O desenvolvimento sustentável e os

transportes

Consequências do uso de transportes

• Qualidade do ar (emissões de gases com efeito de estufa) • Ruido • Ocupação do solo • Índices de risco de acidentes • Trafego

Uma política sustentável na matéria dos transportes assenta no princípio de um desenvolvimento com garantia da preservação e não comprometimento futuro dos aspetos sociais, económicos e ambientais.

O sector dos transportes tem um forte papel no que diz respeito ao bem-estar social e aumento da mobilidade, além de representar a nível comunitário cerca de 4% do produto interno bruto (PIB).

Presentemente é bastante evidente a perda de importância dos transportes públicos em favor do uso dos veículos particulares, com fortes incidências nos centros urbanos, onde os níveis de poluição sofreram grandes alterações.

Os transportes têm um papel preponderante na dependência dos produtos petrolíferos e forte impacto negativo nas alterações climáticas.

Tem-se apostado na introdução de novas tecnologias (catalisadores,…) e a reformulação da composição dos combustíveis.

Em termos de ruído, o uso de barreiras acústicas podem ser uma hipótese com vista à redução dos níveis sonoros. Mas por outro lado, a expansão da área destinada às infraestruturas dos transportes, tem repercussões graves e constituem ameaças fortes à conservação da natureza, sobretudo pela fragmentação e perturbação de habitats e redução do espaço destinado a atividades agrícolas e florestais.

Estas medidas são da responsabilidade de todos nós, que circulamos todos os dias nas nossas viaturas mesmo quando podemos optar por um passeio lindo

a pé, ou de transportes públicos, claro que, estes também deveriam oferecer outras condições aos seus utilizadores.

A relação do transporte com o meio ambiente é sensivelmente mais desfavorável nos centros urbanos e em alguns casos, como na Cidade do México, Los Angeles e São Paulo, pode-se configurar uma situação de real prejuízo à saúde e degradadora da paisagem urbana.