par-ticular, Deolindo Amorim, no livro j cita-do, aponta soluo para mdio e longo prazo: Para alijar a m literatura do am-biente cultural, o caminho ser o preparo dos leitores. (...) Livro e leitor esto rela-cionados um com o outro. medida que os leitores se qualificam, tornam-se mais exigentes, e os livros mais substanciais; ao apresentarem melhor contedo, aju-dam a qualificao do leitor.

    Para Deolindo, esto na origem do problema, tanto o conhecimento ge-ral que o indivduo j traz quando che-ga ao centro esprita, quanto o que est sendo ministrado nos grupos espritas, pois, quando no se preparam leitores

    capazes de entender textos e selecionar temas, de separar o joio do trigo, indis-cutivelmente vamos encontrar um campo muito grande de absoro indiscriminada de tudo o que se publica, numa seleo feita por baixo. (...) Nestes tempos de tanta informao e de tanto despreparo para absorv-la com proficincia, a so-luo parece estar no estudo das obras de Allan Kardec. Precisamos voltar a es-tudar Allan Kardec nos centros espritas, onde ele j comea a ser preterido sob variados pretextos.

    Com o tempo, o leitor saber re-conhecer a diferena entre o bom livro e aquele que provoca uma onda de pertur-bao para minar-nos por dentro, con-forme advertiu Divaldo Franco.

    Mesmo com o pressuposto de que o pblico leitor no est bem prepa-rado para consumir boa literatura, j que os valores culturais da nossa gente es-to em construo, esse fato no impe-de que os responsveis pela dissemina-o do genuno pensamento esprita, no campo do livro, assumam o compromisso da lealdade e fidelidade a Allan Kardec, e aprimorem cada vez mais os critrios editoriais, s publicando com convico.

    Agora, quanto aos oportunistas, invigilantes, interesseiros... O tempo cui-dar deles.

    O TEXTO ESPRITA PEDE CUIDADO

    Deolindo e Divaldo comentamCludio Bueno da Silva (*)

    (*) Articulista esprita / Osasco -SPFonte: http://www.oconsolador.com.br/

  • Setembro / Outubro 20144TEMA DAS PALESTRAS Segundas e Quintas s 20hDomingo s 9h DATAS ESPRITAS

    EDITORA OTIMISMO www.editoraotimismo.com.br / http://editoraotimismo.blogspot.com.brSIBS - Qd. 03 Cj. C lt. 26 - Braslia/DF - cep.: 71736-303(61) 3386-0459 (seg sex das 8h s 12h e de 13h s 18h)

    INTERNET IMPRESSO A DISTNCIA

    www.eplace.com.br(61) 3552-3691

    2 Avenida Bloco 565 B Loja 01 - Ncleo Bandeirante

    AGENDE-SESetembro

    outubro2014

    01 A 30Ms de Aniversrio

    do

    Geabl - 54 Anos

    06 Lanamento do liv

    ro Mento-

    magnetismo e Espiritismo de

    Vitor Ronaldo

    20 Comemorao do

    aniversrio

    do GEABL e Semana Esprita

    do Plano Piloto - Palestra Joo

    Rabelo

    26Mostra De Msicas

    Infantis do

    Geabl as 9H e

    Nova Juventude e Convidados

    Horrio: 19h - Salo Principal

    06

    Reunio de Diretoria

    15Lanamento do liv

    ro A

    Complexidade da Prtica

    Medinica de Waldehir

    Bezerra

    21Apresentao mus

    ical do Grupo SINTONIA

    Horrio: 19h - Salo Principal

    22 E 25Reunio de dirigen

    tes de

    reunies pblicas .

    19h as 20h e 28das 10h as 11h30

    OU

    TUBR

    OSE

    TEM

    BRO

    01

    04

    07

    Dom

    08

    11

    Seg

    14

    Seg

    15

    18

    Seg

    21

    Quin

    22

    Dom

    25

    Seg

    28

    Quin

    Dom

    Dom

    Seg

    Quin

    29

    Qui

    Dom

    Seg

    Qui

    Dom

    Seg

    Qui

    02

    05

    06

    09

    12

    13

    16

    19

    20

    23

    26

    27

    30

    Seg

    Dom

    Seg

    Quin

    Dom

    Quin

    Vtor Ronaldo VAZIO EXISTENCIAL Conflitos Existenciais, Joanna de ngelis, psicografia Divaldo Franco.

    Jorge Hessen ESTUDO DO LIVRO: A CAMINHO DA LUZ Emmanuel, psicografia Francisco Cndido Xavier.

    Maurcio Curi ESTRESSE E DOENA Livro: Atitudes Renovadas, Joanna de ngelis/ psicografia Divaldo P. Franco.

    Carmelita Indiano O VALOR DO SERVIO, Jesus no Lar, Neio Lcio, psicografia Francisco C. Xavier.

    Carlos S NINGUM PODER VER O REINO DE DEUS SE NO NASCER DE NOVO. O ESE.

    Flvio Bastos MUDANA IMPERIOSA Livro: Para Viver a Grande Mensagem, Richard Simonetti

    Waldeir Bezerra LANAMENTO DO LIVRO: A COMPLEXIDADE DA PRTICA MEDINICA.

    Niraldo Pulcineli O AMOR QUE CONVERTE Amor, sempre Amor! Richard Simonetti.

    Fabiano Augusto POLUIO E PSICOSFERA Livro: Aps a Tempestade, Joanna de ngelis.

    Saulo Csar MEU REINO NO DESTE MUNDO. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

    Wilson Abreu REVELAO AOS PEQUENINOS. Crnicas Evanglicas, Paulo Alves de Godoy.

    Srgio Castro DESPRENDIMENTO DOS BENS TERENOS Livro: O Evangelho S.o Espiritismo.Andr Ferreira O AMOR FELIZ Amor, sempre Amor! Richard Simonetti.

    Jorge Hessen ESTUDO DO LIVRO: A CAMINHO DA LUZ, Emmanuel, psicografia Francisco Cndido Xavier.

    Saulo Csar JESUS E O PRECURSOR, Livro: Boa Nova, Humberto de Campos, psicografia Francisco C. Xavier

    Vtor Ronaldo LANAMENTO DO LIVRO: MENTOMAGNETISMO E ESPIRITISMO, autor: Vitor Ronaldo.

    Maurcio Curi O AMOR NO COTIDIANO Amor, sempre Amor! Richard Simonetti.

    Wilson Abreu O PERODO INFANTIL Livro: Um Desafio Chamado Famlia Vol. 1/ Joamar Z. Nazareth.

    Carmelita Indiano BEM -AVENTURADOS OS QUE TM PURO O CORAO. O Evangelho Segundo o Espiritismo.Warwick Mota PERTURBAES GRAVES Triunfo Pessoal, Joanna de ngelis, psicografia Divaldo.

    Conceio Cavalcante PAIS E FILHOS ADOLESCENTES Livro: Um Desafio Chamado Famlia Vol. 1/ Joamar Z. Nazareth.

    Joo Rabelo O EVANGELHO E A PAZ SOCIAL

    Carlos Campetti A AUSNCIA DA PRTICA DO BEM, Justia e Felicidade, Walter Barcelos.

    DIJ MOSTRA DE MSICAS INFANTIl

    O AMOR QUE DESBLOQUEIA Amor, sempre Amor! Richard Simonetti.

    Srgio Castro O CRISTO CONSOLADOR. O Evangelho Segundo o Espiritismo

    Cassius Vantuil

    MENTOMAGNETISMO E ESPIRITISMOAutores:VITOR RONALDO COSTA E GUSTAVO HENRIQUE DE LUCENA

    O exerccio medinico resguarda detalhes s percebidos no mo-mento da atividade prtica. Procuraremos resumir algumas expe-rincias no contedo desta obra, com o intuito de fornecer aos ta-refeiros da mediunidade com Jesus, o estmulo para que ningum desista de prosseguir nesse trabalho de cunho essencialente afe-tivo. A atividade medinica, se exercitada com critrio evanglico, das mais benficas para a evoluo do esprito encarnado.

    02/09/1914- Desencarnao de Albert de Rochas, pesquisador francs. A Federao Esprita Brasileira publica o seu livro A Levitao.05/09/1890- Desencarnao de Lea Fox uma das conhecidas ir-ms Fox, mdiuns que deram inicio aos fenmenos de Hidesville.06/09/1853- Na ilha Jrsei, Frana, Victor Hugo assiste pela pri-meira vez a sesses de mesas girantes, por sugesto de Delphine de Girardin.06/09/1881- Realiza-se o I Congresso Esprita do Brasil, no Rio de Janeiro, RJ.09/09/1853- Nascimento de Pedro Richard. 22/09/1868- Nascimento de Cairbar Schutel, mdium, escritor e divulgador da doutrina esprita. 25/09/1914- Nascimento de Jos Herculano Pires.25/09/1926- Tem incio o 1o. Congresso Brasileiro de Homeopatia, sob a presidncia do Dr. Dias da Cruz.26/09/1943- Desencarno do Dr. Guillon Ribeiro, ex-presidente da Federao Esprita Brasileira, tradutor das obras de Kardec e de Roustaing. 30/09/1937- Desencarno do Dr. Dias da Cruz, mdico homeopa-ta, presidente da Federao Esprita Brasileira.03/10/1804- Nasce o Codificador da Doutrina Esprita, Allan Kardec. 03/10/1943- Publicado Nosso Lar - 1 livro de Francisco Cndido Xavier e Andr Luiz05/10/1949- assinado o Pacto ureo na FEB, objetivando a unifi-cao do Espiritismo em todo o Pas. 09/10/1861- realizado o Auto de F de Barcelona, quando por ordem da Igreja Catlica, atravs de um de seus ministros, foram queimados diversos livros enviados por Kardec a um livreiro es-panhol. 17/10/1841- Nascimento de Francisco Raimundo Ewerton Qua-dros, engenheiro militar, mdium, e primeiro presidente da Fede-rao Esprita Brasileira.19/10/1909- Desencarnao de Csar Lombroso, criminalista e ob-servador esprita.23/10/1918- Desencarnao de Pedro Richard, um dos fundadores do Grupo Ismael.27/10/1937- Numa ao arbitrria da policia, sem qualquer justifica-tiva, a FEB fechada por um perodo de 3 dias.28/10/1960 - Fundao do Grmio Esprita Atualpa Barbosa Lima

    Fonte: http://www.ceallankardec.org.br/datas%20esp.htmQui

    06/10 s 20h

  • Encarte do Jornal Braslia Esprita - Setembro / Outubro - 2014 Grmio Esprita Atualpa Barbosa Lima

    Em culto religioso de razes afro--brasileiras, todos os presentes ento-am um ponto de determinada entidade, aguardando no decorrer daquela ladai-nha a manifestao daquele esprito.

    Em uma prtica originria da ndia, fiis entoam repetidas vezes o mantra Hare

    Krishna Hare Krishna Krishna Krish-na Hare Hare Hare Rama Hare Rama

    Rama Rama Hare Hare

    Em uma igreja catlica, fiis seguram fervorosamente o tero nas mos,

    rezando repetidas vezes a orao do Pai-Nosso e a Ave-Maria, na busca de

    completar o rosrio.

    Em uma tribo de ndios do Alto Xingu, antes do ritual religioso, os indgenas

    entoam cantos repetitivos relembrando os espritos de seus antepassados.

    Na modesta casa esprita, antes da prece de abertura da reunio, um jovem

    da mocidade com o violo promove a ambientao com suave melodia acom-

    panhada por todos os presentes.

    O que teriam em comum essas manifestaes religiosas diversas na bus-ca de sintonizar com o seu conceito de Plano espiritual? Seria um ritual exterior ou existe nessas prticas uma explicao do nosso processo de de sintonia com o alto? Na orao em suas mltiplas manifestaes no decorrer dos sculos e culturas, a sintonia com o alto nem sem-pre foi valorizada por ser expresso do sentimento, mas por pela quantidade de repeties ou pela emisso de determi-nada expresso sagrada. Nenhum sinal cabalstico ou palavra sacramental tem efeitos sobre o esprito e sim o pensa-mento, como afirma peremptoriamente a resposta pergunta de nmero 553 de O Livro dos Espritos. O fato de ser deco-rado ou repetido, porm, no implica ne-cessariamente em ser um ato mecnico ou ritualstico. Como a religio uma ex-presso da cultura de um povo, gerao a gerao o indivduo vai aprendendo e modificando a sua forma de relao com a divindade atravs da orao, buscan-do colocar a emoo e o fervor que lhe demanda aquele momento. Lembremos que o Pai Nosso surgiu quando pergun-taram a Jesus como rezar... Um pouco de psicologia nos ajudar a entender esse processo. As experincias do famoso pesquisador Russo Ivan Pavlov(1849 1936), que foi o precursor da teoria behaviorista da psicologia, demonstrou a existncia, no seres vivos, de um refle-xo condicionado aos estmulos, o famo-so reflexo condicionado, ao realizar uma experincia simples. Ao alimentar um co confinado, antes de servir a refeio, acendia a luz. Aps vrios dias repetindo esta prtica, ao acender a luz o co j sa-livava, preparado para receber o alimen-to. Assim, mediante um estmulo exterior (a luz), o organismo do co reagia para o ato ao qual ele fora condicionado. Essa relao de condicionamento se reflete nos nossos processos mentais, como bem apresenta o esprito Andr Lus no livro Mecanismos da Mediunidade, psi-cografado por Francisco Cndido Xavier, demonstrando que os estmulos exter-

    nos na criatura humana, ainda presa a realidade terrena, fornecem mecanismos de induo mental, de sintonia de nosso pensamento.

    Uma conversao, essa ou aquela leitura, a contemplao de um qua-dro, a idia voltada para certo assun-to, um espetculo artstico, uma visita efetuada ou recebida, um conselho ou uma opinio, representam agen-tes de induo, que variam segundo a natureza que lhes caracterstica, com resultados tanto mais amplos quanto maior se nos faa a fixao mental ao redor deles. ( Andr Lus Apud XAVIER, 1991, p. 94).

    A nossa relao com o mundo, ento, uma relao de nossa vontade e os estmulos que recebemos do mun-do material e espiritual. A influenciao seria dos encarnados, desencarnados ou do ambiente.

    Resgatando as idias dos psi-clogos interacionistas, como o famoso Jean Piaget, utilizaremos os conceitos do redescoberto psiclogo Russo L.S. Vigotzky, quando ele apresenta a nossa relao de apreenso da realidade como uma relao mediada por signos e instru-mentos, onde para que esses estmulos sejam melhores apreendidos, eles sejam significados por um elemento mediador. Ao longo do processo de maturao do indivduo (e das coletividades), esse pro-cesso vai se internalizando, onde os sig-nos exteriores no so mais necessrios, sendo substitudos por signos internos.

    O processo pelo qual o indivduo inter-naliza a matria-prima fornecida pela cultura no , pois, um processo de absoro passiva, mas de transfor-mao, de sntese. Esse processo , para Vigotzky, um dos principais me-canismos a serem compreendidos no estudo do ser humano. como se , ao longo de seu desenvolvimento, o indi-vduo tomasse posse das formas de comportamento fornecidas pela cultu-ra, em um processo em que as ativi-dades externas e as funes interpes-soais transformam-se em atividades internas, intrapsicolgicas.(OLIVEIRA, 2001,p. 38)

    Em um dizer mineiro, vamos explicar melhor esse trem: os objetos e pessoas, ou seja, o ambiente, interage conosco ao longo da nossa histria, onde nos modificamos e modificamos o mundo a nossa volta. Esses estmulos do am-biente, se vinculados a signos, so me-lhores apreendidos por ns, atravs da mediao. Como uma criana que colore as teclas do piano para identificar melhor

    as notas. Com o tempo, abandonamos as dependncias desses signos, pois eles vo se internalizando, transformando-se em referncias internas. A nossa relao com o processo de comunicao com a divindade segue essa lgica tambm, onde as pessoas e grupos religiosos necessitam de sig-nos que ativem aqueles mecanismos de condicionamento que as desliguem do mundo exterior e suas preocupaes e em um dizer jungiano, as remetam para a vida simblica, interior, onde conectado o canal com a divindade. Com o tempo ns vamos internalizando esse processo com muita meditao e reflexo. Entre-tanto, alguns se acrisolam mais no signo do que na divindade. No mundo material, onde vive-mos lutando pela sobrevivncia, pelos bens materiais necessrios, exigir das ci-vilizaes essa sintonia com a divindade imediata, como o desligar de uma chave ON-OFF, seria impossvel. Com o passar dos tempos, foram sendo criados cultu-ralmente artifcios para esse processo que, similar ao transe, permita a criatura olhar para seu mundo interior. A ladainha repetida condiciona a mente a sintonizar com aqueles momentos de reflexo an-teriores, ajudando a fixar na idia nova, auxiliando a romper com o mundo fsico. Quantas vezes, incluindo nas atividades de desobssesso, utilizamos da mentali-zao de imagens e frases na busca de romper uma idia fixa e empedernida? A mentalizao parte desse processo de introjeo desses signos. Infelizmente, muitos se utilizam desses mecanismos em artifcios de sugesto hipntica e do-minao, sejam estes encarnados ou de-sencarnados.

    Em toda a parte , desde os amuletos das tribos mergulhadas em profunda ignorncia at os cnticos sublimados dos santurios religiosos dos tempos modernos, vemos o reflexo condiciona-do facilitando a exteriorizao de recur-sos da mente, para o intercmbio com o plano espiritual. ( Andr Lus Apud XAVIER, 1991, p. 94).

    No se traduzem ento essas manifestaes em meros rituais mec-nicos (como por vezes generalizamos), onde com certeza o sentimento, a vonta-de e a reflexo poderiam estar presen-tes, determinando o processo de sintonia com o plano maior. Cada religio desen-volveu seus mecanismos de sintonizar a mente dos seus fiis, repletas de preocu-paes com o mundo material, com o Plano Espiritual. Curiosamente, o fato da prece ser expontnea, no traduz neces-sariamente que a mesma esteja permi-tindo a sintonia com as foras maiores, bem como o fato do indivduo buscar na sua religio um artifcio para sintonizar a sua casa mental com os espritos amigos no implica em um ato mecnico. O fa-tor determinante desse processo no externo e sim interno. A f, aquela que Jesus nos advertiu pela falta dela, que nos permite essa sintonia. Muitas vezes mascaramos a nossa espontaneidade em atos mecnicos e que no so repeti-tivos.

    Vemos instituies respeitveis , nas quais um outro tipo de ritual, mesmo onde se diz detest-lo, vai tomando cor-po e devorando a espontaneidade: o formalismo, que poderamos tambm chamar de indiferena e desamor.( MI-RANDA Apud FRANCO, 1991, p.152)

    Por vezes nos preocupamos com repeties e na perseguio do que ritual, quando o formalismo demonstra grandes doses de mecanicismo e frieza nas nossas atitudes, desligando a nossa essncia da divindade, ainda que a ret-rica da prece seja magnfica.. Devemos entender que na obra divina tudo um processo, pois ningum chega ao cume de um monte sem vencer o vale e as anfractuosidades da rocha, no esforo de ascender (MIRANDA Apud FRAN-CO,1991, P.25), e que na contabilidade divina o entendimento da criatura sem-pre um dado computado na avaliao das questes. As obras espritas, princi-palmente as de Andr Lus, so fartas de oraes luminosas em ambientes rituals-ticos. O fato da forma no atrair os espri-tos no implica que no haja sentimento e f nas manifestaes ritualsticas. Deus no desampara os que pedem com fervor e merecimento... Posto isso, amigo, quando na visita fraterna aos enfermos estes pe-direm humildemente que seja rezado o Pai-Nosso, por ser a nica orao que conhecem, vamos faz-lo com f e emo-o remetendo aquele momento do ser-mo da montanha onde Jesus proferiu aquelas palavras. Antes de realizarmos uma linda prece, verifiquemos se aquelas palavras saem de nosso corao e que os canais esto abertos para a sintonia com o Criador. E se aps o dia na de-fesa do po material na labuta diria, na reunio pblica da casa esprita necessi-tarmos de uma cano para harmonizar o ambiente, que seja cantada remetendo a nossa mente para as boas imagens e boas idias, elementos que sero utili-zados pelos espritos que trabalham na reunio. O ritual uma questo ntima...O prprio Kardec apresentou sugestes de preces, ciente de nossas dificuldades de se abstrair do plano material. A vida verdadeira a vida espi-ritual e no queremos retornar as repeti-es contemplativas e punitivas de tem-pos passados, elementos de dominao e escravizao do pensamento. Mas, na obra da divindade, nada em vo e essas repeties permitiram e ainda per-mitem, nos momentos de dor e louvor, li-gar a criatura a Deus. E ns, encarnados como somos, ainda no dispomos dessa internalizao completamente. Mas, chegaremos l...

    MANTRAMarcus Vinicius de Azevedo Braga (*)

    ima

    ge

    ns g

    oo

    gle: h

    ttp://oc

    tog

    on

    mis

    tic.co

    m.es/m

    an

    tra

    s/

    (*) Marcus Vinicius de Azevedo Braga Pedagogo, evangelizador juvenil e frequentou o Grmio Esprita Atualpa, em Braslia- DF, tendo editado em 2001 o livro Alegria de servir pela

    FEB. Email: [email protected]

    Bibliografia

    1. FRANCO, Divaldo Pereira- Manoel Philomeno de Miranda (Esprito)- Loucura e Obsesso- Rio de Janeiro, FEB-1991.

    2. KARDEC, Allan- O Livro dos Espritos- Rio de Janeiro, FEB-1993

    3. OLIVEIRA, Martha Kohl de- Vigotzky, aprendizado e desenvolvimento. Um processo scio-histrico. 4 Edio . So Paulo . Editora Scipione - -2001

    4. XAVIER, Francisco Cndido- Andr Luis (Esprito)- Mecanismos da Mediunidade- Rio de Janeiro, FEB, 1991.

  • 6 Encarte do Jornal Braslia Esprita

    FIMUMIZ Festival Interno de Msicas Espritas do Atualpa

    2014

    A LIO DO MILHO

    Msica e Letra: Conceio Cavalcante

    Esta uma histria narrada em versoQue vem nos mostrarA lio que o dinheiro revelaA todo aquele que quer lhe guardar.

    Conta-nos Maria DoloresPelo saudoso Chico XavierO apelo de um milho A um pobre ladro de Primeira viagem...

    O milho, dentro de um pacote,Preso num cofre,lhe exclama assim:Pensa, amigo...No quero aumentar as lutas de ningum;Fui criado por Deus para fazer o bem;Quero ser agasalho aos que gemem sem teto;quele quetrabalha, o salrio certo;Quero consolar mes que padecem na estradaAnte a dor dos filhinhos seus;Quero ser apoio para o homem triste;Remdio, a quem est doente;Xcara de leite, para criana carente; Cobertor a quem sente frio;Prato que nutra, fora que refaa,Algo que plante amor no corao vazio.Ouve amigo, fui criado por DeusPara fazer o bem;No me faas razo de largar este cofreE levar-te priso;

    Quero ser luz e ao em tudo que progrida;Seiva a circular nas rvores da Vida;V onde a sovinice me prendeu?No quero que vivas preso como eu.

    Quando o dinheiro se calou,O pobre salteador, inexperiente,Assustado, recuou e correuPara o grande porto frente...

    Era tarde demais, pois o dono da casa,Com grande escolta, voltara manso...Mas, vendo o dinheiro intocado,E prximo dali o pobre ladro,Pensou: (ele) protegera sua morada,Evitando-lhe levarem o milho.

    Tomado de profunda gratido,(O chefe da casa) Convida-o a se empregar na manso;Sustentando o silncio e a tristeza no olhar,O pobre, sem vintm, comea a chorar;Resolve comear vida nova,Acatando a lio do milho...

    (Inspirado no poema A Lio do Dinheiro do esprito Maria Dolores pelo mdium Chico Xavier, na obra Maria Dolores)

    BIODANA

    Letra: Elionaide Santos Garcia (Dora) Msica: Conceio Cavalcante

    Mergulhei profundamenteNo mar do meu corao; Deparei com uma foraChamada Direo...

    Fui abraada to forteQue me causou emoo;Em pouco tempo me achavaNa roda de uma cano...

    Ela girava, falando,Vamos encontrar nosso cho,Perdido por todos os cantosPor conta da civilizao...

    Solte seu corpo cansado,Deixe seu corpo viverAs lembranas que fizeramCada amanhecer...

    Olhe pro alto e agradeaO dia que aqui chegou...Foi um presente de DeusQue s a ti confiou...

    Vamos viver cada diaCom alegria e emoo,Participando da VidaCom muito Amor e Ao.

    REENCARNAO

    Letra: Herlen LimaMsica: Silvio Sodr

    Uma pgina a ser escrita,Num caderno rebuscado,O presente a somatriaDas andanas no passado!

    Constante ir e voltar,Sublime meditao:F, alegria, dor, esperana,A fora no corao!

    Reencarnao! Reencarnao!

    Lei da Justia Divina,Cada qual com seu papel,Somos perenes atoresCom destino rumo ao cu!

    EVANGELHO AMOR

    Letra e Msica: Participantes do Encontro de Trabalhadores 2014

    O amor universalO amor fundamental Imprescindvel ao meu viver

    O amor no tem vaidadeNos torna mais fraternos, na verdadeO amor a caridade em pensamento e ao

    O amor no corao estNo corao o evangelho estComo negar? A Boa Nova lio viva de amar

    O amor uni as galxias No impe condio sua mxima Fora que move o nosso universo

    E assim vivenciamos o amor Lio nobre que Jesus nos ensinou Como amar? A resposta no evangelho est

    Refro (3x)

    VER A DEUS

    Letra e Msica: Adolfo Cavalcante

    Quero ver a DeusPai querido abre meus olhosDeus amorAma e vers a Deus

    Estenda a mo ao teu irmoOua teu coraoChora as tuas doresSirva sem distino

    Eu quero amarEu quero ServirEu quero ser parte da tua luz oh! Senhor

    Amar servirAmar sentirEu posso seguirA tua luz, oh Senhor!

    A VITRIA DO AMOR

    Letra e Msica: Alberto Cavalcante

    H nessa vida um caminho a trilharOlho a minha volta e vejo muitos a falhar

    A porta estreita, larga a da perdioA matria te sustenta,mas Jesus a salvao

    Vamos vencer o malNo h como servir a dois senhoresO amor o sinal

    Nos alerta que o caminho a seguir Tem que ter simplicidade,do egosmo ento fugir

    Lembro ento que do meu lado tem algumA famlia, a primeira escola para exercitar o bem

    Vamos vencer o malNo h como servir a dois senhoresO amor o sinal

    Retomando ento a estrada a seguirVejo que a minha volta outros esto a evoluir

    Se eu mudo, vejo tudo bem melhorPois em mim venceu o amor E agora Deus o meu senhor

    E a Ele eu vou servir

    Vamos vencer o malNo h como servir a dois senhoresO amor venceu o mal

    OS CAMINHOS DO AMOR

    Letra : Margarida CardosoMsica: Cssio

    Ele ensinouOs caminhos do amor:Fraternidade e alegria,Brandura e pureza no corao.

    Jesus revelou a essncia Divina:Amar com inteireza, caridade e pacincia

    Amor, nico tesouro.Que quanto mais se divideMuito mais se multiplica;Amor, fonte sublime de luz

    Como ensinou Jesus

    Use a chave mgicaAma o prximo como a si Se no tiver amor, nada sers.

    ANJO BOM

    Extraido de O BOM ANJO do livro Lindos Casos de Chico Xavier Melodia: Felipe Vaz

    Chico Xavier,Por anos viveu com sua madrinha sempre a lhe maltratar.Certo dia conversando com o esprito de sua me, ela lhe falouQue uma notcia iria lhe contar.

    Pediu a Jesus que enviasse um bom anjo para a todos cuidar- Me, quando que esse anjo vai chegar?

    E Chico Xavier ansioso com a chegada do tal bom anjo,Sempre que via sua mezinha querida, perguntava novamente quando esse anjo vai chegar, at que um dia algo aconteceu, olha s..

    O Pai de Chico se casou com Dona Cidlia BatistaDona Cidlia mandou buscar todos os filhos, pois ela mesmo ia cuidar

    Chico Xavier encorajado abraou dona Cidliae a madrasta carinhosa perguntou:- Voc sabe quem eu sou?

    E confiante Chico respondeu a Dona.O anjo bom que minha me falou!eee.. O anjo bom que a minha me falouE, desde ento, entre os dois, brilhou o amor puro com que o Chico seguiu a segunda me at a morte.

    eee.. O anjo bom que a minha me falou (2x)

    (Fal

    a do

    Milh

    o)

    (Fal

    a do

    Milh

    o)

    Ref

    ro

    Refro

    Refro

    Ref

    ro

    VCIOS

    Letra e Msica: Juventude 2014, Cssio e Chiquinho

    (Que) solido .... no corao...Em tudo ao meu redor!!!

    Pra fugir do exteriorE amenizar a minha dorFui buscar a alegriaNo que s vicia..

    Mas a caridade me ajudou A encarar meu interiorEncontrar a fora pra seguir... no desistir !

    Conversar , me expressar minha famlia dedicarIsso o que me faz feliz !O caminho certo eu escolhi: O Evangelho eu vou seguir !E tudo mais ....Ficou pra trs !!

    Todas as letras do FIMUMIZ 2014 j esto disponveis no site:www.atualpa.org.br/musicas devidamente cifradas

    TROVAS DO ALM

    Letra : Extrada do livro Trovas de Outro mundo, Chico XavierMsica: Grupo de Canto da Sopa

    Alegria sem trabalho, Farsa que a vida desmente... Quanto mais pedras na fonte, Mais pura flui a corrente.

    O sbio quanto mais sbio, Sem que se saiba porqu, Menos sabe quando sabe, Menos v quanto mais v (mais v)

    Discusso quanto mais dura Mais da lama se aproxima; Quanto mais se agita o poo, Mais o lodo vem acima.

    Caridade, a lei do bem, Aqui, alm, acol, Tanto d, quanto mais tem, Tanto mais tem, quanto d (quanto d)

    Setembro / Outubro 2014