o ensino e treino da urologia em portugal alberto matos-ferreira

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O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira Alberto Matos-Ferreira

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Page 1: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

O ENSINO E TREINO DA UROLOGIAO ENSINO E TREINO DA UROLOGIAEM PORTUGALEM PORTUGAL

Alberto Matos-FerreiraAlberto Matos-Ferreira

Page 2: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Ensino pré-graduado (licenciatura e mestrado) alunos

Ensino pós-graduado (internato)internos

O termo O termo pós-graduação pós-graduação só deve ser aplicado a esta fase de só deve ser aplicado a esta fase de formação.formação.

Questões de Nomenclatura

Educação médica contínua desenvolvimento profissional contínuoespecialistas

Page 3: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

educação médica contínua educação médica contínua Especialistas

TODAS AS hierarquiaS

Toda vida profissional ativA

ESTUDO – ESTÁGIOS – CURSOS – CONGRESSOS

OUTRAS FORMAS DE TRANSMISSÃO DE CONHECIMENTOS

MANTER-SE A PAR DOS últimos avanços da ciência

perceber, diagnosticar, tratar e prevenir as doenças,

eficiência, integridade profissional e altos padrões de ética.

Page 4: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

desenvolvimento profissional contínuo desenvolvimento profissional contínuo Especialistas

TODAS AS hierarquiaS

Toda vida profissional ativA

Manutenção e expansão dos conhecimentos e aptidões

Desenvolvimento de técnicas para execução dos atos

profissionais.

O desenvolvimento dá-se pelo exercício da profissão.

Page 5: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Curso de MedicinaLicenciatura - Mestrado

Internato Ano Comum – Internato da Especialidade

Especialização

Mestrados e Doutoramento

O Ensino e Treino da UrologiaO Ensino e Treino da Urologiaem Portugalem Portugal

- Etapas -

Fellowship do European Board of Urology

Page 6: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Processo de Bolonha

A mobilidade de docentes e de estudantes terá que atingir níveis que

permitam a visibilidade deste processo a nível europeu e mundial.

A mobilidade constitui, por si só, uma fonte de aprendizagem; o contacto

com regiões diversas e com as diferentes realidades linguísticas, culturais,

sociais e religiosas representa um contributo decisivo para a dimensão

europeia, para a educação para a cidadania e para o desenvolvimento.

Page 7: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Processo de Bolonha

O Processo de Bolonha corresponde ao propósito da construção do Espaço

Europeu do Ensino Superior, coeso, competitivo e atrativo para docentes e

alunos europeus e de países terceiros.

O Processo de Bolonha visa a construção de um Espaço Europeu do Ensino

Superior que promova a mobilidade de docentes, de estudantes e a

empregabilidade de diplomados.

E ainda:

Promoção da aprendizagem ao longo da vida;

Maior envolvimento dos estudantes na gestão das instituições de Ensino

Superior;

Promoção da atratibilidade do Espaço Europeu do Ensino Superior.

Page 8: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

O Ensino e Treino da UrologiaO Ensino e Treino da Urologiaem Portugalem Portugal

Créditos Universitários:Créditos Universitários:ECTS - European Credit Transfer System.

Créditos Profissionais:Créditos Profissionais:Créditos atribuídos à Educação Médica Contínua e ao Desenvolvimento Profissional

Contínuo.

CRÉDITOS

Para o cálculo do número de ECTS contam as horas de presença no curso (Horas de contacto) e as de estudo

preparatório, trabalhos relacionados etc. (Horas de não-contacto) que não podem ultrapassar em mais de

50% as horas de contacto.

Ex.: Horas de contacto 20. Horas de não-contacto, máximo 30 (20+10)

Page 9: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

- Disciplina leccionada em blocos de 2 semanas.

Cada turma divide-se por 2 hospitais: Hospital de Curry Cabral e Hospital de São José.

- Estágio com a duração de 2 semanas com exame na 6ª feira da última semana.

- Aulas (um exemplo de calendário duma turma):

23/3: Infeção Urinária

24/3: Incontinência Urinária/Bexiga Neurogénica

25/3: Trauma e Emergência/ Tumor do Pénis e do Testículo

28/3: Hipertrofia Benigna e Carcinoma da Próstata

29/3: Carcinoma Vesical

30/3: Urolitíase

31/3: Tumores do Rim

1/4: Exame

Outros temas: Disfunção eréctil e Hematúria

- Horário:

Manhã - aulas teóricas (algumas bastante interativas, puxando pelo raciocínio clínico) e consultas/exames urológicos/bloco operatório

Tarde - uma ou outra tarde ocupada no bloco operatório

Serviço de Urgência (Banco) - optativo

- Avaliação:

1º hospital – apresentação de 2 trabalhos e exame final oral

2º hospital – apresentação de1 trabalho e exame final oral

Ensino Pré-graduadoEnsino Pré-graduado- Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa -

Page 10: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Ensino e treino dos conhecimentos teóricos e das técnicas necessárias

para que um médico se torne um especialista em Urologia

Aprendizagem das ciências básicas, medicina e cirurgia

Bases da metodologia da investigação

Qualidades humanas apropriadas

Boa capacidade de comunicação

Informação sobre como apresentar e escrever artigos científicos

Noções gerais de administração hospitalar

Conhecimentos de informática

Educação em humanidades, cultura geral e ética

Ensino Pós-GraduadoEnsino Pós-GraduadoLinhas Gerais Do Programa Linhas Gerais Do Programa

Page 11: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Serviços IdóneosServiços Idóneos- Requisitos Mínimos -- Requisitos Mínimos -

Trabalho clínico electivo e em serviço de urgência

Arquivos corretos e atualizados dos processos dos doentes

Acesso fácil a informação bibliográfica; biblioteca, internet

Bases éticas sólidas

Investigação em curso

Reuniões clínicas regulares no serviço e noutros serviços

Seviço equipado com material para cirurgia aberta, percutânea,

laparoscópica e endoscópica. Laser. Urodinâmica e Ecografia

Acesso fácil a transplantação renal, litotrícia extracorporal, imagiologia,

medicina nuclear, patologia clínica, anatomia patológica, ginecologia,

nefrologia, cirurgia vascular e cirurgia pediátrica

Page 12: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Ensino Pós-graduadoEnsino Pós-graduado

- Internato -- Internato -Internato da especialidade (Internato Complementar)Internato da especialidade (Internato Complementar) - 6 anos - - 6 anos -

Cirurgia geral Cirurgia geral (1.º ano) 12 meses

UrologiaUrologia (2.º ano e seguintes) 51 meses

NefrologiaNefrologia (2.º ano) 3 meses

Cirurgia vascular Cirurgia vascular (3.º ano ou seguintes) 2 meses

Cirurgia plástica Cirurgia plástica (3.º ano ou seguintes) 2 meses

Cirurgia pediátrica Cirurgia pediátrica (3.º ano ou seguintes) 2 meses

72 meses 72 meses

Ano ComumAno Comum -1 ano -1 ano -

Page 13: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

1.1. Conhecimentos básicos, relacionados com a prática urológicaConhecimentos básicos, relacionados com a prática urológica

2.2. Estudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexosEstudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexos

3.3. Actividades na enfermaria, consulta externa e urgênciaActividades na enfermaria, consulta externa e urgência

4.4. Estudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especialEstudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especial

5.5. Atividade no bloco operatórioAtividade no bloco operatório

6.6. Colaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviçoColaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviço

COMPONENTES ESSENCIAIS DA FORMAÇÃOCOMPONENTES ESSENCIAIS DA FORMAÇÃO

Page 14: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

AnatomiaAnatomia

FisiologiaFisiologia

EmbriologiaEmbriologia

PsicologiaPsicologia

Patologia geralPatologia geral

(incluindo bacteriologia, imunologia e genética)(incluindo bacteriologia, imunologia e genética)

Anatomia patológicaAnatomia patológica

FisiopatologiaFisiopatologia

FarmacologiaFarmacologia

Semiologia, clínica, terapêuticaSemiologia, clínica, terapêutica

Ciências afinsCiências afins

(por exemplo: biofísica, bioquímica, bio-matemática, (por exemplo: biofísica, bioquímica, bio-matemática,

estatística, informática, estatística, informática, organização de arquivos e organização de arquivos e

ficheiros, metodologia bibliográfica,meios audiovisuais).ficheiros, metodologia bibliográfica,meios audiovisuais).

1.1. Conhecimentos básicos, relacionados com a prática urológicaConhecimentos básicos, relacionados com a prática urológica

Page 15: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Anomalias congénitas e de desenvolvimentoAnomalias congénitas e de desenvolvimento

TraumatismosTraumatismos

Hipertrofia Benigna da PróstataHipertrofia Benigna da Próstata

Infeção e inflamação inespecífica e específica, incluindo doenças venéreasInfeção e inflamação inespecífica e específica, incluindo doenças venéreas

Litíase urináriaLitíase urinária

Uropatia obstrutiva, refluxo, uropatia neurogénica e anomalias da micçãoUropatia obstrutiva, refluxo, uropatia neurogénica e anomalias da micção

Oncologia urológicaOncologia urológica

Hipertensão renovascularHipertensão renovascular

Sexualidade e infertilidade masculinasSexualidade e infertilidade masculinas

Patologia da supra-renal e do retroperitoneuPatologia da supra-renal e do retroperitoneu

Doenças psicosomáticas do aparelho génito-urinárioDoenças psicosomáticas do aparelho génito-urinário

2. Estudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexos2. Estudo da patologia geral do aparelho génito-urinário e anexos

Page 16: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Biologia das feridas e da cicatrizaçãoBiologia das feridas e da cicatrização

Controlo da dor e anestesiaControlo da dor e anestesia

InfeçãoInfeção

ChoqueChoque

Equilíbrio ácido-base e hidroelectrolíticoEquilíbrio ácido-base e hidroelectrolítico

NutriçãoNutrição

CoagulopatiasCoagulopatias

Preparação pré-operatóriaPreparação pré-operatória

Aspetos psicológicos e emocionais da cirurgiaAspetos psicológicos e emocionais da cirurgia

Influência de outras doenças e estados na cirurgia (insuficiência respiratória, doenças Influência de outras doenças e estados na cirurgia (insuficiência respiratória, doenças

cardiovasculares, insuficiência renal e hepática, doenças endócrinas, anemia, cardiovasculares, insuficiência renal e hepática, doenças endócrinas, anemia, desidratação, desidratação,

malnutrição, gravidez)malnutrição, gravidez)

Influência de fármacos na cirurgia (analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos, Influência de fármacos na cirurgia (analgésicos, anti-inflamatórios, antibióticos,

anticoagulantes cardiotónicos e digitálicos, diuréticos, anti-hipertensores, drogas anticoagulantes cardiotónicos e digitálicos, diuréticos, anti-hipertensores, drogas de de

ação neurovegetativa, antidiabéticos)ação neurovegetativa, antidiabéticos)

Técnicas cirúrgicas: instrumental cirúrgico, material de sutura e penso, drenagens, etc.Técnicas cirúrgicas: instrumental cirúrgico, material de sutura e penso, drenagens, etc.

Cuidados e complicações pós-operatóriasCuidados e complicações pós-operatórias

Patologia cirúrgica abdominal e do aparelho digestivo e anexosPatologia cirúrgica abdominal e do aparelho digestivo e anexos

Patologia cirúrgica do retroperitoneuPatologia cirúrgica do retroperitoneu

Patologia cirúrgica ginecológicaPatologia cirúrgica ginecológica

Patologia cirúrgica vascularPatologia cirúrgica vascular

3. Estudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especial3. Estudo da patologia e da técnica cirúrgicas geral e especial

Page 17: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Colheita de histórias clínicas, incluindo exame físicoColheita de histórias clínicas, incluindo exame físico

Discussão de casos clínicosDiscussão de casos clínicos

Estudo do pré e pós-operatório e da evolução pós-operatóriaEstudo do pré e pós-operatório e da evolução pós-operatória

com resolução de complicaçõescom resolução de complicações

Técnicas de assepsia geral e especialTécnicas de assepsia geral e especial

Profilaxia e tratamento das infecções em meio hospitalarProfilaxia e tratamento das infecções em meio hospitalar

Pensos, seguindo a evolução da ferida operatória e das drenagens e Pensos, seguindo a evolução da ferida operatória e das drenagens e retirar retirar

pontospontos

Aplicação de técnicas de reanimaçãoAplicação de técnicas de reanimação

44. Atividades na enfermaria, consulta externa e urgência. Atividades na enfermaria, consulta externa e urgência

Page 18: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Desinfeção e esterilização;Desinfeção e esterilização;

Técnicas gerais e especiais de assepsia no bloco operatório;Técnicas gerais e especiais de assepsia no bloco operatório;

Comportamento no bloco operatório;Comportamento no bloco operatório;

Instrumentação cirúrgica, mesas para cirurgia geral e cirurgia especial;Instrumentação cirúrgica, mesas para cirurgia geral e cirurgia especial;

Técnicas cirúrgicas básicas em pequena cirurgia: pensos, drenagem de Técnicas cirúrgicas básicas em pequena cirurgia: pensos, drenagem de abcessos, abcessos,

algaliações, tratamento de feridas,queimaduras, fracturas, etc.;algaliações, tratamento de feridas,queimaduras, fracturas, etc.;

Técnicas complementares: desbridamentos venosos, punções de veias Técnicas complementares: desbridamentos venosos, punções de veias profundas, profundas,

punções arteriais, medições de pressão venosa central, shunts punções arteriais, medições de pressão venosa central, shunts e fístulas e fístulas

arteriovenosas; intubações nasogástricas e endotraqueais, etc.;arteriovenosas; intubações nasogástricas e endotraqueais, etc.;

Reanimação no bloco operatório;Reanimação no bloco operatório;

Cirurgia geral, principalmente cirurgia abdominal e ginecológica: terapêutica Cirurgia geral, principalmente cirurgia abdominal e ginecológica: terapêutica

cirúrgica e técnicas operatórias.cirúrgica e técnicas operatórias.

5. Actividade no bloco operatório5. Actividade no bloco operatório:

Page 19: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Manuseamento do arquivo e bibliotecaManuseamento do arquivo e biblioteca

Reuniões clínicas ou conferênciasReuniões clínicas ou conferências

Investigação clínica ou laboratorialInvestigação clínica ou laboratorial

6. Colaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviço6. Colaboração nas atividades científico-pedagógicas do serviço

Page 20: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Exames endoscópicos – Exames endoscópicos – 10000

Exames uro-radiológicos – 50Exames uro-radiológicos – 50

Exames uro-ecográficos – Exames uro-ecográficos – 15050

Exames urodinâmicos/urofluxográficos – 50Exames urodinâmicos/urofluxográficos – 50

Instrumentação da uretra – 50Instrumentação da uretra – 50

Biopsias urológicas – 50Biopsias urológicas – 50

Litotrícia extracorporal por ondas de choque – 20Litotrícia extracorporal por ondas de choque – 20

Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato

Exames e técnicas de diagnóstico e terapêutica urológicas – Exames e técnicas de diagnóstico e terapêutica urológicas – 450 a 450 a

500500

Exemplos (números aproximados):Exemplos (números aproximados):

Page 21: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato

Cirurgia da parede abdominal, incl. herniorrafia – 20Cirurgia da parede abdominal, incl. herniorrafia – 20

Cirurgia intestinal, incluindo apendicectomia –20Cirurgia intestinal, incluindo apendicectomia –20

Cirurgia ginecológica – 5Cirurgia ginecológica – 5

Nefrectomia (das quais 3 radicais) – 10Nefrectomia (das quais 3 radicais) – 10

Nefro-ureterectomia total – 1Nefro-ureterectomia total – 1

Nefrectomia parcial – 2Nefrectomia parcial – 2

Pieloplastia – 3Pieloplastia – 3

Uretero-neocistostomia – 2Uretero-neocistostomia – 2

Cirurgia uro-intestinal – 2Cirurgia uro-intestinal – 2

Cistectomia (das Quais 2 radicais) – 4Cistectomia (das Quais 2 radicais) – 4

Diverticulectomia vesical – 2Diverticulectomia vesical – 2

Encerramento de fístulas vesicais – 2Encerramento de fístulas vesicais – 2

Tratamento cirúrgico de incontinência ao esforço – 10Tratamento cirúrgico de incontinência ao esforço – 10

Prostatectomia aberta por hipertrofia benigna – 30Prostatectomia aberta por hipertrofia benigna – 30

Uretroplastia – 5Uretroplastia – 5

Amputação do pénis – 1Amputação do pénis – 1

Circuncisão – 30Circuncisão – 30

Orquidopexia (criptorquídea) – 5Orquidopexia (criptorquídea) – 5

Orquidectomia radical – 2Orquidectomia radical – 2

Tratamento cirúrgico de hidrocele – 10Tratamento cirúrgico de hidrocele – 10

Tratamento cirúrgico de varicocele – 10Tratamento cirúrgico de varicocele – 10

Uretrotomia interna – 15Uretrotomia interna – 15

RTUP – 50RTUP – 50

RTUV – 30RTUV – 30

Cateterismos ureterais terapêuticos – 10Cateterismos ureterais terapêuticos – 10

Uretero-litoextracção – 5Uretero-litoextracção – 5

Nefrostomia percutânea – 15Nefrostomia percutânea – 15

Intervenções cirúrgicas – 300 a 350Intervenções cirúrgicas – 300 a 350

Exemplos (números aproximados)Exemplos (números aproximados)

Page 22: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato

Atividades de Valorização Curricular

Participação em reuniões, estágios, cursos, simpósios e

congressos.

Apresentação de casos clínicos, revisões, comunicações, etc.

Publicação de trabalhos.

Page 23: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Níveis mínimos de desempenho global no final do internatoNíveis mínimos de desempenho global no final do internato

Page 24: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

A capa, contra-capa A capa, contra-capa

e algumas páginas e algumas páginas

da Caderneta de Estágioda Caderneta de Estágio

Page 25: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira
Page 26: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira
Page 27: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira
Page 28: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira
Page 29: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira
Page 30: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

O tempo dedicado ao Ensino Pré-graduado Ensino Pré-graduado é demasiado curto

o que impede o amadurecimento E a sedimentação do conhecimento.

Comentários e Propostas IComentários e Propostas I

Ensino Pré-graduadoEnsino Pré-graduado

Page 31: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Comentários e Propostas IIComentários e Propostas II

A atribuição da idoneidade dos serviços idoneidade dos serviços éé ditada, basicamente, pela capacidade assistencial. A capacidade pedagógica dos docentes, assim como a relação capacidade dos serviços/número de internos e em meios de ensino e treino não são avaliadas.

A A colocação dos internoscolocação dos internos é, muitas vezes, ditada pelas vagas nos serviços e não pela sua vocação.

Tarefas assistenciaisTarefas assistenciais são, incorretamente, desempenhadas por internos.

Não há programas de ensino programas de ensino em muitos serviços.

Ensino Pós-graduadoEnsino Pós-graduado

Page 32: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Os internos não aprendem ciências básicasciências básicas, não frequentam laboratórios de patologia clínica ou anatomia laboratórios de patologia clínica ou anatomia patológica patológica e não são familiarizados com investigaçãoinvestigação e com a organização de arquivosorganização de arquivos e princípios de princípios de administração.administração.

Deviam fazer parte dos conhecimentos exigidos aos internos Noções gerais da História da Urologia História da Urologia

O internato devia incluir um estágio em ginecologiaginecologia, indispensável dada a estreita ligação desta especialidade com a urologia.

Comentários e Propostas IIIComentários e Propostas III

Page 33: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Os níveis mínimos de desempenho níveis mínimos de desempenho eexigidos no final do

internato são totalmente irrealistas e irrealizáveis.

O número e tipo de exames e de intervenções é superior

à capacidade dos serviços para os proporcionar.

Técnicas modernasTécnicas modernas, como a cirurgia laparoscópica, não

são sequer mencionadas. As listaslistas estão totalmente

desatualizadasdesatualizadas e a quantidade e qualidade das técnicas

exigidas precisam de ser revistas agora e

periodicamente.

Comentários e Propostas IVComentários e Propostas IV

Page 34: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

A Caderneta de Estágio Caderneta de Estágio não é preenchida e avalizada pelos tutores e não é, periodicamente, analisada para corrigir insuficiências da formação dos internos que, se necessário, deverão estagiar noutro serviço para CUMPRIR todos os requisitos do treino. Deve conter a avaliação e comentários sobre todos os aspetos enunciados no índice.

A Caderneta deve, a curto prazo, passar a ser online (Caderneta electrónica – eCaderneta), como está a ser preparada pelo EBU e por uma firma belga – MedBook. Existem outros exemplos como o Pan-Surgical Electronic Logbook for the United Kingdom & Ireland.

O EBU in-service assessment EBU in-service assessment devia ser obrigatório, anualmente.

O Exame Final Exame Final devia ser mais estandardizado.A integração do componente escrito do exame do EBU componente escrito do exame do EBU contribuiria para atingir esse fim. a sua substituição pelo substituição pelo exame do EBUexame do EBU, como já foi adotado por vários países, seria uma boa solução.

Comentários e Propostas VComentários e Propostas V

Page 35: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

A Educação Médica ContínuaEducação Médica Contínua e o Desenvolvimento Profissional Desenvolvimento Profissional

ContínuoContínuo não são controlados qualitativa e quantitativamente.

Portugal é praticamente o único país da Europa onde não há não há

um sistema de créditos nacionalum sistema de créditos nacional. Os serviços, as atividades e

os especialistas, recorrem ao Sistema de Créditos do EBUSistema de Créditos do EBU,

aliás de autoria portuguesa.

Comentários e Propostas VIComentários e Propostas VI

Page 36: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

O modelo tradicionalmodelo tradicional deve ser substituído por novas tecnologias novas tecnologias

de comunicaçãode comunicação, nomeadamente, telemedicina,

vídeoconferências, seminários (Webinar e Teleseminar).

Em suma: ensino não-presencial ensino não-presencial (e-learning) (e-learning)

ou misto misto (blended) (blended) com componentes não-presencial e

presencial (b-learning: blended learning).

Comentários e Propostas VIIComentários e Propostas VII

Devem ser adotadasDevem ser adotadasNovas formas d transmissão dos conhecimentosNovas formas d transmissão dos conhecimentos

Page 37: O ENSINO E TREINO DA UROLOGIA EM PORTUGAL Alberto Matos-Ferreira

Num mundo em transformação,permanente e vertiginosa,Num mundo em transformação,permanente e vertiginosa,

tudo tem que ser actualizado “ao minuto”.tudo tem que ser actualizado “ao minuto”.

Programas e listas de procedimentos estáticos Programas e listas de procedimentos estáticos

Estão condenados.Estão condenados.

ACOMPANHAR O PROGRESSOACOMPANHAR O PROGRESSO

a palavra de ordem no processo de ensinoa palavra de ordem no processo de ensino

ÉÉ

dinamismodinamismo