o espiritismo, o que é, e de onde vem

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O Espiritismo que é e de Onde Vem Toda a humanidade participa da esperança de uma vida além desta; e em vista dessa esperança, muitos se tornam propensos a aceitar qualquer teoria que proporcione um vislumbre do que existe além-túmulo. O mistério que cerca as cenas das câmaras de sessões tem sido muitas vezes aceito, tanto pelos indiferentes, como pelos cientistas, como prova das comunicações espíritas; e pretende-se que acreditemos que esses “espíritos” sejam em verdade, nossos queridos mortos. Por que Floresce o Espiritismo? O espiritismo, em sua forma moderna, data de março de 1848. Por esse tempo, julgou-se que as comunicações com os mortos estivessem afinal estabelecidas, mediante pancadas ouvidas em casa da família Fox, em Hydesville, Nova York. O movimento aí iniciado espalhou-se com surpreendente rapidez, adquirindo grande influência entre todas as classes, em todas as partes do mundo. Isso foi devido principalmente a suas causas: primeiro, ao natural anseio dos vivos em tôrno de seus mortos; e segundo, à visível demonstração de fôrças fora do estado material, as quais se declararam serem espíritos de mortos. E quando dessas fontes vinham mensagens inteligentes, dizendo-se da “mamãe”, ou de outra pessoa de querida memória, a atração que exerciam sôbre almas isoladas e saudosas era simplesmente irresistível. Não admira muito que as massas sejam tão facilmente empolgadas pelo ensino espírita. Em cada lar existe algum lugar vazio. O monstro da morte, cujos tentáculos envolvem um mundo moribundo, penetra sem convite no palácio do poderoso, assim como na choupana do pobre. O aguilhão da morte não é um flagelo imaginário. Corações despedaçados e esperanças desfeitas testificam da realidade do abraço fatal com que ela envolve os filhos dos homens. E para além jaz a vacuidade da sepultura o grande além para onde inúmeros milhões de pessoas têm partido para jamais tornar. “Ah! Mas é que eles voltam!” clama o espiritismo. “Eles voltam com palavras de confôrto e de conselho; voltam, para suavizar corações feridos, reconstituir esperanças desfeitas; voltam, trazendo novas dêsse grande além!” “Eles voltam!” eis a asserção do espiritismo. Perplexo, volve-se o homem a buscar conselho entre os doutôres de filofofia. “Contra-senso fraude prestidigitação,” decelara um eminente cientista. “Autêntico, verídico – a esperança do mundo,” afirma outro. Mais perplexo ainda, o homem vai pedir conselho aos doutôres em teologia. “O homem vive em espírito, depois da morte; os espíritos dos mortos trazem confôrto aos vivo s, a imortalidade da alma é um fato indiscutível,” é a dogmática asserção do notável teólogo. Pobre homem, confuso, perplexo, aflito! Seus pensamentos acham-se num redemoinho e é mais que provável que seja arrastado no sorvedouro da ilusão. Oh! quem dera que os homens em perplexidade se dirigissem às fontes da sabedoria em vez de irem às cisternas rôtas das falsamente chamadas Ciência e Religião! A Bíblia, com autoridade divina, responde às perguntas: “Onde estão os mortos?” e : “Voltam os mortos?” A Bíbli a nos dá a origem do espiritismo, e a fonte de seu poder. Revela a oculta significação dos fenômenos espíritas. Fala-nos do “poder” ou “forma” a que se “entrega “ o médium. Então, por que se volvem os homens da viva Palavra do Deus vivo, às fábulas e tradições dos chamados sábios? Deve sem porque a Bíblia, mesmo quando tenha seu lugar na estante doméstica, não é estudada, nem lida, nem conhecida. As Deduções da Ciência Devemos lembrar que as conclusões tiradas dessas chamadas manifestações espíritas por dezenas de eminentes cientistas, não são essa mistura de trvas e fraude que muitos ligam à idéia de mediunidade. Tais homens difícilmente se podem enganar, quando os métodos exatos dos laboratórios têm demonstrado a existência de espíritos fora do domínio físico. Não podemos nós, porém, sem nos tornar impertinentes, duvidar das conclusões de alguns deles de que esses espíritos sejam desencarnados espíritos de mortos? E não podemos ir mais longe, e reconhecer que pelo menos alguns dos fenômenos do espiritismo são produzidos por agentes espirituais ativos, sem contudo admitir absolutamente que eles em algum tempo hajam estado encarnados num ser humano? Pois é neste ponto que está a questão não no que respeita à manifestação de poderes fenomenais, mas na condição a que o homem fica reduzido pela morte. Se, porém, os mortos se encontram de fato mortos, como parecem aos nossos olhos naturais, as declarações do espiritismo ficam demonstradas como falsas, se bem que permaneçam os fenômenos. Não lhes São Possíveis as Comunicações, Porquanto Estão Inconscientes

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espiritismo, espírito, alma, vida eterna, Jesus, tribunal divino, juízo, adventista,justiça, 2º vinda de Cristo, profecias, restauração, fé, Deus, Jesus, nações, Nova Ordem Mundial. domingo, sábado, dom de profecia,imortalidade, vida eterna

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O Espiritismo que é e de Onde Vem

Toda a humanidade participa da esperança de uma vida além desta; e em vista dessa esperança, muitos se

tornam propensos a aceitar qualquer teoria que proporcione um vislumbre do que existe além-túmulo. O

mistério que cerca as cenas das câmaras de sessões tem sido muitas vezes aceito, tanto pelos indiferentes,

como pelos cientistas, como prova das comunicações espíritas; e pretende-se que acreditemos que esses

“espíritos” sejam em verdade, nossos queridos mortos.

Por que Floresce o Espiritismo?

O espiritismo, em sua forma moderna, data de março de 1848. Por esse tempo, julgou-se que as comunicações

com os mortos estivessem afinal estabelecidas, mediante pancadas ouvidas em casa da família Fox, em

Hydesville, Nova York. O movimento aí iniciado espalhou-se com surpreendente rapidez, adquirindo grande

influência entre todas as classes, em todas as partes do mundo. Isso foi devido principalmente a suas causas:

primeiro, ao natural anseio dos vivos em tôrno de seus mortos; e segundo, à visível demonstração de fôrças

fora do estado material, as quais se declararam serem espíritos de mortos. E quando dessas fontes vinham

mensagens inteligentes, dizendo-se da “mamãe”, ou de outra pessoa de querida memória, a atração que

exerciam sôbre almas isoladas e saudosas era simplesmente irresistível.

Não admira muito que as massas sejam tão facilmente empolgadas pelo ensino espírita. Em cada lar existe

algum lugar vazio. O monstro da morte, cujos tentáculos envolvem um mundo moribundo, penetra sem

convite no palácio do poderoso, assim como na choupana do pobre. O aguilhão da morte não é um flagelo

imaginário. Corações despedaçados e esperanças desfeitas testificam da realidade do abraço fatal com que ela

envolve os filhos dos homens. E para além jaz a vacuidade da sepultura – o grande além para onde inúmeros

milhões de pessoas têm partido para jamais tornar. “Ah! Mas é que eles voltam!” clama o espiritismo. “Eles

voltam com palavras de confôrto e de conselho; voltam, para suavizar corações feridos, reconstituir

esperanças desfeitas; voltam, trazendo novas dêsse grande além!”

“Eles voltam!” eis a asserção do espiritismo. Perplexo, volve-se o homem a buscar conselho entre os doutôres

de filofofia. “Contra-senso – fraude – prestidigitação,” decelara um eminente cientista. “Autêntico, verídico –

a esperança do mundo,” afirma outro. Mais perplexo ainda, o homem vai pedir conselho aos doutôres em

teologia. “O homem vive em espírito, depois da morte; os espíritos dos mortos trazem confôrto aos vivos, a

imortalidade da alma é um fato indiscutível,” é a dogmática asserção do notável teólogo.

Pobre homem, confuso, perplexo, aflito! Seus pensamentos acham-se num redemoinho e é mais que provável

que seja arrastado no sorvedouro da ilusão.

Oh! quem dera que os homens em perplexidade se dirigissem às fontes da sabedoria em vez de irem às

cisternas rôtas das falsamente chamadas Ciência e Religião! A Bíblia, com autoridade divina, responde às

perguntas: “Onde estão os mortos?” e : “Voltam os mortos?” A Bíblia nos dá a origem do espiritismo, e a

fonte de seu poder. Revela a oculta significação dos fenômenos espíritas. Fala-nos do “poder” ou “forma” a

que se “entrega “ o médium. Então, por que se volvem os homens da viva Palavra do Deus vivo, às fábulas e

tradições dos chamados sábios? Deve sem porque a Bíblia, mesmo quando tenha seu lugar na estante

doméstica, não é estudada, nem lida, nem conhecida.

As Deduções da Ciência

Devemos lembrar que as conclusões tiradas dessas chamadas manifestações espíritas por dezenas de

eminentes cientistas, não são essa mistura de trvas e fraude que muitos ligam à idéia de mediunidade. Tais

homens difícilmente se podem enganar, quando os métodos exatos dos laboratórios têm demonstrado a

existência de espíritos fora do domínio físico. Não podemos nós, porém, sem nos tornar impertinentes,

duvidar das conclusões de alguns deles de que esses espíritos sejam desencarnados espíritos de mortos? E não

podemos ir mais longe, e reconhecer que pelo menos alguns dos fenômenos do espiritismo são produzidos por

agentes espirituais ativos, sem contudo admitir absolutamente que eles em algum tempo hajam estado

encarnados num ser humano? Pois é neste ponto que está a questão – não no que respeita à manifestação de

poderes fenomenais, mas na condição a que o homem fica reduzido pela morte. Se, porém, os mortos se

encontram de fato mortos, como parecem aos nossos olhos naturais, as declarações do espiritismo ficam

demonstradas como falsas, se bem que permaneçam os fenômenos.

Não lhes São Possíveis as Comunicações, Porquanto Estão Inconscientes

A respeito desta questão – estarem ou não os mortos conscientes, temos o privilégio de fazer uma pergunta;

pois não somente eles parecem aos nossos olhos domir inconsciente, mas a Bíblia realmente ensina ser este o

seu estado. E quando uma pessoa, como médium espírita, nas mística atmosfera da sessão, me informa

tranquilamente da presença de algum de meus amigos mortos, que me deseja falar, tenho o direito de pôr em

dúvida essa afirmação; pois leio na Bíblia: “Os mortos não sabem coisa nenhuma,” “sai-lhes o espírito, e eles

tornam-se em sua terra; naquele mesmo dia perecem os seus pensamentos.” Eclesiastes 9:5, Salmo 146:4.

Ora, se os pensamentos do homem “perecem” na hora da morte, de maneira que eles “não sabem coisa

nenhuma,” como declaram estas passagens, devo concluir que o médium está enganado, e um espírito que não

o de meu amigo morto se está manifestando na sessão.

A Revelação Divina nos Diz quem São os “Espíritos”

O indagador sincero também não é deixado em dúvida quanto à identidade desses espíritos. A revelação

divina conhecia perfeitamente sua existência, e falou a seu respeito como sendo “o diabo e seus anjos.”

Mateus 25:41. Da mesma maneira que há anjos bons, os quais são “espíritos ministradores daqueles que hão

de herdar a salvação” (Hebreus 1:14), também há “anjos que não guardaram seu principado, mas deixaram a

sua própria habitação.” (Judas 6) Pedro falou desses como “anjos que pecaram.” II Pedro 2:4. E João diz

acerca do chefe deles: “E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o diabo, e Satanás, que

engana todo mundo; ele foi precipitado na Terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Apocalípse 2:9

Fala-se-nos aí de um espírito mau, cujo caráter é enganar. Pretende sempre ser alguma coisa que não é. No

Édem, dirigiu-se a nossos primeiros pais como conselheiro do bem e induziu-os a desobedecer ao Senhor.

Depois de obter de Deus permissão para provar a Jó, sugeriu a este, por intermédio de sua desanimada espôsa,

que amaldiçoasse a Deus, e morresse. E tem sido ele o instigador de todos os suicídios, deste então até hoje.

Apareceu ao rei Saul na sessão realizada da câmara da feiticeira de En-Dor, representando Ssmuel, já morto.

Postou-se diante de Josué, o sumo sacerdote, na figura de um anjo de luz, a fim de se lhe opor; mas o Senhor

o repreendeu. Assumindo a atitude de sábio conselheiro, levou Judas a trair seu Senhor. Foi igualmente assim

que intyroduziu o pecado na igreja cristã, induzindo Ananias a mentir ao Espírito Santo. Ele se disfarça

sempre em anjo de luz (II Coríntios 11:14), mas tem o poder da morte (Hebreus 2:14). E devido ao seu longo

registo de falsidades e embustes, o apóstolo nos adverte: “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva

com a sua astúcia, assim também sejam de alguma maneira corrompidos os vossos sentidos.” (II Corintios

11:3).

A Figura que se Acha por Trás da Sessão

Quanto a quem seja Satanás e de onde veio – ou como e porquê de sua existência – não necessitamos falar

particularmente aqui. Basta declarar que o santo registro mostra que ele outrora fazia parte das hostes celestes

que rodeavam o trono de Deus, e as quais chamamos anjos. Contrariamente à concepção de alguns, sabemos

bem que os anjos não são os espíritos dos que morreram na Terra; pois a Bíblia registra a existência deles

antes que houvesse morte. Pela leitura de Apocalípse 12:7-9, vemos que alguns desses anjos se opuseram ao

govêrno de Deus, combateram contra Jesus Cristo e Seus anjos. Seu chefe, diz-se-nos em Ezequiel 28:12-19,

fôra em tempos o querubim cobridor no santuário de Deus. E assim como Adão e Eva foram expulsos do

Paraíso, devido ao pecado, assim Lúcifer e seus partidários foram expulsos do Céu, irrompendo das hostes

celestes o brado: “Ai dos que habitam na Terra e no mar; porque o diabo desceu a vós, e tem grande ira.”

Apocalípse 12:12.

A Bíblia nos fala desses anjos caídos como “hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais,” copntra os

quais temos de lutar. (Efésios 6:12) Alguns entretêm a idéia de que esses maus espíritos são simplesmente

princípios errôneos, operando mediante a mente humana. Vemos, porém tratar-se de sêres reais, em vista de

sua faculdade de materialização. Temos o relatório de uma sessão em que se operou essa materialização, no

caso da feiticeira de En-Dor e do rei Saul, onde apareceu um vulto personifiicando o falecido Samuel. E

algumas dessas mesmas “hostes da maldade” apresentam-se em todas as sessões onde se dêem casos reais de

materialização, até ao dia de hoje.

Em sua tentação no deserto, Jesus foi enfrentado por um ser luminoso, cheio de glória, simulando bondosa

solicitude, o qual O conduziu ao cume da montanha e ao pináculo do templo. Com grandes demonstrações de

interêsse na missão do Salvador, propôs-Lhe que manifestasse Seu poder divino por meio de atos

extraordinários. Os olhos do Mestre, porém, penetraram-lhe a máscara da hipocrisia, e ordenou: “Vai-te,

Satanás.” Vemos, portanto, identificado esse espírito capaz de materializar-se; e parece que não resta muita

margem par que o povo se deixe enganar pelo fenômeno de suas aparições nas sessões espíritas.

O Espiritismo Desabona a Bíblia

Outro fato a ser notado é que a influência de toda a sessão espírita importa num inteligente e bem combinado

plano para desviar seus adeptos dos inspirados ensinos da Palavra de Deus. Ssei que às vezes essa influência

parece toda benevolência, sendo introduzidos temas sagrados, usados títulos cristãos, apresentadas citações

das Escrituras. Mas Satanás também é capaz de citar as Escrituras. Ele assim o fez para o próprio Jesus, e não

perdeu absolutamente essa habilidade. Assim, as expressões de sentimentos elevados, as citações das

Escrituras, nem sempre são evidência de virtude.

Não somente as evidências da razão e da ciência põem em dúvida as pretensões do espiritismo, mas também a

Bíblia torna bem claro que seus espíritos não são espíritos desencarnados, de mortos. Pois lemos nela: “Os

vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma... Até o seu amor, o seu ódio, e a

sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma neste século, em coisa alguma do que se faz debaixo do

Sol... Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas fôrças, porque na sepultura, para onde tu

vais, não há obra, nem indústria, nem ciência, nem sabedoria alguma.” Eclesiastes 9:5-10

Um velho patriarca, respondendo à pergunta: “Morrendo o homem, porventura tornará a viver?” disse; “Seus

filhos estão em honra, sem que ele o saiba; ou ficam minguados, sem que ele o perceba.” Jó 14:10-14 e 21. E

a isso acrescenta-se o inspirado comentário sobre a morte, o qual diz quanto ao homem: “Sai-lhes o espírito

(noutras versões diz “o fôlego”) e eles tornam-se em sua terra: naquele mesmo dia perecem os seus

pensamentos.” Salmo 146:4. Sabemos, portanto, d acordo com a Palavra de Deus, que a morte não é

simplesmente uma modificação da vida, nem uma libertação para se entrar em maior plenitude de vida, como

ensina o espiritismo, mas a cessação da vida, da consciência, da atividade.

A Vida Futura Depende da Ressurreição

Entretanto, estes textos não pretendem absolutamente indicar que não haja vida futura; pois a Bíblia ensina de

maneira inconfundível que existe vida além-túmulo. Jesus disse: “Eu sou a ressurreição e a vida.” A verdade é

que nossa vida futura depende inteiramente da ressurreição. São Paulo escreve; “Não quero porém, irmãos,

que sejais ignorantes acêrca dos que já dormem (dos que estão mortos).” “Porque a trombeta soará,” diz ela,

“e os mortos ressucitarão.” I Tessalonicenses 4:1316; I Coríntios 15;52. E Jesus pproclamou: “Vem a hora em

que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a Sua voz, e... sairão.” João 5:28-29.

O ponto culminante do evangelho de Jesus Cristo é a “redenção de nosso corpo,” a ressurreição dos mortos.

(Romanos 83) Mas esse ressurreição não quer dizer tornar-se uma etérea, incaracterística aparição como no-

las oferece o espiritismo; será a ressurreição definida, tangível, de um corpo incorruptível, da mesma forma

amada que , com dor e afeto, depusemos no sepulcro para repousar com Cristo. Diz o inspirado profeta; “os

teus falecidos viverão, juntamente com o meu cadáver eles se levantarão.” Isaías 26:19.(Trad.Trinitária). E o

sofredor servo do Senhor declarou; “Eu sei que o meu redentor vive, e que por fim Se levantará sobre a Terra.

E depois de consumida a minha pela, ainda em minha carne verei a Deus. Vê-lo-ei por mim mesmo, e os

meus olhos , e não outros, O verão.” Jó 19:25-27. Por que esses textos da Escritura, e por muitos outros,

vemos que a ressurreição consiste em sair o corpo, literal e fisicamente, do sepulcro, e que a vida futura será

real, material, física e de suprema felicidade para aqueles que aceitam a salvação proporcionada por meio de

nosso Senhor Jesus Cristo. Mas para os que rejeitam essa salvação, haverá dor, angustia, e depois a eterna

destruição.

Sumário

Perguntastes-nos por que não somos espíritas; e vos temos mostrado que não podemos confiar no espiritismo,

por não se basear na Escritura Sagrada.

Primeiro, ele pretende trazer-nos as palavras de nossos mortos; mas verificamos que estes estão dormindo

tranquilamente, livres das ansiedades da vida, aguardando a manhã da ressurreição.

Segundo, conquanto haja todos os indícios de operarem no espiritismo agências sobrenaturais, as Escrituras

nos dizem que estas não são os espíritos de nossos mortos, mas sim “o diabo e seus anjos.”

E terceiro, o espiritismo é assunto de profecia. A Bíblia diz: “mas o Espírito expressamente diz que nos

últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e doutrinas de demônios,

pela hipocrisia de homens que falam mentiras."

Ora, visto ser este o caráter, a influência e a fonte do espiritismo, devemos, com tôda a sinceridade e

fidelidade, rejeitá-lo.

Adendo

É importante frisar que o autor que vos escreve já trilhou através do Espiritismo e lembrar que os argumentos

não se esgotam aquí. Que apesar de doutrinas espíritas que pretendem se apoiar na Bíblia para se justificarem,

elas não se sustentam. Há abundantes testemunhos contra o Espiritismo nas Escrituras Sagradas. Mas há uma

especial que mostra de maneira clara e concludente que o homem não é imortal e que só Deus tem este

atributo:

...que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo; a

qual em suas épocas determinadas, há de ser revelada pelo bendito e único Soberano, o rei dos reis e

Senhor dos senhores; o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem

algum jamais viu, nem é capaz de ver. A Ele honra e poder eterno. Amém.( II Timóteo 6:14-16)

Ruach - Pneuma

No Antigo Testamento, a palavra hebraica ruach aparece 377 vezes e é traduzida como “vento”, “fôlego” ou

“espírito” (Gen.8:1), “princípio vital” (Gen.6;17; 7:22), “coragem “ (Josué 2:11), “vitalidade” ou “força”

(juizes 15:19, “disposição” (Isaías 54:6) e “caráter moral” (Ezequiel 11;19).

No Novo Testamento, a palavra grega pneuma é igualmente traduzida como “espírito ou respiração”.

Nem no Antigo nem no Novo Testamentos ruach ou pneuma se referem a alguma entidade inteligente capaz

de existir independentemente do corpo.

Os conceitos de espírito e alma como são usualmente aceitos e divulgados pelo Espiritismo não são Bíblicos.

A palavra Nephesh traduzida como “alma” nunca se refere a um centro indestrutível do ser.