o dia alagoas - ano 1 - nº 052

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VAI A OLINDA? VETERANOS DÃO DICAS DE COMO SE VIRAR NO QUARTEL-GENERAL DO FREVO 9 Alagoas l 23 de fevereiro a 1º de março I ano 01 I número 053 l 2014 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected] Aos 41 anos, Jr. Amorim comandou o bom desempenho do Murici no 1º Turno Lojas de Maceió vivem o clima do Carnaval e lucram com o aumento nas vendas; perucas e cornetas são artigos mais procurados pelos foliões de várias idades O comércio de Maceió vive um bom momento de vendas com a chegada do Carnaval. Lojistas afirmam que a expec- tativa de crescimento gira em torno dos 80% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas lojas do Centro, são muitas as cornetas, perucas, colares havaianos e chapéus nos expositores. O colorido e a extravagância nos artigos “avisam” que chegou o Carna- val. São esperadas boas vendas para esta semana. Nos próximos dois meses, os casos que envolvam o primeiro atendimento às gestantes estão suspensos na Santa Mônica. A unidade passará por obras de reforma e ampliação. As gestantes que precisarem deste tipo de atendimento neste período terão outras cinco unidades disponíveis em Maceió. O DIA ALAGOAS detalha o assunto numa entrevista especial. Comércio de Maceió vive momento de boas vendas Santa Mônica suspende o primeiro atendimento 9 3 11 8 EDITORIAL Movimentos sociais e os reflexos da lei antiterror 4 TUDO NO HGE? Pacientes de ambulatórios comprometem atendimento de urgência ESPECIAL Rodrigues Eduardo Leite POSTOS DE SAÚDE E UPAs nos bairros de Maceió devem ser procurados pelos pacientes nos casos de pouca gravidade 12 CARNAVAL COM A PALAVRA SUPERAÇÃO CONSTRUIR Jr. Amorim dá um show no Alagoano Stella Maris vira “canteiro de obras” Doença tira mais de 350 bancários do trabalho por ano em Alagoas

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Alagoas l 23 de fevereiro a 1º de março I ano 01 I número 052 l 2014. O DIA ALAGOAS é um jornal semanário, no formato berliner, com circulação aos domingos.

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Page 1: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

VAI A OLINDA? VETERANOS DÃO DICAS DE COMO SE VIRAR NO QUARTEL-GENERAL DO FREVO 9

Alagoas l 23 de fevereiro a 1º de março I ano 01 I número 053 l 2014 redação 82 3023.2092 I e-mail [email protected]

Aos 41 anos, Jr. Amorim comandou o bom desempenho do Murici no 1º Turno

Lojas de Maceió vivem o clima do Carnaval e lucram com o aumento nas vendas; perucas e cornetas são artigos mais procurados pelos foliões de várias idades

O comércio de Maceió vive um bom momento de vendas com a chegada do Carnaval. Lojistas afirmam que a expec-tativa de crescimento gira em torno dos 80% em relação ao mesmo período do ano passado. Nas lojas do Centro, são muitas as cornetas, perucas, colares havaianos e chapéus nos expositores. O colorido e a extravagância nos artigos “avisam” que chegou o Carna-val. São esperadas boas vendas para esta semana.

Nos próximos dois meses, os casos que envolvam o primeiro atendimento às gestantes estão suspensos na Santa Mônica. A unidade passará por obras de reforma e ampliação. As gestantes que precisarem deste tipo de atendimento neste período terão outras cinco unidades disponíveis em Maceió. O DIA ALAGOAS detalha o assunto numa entrevista especial.

Comércio de Maceió vive momento de boas vendas

Santa Mônica suspende o primeiro atendimento

9

3 11

8

EDITORIAL

Movimentos sociais e os reflexos da lei antiterror

4

TUDO NO HGE?Pacientes de ambulatórios comprometem atendimento de urgência

ESPECIAL

Rodr

igue

sEd

uard

o Le

ite

POSTOS DE SAÚDE E UPAs nos bairros de Maceió devem ser procurados pelos pacientes nos casos de pouca gravidade

12

CARNAVAL

COM A PALAVRA SUPERAÇÃO CONSTRUIR

Jr. Amorim dá um show no Alagoano

Stella Maris vira “canteiro de obras”

Doença tiramais de 350bancários dotrabalho porano em Alagoas

Page 2: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

PUBLICIDADE2 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Page 3: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

No que consiste exatamente esta reforma na Maternidade--Escola Santa Mônica?

Na primeira etapa: reforma de duas áreas para acomodar a UTI Neonatal, UTI Materna, UCI Neonatal, que foi iniciada em junho de 2013 e conclu-ída em dezembro de 2013. A seguir, fizemos a mudança dos três setores. Na segunda etapa: reforma da UTI E UCI Neonatal, iniciada em janeiro de 2014, com previsão de término para maio de 2014. No momento atual, foi obrigatório o fechamento da triagem e do pré-parto por um período de dois meses. Na terceira etapa: reforma da porta de entrada, com previsão de início para abril. Para a quarta etapa: reforma da casa da gestante – com previsão de início para abril. Quinta etapa: reforma geral, para manutenção predial da Santa Mônica, com previsão de início para maio. Sexta etapa: construção da casa de parto, com previsão de início para julho. Sétima etapa: construção de maternidade de risco habitual, com previsão de início para novembro. Na oitava etapa: reforma do centro cirúrgico e nutrição, ainda em andamento.

O que a população que precisa da Santa Mônica vai ganhar com estas obras?

Os ganhos são muitos: ampliação de leitos de UTI Neonatal, ampliação de 100 leitos para maternidade de risco habitual. Além disso, oferecer uma unidade com estrutura física adequada, melhorando a qualidade de atendimento. Melhorar as condições de trabalho e, por consequência, melhores servi-ços ofertados.

O que é o “primeiro atendi-mento”? O funcionamento será apenas ao atendimento à partu-rientes de alto risco? Mesmo com a reforma, isso será possível?

O primeiro atendimento é aquele em que a gestante sente uma cólica, ou algum outro sintoma e necessita ser avaliada pela equipe de saúde. É uma procura espontânea. Esse primeiro atendimento é

chamado de acolhimento por classificação de risco. Assim, esse atendimento foi reorien-tado para outras materni-dades. Após esse primeiro atendimento, se for caso de alto risco, a gestante é encami-nhada para a Santa Mônica ou Hospital Universitário.

Como fica a situação dos bebês que estão em UCIs ou UTIs da Santa Mônica?

O funcionamento interno continua o mesmo. Não vai parar.

De fato, a desinformação de parturientes [e seus familiares] e a confiança do atendimento garantido na MESM contribuem para a sobrecarga de trabalho na unidade. Depois das obras, como isso será administrado?

Vamos continuar prestando e garantindo o atendimento, como sempre, em melhores condições. Essa desinforma-ção é muito antiga, onde a MESM aparecia como sendo obrigatoriamente a responsá-vel por todo atendimento. Não

é assim. Somos apenas um elo na rede de atenção materno infantil.

Mesmo sabendo que vai levar pancada na imprensa com a ques-tão da superlotação e, junto, vem a falta de estrutura da unidade para a demanda, o pessoal da Santa Mônica ainda recebe as parturientes. A senhora não consi-dera isso uma injustiça da própria imprensa?

Não. Acho que é injustiça da imprensa quando informa apenas parcialmente os fatos. Quando apenas culpabiliza a Santa Mônica, sem ir atrás das outras variantes. A Santa Mônica é uma grande mãe. Tem esse sentimento na essên-cia das pessoas que trabalham lá. E o atendimento é de grande qualidade. Quase nunca fecha suas portas.

Como a imprensa pode contri-buir para um melhor funciona-mento da Santa Mônica?

Informando à população os fatos com clareza, mostrando sempre os diversos aspectos.

Cobrando também, é claro.

Citando o caso do Hemoal: mesmo quando o estoque de sangue está baixo [e isso é muito comum], a imprensa noticia a informação negativa, mas, muito mais em caráter de utilidade pública do que de denúncia. Por que será que isso não acontece com a Santa Mônica?

Acho que o problema está na imprensa. A mídia nega-tiva interessa mais à imprensa porque dá ibope. Não sei por que a imprensa age dessa forma. E isso não é só com a Santa Mônica, é com toda a Uncisal. Oferecemos e execu-tamos tantas ações impor-tantes, mas isso não chama a atenção da imprensa. Há alguns dias, um aluno nosso ganhou um prêmio de inicia-ção científica de âmbito nacio-nal e foi o primeiro alagoano a conquistar isso. Não conse-guimos divulgação na mídia. Não interessou. Temos cursos entre os bons cursos do país. Não desperta interesse. O que desperta interesse na mídia é o escândalo, é daí que vem o informe dos fatos como denún-cia.

Seria a Santa Mônica, o “pati-nho feio” da Uncisal? Mesmo com tamanha importância para a popu-lação alagoana?

De maneira nenhuma. Só se a Uncisal for o patinho feio. Daí porque não interessa divulgar tudo que fazemos, pro bem da educação e da saúde de Alagoas. A Mesm é querida e lutamos por ela e por sua melhoria.

No HGE, são comuns as decla-rações de que o corpo médico trabalha no limite do estresse. Isso acontece também na Santa Mônica?

Claro que sim. Traba-lhar com saúde é estressante. Trabalhar com urgência e emergência na saúde é muito, muito estressante. Trabalhar com urgência e emergência na saúde e ainda com péssimas condições físicas, dificuldades de abastecimento, entre outras, é muito, muito muito mesmo, estressante.

Na sua perspectiva, qual é o modelo de funcionamento perfeito da Santa Mônica?

O modelo desenhado pela rede. A Santa Mônica é um dos elos. Um importante elo, claro. A gestante tem que fazer pré--natal, ser acompanhada, para que possam ser detectados os problemas precocemente. Se a gestante não for no dia agen-dado para sua consulta de pré--natal, deve ser monitorada. A gestante tem o direito e deve saber para qual maternidade ela vai se dirigir na época de seu parto. Os atendimentos de risco habitual devem ficar nas unida-des preparadas para esse fim. E apenas as gestantes de alto risco devem ir para Santa Mônica.

O que falta para isso ser possí-vel?

Que a regulação funcione. Que o pré-natal funcione em todo o estado. Que as materni-dades de baixo risco cumpram seu papel. Fazer manutenção da Santa Mônica. Motivar a equipe e reequipar a mater-nidade. Considerações finais: a saúde e a educação são pilares fundamentais para o desenvolvimento sustentável. Grande parte dos alagoanos usa o SUS. Para oferecermos serviços de mais qualidade na Santa Mônica, que é o foco nesse momento, precisamos executar todos os projetos de reformas. Reequipar a Santa Mônica, construir a materni-dade de risco habitual. Capa-citar sempre a equipe. Mas precisamos da atenção da imprensa para a divulgação e defesa da Santa Mônica. Preci-samos do apoio da população nesse momento de transição pelo qual estamos passando. As gestantes não devem se dirigir à Santa Mônica para seu primeiro atendimento. O prazo que pedi-mos é de 60 dias, um pouco mais, um pouco menos. Vamos oferecer uma maternidade bem melhor.

Deraldo FranciscoRepórter

A Maternidade-Escola Santa Mônica (MESM) está com o primeiro atendimento às

gestantes suspenso. A unidade passa por obras

de reforma e ampliação do prédio. Concluí-das, as obras trarão benefícios para gestantes, parturientes e bebês. Nos próximos dois meses, as gestantes de Maceió com este tipo de neces-sidade devem procurar outras maternidades. As gestantes devem se dirigir para as materni-dades: Denilma Bulhões (no Benedito Bentes);

Santo Antônio (Cambona); Nossa Senhora de Fátima (Centro/Poço); do Hospital do Açúcar (Farol) ou Nossa Senhora da Guia (Poço). O DIA ALAGOAS conversou com a reitora da Universi-dade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozângela Wyzomiska sobre a situação da Santa Mônica:

3O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

COM A PALAVRA... redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

REFERÊNCIA EM ALTO RISCO, unidade passa por reformas para atender melhor as gestantes e os recém-nascidos

Santa Mônica, uma mãe

ServiçoMaternidade Escola Santa Mônica Av. Comendador Leão, s/n, PoçoFone: 3315.4444www.mesm.uncisal.edu.br

Page 4: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

4 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

EXPRESSÃO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

CNPJ 07.847.607/0001-50 l Av. Com. Francisco Amorim Leão, 364, Sala 202 - Farol - Maceió - Alagoas - E-mail: [email protected] - Fone: 3023.2092

Para anunciar,ligue 3023.2092

EXPEDIENTE Eliane PereiraDiretora-Executiva

Jobson PedrosaDiretor de Redação

Deraldo FranciscoEditor-Geral

Regenes Melo Jr.Gerente Comercial

Conselho Editorial Aldo Ivo Jorge Vieira José Alberto Costa

O a s s u n t o terrorismo tem ficado

cada vez mais presente no cotidiano brasileiro. Visto, no noticiário, como algo típico de países que vivem em constantes conflitos ideo-lógicos, como os de cultura mulçumana, o tema agora ocupa a agenda do país, sendo inclusive objeto de um projeto de lei que tramita no Senado, o PLS 499/2013. A proposta do senador Romero Jucá (PMDB-RR), aprovada no fim de 2013, após as mani-festações populares de julho passado, vem ganhando

mais força entre os parla-mentares. E esse apelo tem se intensificado após o trágico episódio da morte do cine-grafista Santiago Andrade, da TV Bandeirantes. Evitar que episódio semelhante a este, volte a acontecer, prin-cipalmente no momento em que o Brasil se transforma no palco para a copa do mundo, é o argumento que senadores vêm defendendo para acele-rar a tramitação da proposta.

A questão é polêmica, pois envolve a necessidade de ajustar a legislação para combater atos de violência durante protestos, ao mesmo

tempo em que se deve obede-cer as regras constitucionais que garantem a livre mani-festação e a expressão de pensamento. Aqui está o grande entrave, pois o ajuste mencionado diz respeito à criação de lei específica contra atos terroristas, sem que tal ordenamento jurídico vá de encontro a direitos garantidos pela Constituição Federal. Desconfiados, os movimentos sociais temem que o objetivo da nova lei seja de criminalizar suas ações.

Os defensores da “lei antiterror” garantem que a medida nada tem a ver com

tais movimentos. Os direi-tos de realização de reuniões pacíficas em vias públicas, bem como manifestação de pensamento estão garanti-dos. Afirmam ainda que os excessos podem ser abar-cados pelo Código Penal. Garantem que a proposta não tipifica como terrorismo os atos de vandalismo, tais como incendiar um carro ou destruir agências bancárias e lojas. Embora sejam crimes, seus autores, os black blocs, não seriam enquadrados nesta lei. Aqui parece surgir um ponto de equilíbrio, uma vez que tais ações não seriam

enquadradas na lei antiter-ror. No entanto, há que se ter cautela ao discutir a implan-tação dessa legislação no país que prevê para atos terro-ristas pena de 15 a 30 anos em regime fechado. Se tais atos resultarem em morte, a pena será de 24 a 30 anos de reclusão. A falta de critérios específicos para a definição do que seja terrorismo pode resultar em arbitrariedade. Por outro lado, algo tem que ser feito para coibir os excessos nas manifestações. A aplicação do Código Penal parece ser um bom instru-mento neste caso.

O PLS 499 e os movimentos sociais

José Romero Carvalho - Professor

“Na d a é m a i s impor-

tante do que a imaginação”. Foi essa a frase que meu filho veio me mostrar escrita em seu iPhone, enquanto eu traba-lhava neste artigo. Veja que beleza! É exatamente isso que eu quero compartilhar com vocês neste momento.

Os nossos filhos se expres-sam, pensam, fazem a leitura do mundo, no tempo deles. Não se faz necessário impor-mos o nosso ritmo. Não se trata aqui de admitir o “vale tudo” para as crianças. Nada disso mesmo! Como sabem, eu sou a favor da disciplina, mas também não quero ser exagerado e reproduzir um modelo de educação jurás-sico. Sejamos humanos com as crianças. Tenho aprendido

muito isso e interiorizado essa ideia.

R e c e n t e m e n t e , t i v e a imensa alegria de ler Pais e Filhos, de Roberto Shinyashiki. O livro veio a calhar, pois precisava refletir um pouco sobre como estamos educando as crianças lá em casa... E vi que entre os erros e acertos, precisamos acertar mais. É isso. Às vezes, quando pensamos que estamos acer-tando, estamos errando. Sabe o que descobri? Precisamos levar a vida com mais leveza, aceitando as nossas limita-ções e as de nossos filhos. Ter a generosidade de aceitar que erramos.

Também aprendi que temos que deixar os nossos filhos serem crianças, pois se tiverem uma infância feliz, serão adultos bem resolvidos

e também felizes. Precisam, então, ter liberdade para o exercício da imaginação. Logo na contracapa do livro, editado pela editora Gente, Roberto Shinyashiki coloca algumas lindas mensagens. A que mais me tocou, convi-dando-me à reflexão, foi: “Que nossos filhos exerçam somente a busca por iluminar suas próprias almas”. Hoje, eu acredito plenamente nessa ideia. Não podemos desejar que nossos filhos sejam feli-zes, planejando para eles a vida que achamos ser a ideal. O modelo de vida bom para ele será o que aflorará de sua alma. Sabe por quê? Simples-mente porque ele terá de você todo suporte emocional e apoio financeiro que puder dar para se fazer e se realizar. Que maravilha! Portanto, faça

de seus filhos verdadeiros companheiros de viagem. Da viagem da vida, no nosso caminhar como família e como pessoas.

Façamos assim: capaci-temos nossos filhos para a felicidade, que certamente na vida adulta serão plenos e confiantes. Deixe-os livres para a imaginação e para os sonhos. Como meu filho me ensinou, nada é mais impor-tante do que a imaginação. Ela liberta a infância que a criança guarda em si e é capaz, de uma maneira extraordinária, de projetar a criança no mundo, colocando-a à frente de um plano que é só seu. O que ela imagina é o que deseja, é o que projeta. Portanto é o que dá a ela a substância da sua essên-cia humana. Que lindo!

Para finalizar este breve

ensaio, deixando aqui alguns pensamentos como pai e educador, compartilho a certeza que hoje tenho sobre o nosso papel. Acreditem nestes recados:

• Educar é estimular nossas crianças a agirem por si mesmas. É ajudá-las a conquistar a autonomia e a responsabilidade. É permitir--lhes imaginar e experimentar os desafios da vida;

• Educar é caminhar com seu filho, escutando e orien-tando-o. Ensiná-lo a viver sem medos. É estar ao seu lado, corrigindo as distorções e acei-tando a essência de cada um.

Experimentem essa deli-ciosa sensação de saber que nós, escola, educadores, esta-mos juntos e que somos parcei-ros nesse momento lindo na vida de nossas crianças.

Um recado para os pais

ODiaAlagoas

Page 5: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

“Alagoas rece-beu na sexta--feira, dia 21, a

visita do secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Vitore Maximiano. Ele veio de Brasí-lia participar de um evento para dependentes químicos em recuperação e cumprir a agenda política com o Governo do Estado – conhecer pessoal-mente o Acolhe Alagoas, da Secretaria de Promoção da Paz, modelo que ele já defen-dia como projeto a ser seguido no país.

Vitore Maximiano seguiu o fluxo de atendimento do Acolhe Alagoas: começou pelo Centro de Acolhimento, onde é feita a triagem, e depois seguiu para duas comunidades da rede, em Marechal Deodoro. A avaliação foi entregue ao governador Teotonio Vilela no começo da tarde e divul-gada para os participantes do I Encontro Alagoano de

Dependentes Químicos em Recuperação, no Centro de Convenções.

“A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas tem tido em Alagoas uma exce-lente parceira na condução de uma política pública com seriedade, numa rede bastante sólida conduzida pela Sepaz e construída em parceria com a Saúde, com a Assistência Social e também com as comunidades terapêuticas. E ao lado disso, as ações de reinserção social que o Estado também já tem feito de forma concreta, real, tentando buscar a capacitação das pessoas e, daqueles que já são capacitados, a inserção no seu mercado de trabalho e a busca de uma vaga na rede de Educação. Este conjunto de serviços é de inclusão social, é de celebração da paz, é de efetiva recuperação. É isto que merece ser brindado e estimu-lado no país”, declarou Vitore.

5O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

PODER redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Vitore dá palestra para dependentes químicos

SECRETÁRIO de Políticas sobre Drogas conhece o “Acolhe Alagoas”

DIAgnósticoRoberto VilanovaDeraldo Francisco - Interino

Cadê o projeto?

Foi com esta pergunta que o deputado estadual Judson Cabral, do PT, reagiu quando soube da cogitação de seu nome para vice-governador

numa eventual chapa com Renan Filho. Cabral disse que quer saber de qual projeto o PT está sendo convidado a participar. O petista disse que não se empolga só com meras alianças. Ao citar o nome de Judson Cabral para vice, Renan Filho teria reforçado o fato de o petista ser um político ficha limpa. Na verdade, há poucos políticos por aqui nesta condição. Uma aliança entre PMDB e PT seria praticamente imbatível nas urnas em outubro. Há quem aposte numa vitória já no primeiro turno. O casamento entre as duas legen-das está bem perto de ser realizado. Já há o noivo, o padre, meio mundo de testemunhas. Só falta a noiva.

Silvânio, de novo!Mas não é que o vereador Silvânio Barbosa se envolveu em mais uma confu-são com a Polícia Militar? No Benedito Bentes, território que ele já elegeu como de sua propriedade, ele teria peitado uma equipe de policiais militares que tentavam encerrar o desfile de um bloco patrocinado pelo vereador.

Mala de Maceió!Este político está metendo os pés pelas mãos. Ele confunde atuação política com “atuação na polícia”. No primeiro ano do mandato foi, de longe, o verea-dor mais polêmico da Câmara. Ganhou até o apelido de “general”. Este ano, quer superar o seu “desempenho” de 2013. Quer bater a própria marca de o vereador mais mala de Maceió.

Voz forte na CâmaraE por falar em Câmara Municipal de Maceió, vem de lá uma das vozes mais importantes das eleições de 2014. A vereadora Heloísa Helena é uma ameaça real para o senador Fernando Collor de Mello. Pelo andar da carrua-gem, não tem dancinha nenhuma que tire HH do páreo. Nem o convite para ser vice de alguém.

Passaria em branco!A população alagoana só sabe da existência da Assembleia Legislativa por causa dos escândalos. Se não fosse por isso, a casa de Tavares Bastos passaria em branco. Triste isso, para um local onde estão quase três dezenas de políticos eleitos – em tese – pelo povo alagoano.

Reage, polícia!Já passou da hora de a polícia alagoana dar uma resposta à sociedade sobre os constantes ataques a bancos em Alagoas. Os bandidos estão explodindo bancos no Estado de brincadeira. Já foram 16 ataques até agora.

Reuniões na BarraFicou mesmo para depois do Carnaval a votação dos vetos do governador, na Assembleia Legislativa. O mais esperado deles é o que reduziu o duodécimo do Ministério Público. Muita coisa ainda vai ser discutida em reuniões nas mansões da Barra de São Miguel.

“Aqui, nós pagamos!”Vale tudo no mundo da política, principalmente em Alagoas. Uma raposa velha da política está chamando para o seu lado pessoas consideradas “línguas ferinas”. A ideia é evitar ataques durante o período eleitoral. A estra-tégia é bem no estilo “junte-se a nós, que nós pagamos”.

Uma força santa!A força política do prefeito Gustavo Feijó, de Boca da Mata, ou não funcionou ou ficou acanhada. É que o seu time, o Santa Rita, foi para final do Campeo-nato Alagoano, mas perdeu as duas partidas para o Murici. Será que haverá alguma coisa no Segundo Turno? Será, hein!?

Na palestra para dependentes químicos, secretário Vitore Maximiano destacou as ações do programa Acolhe Alagoas

“Alagoas dá um bom exemplo para o País”Ele lembrou que pesquisa

recente com a opinião pública destacou o tema dependência química como uma grande preocupação da sociedade. “Não só porque as famílias temem a ameaça constante das drogas, mas preocupação com a capacidade de oferecer aten-dimento e cuidado àqueles que caíram na falsa sedução das drogas. O importante continua sendo investir em prevenção, manter nossas crianças e adoles-centes nas escolas, e podemos ver isso em Alagoas, no mesmo projeto de acolhimento”.

“O Estado brasileiro tem sim que oferecer uma forma de tratamento digna, uma rede de tratamento com a marca dos

direitos humanos que atenda com qualidade. Eu estive com o governador Teotonio Vilela e disse que Alagoas dá um bom exemplo ao país de como estru-turar prevenção e como ofertar serviços de cuidado e acolhi-mento às pessoas que mais precisam, que até há pouco estavam vivendo o sofrimento da dependência química”, declarou Vitore.

Ele lembrou duas gran-des parcerias que o Governo Federal mantém com o Estado de Alagoas, com o plano de combate às drogas “Crack é possível vencer” e com o edital federal para vagas em comuni-dades alagoanas para acolhi-mento custeadas pela Senad,

através de edital federal similar ao empregado pela Sepaz.

Em seu percurso, Vitore foi acompanhado pelo secretário de Estado de Promoção da Paz, Adalberon Sá Júnior, o presi-dente do Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas, Ronnie Reyner, e o deputado federal por Alagoas, Givaldo Carim-bão, que foi relator do projeto de lei que altera a Lei de Drogas brasileira.

Serviço

Secretaria de Promoção da PazRua Capitão Samuel Lins, CentroTelefone: (82) 3221-2471www.paz.al.gov.br

O Brasil tem que oferecer uma forma

de tratamento digna com a marca

dos direitos humanos

Page 6: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

“Láyra Santa RosaRepórter

O colorido do c a r n a v a l invadiu as

ruas do comércio de Maceió. As lojas que vendem artigos carnavalescos estão a todo vapor. Confetes, serpentinas, máscaras, perucas e as fanta-sias estão entre os itens mais procurados pelo maceioense. O setor comemora o aumento das vendas, que nas últimas semanas cresceram quase 80% comparado ao Carnaval de 2013. Os comerciantes atri-buem esse crescimento ao fato de a festa de Momo ocorrer neste no início de março.

A expectativa é que a procura pelos itens carnava-lescos continue crescendo durante toda esta semana, que antecede os festejos. “As lojas estão preparadas para o Carna-val desde o final de janeiro. Os preparativos são individuais, mas aquelas lojas que vendem produtos para a época estão aproveitando para aquecer as vendas e atender à demanda.

Sem dúvida, os lojistas do Comércio de Maceió estão prontos para atender à procura com uma grande variedade de produtos”, disse Olinto Osório, presidente da Aliança Comercial de Maceió.

A c o m e r c i a n t e J a n e Ventura, que é proprietária de uma loja de fantasias no Centro, está há 15 anos no mercado e disse que em relação aos últi-mos anos, a procura por roupas de carnaval dobrou. “Aposta-mos para 2014 numa linha de tamanhos maiores, com peças G, GG e Extra G, e sem dúvida tivemos recorde nas vendas. Muita gente procurando e encomendando fantasias para as prévias que acontecem em Maceió e também para o carna-val. Acredito que tivemos um aumento de mais de 70% nos últimos dias”, relatou.

As buscas pelas fantasias começaram no início de janeiro e para encomendas apenas de peças mais simples. “Estamos tendo uma procura muito grande, mas como estamos em cima da hora, só conse-guimos dar conta daqueles que já encomendaram ou de peças mais simples em formas normais. Já perdi as contas de quantas fantasias já confeccio-namos, mas posso dizer que o momento é de comemorar as vendas”, contou.

6 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

MERCADO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Repórter EconômicoJair [email protected]

Dicas de economia para o dia a dia do consumidor

LUCRO cresce quase 80% em comparação com o Carnaval de 2013

Comércio comemora aumento nas vendas

Presidiária, melindrosa e pirata são fantasias mais requisitadas

As fantasias mais procu-radas para esse ano são para as mulheres de melindrosas, presidiárias e piratas. Os casais apostam no Pierrô e Colom-bina. Já os homens preferem a fantasia do Pânico, com máscara e capa preta. “Fize-mos remessas extras dessas fantasias, mas já saíram quase todas e estamos correndo para repor o estoque. Temos fanta-sias para todos os gostos com preços que vão de setenta e cinco reais, sendo as mais simples, até cento e oitenta reais as mais caras”, revelou.

Nas últimas semanas, as lojas especializadas em itens de Carnaval estão vendendo por dia uma média 30 fanta-sias. A fantasia mais cara é a de faraó que custa R$ 450, a mais barata é a de presidiá-ria que custa R$ 75. “Estamos vendendo muito. As fantasias são sempre bem procuradas, mas o pessoal que vem aqui na loja também aposta nos aces-sórios como perucas, flores e não pode esquecer o confete, serpentina e as tintas para os cabelos. Quem vende artigos de festa só tem o que come-morar nesse período”, comen-tou Maria da Penha de Lima, gerente de uma loja de artigos de festa. L.S.R.

Pechinchar é garantia de bons descontosPelas ruas do Centro, o

folião não tem muita dificul-dade de achar o que procura, mas pode “pechinchar”. “Vim comprar uma fantasia e alguns artigos para as prévias que acontecem na capital. Só trouxe menos de cem reais e consegui achar uma fantasia e os itens que queria, mas tive que pedir desconto. Os lojis-tas estão bem abertos para as vendas e isso ajuda. Vou aproveitar as festas com colo-rido e vestido de presidiária”, contou a estudante de enfer-magem, Mariana Barbosa Souza.

A aposentada Genilza Souza também resolveu investir nas fantasias. Dife-rente da estudante, e la

apostou numa roupa mais e laborada . “Vou pular carnaval de melindrosa com mais umas seis pessoas. No grupo estão eu, minha filha, minha nora e umas amigas, todas com muito colorido e glamour. Compramos a fantasia, perucas e umas plumas. Para mim, vale muito a pena aproveitar essa festa que adoro”, comentou. L.S.R.

Comércio de Maceió tem diversas opções para os foliões de plantão

Fuja dos juros!

Disciplina financeira é a palavra de ordem a partir de março, logo após o Carnaval, quando na realidade o brasileiro, deve se direcionar para a

“economia de guerra”, esquecendo as despesas supérfluas e mais especi-ficamente os juros cobrados por bancos e financeiras nos empréstimos de longo prazo, tanto os chamados consignados (descontados em folha) como os pagos por carnê. As taxas são extravagantes, as mais altas do mundo. Evite isso e procure poupar, para formar uma reserva financeira, destinada a qualquer emergência ou realizar um sonho de consumo. Lembre sempre que o aumento da taxa de juros que o governo anuncia a cada mês, através do Copom (Comitêde Política Monetária) do Banco Central, se refere especificamente a Selic, que é entre bancos. Ela se encontra em 10,5% ao ano. Só que, para o consumidor que usa cheque especial e cartão de crédito parcelado, ultrapassa esse porcentual mensalmente. Isso é uma “bola de neve”, que cresce a cada mês, notadamente para quem não paga o valor total usado no cheque ou quem amortiza o valor do cartão, pagando o mínimo. A dívida vai crescendo e se tornando impagável, com o crédito cortado (o nome indo parar no SPC) e as cobranças constantes dos credores.

Custo de vidaÉ o mesmo que inflação. É notório o aumento de preços e serviços, logo depois que o governo anunciou o novo salário mínimo, antes mesmo do trabalhador, pensionista ou aposentado, receber. Tudo foi reajustado, com essa desculpa.No setor de alimentos, os reajustes pesam no bolso do consumidor, assim como com material de limpeza e higiene. Aumentou também mensalidade escolar, plano de saúde, combustíveis, atingindo não somente a classe média, mas a pobre, principalmente, já que um aumento de um produto, puxa outros.

PesquisandoPara conviver com essa subida dos preços, vá pesquisando, já que vivemos numa economia altamente competitiva, onde os preços variam muito de um local para outro. Vá às compras sem pressa e não se iluda com promoções, pois elas existem constantemente. Também não é necessário fazer estoque de produtos, principalmente os alimentícios. Esses sobem e descem, conforme os fatores climáticos (seca e chuvas) e ainda os insumos básicos, principalmente os que dependem de importados, que dependem do dólar, que vale mais que o dobro do real.

Na feira livreUma boa maneira de economizar com alimentos é frequentar uma feira livre, onde pode pesquisar, pechinchar e conseguir bom desconto, já que vai tratar exclusivamente com o dono da barraca, algumas vezes, até mesmo o próprio produtor do alimento que você vai consumir. Melhor ainda se for comprovada-mente sem utilização de agrotóxico no plantio do mesmo. Existe essa chance a cada sexta feira no Mercado de Jaraguá, onde se realiza a Feira Ecológica.

Os serviçosJá se foram os tempos de energia farta e barata. É um tipo de serviço que pode muito bem ser economizado e sentir os efeitos quando receber a conta de luz. Basta apenas se disciplinar, utilizando economicamente seus eletrodo-mésticos. Os que mais consomem energia são, pela ordem: chuveiro elétrico, ferro de engomar, ar condicionado, máquina de lavar pratos e roupas. Saiba utilizar com disciplina. O mesmo serve para a água, outro item essencial no dia a dia, mas sem exagero. Jamais deixe uma torneira aberta por muito tempo, principalmente quando está quebrada (vazando), providenciando de imediato o conserto.

Na outra pontaNão é só o serviço que você utiliza em casa que deve ser economizado, mas o que vai precisar de conserto, através de técnicos especializados, a exemplo de encanadores, eletricistas, marceneiros etc. Esses profissionais aumentam os preços de acordo com “a cara do cliente”. Pechinche muito antes de contratar algum, acerte o preço e só pague quando o serviço for concluído, testado e que seja do seu agrado.

Edua

rdo

Leite

As lojas estão preparadas

para o Carnaval desde o final de janeiro”

Serviço

Aliança Comercial de MaceióRua 2 de Dezembro, 110 - 1º andar - CentroFone: 3336-7474www.aliancamaceio.com.br

Page 7: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

Vai faltar energiaSeis bairros de Maceió terão o fornecimento de energia elétrica suspenso durante a semana. Técnicos da Eletrobras Distribuição Alagoas

darão sequência à manutenção programada. A seguir, a coluna lista os dias, horários e os bairros que ficarão sem energia durante os trabalhos dos técnicos:

7O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

COTIDIANO redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Deraldo Francisco - [email protected] a Dia

Uma armadilha na calçadaA coluna flagrou esta armadilha bem ali, na

calçada do edifício Nautilus, na Avenida Álvaro Otacílo, Jatiúca. Esta estaca de ferro foi empenada, provavelmente por um carro [ou uma moto] e ficou virada para o passeio público.

Pelo dia até que ela é perceptível, mas, à noite, representa risco de acidentes para os pedestres. O movimento de pessoas naquele trecho da orla é muito grande. Muita gente já se machucou ao bater com a perna ou com o pé na estaca. A

coluna solicita ao órgão responsável em resolver este problema para que tome as providências para o caso. A estaca deve ser retirada e subs-tituída porque, se foi colocada ali, tem alguma serventia. É ou não é?

Faixa azul estreou bem!A primeira semana de vigência da “faixa exclusiva para ônibus” não foi tão miserável assim como apostavam os que torcem pelo pior. Houve sim reclamação de muitos motoristas insatisfeitos, principalmente aqueles mais apressados. Mas, no geral, a faixa já mostrou que dará mais fluidez ao tráfego de ônibus, que carrega mais de 300 mil passageiros por dia. Aliás, este é o alvo: o transporte público de passageiros.

Passageiros estão felizesOs passageiros de ônibus se consideram os mais beneficiados com a faixa azul. Alguns disseram que reduziram o tempo gasto no percurso para o trabalho em até 50%. Mas eles não são os únicos beneficiados. Os empresários do setor também saíram de boa nessa história toda. A propósito, só para informar, foram eles, os empresários, que bancaram os custos com a compra dos “tachões”, também conhecidos como “olho de gato”, sinaliza-dores no asfalto. Trata-se daquele material colocado na extensão da faixa contínua e que dá um sola-vanco no carro quando os pneus passam por com cima dele.

A multa vem aí!Muitos motoristas – e não poderia ser diferente – trafegaram tranquilamente pela faixa azul como se estivessem dirigindo ônibus. Mas, a partir do dia 10 de março, a coragem dessas pessoas não será a mesma. É quando começa a valer a multa de R$ 53,20 e a perda de três pontos na carteira de moto-rista. O monitoramento será feito por câmeras – conforme autorização do Contran – e pelos agentes de trânsito, “in loco”.

Deboche de taxistasNesta semana e na outra, ainda haverá alguns problemas, mas, como estamos no clima de momo, só devemos recobrar a consciência na primeira semana útil de março. O destaque, às avessas, para a primeira semana de vigência da faixa exclu-siva foi o deboche dos taxistas. A coluna observou, principalmente nos horários de pouco movimento nas Avenidas Durval de Gós Monteiro e Fernandes Lima que, mesmo sem haver congestionamento nenhum, os taxistas ainda “desfilaram” pela faixa. Pareceu deboche, mesmo.

Não vá à Santa Mônica!A coluna avisa às gestantes que precisarem de atendimento médico na especialidade obstetrícia nos próximos dias para não procurarem a Materni-dade-Escola Santa Mônica. A unidade está fechada para o “primeiro atendimento” a parturientes. Isso ocorre devido às obras de reformas no andar supe-rior do prédio da Santa Mônica, no Poço.

Aonde ir, então?A recomendação feita às gestantes de Maceió é para que elas, inicialmente, procurem atendimento nas casas maternais: Nossa Senhora da Guia (no Poço); Santo Antônio (Cambona); Nossa Senhora de Fátima (Centro/Poço); Maternidade do Hospital do Açúcar (Farol) e Maternidade Denilma Bulhões (Benedito Bentes). Na Santa Mônica, serão atendi-dos apenas – apenas mesmo – os casos de pacien-tes de alto risco.

Edua

rdo

Leite

Domingo, dia 23 de fevereiroDas 6h às 12h: FarolDas 6h às 10h: SerrariaDas 8h às 12h: Ponta VerdeDas 9h às 12h: Poço

Terça-feira, dia 25Das 9h às 12h: Jatiúca

Quarta-feira, dia 26Das 8h às 12h: JatiúcaDas 9h às 12h: Tabuleiro (Conjunto Colina dos Eucaliptos)

SERVIÇO:

Eletrobras Distribuição AlagoasAvenida Fernandes Lima, 3349 – FarolTelefone: 08000820196Site: www.eletrobras.com

Page 8: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

8 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

CONSTRUIR redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

EMPREENDIMENTOS são valorizados pela excelente localização com praia, shoppings, galerias, restaurantes, bares e escolas

Construtoras investem em obras no Stella MarisÉder PatriotaRepórter

Uma das áreas mais valori-zadas da capi-

tal, o Conjunto Stella Maris, na Jatiúca vem tendo sua popula-ção aumentada em virtude do

incremento dos investimentos em edificações verticais por algumas construtoras da capi-tal, como é o caso da Pontes Engenharia, que construirá um empreendimento com bastante atrativos de lazer e o preço médio das unidades de mais de R$ 400 mil.

Segundo constatou a repor-tagem de O DIA ALAGOAS, no Conjunto Stella Maris exis-tem terrenos grandes e que possibilitam incorporações, por isso algumas construto-ras estão investindo e outras investirão na área ao longo dos anos.

Edua

rdo

Leite

Corretor destaca diferenciais daquela região

Empresário explica por que escolheu o conjunto

Segundo o corretor de imóveis Joseano Ferreira, a parte baixa da cidade é a área que mais lhe encanta. “Por tudo que ela oferece, me iden-tifico muito com este local e o Stella Maris está cada dia mais valorizado e mais empre-endimentos empresariais irão surgir, lojas e mais lojas nas vias principais, edifícios mais modernos e sofistica-dos, como os que estão sendo lançados e construídos pela Pontes Engenharia, Contrato Engenharia e Colil Constru-ções – os quais darão charme

à localidade”, explicou.Em relação aos diferen-

ciais do local, Joseano afirma que existe um corredor de passeio maravilhoso bem arborizado, que é o Corredor Cultural Vera Arruda, centros médicos, empreendimentos empresariais, bons estabele-cimentos de ensino e restau-rantes, próximo ao shopping e fica em uma via reta da praia, por isso, se uma pessoa quiser investir, o retorno é garantido, seja no aluguel, ou no lucro imobiliário, ali é o lugar certo. E.P.

Conforme af irmou o empresário Roberto Pontes, diretor da Pontes Engenharia, a sua empresa decidiu inves-tir no Stella Maris em virtude de a área ser uma das mais valorizadas da capital e conti-nuará investindo na região após a conclusão do empre-endimento, que começará a ser erguido em breve. “Serão construídas 76 unidades, com excelente acabamento e um

andar do produto será desti-nado ao lazer dos moradores dele”, citou.

Sobre os preços das 76 unidades, Pontes afirmou que o valor médio será em R$ 4.400,00 o m², ou seja, o local em que está situado o empre-endimento é bastante valori-zado e isso aumentará ainda mais nos próximos anos.

Por fim, o empresário afirmou que a empresa está

tocando uma obra atualmente, que é o Maison du Versailles, no bairro da Gruta de Lour-des e em breve será lançado o Jardins de Provence. E.P.

O retorno é garantido, seja no aluguel ou

na venda”

ServiçoPontes EngenhariaRua Desembargador Barreto Cardoso, 433, Gruta de Lourdes.Fone: 3241.4165 - [email protected]

Construções se multiplicam no conjunto Stella Maris, um dos metros quadrados mais valorizados de Maceió

Page 9: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

A festa dos vizinhosO CARNAVAL PERNAMBUCANO ainda é a grande opção para os alagoanos em busca de uma programação plural e repleta de atrações

Francisco RibeiroRepórter

O abolicionista e folião-mor Major Bonifácio da Silveira (1867-1945), em pleno Carnaval de 1932, previra em

uma das suas glosas publicadas em jornais da época o que aconteceria durante os festejos de momo em Maceió: “Segurem esses ricaços/ Eles querem fugir.../ Quando o carnaval começa/ Querem todos escapulir”.

O gradativo esvaziamento da folia carnavalesca

na capital tornou-se uma característica local, onde as ‘prévias’ acabaram por superar o calendário tradicio-nal das festividades. As cidades de Paripueira e de Barra de São Miguel ganharam a preferência dos nati-vos. Além, claro, dos que vão curtir a folia momesca em outros estados.

Detentor do título de Carnaval mais multicultural, mais barato e mais suado desse Brasil, Pernambuco ainda é a grande opção para boa parte dos alagoa-nos que procuram uma programação diversificada e repleta de atrações. Quem ainda não se decidiu onde

aproveitar a festa mais popular do País, vale a pena conhecer de perto o que os nossos vizinhos andam aprontando. Para isso, convidamos quatro foliões que não perdem um Carnaval em Olinda e/ou em Recife. Eles indicarão o que você não pode deixar de conferir, caso dê um pulinho por lá.

Neste ano, a festa recifense começa na sexta (28) com concentração na Rua da Moeda, a partir das 16h, e se estende noite a dentro, com shows de nomes consagrados da música nacional, como Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Lenine. Que tal?

9O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

CULTURA redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

A programação completa do Carnaval pernambucano está disponível no site www.agendadorecife.com.br

“Be m , d e s d e 2011, eu passo o Carnaval em

Recife, ou seja, são três anos na mesma folia e isso acontece justamente pela grandiosidade deste evento pernambucano. A cada ano que eu vou, sempre descubro outros polos atrativos que a festa proporciona. De fato, o caráter multicultural é evidente desde as b a n d a s e s t r a n -geiras, vindas da A r g e n t i n a , d o Peru e do Uruguai, até a Noite dos Tambores Silen-c iosos , que faz

referência à cultura Afri-cana. Além do palco prin-cipal localizado no Marco Zero da cidade, que rece-berá atrações renomadas da MPB, diversos outros polos também receberão a presença de artistas nacio-nais. Dessa forma, a folia não se concentra somente no Centro, mas também atinge grande parte de outros bairros periféricos

e e s s a d e s c e n -t r a l i z a ç ã o s ó torna a folia mais vibrante, pois o clima do Carnaval se dissemina na cidade inteira.”

“Apesar da lógica que envolve os blocos de Olinda

e os palcos do Recife antigo, o carnaval de Pernambuco nunca consegue ser igual. Há sempre um bloco que você ainda não conseguiu acompanhar, fantasias das mais criativas para ver, sons inovadores para gamar. Quem vai pela primeira vez precisa saber que sábado é o dia mais tranquilo de Olinda, muita gente se concentra no Galo da Madrugada. O Enquanto Isso na Sala de Justiça sai no domingo, a partir das 10h, do Alto da Sé, e chama os aficionados por super-heróis às ruas. Na segunda (03), vale conferir o

bloco mangue-beat, que sai às 10h do Largo de São Bento, e espalha quase uma tone-lada de lama nos foliões para homenagear Chico Science. O Recife antigo traz shows diversos em polos espalha-dos pela cidade, esse ano no Marco Zero vai ter Gil. Para-lelamente, o festival Rec--Beat, no Cais da Alfândega, traz atrações alternativas. Esse ano ele oferece Mundo Livre S/A, Arrigo Barnabé, Guadalupe Plata, Aninha Martins, Bixiga 70 e João

Donato. É também nele que acontece o tradicional bloco parado de paródias, o Quanta Ladeira, no domingo (02), a partir das 17h. Tem para todos os gostos!”

Guto Cruz

Lívia Vasconcelos

Historiador

Jornalista

“Pela quarta vez seguida estou indo passar o Carnaval em Pernambuco. No meu primeiro

ano, decidi de última hora aceitar o convite de uns amigos e me encantei. Agora já me preparo antecipadamente para garantir a minha ida. O Carnaval por lá é vivido inten-samente durante toda a semana, parece que o mundo para e a única preocupação é apro-veitar os momentos de festa, tanto de dia como de noite. Seja em Recife ou em Olinda, o prazer de curtir os festejos de Momo é instigado pela pluralidade que a progra-mação apresenta aos seus foliões. Tem de tudo: dos passinhos do frevo ao baque do maracatu, todos os gostos têm seu espaço garan-tindo. Uma indicação para quem está indo pela primeira vez é curtir, pela manhã, os blocos de frevo, nas ladeiras de Olinda, e pela tarde, no

Centro Histórico, os blocos Enquanto Isso na Sala de Justiça, onde os foliões vestem--se de seus heróis e descem as ladeiras da cidade, e Eu Acho é Pouco. Já em Recife as opções são muitas. Todas as noites os palcos dão vida ao Carnaval multicultural, cartão postal que reúne foliões de todo o mundo. O Festival Rec Beat, por exemplo, leva ao palco do Cais da Alfândega nomes da música alternativa brasileira e internacio-nal. No mesmo Cais da Alfândega acontece o Quanta Ladeira, que é uma apresentação musical com paródias cantadas por gran-

des nomes da música. É bom dar uma olhada nas múltiplas possi-bilidades e montar a sua própria programação para não perder nada. Claro, que antes de embarcar para as terras pernambucanas, não podemos deixar de aproveitar as prévias aqui em Maceió.”

“Este vai ser o quinto ano em que passo o Carnaval em Recife/Olinda e, pra mim, o que não

pode faltar para o folião de primeira viagem é disposição. O carnaval pernam-bucano é de fato multicultural, dando oportunidade para todo mundo se divertir a qualquer hora do dia/noite/madrugada. Para quem não curte subir e descer ladeira embaixo de um sol escaldante a indicação é focar na programação noturna do Recife Antigo. Lá existe uma diversidade de polos mostrando que nem só de frevo é feito o Carnaval. Se a ‘vibe’ é curtir um som mais alternativo, música eletrônica e artistas ‘inusitados’ a dica é colar no Festi-val Rec-Beat, que acontece em um polo localizado no Cais da Alfân-dega e fica perto do palco principal no Marco Zero. Quem curte mara-catu não pode perder a Noite dos Tambores Silenciosos, no dia 03/03, no polo Pátio do Terço. E é inevi-

tável circular ao menos uma vez pela Rua da Moeda no Recife Antigo, local que exala boemia e possui uma diversidade de bares e restaurantes. Quem não se importa com o sol, suor e ladeira a dica é curtir Olinda. São dezenas de blocos todos os dias, muita gente bonita e fantasias pra lá de criati-vas. Vale a pena acompanhar os blocos: Patusco, Mangue Beat – Bloco da Lama, Enquanto Isso na Sala da Justiça e Faça Amor, Não Faça a Barba. Mas a verdade é que em Olinda você sempre estará dentro de algum bloco e se divertindo muito. E quem tiver disposição consegue aprovei-tar Olinda e Recife todos os dias, mas não

esqueçam de roupas leves, óculos de sol e protetor solar. Dica: Para ficar com a programação na palma da mão, vale a pena baixar o app PE no Carnaval, por lá dá pra conferir os dias, horários e endere-ços dos blocos que saem de Olinda e as atrações do Recife Antigo.”

Gustavo Marinho

Camila Guimarães

Jornalista

Publicitária

Page 10: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

EL LUGAR NO CARNAVAL. El Lugar (Rua Dr. Sadi Carvalho, 5, Jatiúca / 9192-0455 ou www.ellugarpub.com). Nos dias 01 e 02 de março. Ingresso: R$ 150 (primeiro lote). Ponto de venda: bar e restaurante El Lugar. Em clima de verão e da folia de Momo, os argentinos à frente do bar e restaurante El Lugar - point mais badalado da estação - promovem nos dias 01 e 02 de março, o Festival de Carnaval, em Barra de São Miguel. No total, serão 22 atrações

que prometem não deixar ninguém parado. Entre as bandas que se apresentam, estão: Wado e o bloco dos Bairros Distantes, Davi Fireman, Licor de Camarones (PE), Maybe2, Samba de Ladeira, Adama Roots, Alan Bastos, Rafa Honorato, Clube do Vinil, Saponete Live P.A., Vj Luas. Assumem os pick-ups da festança os DJs Barão, Adriano Suares, Felipe Vieira, Jhessy, Lyah, Wisko, Nega, Artur Finizola, David Andrade, Ravi Moreno (PE). O ingresso custa R$ 150 e dará direito a 10 consumações. Mais infor-mações: 9192-0455 ou www.ellugarpub.com.

CULTURA10 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

GUIA CULTURAL

BAILE MUNICIPAL. Vox Room (Av. Cícero Toledo, s/n, Jaraguá / 3221-2090). No dia 26 de fevereiro, às 22h. Ingressos R$ 100 (individual), R$ 50 (meia-entrada) e R$ 720 (mesa para seis pessoas). O samba de Wilma Araújo e o som da Orquestra

de Frevo Alagoana, sob o comando do maestro Almir Medeiros, animam o Baile Municipal de Maceió. Evento tradicional no calendário das prévias carnavalescas da capital irá reverter o lucro obtido com a venda dos ingressos para instituições não governamentais que dão assistên-cia a crianças, adolescentes, adultos e idosos de Maceió.

SEXTA-FEIRA, 28/02Ponta Grossa (Pç. Moleque Namorador)21h - Orquestra de Frevo Moleque Namorador00h - Orquestra de Frevo Big MolequeShows no palco das 20h às 02h

SÁBADO, 01/03Jatiúca (Posto 7)19h - Artherphato20h - Dona Maria21h - Demis Santana e Orfãos do cangaço22h - Necronomicon

Pajuçara (Pç. Multieventos)20h às 02h - Desfile das escolas de samba

Benedito Bentes 2 – Polo 114h às 17h - Desfile de blocos na Avenida Benedito Bentes 2, Orquestra de Frevo “É de Perder os Sapatos” (Maestro Miguel) e Orquestra Los Paranhos17h às 20h - Val do Boca e Orquestra Big Folia (palco em frente à Escola Estadual Rubens Canuto, na Av. Guaxuma)

Clima Bom (Pç. Central do Osman Loureiro)17h - Nubatuke18h30 - Orquestra de Frevo Pé no Chão

Ipioca17h - Frevo Sanfonado (Xameguinho)18h30 - BoraBora20h - Orquestra JaraguáShows no palco das 20h às 00h, no Alto de Ipioca

Jacintinho14h - Orquestra Furiosa do frevo (desfile a partir das 17h)18h - Parceiros do Samba19h30min - Orquestra Maceió21h - Axékisamba

Ponta Grossa (Pç. Moleque Namorador)21h - Orquestra de Frevo Moleque Namorador00h - Orquestra de Frevo Big MolequeShows no palco das 20h às 02h

Pontal13h às 17h - Desfile de blocos, com Orquestra Maestro Neilton21h - Carlos Moura22h - Frevo no Pife – Chau do Pife00h - Boca de Forno

QUARTA

CARNAVAL NOS BAIRROS

SÁBADO

Envie um e-mail para [email protected] divulgue seu evento

Oito CentralizadosMarco Zero, Praça do Arsenal, Cais

da Alfândega, Pátio de São Pedro, Pátio do Terço, Pátio do Livramento (novo), Rua da Moeda e Avenida Dantas Barreto (novo), onde acontece o Concurso de Agremiações do Grupo Especial.

13 DescentralizadosBrasília Teimosa, Campo Grande

(novo), Chão de Estrelas, Várzea, Cordeiro (novo), Bomba do Hemetério, Alto José do Pinho, Casa Amarela, Jardim São Paulo, Ibura UR-1, Nova Descoberta, Lagoa do Araçá (novo) e Praça de Boa Viagem.

Dois para o Concurso de Agremia-ções

Estrada do Bongi (novo) e Avenida do Forte.

29 ComunitáriosJoana Bezerra, Santo Amaro, Linha do

Tiro, Bola na Rede, Córrego do Eucalipto, Córrego do Inácio, Guabiraba, Sítio dos Pintos, Vasco da Gama, Iputinga, Roda de Fogo, Torre, UR-7 Várzea, Afogados, Areias, Barro, Bongi, Coqueiral, Jiquiá, Mustardinha, Passarinho, IPSEP (novo), Jordão Alto, Vila dos Comerciários (novo), Dois Unidos (novo), UR-5 Ibura, Sítio Grande (novo), San Martin (novo) e Vila Tamandaré.

Três Infantis (novos)Parque da Jaqueira, Parque Dona Lindu

e Parque do Santana

Oito Corredores da foliaCoelhos, Alto Santa Terezinha, Alto

do Mandú, Buracão, Morro da Conceição, Buriti, UR-02 Ibura, Três Carneiros

Neste ano, haverá 63 Polos ou Focos de Carnaval em Recife

Page 11: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

“11O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

ESPORTES redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA EsportivoJorge [email protected]

O clássico

Aconteceram bem antes do que eu esperava os problemas com a arbitra-gem no Campeonato Alagoano de Profissionais. No clássico CSA X CRB,

que marcou a abertura do 2º turno, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento expulsou dois jogadores do CRB: o zagueiro Marcos Vinicius, que não criou problemas após o cartão vermelho; e o goleiro Júlio César, que, segundo o Chicão, falou até da mãe dele na hora.Se o árbitro agiu certo ou não, ninguém pode avaliar, até porque, pela distância, é difícil saber o que o jogador disse ao Francisco Carlos. Agora que a súmula veio carregada, eu não tenho nenhuma dúvida que isso vai prejudicar o goleiro na hora do julgamento.Vocês se lembram da arbitragem do Chicão no jogo do CSA, em 2013, quando ele expulsou o goleiro Flávio? Pois bem, foi a mesma proporção de desaforos que, agora, podem penalizar o Júlio César. O Flávio pegou um gancho de 4 partidas, e, naquela oportunidade, o Chicão não estava errado. Vamos esperar.

O clássico IAinda em relação ao clássico, lamentável mesmo foi a ação de um oficial do Corpo de Bombeiros que, no intervalo do jogo CSA X CRB, para se proteger dos vândalos da torcida organizada do CSA, puxou um revólver e deu um tiro para cima. Minha opinião é que independe se o tiro foi para o alto, o que se pergunta agora é: mesmo tendo o direito, por que ir armado para um local daqueles, com outros lugares mais seguros no estádio?

O clássico IIDeixando de lado os problemas do clássico e falando do jogo em si, acho que o placar de 1 a 1 ficou de bom tamanho para os dois times. O CSA teve três chances no primeiro tempo e fez um gol. O CRB conseguiu o empate e foi melhor, principalmente fisicamente, no segundo tempo. O CSA perdeu o duelo no meio campo, mas o goleiro Eduardo Castro (CSA) foi menos exigido do que Júlio Cesar (CRB). Por isso o empate foi justo.

Nova rodadaE o Campeonato Alagoano segue neste final de semana. Sábado (22), ASA e CSA se enfrentam, em Arapiraca; No domingo, 23, mais quatro jogos: Comer-cial X Coruripe, em Viçosa; CSE X Murici, em Palmeira dos Índios; Santa Rita X CEO, em Boca da Mata; CRB X Penedense, no Rei Pelé, em Maceió. Neste 2º turno, os times disputam as vagas para a decisão da competição; duas vagas da Copa do Nordeste 2015; três vagas para a Copa do Brasil também do próximo ano; além de serem conhecidas as equipes que serão rebaixadas. O 1º turno serviu, apenas, para garantir uma vaga na Copa do Brasil, que foi conquistada pelo Murici, o que já acho bom.

Série CA Confederação Brasileira de Futebol divulgou a tabela da Série C do Campe-onato Brasileiro, que começa no dia 27 de abril. Para os alagoanos, o primeiro jogo será, exatamente, entre ASA e CRB, em Arapiraca. As duas equipes estão no Grupo A, que já tem um problema: o Betim (MG), rebaixado para a Série D, conseguiu uma liminar na justiça comum e garantiu a sua presença na Série C.

Série CPenalizado pelo STJD com a perda de dois mandos de campo, o CRB vai jogar as duas primeira partidas em casa na cidade de Coruripe. O motivo foi a invasão de um torcedor ao campo de jogo num dos últimos jogos da equipe, em 2013. A diretoria do CRB precisa ter muito cuidado e deve continuar apelando para um melhor comportamento de seus torcedores, ou melhor, péssimos torcedores em seus jogos.

UniformeEnquanto CSA e CRB lançam suas campanhas de sócio-torcedor, o ASA lançou seu uniforme para ser utilizado nos jogos da Copa do Brasil. As cores e o estilo têm uma semelhança com a camisa do Botafogo, do Rio de Janeiro. O dourado estampado no preto, realmente, deixou a camisa muito bonita.

Marcelo AlvesRepórter

Aos 41 anos, um jogador retorna aos

campos de futebol após dois anos parado. O quarentão encara o descrédito e o precon-ceito com sua idade. Mas com determinação, talento e experiência, ele contribui para seu time, considerado cavalo paraguaio, sagrar-se campeão. Parece até enredo de filme sobre recomeço, mas a história trata de um fato real que tem como protagonista o atacante Júnior Amorim, que deu prati-camente o título do Primeiro Turno do Campeonato Alago-ano ao Murici e vaga na Copa do Brasil de 2015.

O quarentão fez os dois gols das duas partidas da final contra o Santa Rita. O tento do segundo jogo da decisão foi marcado aos 46 minutos do segundo tempo, após ter dado um ‘pique’ de 100 metros, roubar a bola de um zagueiro e se desvencilhar do goleiro Jeferson, colocando a redonda no fundo da rede. Na comemo-ração, ao invés de sair correndo e vibrando, o veterano respei-tou os limites de seu corpo e ficou deitado no gramado.

Dentro de todo esse contexto, fica o exemplo de que a idade avançada não deve ser considerada obstá-culo ou sinônimos de aposen-tadoria e inutilidade. E isso foi

o que Júnior Amorim mostrou tanto a si mesmo quanto para seus companheiros e adver-sários que no futebol ainda há espaço para os veteranos, mesmo sendo um esporte que a cada dia são valorizados atle-tas jovens e viris, por conta do forte esforço físico exigido nas partidas.

Para recomeçar, Júnior Amorim deixa claro que foi preciso compreender limites e reconhecer qualidades, como a experiência que, segundo ele, sobrepôs a ausência da virili-dade juvenil. “O ser humano é

capaz de muita coisa. Basta ter determinação. Na minha idade [41], é preciso usar a experiên-cia adquirida ao longo dos anos e pegar os atalhos para atingir mais rápido o objetivo como fiz no gol do segundo jogo da final. Antes de correr, visualizei situações vividas por mim e vi que naquele lance o zagueiro ia falhar, por isso corri aos 45 minutos do segundo tempo. Se fosse um jogador jovem naquela altura do jogo, não iria no lance”, disse.

O atacante tinha pendu-rado a chuteira em fevereiro de 2011. E durante o tempo parado, Júnior Amorim trei-nava em academias, assistia aos jogos e percebia que ainda podia voltar a jogar. Em janeiro deste ano, ele decidiu deixar de ser ex-jogador, dependu-rou as chuteiras e reiniciou sua carreira no Murici.

O presidente-executivo do Murici, Geraldo Amorim, disse que Júnior Amorim se ofereceu ao presidente de honra do Alviverde, Remi Calheiros, para se condicionar e ficar à disposição da comis-são técnica e da direção se caso entendessem que pode-riam utilizá-lo nas partidas. “Quando se ofereceu, Júnior Amorim nem sequer tratou de salário. Só queria voltar a jogar. E Remi Calheiros apostou nele”, disse Geraldo Amorim. Junior Amorim confirmou que ainda não definiu o valor do salário.

Quarentão, Jr. Amorim tem recomeço vitorioso

JOGADOR DE FUTEBOL volta a atuar após dois anos parado e dá título ao Murici

l O julgamento do goleiro Júlio César só terá um final feliz se os auditores do TJD chegarem com a bandeira de seus clubes do cora-ção na mão;l Chicão garante que só não apanhou do goleiro porque os colegas do Júlio César e a PM não deixaram isso acontecer;l Um coronel do Corpo de Bombeiros defendeu o colega dizendo que ele é um cara muito bom. Não duvido disso, mas imagino os ruins como são;l O presidente da FAF, Gustavo Feijó, andou desfilando pelo gramado do Rei Pelé, 4ª feira, no dia do clássico CSA X CRB. O que ele queria?;l Quem pensa que os problemas com a arbitragem acabaram está enganado. Aqui, para solucionar, só chamando as Organizações TABAJARA. Lembra dela?

ALFINETADAS...

Júnior Amorim ergue a taça de campeão do Primeiro Turno do Alagoano e comemora ao lado de seus companheiros

NOME: Misomar Rodrigues de Amorim JúniorALCUNHA: Júnior AmorimIDADE: 41 anosNATURAL: Belém-PAGOLS: 321 TRAJETÓRIA: 23 anos no futebolINÍCIO: Vasco da Gama-RJ, aos 18 anosTÍTULOS: Bicampeão maranhense, campeão da Copa

Norte e Brasileiro da Série C peloSampaio Correia-MA. Campeão cearense pelo Ceará e Fortaleza.Campeão pernambucano pelo Sport-PECampeão paranaense pelo RemoCampeão potiguar pelo ABC-RNARTILHARIAS: Copa Norte, dos campeonatos cearense, maranhense, pernambucano e alagoano pelo CRB

É preciso usar a experiência adquirida ao

longo dos anos para atingir mais rápido o objetivo

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12 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

REGIONAIS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

DIA no InteriorRoberto Baí[email protected]

Luciano Barbosa

O ex-prefeito de Arapiraca, Luciano Barbosa, continua percorrendo os muni-cípios para ajudar o seu partido, o PMDB, na elaboração de um novo plano

de desenvolvimento para Alagoas. Na semana que passou, Barbosa visitou a cidade de Delmiro Gouveia, onde foi recebido pelo presidente da Câmara Municipal, Valdo Sandes, e dos vereadores Cacau, Gato e Geraldo. SertãoAinda no Sertão, Luciano concedeu entrevista ao radialista e jornalista Renner Alves, na Rádio Xingó FM, no programa A Hora da Notícia. O ex-prefeito de Arapiraca estava acompanhado do líder político Atla, de São Sebastião, e a liderança política de Piranhas, Cícero da Verinha.

EmergênciaDurante a realização do Mutirão da Saúde, ontem, em Arapiraca, o vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB), ouviu do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) que a Unidade de Emergência do Agreste receberá 60 novos leitos.

AmpliaçãoAtualmente, a unidade dispõe de 40 leitos e a reforma em andamento prevê mais 60 leitos até o fim deste ano. O projeto final prevê a construção de mais 80 leitos, passando a Unidade de Emergência a dispor de 180 espaços de atendimento aos pacientes de Arapiraca e de mais 52 cidades do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.

SaúdeRepresentando a prefeita Célia Rocha (PTB), que estava em Brasília em busca de mais recursos para Arapiraca, o vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB) e o secretário municipal de Saúde, Ubiratan Pedrosa, participaram ativamente de uma série de atividades em parceria com o governo estadual.

ConvênioFoi assinado convênio com hospitais e maternidades de Arapiraca, para libera-ção de recursos da ordem de R$ 680 mil que serão destinados aos serviços de atenção básica na área de saúde. O ato contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Jorge Villas-Boas, e foi realizado na Escola Estadual Senador Rui Palmeira (Premem), durante as ações do Mutirão da Saúde, no atendimento a centenas de pessoas com a realização de exames de vista, ultrassonografia, emissão de documentos, entre outros serviços de cidadania. O trabalho teve o apoio do Instituto de Oftalmologia de Alagoas (Iofal) e profissionais de saúde de várias áreas e especializações.

HospitaisA assinatura do convênio beneficia cinco estabelecimentos de saúde, a exem-plo do Centro Hospitalar Manoel André (Chama), Casa de Saúde e Maternidade Afra Barbosa, Hospital Regional de Arapiraca, Casa de Saúde Nossa Senhora de Fátima e Associação de Pais de Crianças Excepecionais (Apae), com recursos para os programas Pró-Hosp, Pró-Mater e Pró-Vida.

CriançasAinda pela manhã, o governador Téo Vilela, o secretário estadual de Saúde, Jorge Villas-Boas, e comitiva formada pelo vice-prefeito de Arapiraca, Yale Fernandes (PMDB), e o secretário municipal de Saúde, Ubiratan Pedrosa, esti-veram no Complexo Multidisciplinar, que é mantido pelo vereador Tarcizo Freire (PSD) com o apoio da prefeitura no atendimento a mais de 80 crianças com problemas de locomoção. O espaço dispõe de um centro de equoterapia e equipe de profissionais médicos para as crianças e familiares.

AçõesNa ocasião, Téo Vilela liberou recursos da ordem de R$ 150 mil para ajudar no custeio do centro especializado de atendimento a crianças especiais. O secre-tário municipal de Saúde, Ubiratan Pedrosa, destacou a parceria com o governo estadual nas ações conjuntas de saúde. Ele adiantou que o município já repassa mensalmente R$ 20 mil para o Complexo Multidisciplinar, e mais de R$ 150 mil para outras instituições que cuidam de crianças e pessoas que necessitam de atendimento médico especializado.

AdutoraA comitiva também visitou canteiro de obras da nova Adutora do Agreste às margens da Rodovia AL-115, nas imediações do campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), onde está sendo construída a estação de tratamento da adutora.

ExtensãoO empreendimento já está com mais de 40 quilômetros de extensão. O projeto vai retirar água do Rio São Francisco, na cidade de Traipu, e levar para Arapiraca e mais nove cidades que fazem parte do sistema coletivo do Agreste. A previsão é de que a obra da nova adutora seja concluída até o mês de junho, com a duplicação no abastecimento e da vazão de 1.500 metros cúbicos para 3 mil metros cúbicos por hora no fornecimento de água para milhares de residências e empresas, garantindo água potável pelos próximos 15 anos na região.

Casos ambulatoriais“engessam” o HGEMarcelo AlvesRepórter

Tr a b a l h a n d o na construção de uma casa,

o pedreiro Devison Lins dos Santos, de 32 anos, descuidou--se e deixou cair cimento em seu olho esquerdo. Sentindo dores no globo ocular, buscou aten-dimento médico no posto de saúde no município da Barra Nova. Ao ser examinado e tratado com soro fisiológico, ele foi transferido para o Hospital Geral de Saúde (HGE).

Na manhã da sexta-feira, dia 21, por volta das 9h, o pedreiro

Devison Lins teve que esperar até as 15h para ser atendido por um oftalmologista. O grande número de pessoas na fila de espera para atendimento na mesma especialidade médica foi o motivo da demora no socorro. Em relação aos outros casos, o do pedreiro era bem mais sério.

Outro que também procu-rou um posto de saúde antes de receber atendimento no HGE foi o rodoviário Hélio Pereira da Silva, 30. Sofrendo com fortes dores de cabeça, ele procurou a Unidade de Pronto Atendi-mento 24 horas (UPA-24h), da Chã da Jaqueira, onde foi aten-dido, recebeu medicação e em

seguida encaminhado ao HGE, por suspeita de estar acometido por dengue.

Esta é a situação real vivida pelo HGE: a maior parte dos atendimentos é formada por casos que deveriam ter sido tratados ou remediados no posto de saúde. Somente os casos mais graves, principal-mente aqueles encaminhados pelos médicos destes postos é que devem ser levados para o HGE. Isso faz com que a unidade hospitalar deixe de atuar na sua especialidade, que é o atendimento de urgência e emergência para atender casos meramente ambulatoriais.

HOSPITAL fica superlotado por resolver casos de mini pronto-socorros

Postos de saúde, UPAs e ambulatórios 24hs estão de portas abertasSuana NobreSecom/Alagoas

A procura correta pelos postos de saúde, ambulatórios 24 horas e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) reduz o número de atendimentos desnecessários no Hospital Geral do Estado (HGE) e evita o problema da superlotação.

“Muitos casos poderiam ser resolvidos nos ambulató-rios 24 horas. As estatísticas mostram que o atendimento nestes locais tem uma boa reso-lutividade e que o número de transferências para o HGE não é grande”, explica a diretora da Assistência Pré-Hospita-lar (DAPH) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Cris-tina Calado.

Mas, quando algo está errado, como decidir para onde ir? Em primeiro lugar é importante saber que, em Alagoas, existem os seguintes locais para o direcionamento do atendimento: postos de saúde e Unidades de Pronto Atendimento (UPA) – admi-nistrados por prefeituras municipais –, Ambulatórios 24 Horas e o Hospital Geral do Estado, gerenciados pelo Governo do Estado.

Os postos ou Unidades Básicas de Saúde (UBS) são destinados para casos de pouca gravidade, como vômito, diar-reia, dores de barriga, cabeça ou ouvido, curativos e resfria-dos. Nos postos, a população do bairro ou de uma determi-nada região também pode ser vacinada, avaliar resultados de exames e agendar consultas para médicos ginecologistas, dermatologistas, pediatras, clínicos gerais, entre outras especialidades.

Governo constrói mais prontos atendimentosAo todo, a capital de

Alagoas conta com 66 unidades de saúde administradas pela Prefeitura de Maceió. Entre estes, estão sete unidades distri-tais ou de referência, localizados em bairros estratégicos: Ponta da Terra, Vergel do Lago, Pitan-guinha, Jacintinho, Bebedouro, Benedito Bentes e Tabuleiro do Martins. Estas unidades funcio-nam de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h.

Os Ambulatórios 24 Horas, também conhecidos como mini prontos-socorros, devem ser procurados em casos de pequenos cortes, convulsões, crises de asma, viroses e dores em geral. O Estado possui cinco ambulatórios: Noélia Lessa (Levada), Dom Miguel Câmara (Chã da Jaqueira), Assis Chate-aubriand (Tabuleiro), João Fireman (Jacintinho), Denilma Bulhões (Benedito Bentes) e a Clínica Infantil Dayse Brêda (Levada). Estes funcionam 24 horas, durante todos os dias da semana.

“Os ambulatórios são destinados a atender diversos casos clínicos, com perfil de urgência. Todos contam com equipes de médicos capacita-dos para estabilizar o paciente e, se for preciso, encaminhar para o Hospital Geral do Estado”, informa a diretora da Assistência Pré-Hospitalar

(DAPH) da Sesau.Com a finalidade de ofertar

aos usuários do SUS um aten-dimento intermediário entre a Atenção Básica e hospitalar, o Governo do Estado vem cons-truindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Até agora três unidades estão em pleno funcionamento nos municípios de Viçosa, Penedo e Marechal Deodoro. Em Maceió, duas UPAs estão sendo construídas em locais estratégicos, nos bair-ros Trapiche e Benedito Bentes.

As UPAs funcionam 24 horas, contam com equipe multiprofissional e possuem sala de estabilização, com raio x e laboratório, além de realizar acolhimento e classificação de risco.

EMERGÊNCIAO Hospital Geral do Estado

é a maior unidade hospitalar de portas abertas de Alagoas. Para ele, devem ser encaminha-dos casos graves – pancada na cabeça, queimaduras, acidentes de moto ou carro e vítimas de facadas e tiros. S.N.

Devison Santos buscou posto de saúde, mas foi transferido para o HGE

ServiçoHospital Geral do EstadoAv. Siqueira Campos, Trapiche da Barra(82) 3315-3281 www.saude.al.gov.br

Mar

celo

Alve

s

Page 13: O DIA ALAGOAS - Ano 1 - nº 052

13O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

CAMPUS redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Everton Jose Lucio Silva - aluno do 40 período de Administração Pública da UFAL (campus Arapiraca) - [email protected] Santana dos Santos - Professor do curso de Administração Pública da UFAL (campus Arapiraca) - [email protected]

A d e f i n i ç ã o mais cabível ao termo ética

pode ser conhecida por: “um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na socie-dade”. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possi-bilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética está relacionada com o sentimento de justiça social. E é através deste conceito que podemos verificar então que esses princípios estão sendo frequentemente feridos na nossa sociedade.

Há muito, desde a cria-ção das primeiras formas de

governo no Brasil até os dias atuais, vê-se falar em ferimento à ética política no nosso Estado. Desde a administração patri-monialista já se identificava que havia irregularidades nas práticas daqueles que eram incumbidos de exercer cargos no governo, os interesses próprios e o não compromisso com o povo eram demasiados, e as situações eram disfarçadas de uma forma bastante astuta, quase que imperceptíveis pela população. Mas, em relação às práticas de administração atual, isso mudou? Podemos identificar que princípios que regem o Estado são seguidos à risca?

Com toda a vontade de

qualquer cidadão brasileiro gostaríamos de responder a essas perguntas acima de uma forma positiva, mas a realidade de nosso país não permite. A situação a qual tomamos conhecimento do passado ainda está impregnada em nossa atualidade. Os princípios existentes são os mesmos, mas existe uma “resistência” por parte dos governantes a segui--los. O que será que tem por trás desse âmbito? Onde não consegue ser visto como meio de coerência por parte daque-les que ali estão, através dos cidadãos e para representá-los, que os corrompe e os fazem ferir todos os objetivos reais de um governo. A partir dessas

indagações, cabe entrarmos até na Filosofia para conhecer o homem e saber por que ele é tão facilmente corrompido. Talvez por medo de sofrer represálias no meio, talvez por falta de consciência e de não conheci-mento da tarefa que deve exer-cer e diversos outros assuntos que precisam ser conhecidos.

O que temos evidenciado é que os interesses individuais estão em primeiro plano, casos de desvios de recursos, impro-bidade e vários outros tipos de ações que agridem nossas leis e nossa Constituição. Gene-ralizar tais ações dos gestores de nosso país e afirmar que só acontecem irregularidades seria uma forma cruel e impen-

sada de analisar essa situação. Há aqueles que trabalham, que criam projetos, que se preo-cupam com a população, que mostram avanços e mudanças, sejam em quais esferas forem (municipal, estadual ou fede-ral), mas que não são isentos de praticar atos impróprios ou de até mesmo tirar um “pouqui-nho” por fora.

É por isso que pensar num país que se tenha totalmente a impessoalidade, a morali-dade, a eficiência, a legalidade e a publicidade de forma não deficiente fazem os brasileiros acreditar que a ética no serviço público é mesmo algo apenas que se almeja, uma idealização, uma utopia.

Ética na Administração Pública brasileira: utopia?

Programa cria oportunidades para produçãoO Vivência de Arte é um

programa cujo objetivo é criar oportunidades de produção e atuação artístico-cultural para os estudantes vincula-dos aos diversos cursos de graduação existentes na Ufal, além de despertar o interesse e estimular a participação dos mesmos em atividades artísticas e culturais, abrindo espaços para que possam revelar seus talentos e poten-ciais criativos no campo da arte e da cultura.

Em quatro anos de exis-tência, o Programa Vivência de Arte já contemplou 35

projetos cuja realização se deu nos três campi da Univer-sidade. Os projetos envolvem atividades de arte e cultura em suas mais diversas áreas, tais como poesia, capoeira, cinema, música, maracatu, teatro, ginástica circense, teatro de bonecos, entre outros.

Segundo Ruth Vasconce-los, coordenadora de política estudantil, a relevância do programa para a comunidade é imensa. “Criar esse canal de expressão da arte e cultura para os estudantes, seja como protagonistas seja como

espectadores, traz uma rele-vância imensa, pois, através dessas expressões artísticas e culturais, a Ufal contribui para a vivência e a forma-ção cidadã dos estudantes universitários.”

Ainda de acordo com ela, neste ano o Vivência de Arte apresenta o fortalecimento da articulação entre as Pró-reito-rias Estudantil (Proest) e de Extensão (Proex). “Com isso, nós buscaremos incentivar a participação da sociedade nas apresentações dos estudantes aqui na Ufal”, complementou Ruth Vasconcelos. D.P.

EDITAL contempla com bolsas as melhores ideias em Artes Cênicas e Visuais, Dança, Audiovisuais, Música e Literatura

Ufal escolherá 20 projetos para o “Vivência de Arte”

Deriky Pereira Ascom/Ufal

A Universidade F e d e r a l d e Alagoas, por

meio da Pró-reitoria Estudan-til (Proest), informa que estão abertas as inscrições para a temporada 2014 do Programa Vivência de Arte. Os Estudan-tes dos campi A.C. Simões, Arapiraca e do Sertão, bem como de suas respectivas Unidades de Ensino (Viçosa, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Penedo) interes-sados na promoção de mani-festações culturais fiquem atentos.

Conforme o edital, 20 projetos serão selecionados nas seguintes categorias: Artes Cênicas e Visuais, Dança, Audiovisual, Música e Litera-tura. Os projetos selecionados terão uma duração de 8 meses, divididos em 2 etapas de 4 meses. A primeira será desen-volvida no período compreen-dido entre os meses de março a junho; e a segunda, no período de agosto a novembro de 2014.

Cada projeto poderá ser composto por até quatro estu-dantes, que receberão Bolsas de Desenvolvimento Acadê-mico e Institucional (BDAI), mensalmente, no valor de R$ 400. Os projetos serão avalia-dos mensalmente. Apenas os projetos que cumprirem os

objetivos estipulados terão continuidade, mantendo suas atividades na segunda etapa, no segundo semestre deste ano.

Vale reforçar aos candidatos que cada projeto inscrito não poderá ultrapassar o número de 10 páginas, contendo os seguintes itens: Apresentação, Justificativa, Objetivos Geral e Específicos, Metodologia, Planos de Ação, Demonstra-ção concreta da viabilidade do projeto, Plano de divulgação das atividades, Mecanismos de Monitoramento e Crono-grama. O início das atividades está previsto para o dia 1º de abril.

Os interessados podem se inscrever até o dia 18 de março. Os documentos necessários para se inscrever são: cópia em PDF do projeto, Comprovante de Matrícula (para os estudan-tes), Declaração de vínculo com a Ufal (para técnicos e professores) e Ficha de Inscri-ção devidamente preenchida e assinada pelo Coordenador do Projeto. A ficha pode ser encon-trada no Portal do Estudante na aba Formulários.

Artes Cênicas e Visuais, Dança, Audiovisual, Música e Literatura são as categorias artísticas contempladas

ServiçoPró-Reitoria Estudantil (Proest)Campus A. C. Simões - Av. Lourival Melo Mota, s/n, Cidade UniversitáriaFone: 3214-1081www.ufal.edu.br

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TELEVISÃO14 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

redação 82 3023.2092e-mail [email protected]

Márcio Anastácio - [email protected] da MíDIA

RESUMO DAS NOVELAS - OS RESUMOS DOS CAPÍTULOS ESTÃO SUJEITOS A MUDANÇAS EM FUNÇÃO DA EDIÇÃO DAS NOVELAS.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

MA

LHA

ÇÃ

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lobo

Vera, Raissa e Bernardete são firmes com Anita e a estimulam a retomar seus valores. Raissa permite que Anita estude e refaça as provas. Flaviana e Meg conseguem recuperar a cafeteira e comemoram. Raquel, Rafa e Lorena admiram a habilidade de Guilherme na guitarra. Julia e Serguei apoiam Anita e sentem alívio quando ela decide não atender o telefonema de Antônio. Sávio se encanta com a voz de Clara, e Giovana reage com ciúmes, mas se esforça para apoiar a amiga.

Vera, Bernardete e seus sócios se unem para resolver a burocracia da Vigilância Sanitária. Giovana repreende Clara e afirma que ela deve aceitar a proposta de Sávio e Rick para cantar em carreira solo. João Luiz exige que Raquel se afaste de Guilherme. Antônio se desespera com a rejeição de Anita. Rafa convida Guilherme para visitá-lo no Havaí. Frédéric inicia suas aulas no colégio. Antônio escreve um falso e-mail para jornalistas, cobrando mais explica-ções sobre o atentado no Grajaú.

Anita explica para Antônio que precisa estudar e ele disfarça a raiva. Hernan-dez afirma a Maura que, se ela fizer algo contra a família de Vera e Ronaldo, ele a abandonará. Guilherme confessa a Giovana e Lorena que tem medo de querer morar no Havaí. Maura usa Tita para tentar invadir o casarão, mas é surpreendida por Pedro. Com um falso nome, Antônio divulga vídeos de seus projetos nas redes sociais. Sofia observa a conversa entre Martin e Ben.

Antônio consegue despistar Soraia. Martin decide que o bloco contará com todas as marchinhas compostas pela turma. Maura usa a brincadeira com Tita para tentar destruir o casarão. Ben afirma que ele e Martin cantarão no bloco de Carnaval, para desespero de Micaela e Sofia. Vitor termina o namoro com Clara. Sofia tem uma ideia para chamar a aten-ção de Ben no bloco. Frédéric percebe as rachaduras provocadas por Maura e se desespera, mas Pedro insiste que pode ser uma sabotagem.

Guilherme desiste de viajar com Raquel, e João Luiz acolhe o filho. Ignorando as suspeitas de sabotagem de Pedro, Vera e Frédéric esvaziam o casarão até a vistoria da Defesa Civil. Junior, Zureta, Minhoca e Paulino armam para ficar com meninas no bloco e pedem ajuda a Martin. Toda a família de Vera se aloja no apartamento de Bernardete. Clara canta uma música para Guilherme. Maura se oferece para comprar o casarão e Pedro registra seus argumentos.

Não há exibição.

ALÉ

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IZO

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André decide ir com William para a Comunidade. Hermes e Tereza armam um plano com Kleber para invadir a Comunidade. Heloísa fica constran-gida em dormir no mesmo quarto que Thomaz e exige camas de solteiro. Marcelo reclama com Priscila por sua mãe ter reatado com Álvaro. Selma consegue um emprego no Rio de Janeiro. Marlon descobre uma forma de saber se uma pessoa passou pela máquina da felicidade. William manda Guto comprar comida saudável.

Hermes captura LC e o leva para o labora-tório. William e Celina ficam juntos na mata. Selma e Rita conhecem Rúbia e Laurita. Heloísa e Thomaz ficam tensos com a proximidade na hora de dormir. Hermes manda os seguranças irem atrás de Ange-lique. Keila convence Fátima a procurar sua tia, que mora na capital. Marcelo manda Fernanda impedir a entrada de Rose no escritório. Selma tem uma ideia para tomar o lugar de Rúbia no evento em que a moça cantará. LC conta para Tereza que pren-deu Angelique em uma cela.

Marlon e Lili conseguem fugir de Kleber. Hermes se convence do estado de LC, que é levado para a sala de recupera-ção. Vitória tem uma crise ao falar com Marlon e Lili. Heloísa fica com ciúmes de Thomaz. Rita e Selma chegam ao evento, e a segunda se encanta com o palco. William e sua equipe se apro-ximam da Comunidade. LC não conse-gue fugir e Angelique fica contrariada. Paulinha avisa a Kleber da presença de Marlon e Lili em seu alojamento. Selma é expulsa do palco ao começar a cantar.

Líder Jorge e Rafa tentam compreen-der a mudança de LC. William decide procurar a tribo dos índios na mata para salvar Guto. Líder Jorge pensa em fugir da Comunidade. William encontra a trilha dos índios e pede socorro. Inês diz para Álvaro que vai gastar o dinheiro de Thomaz com ele. Heloísa e Thomaz voltam de viagem. Carlos dá um remédio para Guto. LC consegue explicar seu plano para Líder Jorge, antes de ser levado para a máquina. Kleber avisa a Hermes que perdeu Marlon e Lili na mata.

Marlon e Lili correm para abraçar William. Inês nomeia Álvaro seu representante no escritório. Um policial tenta tirar Rita e Selma da cadeia. LC exige que Angelique convença Hermes e Tereza a libertar ele e Líder Jorge. Lili e William ficam abalados com a descoberta do namoro um do outro. Angelique conse-gue libertar LC e Líder Jorge. Carlos tenta acalmar William e Lili. Marcelo não aceita que Álvaro seja o representante de Inês no escritório. Rita faz o retrato falado do homem que entregou o pacote para ela.

LC e Líder fogem da Comunidade. Tereza se desespera quando Hermes sai da máquina. William diz a Marlon que não gosta mais de Lili. Fátima e Keila voltam para Tapiré e Lurdes avisa a vó Tita. Rita e Selma se encontram com Rúbia e Laurita ao voltarem para a pensão. LC e Líder Jorge fogem com o jipe e Assis. Messias e Walmor vão atrás deles. William discute com Lili e André repreende os dois. Nilson reclama com Sandra e Jéssica por não poder ajudar a tropa do bem.

JOIA

RA

RA

Glo

bo

Iolanda não aceita ter sido enganada por Venceslau. Ernest convida Franz e Amélia para morar na mansão, mas eles recusam. Gertrude ameaça Ernest, dizendo que ela e Manfred darão a volta por cima. Sonan é demitido da farmácia. Iolanda avisa a todos que trabalhará em um projeto de creche comunitária. Ernest convida Viktor e Sílvia para morarem na mansão, mas eles também não aceitam. Ernest é intimado a comparecer à delegacia para explicar por que crianças trabalhavam em uma carvo-aria de sua propriedade.

Manfred discute com Ernest e diz que ele não deveria ter expulsado Gertrude da mansão. Pérola insiste para que Franz a leve à casa de Ernest. Aurora e Lola brigam no clube e os clien-tes aplaudem achando que era um número ensaiado. Na mansão, Pérola abraça Manfred, deixando-o emocio-nado. Peteleco diz a Hilda que gostaria que ela voltasse para Toni. Gertrude e Venceslau levam Manfred para casa. Laura decide aceitar a proposta de trabalho de Ernest na joalheria.

Amélia se assusta com os deva-neios de Manfred sobre um possível romance entre os dois. Franz consegue o emprego de volta na livraria. Laura pede que Ernest dê um trabalho para Décio. Cristina e Manfred se encontram no apartamento dele. Gaia aconselha Amélia a contar para Franz que saiu com Manfred antes de conhecê-lo. Ernest e Dália almoçam juntos. Manfred chama Cristina de Amélia e diz que quer levá-la para Nova York e Paris. Ernest e Dália almoçam juntos.

Ernest se recusa a acreditar em Manfred, mas fica desconfiado. Amélia tenta contar para Franz sobre Manfred, mas é interrompida por Pérola. Viktor e Sílvia vão ao show de Hilda. Décio repreende a mãe por sair com Artur. Mundo sente ciúme de Iolanda. Davi expulsa Décio do clube. Hilda recebe o apoio de Odilon antes de entrar no palco. Aderbal Feitosa, um famoso cantor de rádio, vai ao cabaré para assistir ao show. Ernest chora de emoção ao ver Hilda cantar. Ernest beija Dália.

Amélia afirma para Ernest que Pérola é filha de Franz. Benito chantageia Manfred para não contar o que sabe sobre ele. Iolanda se preocupa com o ciúme de Mundo. Toni pergunta a Hilda se ela está saindo com Aderbal Feitosa. Manfred se declara para Amélia e lhe dá um anel, que entala em seu dedo. Franz se irrita e avisa que devolverá o anel para Manfred. Pérola diz a Matilde que seu bebê é um ser especial. Manfred pede que Benito o agrida. Odilon e Nuno conver-sam sobre Belmira. Zefinha diz a Ernest que Amélia e Manfred tiveram um namoro.

Amélia e Apolônio socorrem Manfred. Cristina faz intriga de Amélia para Franz. Aurora se sente preterida por Arlindo por não ter sido escolhida como cantora para o baile de carnaval. Franz fica irritado com Amélia por ela ter ajudado Manfred. Cícero confirma para Ernest o namoro de Amélia e Manfred. Cristina diz a Manfred que fez exatamente o que ele mandou. Cléo tenta conquistar Joel. Dália aconselha Ernest a conversar com Amélia para esclarecer a verdade. O show de Lola é um sucesso.

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MÍL

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lobo

Laerte leva Luiza para o hospital. André conversa com Sandra durante a aula de Dulce e provoca a mãe. Laerte observa de longe Helena e Virgílio chegarem ao hospital. Marina convida Clara para fazer um ensaio fotográfico com Cadu. Cadu encontra um local para montar seu restaurante. Branca dá um carro de presente para Gisele. Chica encontra Juliana no shopping e a apresenta para Ricardo. Luiza mente para os pais sobre Laerte, e obriga Alice a confirmar sua história. Itamar decide voltar para Goiânia.

Helena e Luiza discutem por causa de Laerte. Chica e Ricardo passam a noite juntos pela primeira vez. Miss Lauren repreende Alice e Matias por estarem na casa de repouso à noite, fora do horá-rio de visitas. Felipe se embriaga e liga para Silvia. Chica fica chocada com uma revelação que Ricardo faz sobre seu passado. Helena encontra Felipe desa-cordado em seu quarto. Ricardo tem seu cartão de crédito cancelado e fica furioso com Branca. Luiza gosta de ver André chegar à faculdade com Dulce.

Cadu e Nando discutem por causa do restaurante. Chica conta para Helena que passou a noite com Ricardo. Laerte cuida de Itamar. Laerte liga para Luiza, e André e Verônica ficam enciumados. Itamar conversa com Laerte e Selma sobre seu testamento. Clara e Marina se divertem na lancha até chegarem à praia. Miss Lauren reclama da embriaguez do irmão de Helena. Ricardo manda flores para Chica. Virgílio leva Benjamim para casa. Branca exige que seu advogado tire do ex-marido tudo o que estiver em seu nome.

Shirley avisa Laerte sobre a morte de Itamar. Selma se desespera com a morte do marido. Virgílio encontra Felipe embriagado e desacordado no banheiro. Helena ameaça denunciar o irmão. Cadu mostra a maquete de seu restaurante para Chica e Rosa. Luiza afirma à mãe que vai ao enterro de Itamar. Helena pede para Chica conversar com Felipe. Laerte fala para Selma voltar para o Rio de Janeiro com ele e Verônica. Jairo cobra de Juliana o dinheiro para entregar a guarda de Bia.

Helena e Luiza causam alvoroço na igreja. Clara pensa em Marina. Vanessa percebe a preocupação de Marina ao voltar de viagem. Shirley acredita que Luiza seja filha de Laerte. Cadu luta para conseguir o dinheiro para seu restau-rante. Iolanda chega à casa de Juliana e Guiomar fica apavorada. Chica discursa depois da missa e se reconcilia com Selma. Luiza confidencia a Clara que sua mãe tem medo de que ela e Laerte se apaixonem. Ricardo ajuda Juliana a voltar para o Rio de Janeiro.

Helena e Laerte são hostis um com o outro. Chica fica tensa ao saber que Ricardo está ajudando Juliana. Luiza avisa a Helena que jantará na casa de Shirley. André critica Dulce por querer que ele saia com Sandra. Shirley apre-senta Serafina, sua cobra de estimação, para os convidados. Clara pensa em ligar para Marina, mas desiste. Nando sofre pensando em uma conversa que teve com Juliana sobre filhos. Helena assusta Luiza, e Laerte sai em socorro da jovem.

VoltouApalavrado com a TV Cada Minuto, Oscar de Melo voltou para a gale-ria de apresentadores do Pajuçara Sistema de Comunicação (PSCOM). O jornalista já era dado como parte da equipe da TV fechada do Grupo CM, que entrará em breve no ar. Ele apresentaria um programa policial, sua especialidade, diariamente.

Corta pra eleAproveitando o sucesso do “Cidade Alerta”, apresentado por Marcelo Resende, a TV Pajuçara (canal 11), já está definindo os deta-lhes finais da sua nova atração. O programa que será transmitido

entre o “Cidade Alerta” e o “Jornal da Pajuçara Noite”, entra na grade com a missão de segurar a audiên-cia local do jornalístico policial da TV Record. Com mais de 20 minu-tos no ar, Oscar de Melo ampliará o espaço para anunciantes dentro do canal. A presença do apresentando nos corredores do PSCOM tem sido motivo de comemoração entre os profissionais do sistema.

CoberturasA TV Alagoas (Canal 5) e a TV Paju-çara (Canal 11) montaram um esquema especial para transmitir o desfile de blocos da prévia carna-valesca em Maceió. Ao vivo, quem

comandou a folia no estúdio pela TV Alagoas foi a cantora Milane Hora. Já a TV Pajuçara escalou os jornalistas Gernand Lopes e Raquel Amorim. A TV Gazeta fez apenas flashes ao vivo durante o ALTV.

Na RedeSubstituindo o jornalista Fernando Moreira, Amorim Neto assumiu a reportagem de rede da TV Gazeta há pouco tempo. Depositada nele, a expectativa é de que o jornalismo da TV, agora, consiga ser mais pautado nos telejornais nacionais da TV Globo. Quem trabalha na TV Gazeta revela que Amorim está satisfeito e feliz por retornar à cidade.

VOCÊ VIU?A imprensa alagoana foi destaque esta semana na entrevista, por tele-fone, com a presidenta Dilma Rous-seff. Os jornalistas Pedro Barros, da Rádio Jornal AM 710, e Edelweiss França, da 96 FM. Durante quase meia hora, os dois fizeram pergun-tas à presidenta e algumas delas repercutiram forte na imprensa nacional. O destaque ficou para o caso das manifestações populares, quando a presidente disse que não é democracia participar de manifesta-ções com o rosto coberto. Na entre-vista, Dilma se atrapalhou e chamou os alagoanos de alagoenses.

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MARCOS LEÃO com Elisana Tenório - [email protected]

SUMMER IN | Victor Collor de Mello em temporada alagoana, mais precisamente badalando no verão de São Miguel dos Milagres

CLASSE A | Kika Maranhão e Claudia Cartaxo colocando o papo em dia em concorrido bar da praia de São Miguel dos Milagres

VIPS | Danilo Petrachini e Henrique Vital curtindo bons dias de sol no verão-badalo de São Miguel dos Milagres

Carvalheira ferve OlindaMarcelo D2, Monobloco, Sambô, Saulo Fernandes e Natiruts são cinco das 11 atrações que agitam o line-up da Carvalheira na Ladeira, espaço sob chefia de Victor Carvalheira, Rafael Lobo, Jorginho Peixoto, Geraldo Bandeira de Melo e José Pinteiro armam durante três dias no Carnaval de Olinda. Tem mais: a estrutura será montada no Colégio São Bento, entrada de acesso próxima à Prefeitura, com palco externo, boate climatizada (1.400m²), praça de alimentação, camarote elevado, lounges de massagem e make-up, e, claro, tudo serviço all inclusive. Ah! Será o point predileto dos vips alagoanos.

Dia de FoliaExiste coisa melhor do que celebrar os bons momentos da vida? Foi nesse clima que o jornal O Dia Alagoas em parceria com a cerveja Itaipava armaram uma megaestrutura para receber seus convidados vips no tradicional desfile do Pinto da Madrugada. A décor do camarote levou assinatura do top Aldo Rodrigues, além das comidinhas assinadas pela competente chef Tatiana Brasil do seu Buffet Gour-meteria. Ah, sim, os embalos do espaço ficaram a cargo do Dj Lé Ramos. Tem mais: o brinde do sucesso desta parceria ficou por conta da Raspafina da querida Lara Amorim. Dia pra lá de especial, não é?

Do bemMaceió fervendo de festas e assunto é um só: o carnaval (haja pique!). Mas por esses dias, outro assunto de maior importância chamou a atenção da sociedade alagoana. Sabe qual? A importância de doar sangue. Pois é, rolou no mall do Parque Shopping uma ação total do bem, o Carnaval Solidário, que visa a arrecadação de leite em pó para algumas instituições sociais e doação de sangue para o Hemoal. Quem comandou a ação foi o Coliseu Extreme Fight, a Constutora Humberto Lôbo, Revista Oush, Schin e Valedouro, além do grupo Sabaki. Amamos!

View

... Paulo Cabús comandou no maior estilo vip de ser o seu badalado cama-rote do Palato, na folia do Pinto da Madrugada. Por lá, o megaempresário recebeu Adelmo Casé, finalista do programa Fama, da Globo,

... Julio Uçá recebeu um convite e tanto. Isso porque o cantor ‘made in Alagoas’ foi convocado para gravar uma música para a gravadora de Londres, Arc Music, para uma coletânea que será lançada na Copa do Mundo. Chiquerérrimo!

... Loulou Rocha será a palestrante no próximo dia 25, terça-feira, do evento “Abre-Alas”, para ensinar truques de maquiagem e dicas de moda para o Carnaval. Só para lulus, ok? Tudo acontece na loja Stroke do Passeio Stella-Maris

Tendência já!Sabe aquela saia linda de grife que custou uma fortuna, mas foi usada pouquíssimas vezes? Ou aquela bolsa que sempre foi um sonho, mas nunca coube no orçamento do mês? Foi para resolver esse problema que Fernanda Cavalcante criou o Brechó Chic, loja especializada na compra e venda de roupas e acessórios novos ou semino-vos de grifes nacionais e importadas em ótimo estado de conservação – muitas das peças do espaço nunca foram usadas! E o melhor: a loja abre dia 21 de março. Ok?

Ação!Olha só que bacana: depois do desfile do Pinto da Madrugada, uma turma promete chamar atenção do público neste sábado de prévias carnavales-cas na city: o Bloco da Limpeza. Isso mesmo! Formado por mais de 100 garis da Viva Ambiental, empresa do Grupo Estre Ambiental, o bloco vai desfi-lar na avenida ao som de muito frevo, enquanto realiza a coleta de todo o lixo deixado pelos demais foliões, a varrição e a lavagem das ruas. Que tudo!

AxéBailarinas flutuantes e uma árvore de guarda-chuvas são elementos de um universo Sonho, o tema do Camarote Salvador do Carnaval deste ano. A cenografia fica a cargo da M Checon, a mesma empresa responsável pela cenografia do Rock in Rio 2011 e 2013 e pela abertura e encerramento da Copa do Mundo 2014. Cerca de 120 pessoas trabalharão na construção do espaço e 20 caminhões sairão de São Paulo para o transporte de materiais. Chique, né?

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Iracema FerroRepórter

Qual é o cliente de banco que não se irrita

quando está esperando aten-dimento e o caixa sai para a pausa? Apesar do atraso para o cliente, essa pausa é neces-sária para a saúde dos bancá-rios e a falta de cumprimento de regras básicas como esta, aliada a outras tantas, faz com que, a cada ano, cerca de 350 bancários sejam afastados do trabalho, em sua maioria por Lesões de Esforço Repetitivo (LER), também conhecidas como Distúrbio Ortomolecu-lar Relacionado ao Trabalho (DORT) ou ainda Lesão por Trauma Cumulativo (LTC), o que representa pouco mais de

10% da categoria. Este número colocou Alagoas em primeiro lugar no ranking nacional de afastamento de bancários em 2013.

Os dados são do Sindicato dos Bancários de Alagoas, mas, segundo a diretora Maria Arivoneide Moraes, não refle-tem o número exato dos bancá-rios acometidos pelas doenças de trabalho, já que a maior parte dos casos é subnotificada.

“A maioria dos bancários só procura o Sindicato quando a situação está crítica e o banco não quer emitir a CAT: estes são os 10% dos quais temos conhe-cimento. Quando a licença é de 15 dias, nem ficamos sabendo porque eles não procuram o Sindicato. Alguns funcionários de bancos privados são demi-tidos quando começam a apre-

sentar LER sem justa-causa. É raro o bancário que não sinta dor no punho, mão, ombro ou costas”, destaca.

Ela lembra que 24 horas após a detecção do LER/DORT a empresa precisa emitir a Comunicação Acidente de Trabalho (CAT), mas, na maio-ria dos casos, as empresas não querem fazer o procedimento. “O bancário espera o banco emitir a CAT, o trabalhador continua trabalhando mesmo com as dores, demora tanto que a lesão não tem mais cura. Nossa luta é fazer com que os bancos disponibilizem os dados de afastamento, mas eles não fazem. O plano de saúde também se nega a repas-sar os dados para o Sindicato porque os bancos não autori-zam”, desabafa.

“O INSS tem descaracteri-zado os acidentes de trabalho como doença previdenciária. Além da LER/DORT, que lidera os afastamentos entre os bancários, o estresse agudo, síndrome do pânico e depres-são constituem o conjunto que fica em segundo lugar neste ranking, consequência das metas absurdas impostas pelos bancos privados ou públicos”, denuncia Maria Arivoneide.

Ela revela que, por causa da pressão para cumprir as metas, os bancários lesionados só buscam um médico quando o desconforto está acima do suportável. “O bancário vai aguentando, toma um anal-gésico ali, um antiinflamató-rio aqui, faz uma compressa e só larga o trabalho, busca um médico quando não aguenta

mais”, afirma.O Sindibancários defende

que todo trabalhador que se afaste de suas atividades por LER/DORT deve receber atendimento de uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogo, ortopedista e assistente social.

“O bancário se afasta cons-trangido: para o gerente, gesto-res e alguns companheiros, ele está com macete, preguiça, não quer trabalhar. Tem medo ir ao shopping, praia para não ser visto e sair comentários como ‘está doente só para trabalhar’. Ele acaba se trancando dentro de casa, deprimindo, sofre assédio moral e ainda precisa conviver com a restrição de atividades simples, como vestir a calcinha ou a cueca”, aponta.

tira bancários do trabalho

EM MÉDIA 350 FUNCIONÁRIOS de bancos públicos e privados são afastados das agências todos os anos em Alagoas

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Aposentadoria precoce e dificuldade para fazer atividades corriqueiras

Apesar da aposentadoria precoce, a bancária não curte esta nova etapa da vida como um descanso merecido depois de anos de trabalho. Ela conta que as lesões causam dores que dificultam atividades comuns, como passear e ir ao shopping. “Outra dificuldade é provar roupas por causa da restrição dos movimentos causada pela tendinite nos ombros. Isso gera vários constrangimentos, até a dificuldade de ficar passando os cabides nas lojas de roupas. Não vou ao cinema, porque não consigo ficar mais de 40 minu-tos na mesma posição, viajar de carro ou de ônibus é uma difi-culdade por causa das hérnias de disco. Acordo a noite toda por causa da dor. Dói para diri-gir, para segurar um prato. Só percebemos o quanto usamos as mãos quando dói. Hoje o alongamento faz parte da minha rotina e vivo mudando de posição”, confessa.

A bancária revela que a DORT geralmente leva a outro problema de saúde: a depres-são. “O trabalhador acaba sendo discriminado na agência. Ele falta e o gerente olha torto, o colega acha que o lesionado está fazendo corpo mole. A tendi-nite não tem cura, mas como não sangra, não é visível, tende a ser ignorada”, reclama.

Ironia do destino ou não, hoje Méri Jordão estuda Design na Faculdade Integrada Tira-dentes (Fits), onde uma das disciplinas é justamente ergo-nomia. “Tirei vantagem da minha experiência, dos conhe-cimentos que adquiri através dos anos de convívios com doenças causadas pela falta de ergonomia e compreendi com facilidade as aulas”, explica. I.F.

Oito anos de licença sem nenhuma alta médicaMéri Jordão tem 52 anos

e, apesar de estar na faixa de idade de trabalhadores econo-micamente ativos, desde 1994 não leva uma vida normal nem pode trabalhar, mesmo tendo sido aprovada em concurso público. Por que não pode trabalhar? Ela convive com dores nos braços, punhos, pernas, joelhos e costas, resul-tado de anos de esforço repe-titivo.

Ela é um exemplo de uma estatística que não para de crescer: dos bancários afasta-dos pelas chamadas Lesões de Esforço Repetitivo (LER).

Méri Jordão conta que tudo começou com dores nos dedos e nos braços. “Eu achava que era só cansaço, então não procurava um médico. As dores foram se agravando. Antes de me afastar de vez do trabalho, tinha muitas infla-mações, era comum estar com um dos braços engessado,

o que me deixava em afas-tamentos de 15 dias, mas eu sempre tirava o gesso antes para voltar logo ao trabalho e a lesão não era curada. Essa situação foi se arrastando até que, em 1994, fiz uma cirurgia no punho direito. Em 1998, fui submetida a uma cirurgia no mesmo punho. Se tivesse continuado trabalhando, teria feito a terceira cirurgia”, relata. “Além da tendinite e da síndrome do túnel do carpo nos dois punhos, desenvolvi epicondilite nos dois cotovelos (a mesma lesão que aposentou Gustavo Kuerten – o Guga – do tênis), tendinite nos dois ombros, três hérnias de disco na lombar e duas hérnias de disco na cervical”, enumera.

A bancária atribui estas lesões aos anos de trabalho em condições inadequadas e sem os intervalos determinados por lei, além das metas impostas pela Caixa Econômica Federal.

“Eu tinha uma rotina puxada, era supervisora de retaguarda, o que hoje chamam de gerente de retaguarda. Ficava responsável pela tesou-raria, sistema de segurança (câmeras, filmagens e alarmes), contas abertas, empréstimos concedidos: tudo passava pelo meu setor para verificar se aten-dia às normas. Eu também era responsável por abrir e fechar a agência, por isso, chegava entre 7h30 e 8h e não tinha hora para sair. Cheguei a sair às 2h da madrugada”, relembra.

“No meu tempo, a contabi-lidade era toda digitada, hoje é tudo automatizado. A ergono-mia não era observada. Nossa rotina era calculadora, manu-seio dos documentos, digitação de cada linha dos cheques e das contas, não existia débito auto-mático. Anos trabalhando no computador horas a fio e com a ergonomia inadequada leva-ram ao problema. A tendinite

não aparece, vai sendo constru-ída. Por isso é tão importante que sejam cumpridos os inter-valos de 10 minutos a cada 50 minutos ao computador como a lei determina, regra que não é cumprida nas agências”, alerta.

Méri permaneceu funcio-nária ativa da Caixa Econômica Federal por 22 anos, teve que enfrentar oito anos de licen-ças médicas – sem interrup-ções e nenhuma alta médica – e acabou se aposentando somente em 2011 quando o Instituto Nacional de Seguri-dade Social reconheceu seu caso como acidente de traba-lho.

“Antes de me aposentar, a médica disse que não tinha condição de manter meu bene-fício (auxílio-doença) nem de retornar ao trabalho, então, fui aposentada e acabou aquela via-crucis de ir de dois em dois meses ao INSS para nova avaliação”, relembra. I.F.

Méri Jorsão mostra marcas das duas cirurgias que fez no punho direito e conta que os procedimentos não conseguiram reverter o quadro de doença do trabalho

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Ergonomia é essencial no local de trabalhoUm estudo feito para o Insti-

tuto Nacional de Prevenção às LER/DORT, coordenado pelo economista José Pastore, revela que só no primeiro ano de afas-tamento de um funcionário, as empresas gastam em média R$ 89 mil com encargos sociais e com o salário de um substituto.

No Brasil, os custos de afas-tamento por doenças ocupa-cionais representam cerca de R$ 12,5 bilhões ao ano. Não entram nesta conta outros R$ 20 bilhões anuais de pagamento de aposentadorias, indenizações e tratamento médico.

Oferecer mobiliário aten-dendo às normas de ergomo-nia nos ambientes de trabalho é uma medida importante para conter essa enxurrada de afasta-mentos. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) tem normas sobre ergonomia que recomenda que um mobi-liário com boas condições ergo-nômicas deve ter espaço para as pernas do trabalhador, a altura da cadeira deve ser regulável e estofada, de preferência com tecido que permita a transpira-ção e apoio para os braços regu-lável.

“As cadeiras precisam de apoio para o dorso, que deve ter regulagem de altura. As mesas devem ter a estrutura do tipo “C” e não sob forma de pés, pois permitirá a instalação de postos de trabalho em “L”, o que possi-bilita que o trabalhador gire com facilidade. O tamanho ideal é

aquele em que as coxas fiquem completamente apoiadas, mas sem compressão da região posterior dos joelhos”, aponta o estudo.

Como as cadeiras são ferra-mentas importantes no dia-a--dia das pessoas que trabalham sentadas em escritórios, o produto deve ter o máximo de regulagens possíveis, ofere-cendo ao usuário um produto dinâmico que permita alterar constantemente a postura, inclu-sive auxiliando na diminuição do estresse diário.

“As empresas devem ultra-passar esse limite da legalidade, devem implantar e implemen-tar ações individuais e coletivas para promover não só a saúde do trabalhador, mas oferecer a ele uma melhor qualidade de vida no trabalho”, diz o presi-dente da Associação Nacio-nal de Medicina do Trabalho (ANMT), Carlos Campos.

Para evitar as doenças ou lesões relacionadas ao trabalho, é preciso manter uma postura correta. “A melhor maneira é apoiando os pés e mantendo o joelho em um ângulo de 90° entre a coxa e a perna. As costas apoiadas em um ângulo entre tronco e coxa de aproximada-mente 100°. Exercícios posturais, orientação postural e ginástica ajudam principalmente quem fica o tempo todo sentado, porém não é a solução, tem que haver outras ações concomitan-tes”, explica Campos. I.F.

O que é a LER/DORT e como é possível prevenirAs Lesões por Esforço

Repetitivo/ Doenças Oste-omusculares Relacionadas ao Trabalho (LER/DORT) atingem especialmente os membros superiores (dedos, mãos, braços, cotovelos e ombro) e está diretamente relacionada à ergonomia no mundo corporativo. É uma síndrome constituída por um grupo de doenças – tendinite, tenossinovite, bursite, epicon-dilite, síndrome do túnel do carpo, dedo em gatilho, síndrome do desfiladeiro torá-cico, síndrome do pronador redondo e mialgias – que afeta músculos, nervos tendões e sobrecarga do sistema muscu-loesquelético, provocando dor e inflamação e podendo alte-rar a capacidade funcional da região comprometida. A má notícia é que a maior parte dos casos é detectada em mulhe-res.

Segundo o educador físico e personal trainer Lucas Rocha, a LER/DORT é causada por mecanismos de agressão, que vão desde esforços repe-tidos continuadamente ou que exigem muita força na sua execução, até vibração, postura inadequada e estresse. Tal associação de terminologias fez com que a condição fosse entendida apenas como uma doença ocupacional, e que

existem profissionais expos-tos a maior risco: pessoas que trabalham com computadores, em linhas de montagem e de produção ou operam britadei-ras, assim como digitadores, músicos, esportistas e pessoas que fazem trabalhos manuais.

EXERCÍCIOSA boa notícia é que estas

lesões podem ser prevenidas através da prática regular de exercícios físicos.

“A atividade física mais indicada para a prevenção da LER/DORT é a ginástica labo-ral. A ginástica laboral é uma série de exercícios físicos reali-zado no ambiente de trabalho, no horário de expediente, com o objetivo de melhorar a saúde e evitar lesões dos funcionários por esforço repetitivo e algu-mas doenças ocupacionais”, explica.

Ele frisa que a Ginástica Laboral se baseia em alon-gamentos de diversas partes do corpo, como tronco, cabeça, membros superiores e membros inferiores. “Os tipos de alongamento são diferentes para cada função exercida pelo trabalhador. Esse tipo de ginás-tica não é de intensidade alta e ocorre num curto período de tempo, assim não cansa e nem sobrecarrega o funcionário”, ensina.

Lucas Rocha destaca que, como prevenção, os traba-lhadores podem fazer alon-gamento por conta própria, mas é importante que antes recebam uma boa orientação de um profissional de Educa-ção Física. “A boa postura tem importante significado na prevenção da LER/DORT porque facilita a biomecânica na execução dos movimen-tos, fazendo com que o corpo trabalhe de forma alinhada e harmônica. Fazer musculação três vezes por semana contri-buirá para o fortalecimento dos músculos do corpo, facili-tando ainda mais a manuten-ção da postura”, avisa.

“Para ter uma vida com mais disposição e evitar qual-quer tipo de doenças relacio-nadas ao trabalho, o indivíduo deve ter uma vida ativa, com atividade física regular três vezes por semana durante no mínimo trinta minutos. Ter um acompanhamento nutricio-nal também contribuirá para a melhoria da qualidade de vida”, completa. I.F.

Serviço

Sindibancários de AlagoasRua Barão de Atalaia, 50, CentroFone: 2121-9200www.bancariosal.org.br

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ESPECIAL4 O DIA ALAGOAS l 23 de fevereiro a 1º de março I 2014

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