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14 Jan Dom | 2º Domingo do Tempo Comum Dia Mundial do Migrante e do Refugiado 16 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Portela às 21h30. 18-25 Jan | Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 20 Jan Sáb | Vigília Ecuménica Jovem, Igreja de Sta Joana Princesa, às 21h. 21 Jan Dom | 3º Domingo do Tempo Comum Almoço comunitário, 13h no Salão de Sta. Beatriz 22 Jan Seg | Solenidade de S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado 23 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Ig. da Portela às 21h30. 27 Jan Sáb | S. Paulo ao Rubro (Escuteiros) Reunião do Conselho Pastoral Paroquial de Sta. Beatriz , às 21h na sala SCJ. 28 Jan Dom | 4º Domingo do Tempo Comum 30 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Portela às 21h30. 1 Fev Qui | Vigília de Oração para os Consagrados, na Igreja Coração de Jesus, às 21h. 2 Fev Sex | Apresentação do Senhor Dia do Consagrado, às 19h na Sé Patriarcal. LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS Depois dos Evangelhos, no Novo Testamento, encontramos o livro dos Atos dos Apóstolos. Não há dúvida de que foi escrito por S. Lucas (o mesmo autor do terceiro evangelho). Conta a história da Igreja, desde o Pentecostes, guiada pelo Espírito Santo, até chegar a Roma com S. Pedro e S. Paulo. O livro divide-se em duas partes: uma que é marcada pela pessoa de Pedro (At 1-12), e a outra marcada por Paulo (At 13-28). Pedro leva o evangelho de Jerusalém à Judeia e à Samaria, chegando até a conversão marcante do primeiro pagão batizado, Cornélio (At 10,1-11), que abriu a porta da Igreja para os não judeus. Paulo promove a evangelização dos gentios mediante três viagens missionárias de grande importância. O capítulo 15 é a ligação entre as duas partes do livro, mostrando Pedro e Paulo juntos, no ano 49, no importante Concílio de Jerusalém, que aboliu a circuncisão e reconheceu que o Reino de Deus é para toda a humanidade. Este é o evangelho do Espírito Santo. Ano IX N.º 15 | 14 de Janeiro | 2017 O DIABO! Com as festas da Epifania e do Batismo de Jesus, encerramos o Tempo de Natal e entramos no Tempo Comum. Eis que a primeira página do Evangelho de Marcos que nos foi apresentada falava de Jesus na sinagoga de Cafarnaum a expulsar um «espírito impuro», quer dizer a exorcizar um homem possuído. No Evangelho de Marcos, o primeiro gesto prodigioso de Jesus é lutar contra o nosso pior «adversário»: o demónio, Satanás, o sedutor. Falar do diabo não está na moda e grande parte da pregação da Igreja abandonou, de facto, este tema que enchia os sermões dos pregadores do passado, recheados de chifres e chamas do inferno. O Papa Francisco, que não se deixa levar pelas correntes clericais ou culturais do momento, em cinco anos de pontificado, falou do diabo muito mais do que os seus antecessores em meio século! Falar do diabo e da sua ação maligna no mundo tornou-se um tabu. Contudo, para Francisco não significa assustar, mas aprender a ler e discernir o bem do mal, na vida do cristão. Na homilia da primeira missa com os cardeais, depois da sua eleição, a 14 de Março de 2013, o Papa Francisco tinha afirmado que «quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se a mundanidade do diabo». E no dia seguinte, ainda aos cardeais, disse: «Não nos abandonemos ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece cada dia». Mais tarde, no dia 14 de Outubro de 2013, na homília em Santa Marta, o Papa convidava a «não confundir a presença do diabo com as doenças psíquicas. Não! – insistia – A presença do demónio encontra-se na primeira página da Bíblia!». Em Setembro de 2014, também na missa de Santa Marta, o Papa Francisco explicava que «o Satanás é inimigo do homem e muito esperto porque apresenta as coisas como se estivessem boas, mas a intenção dele é a de destruir o homem, talvez com motivações humanistas». No ano seguinte, em Outubro de 2015, Francisco lembrava que «o Satanás é um sedutor, alguém que semeia insídias e seduz com o seu fascínio, um fascínio demoníacoque vende bem, mas no fim paga mal!». Em Setembro de 2016, volta a falar do diabo afirmando que ele «tem duas armas poderosíssimas para destruir a Igreja: as divisões e o dinheiro. O diabo semeia ciúmes, ambições, ideias, mas para dividir! Ou semeia cobiçaé uma guerra suja a das divisões, é como o terrorismo». Haveria muitas outras citações. São apenas algumas para refletir no início de um novo ano, conscientes de que Jesus veio para lutar contra o «tentador» e «divisor». Numa entrevista sobre a oração do Pai Nosso, o Papa Francisco lembra-nos a todos que o diabo «é uma pessoa» e «nunca devemos dialogar com Satanás» (brincadeiras de muitos jovens hoje em dia), porque «ele é mais inteligente do que nós». Frei Fabrizio Bordin

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14 Jan Dom | 2º Domingo do Tempo Comum

Dia Mundial do Migrante e do Refugiado

16 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Portela às 21h30.

18-25 Jan | Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

20 Jan Sáb | Vigília Ecuménica Jovem,

Igreja de Sta Joana Princesa, às 21h.

21 Jan Dom | 3º Domingo do Tempo Comum

Almoço comunitário, 13h no Salão de Sta. Beatriz

22 Jan Seg | Solenidade de S. Vicente, Padroeiro principal do Patriarcado

23 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Ig. da Portela às 21h30.

27 Jan Sáb | S. Paulo ao Rubro (Escuteiros)

Reunião do Conselho Pastoral Paroquial de Sta. Beatriz, às 21h na sala SCJ.

28 Jan Dom | 4º Domingo do Tempo Comum

30 Jan Ter | Formação vicarial de Catequistas, na Portela às 21h30.

1 Fev Qui | Vigília de Oração para os Consagrados, na Igreja Coração de Jesus, às 21h.

2 Fev Sex | Apresentação do Senhor

Dia do Consagrado, às 19h na Sé Patriarcal.

LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS Depois dos Evangelhos, no Novo Testamento, encontramos o livro dos Atos dos Apóstolos. Não há dúvida de que foi escrito por S. Lucas (o mesmo autor do terceiro evangelho). Conta a história da Igreja, desde o Pentecostes, guiada pelo Espírito Santo, até chegar a Roma com S. Pedro e S. Paulo.

O livro divide-se em duas partes: uma que é marcada pela pessoa de Pedro (At 1-12), e a outra marcada por Paulo (At 13-28). Pedro leva o evangelho de Jerusalém à Judeia e à Samaria, chegando até a conversão marcante do primeiro pagão batizado, Cornélio (At 10,1-11), que abriu a porta da Igreja para os não judeus. Paulo promove a evangelização dos gentios mediante três viagens missionárias de grande importância.

O capítulo 15 é a ligação entre as duas partes do livro, mostrando Pedro e Paulo juntos, no ano 49, no importante Concílio de Jerusalém, que

aboliu a circuncisão e reconheceu que o Reino de Deus é para toda a humanidade. Este é o evangelho do Espírito Santo.

Ano IX N.º 15 | 14 de Janeiro | 2017

O DIABO! Com as festas da Epifania e do Batismo de Jesus, encerramos o Tempo de Natal e entramos no Tempo Comum. Eis que a primeira página do Evangelho de Marcos que nos foi apresentada falava de Jesus na sinagoga de Cafarnaum a expulsar um «espírito impuro», quer dizer a exorcizar um homem possuído. No Evangelho de Marcos, o primeiro gesto prodigioso de Jesus é lutar contra o nosso pior «adversário»: o demónio, Satanás, o sedutor.

Falar do diabo não está na moda e grande parte da pregação da Igreja abandonou, de facto, este tema que enchia os sermões dos pregadores do passado, recheados de chifres e chamas do inferno. O Papa Francisco, que não se deixa levar pelas correntes clericais ou culturais do momento, em cinco anos de pontificado, falou do diabo muito mais do que os seus antecessores em meio século!

Falar do diabo e da sua ação maligna no mundo tornou-se um tabu. Contudo, para Francisco não significa assustar, mas aprender a ler e discernir o bem do mal, na vida do cristão.

Na homilia da primeira missa com os cardeais, depois da sua eleição, a 14 de Março de 2013, o Papa Francisco tinha afirmado que «quando não se confessa Jesus Cristo, confessa-se a mundanidade do diabo». E no dia seguinte, ainda aos cardeais, disse: «Não nos abandonemos ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece cada dia». Mais tarde, no dia 14 de Outubro de 2013, na homília em Santa Marta, o Papa convidava a «não confundir a presença do diabo com as doenças psíquicas. Não! – insistia – A presença do demónio encontra-se na primeira página da Bíblia!».

Em Setembro de 2014, também na missa de Santa Marta, o Papa Francisco explicava que «o Satanás é inimigo do homem e muito esperto porque apresenta as coisas como se estivessem boas, mas a intenção dele é a de destruir o homem, talvez com motivações humanistas». No ano seguinte, em Outubro de 2015, Francisco lembrava que «o Satanás é um sedutor, alguém que semeia insídias e seduz com o seu fascínio, um fascínio demoníaco… que vende bem, mas no fim paga mal!». Em Setembro de 2016, volta a falar do diabo afirmando que ele «tem duas armas poderosíssimas para destruir a Igreja: as divisões e o dinheiro. O diabo semeia ciúmes, ambições, ideias, mas para dividir! Ou semeia cobiça… é uma guerra suja a das divisões, é como o terrorismo».

Haveria muitas outras citações. São apenas algumas para refletir no início de um novo ano, conscientes de que Jesus veio para lutar contra o «tentador» e «divisor». Numa entrevista sobre a oração do Pai Nosso, o Papa Francisco lembra-nos a todos que o diabo «é uma pessoa» e «nunca devemos dialogar com Satanás» (brincadeiras de muitos jovens hoje em dia), porque «ele é mais inteligente do que nós».

Frei Fabrizio Bordin

1ª Leitura (1 Sam 3, 3b-10.19) «Falai, Senhor, que o vosso servo escuta»

Salmo Responsorial (Salmo 39 (40)) Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade.

2ª Leitura (1 Cor 6, 13c-15a.17-20) «Os vossos corpos são membros de Cristo»

Evangelho (Jo 1, 35-42) «Foram ver onde morava e ficaram com Ele»

Naquele tempo, estava João Baptista com dois dos seus discípulos e, vendo Jesus que passava, disse: «Eis o Cordeiro de Deus». Os dois discípulos ouviram-no dizer aquelas palavras e seguiram Jesus. Entretanto, Jesus voltou-Se; e, ao ver que O seguiam, disse-lhes: «Que procurais?». Eles responderam: «Rabi – que quer dizer ‘Mestre’ – onde moras?». Disse-lhes Jesus: «Vinde ver». Eles foram ver onde morava e ficaram com Ele nesse dia. Era por volta das quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, foi um dos que ouviram João e seguiram Jesus. Foi procurar primeiro seu irmão Simão e disse-lhe: «Encontrámos o Messias» – que quer dizer‘Cristo’ –; e levou-o a Jesus. Fitando os olhos nele, Jesus disse-lhe: «Tu és Simão, filho de João. Chamar-te-ás Cefas» – que quer dizer ‘Pedro’.

Palavra da salvação.

Aclamação (cf. Jo 1, 41.17b)

Encontramos o Messias, que é Jesus Cristo. Por Ele nos veio a graça e a verdade.

DOMINGO II DO TEMPO COMUM

Oração

Senhor Jesus, Liberta-me das minhas falsas Convicções e dos medos Que me impedem de Te ver. Quero acreditar que é contigo que a minha alma descansa E tem paz. Concede-me a graça De estar atento E compreender os teus sinais.

Ámen

Encontrámos o verdadeiro caminho da Vida

Papa frisa importância do silêncio na Missa

O pontífice afirmou ser necessário respeitar o «silêncio» previsto em vários momentos da celebração da Missa, deixando votos de que a Liturgia possa ser para todos «escola de oração». «Sem este silêncio, arriscamo-nos a descurar o recolhimento da alma», sublinhou, na audiência geral que reuniu milhares de pessoas, na passada quarta-feira, no auditório Paulo VI.

O Papa Francisco deixou, também, uma recomendação aos sacerdotes, para que celebrem «sem pressa» e procurem «observar este momento de silêncio», falando da chamada ‘oração de coleta’, que conclui os ritos introdutórios da Missa. «O silêncio não se reduz à ausência de palavras, mas antes à predisposição de escutar outras vozes: a do nosso coração e, sobretudo, a voz do Espírito Santo», precisou. Francisco frisou que, ao ouvir a sua alma, cada um pode abri-la a Deus, depois de dias de «cansaço, de alegria, de dor», invocando a ajuda divina. Na saudação aos peregrinos de língua portuguesa, o pontífice renovou o desejo de que todos possam «encontrar na Liturgia uma verdadeira escola de oração». «Vele sobre o vosso caminho a Virgem Maria e vos ajude a ser sinal de confiança e esperança no meio dos vossos irmãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus», acrescentou.

Notícia adaptada da agência Ecclesia

Música nas Igrejas No passado fim-de-semana, as igrejas da nossa Unidade Pastoral foram palco de dois eventos musicais. Organizado pelo nosso coro Venite a Laudare, o Concerto de Ano Bom aconteceu no sábado, na Igreja de Santa Beatriz da Silva, e teve como convidado o Coro Vocal Arsis, do maestro Paulo Brandão. Nesta noite de epifania, a música polifónica foi rainha. No domingo, na Igreja de S. Maximiliano Kolbe, recebemos o Concerto de Ano Novo organizado pela Junta de Freguesia de Marvila, em parceria com a ACULMA. Nesta tarde fria, a Banda Filarmónica da ACULMA, acompanhada pelos seus convidados da Orquestra Juventude Independente Torrense, aqueceu os corações de todos com música clássica e moderna. De salientar que a banda da ACULMA é composta por muitos jovens e crianças das nossas comunidades.