o cortiço 3ª b - 2011

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O Cortiço O Cortiço Irene Dias Ribeiro Irene Dias Ribeiro 3ªB - 2011 3ªB - 2011 Suélen Oliveira Suélen Oliveira Pamela Landi Pamela Landi Mateus Nacari Mateus Nacari

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Page 1: O cortiço   3ª b - 2011

O CortiçoO CortiçoIrene Dias RibeiroIrene Dias Ribeiro

3ªB - 20113ªB - 2011

Suélen OliveiraSuélen OliveiraPamela LandiPamela LandiMateus NacariMateus Nacari

Page 2: O cortiço   3ª b - 2011

Biografia do autorBiografia do autorAluísio de Azevedo: importante romancista brasileiro.Aluísio de Azevedo: importante romancista brasileiro.Considerado o pioneiro do naturalismo no Brasil, o romancista Considerado o pioneiro do naturalismo no Brasil, o romancista

Aluísio de Azevedo nasceu em São Luís, Maranhão em 14 de Aluísio de Azevedo nasceu em São Luís, Maranhão em 14 de abril de 1857. Quando jovem ele fazia caricaturas e poesias, abril de 1857. Quando jovem ele fazia caricaturas e poesias, como colaborador, para jornais e revistas no Rio de Janeiro. Seu como colaborador, para jornais e revistas no Rio de Janeiro. Seu primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em primeiro romance publicado foi: Uma lágrima de mulher, em 1880.  1880. 

Fundador da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Fundador da cadeira número quatro da Academia Brasileira de Letras e crítico social, este escritor naturalista foi autor de Letras e crítico social, este escritor naturalista foi autor de diversos livros, entre eles estão: O Mulato, que provocou diversos livros, entre eles estão: O Mulato, que provocou escândalo na época de seu lançamento, Casa de Pensão, que o escândalo na época de seu lançamento, Casa de Pensão, que o consagrou e O Cortiço, conhecido com sua obra mais consagrou e O Cortiço, conhecido com sua obra mais importante.  importante. 

Este autor, que não escondia seu inconformismo com a sociedade Este autor, que não escondia seu inconformismo com a sociedade brasileira e com suas regras, escreveu ainda outros títulos: brasileira e com suas regras, escreveu ainda outros títulos: Condessa Vésper, Girândola de Amores, Filomena Borges, O Condessa Vésper, Girândola de Amores, Filomena Borges, O Coruja, O Homem, O Esqueleto, A Mortalha de Alzira, O livro de Coruja, O Homem, O Esqueleto, A Mortalha de Alzira, O livro de uma Sogra e contos como: Demônios. Durante grande parte de uma Sogra e contos como: Demônios. Durante grande parte de sua vida, Aluísio de Azevedo viveu daquilo que ganhava como sua vida, Aluísio de Azevedo viveu daquilo que ganhava como escritor, mas ao entrar para a vida diplomática ele abandonou a escritor, mas ao entrar para a vida diplomática ele abandonou a produção literária. produção literária. 

Faleceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 21 de janeiro de 1913.Faleceu em Buenos Aires, Argentina, no dia 21 de janeiro de 1913.

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Aluízio Azevedo

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Resumo da ObraResumo da ObraJoão Romão, português, bronco e ambicioso, João Romão, português, bronco e ambicioso,

ajuntando dinheiro a poder de penosos ajuntando dinheiro a poder de penosos sacrifícios, compra pequeno estabelecimento sacrifícios, compra pequeno estabelecimento comercial no subúrbio da cidade - Rio de comercial no subúrbio da cidade - Rio de Janeiro. Ao lado morava uma preta, escrava Janeiro. Ao lado morava uma preta, escrava fugida, trabalhadeira, que possuía uma quitanda fugida, trabalhadeira, que possuía uma quitanda e umas economias. Os dois amasiam-se, e umas economias. Os dois amasiam-se, passando a escrava a trabalhar como burro de passando a escrava a trabalhar como burro de carga para João Romãocarga para João Romão

Com o dinheiro de Bertoleza, assim se chamava a Com o dinheiro de Bertoleza, assim se chamava a ex-escrava, o português compra algumas braças ex-escrava, o português compra algumas braças de terra e alarga sua propriedade. Para agradar a de terra e alarga sua propriedade. Para agradar a Bertoleza, forja uma falsa carta de alforria. Com Bertoleza, forja uma falsa carta de alforria. Com o decorrer do tempo, João Romão compra mais o decorrer do tempo, João Romão compra mais terras e nelas constrói três casinhas que terras e nelas constrói três casinhas que imediatamente aluga. imediatamente aluga.

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O negócio dá certo o novos cubículos se vão amontoando O negócio dá certo o novos cubículos se vão amontoando na propriedade do português. A procura de habitação é na propriedade do português. A procura de habitação é enorme, e João Romão, ganancioso, acaba construindo enorme, e João Romão, ganancioso, acaba construindo vasto e movimentado cortiço. Ao lado vem morar outro vasto e movimentado cortiço. Ao lado vem morar outro português, mas de classe elevada, com certos ares de português, mas de classe elevada, com certos ares de pessoa importante, o Senhor Miranda, cuja mulher leva pessoa importante, o Senhor Miranda, cuja mulher leva vida irregular. Miranda não se dá com João Romão, vida irregular. Miranda não se dá com João Romão, nem vê com bons olhos o cortiço perto de sua casa. No nem vê com bons olhos o cortiço perto de sua casa. No cortiço moram os mais variados tipos: brancos, pretos, cortiço moram os mais variados tipos: brancos, pretos, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, mulatos, lavadeiras, malandros, assassinos, vadios, benzedeiras etc. Entre outros: a Machona, lavadeira benzedeiras etc. Entre outros: a Machona, lavadeira gritalhona, - cujos filhos não se pareciam uns com os gritalhona, - cujos filhos não se pareciam uns com os outros; Alexandre, mulato pernóstico; Pombinha, moça outros; Alexandre, mulato pernóstico; Pombinha, moça franzina que se desencaminha por influência das más franzina que se desencaminha por influência das más companhias; Rita Baiana, mulata faceira que andava companhias; Rita Baiana, mulata faceira que andava amigada na ocasião com Firmo, malandro valentão; amigada na ocasião com Firmo, malandro valentão; Jerônimo e sua mulher, e outros mais. João Romão tem Jerônimo e sua mulher, e outros mais. João Romão tem agora uma pedreira que lhe dá muito dinheiro. agora uma pedreira que lhe dá muito dinheiro.

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No cortiço há festas com certa freqüência, destacando-No cortiço há festas com certa freqüência, destacando-se nelas Rita Baiana como dançarina provocante e se nelas Rita Baiana como dançarina provocante e sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. Enciumado, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, Enciumado, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, hábil na capoeira, abre a barriga dó rival com a hábil na capoeira, abre a barriga dó rival com a navalha e foge. Naquela mesma rua, outro cortiço se navalha e foge. Naquela mesma rua, outro cortiço se forma. Os moradores do cortiço de João Romão forma. Os moradores do cortiço de João Romão chamam-no de - Cabeça-de-gato; como revide, chamam-no de - Cabeça-de-gato; como revide, recebem o apelido de - Carapicus. Firmo passara a recebem o apelido de - Carapicus. Firmo passara a morar no - Cabeça-de-Gato, onde se torna chefe dos morar no - Cabeça-de-Gato, onde se torna chefe dos malandros. Jerônimo, que havia sido internado em um malandros. Jerônimo, que havia sido internado em um hospital após a briga com Firmo, arma uma hospital após a briga com Firmo, arma uma emboscada traiçoeira para o malandro e o mata a emboscada traiçoeira para o malandro e o mata a pauladas, fugindo em seguida com Rita Baiana, pauladas, fugindo em seguida com Rita Baiana, abandonando a mulher. Querendo vingar a morte de abandonando a mulher. Querendo vingar a morte de Firmo, os moradores do - Cabeça-de-gato travam Firmo, os moradores do - Cabeça-de-gato travam séria briga com os - Carapicus. Um incêndio, porém, séria briga com os - Carapicus. Um incêndio, porém, em vários barracos do cortiço de João Romão põe fim em vários barracos do cortiço de João Romão põe fim à briga coletiva. à briga coletiva.

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O português, agora endinheirado, reconstrói o cortiço, dando-O português, agora endinheirado, reconstrói o cortiço, dando-lhe nova feição e pretende realizar um objetivo que há lhe nova feição e pretende realizar um objetivo que há tempos vinha alimentando: casar-se com uma mulher - de tempos vinha alimentando: casar-se com uma mulher - de fina educação, legitimamente. Lança os olhos em Zulmira, fina educação, legitimamente. Lança os olhos em Zulmira, filha do Miranda. Botelho, um velho parasita que reside com filha do Miranda. Botelho, um velho parasita que reside com a família do Miranda e de grande influência junto deste, a família do Miranda e de grande influência junto deste, aplaina o caminho para João Romão, mediante o pagamento aplaina o caminho para João Romão, mediante o pagamento de vinte contos de réis. E em breve os dois patrícios, por de vinte contos de réis. E em breve os dois patrícios, por interesse, se tornam amigos e o casamento é coisa certa. Só interesse, se tornam amigos e o casamento é coisa certa. Só há uma dificuldade: Bertoleza. João Romão arranja um piano há uma dificuldade: Bertoleza. João Romão arranja um piano para livrar- se dela: manda um aviso aos antigos para livrar- se dela: manda um aviso aos antigos proprietários da escrava, denunciando-lhe o paradeiro. proprietários da escrava, denunciando-lhe o paradeiro. Pouco tempo depois, surge a polícia na casa de João Romão Pouco tempo depois, surge a polícia na casa de João Romão para levar Bertoleza aos seus antigos senhores. A escrava para levar Bertoleza aos seus antigos senhores. A escrava compreende o destino que lhe estava reservado, suicida-se, compreende o destino que lhe estava reservado, suicida-se, cortando o ventre com a mesma faca com que estava cortando o ventre com a mesma faca com que estava limpando o peixe para a refeição de João Romão. limpando o peixe para a refeição de João Romão.

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Personagens PrincipaisPersonagens PrincipaisJOÃO ROMÃOJOÃO ROMÃO – taverneiro português, dono da pedreira – taverneiro português, dono da pedreira

e do cortiço. Representa o capitalista explorador.e do cortiço. Representa o capitalista explorador.

BERTOLEZABERTOLEZA – quitandeira, escrava cafuza que mora – quitandeira, escrava cafuza que mora com João Romão, para quem ela trabalha como uma com João Romão, para quem ela trabalha como uma

máquina. máquina.

MIRANDAMIRANDA – comerciante português. Principal opositor – comerciante português. Principal opositor de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao

lado do cortiço. lado do cortiço.

JERÔNIMOJERÔNIMO – português “cavouqueiro”, trabalhador da – português “cavouqueiro”, trabalhador da pedreira de João Romão, representa a disciplina do pedreira de João Romão, representa a disciplina do

trabalho. trabalho.

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RITA BAIANARITA BAIANA – mulata sensual e provocante – mulata sensual e provocante que promove os pagodes no cortiço. que promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher brasileira. Representa a mulher brasileira.

PIEDADEPIEDADE – portuguesa que é casada com – portuguesa que é casada com Jerônimo. Representa a mulher européia. Jerônimo. Representa a mulher européia.

CAPOEIRA FIRMOCAPOEIRA FIRMO – mulato e companheiro – mulato e companheiro que se envolve com Rita Baiana. que se envolve com Rita Baiana.

ARRAIA-MIÚDAARRAIA-MIÚDA – representada por – representada por lavadeiras, caixeiros, trabalhadores da lavadeiras, caixeiros, trabalhadores da pedreira e pelo policial Alexandre.pedreira e pelo policial Alexandre.

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TempoTempo

Em Em O CortiçoO Cortiço, o tempo é trabalhado de , o tempo é trabalhado de maneira linear, com princípio, meio e maneira linear, com princípio, meio e desfecho da narrativa. A história se desfecho da narrativa. A história se desenrola no Brasil do século XIX, sem desenrola no Brasil do século XIX, sem precisão de datas. Há, no entanto, que precisão de datas. Há, no entanto, que ressaltar a relação do tempo com o ressaltar a relação do tempo com o desenvolvimento do cortiço e com o desenvolvimento do cortiço e com o enriquecimento de João Romão. enriquecimento de João Romão.

Page 11: O cortiço   3ª b - 2011

Tempo Cronológico:Tempo Cronológico:

Chegaram em casa Chegaram em casa ás nove horas da noiteás nove horas da noite. . Piedade levava o coração feito em lama; não Piedade levava o coração feito em lama; não dera palavra durante o caminho e, logo que dera palavra durante o caminho e, logo que recolheu a pequena, encostou-se á cômoda, recolheu a pequena, encostou-se á cômoda, soluçando.soluçando.

Tempo Psicológico:Tempo Psicológico:

““...Na ...Na manhãmanhã imediata, a despeito de fazer-se imediata, a despeito de fazer-se forte, torceu o nariz ao pobre almoço que forte, torceu o nariz ao pobre almoço que Dona Isabel lhe apresentou carinhosa...”Dona Isabel lhe apresentou carinhosa...”

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EspaçoEspaço

São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é São dois os espaços explorados na obra. O primeiro é o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, o cortiço, amontoado de casebres mal-arranjados, onde os pobres vivem. Esse espaço representa a onde os pobres vivem. Esse espaço representa a mistura de raças e a promiscuidade das classes mistura de raças e a promiscuidade das classes baixas. Funciona como um organismo vivo. Junto ao baixas. Funciona como um organismo vivo. Junto ao cortiço estão a pedreira e a taverna do português cortiço estão a pedreira e a taverna do português João Romão. João Romão. O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o O segundo espaço, que fica ao lado do cortiço, é o sobrado aristocratizante do comerciante Miranda e de sobrado aristocratizante do comerciante Miranda e de sua família. O sobrado representa a burguesia sua família. O sobrado representa a burguesia ascendente do século XIX. Esses espaços fictícios ascendente do século XIX. Esses espaços fictícios são enquadrados no cenário do bairro de Botafogo, são enquadrados no cenário do bairro de Botafogo, explorando a exuberante natureza local como meio explorando a exuberante natureza local como meio determinante. Dessa maneira, o sol abrasador do determinante. Dessa maneira, o sol abrasador do litoral americano funciona como elemento corruptor do litoral americano funciona como elemento corruptor do homem local.homem local.

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Foco NarrativoFoco NarrativoA obra é narrada em terceira pessoa, com narrador A obra é narrada em terceira pessoa, com narrador

onisciente (que tem conhecimento de tudo), como onisciente (que tem conhecimento de tudo), como propunha o movimento naturalista. O narrador tem propunha o movimento naturalista. O narrador tem poder total na estrutura do romance: entra no poder total na estrutura do romance: entra no pensamento dos personagens, faz julgamentos e pensamento dos personagens, faz julgamentos e tenta comprovar, como se fosse um cientista, as tenta comprovar, como se fosse um cientista, as influências do meio, da raça e do momento histórico. influências do meio, da raça e do momento histórico. O foco da narração, a princípio, mantém uma O foco da narração, a princípio, mantém uma aparência de imparcialidade, como se o narrador se aparência de imparcialidade, como se o narrador se apartasse, à semelhança de um deus, do mundo por apartasse, à semelhança de um deus, do mundo por ele criado. No entanto, isso é ilusório, porque o ele criado. No entanto, isso é ilusório, porque o procedimento de representar a realidade de forma procedimento de representar a realidade de forma objetiva já configura uma posição ideologicamente objetiva já configura uma posição ideologicamente tendenciosa. tendenciosa.

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Movimento LiterárioMovimento Literário

O Naturalismo é um movimento literário O Naturalismo é um movimento literário conhecido por ser a radicalização conhecido por ser a radicalização do Realismo, baseando-se nado Realismo, baseando-se naobservação fiel da realidade e observação fiel da realidade e na experiência, mostrandona experiência, mostrandoque o indivíduo é determinado pelo que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pelaambiente e pelahereditariedade.hereditariedade.

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EstiloEstilo

Estilo literário Realismo- NATURALISMO: Como Estilo literário Realismo- NATURALISMO: Como características desta fase, podemos citar : características desta fase, podemos citar : objetivismo, linguagem popular, trama objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade.realidade.

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Exemplo:Exemplo:

““No cortiço há festas com certa frequência, No cortiço há festas com certa frequência, destacando-se nelas Rita Baiana como destacando-se nelas Rita Baiana como dançarina provocante e sensual, o que faz dançarina provocante e sensual, o que faz Jerônimo perder a cabeça. Enciumado, Firmo Jerônimo perder a cabeça. Enciumado, Firmo acaba brigando com Jerônimo e, hábil na acaba brigando com Jerônimo e, hábil na capoeira, abre a barriga dó rival com a navalha capoeira, abre a barriga dó rival com a navalha e foge”.e foge”.

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VerossimilhançaVerossimilhança

Focaliza as aglomerações residenciais Focaliza as aglomerações residenciais da ralé dos pobres do Rio, da ralé dos pobres do Rio, semelhantes às nossas favelas semelhantes às nossas favelas atuais. atuais.

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ConclusãoConclusão

João Romão consegui tudo o que quer, João Romão consegui tudo o que quer, roubando ou trapaceando,roubando ou trapaceando,

O mundo é dos espertos.O mundo é dos espertos.

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Pequena Suh

Pequena

Pamy

Mateus

Nacari