“o desenvolvimento da navegação de...
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André Luís Souto de Arruda CoelhoSuperintendente de Navegação Marítima e de Apoio
ANTAQ
Fórum de Transporte Multimodal de Cargas
“O Desenvolvimento da Navegação de Cabotagem”
Transporte marítimo de cabotagem no BrasilAspectos favoráveis ao desenvolvimento:
Extensa costa marítima dotada de portos públicos e terminais portuários privativos
Ambiente macroeconômico favorável
Concentração ao longo da costa dos setores produtivo e consumidor
Investimentos na infra-estrutura de transportes terrestres possibilitando o desenvolvimento do transporte multimodal porta-a-porta
Vantagens comparativas da cabotagem em relação ao modal rodoviário
Modernização das EBN na prestação de serviços de transporte com enfoque logístico integrado
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 20090
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
467602
729812 793
931
1.113 1.116
1.374
1.213
Milh
ares
de
TEU
Fonte:ANTAQ
Evolução da movimentação de contêineres:Navegação de cabotagem
Movimentação geral de contêineres nos Portos Organizados e Terminais de Uso Privativo (TUP) na cabotagem
Transporte de contêineres na cabotagemEstrutura ideal requerida:
Navios modernos e dotados de capacidade operacional adequada, oferecendo escalas regulares, com dia fixo da semana;
Terminais portuários eficientes, com berços de atracação destinados aos navios da cabotagem, recepção e armazenamento de cargas; integração com os modais de transporte rodoviário e ferroviário;
Infraestrutura e parcerias nas pontas terrestres para garantir o serviço porta-a-porta; Centros de Distribuição próximos aos centros de consumo e produção;
Simplicidade documental e de procedimentos equivalentes aos dos modais concorrentes.
PIB Brasil 2009: R$ 3,14 trilhõesAgricultura
5%Indústria
22% - R$ 686 biServiços
59%
Não Contenerizáveis41%
Conteinerizáveis59% - R$ 405 bi
Fora da Áreados Portos
27%
Na Área de Influência dos Portos73% - R$ 295 bi
Outras Apropriações88%
Gastos com Logística12% - R$ 35 bi
Estoquese Outros
37%
Transporte e Armazenagem
63% - R$ 22 bi
R$ 6,7 bi
Curta Distância
70%
Longa Distância
30%
Fonte: IBGE, TN, CNT e Log-in Logística Intermodal
Captação denovas cargas
Setores Prioritários Produtos químicos Comércio atacadista Fabricação e montagem de veículos automotores Indústria de eletro-eletrônicos Indústria de máquinas e equipamentos industriais Metalurgia básica Comércio atacadista Produtos alimentícios e de bebidas Fonte: Pesquisa Ipea 2005
Potencialidades no transporte de contêineres
alto custo do combustível marítimo na costa brasileira – falta implementar o incentivo previsto na Lei nº 9.432, de 1997. O combustível para a cabotagem é 30% mais caro que o rodoviário e cerca de 37% mais que o usado no longo curso. Representa cerca de 15% do custo de operação dos navios, tendo forte impacto sobre o preço final do frete.
frota envelhecida (idade média 18 anos). Além disso, grande parte dos navios da cabotagem foi construída para o longo curso. Aumento do custo operacional.
dificuldade de contratação de novos navios no País para atender a renovação e ampliação da frota em operação na cabotagem (garantias e exigências dos agentes financeiros, demora na aprovação de financiamentos).
Limitações à ampliação da cabotagem:
Limitações à ampliação da cabotagem:
maiores custos operacionais dos navios (tributos diversos sobre insumos + encargos sociais da tripulação) e altos custos portuários incidentes sobre o valor do frete.
dificuldades de atracação nos portos (congestionamentos, necessidades de dragagem). Estimados 10% de perdas de produtividade devido a tempos de espera.
baixa prioridade de acesso aos portos, em comparação com o longo curso, dificultando a regularidade das escalas, e excesso de burocracia no despacho das cargas.
baixa produtividade de alguns portos na operação de contêineres por falta de equipamentos adequados
Limitações à ampliação da cabotagem:
necessidade de maior harmonização da atuação dos diversos agentes de autoridade sobre os navios, de modo a reduzir tempo de espera atracado e/ou repetição de exigências.
altos custos da praticagem obrigatória, cerca de 40% dos custos portuários totais.
Limitações à ampliação da cabotagem:Problemas que prejudicam o setor (ótica do usuário)
ProblemaGravidade
Excesso de burocracia
Excesso de tributação
Carência de linhas regulares
Ineficiência do seu porto
Muito Grave 37,3% 50,5% 39,3% 38,3%
Moderado 38,3% 29,9% 35,5% 36,5%
Pouco Grave 12,2% 6,5% 13,1% 12,1%
Não sabem/ Não
responderam
12,2% 13,1% 12,1% 13,1%
Total 100% 100% 100% 100%Fonte: CNT – SEST - SENAT
Ações de Caráter Geral Elaborar uma política com ações concretas para o setor; Criar um comitê permanente entre EBN, Sindicatos e MB para estudar e acompanhar assuntos relativos à formação dos marítimos Desburocratizar a liberação das embarcações. Simplificar e homogeneizar a fiscalização realizada por diversos órgãos públicos Reduzir o custo de movimentação nos portos e melhorar sua eficiência Excepcionalizar de contingenciamento os recursos do FDEPM Incentivar a prestação do serviço “porta-a-porta” através da multimodalidade Realizar os investimentos para o setor aquaviário, previstos no PNLT Incentivar a criação de estaleiros destinados à reparação naval
Ações propostas no 1º Seminário sobre o Desenvolvimento de Cabotagem Brasileira
Ações propostas no 1º Seminário sobre o Desenvolvimento de Cabotagem Brasileira
Ações Relacionadas ao Novo Registro Especial Brasileiro
(REB) Igualar o preço do combustível e lubrificantes das embarcações inscritas no REB aos autorizados nas operações de exportaçãoAssegurar pontualidade no ressarcimento do AFRMM e incluir previsão de correção monetária nos ressarcimentos Desonerar as EBN dos custos com encargos sociais dos tripulantes de navios do REB Desonerar e simplificar a importação de navipeças sem similar nacional para navios inscritos no REB
Ações propostas no 1º Seminário sobre o Desenvolvimento de Cabotagem Brasileira
Ações Relacionadas ao Novo Registro Especial Brasileiro (REB)
Isentar de IRPF o tripulante de navio REB durante o período em que o mesmo estiver efetivamente embarcado Estudar a criação de tributo único, nos moldes do “tonnage tax”, para navios REB
Ações subsequentes ao Seminário:A ANTAQ e o Syndarma, em abril de 2010, encaminharam para o Ministério dos Transportes – MT uma minuta de Medida Provisória com vistas a instituir o novo REB, chamado de PRO-REB.