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CRMV-DF participa de Comite Interinstitucional em Defesa dos Animais. Pag. 7 c O ONSELHO Informativo do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal Ano XI - 2º trimestre de 2015 CRMV-DF lança campanha de atualização cadastral. Pag. 3 Células Tronco na Medicina Veterinária Tratamento com Células Tronco devolve qualidade de vida para animais doentes CRMV-DF articula inclusão do Médico Veterinário no NASF do DF. Pag. 6 Sistema de Gestão da Qualidade está em fase de implementação no CRMV- DF. Pag. 7 Confira a entrevista que a revista O Conselho realizou com a Med. Vet. Raquel Prater, especialista em Terapia Celular, sobre os procedimentos utilizados, resultados alcançados e potencial de cura. Pag. 4 A vistoria foi uma solicitação do Ministério Público Federal ao CRMV-DF diante de denúncias de maus-tratos na Fundação. Pag 9 Em vistoria de fiscalização, é constatado que não houve maus tratos no Zoológico de Brasília CRMV-DF convoca reunião institucional no departamento de Medicina Veterinária da UnB. Pag. 10 CRMV-DF promove Seminário Técnico sobre Resolução CFMV nº 1069/2014 Pag. 11 Nova Diretoria será eleita em agosto e irá atuar no próximo triênio 2016/2019. Pag. 12

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Page 1: O cONSELHO - iniciocrmvdf.org.br/files/informativo.pdf · morfologia e funcionalidade das células locais, possibilitando o reparo de órgãos e tecidos lesados. A Revista O Conselho

C R M V- D F p a r t i c i p a d e Comite Interinstitucional em Defesa dos Animais.

Pag. 7

cO ONSELHOInformativo do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal

Ano XI - 2º trimestre de 2015

CRMV-DF lança campanha de atualização cadastral.

Pag. 3

Células Tronco na Medicina Veterinária

Tratamento com Células Tronco devolve qualidade de vida para animais doentes

CRMV-DF articula inclusão do Médico Veterinário no NASF do DF.

Pag. 6

S i s te m a d e G e stã o d a Qualidade está em fase de implementação no CRMV-DF.

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Confira a entrevista que a revista O Conselho realizou com a Med. Vet. Raquel Prater, especialista em Terapia Celular, sobre os procedimentos utilizados, resultados alcançados e potencial de cura.

Pag. 4

A vistoria foi uma solicitação do Ministério Público Federal ao CRMV-DF diante de

denúncias de maus-tratos na Fundação.

Pag 9

Em vistoria de fiscalização, é constatado que não houve maus tratos no Zoológico de Brasília

CRMV-DF convoca reunião i n s t i t u c i o n a l n o departamento de Medicina Veterinária da UnB.

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C R M V - D F p r o m o v e Seminário Técnico sobre R e s o l u ç ã o C F M V n º 1069/2014

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Nova Diretoria será eleita em agosto e irá atuar no próximo triênio 2016/2019.

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Simone BandeiraPresidente do CRMV-DF

SCS Quadra 01 Bl “E”, nº 30 - 14º AndarEdifício Ceará- Asa Sul Cep: 70.303-900

Tel/Fax: 3223-5802 / 3225-6621 / [email protected] || [email protected]

www.crmvdf.org.brwww.facebook.com/crmvdf

2Orientar

O Médico Veterinário e o Zootecnista possuem grandes responsabilidades no cuidado da saúde pública, além da preocupação com o bem estar animal. Representam papel fundamental na defesa da população contra doenças transmitidas por animais, no

controle de doenças e na garantia da qualidade dos produtos de origem animal.

No entanto, se percebe a necessidade de aproximar os profissionais das constantes atualizações na normatização e legislação vigente, principalmente no que tange o exercício da Responsabilidade Técnica. O Médico Veterinário Responsável Técnico é imprescindível para a adequada avaliação sanitária em qualquer evento, realizado por pessoa física ou jurídica, e estabelecimento com animais à venda, expostos ou qualquer outro fim. A normatização exige o registro do Responsável Técnico em Conselho Regional, Anotação da Responsabilidade Técnica, prevista pela Lei 5.517/68 e regulamentada pela Resolução CFMV nº 683/2011 e homologação do Projeto do Evento junto ao CRMV da respectiva região.

Com essa preocupação, nosso Conselho emitiu a Resolução CRMV-DF nº 06/2014 que exige a comprovação, a cada dois anos, de participação em cursos de atualização e/ou aprimoramento para o exercício da Responsabilidade Técnica.

Cada vez mais, estamos preocupados em contribuir com a orientação e capacitação do Médico Veterinário e do Zootecnista quanto ao correto exercício profissional. No último trimestre, promovemos o Seminário Técnico sobre a Resolução CFMV nº 1069/2014, além dos Seminários mensais de Responsabilidade Técnica no qual promovemos sua 10ª edição no mês de julho e o 1º Seminário de Responsabilidade Técnica para Zootecnistas que será realizado em agosto. No total, te o agora foram cerca de 200 profissionais orientados e atualizados sobre os subsídios técnicos e operacionais necessários ao cumprimento das Normas vigentes.

A estratégia do Conselho é aproximar os estudantes e profissionais de nossa atuação que vai além da fiscalização do correto exercício da profissão, mas visa promover a orientação e capacitação do Médico Veterinário e Zootecnista. Para fiscalizar, é necessário primeiro orientar.

Méd. Vet. Simone Bandeira - PresidenteMéd. Vet. Manoel da Silva Neto - Vice-Presidente

Méd. Vet. - Alexander Magalhães G. Dornelles - Sec. GeralZootec. Sammes Antonio Claudio - Tesouraria

- Conselheiros Efetivos - Méd. Vet. André Mauro Gonçalves da Rocha

Méd. Vet. Camila Braz RibeiralMéd. Vet. Luciano Carvalho DiscacciatiMéd. Vet. Ricardo Miyasaka de Almeida

Méd. Vet. Rodrigo AlfaniMéd. Vet. Roberto Gomes Carneiro

- Conselheiros Suplentes -

Méd. Vet. José Renato Junqueira Borges Méd. Vet. Anderson Farias

Méd. Vet. Saulo Borges LustosaMéd. Vet. Sônia Maria de Lima Nemoto

- Jornalista Responsável -Paula Bronzeado

RMV-DF

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3CRMV-DF lança campanha para atualização cadas-tral de Médicos Veterinários e Zootecnistas

OConselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF) informa que há um

significativo número de profissionais inscritos com endereço desatualizado em nossos cadastros. É de grande importância e, principalmente, da responsabilidade do profissional que sejam mantidos atualizados seus dados cadastrais junto ao Conselho Regional no qual está inscrito. Conforme dispõe a Resolução CFMV nº1041/2013, é dever do profissional comunicar por escrito ao CRMV em que mantém inscrição principal qualquer mudança de endereço ou domicílio. S e g u n d o a l e g i s l a ç ã o , o s profissionais que irão exercer atividade em área sob a jurisdição de outro CRMV, em caráter permanente por até 90 dias, fica obrigado a requerer a inscrição secundária ou solicitar a transferência de inscrição, conforme prevê o Art. 23 da Lei 5.517 de 1968, que dispõe sobre o exercício da profissão de Médico Veterinário. Vale ressaltar que no Distrito Federal, desde 2014, de acordo com Res. CRMV-DF nº 06/2014, os profissionais que atuam como Responsáveis Técnicos devem participar de capacitação promovida pelo CRMV-DF e comprovar, a cada dois anos, participação em cursos de aprimoramento, aperfeiçoamento ou capacitação voltados à e s p e c i a l i z a ç ã o n o â m b i t o d a Responsabilidade Técnica.

Os profissionais com os dados atualizados recebem todas as informações sobre as ações realizadas pelo CRMV-DF, como o cronograma de eventos oferecidos para orientar e capacitar os profissionais, a e x e m p l o d o s S e m i n á r i o s d e Responsabilidade Técnica, promovido mensalmente pelo CRMV-DF. Além disso, é d e g r a n d e i m p o r t â n c i a q u e a s correspondências encaminhadas cheguem ao destino correto, como o Informativo Trimestral “O Conselho” e a documentação para participação de eleição, como o envio de voto via Correio, entre outras informações. Manter os dados atualizados regulariza a situação do profissional inscrito, aproxima a atuação do Med. Vet. e do Zootecnista das ações e eventos promovidos pelo Conselho, além de solidificar a missão institucional do CRMV-DF que vai além da fiscalização do exercício da profissão e dos estabelecimentos, mas também busca promover a orientação e capacitação do profissional. Por t an to , havendo qua lque r mudança em seu endereço eletrônico ou de recebimento de correspondência, bem como em seus números telefônicos de contato, você deverá enviar os dados atualizados preenchendo o formulário em nosso site ou c o m o s e u e n v i o p a r a e - m a i l [email protected] ou pelo atendimento presencial na sede do CRMV-DF.

Lembre-se que é seu dever informar ao CRMV-DF sobre qualquer mudança em seu endereço eletrônico, de recebimento de correspondência e números telefônicos.

Colabore com nossa Campanha e atualize seus dados preenchendo o formulário em nosso site: http://www.crmv.org.br

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Existe hoje um grande entusiasmo quanto às possibilidades de uso de células-tronco para tratar doenças em

diversas espécies de animais. A quantidade de pesqu isas com es tas cé lu las e suas aplicabilidades promissoras na Medicina Veterinária tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. No Brasil, a técnica vem sendo do aprimorada em forma de pesquisa há dez anos e como procedimento há quatro. Uma das primeiras terapias com Células Tronco foi o transplante de medula óssea heterólogo (entre indivíduos diferentes). De acordo com o Med. Vet. Drº Ricardo Milgliano (CRMV-SP 15690), a descoberta dos métodos de isolamento das Células Tronco da medula óssea, o cultivo in-vitro e o desenvolvimento de marcadores permitiram uma melhora significativa na qualidade das pesquisas de terapia celular com Células Tronco. A Med. Vet. Raquel Prater (CRMV-DF 3319), especialista em Terapia Celular no Distrito Federal, explica que Células Tronco são células de regeneração e proliferação. Segundo ela, quando estas células são reintroduzidas no organismo demonstram a incrível capacidade de se diferenciar em diversos outros tipos celulares adquirindo morfologia e funcionalidade das células locais, possibilitando o reparo de órgãos e tecidos lesados.

A Revista O Conselho convidou a Méd. Vet. especialista em Terapia Celular, Raquel Prater, para falar sobre o potencial revolucionário da terapia com Células Tronco em animais, os resultados esperados e procedimentos utilizados. Prater é graduada em Medicina Veterinária pela UPIS em 2013 e desde então trabalha com aplicação de Células Tronca para fins terapêuticos em animais. A Med. Vet. é capacitada em Terapia Celular pela Celltrovet, empresa que desenvolveu tecnologia para utilização de um concentrado 100% de Células Tronco, isoladas do tecido adiposo e retirado de animais clínica e laboratorialmente saudáveis, de até seis meses de idade. A terapia desenvolvida no Brasil é inédita e voltada para animais de pequeno e grande porte.

Tratamento com Células Tronco devolve a qualidade de vida para animais doentes4

EPIDERMEDERME

ADIPOSOMUSCULAR

O tecido adiposo do animal é recolhido durante a castração.

A incisão é de menos de 5 cm.

O sangue do animal é coletado para testes m o l e c u l a re s q u e comprovarão se está ou não saudável.

Se detectado algum patógeno o material é descartado.

Se for comprovado que é saudável, as células-tronco são isoladas do tecido adiposo, formando um concentrado.

As amostras são armazenadas em tubos de 1,5 cm. Cada concentrado tem 2 milhões de células-tronco.

Nas garrafas de cultivo, as células-tronco continuam crescendo.

Banco de Células Tronco para animais:

Os resultados estabelecidos e as possibilidades

de sucesso trazem novas perspectivas para o

tratamento de doenças consideradas, até então,

incuráveis como as doenças degenerativas e

articulares.- Med. Vet. Raquel Prater -

fonte: Arquivo Pesso

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[CRMV-DF] Drª Raquel, o que é terapia celular?[Dra. Raquel Prater] Terapia celular é qualquer terapia que envolva transfusão ou transplante de células como, por exemplo, a transfusão sanguínea. Algo que deveria ser simples na rotina da clínica veterinária.

[CRMV-DF] Quais são os efeitos terapêuticos das Células Tronco?[Dra. Raquel Prater] As Células Tronco introduzem o auge da capacidade regenerativa no organismo do paciente. São aquelas células capazes de se diferenciar em outros tipos de células de um organismo e utilizadas para regenerar qualquer tecido lesionado ou degenerado. Podemos dizer que os principais efeitos terapêuticos das Células Tronco são a ação antiinflamatória, que auxiliam no tratamento de inflamações; ação imunomoduladora que equilibra o sistema imunológico e ação antifibrótica, que previne e modula a formação de fibrose tecidual, ou seja, processo que recupera tecidos que sofreram lesão muscular, inflamação e degeneração tecidual.

[CRMV-DF] Quais doenças respondem a terapia com Células-Tronco?[Dra. Raquel Prater] Respondem bem ao tratamento as doenças degenerativas, entre elas, estão: Doença Renal Crônica, Hipoplasia e Aplasia de Medula, Lesão Medular, Displasia Coxo-Femoral e Problemas Articulares como Artrites e Artrose, Discopatias e Fraturas.

[CRMV-DF] No geral, as pessoas tendem a achar que a terapia com Células Tronco é a cura para tudo. É uma terapia viável para qualquer diagnóstico?[Dra. Raquel Prater] Não. A terapia com Células Tronco deve reunir um complexo de especialidades até a decisão final para o tratamento. Para obter sucesso, é imprescindível uma triagem específica do diagnóstico do animal. Antes da aplicação, é importante tratar qualquer alteração concomitante para agilizar e especificar a atuação regenerativa da Célula Tronco. Além disso, só pode receber a terapia celular com Células Tronco pacientes livres de neoplasia e da fase infecciosa de qualquer doença. O tratamento também é uma possibilidade paliativa de tratar seqüelas de algumas doenças, como a Cinomose.

[CRMV-DF] Como é feita a extração das Células-Tronco para tratamento em animais?[Dra. Raquel Prater] Quando a extração de Células Tronco é realizada para serem armazenadas no Banco de Células, são obtidas a partir de material adiposo de animais saudáveis. Comprovada a saúde desse animal, é colhida uma porção simbólica do tecido adiposo durante o processo de castração. Feita a coleta, esse material vai para um laboratório especializado em microbiologia onde passará por uma anamnese perfeita com exames detalhados sobre a saúde celular e crescimentos microbiológicos. Comprovado que o material é livre patógenos, segue para o laboratório onde serão realizados sucessivos procedimentos para extração da Célula Tronco. Em quatro semanas, temos a Célula-Tronco isolada e em fase de crescimento propício para aplicação. Estas Células ficam armazenadas em nosso Banco de Células e podem ser aplicadas nos animais em até 24 a 48 horas. No tratamento feito com o material coletado do próprio animal o preparo das células tende a levar de 3 a 4 semanas. Na maioria dos casos, é preferível usar as células do banco para não submeter animal debilitado a um procedimento

cirúrgico e nem aguardar para obter o material.

[CRMV-DF] Qual é o risco para o animal que vai receber o tratamento?[Dra. Raquel Prater] Uma das características da Célula Tronco é que elas não sofrem risco de rejeição, portanto o tratamento não oferece risco ao animal. Porém, cada caso clínico é um caso. Nem todos os animais respondem da mesma forma ao tratamento. A maioria é curada, alguns apresentam uma melhora bastante significativa na qualidade de vida e poucos não respondem ao tratamento. A terapia com Células Tronco não é agressiva ao organismo do animal e não tem efeitos colaterais.

[CRMV-DF] O tratamento com aplicação de Células-Tronco pode ser feito durante cirurgias?[Dra. Raquel Prater] Sim. Quando a cirurgia é necessária, como por exemplo, nos casos que envolvem hérnia de disco com compressão medular é aconselhado a aplicação de Células Tronco durante a cirurgia. Após 24 h da aplicação, sabemos que é atingido o auge do poder antiinflamatório, reduzindo drasticamente os índices de dor desse animal. Em 48 h após a aplicação, temos duas atividades em seu a p o g e u : a a t i v i d a d e a n t i i n f l a m a t ó r i a e imunomodulatória. Com 30 dias teremos o que está descrito na ciência como a capacidade dessa célula em se diferenciar no tecido alvo. Ou seja, é a capacidade da célula de se diferenciar em tecido muscular, gorduroso, ósseo, cartilaginoso ou nervoso. Se ela tem essa capacidade, ela pode ser chamada de Célula Tronco.

[CRMV-DF] Quais medicamentos podem ser reduzidos com a aplicação de Células-Tronco durante a cirurgia?[Dra. Raquel Prater] Em alguns casos de aplicação transcirúrgica, temos a chance de reduzir até zero a ingestão de medicamentos antiinflamatórios. Sabemos que em longo prazo a ingestão de antiinflamatório pós-cirurgico produz uma série de problemas concomitantes, como úlcera oral, úlcera gástrica, aftas, entre outros. São problemas secundários que pioram bastante a qualidade de vida do animal.

[CRMV-DF] Quantas aplicações podem ser feitas por paciente?[Dra. Raquel Prater] São feitas, em média, três aplicações no animal, com intervalos de 30 dias cada. A terapia pode durar no máximo 60 dias. Porém dependendo do animal e da doença, apenas uma aplicação pode resolver a questão, como em casos de osteopatias e distúrbios hematológicos.

[CRMV-DF] Qual o valor em média de cada aplicação?[Dra. Raquel Prater] Como a terapia com Células Tronco é pioneira no Brasil e ainda não temos uma produção de grande escala, o custo estimado de cada aplicação é R$ 1,5 mil. Em Brasília, doamos duas aplicações por mês para animais de ONGs. Se você comparar o preço de uma terapia convencional que provavelmente não irá tratar a causa primária e nem melhorar a qualidade de vida do animal, especialmente os mais idosos, então o investimento vale a pena.

Para mais informações sobre a atuação e trabalho desenvolvido pela Med. Vet. Raquel Prater entre em contato pelo telefone: .(61) 9969-8722

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CRMV-DF articula inclusão do Médico Veterinário nos Núcleos de Atenção à Família (NASF) do Distrito Federal

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente 75% das doenças infectocontagiosas no mundo são de

origem animal, sendo que a maioria delas é classificada como zoonóticas, ou seja, transmitidas na interface entre homem, animais e ecossistemas. Por esta razão, o CRMV-DF v e m d e s d e f e v e r e i r o p l e i t e a n d o a sensibilização dos Gestores da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) sobre a inclusão do Médico Veterinário nos Núcleos de Atenção à Saúde da Família (NASFs). O CRMV-DF acredita que a atuação do Médico Veterinário nos Programas de Saúde do Governo assegura à população maior controle e prevenção de doenças epidemiológicas, sanitárias e ambientais, principalmente no que tange a magnitude de alguns problemas

sanitários em áreas de risco. A inclusão do Méd. Vet. dentre as profissões que atuam nos NASFs é autorizada por meio da Portaria MS nº 2.488/2011, mas os Médicos Veterinários ainda não foram incluídos nos NASFs do DF. De acordo com a Portaria, a inclusão dos profissionais de Medicina Veterinária depende da autorização dos gestores municipais e/ou distritais. Para o CRMV-DF a inserção do Médico Veterinário nos Nasf's concretiza o reconhecimento da Medicina Veterinária como profissão da área de Saúde Pública pelo Ministério da Saúde, pois demonstra o importante papel deste profissional na construção da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde (SUS).

Asecretaria de Saúde do Distrito Federal em resposta a ofício encaminhado pelo CRMV-DF sobre

a inclusão do Med. Vet no NASF informa que nos cargos das carreiras da SES-DF não existe a categoria de Médico Veterinário. No entanto, tramita na Câmara Legislativa do DF o Projeto de Lei que prevê a criação de novas especialidades nos cargos da Carreira Assistência Pública à Saúde. A Diretoria Executiva do CRMV-DF já iniciaram a articulação para realizar diligências com os Parlamentares da Câmara Legislativa do DF com o objetivo de agilizar o

trâmite do Projeto de Lei que insere o Médico Veter inár io nos cargos da Carre i ra Assistência Pública à Saúde no DF. Para o CRMV-DF, a determinação do Ministério da Saúde sobre a inclusão do Med. Vet no NASF abre um vasto campo de atuação para a classe. P o r e s s a r a z ã o c o n v o c a a participação de todos os profissionais que tenham conhecimento e interesse na pauta a p a r t i c i p a r e m d a a r t i c u l a ç ã o p e l o reconhecimento do Médico Veterinário nos Programas de Saúde do DF.

Projeto de Lei - Novas Especialidades na Assistência Pública à Saúde

[+] infos.: https://www.conbravet2015.com.br

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Integrantes do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF) participaram, em

junho (10), da primeira reunião do Comitê Interinstitucional de Política Distrital para os Animais (CIPDA). O Comitê, instituído pelo decreto 36.477/2015, tem como atribuições propor e acompanhar ações integradas para a defesa e proteção dos animais S e r ã o t e m a s p r i o r i t á r i o s acompanhados pelo Comitê o Controle Populacional de Animais; Avanços na Regulamentação e Ações sobre Maus Tratos; Modernização do Centro de Zoonoses; Gestão da Fauna Silvestre; Bem-estar Animal; Fundo Financeiro para Gestão d e F a u n a ; J a r d i m Z o o l ó g i c o e Disseminação de Informações. Além de definir diretrizes e ações específicas aos temas prioritários, o Comitê deve propor Planos de Ações mediante a atuação dos Grupos de Trabalho (GT) e assessorar a Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) na construção de políticas públicas em defesa e bem-estar dos animais. De acordo com Secretário de Meio Ambiente do DF, André Lima, o CPDA deve funcionar como um espaço participativo com o propósito de integrar visões e tomar decisões colegiadas sobre proteção e defesa dos animais.

O C o m i t ê , c o m p o s t o p e l a Secretaria de Meio Ambiente do Estado, Ibram, ICMBio, Fundação Zoológico de Brasília, Ibama, Secretarias de Educação, de Agricultura, de Saúde, Polícias Civil, Militar e Federal, Conselho Regional de Medicina Veterinária do DF, UnB e ONGs ProAnima e Projeto Adoção São Francisco, deverá ainda acompanhar Projetos de Lei em tramitação na Câmara Legislativa do DF. O CRMV-DF, representado pelo Secretário Geral, Med. Vet Alexander Dornelles e pela Coordenadora Técnica, a Med. Vet. Simone Gonçalves, irá coordenar o GT sobre Bem-Estar Animal e partilhar a coordenação do GT sobre Regulamentação e Ações sobre Maus Trato com a OnG ProAnima. Os encontros do CPDA serão mensais e a próxima reunião do Comitê está preivsta para nove de julho, em Brasília.

CRMV-DF participa da 1ª reunião do Comitê Interinstitucional para Defesa dos Animais no DF

Novas ferramentas de gestão pública estão sendo operacionalizadas no Conselho Regional de Medicina

Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF). Com apoio metodológico especializado, foram implementados em 2013, o Plano Executivo; em 2014, o Mapeamento e Melhoria referentes aos três principais processos de trabalho (Atendimento, Fiscalização e Processo Ético-Profissional). Este ano, estão em fase efetivação a G e s t ã o E s t r a t é g i c a , G e s t ã o p o r Competências e Plano de Cargos e Salários para colaboradores. "Com isso teremos procedimentos sistematizados, pessoas treinadas e cada vez mais os processos bem r e a l i z a d o s , p o i s d e i x a r ã o d e s e r personalizados. Tudo estará descrito em uma espécie de roteiro de atividades com registros de realização", afirma o Med. Vet. e Secretário Geral do CRMV-DF Alexander

Dornelles. Em abril, foi concluída a fase inicial de capacitação para implementação do Sis tema de Gestão da Qual idade, estabelecido pela norma ABNT NBR ISO 9001:2008. A previsão para a auditoria de certificação está programada para novembro e deve ser direcionada aos setores de Atendimento, Fiscalização e Processo Ético-Profissional.

Sistema de Gestão da Qualidade está em fase de implementação no CRMV-DF

- Sec.-Geral do CRMV-DF, o Med. Vet. Alexander Dornelles -

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“São mudanças estruturantes

que o Conselho necessita para

funcionar melhor e com isso

alcançar um salto significativo

de melhoria para a gestão

institucional da Autarquia.

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Vice-presidente Manoel Silva Neto

Senhor Secretário, quais foram as principais deliberações desse primeiro encontro?

Um de nossos maiores desafios é consolidar uma política para a Castração Animal, Controle Populacional de Animais Domésticos. São diversos cães e gatos soltos, abandonados e se proliferando. Temos o problema do bem-estar animal e também da zoonose. A necessidade é ir além da viabilização do Castramóvel e buscar outras iniciativas que favoreçam o controle populacional e que não fique apenas a cargo de uma Instituição ou Secretaria. Entendemos que esta deve ser uma ação mais ampla do governo.

Temos também os vários Projetos de Lei (PL´s) que tratam de forma diferenciada a defesa e direitos dos animal na Câmara Legislativa do DF; o desafio de consolidar uma legislação forte em defesa dos animais e fortalecer o orçamento dos órgãos responsáveis pelas ações. O maior desafio é que este grupo se constitua num grupo de proposição de políticas concretas que tenham resultados.

Na visão do Senhor, dentre os temas apresentados quais são prioritários?

O controle populacional é algo vem se acumulando e as soluções não são dadas em escala apropriada. Também é prioridade uma legislação coerente e forte. E o terceiro, é a articulação institucional com condição objetiva de operacionalizar as soluções.

André Lima, Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal

Senhor Secretário, quais foram as principais deliberações desse

primeiro encontro?

Um de nossos maiores desafios é consolidar uma política para a C a s t r a ç ã o A n i m a l , C o n t ro l e P o p u l a c i o n a l d e A n i m a i s Domésticos. São diversos cães e gatos s o l t o s , a b a n d o n a d o s e s e proliferando. Temos o problema do bem-estar animal e também da zoonose. A necessidade é ir além da viabilização do Castramóvel e buscar outras iniciativas que favoreçam o controle populacional e que não fique apenas a cargo de uma I n s t i t u i ç ã o o u S e c r e t a r i a . Entendemos que esta deve ser uma ação mais ampla do governo.

Temos também os vários Projetos de Lei (PL´s) que tratam de forma diferenciada a defesa e direitos dos animal na Câmara Legislativa do DF; o desafio de consolidar uma legislação forte em defesa dos animais e fortalecer o orçamento dos órgãos responsáveis pelas ações. O maior desafio é que este grupo se constitua num grupo de proposição de políticas concretas que tenham resultados.

Na visão do Senhor, dentre os temas apresentados quais são

prioritários?

O controle populacional é algo vem se acumulando e as soluções não são dadas em escala apropriada. Também é prioridade uma legislação coerente e forte. E o terceiro, é a articulação institucional com condição objetiva de operacionalizar as soluções.

Dra. Simone, quais são os principais desafios do CPDA na visão da ProAnima?

O primeiro é que temos uma pauta acumulada de 55 anos. Não temos uma política para a defesa dos animais no DF. Temos o desafio de romper as barreiras institucionais e realmente construir esse diálogo. O desafio é construir a integração de diversos organismos da esfera pública e da sociedade civil.

Na sua visão, quais os temas mais urgentes?

No momento, vejo a questão da proibição do Veículo de Tração Animal (VTA), pois prec i samos aprovar a Le i e pensar imediatamente num plano de transição, já que a Lei proposta dá um prazo de dois e pensarmos em alternativas.

O controle da população de animais domésticos também é importante. Nesse contexto, a questão de leishmaniose que vem sendo negligenciada no DF com soluções medievais nas quais não se combate a raiz do problema.

Outra prioridade é identificar os gargalos no combate a maus tratos no DF. Desde legislação pertinente, destinação e articulação dos órgãos envolvidos. Ano passado, por exemplo, tivemos uma experiência muito legal com CRMV-DF, Anvisa, Ibram , Secretaria de Saúde e Polícia Ambiental que foi a apreensão de animais vendidos ilegalmente na Feira dos Importados . Essa foi uma das primeiras ações bem articuladas com a Sociedade Civil e Órgãos públicos.

O que a Sociedade Civil Organizada espera do CPDA?

Primeiro é iniciar o dialogo e, principalmente, construir conhecimento sobre os temas elencados como prioritários para então executar ações pontuais. Esse já seria um ótimo começo. Precisamos intensificar a castração pública, fiscalização, algumas ações pontuais que a gente possa deixar como legado dessa primeira gestão do CPDA já seríamos bem sucedidos.

Simone Gonçalves, Presidente da ONG Proanima

Fonte: Internet

André Lima, Secretário de Meio Ambiente do DF

Font

e: In

ternet

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André Lima, Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal

9CRMV-DF constata em vistoria de fiscalização que

não houve maus tratos no Zoológico de Brasília

APresidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF), a Med. Vet.

Simone Bandeira entregou ao Procurador Regional da República, Srº Marcelo Serra Azul, o resultado da vistoria realizada na Fundação Jardim Zoológico de Brasília. A vistoria foi uma solicitação do Ministério Público Federal diante de denúncias de maus-tratos na Fundação. Segundo a Presidente, a vistoria realizada em fevereiro desse ano não encontrou nenhum indício de maus tratos no Zoológico de Brasília. “O Bem-estar animal é relativo quando o animal se encontra em qualquer tipo de cativeiro. Nesse caso, são avaliadas tecnicamente as condições ideais referentes ao local aonde o animal cresce e vive as condições de saúde animal e práticas veterinárias exercidas”, ressalta. A Coordenadora Técnica do CRMV-DF, a Méd. Vet. Simone Gonçalves que participou da vistoria explicou que foram encontradas algumas feridas em animais de grande porte, no entanto todas estavam dentro da normalidade. “Como, por exemplo, a ferida nas costas do elefante Chocolate. A ferida existiu, mas este quadro isolado não configura maus tratos e sim a condição em que se encontrava o ferimento. No caso do elefante, a ferida não estava infeccionada e estava claramente sendo tratada com medicamentos adequados”, afirma. A Pres idente do CRMV-DF ressaltou ainda que a Fundação Jardim

Zoológico de Brasília é uma instituição com unânime reconhecimento técnico em termos de nutrição e acupuntura veterinária. Diante do clamor da Sociedade sobre a decisão judicial do TJDFT que determina a l iberação e devolução de animais apreendidos em 2010 aos donos do Le Cirque, a Presidente destacou que o CRMV-DF entende que os animais devem permanecer do Zoológico até o julgamento final da ação. A preocupação primordial é g a r a n t i r o b e m - e s t a r a n i m a l e acompanhamento veterinário adequado a esses animais que chegaram ao zoológico em condições tão específicas. A apreensão foi determinada em 2009, pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Brasília, na ação penal ajuizada pelo MPDFT contra os proprietários do circo Le Cirque, denunciado por maus tratos a animais. Para a Coordenadora Técnica do CRMV-DF, a Med. Vet. Simone Gonçalves existem grandes indícios que esses animais passarão por situações de forte stress no caso de qualquer tipo de locomoção e transporte e na mudança do local onde estão adaptados. “Desde que esses animais chegaram ao Zoológico passaram a receber nutrição adequada, ter cuidados veterinários e recintos melhores e a devolução implica em uma série de impactos no bem estar desses animais e não garante a qualidade de vida animal”, afirma.

Vice-presidente Manoel Silva Neto

fonte: Internet

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Vice-presidente Manoel Silva Neto

CRMV-DF convoca reunião institucional no departamento de Medicina Veterinária da UnB

OSecretário Geral do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMV-DF), o Med.

Vet. Alexander Dornelles e a Coordenadora Técnica do CRMV-DF, a Med. Vet. Simone Gonçalves participaram, no dia 15 de junho, de reunião institucional com professores Médicos Veterinários e Zootecnistas vinculados a Universidade de Brasília (UnB). Na ocasião, foi apresentado o planejamento de ações para 2015/2016, a prestação de contas da atual gestão e ações executadas. A Coordenadora Técnica, a Med. Vet. Simone Gonçalves detalhou algumas ações executadas com foco na orientação e capacitação profissional. Entre elas, estão as Palestras Orientadoras para alunos da graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia do 1º e último semestre; Seminários de Responsabilidade Técnica, mensais e p rev i s to pe la Reso lução CRMV-DF nº07/2014, além dos Seminários sobre resoluções específicas, a exemplo do Seminário Técnico sobre a Resolução CFMV nº 1015/2012, promovido em janeiro e o Seminário Técnico sobre Resolução CFMV nº 1069/2014, realizado no dia 7 de julho, em Brasília. Durante a reunião, alguns docentes questionaram sobre a necessidade de Inscrição Profissional no Conselho Regional quando a atividade exercida é exclusivamente ligada ao ensino e pesquisa em laboratórios de Universidade Federais. Dornelles ressaltou a importância e a legalidade da inscrição de todos os profissionais que se utilizaram de

diploma de graduação em Medicina Veterinária ou Zootecnia para ocupar qualquer cargo ou função pública, independente do trabalho exercido na Universidade. Segundo ele, a inscrição deve ser realizada na jurisdição onde os professores atuam em caráter p e r m a n e n t e , a f i m d e e f e t i v a r a representatividade do Conselho e dessa forma legitimar a prestação de serviços e ampliar a atuação. Sobre o tema, foi deliberado a elaboração de um parecer jurídico pelo CRMV-DF que abarque as especificidades das a t i v i d a d e s d e p e s q u i s a / e n s i n o e a obrigatoriedade legal da Inscrição Profissional junto ao Conselho Regional. O parecer será apresentado aos docentes, ainda sem data prevista. As reuniões institucionais estão sendo articuladas pelo CRMV-DF com diversos órgãos públicos que possuem servidores Médicos Veterinários e/ou Zootecnictas compondo seu quadro funcional. Estão sendo agendadas reuniões por meio de Ofício Circular com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; Faculdades Faciplac, Icesp e Upis; Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) e Instituto Brasília Ambiental (Ibram). O objetivo é transmitir um maior conhecimento sobre o exercício profissional, atualização de legislação vigente e a importância da atuação do CRMV-DF.

MARQUE EM SUA AGENDA OS PRÓXIMOS EVENTOS DO CRMV-DF:

Data: 29.07.2015Horário: 13h às 17hLocal: Auditório Sindicato dos Fiscais Agropecuários (SCS, Qd 02, Bl C, 4º andar, Ed. Jockey Club)

10° SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Data: 28.08.2015Horário: 19h às 22hLocal: À definir

I SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA PARA ZOOTECNISTAS

Data: 29.09.2015Horário: 09h às 12hLocal: Auditório Sindicato dos Fiscais Agropecuários (SCS, Qd 02, Bl C, 4º andar, Ed. Jockey Club)

11° SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Para maiores informações e Inscrições: [email protected] || www.crmvdf.org.br

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André Lima, Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal

11CRMV-DF promove Seminário Técnico sobre

Resolução CFMV nº 1069/2014

Aconteceu no dia 07 de julho, o S e m i n á r i o T é c n i c o s o b r e Resolução CFMV nº 1069 de 2014,

que dispõe sobre as diretrizes gerais de Responsabil idade Técnica a serem cumpridas por estabelecimentos comerciais de exposição, higiene estética e venda ou doação de animais, como pet shops, parques de exposição e feiras agropecuárias. O evento, promovido pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRMV-DF), contou com a participação de setenta inscritos, entre eles estudantes, Médicos Veterinários, Responsáveis Técnicos e empresários do ramo de Pet Shop. A mesa de abertura foi composta pela Presidente do CRMV-DF, drª Simone Bandeira; o Presidente da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (Anclivepa), Bruno Alvarenga; a Coordenadora do Comitê Interinstitucional da Política Distrital para os Animais do Distrito Federal, Mara Moscoso e o Presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Distrito Federal, Rodrigo Montezuma. E s t i v e r a m p r e s e n t e s a Coordenadora de Proteção de Fauna do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Ana Nira; o Diretor da Fundação Jardim Zoológico de Brasília, João Suender; o

Coordenador do Centro de Controle de Zoonoses do Distrito Federal, Laurício Monteiro, o Gerente de Defesa e Sanidade Animal da Secretaria de Agricultura do DF, Bernardo Lafetá e o Conselheiro Efetivo do CRMV-DF, o Med. Vet. Roberto Carneiro. A Coordenadora Técnica do CRMV-DF, a Med. Vet. Simone Gonçalves iniciou o Seminário com a palestra “Principais Requisitos da Res. CFMV nº 1069 de 2014”. A Med. Vet. ressaltou que segundo a Norma, os estabelecimentos devem proporcionar um ambiente livre de excesso de barulho, com luminosidade, conforto e higiene adequados e livre de qualquer situação ou adversidade que cause estresse aos animais, sejam mamíferos, aves, répteis, anfíbios ou peixes”, afirma. A Presidente do CRMV-DF, a Med. Vet. Simone Bandeira proferiu palestra sobre os Parâmetros Técnicos de Bem-Estar Animal no âmbito da Res. CFMV nº 1069/2014. A Med. Vet. ressaltou que a Resolução estabelece como conceito de bem-estar o estado do animal em relação às suas tentativas de se adaptar ao meio ambiente, considerando a liberdade para expressar seu comportamento natural e ausência de fome, sede, desnutrição, doenças, ferimentos, dor ou desconforto, medo e estresse. De acordo com ela, a nova resolução determina a obrigatoriedade do profissional Responsável Técnico em qualquer estabelecimento que comercialize animais. Os Seminários Técnicos sobre Resoluções fazem parte da estratégia do Conselho em atualizar os profissionais s o b r e p a r â m e t r o s e x i g i d o s p e l a normatização vigente e, dessa forma, solidificar a missão institucional da Autarquia que vai além da fiscalização do exercício profissional, mas visa promover a orientação e capacitação do profissional.

Vice-presidente Manoel Silva Neto

fonte: Ascom | CRMV-DF

O Médico Veterinário que atua como

Responsável Técnico não é obrigado a

fazer inspeção diária, mas é seu dever

orientar e elaborar uma espécie de guia

de boas práticas para quem irá cuidar

e/ou manusear os animais em sua

ausência. É preciso registrar todas as

orientações no Livro de Anotações de

Responsabilidade Técnica e, assim,

garantir o correto exercício profissional

- Med. Vet. Presidente do CRMV-DF Simone Bandeira -

fonte: Ascom | CRMV-DF

Mesa de Abertura

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Vice-presidente Manoel Silva Neto

Nova gestão será eleita em agosto e irá atuar no próximo triênio 2016/2019.

Será realizada no dia 7 de agosto (sexta-feira), na sede do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito

Federal (CRMV-DF), em Brasília, eleição para compor a Diretoria Executiva e Corpo de Conselheiros do CRMV-DF. Os eleitos serão responsáveis pela gestão do CRMV-DF no próximo triênio (2016/2019). De acordo com a Resolução CFMV nº 591/92, é função da Diretoria Executiva desempenhar Resoluções do Plenário do respectivo Conselho Regional; auxiliar a Presidência na preservação das medidas de ordem administrativa, financeira e/ou social do Conselho. Já ao Corpo de Conselheiros compete participar nas Sessões Plenárias; discutir e votar matérias em pauta; estudar e relatar a matéria que lhe for distr ibuída pela Presidência; indicar assuntos de interesse ao desenvolvimento das atividades previstas. Conforme detalha o Modelo de Gestão por Competência recém elaborado pela atual gestão do Conselho, é recomendável aos interessados em compor a Diretoria Executiva e o Corpo de Conselheiros que possuam: visão estratégica; conhecimento de práticas de governança corporativa; capacidade de trabalhar em equipe; entender relatórios gerenciais, contábeis e financeiros; defender seu ponto de vista a partir de julgamento próprio; noções de legislação societária e relacionada ao contexto das atribuições institucionais; percepção do perfil de risco da organização e experiência técnica em uma ou mais áreas de interesse da organização. Lembramos ainda, que o exercício do voto é pessoal e obrigatório para todos os profissionais com inscrição principal no CRMV-DF. Aqueles que não votarem ou não apresentarem justificativas por escrito e acompanhada de documentos comprobatórios estão sujeito ao pagamento de multa no valor correspondente a 20% do valor da anuidade,

conforme prevê o 2º parágrafo do artigo 14 da Lei 5.517/68. O profissional que remeter seu voto via Correio e estiver inadimplente, terá seu voto invalidado e posteriormente receberá multa eleitoral, pois conforme dispõe a Resolução CFMV nº 958/2010, o profissional deve estar quite com suas anuidades, inclusive as referentes ao exercício de 2015. Os profissionais que enviarem justificativa dentro do prazo de trinta dias após a eleição, terão seus pedidos de isenção de multa analisados pela Plenária do CRMV-DF. Com o encerramento do prazo de registro para candidatura encerrado no dia 08 de junho, o CRMV-DF informa homologação de apenas uma chapa, cuja composição segue abaixo:

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Hélio Blume (CRMV-DF nº 1551); Vice-Presidente: Laurício Monteiro Cruz (CRMV-DF nº 1308); Secretário-Geral: Roberto Carneiro (CRMV-DF nº0667); Tesoureiro: Emanoel Elzo Leal de Barros (CRMV-DF nº 0240).

CONSELHEIROS EFETIVOSLuisa Helena Rocha da Silva (CRMV-DF nº.0847); Saulo Borges Lustosa (CRMV-DF nº.1309); Marina Zimmermam Galvão (CRMV-DF nº.1322); Jorge Caetano Junior (CRMV-DF nº.0554); Carlos Henrique Camara Saquetti (CRMV-DF nº.1443); Rafael Silva de Souza (CRMV-DF nº.1651)

CONSELHEIROS SUPLENTESPriscilla Pereira Moura (CRMV-DF nº.2077); Simone Bandeira (CRMV-DF nº.0872); Frederico Tôrres Braz (CRMV-DF nº.1622); Manoel Silva Neto (CRMV-DF nº.0635); Manoela Marques Alves Velho (CRMV-DF nº.3313); Gláucia Bueno Pereira Neto (CRMV-DF nº.2634)

VOCÊ NÃO PODE PERDER!!!

III Congresso Brasiliense Anclivepa

Data: 10 à 12 de Setembro de 2015Local: ParlaMundi da LBV ( Brasília/DF )

[+] infos: www.cobra.vet.br/ ExpoGenética 2015

Data: 15 a 23 de agosto de 2015Local: Uberaba - MG[+] infos: www.abcz.org.br/Home/Conteudo/23300-Apresentacao