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Currículo de Rudolf Steiner para as Escolas Waldorf - E. A. Karl Stockmeyer O CURRÍCULO ORDENADO POR FAIXA DE IDADE Com palavras de Rudolf Steiner a respeito Para a visão geral do currículo por faixas de idade deve-se recorrer, em cada um dos capítulos sobre matérias, os assuntos que aqui não estão mais referidos em detalhe. 1º ANO Alemão (NT – língua materna) – falar, escrever, ler: Através do narrar e do fazer re-narrar, passar do linguajar para a linguagem formal de conversação; por meio do falar corretamente, assentar a base para o escrever corretamente. Simultaneamente, introduzir em uma linguagem plasmadora de formas, fazer desenhar formas pelas formas em si, fazer pintar pinturas simples pelas cores em si, passar do desenhar para o escrever e para o ler. Em poesia, poemas breves, fazer sentir ritmo, rima compasso. Material de narração: contos de fadas. Francês e Inglês: De conformidade com o currículo de 2. De junho de 1924, desenvolver o ensino de línguas, até a terceira classe, de maneira que a criança aprenda a falar falando. Não retroceder com a palavra estrangeira para a língua materna, mas permanecer no assunto e na língua estrangeira; conduzir isto, em especial, até a conclusão da terceira classe. Neste período, não deixar tornar-se perceptível que existe gramática. No tratamento de textos maiores, não chocar-se com o que a criança assimile uma estrofe ou algo semelhante, que ela conserva só como sons e que, aquilo que assimilou só pelos sons, ela só aprenda a entender a partir da memória. Cálculos- matemática: Algo mais tarde, após o inicio do ensino de escrita e leitura, começar com os cálculos; desenvolver as quatro operações – a adição a partir da soma, a subtração a partir do resto, a multiplicação a partir do produto, a divisão a partir do quociente – tanto quanto possível sem tomar muito tempo na sequência das operações e, depois, exercitar de modo que, por meio do exercício, essas quatro operações sejam assimiladas quase que simultaneamente. E, tão logo estejamos em posição de ensinar à criança o conceito da multiplicação, transmitimo-lhes também o dever de aprender, memorizando, as tabuadas. Acrescentar a isso, o contar. Colocar o desenho totalmente a serviço do aprender a escrever. Relação anímica e prática com o mundo:

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Currículo de Rudolf Steiner para as Escolas Waldorf - E. A. Karl Stockmeyer

O CURRÍCULO ORDENADO POR FAIXA DE IDADE Com palavras de Rudolf Steiner a respeito

Para a visão geral do currículo por faixas de idade deve-se recorrer, em cada um dos capítulos sobre matérias, os assuntos que aqui não estão mais referidos em detalhe.

1º ANO

Alemão (NT – língua materna) – falar, escrever, ler: Através do narrar e do fazer re-narrar, passar do linguajar para a linguagem formal de conversação; por meio do falar corretamente, assentar a base para o escrever corretamente. Simultaneamente, introduzir em uma linguagem plasmadora de formas, fazer desenhar formas pelas formas em si, fazer pintar pinturas simples pelas cores em si, passar do desenhar para o escrever e para o ler. Em poesia, poemas breves, fazer sentir ritmo, rima compasso. Material de narração: contos de fadas.

Francês e Inglês: De conformidade com o currículo de 2. De junho de 1924, desenvolver o ensino de línguas, até a terceira classe, de maneira que a criança aprenda a falar falando. Não retroceder com a palavra estrangeira para a língua materna, mas permanecer no assunto e na língua estrangeira; conduzir isto, em especial, até a conclusão da terceira classe. Neste período, não deixar tornar-se perceptível que existe gramática. No tratamento de textos maiores, não chocar-se com o que a criança assimile uma estrofe ou algo semelhante, que ela conserva só como sons e que, aquilo que assimilou só pelos sons, ela só aprenda a entender a partir da memória.

Cálculos- matemática: Algo mais tarde, após o inicio do ensino de escrita e leitura, começar com os cálculos; desenvolver as quatro operações – a adição a partir da soma, a subtração a partir do resto, a multiplicação a partir do produto, a divisão a partir do quociente – tanto quanto possível sem tomar muito tempo na sequência das operações e, depois, exercitar de modo que, por meio do exercício, essas quatro operações sejam assimiladas quase que simultaneamente. E, tão logo estejamos em posição de ensinar à criança o conceito da multiplicação, transmitimo-lhes também o dever de aprender, memorizando, as tabuadas. Acrescentar a isso, o contar. Colocar o desenho totalmente a serviço do aprender a escrever.

Relação anímica e prática com o mundo:

Despertar a criança em relação ao ambiente que a circunda despertar o anímico de modo que ela aprenda realmente a ligar-se a si própria com o meio circundante.

Música: Apresentar o ensino de música de maneira a torná-lo apropriado a convocar o Homem para formar corretamente a voz, o som, e a ouvir corretamente.

Euritmia: Cuidar da euritmia de maneira adequada à geometria e à música.

Ginástica: A necessidade por movimentação corporal oriunda do trabalho no ensino restante deve ser assumida pela ginástica. Particularmente junto às crianças menores, dependerá de que o professor saiba estimulá-las para um verdadeiro livre brincar.

Trabalhos manuais: Aprendizado de tricô, com duas agulhas, na confecção de esfregões de cozinha. Fazer encerrar a aula dupla com pequenos trabalhos artísticos paralelos.

2º ANO

Alemão (NT - língua materna) - falar, escrever, ler: O narrar e re-narrar; passar para escrever o que foi narrado; fazer reproduzir por escrito, em pequenas descrições, aquilo que foi aprendido. Ensinar as primeiras noções de substantivo, adjetivo, verbo; discutir a construção de frases simples; tratar poesia como primeiro ano escolar. Material de narração: histórias do mundo animal em ligação com a fábula.

Francês e inglês: Como no primeiro ano escolar.

Cálculos matemática: Conduzir as quatro operações adiante, para um espaço numérico maior. Resolver tarefas fáceis com os

alunos, também sem escrita, de cabeça. Desenvolver números abstratos, primeiramente em coisas. Também os cálculos em relação com números concretos, não se pode perder de vista. Geometria: fazer exercitar formas mais simples e mais complicadas, pelas formas e sem apoio em sujeitos/objetos, para o cultivo da consciência de espaço como configuração.

Relação anímica com o mundo: Com a discrição do ambiente circundante pelo pensar, prosseguir com aquilo que se começou no primeiro ano escolar.

Música: Como no primeiro ano escolar.

Euritmia Principiar com a formação de letras.

Ginástica: Como no primeiro ano escolar.

Trabalhos manuais: Levar ao término os trabalhos do primeiro ano escolar; aprender a fazer crochê; trabalhos artísticos

paralelos segundo esboços próprios.

3º ANO

Alemão (NT - língua materna): Levar adiante e ampliar o que foi dado até agora. Suscitar um sentimento consciente para sons curtos, longos e prolongados. Ideia dos tipos de palavras, das partes da frase e da construção de uma frase, da incorporação da pontuação em poesias, trazer ao sentimento a formação interior, as belezas interiores. Material de narração: histórias bíblicas como parte da história geral.

Francês e Inglês: Como nos primeiros e segundos anos escolares.

Cálculos matemática: Fazer as quatro operações com números mais complexos e já na utilização em coisas da vida prática, tal como haviam sido tratadas no segundo ano escolar. Geometria como no segundo ano escolar.

Relação anímica e prática com o mundo: Utilizar livremente aquilo que é conhecido a partir do ambiente mais próximo para desenvolver um ensino livre de relacionamento anímico e prático com o mundo, por exemplo, como se prepara a argamassa e como se a utiliza na construção de casas, como se aduba a terra, como se lavra a terra, como se parece o centeio, o trigo.

Ciências naturais: Começar a tratar os animais escolhidos correspondentemente e a trazê-los em relação com o Homem.

Música: Como nos primeiros e segundos anos escolares:

Euritmia: Tornar a fazer ligação com a música, geometria e desenho.

Ginástica: Como nos primeiros e segundos anos escolares.

Trabalhos manuais: Confecção, em crochê, de peças de uso de dimensões maiores. Trabalhos paralelos nas classes anteriores.

“Somente a partir do 9º ano (NT - de vida), na 2ª classe, até por volta do 12º ano (NT de vida), começamos a desenvolver mais a autoconsciência. E fazemos isto na gramática. Aí o Homem já está em posição, pela transformação por que passou e que caracterizei para os senhores, a assimilar em sua autoconsciência aquilo que a gramática pode fazer por ele. Aí tratamos principalmente da morfologia. Porém depois, começamos com a história natural do reino animal, tal como mostrei aos senhores, pelo polvo, rato e Homem. E depois fazemos seguir, somente mais tarde, o reino vegetal, tal como os senhores desejam mostrar-me hoje à tarde.” (Metodologia e Didática, 10ª palestra) Isto refere-se ao Seminário Pedagógico, em cuja 10ª aula, no dia mencionado, a metodologia para botânica fora tratada. “Agora podemos, nesta idade do Homem, passar também à geometria enquanto mantivermos preliminarmente, aquilo que depois virá a ser geometria, totalmente dentro do desenhar. Pelo desenhar podemos, pois, desenvolver para o Homem o triângulo, o quadrado, o círculo, a linha. Portanto, as formas propriamente ditas, as desenvolveremos no desenhar, enquanto desenhamos e depois dizemos: isto é um triângulo, isto é um quadrado. Mas, o que se associa com a geometria, onde procuramos as relações entre as formas, isto só começamos em torno do 9º ano. Ao mesmo tempo, naturalmente as línguas estrangeiras serão levadas adiante e entrarão também no tratamento de gramática. Por último levamos à criança os conceitos de física.” (Metodologia e Didática, 10ª palestra) “Quando a criança tiver chegado entre o 9º e o 10º anos de vida ele pode, então, pela primeira vez diferenciar-se do seu meio ambiente. Em verdade somente nesse momento surge, realmente, a diferença entre sujeito e objeto – sujeito – o próprio, objeto – o outro, e podemos então começar a falar de coisas anteriores enquanto que, anteriormente, tínhamos de tratar as coisas exteriores como se elas fossem, em verdade, unidas com o corpo da criança. (Torquay 1924, 3ª palestra) “Justamente nesta idade, entre o 9º e o 12º anos, a criança é receptiva a tudo que lhe for trazido de fora, como imagem. Até aproximadamente o 9º ano ela quer participar da imagem e não permite que as imagens se acerquem dela. Neste caso precisamos trabalhar junto à criança sempre de maneira tão viva que, propriamente dito, o que o professor faz e o que a criança faz já seja em conjunto, uma imagem. O próprio trabalhar já deve ser uma imagem. Não vem ao caso que elaboremos imagens ou outras coisas, mas, o próprio trabalho, o ensino deve ser uma imagem. Assim, entre o 9º e o 10º ano surge então condição de que a criança tem um sentido especial para a imagem exterior. Podemos agora trazer esta ao encontro da criança e isto proporciona a possibilidade de levar á criança, de maneira correta, o mundo vegetal e o animal, contanto que vivam imagens dentro dos mesmos. Precisamos levar imagens justamente no mundo vegetal e no animal. E, quanto mais estivermos em condições de descrever em imagens aquilo que

em nossos livros de ensino de botânica é apresentado em “anti -imagem” à terceira potência tanto melhor

professor seremos justamente para as crianças entre o 9º e 12º anos. Introduzir tudo em imagens; isto

também é afinal, o que pode dar infinita satisfação interior. Pois, quando introduzimos o mundo vegetal em

suas formas, em imagens, temos de ser ‘co-criativos’” (Dornach 1923, 5ª palestra)

4º ANO

Alemão (NT - língua materna): Levar adiante o narrar do re-narrar. Tratar poesias como no terceiro ano escolar. Passar do re-narrar por escrito, da discrição escrita, para a redação de cartas de todo tipo. Despertar uma clara noção dos tempos, de tudo aquilo que é expresso através das formas de transformação do verbo. Por meio do sentir, levar instintivamente, por exemplo, a relação das preposições com aquilo que elas estão. Estrutura plástica da língua. Material de narração: cenas da história da antiguidade.

Francês e Inglês: Começar com gramática por meio de torná-la visível no repertório de textos – poéticos – já existente na criança. Começar, de maneira bem intuitiva, a formar regras gramaticais e insistir para a criança també m as fixe. – Passar para a prosa, da qual nos ocupamos para, nela, tratar imediatamente da gramática. Passar gradualmente para uma espécie de tradução.

Cálculos matemática: Levar adiante o que foi tratado nos anos escolares anteriores. Passar para o ensi no de frações, tratar especialmente de frações decimais. Tratar conhecimento com as formas geométricas pelo desenho, aprender conhecer visualmente suas relações mútuas. Teorema de Pitágoras.

História: Procurar a passagem do ensino de Relação Prática e Anímica com o mundo, dos primeiros anos escolares, para aquilo que de mais próximo pertence á história; narrar, Por exemplo, como a viticultura ou a fruticultura chegou à própria pátria, como surge esta ou aquela indústria.

Geografia: Principiar por aquilo que, de mais próximo, pertence à geografia.

Ciências naturais: Em continuação ao terceiro ano escolar, submeter à consideração o mundo animal em relação ao Homem.

Música: Aí já estaremos dentro do esclarecimento dos sinais, das notas. Fazer exercícios abrangentes na escala

musical. Adaptar a criança aos requisitos da música, ou seja, desenvolver o ensino mais para o lado estético.

Euritmia: As “formas”, ou seja, concreto, abstrato etc.

Ginástica: Mais ou menos a partir do quarto ano escolar, estimular as crianças para atividades dos tipos que levam em consideração o ânimo, a força da resolução e a perseverança. Correr, pular, deslocar-se na barra fixa dependurada pelas mãos, introdução à luta olímpica, arremesso etc.,e brincadeiras correspondentes.

Trabalhos manuais: Aprender a costurar com exatidão, Por exemplo, pequenas bolsas que são ornamentadas conforme esboços

próprios.

5º ANO

Alemão (NT - língua materna): Tudo que foi tratado no quarto ano escolar é levado adiante de maneira recapitulativa. A partir deste ponto, tomar em consideração a diferença entre a forma verbal ativa e a passiva. Levar a criança, não só a reproduzir livremente o acontecido e o ouvido, mas, sempre que possível, a apresentar o ouvi do ou o lido em fala direta e, nisto, exercitá-la igualmente para que leve em consideração quando está dando sua própria opinião ou quando transmite a opinião de outrem; e,naquilo que a fazemos escrever, suscitar uma forte diferença entre o que a própria criança pensa, viu etc., e aquilo que ela comunica a partir da boca de outrem; e, em conexão com isso, aperfeiçoar o uso da pontuação. Continuar a desenvolver o escrever cartas. Material de narração: cenas da história da idade média.

Francês e inglês, segundo o currículo de 2 de junho de 1924: No quinto ano escolar passamos para a sintaxe; no sexto ano escolar avançar com a sintaxe, a sintaxe complicada. Em paralelo, tratar da leitura. Não tratar de tradução da língua alemã para a língua estrangeira. Redações curtas e coisas semelhantes, não redações longas. – Discutir leitura, com muito humor; tratar de

costumes, hábitos de vida e disposição anímica do povo estrangeiro, portanto, cultura do país. Levar em consideração singularidades da maneira de se expressar; tratar conjuntamente de expressões proverbiais ou do repositório de expressões idiomáticas da língua estrangeira por meio de trazer as correspondentes alemãs.

Cálculos matemática: Como no quarto ano escolar. Levar adiante o ensino de frações até à capacidade de se movimentar calculando livremente dentro de números inteiros, fracionados e números expressos por frações decimais.

História: Começar com verdadeiros conceitos históricos; por meio de narrativa levar à criança conceitos sobre a

cultura dos povos orientais e dos gregos.

Geografia: Começar a ensinar à criança configurações do solo e o que isso se relaciona com respeito à economia, para uma região da terra que esteja situada mais próxima.

Ciências Naturais: Acrescentar formas animais desconhecidas. Começar com a botânica e, sobretudo, desenvolvê-la pela maneira como foi discutida na parte didática do seminário.

Música: Como no quarto ano escolar. Em adição a isso, entrar nas tonalidades; conduzir as crianças aos requisitos da vivência da música.

Euritmia: Como no quarto ano escolar.

Ginástica: Como no quarto ano escolar

Trabalhos manuais: A partir de agora, aprender a fazer as peças do vestuário; primeiramente, tricotar meias e luvas. Além disto,

brinquedos segundo esboços próprios.

6º ANO

Alemão (NT - língua materna): Levar adiante tudo que foi tratado no quinto ano escolar. Ensinar, de maneira fortemente estilística, um sentir para aquilo que é o conjuntivo, para que um forte sentir dessa plástica interior da l íngua passe a permear o sentir a língua. Faz-se passar as cartas para redações comerciais simples e claras. Material de narração: cenas da história moderna.

Francês e inglês: Conforme o indicado para o quinto ano escolar.

Cálculos matemática: Passar para cálculos de juros, porcentagem, desconto e cálculos de câmbio fundamentando-se, com isto, o cálculo com letras. Aquilo que foi tratado até agora em desenho e de forma descritiva, deve passar a ser compreendido em geometria demonstrativa mais ou menos até a compreensão, da congruência dos triângulos e de seus empregos, e do lugar geométrico.

História: Considerações históricas acerca dos gregos e dos romanos, e sobre os efeitos posteriores da história grega e romana até o início do século 15.

Geografia: Levar adiante o que foi tratado no quinto ano escolar por meio de tomar em consideração outras partes da

Terra e procurar, depois, encontrar a passagem das considerações climáticas para as condições celestes.

Tratar dos minerais em relação com a geografia.

Ciências naturais: Levar adiante o ensino de botânica e passar para os minerais, isto, porém, inteiramente em relação com a geografia – compare-se com o parágrafo acima – em constante relação com a física que também aplicamos ao Homem.

Física: Começar pela acústica em ligação com o ensino de tonalidades musicais e, depois, passar para a discussão das condições físico-fisiológicas da laringe humana. Depois introduzir, neste sexto ano escolar, as coisas mais importantes da ótica e da termologia, as noções básicas da eletricidade e do magnetismo.

Horticultura: Introdução na horticultura prática por meio de trabalhar o solo.

Música: Como no quinto ano escolar.

Euritmia: Como nos quartos e quintos anos escolares.

Ginástica: Como nos quartos e quintos anos escolares.

Trabalhos manuais: Fazer costurarem sapatilhas para ginástica e chinelos, e ornamentá-los coerentemente. Dar continuação à produção de brinquedos.

Artes aplicadas: Introduzir no trabalho manual em madeira por meio da produção de objetos simples e práticos.

7º ANO

Alemão (NT - língua materna): Levar adiante o que foi feito no sexto ano escolar. Tentar desenvolver, nas formas de falar, uma compreensão correta plástica, das formas de expressão para o desejar, o admirar-se, o maravilhar-se etc.; tentar fazer com que a criança aprenda a formar as frases de conformidade com esta configuração interior dos sentimentos para, desta maneira, continuar a cultivar a visão da plástica interior da língua. Na redação, fazer dar as características mais fácies de animais etc. Cultivar a redação se coisas comerciais plásticas. Material de narração: narrações sobre as raças humanas.

Francês e inglês, segundo o currículo de 2 de junho de 1924: Nas sétimas e oitavas casses deveríamos colocar a maior importância na leitura e no tratamento do caráter da língua em frases do tipo que se apresentam no trabalho e na vida das pessoas que falam a língua. Deveríamos exercitar isso em textos e preocuparnos com que, através do re-narrar, a capacidade de expressão na língua estrangeira seja exercitada. Só deveríamos traduzir ocasionalmente. Em contraposição, deveríamos fazer re-narrar o que lemos, mesmo o dramático. Na oitava classe, tratar os rudimentos da poética e da métrica da língua estrangeira e, nas sétima e oitava classes, dar um esboço muito breve da história da literatura da língua correspondente.

Cálculos matemática: Introduzir potenciação e radiciação, bem como cálculos com números positivos e negativos. Intro duzir o ensino de equações em relação com a livre utilização na vida pratica. Levar geometria adiante.

História: Tornar compreensível, à criança, quê vida veio a surgir com o século 15 e, depois, descrever o contexto

europeu mais ou menos até o início do século 17.

Geografia: Prosseguir com o tratamento das condições celestes e começar com as condições culturais espirituais dos habitantes da Terra, sempre em relação com as condições materiais, particularmente as econômicas, tratadas em geografia nos dois primeiros anos. Com os conceitos de física e química já ganhos, suscitar uma concepção conclusiva sobre condições de trabalho e subsistência, e condições industriais, a partir da história natural.

Ciências naturais: Retornar ao Homem e ensinar à criança o necessário acerca de condições de alimentação e de saúde. Com os conceitos já ganhos em física, química e geografia, suscitar uma concepção conclusiva sobre condições de trabalho e subsistência, e condições industriais. Comparar com as indicações dadas na geografia.

Física: Passar à representação do ensino da acústica termologia, da ótica, da eletricidade e do magnetismo; e, só então, ligar a isso os princípios básicos mais importantes de mecânica.

Química: De um processo como o da combustão, mostrar a passagem para representações químicas simples.

Horticultura: Como no sexto ano escolar.

Música: Tratar a música de modo que às crianças tenham a impressão de que cultivam música só porque lhes traz prazer. A partir daí, formar o julgamento musical nos anos que seguem.

Euritmia: Formas mais complicadas, tal como no sexto ano escolar.

Ginástica: Como nos quartos, quintos e sextos anos escolares.

Trabalhos manuais: Fazer costurar á mão e ornamentar uma peça do vestuário, por exemplo, uma camisa ou calção de ginástica.

Artes aplicadas: Empregar na produção de brinquedos móveis, o que foi aprendido; e depois, em objetos artesanais com

formas regulares.

8º ANO

Alemão (NT - língua materna): Compreensão ligada à exposição mais extensa em prosa e poesia. Ler algo dramático, algo épico; não deixar de dar atenção, justamente no ensino de língua, ao comercial -prático. Material de narração: conhecimento dos povos.

Francês ou inglês: Como iniciado no sétimo ano escolar.

Cálculos-matemática: Continuar a exercitar potenciação e radiciação. Levar adiante o ensino de equações também com mais incógnitas, e introduzir os cálculos de formas e superfícies. Empregar o ensino de lugares geométricos sobre a secção cônica e curvas semelhantes.

História: Levar a história adiante, narrativamente, até atingir a atualidade e, nisto, levar em conta constantemente a história da cultura. Ler com os alunos os primeiros capítulos da história da Guerra dos 30 Anos de Schiller.

Geografia: Apresentação resumida das condições da indústria e do comércio em relação com física e química.

Ciências naturais: Construir o Homem de meio a apresentar aquilo que, de fora, é construído para dentro dele: a mecânica dos ossos, mecânica dos músculos, a construção interior do olho etc. Acrescentar a isso uma apresentação resumida das condições da indústria e do comércio.

Física: Ampliar recordatoriamente o que foi tratado no sexto ano escolar e passar para a hidráulica. Depois, encerrar o ensino de física pela as remecânica, por meio do que vêm à baila a climatologia e a meteorologia.

Química: Conduzir adiante os conceitos químicos simples e mostrar como processos industriais se relacionam com a química. Em relação com isso, tratar as matérias do corpo orgânico.

Horticultura: Como nos sextos e sétimos anos escolares.

Música: Como no sétimo ano escolar.

Euritmia: Como no sétimo ano escolar.

Ginástica: A ginástica, com ou sem aparelhos, torna-se um tratamento higiênico do corpo todo, executando

conscientemente.

Trabalhos manuais: Levar adiante os trabalhos do sétimo ano escolar. É acrescentada a costura a maquina e, além disso, o conhecimento de tecidos e, por fim, cerzir e remendar, passar a ferro e calandrar (NT - roupa).

Artes aplicadas: Como no sétimo ano escolar.

“Quando a criança tiver se tornado púbere, quando tiver alcançado o décimo quinto, décimo sexto ano

consuma-se, então, em seu interior, aquela mudança pela qual, da inclinação para o autoritativo, ela chega

ao seu sentimento de liberdade e, com o sentimento de liberdade, ao amadurecimento do seu julgamento,

ao seu próprio insight. Aí vem algo que, para o ensino e educação, precisa ser levada em consideração na

maneira mais intensa. Se, até puberdade, tivermos despertado sentimentos para o bem e para o mal, para o

divino e o não divino, neste caso a crianças terá, após a puberdade, esses sentimentos ascendendo a partir

de seu interior. Sua razão, seu intelecto, seu insight, sua força de julgamento, não são influ enciáveis, senão

que ela pode agora julgar livremente, a partir de si mesma.

Se ensinarmos à criança, desde o início, um preceito, digamos: ‘deves fazer isto, não fazer aquilo’, ela levará esse preceito consigo para idades posteriores e teremos depois, continuamente o julgamento: pode-se fazer isto, não se pode fazer aquilo. Desenvolve-se tudo pelo convencional. Mas hoje, na educação, o Homem não deve mais estar dentro do convencional, e sim, ter seu próprio julgamento, também sobre a moral e s obre a religião. Isto se desenvolve de maneira natural, se não o comprometermos cedo demais. Libertamos o homem para a vida, com o décimo quarto, décimo quinto ano. Então, o colocamos em condição que igualdade conosco. Ele olha, então retrospectivamente para nossa autoridade e nos conservará afetuosamente, se tivermos sido professores e educadores corretos; mas, ele possa ao seu próprio julgamento. Não teremos aprisionado isto, se houvermos atuado simplesmente sobre o sentimento. E assim, damos liberdade ao anímico-espiritual com o décimo quarto, décimo quinto ano, e contamos com isto também nas assim chamadas classes superiores; a partir daí contamos com os alunos e alunas de modo tal, que apelamos à sua própria força de julgamento e ao seu insight. Esse li bertar para a vida, nunca o poderemos alcançar se quisermos ensinar moral e religião de maneira dogmática, mandatória, mas sim, se na idade respectiva, entra a troca de dentes e a puberdade, atuamos simplesmente sobre o sentimento e a sensação. Esta é a única maneira de colocarmos o Homem no mundo de modo que ele possa confiar em sua força de julgamento. E depois se consegue que o Homem, por ter sido assim educado totalmente no sentido humano, aprenda a sentir-se e a perceber-se também como um Homem por inteiro... As crianças que forem educadas pela maneira descrita começam a considerar-se com mutiladas, a partir do

décimo quinto ano, se não estiverem impregnadas por julgamento moral e sentimento religioso. Elas

sentem, neste caso, que lhes falta algo como Homens, se os educarmos para que considerem a moral e a

religião tão integrantes da sua condição humana, que não se sentirão como Homens completos se não

estiverem permeados pela moral e aquecidos pela religião. (Ilkley 1923, 13ª palestra)

9º ANO

Alemão (NT - língua materna): De Jean Paul, partes da “Asthetik oder Vorschule des Schönen”, especialmente aquelas que tratam do humor; ler e discutir capítulos avulsos das preleções de Hermann Grimm sobre Goethe. Com respeito à linguística, discutir de diferentes maneiras a lei de Grimm para “Lautverschiebung”. Em composição, tratar de temas históricos. Trabalhar também de história dado no ano anterior.

Ensino de arte: Segundo a concepção de Erich Schwebsch: O desenvolvimento das artes pictóricas e plásticas, desde a antiguidade até Rembrandt, é mostrado da forma mais simples em grandes obras individuais de grandes artistas sulistas ou nórdicos. Em exemplo significativo, os alunos devem aprender de maneira concreta o conceito do “belo”, da arte como tal, metamorfoses do belo-grego, o belorenascença etc. Assim, os alunos podem, por exemplo, na passagem da pintura de Giotto até Rembrandt, observar despreocupadamente a solução artística objetiva dos problemas anímicos, os quais a própria idade lança continuamente do fundo da alma.

Francês e inglês: (Segundo o currículo de 2 de junho de 1924) Uma recapitulação da gramática tratada com humor oferece continuamente exemplos plenos de humor, passar por toda a gramática por meio de exemplos. Acessoriamente, juntamente nessa classe, leitura estimulante.

Matemática: Introduzir cálculos de câmbio cálculo de aproximação, valor médio, em geometria, em ligação às superfícies e aos cálculos de volume do oitavo ano escolar, introduzir o conceito do Π. Acrescentar a isso os primeiros elementos da trigonometria plana e dos logaritmos e, por fim, princípios da descritiva.

História: A história dos séculos 16, 17, 18 e 19, para que as crianças ganhem compreensão para o presente. Expor as

ideias fundamentais.

Geografia: Partindo da membração dos Alpes, desenvolverem a estrutura das cordilheiras da Terra, de modo que possa surgir a representação de que a Terra é um corpo interiormente organizado. A seguir, tratar da movimentação das estrelas na direção visual (princípio de Doppler).

Ciências naturais: Levar adiante a antropologia de modo a transmitir uma correta antropologia. Isso deveria acender em círculos concêntricos de uma classe para outra, e o restante das ciências naturais acrescentados a isso.

Física: Ensino de acústica e eletricidade, e o magnetismo como parte disso, para que os alunos entendam bem exatamente o telefone. Termologia e mecânica para que os alunos possam entender bem exatamente a locomotiva.

Química: Levar adiante o tratamento dos primeiros elementos da química “orgânica”.

Horticultura: Construção intensiva da horta, cultura de plantas e tratamento no composto, tratamento de flores, arbustos e árvores frutíferos. No inverno, plantas e meio ambiente.

Música: Maior e menor como conteúdo de sensação; música instrumental. Coro e canto solo.

Euritmia: Levar adiante a gramática.

Ginástica: Como no oitavo ano escolar.

Trabalhos Manuais: Projetar e executar trabalhos artesanais; também pintar cartazes e capas de livros.

Artes aplicadas: Exercícios de modelagem de própria invenção, objetos artesanais em formas livres, exercícios em preto e

branco.

10º ANO

Alemão (NT - língua materna): Dar apresentação coerente da matéria e poética. Canção dos Niebelungen e Gudrun, tanto quanto possível em língua meio alta alemão. Apoiada na Canção dos Niebelungen, algo da gramática meio alta alemã em comparação com a gramática do moderno alto alemão.

Ensino de arte: Segundo a concepção de Erich Scwebsch: O ensino de arte trata agora de fatos estético-artísticos a partir do domínio dos poemas. O aluno, falando, deve compreender linguagem poética. Para isto serão feitos exercícios práticos de aperfeiçoamento da fala. Assim pode surgir um sentir para os elementos da poética. Subsequentemente, através da vivência de ritmos tratada por meio da euritmia, são trazidos à consciência os fatos básicos da métrica e, também, tomados em consideração os ensinos de figuras e de tropos. Nesse contexto são tratados especialmente a lírica e o estilo de Goethe por meio de exemplos adequados.

Francês e inglês: Para os décimo, décimo primeiro e décimo segundo anos escolares segundo o currículo de 2 de junho de 1924: Na décima classe segue a métrica da língua com leitura, de preferência poética. Na décima primeira classe há que se começar com leitura dramática. Ao lado disso segue leitura de prosa e alo de estética da língua. Especialmente na leitura dramática deve ser desenvolvida poética, e esta prosseguirá para a poesia lírica e épica da décima segunda classe. E aí, têm de serem lidas especialmente coisas que se relacionem com a época atual e sua correspondência no terreno das línguas estrangeiras. Acrescenta-se a isso conhecimento da moderna literatura estrangeira.

Matemática: Na descritiva, o ensino dos planos e das secções de dois planos; depois, o ensino dos primeiros elementos da geometria de posição e, antes de tudo, ensinar conceitos de dualidade.

História: Retornar até a época histórica mais antiga e conduzir a história até a queda da liberdade da Grécia: a época

indiana mais antiga, a época persa, a época egípciocaldaíca, a época grega até a batalha de Chaeronea em

338.

Geografia: Descrição da Terra como um todo morfológico e físico. Estrutura das cordilheiras. Aspectos físicos: condições de calor, magnetismo, correntes marítimas, correntes aéreas, o interior da Terra etc., o que abrange a Terra como um todo.

Agrimensura: Introdução dos procedimentos elementares de medição no campo, exercícios no estabelecimento de planos de orientação.

Ciências naturais: Antes de tudo é agora necessária certa consideração dos minerais. Além disso, é preciso tomar o Homem compreensível como um ser individual para que se possa, mais tarde, passar à etnografia. O Homem físico em seus órgãos e funções orgânicas em relação com anímico e o espiritual.

Física: Começar com a mecânica desde o início, na melhor hipótese, após o tratamento da matemática e só até o ponto em que as crianças entendam máquinas simples; e, com trigonometria, até a coincidência da trajetória de arremesso e a equação da parábola.

Química: Observar metódica e criativamente bases, ácidos, sais; falar de reações de alcalinos com ácidos e ligar a isto a reação polarizada entre suco alimentar de abelha e segue.

Horticultura: Levar adiante os trabalhos do nono ano escolar e, além disso, a poda das arvores e arbustos. No inverno,

trabalhos manuais para o jardim, ensino sobre adubos e questões de agricultura e pecuária.

Primeiros socorros em acidentes: Primeiros socorros e agrimensura são apresentados como uma única matéria.

Ciência da vida e tecnologia:

Mecânica técnica, partindo do parafuso, fiação e tecelagem.

Euritmia: Trabalhar no sentido do conjunto coerente. Fazer executarem formas acabadas em conjunto.

Ginástica: Como nos oitavos e nonos anos escolares.

Trabalhos Manuais: Como no nono ano escolar.

Artes Aplicadas: Como no nono ano escolar.

11º ANO

Alemão (NT - língua materna): Criar a passagem da Canção dos Niebelugen e Gudrun para os grandes poemas da Idade Média Parsifal, Pobre Henrique.

Ensino de Arte: Segundo a concepção de Erich Schwebsch: O ensino de arte retoma os motivos de ambas as classes precedentes, de uma nova maneira. Ele tem como meta a seguir: como na moderna vida espiritual alemã a corrente plástica-pintura e a corrente musicalpoetica têm uma aspiração comum. Neste contexto, o curso de desenvolvimento interior da música é caracterizado por meio de exemplos, como influência determinante na vida espiritual moderna.

Francês e inglês: Como indicado no décimo ano escolar.

Matemática: Levar adiante, para o tratamento mais amplo possível, a trigonometria e a geometria analítica: na descritiva: secção e intersecções, construções de sombras, além de equações diofantinas.

História: Na época em que são tratados, no ensino de literatura, os grandes poemas da Idade Média, Parsifal e Pobre Henrique, tratar simultaneamente a história da mesma época e tirar conclusões para a atualidade.

Geografia: Estabelecer a ligação entre o ensino de medidas e a geografia para que seja desenvolvida uma

representação do que seja o mapa- mundi mercador. Da arte, pela qual o bastão métrico foi realizado.

Agrimensura: Ver geografia, acima.

Ciências Naturais: Nesta faixa de idade o ensino de citologia deve ser tratado cosmologicamente. Além disso, as plantas, d esde as inferiores até as monocotiledôneas; as dicotiledôneas, apenas lembrá-las, em lugar de teleologia ou de puras condições causais: condições de causas recíprocas.

Físicas: Para esta faixa de idade é extraordinariamente bom que levemos as modernas conquistas, como a telegrafia sem fio, os fatos Röntgen, raios...

Química: Desenvolver, tão completamente quanto possível, os conceitos fundamentais de ácido, sal e base; inserir uma visão geral sobre as matérias. Ao mesmo tempo mostrar que as matérias devem ser compreendidas como processos estancados.

Ciências da vida e tecnologia: Em lugar dos trabalhos manuais entram, agora, encadernação de livros e cartonagem. O ensino de tecnologia trata de rodas d’água e turbinas e, também, da fabricação do papel.

Música: Canto solo. Conduzir para a formação de gosto e do julgamento musical.

Euritmia: Estabelecer uma consonância com o professor de estética sobre as poesias a serem tratadas.

Ginástica: Como nos oitavo, nono e décimo anos escolares.

Trabalhos Manuais: Trabalhos de cartonagem e encadernação de livros.

Artes Aplicadas: Dar continuação ao que foi até agora. Acrescenta-se a isso exercícios em mercenária para produção de

móveis.

12º ANO

Alemão (NT - língua materna): Dar uma visão completa sobre a história da literatura alemã em relação com coisas estrangeiras, mas fazê -lo de modo que se tenha, nos pontos de vista gerais e na visão geral, algo de conteúdo.

Ensino de Arte: Segundo a versão de Erich Schwebsch: O ensino de arte deve despertar, a partir da arquitetura e de sua evolução, compreensão para os elementos da arquitetura em suas grandes formas e estilos culturais

históricos. A isto se acrescenta uma visão geral sobre o todo da criação artística, a qual, por exemplo, faz ressaltar a estruturação das artes e também sua evolução em etapas “simbólicas”, “clássica”,” romântica”.

Francês e inglês: Como indicado no décimo ano escolar.

Matemática: Tratar, da maneira mais transparente possível, trigonometria esférica e, também, os elementos da geometria analítica do espaço; na descritiva, a perspectiva cavaleira; por fim, os mais preliminares fundamentos iniciais do cálculo diferencial e do cálculo integral.

História: Dar uma visão geral coerente sobre toda a história. Os jovens deveriam ser levados ao ponto de já compreenderem as épocas históricas de maneira viva por meio de tentarmos, com o ensino, descer algo abaixo da superfície e mostrar que, por exemplo, no Helenismo existem antiguidade, idade média e época moderna; e como, por outro lado, as épocas históricas são acompanhadas do “juvenescimento” da Humanidade.

Geografia: A Terra como imagem refletida do cosmo, a configuração dos continentes pelas forças cósmicas, seu

desenvolvimento através das épocas geológicas: paleontologia e etnografia.

Ciências naturais: Para o ensino de geologia e de paleontologia, partir da zoologia. Dos botânicos fanerógamos passa-se, também, para a geologia.

Física: No 12º ano escolar encontrar, como em tudo, uma espécie de encerramento. Acrescentar, a isto, as imagens óticas em lugar de raios.

Química: Apresentar a transformação dos processos químicos conforme ocorram em meios sem vida, em organismos vivos, organismos animais e organismos humanos, da maneira abrangente possível.

Ciências da vida e tecnologia: Tecnologia química.

Música: Cultivar um órgão para estilos musicais.

Euritmia: Consultar o capítulo sobre euritmia.

Ginástica: Como nos oitavos, nonos, décimos e décimos primeiro anos escolares.

Trabalhos manuais: Como no décimo primeiro ano escolar.

Artes Aplicadas: Levar adiante exercícios em preto e branco e passar para a pintura a partir da cor. Levar adiante os trabalhos de marcenaria. “E assim, esse olhar para o Homem livre, o Homem que sabe dar, a si próprio, sua direção na vida, é aquilo

que nós, na Escola Waldorf, aspiramos acima de tudo.” Rudolf Steiner. (Ilkley 1923, 13ª palestra)