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O CONFECCIONISTA JAN/FEV 2011 1 www.oconfeccionista.com.br ANO II Nº10 JANEIRO/FEVEREIRO 2011 VENDAS ON-LINE LOJAS VIRTUAIS EM EXPANSãO Tecidos profissionais Evolução e Tecnologia A alma brasileira Preview Verão 2012 Tecidos e looks Outono inverno 2011 Grife Francesca Romana no Rio Fashion Business

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O Confeccionista Ediçao 10

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1 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 1

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ANO II Nº10 JANEIRO/FEVEREIRO 2011

VENdAs ON-lINElOJAs VIRtuAIs Em ExpANsãO

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A alma brasileira

preview Verão 2012tecidos e looks

Outono inverno 2011

Grife Francesca Romanano Rio Fashion Business

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ANO II • NÚMERO 10 • JAN/FEV • 2011ocapa

sEçõEs 8 Em dia 60 Estante 80 Em pauta

ARtIGOs 16 Normatização 30 mercado 50 Vida Executiva 56 modelagem 58 manutenção

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34 pREVIEw Primavera/Verão 2012

38 pAssARElA Outono/inverno 2011 em grande estilo

52 VENdAs ON-lINE O poder do e-commerce Compras num click

76 tEcIdOs pROFIssIONAIs evolução e tecnologia

14 mERcAdO INFANtIl Qual é a sua tribo?

20 GEstãO Crescimento sustentado inspiração oriental

44 NEGócIOs/RIO-à-pORtER/FAshION BusINEss Projeção internacional alquimia fashion

62 mERcAdO fáceis de vestir

64 lOGístIcA eficiência garantida

72 dENIm Verão 2012

74 lAVANdERIA Qualidade reforçada

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sumÁRIO

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Linha DiretaRedaçãO O [email protected]

(11) 2769-0399 www.oconfeccionista.com.br

Neste início de ano, regado, como sempre, pelas fortes chuvas no Sudeste, as cidades de São

Paulo e Rio de Janeiro foram palco dos já tradicionais eventos têxteis e de moda Rio Fashion, Rio-a-Porter, Senac Fashion Business, Encontro de Moda, São Paulo Prêt-a-Porter, Fit016, São Paulo Fashion Week e Première Brasil. Mas, afinal, vamos vender bem este ano? Com faturamento estimado de US$ 52 bilhões, cerca de 10% maior que o de 2009, segundo a Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções), o setor continuou enfrentando em 2010 a concorrência dos importados e sofrendo com a valorização do Real. Isso colaborou para que a balança comercial brasileira acumulasse um déficit de 75% no ano em relação a 2009, ao pular de US$ 2 bilhões para US$ 3,5 bilhões. Enquanto a indústria do vestuário cresceu 7,5% de janeiro a novembro, as vendas do varejo aumentaram 11,09% no mesmo período, o que comprova o avanço das peças estrangeiras. As importações de vestuário vêm num crescente nos últimos anos. Passaram de US$ 100 milhões FOB em 2003

para US$ 1,7 bilhão FOB em 2010.Será que o Brasil está condenado a seguir os passos dos Estados Unidos e dos países da Europa, que deixaram de ser produtores de confecções para se tornarem meros consumidores? Se isso ocorrer, o que será feito de nosso parque industrial e dos milhares de empregos que o setor gera?O cenário que se apresenta para 2011 é este, agravado pela elevação dos preços de suprimentos como o algodão, por gargalos logísticos e pelo peso da energia elétrica. Há oportunidades em vista, como os mega eventos esportivos, o aumento de renda da população, o PAC e o Pré-Sal. Vale também exigir das entidades de classe que briguem junto ao Governo em prol de seus associados. E cabe aos confeccionistas procurarem fazer a sua parte, buscando a qualidade e a eficiência na produção, com produtividade, lembrando sempre que é impossível competir com os asiáticos em preços. Bom 2011!

Vera CamposEditora [email protected]

oDiretor-Geral - Júlio César Mello [email protected] de Relações com o Mercado - Bernadete Pelosini [email protected]

Editora - Vera Campos (Mtb 12003)[email protected]órteres - Camila [email protected] [email protected] de Arte - Marisa [email protected] - leandro [email protected]

Colaboraram nesta edição: Marcelo Mariaca, Moisés José Abreu, soeli de Oliveira e sonia duarte (textos) Internet - Mulisha [email protected] Financeiro - Mauro Gonç[email protected]ção - ana Paula [email protected]

Publicidade [email protected] de NegóciosJuliana [email protected] [email protected] [email protected]

Assinaturas [email protected]

Impressão - Prol GráficaTiragem - 22.000 exemplares.Distribuição Nacional

O confeccionista é uma publicação bimestral da impressão editora e Publicidade ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção. É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos.

Redação - Rua Teodureto souto, 208, Cambuci – são Paulo – sP. CeP: 01539-000 - fone: (11) 2769-0399www.oconfeccionista.com.br

Brasil brasileiroEdItORIAl

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Os 15 anos da SPFW a 30ª edição da são Paulo fashion Week veio com tudo. Entre 28 de janeiro e 2 de fevereiro, os amantes da moda puderam conhecer as tendências e os lançamentos de estilistas renomados para o outono/inverno de 2011. A grife Neon, por exemplo, de Dudu Bertholini e Rita Comparato, apresentou uma coleção baseada no universo feminino, com o tema “Perfumes, batom e surrealismo”. Já a Maria Bonita, de Danielle Jensen, mostrou peças inspiradas em fotos históricas da construção de Brasília, numa coleção dominada pelo branco e preto. fause Haten usou o tema “simplicidade, liberdade”, apresentando uma coleção elegante e com muito estilo. Os 15 anos da sPfW serão recontados em um documentário de nove episódios, com transmissão prevista para setembro, no canal GNT.

TExFAIR HoME 2011 A cidade de Blumenau, em santa Catarina, irá abrigar, entre 22 e 25 de fevereiro, a edição de 2011 da Texfair Home – Feira Internacional de Produtos Têxteis para o lar, principal evento latino-americano do setor. Cerca de 400 marcas formadoras de opinião e lançadoras de tendências do segmento de têxteis para o lar já confirmaram presença no evento. são aguardados mais de vinte mil compradores do Brasil e do exterior. eles poderão conferir os lançamentos de fabricantes de cama, mesa, banho, cortina, tapete e decoração. Nos 26 mil m² de área de exposição, os lojistas especializados em artigos para o lar, decoração e presentes poderão reforçar seus estoques com as últimas tendências em almofadas, edredons, mantas, tapetes, toalhas, lençóis, cortinas e acessórios, entre outros artigos.

Imposto de máquinas empresários do setor de máquinas têxteis podem aproveitar até março de 2011 a suspensão do ICMs – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e serviços. O benefício, que havia sido concedido em junho de 2010 com término previsto para 31 de dezembro, foi prorrogado para 31 de março de 2011, conforme o Decreto nº 56.457, assinado pelo então governador alberto Goldman. O decreto determina a prorrogação da suspensão do imposto cobrado às máquinas têxteis novas fabricadas no estado de são Paulo e também para máquinas importadas novas ou usadas sem similar nacional.

O ator norte-americano Ashton Kutcher foi o escolhido para a campanha outono-inverno 2011 da Colcci. Segundo o marketing da grife, o público deve se identificar com Kutcher pelo seu estilo de vida versátil e moderno, de um jovem que consegue ser chique casual ao mesmo tempo. Considerado uma imagem forte, por despertar a admiração das mulheres e o respeito masculino, o ator foi fotografado por Steven Klein, responsável, entre outros trabalhos, pela direção de clipes de Madonna e Lady Gaga, ao lado da top brasileira Alessandra Ambrosio, uma das angels da Victoria’s Secret.

A nova cara da Colcci

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FEIMACo EM MARço entre 29 de março a 01 de abril, o Pavilhão de exposições do anhembi abrigará um dos principais eventos da indústria de confecções da américa latina: a sexta edição da feimaco - feira Internacional de Máquinas e Componentes para a indústria de Confecções. Este ano, a feira traz uma novidade: incluirá também os setores de tecidos e aviamentos, com palestras de interesse do setor. expositores de máquinas para modelagem, corte, costura e para bordar, além de equipamentos para Passadoria, componentes (partes e peças) e acessórios (para acabamento e aviamentos) estarão reunidos para apresentar o que há de melhor no segmento

São Paulo investeO ano de 2010 foi bastante aquecido para o setor têxtil em São Paulo, maior produtor e consumidor do país. As informações foram anunciadas pelo Sinditêxtil – SP, que representa a cadeia produtiva no Estado. Segundo a entidade, as vendas de têxteis cresceram 7, 69% de janeiro a setembro, em relação ao mesmo período de 2009, enquanto a indústria do vestuário vendeu 13,02% a mais. Neste ano, a previsão é de aumento de 4% na produção e de 5,5% nas vendas. Para assegurar este crescimento, as empresas têxteis de São Paulo estão investindo bastante. Só na importação de máquinas, os gastos de 2010 devem totalizar US$ 310,9 milhões. O BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, emprestou ao setor cerca de US$ 437 milhões, dos quais US$ 317 mi foram para as indústrias e US$ 120 mi para as confecções. A expectativa é que, em 2011, esses investimentos continuem e alcancem a marca de US$ 1 bilhão. Alfredo Emílio Bodunki, presidente da Linhas Bonfio, substitui Rafael Cervone Netto na presidência da entidade no mandato dos próximos dois anos.

Provador virtual Para quem quer comprar, mas gosta de conferir o look e pedir a opinião dos amigos, a Maria.Valentina, marca do grupo Morena Rosa, lançou um provador virtual em seu site www.mariavalentina.com.br. a ferramenta permite que as pessoas provem as roupas pelo computador e postem fotos em redes sociais, como twitter e facebook. É um sistema inédito, que usa detecção de movimento e realidade aumentada para gerar a prova das peças, com opções de ampliar ou reduzir a imagem e tirar fotos. Para usar, basta um computador conectado à internet e uma webcam.

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Reflexo do comportamento e da

identidade de um grupo, a moda infantil segue os passos da adulta. Onde se inspirar para

criar as coleções?pOR VERA cAmpOs

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Elian: conforto e boa modelagem

Foi-se o tempo em que o presente favorito para o público infantil era o brinquedo: carrinho para os meninos, boneca para as meninas.

Hoje, as crianças estão cada vez mais autônomas, logo criam um estilo próprio de se vestir e sabem mui-to bem o que querem. Estão atentas à moda e à boa aparência, mais informadas, vaidosas e exigentes.

Da mesma forma como os pequenos, evoluíram os canais de pesquisa. Pesquisar moda hoje, sobretudo infantojuvenil, é bem diferente da década passada, afirmam os confeccionistas, cientes da importância de fazer um trabalho de busca específico sobre o uni-verso dos pequenos consumidores.

Não há como negar que os formatos das pesquisas mudaram muito, surgiram diversas ferramentas e no-vos canais de informação. “Com a globalização, for-talecida pelas redes de relacionamento e a difusão de informações feitas pelos blogueiros, pode-se pes

Qual é a sua tribo?

mercado infantil

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quisar moda diariamente”, assegura Veruska Cândido, gerente de Produto e Marketing da Banana Danger, des-de 1982 no mercado de roupas infantis e infantojuvenis. No caso da empresa, viagens de pesquisa para a Europa e os Estados Unidos servem apenas para busca de novas tecnologias, desenvolvimento de novas matérias-primas e como suporte ao direcionamento dos investimentos. “Temas, formas e detalhes-chave, impostos por birôs de tendência, a meu ver, es-tão completamente defasados para os nossos dias”, afirma Veruska, para quem “a observa-ção e a intuição tornaram-se a principal fonte de pesquisa”.

Já Lela Barbosa Torre, uma das sócias e fundadoras da Chicletaria, grife voltada a crianças de zero a 12 anos e há mais de três décadas no merca-do, avalia ser “fundamental es-tar sempre a par das tendências de moda mundiais, já que hoje as pessoas viajam mais e são influenciadas por tudo o que veem em outros países”.

E se a moda reflete o com-portamento de certos grupos, a moda infantil também bebe dessa fonte. Além disso, o fast-fashion determina que a identidade das coleções esteja cada vez mais ligada ao estilo de vida do público-alvo. “Por isso, antes de tudo, é importante, no cotidiano, ter contato com o universo infantil, compreender o que influencia cada geração”, ressalta Lela. Os pais são os primeiros ídolos e forte referência das crianças. “Assim, é preciso estar atento também ao estilo e à forma de viver da família a que a criança ou o jovem pertence, para melhor desenvolver as coleções”, completa.

Mas, antes de definir o estilo das coleções, deve-se perguntar: “Que tribo eu me proponho a vestir?”. A par-tir dessa referência, a imersão no mundo da moda segue de modo criativo, acrescenta a sócia da Chicletaria.

Mundo adultoO processo de criação de moda infantil hoje se iguala

ao da moda adulta em termos de pesquisa de cores, tendências e comportamento, e também segue os mes-mos processos, seja na criação, na produção e, por que não, na modelagem. “Mas o produto final deve procurar

expressar o mundo lúdico da criança e oferecer conforto”, destaca Eliete Caviguioli, diretora da Elian Têxtil, dona de marcas que atendem desde bebês até moda jovem adulta.

Mas, qualquer que seja a faixa etá-ria ou a tribo, antes de desenvolver as coleções, é preciso identificar “si-

nais” que ajudem a identificar visualmente a marca e que possam ser agregados ao projeto. Outros passos são: eleger as ma-térias-primas, as formas e propor-ções e a linguagem do produto.

Vale lembrar que a criança, o pré-adolescente e o ado-lescente estão em pleno crescimento e cada fase é muito distinta da outra. Isso significa que as informações sobre tendências devem ser absorvidas de acordo com cada faixa etária, o que vale também para a modelagem.

Esse cuidado deve ser tomado também por quem aten-de os menores: “bebês e primeiros-passos pertencem a faixas etárias diferentes, com necessidades específicas”, diz Marcio Gonçalves, diretor da Zig Mundi, confecção voltada a crianças de zero a três anos das classes A e B. Segundo ele, é preciso observar a anatomia da criança nessas diferentes faixas etárias, entender as necessida-des de cada fase e, na modelagem, desenvolver formas e linhas que agreguem conforto e elegância à peça, além de coordená-la ao projeto de criação para dar força à comunicação do produto na coleção.#

chicletaria e Banana danger: de olho em pesquisas

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dica do especialista NORmAtIzAçãO

A adoção de normas técnicas para o

vestuário acarreta benefícios como a padronização dos

processo produtivos, melhoria da qualidade

e aumento da produtividade, entre

outros

diferencial competitivo

Alexandre Gonçalves de Melo é sócio diretor da Parra e Melo Solutions e diretor de Depto de Tecnologia do IBV – Instituto Brasileiro do Vestuário

Vivemos um momento de acirrada competição no segmento de vestuá-rio brasileiro. O número cada vez maior de novas empresas no merca-do e o crescimento das importações acabam por levar os empresários do setor a uma verdadeira guerra de preços, comprometendo margens de lucro e colocando em risco a saúde financeira dos negócios.

Parte da nossa pequena partici-pação no mercado externo se deve à grande capacidade produtiva da China, que responde por quase 47% da produção mundial de ves-tuário a um custo baixíssimo. Isso é agravado pela falta de incentivos fiscais do governo brasileiro, o que contribui para encarecer nossos produtos, e pela quantidade redu-zida de empresas aptas a atender as exigências de qualidade e pon-tualidade dos clientes no exterior, inclusive no que diz respeito à ade-quação a normas técnicas.

Nesse cenário tão concorrido, a normatização do vestuário apa-rece como uma forma de agregar valor aos produtos e às empresas fabricantes, gerando um diferencial através da inovação e da qualidade, trazendo benefícios duradouros.

As normas técnicas contribuem para o desenvolvimento de to-da a cadeia produtiva têxtil e de confecção, garantindo produtos e serviços mais eficientes e se-guros. A normatização tem como

objetivos principais proporcionar economia às empresas, reduzindo variedades de produtos e proce-dimentos, além de promover uma comunicação eficaz entre fornece-dores e clientes através da padro-nização de procedimentos e pro-dutos, e prover meios eficazes para o consumidor aferir a qualidade. Trata-se também de um importante argumento de vendas que pode ser explorado tanto no mercado inter-no quanto no externo, agregando valor ao produto final. As normas também contribuem para regular a importação de produtos que não estejam em conformidade com as normas do país importador, garan-tindo igualdade de condições entre os fabricantes.

Diversas instituições, como As-sociação Brasileira da Indústria do Vestuário (Abravest), Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Senai e Sebrae, trabalham para via-bilizar e disseminar normas ABNT para o segmento de vestuário brasi-leiro. Entre as ações mais recentes, destacam-se as normas para meias e medidas para vestuário infantil (15.525/15.800, já concluídas) e masculino (em andamento), normas de desempenho para uniformes es-colares (15.778), e atualização das normas NBR com o conteúdo da ISO, que garantem que um produto certificado aqui tenha os mesmos padrões adotados no exterior. #

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mercado

Ano bomEm 2010, o setor têxtil e de confecções faturou US$ 52 bilhões (estimativas Abit). As importações somaram US$ 4,9 bilhões, enquanto as exportações chegaram a US$ 1,4 bilhão. A diferença entre os dólares que entraram e os que saíram resultou em déficit de US$ 3,5 bilhões, 75% maior que o de 2010, de US$ 2 bilhões. As vendas do vestuário registraram crescimento de 7,5% (de janeiro a novembro). Já as do varejo, no mesmo período, atingiram 11,09%. Isso sem falar que, em 2009, as vendas no varejo apresentaram retração de 2,72% e as de vestuário de 7,86%.O consumo de têxteis ao ano por habitante, que vinha num crescente desde 2003 (passou de 8,3 kg/ano para 12,8 kg/ano em 2010), deve atingir os 19,8 kg/ano em 2014, acompanhando a evolução da renda da população. Não é à toa que os investimentos em toda a cadeia têxtil, que haviam sofrido queda em 2009, voltaram a subir em 2010 e, neste ano, devem crescer mais ainda e alcançar U$ 2 bilhões. Só em máquinas de costura foram investidos no Brasil, até outubro de 2010, cerca de US$ 200 milhões, quase o dobro do valor de 2009.

Faturamento de US$ 54 bi-lhões, com crescimento de 3,5% no setor têxtil e de 4%

em confecções. Geração de 40 mil novos postos formais de trabalho. Essa é a projeção da Abit – As-sociação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções para 2011, tomando como base PIB de 4%, in-flação de 5%, câmbio de US$ 1,78, juros/Selic final em 11,75% e cres-cimento real da renda de 3,2%.O cenário macroeconômico de 2011, segundo a entidade, será caracteri-zado por fatores como: aceleração do investimento, desaceleração moderada da renda e do crédito, câmbio apreciado e concorrência acirrada, e expansão moderada da demanda externa. Os riscos estão

atrelados ainda à elevação de pre-ços dos suprimentos, em especial do algodão, aos gargalos setoriais e ao custo da energia elétrica. Já as oportunidades poderão vir de in-vestimentos, do PAC, dos multie-ventos esportivos e do pré-sal.Entre os temas a serem abordados pela Abit para aumentar a compe-titividade do setor em 2011 estão: redução da carga tributária, sus-pensão dos incentivos estaduais para importação, assinatura de acordos internacionais, desonera-ção da exportação, linhas de finan-ciamento de bens de capital por parte do BNDES a juros compatí-veis com o mercado mundial e am-pliação do programa “Educação Costurando o Futuro”. #

Vento a favorFO

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Vendas das confecções devem crescer 4% em 2011 e 40 mil novos postos de trabalho serão criados

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crescimento Sustentado

serviço de consultoria profissionaliza gestão da produção de confecção de enxovais para o quarto do bebê no interior de são paulo

pOR VERA cAmpOs

O desejo de ter o próprio ne-gócio leva muitas pessoas a se enveredarem pelo

mundo dos negócios e abrir uma pequena confecção, não sem muito esforço e sacrifício. Quantos con-feccionistas não começaram dentro da própria casa, fazendo um pouco de tudo: criando, costurando, cor-tando, vendendo, pagando contas? Mas logo vêm os problemas: atra-sos nas entregas, devoluções por conta de defeitos, baixa produti-vidade, baixa rentabilidade…

Enquanto o volume de pedidos ou de clientes não é muito grande, muitos conseguem conviver com essa situação e vão empurrando com a barriga. Mas como vender mais e ampliar mercados, enfren-tando todas essas dificuldades que só tendem a aumentar com o cres-cimento do negócio? Afinal, todo empresário quer ver seu empreen-dimento prosperar. Pior ainda – o que não é raro – é que muitos do-nos de confecção nem conseguem enxergar o que vai mal na empresa, por que vai mal e de que forma im-plementar melhorias.

Organização da produção aumenta a produtividade da Bruna Baby

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“Sem organizar a produção, não

poderíamos vender mais, pois não teríamos como

entregar os pedidos no prazo – e isso nos queimaria junto aos

clientes”, ressalta o proprietário da

Bruna Baby

Com o casal Maria Helena e Claudemir Travessolo, donos da marca Bruna Baby, de enxovais para o quarto do bebê, não foi diferen-te. Em 1992, Maria Helena, então com 22 anos, começou a confeccio-nar peças avulsas, como lençóis e mantas. O trabalho era desenvol-vido com mais duas colaboradoras num cômodo de sua própria casa, em Itápolis, a pouco mais de 300 km da capital paulista.

Mão na massaAté alguns anos atrás, o casal fa-

zia de tudo um pouco, desde aten-der ao telefone até acompanhar a produção, cortando ou costurando. Não havia um encarregado de pro-dução, por exemplo, que os liberas-se de uma série de tarefas. “Com isso, não podíamos nos ausentar da empresa, tirar férias, pois sem nós a coisa não funcionaria sozinha”, recorda Claudemir. A produção era meio “embolada”, causada pela má disposição dos setores e das má-quinas, o que reduzia a produtivi-dade. As matérias-primas ficavam esparramadas pelo salão, algumas pelo chão (caso dos rolos de tecidos), outras em caixas de papelão”.

Além disso, cada colaborador re-alizava o trabalho no seu tempo e não no tempo do produto. “Assim, a produtividade não era tão alta e as entregas dos pedidos atrasavam. Nós mesmos cuidávamos da expedi-ção, tínhamos as datas de entregas na cabeça”, conta o empresário.

Dessa forma, como continu-ar crescendo? “Sem organizar a produção, não poderíamos ven-der mais, pois não teríamos como entregar os pedidos no prazo – e isso nos queimaria junto aos clien-tes”, ressalta Claudemir. Por esse motivo, os proprietários da Bruna Baby contrataram, há alguns anos,

dos pedidos em dia”, assegura o empresário.

Em junho de 2010, a Bruna Baby se mudou para um prédio pró-prio, maior, com 2.100 m2 de área construída. Hoje, a empresa con-ta com 60 colaboradores diretos e 170 indiretos, tem representantes de vendas em São Paulo, Goiás e Paraná. Nas novas instalações, a consultoria auxiliou na elaboração de um layout de fábrica funcional, com um fluxo lógico do proces-so e armazenamento correto das matérias-primas. Máquinas con-vencionais de bordar e corte para final de enfesto, entre outras, foram substituídas por eletrônicas.

Melhoria contínuaComo o processo de melhoria

deve ser contínuo, a consultora voltará em 2011 para implementar novas ferramentas, tais como cro-noanálise, regulamento interno e, futuramente, visar uma produção mais limpa, com aumento da efici-ência no uso de matérias-primas, água e energia, por meio da não ge-ração, minimização ou reciclagem de resíduos produzidos, trazendo benefícios ambientais e econômi-cos para os processos produtivos

Claudemir avalia a consultoria como indispensável. “Ela forne-ce uma base sólida para o anda-mento dos processos, de como as coisas devem funcionar. Se não, crescer com problemas é o mesmo que ir abrindo uma cratera e, uma certa hora, a gente afunda dentro dela”, finaliza.

os serviços de uma consultoria especializada, visando melhorar aspectos organizacionais, opera-cionais e comportamentais dos colaboradores.

Pensar a empresa“A consultoria nos mostrou que

a função dos donos na empresa é pensar e tomar decisões, e não fi-car colocando a ‘mão na massa’ no chão de fábrica”, lembra Claudemir. Segundo ele, a produtividade e a qualidade da produção melhora-ram com a adoção de prateleiras e de plataformas de trabalho mais adequadas, rearranjo da linha de produção, só para citar algumas das modificações realizadas. Dessa forma, foi possível produzir mais e melhor – e com planejamento. Já no primeiro ano da consultoria, as vendas cresceram aproximadamen-te 52% em faturamento. “E conse-guimos entregar a grande maioria

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Para melhorar a organiza-ção e a produtividade da Bruna Baby, foi preciso

estabelecer métodos próprios, ge-renciar melhor o tempo e espaço de trabalho, abrir-se para novas tecnologias, reciclar habilidades pessoais e operacionais e trabalhar relacionamentos interpessoais. A tarefa não era fácil, mas os donos da empresa aceitaram os argumen-tos da consultora Miriam de Jesus Rocha, da MJESRocha Consultoria e Treinamento Profissional e não se arrependem. Mas “99% do suces-so de uma consultoria depende do cliente e apenas 1% da consultora”, afirma Miriam, ex-consultora do Senai e há mais de 40 anos atu-ando no setor de confecções.

A ferramenta utilizada desde os anos 90 para melhorar a qualidade

Inspiração OrientalA metodologia dos 5 “s”, criada no Japão

há mais de vinte anos, foi a ferramenta que

possibilitou que a Bruna Baby se organizasse para

poder crescer

e produtividade das confecções é o programa conhecido como os 5 “S”, que propõe que sejam adotados e praticados pelos colaboradores os “sensos” de Utilização, Ordenação, Limpeza, Asseio e Autodisciplina. Coisa de oriental, uma vez que a metodologia foi desenvolvida no Japão. No entanto, vem sendo aplicada com sucesso em muitas organizações pelo mundo.

De dentro para foraDe acordo com Miriam, “a or-

dem, a limpeza, o asseio e a au-todisciplina são essenciais para a produtividade e, nos 5 ‘S’, esses conceitos são trabalhados pessoa a pessoa. E os donos têm de dar o exemplo.” Melhorando-se nesses aspectos e com planejamento, a em-presa tem condições de avaliar me-

Adequação do layout, limpeza e organização

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lhor o quanto é capaz de produzir e, a partir daí, traçar suas metas.

Porém, segundo a consultora, o programa sozinho não assegura a eficiência da Qualidade. “É neces-sário haver melhorias contínuas, treinamentos e conscientização do pessoal quanto à filosofia da qualidade”, coloca.

A implantação dos 5 “S” deter-mina uma mudança “de dentro pa-ra fora” no comportamento de cada um dos profissionais da empresa. É quase um trabalho de formigui-nha, no qual a habilidade do con-sultor em lidar com o ser humano é decisiva para obter a adesão de todos e as mudanças desejadas. “Procuramos estimular a motiva-ção, mostrando que viemos para melhorar aquilo que eles já fazem bem,” conta a consultora. Ou seja, é preciso que eles aprendam a rea-lizar seu trabalho de forma técnica e não como cada um acha que deve ser feito. “As peças devem ter um tempo determinado para serem fei-tas, caso contrário, isso gera gar-galos”, acrescenta Miriam.

Tecnicamente correto A prática dos 5 “S” possibilitou

mudanças de comportamento e atitudes no ambiente de trabalho, trazendo benefícios no campo pro-fissional e pessoal. “Esse foi o início do trabalho: primeiro conscientizar os colaboradores de que teríamos de fazer o certo, ou melhor, o que é tecnicamente correto, não o que cada um achava que tinha que fa-zer”, explica Miriam.

Cada fase é intimamente ligada à outra, sendo também um “pré-requisito” para a consolidação da fase seguinte. Uma vez iniciado o processo, fica mais fácil dar con-tinuidade à implantação do méto-do. Assim, haverá consolidação do Sistema da Qualidade e melhoria do desempenho geral no setor.

“Fizemos também uma avaliação do arranjo físico por setores da pro-dução. Desenvolvemos um layout funcional, que possibilitou o fluxo lógico do processo, com armaze-namento correto das matérias-primas, dentre outras medidas”, conta a consultora. (V.C.) #

CoNHEçA oS 5 “S” 1) SEIRI – senso de utilização: separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário. 2) SEIToN – senso de Ordenação: identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa localizar facilmente o que deseja. deixar mais próximo de si aquilo que será utilizado e não mais que isso. 3) SEISo – senso de limpeza: manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar. nada de comer sobre aquilo no qual se está trabalhando, por exemplo. 4) SEIKETSU – senso de asseio: manter um ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene. Isso implica, até mesmo, cuidados no asseio pessoal. 5) SHITSUKE – senso de Autodisciplina: “fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5 's' num modo de vida.”

produtos prontos e tecidos: tudo em seu lugar

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dica do especialista mERcAdO

hoje melhor do que ontem

Soeli de Oliveira é consultora e Palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios, nas áreas de Varejo, Vendas, Motivação e Atendimento

para permanecer no mercado, é preciso

estar atento às oportunidades e agir

rapidamente para aproveitar cada uma

delas. mas como identificá-las?

Uma ideia somente é uma opor-tunidade quando o que é propos-to satisfaz alguma necessidade insatisfeita ou mal satisfeita do mercado comprador. Em outras palavras, quando existem clientes potenciais.

Uma empresa somente permanece no mercado se, no decorrer do tem-po, aproveita as oportunidades que se apresentam. Fazer isso requer um comportamento empreendedor, atento ao que está acontecendo no ambiente. Na prática, significa cir-cular dentro e, principalmente, fora da empresa, procurando falar com clientes, colaboradores, fornecedo-res e concorrentes. Marcar presença em feiras, exposições e eventos re-lacionados com o seu setor de ne-gócios, ler revistas e jornais do seu segmento, participar de reuniões e encontros em associações e sindica-tos, buscando compreender as ten-dências de mercado e os impactos dos fatores econômicos, políticos e sociais. Essa postura se desenvolve com o tempo e ajuda o empreende-dor a ter muitas ideias para agregar valor ao seu negócio.

É pouco provável que se possa obter lucros comercializando pro-dutos ou serviços sem atratividade. Se a empresa se destaca das demais concorrentes, tem grande chance de ganhar a preferência dos clientes na

hora da decisão de compra, mesmo que esteja praticando preços supe-riores.

O que fazer para minimizar o risco do novo e do desconhecido? Realizar uma pesquisa de merca-do junto aos clientes potenciais, mesmo que em pequena escala, procurando entender seus hábitos e preferências, serve para testar a aceitação de novos produtos, servi-ços e ideias, possibilitando fazer os ajustes necessários que diminuirão os riscos e aumentarão a probabili-dade de darem certo.

Para ser competitivo, perceber as oportunidades não é suficien-te, também é preciso eficiência no planejamento, acompanhamento e controle da implantação.

De uma forma simplificada, pla-nejar significa responder: o que será feito; por que será feito; quem fará; quando será feito; como será feito, quanto irá custar.

Já o acompanhamento e o controle requerem o registro das informações, o que permite a comparação do pla-nejado com o que foi executado, para que decisões sejam tomadas em rela-ção à continuidade das ações.

Agora, mãos à obra! O que sua empresa poderia fazer – e não está fazendo – para gerar uma tremen-da alteração para melhor se feito de maneira constante? #

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Primavera-Verão 2012

Inspirada na cobertura das semanas de moda de Nova Iorque, milão e paris, a consultora de moda internacional Aissa Basile listou oito principais apostas e temas apresentados durante o senac moda Informação. confira!

HIPPIE CHIC As túnicas – estampadas, com barrados, bordados ou safari - prometem ser o hit da estação. Vestidos vaporosos, mais longos, com frente única também devem marcar presença. Calças trompete e boca de sino, com cintura bem baixa, aparecerão em versões atuais.

Alexander McQueen

preview

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Primavera-Verão 2012

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FlASH BACK ANoS 70 Apoiado nos subtemas Rock Fever, Glamour sexy, snob e Hedonista, o tema traz vestidos com fendas vertiginosas, bainhas assimétricas, decotes (um ombro só e frente única), macacões frente única - com e sem pregas - e calças retas, cenoura e palazzo (pijama). Ombros valorizados, skinnys e jaqueta biker, com tachas, matelassês e comprimentos variados.

RoMANCE BUCólICo fresco e delicado como um jardim na primavera. destaque para vestidos com alças cruzadas nas costas e pantacourts (calças mais curtas), microvestidos e longuetes com babados ao lado de túnicas e vestidos ombro a ombro com mangas bufantes.

SENSUAlIDADE MINIMAl sobreposições, transparências, estampas, rococós, tons flúor e listras e espaço para volumes, cores e shapes, junto a detalhes metalizados e contraste óptico.

Giambattista Vali

Giambattista Vali

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SEDUção ANDRóGINA Mesclando o universo deles e delas, aqui figuram os terninhos dos anos 1970 e as calças pijama, com frente flatch e algumas pregas, assim como o smoking da mesma década. destaque também para as camisas, mais curtas na frente alongando em cauda nas costas.

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SPoRT CITy Leggings e joggers com bastante mistura de matérias e sobreposições. inspirações nos trajes dos judocas e em jaquetas moles desestruturadas, amarração paraquedas e cadarços no tom são as apostas.

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PERFUME oRIENTAl Neste tema, vestidos de gueixa e a túnica mandarim reforçam a feminilidade. Quimonos, transpasses e faixas também marcam presença.

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Outono Inverno em grande estilo

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Na semana dos dias 11 a 15 de janeiro os fashionistas cariocas curtiram um evento que teve moda, música e muito glamour. A 18ª edição da Fashion Rio marcou o início da temporada outono-inverno no Brasil. Brilho, peles, franjas e mistura de cores fortes ao branco, preto e xadrez marcaram as coleções. para acompanhar a badalação, os convidados puderam alternar desfiles com shows de músicos como tulipa Ruiz. confira, a seguir, alguns destaques.pOR lAuRA NAVAJAs

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AlessaAbrindo os desfiles, Alessa investiu no tema Doce lar, com modelagens confortáveis, babados, cintura marcada, cores como chocolate, cereja e caramelo. Nos tecidos, apostou no brilho do cetim, no crepe de seda, tule, malha, renda, tweed e jacquard, além da pelúcia nos casaquinhos. estampas com desenhos de confeti, bombons e cupcakes, algumas transparências.

passarela/ rio fashion

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Outono Inverno em grande estilo

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AcquastudioA oposição entre natureza e lifestyle das grandes cidades foi o tema do desfile da grife, que apresentou peças com tecidos como a lã, a organza estampada e crinol em pregas, espirais e formas arquitetônicas. na cartela de cores predominaram o gelo, o camel, a prata, o grafite e o preto. A marca também exibiu peças xadrezes e lisas, sempre com laços, dobras e camadas, que valorizaram a silhueta feminina, outro objetivo da coleção.

PatachouPeças sóbrias e elegantes marcaram o desfile da grife mineira, que privilegiou transparências, brilho e texturas variadas, com franjas, drapeados e pregas desconstruídas, além de rendas e paetês. lãs, seda e tule foram usados para criar vestidos, calças, saias e coletes, com predomínio de looks monocromáticos entre cinza, grafite, marinho e preto.

TNG levando às passarelas os globais Mayana Moura e Reynaldo Gianecchini, a TNG inspirou-se no movimento beatnik e apostou no denim, que figurou nas calças tipo boyfriend para elas e nas retas com a barra dobrada para eles. a alfaiataria aparece misturando xadrezes em looks com cintura alta e boca de sino, e tradicional, com blazer boyfriendsize para elas e calça de cavalo mais baixo e folgado para eles.

passarela/ rio fashion

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Covenuma coleção que explora o universo da tecelagem e tapeçaria, ao misturar fios e técnicas. a aposta foi em uma silheta elegante, com vestidos retos, saias justas e calças mais curtas. lurex, flame, buclé e chenille foram os tecidos escolhidos, com prevalência de preto e branco, mas com muito xadrez e argyle nas estampas, além de azul, rosa e verde. a franja também apareceu em vários looks.

Maria Bonita ExtraA ultrafeminina Maria Bonita extra uniu os mundos da dança e da moda, com looks leves em tons pastéis, versões light do streetwear e sportswear, com segundas peles rosadas nas mangas e bermudas ciclistas sob shorts curtos. Moletom, organza, camadas de tule, laços, corações e babados foram bastante usados na coleção da marca comandada pela estilista Ana Magalhães.

Walter RodriguesLooks parecem sóbrios, monocromáticos e pretos, suavizados vez por outra pelo off white. Zíperes dão forma aos bolsos e finas listras estampam algumas peças. Optando por silhuetas simples, o estilista apresentou saias e vestidos longos, além de calças, casacos e trench coats mais estruturados. Cetim, cerruti, crepe, malha, musseline e tricoline estão entre as matérias primas.

passarela/ rio fashion

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salão de Negócios do Rio-à-porter atrai compradores nacionais e estrangeiros pOR cAmIlA GuEsA

negócios

Compradores nacionais e internacionais invadiram o Cais do Porto, no Rio de

Janeiro, entre 10 e 13 de janeiro, para participar da 17ª edição do Rio-à-Porter, o salão de negócios da moda e design que ocorreu em paralelo ao Rio Fashion.

Contando com um número de expositores equivalante à edição passada da temporada de inverno (169), o Rio-à-Porter ocupou uma área de 8 mil metros quadrados do Píer Mauá e ofereceu aos visitantes palestras exclusivas, programas de fidelidade e espaço para vivenciar novas experiências.

Uma das novidades do evento, pro-duzido pelo Grupo Luminosidade em parceria com a Francal Feiras, foi a criação do Comitê de Grifes, um gru-po formado pelas marcas que parti-ciparam do salão e que buscam apro-fundar o processo de consolidação e desenvolvimento da moda. Entre as propostas do Comitê, está o Clube VIP, um programa de fidelização que oferecerá benefícios diferenciados aos compradores, com validade já a partir desta edição da feira.

Do mundoSob o mote “A alma carioca, que traduz o jeito de

viver da cidade”, os expositores trouxeram, além de

projeção internacional

roupas, acessórios, jóias e calça-dos. Para conferir as tendências para o outono-inverno 2011, foram convidados executivos da Itália, Espanha, Estados Unidos, Nova Zelândia e Irlanda.

A programação foi aberta com o Rio Moda Hype, desfile que apre-sentou peças de dez jovens estilis-tas. Desse concurso, promovido pelo Instituto Brasileiro de Cultura, Moda e Design (Imbracultmode), com patrocínio do Sebrae no Rio de Janeiro e Ministério da Cultura, participaram 200 candidatos de to-do o País.

Junto a isso, dez marcas mostra-ram suas coleções em um espaço que incentivava o público a viven-ciar outras experiências, como gas-tronomia, música e design. Entre as grifes que desfilaram, dirigidas por Ruy Furtado, com trilha da Rádio Ibiza, figuram: Ellus 2nd Floor, My Philosophy, Basthianna, Armadillo, Reffinata, o Grupo Natural Cotton Color e Bianca Marques.

O salão contou também com palestras exclusivas do Senai Moda e do site internacional de tendências WGSN. E, para fechar com grande estilo, as personalidades da moda brasileira - Costanza Pascolato e Gloria Kalil – participaram de um bate-papo descontraído, mediado pelo escritor, roteirista e diretor, Alberto Renault.#

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desfile Natural cotton color

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Alquimia fashion

combinação de elementos garante sucesso de vendas no senac Rio Fashion Business

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Patricia Vieira

Victor Dzenk

Carlos Miele

A união entre estilo, inova-ção, sustentabilidade, cul-tura e outros elementos foi

a nova proposta de fazer negócios no mundo da moda, apresentada durante a 17ª edição do Senac Rio Fashion Business, que aconteceu entre os dias 10 e 13 de janeiro, na Marina da Glória. Totalizando investimentos de R$ 16 milhões, 310 expositores e vinte mil lojistas convidados dividiram as atenções de mais de 50 mil visitantes.

Com o tema “Alquimia”, o evento, que já é considerado a maior bolsa de negócios da América Latina, promoveu palestras, fóruns e des-files, além de apresentar soluções tecnológicas e estratégias para de-senvolver o mercado de moda. Tudo isso para reforçar a necessidade de adaptação à nova realidade mundi-al, instantânea, ágil, atenta ao que o consumidor precisa, de acordo com a diretora geral do Fashion Business, Eloysa Simão.

VendasSegundo os organizadores, nos

dois primeiros dias do evento 60% das marcas já haviam superado as cotas de vendas estipuladas para a edição outono-inverno 2011. Caso de Cavendish, Mara Mac, Verty, Afghan, Botswana, Patrícia Viera, Cholet, Victor Dzenk, Chow e Datskat.

Compradores dos Estados Uni-dos e a Europa ficaram de fora porque, segundo Eloysa, ainda não superaram a crise e já não

negócios

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mercado tão importante. “Com o dólar desvalorizado, nossa roupa está cara. O Brasil é a bola da vez para investimentos estrangeiros. A concorrência no mercado in-terno será acirrada e o governo terá de optar entre impostos ou empregos, sendo que a moda é o segundo setor que mais gera pos-tos no país”, lembra.

Na “Ethical Fashion Show”, a produtora francesa Isabelle Quehé explicou que a Moda Ética deve levar em consideração as pessoas por trás das suas roupas, assim com o meio am biente; daí a im-portância da sustentabilidade.

DesfilesJá nos desfiles, destaque para

a estilista Patricia Vieira, que abriu a temporada no Copacabana

Palace para 300 convidados, com uma coleção inspirada nos anos 60, com silhueta mais ajustada ao corpo e calças cigarette.

O estilista Victor Dzenk mostrou as luzes, brilhos e o mundo de so-nhos da cidade de Las Vegas. Já Carlos Miele apresentou 11 mode-los masculinos, dos 38 looks, pro-

sAlãO dE tEcNOlOGIAO mundo moderno usa e abusa da tecnologia. O universo fashion, portanto, não podia ficar de fora. Nesta edição, o senac Fashion Business, apresentou o salão Tech, para mostrar aos lojistas os lançamentos de produtos e serviços que agregam tecnologia. um dos destaques foi a vitrine interativa, que permite que as pessoas provem as roupas virtualmente, além de interagir com os compradores. Outro foi um sistema que rastreia o cliente, assim que ele entra na loja, identificando as compras que ele fez, qual setor preferido, a fim de facilitar o atendimento. Foram, ao todo, 60 expositores, todos com materiais interessantes para se ver.

vando o espaço que os homens ganharam no mundo fashion.

Ainda participaram do evento muitas outras marcas importantes, trazendo aos visitantes as últimas novidades em moda e tecnologia. Entre elas, Agilitá, Ellus Second Floor, Folic, Herchcovitch e Carmim, num total de 43 marcas. #

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dica do especialista VIdA ExEcutIVA

Entre erros e acertosMarcelo Mariaca é presidente do Conselho de Sócios da Mariaca e professor da Brazilian Business School

Aprendi, ao longo do tempo, que é

importante arriscar e se permitir errar; que

não temos o que temer ao nos lançarmos ao desconhecido, ainda

que o medo nos ronde o tempo todo

Quando, aos seis anos de idade, me mudei com minha família da Bolívia, onde nasci, para Troy, nos Estados Unidos, logo tive de me acostumar com a casa, o idioma, a cultura e os amigos. Tudo novo. Além do fato de eu não ser loiro e de olhos azuis, como a maioria das pessoas do local, lá pelos 16 anos, percebi que, conforme o tempo pas-sava, minhas calças continuavam me servindo, não ficavam curtas como a de todos os outros garotos. Conclusão: eu seria um baixinho. Já que não cresceria em altura, seria, então, um grande profissional.

Aquela determinação precoce pode soar engraçada agora. No entanto, também demonstra que podemos, a qualquer momento, encarar o desafio de mudar o rumo da nossa trajetória para chegarmos aonde desejamos, desde que o medo de errar não nos impeça de ousar.

Hoje, quase meio século depois daquela, digamos, implacável cons-tatação, lanço meu primeiro livro, Erre Mais, no qual dou 65 conselhos sobre liderança, relacionamento, de-missão, autoimagem, empreendedo-rismo e aposentadoria, entre outros assuntos relacionados ao universo profissional. São 65 porque é a mi-nha idade atual, com a qual me sinto bem e feliz, preparado para apren-der e contribuir com o bem-estar e a evolução das pessoas.

Mas por que aconselhar as pes-soas a errarem mais? Porque acre-dito que é praticamente impossível chegar ao sucesso sem passar por algum fracasso. E esse pensamento não se resume somente ao universo corporativo. Aprendi, ao longo do tempo, que é importante arriscar e se permitir errar; que não temos o que temer ao nos lançarmos ao desconhecido, ainda que o medo nos ronde o tempo todo.

Executivos, como todos os seres humanos, não estão imunes aos erros, muitas vezes, fatais para o negócio. Mesmo os mais bem-pre-parados podem cometer deslizes históricos. Guardadas as devidas proporções, o erro faz parte dos avanços, das descobertas e das in-venções, e é fundamental no pro-cesso da aprendizagem.

Para ter sucesso, a empresa deve desenvolver a cultura da inovação e, para isso, precisa incentivar en-tre os gestores a ousadia, a criati-vidade, a autonomia na tomada de decisões e a capacidade de correr riscos. A maneira como enfrentará esses riscos e obstáculos é que de-terminará o sucesso ou o fracasso da empreitada.

Mais humildes que os executi-vos, os cientistas admitem que só chegam à certeza por meio de um interminável processo de tentativa e erro. A humanidade agradece.#

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O hábito de comprar rou-pas pela internet ainda é pouco comum no Brasil, se comparado com ou-

tros países, mas a evolução do e-commerce e o aumento das marcas e lojas de vestuário que apostam nesse canal está mudando esse cenário. Prova disso é que, entre 2008 e 2009, o segmento de moda e acessórios registrou um crescimen-to de 108% no número de pedidos feitos em sites, com alta de 115% no faturamento, segundo a E-bit, em-presa especialista em informações do comércio eletrônico.

“Nessa equação, deve-se levar em conta vários fatores, desde as alternativas da macroeconomia glo-bal até as mudanças financeiras e sociais da população. Há também o aumento dos índices de renda e emprego, a retomada de crédito e o crescente domínio das classes C e D nas compras on-line”, afirma o di-retor geral da E-bit, Pedro Guasti.

E várias são as razões que levam os consumidores a transferir o há-

As vendas de confecções pela internet crescem, mas ainda enfrentam

a resistência dos consumidores em relação ao tamanho e caimento das peças e à segurança

da operaçãopOR cAmIlA GuEsA

O poder doe-commerce

bito de compras das lojas para o meio eletrônico. Entre elas, a di-fusão da banda larga, que permite velocidades maiores de navega-ção, melhores ferramentas (como o zoom e a rotação de imagens) e políticas mais liberais de devolu-ção de pedidos. Isso sem contar a facilidade de comprar sem sair de casa, sentado comodamente à frente do computador.

Pontos falhosMas nem tudo são flores no negó-

cio on-line. Na venda de vestuário pela internet, as empresas ainda têm de enfrentar certa resistência do consumidor, que prefere vestir, sentir e experimentar a roupa antes de comprá-la.

“O consumidor gosta e quer inte-ragir, tocar a peça, ver os mínimos detalhes. Por isso, vender roupas que não possam ser provadas antes da finalização da compra é sempre um desafio, pois o comprador quer ga-rantir que de fato o produto servirá”, avalia o diretor comercial da KR3_Bugbee, Rafael Amorim. Sediada em Jaraguá do Sul/SC, a KR3 produz roupas para meninas e, desde maio de 2009, comercializa seus produtos pelo canal exclusivo no portal de e-commerce Posthaus.

Outro ponto a ser alinhado no mercado de moda brasileiro é a falta de padrão no tamanho das peças, o que faz com que as pessoas corram o risco de comprar uma roupa que não lhes serve. Pensando nisso, a

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E-cONsumIdOREs: cOmO E O quE cOmpRAm?Pesquisa feita no primeiro semestre de 2010 pelo portal byMk com 1.193 pessoas revela que, dos que compram moda pela internet, 21% adquirem roupas, 30% maquiagem, 16% joias, 26% acessórios, 19% calçados e 9% adquirem peças de lingerie e praia. 61% dos entrevistados efetuam o pagamento com algum tipo de operação de crédito. Entre as formas de compra, 31% pagam à vista, 28% parcelam se não houver juros, 15% parcelam com ou sem juros, 18% compram com cartão de crédito e apenas 8% usam débito on-line ou boleto.entre os principais fatores que pesam na compra de roupas pela web estão as dúvidas sobre o caimento da peça (25%), desconfiança da troca (21%) e a segurança ao colocar dados de cartão de débito ou crédito na loja virtual (21%). Quase 12% não adquirem produtos por não saberem suas medidas.Fonte: portal byMK

Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), junto à Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), está se mobilizando para definir o padrão de medidas para roupas adultas a ser seguido pela indústria. Tal padronização já foi alcançada no caso das meias e rou-pas infantis.

Como fazer?Ciente da propensão dos brasilei-

ros em comprar pela web, cabe ao confeccionista saber como lucrar com a rede. “O e-commerce é um varejo e deve ser tratado com igual seriedade. Tal qual uma loja físi-ca, tem de apresentar variedades de modelos, administrar estoques, entregas, atendimento etc”, ensi-na a superintendente de marketing da ACSP e VP de Marketing da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec), Sandra Turchi. Ela destaca que é importan-te selecionar muito bem os parcei-ros, tanto no desenvolvimento do site quanto no que se refere a pa-gamentos e entrega dos produtos, para dar segurança ao comprador.

Na elaboração do site, o empre-sário deve buscar referências de lojas na rede e montar a sua com o maior detalhamento possível, es-pecificando seções, modelos, ta-manhos das roupas e materiais, prazos de entrega, custo e tempo de frete, formas de pagamento.

O investimento a ser feito de-pende do montante que o con-feccionista separou para a loja virtual; “É possível começar, por exemplo, montando páginas em shoppings virtuais, pagando a partir de R$ 50 por mês, com personalização restrita. Para al-go mais customizado, é preciso um investimento na casa dos R$ 10 mil, em média”, ressalta Sandra.

GarantiasPara pagamentos, é aconselhá-

vel buscar parcerias com empresas como o PagSeguro e o Mercado Seguro, que garantem proteção dos dados e do pagamento, tanto do consumidor quanto do lojista. Caso a empresa opte por não fazer esse tipo de parceria, é importante oferecer opções de pagamento ao consumidor, para que ele possa es-colher aquela que melhor lhe con-vier, seja boleto bancário, débito em conta ou cartão de crédito. Vale lembrar que as diferentes bandeiras de cartões cobram taxas que devem ser incluídas no orçamento reser-vado aos gastos com o site.

Os Correios são um dos meios logísticos mais utilizados e de melhor garantia para entrega das peças, segundo consultores, pois, além de ter um custo menor, co-brem todo território nacional. Mas a consultora da ASCP recomenda ter mais de uma opção de operador logístico para o caso de os Correios entrarem em greve.

Redes sociaisPara divulgação e disseminação

da marca, as redes sociais são um apoio importante para o negócio virtual. “Participar dessas redes é necessário para todas as empresas, mas isso exige amadurecimento da marca”, aponta a consultora de gestão e moda e coparceira da B2Brasil, Mônica Frossad. “Para se ter uma ideia, o que se gasta fazen-do um catálogo é quase dez vezes mais do que fazer uma página da empresa na web”, exemplifica.

Além disso, as redes sociais aju-dam a confecção com um feedback melhor e mais rápido dos seus pro-dutos, como, por exemplo, conhe-cer a opinião dos consumidores logo que as coleções são lançadas. “É uma comunicação mais direta e que transforma os consumido-res em coautores das coleções, e não só espectadores. E isso exi-ge o amadurecimento da marca”, reforça Mônica, que conclui: “O que for superficial se mata quando chega nas redes”.

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camú camú: Negócio virtual exige mesma dedicação da loja física

Inúmeras são as confecções que aproveitam esta crescente demanda e, entre elas, a KR3 Confecções. Presente em todas as regiões do País por meio de lojas multimarcas, a detentora da

marca infantil Bugbee, foi fundada em Santa Catarina em 2009, com foco em vestuário para meninas de 2 a 10 anos e, desde maio de 2010, possui uma página personalizada no portal Poshaus.

“Resolvemos investir no e-commerce porque a inter-net está cada vez mais presente na vida das pessoas. É uma forte tendência”, observa o diretor comercial da empresa, Rafael Amorim. Para ele, entre as principais vantagens de se vender pela internet estão a maior margem de lucro, menores custos de propaganda e maior interação com o consumidor final. “Além disso, a web é um importante meio de divul-gação da marca, podendo atingir di-ferentes públicos nas mais variadas regiões”, completa.

Questão de escolhaTambém sediada no sul do País, a

Kula, confecção de roupas sensuais para mulheres, foi criada em junho de 2007 em fase de testes e em no-vembro do mesmo ano se lançou no mercado virtual, sem dispor de loja física. “Optamos pelo e-commerce pelo fato desse tipo de venda não exigir uma estrutura física, e tam-

com faturamento de R$ 13 bilhões (segundo estimativas) em 2010 e

crescimento de 30% em relação ao ano anterior, o varejo on-line continua atraindo mais e mais consumidores.

Compras numclick

bém porque queremos vender somente para o con-sumidor final”, explica o diretor administrativo da empresa, Sérgio Piole.

Para elaborar sua loja virtual, a Kula optou por um sistema pronto, de empresas especializadas em monta-gem de sites. Para tanto, pagou uma taxa de cadastro de 800 reais, e se incumbe apenas de alimentar o site com fotos, descrições e meios de recebimento. “Optamos pela parceria com a administradora Pagseguro, que trabalha com todas as formas de pagamento e ainda

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shOppING ON-lINECriada em 1983, com o objetivo de comercializar vestuário e utilidades domésticas por meio de catálogos para a região de santa Catarina, a Posthaus figura hoje entre os maiores portais de comércio eletrônico de vestuário do Brasil, com mais de 2 milhões de acessos por mês.de vendas por reembolso postal e pelo sistema porta-a-porta, a Posthaus migrou, em 1997, para o e-commerce, de olho no futuro. Hoje, de todos os produtos que disponibiliza, 60% são da própria Posthaus e/ou sem marcas, de produtos mais populares, e 40% de parceiros que possuem páginas personalizadas no próprio portal. Nesse último caso, a marca é quem define o preço e como irá disponibilizar seus produtos no site. e comissiona o portal sobre o montante que vender. a vantagem é que a Posthaus se responsabiliza por toda estrutura logística de atender, cobrar, trocar, entregar etc.

faz os acertos em 14 dias, deduzidas taxas; diferentes dos cartões que são até 30 dias”, diz Piole.

Sem fronteirasA grife de roupas infantis Camú Camú, em setembro

de 2010, também entrou para o comércio virtual. “É um projeto bem recente e que estamos aprimorando”, diz a diretora de Marketing Josiane Scudeler. A exe-cutiva diz que a empresa resolveu investir nesse canal por conta da capilaridade que a internet proporciona. “Temos loja própria em São Paulo e em outras praças trabalhamos com multimarcas, mas a web possibilita ampliarmos nosso campo de atuação”, diz.

Josiane afirma que uma loja virtual precisa da mes-ma dedicação de uma loja física quanto à divulgação, treinamento e visual atrativo, além de tudo o que possa substituir a falta do toque e da experiência de com-pra pessoal, que é, segunda ela, é o maior obstáculo à venda pela internet. Para dar apoio às vendas, a Camú Camú mantém perfis nas redes sociais twitter, facebook e Orkut, além de um blog. #

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dica do especialista mOdElAGEm

Sonia Duarte é pesquisadora, professora e autora do livro MIB –Modelagem Industrial Brasileira

saia, coisa de criança, mocinha e mulher. que

peça é essa que nos cobre com pudor e, que, com uma simples fenda, torna as mulheres mais

sensuais?

peça essencialSaia, um substantivo feminino

que ora mostra, ora esconde, e que faz parte do guarda-roupa de todas as mulheres que vivem no planeta Terra.

As saias têm uma gama de recur-sos e estilos que as tornam infini-tamente diferenciadas e criativas. Os estilistas se apoiam nela para direcionar a silhueta da estação.

Nas últimas temporadas, os volumes estiveram direcionados para a cintura em efeitos tulipa, o que fez com que também ressus-citassem as pregas e até mesmo os franzidos, estes nem sempre bem-aceitos pela mulher brasileira por realçar, ainda mais, o tão famoso volume dos quadris.

Segundo Ruth Joffily, jornalista e professora de Moda, “míni, micro, comprimento na altura dos joe-lhos, midi, longa, saia-calça, saia rodada, saia justa... não importa o tamanho ou a modelagem: saia é coisa de mulher.

Que tal ousar mais no modelito? Desloque a cintura para cima ou para baixo, subindo ou descendo a linha da cintura. Aumente a roda do último babado, acrescentando alguns centímetros a mais na largura. Use tecidos diferentes em cada babado. Coloque entremeios divertidos entre eles.

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Modelagem Visual da Saia

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obra

Cortar 1 X

Pala FrenteFio

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Dobra

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Cortar 1 X 1.º babado

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obra

FioCortar 1 X 2.º babado

Moldes

Modelagem Visual da Saia

Sobre a modelagemA saia com babados franzidos

tem a construção sobre as bases da peça. Siga os passos indicados no croqui e modele uma linda saia que também pode ser na versão bem curtinha.

• Trace a base da frente e defina o comprimento alongando ou encur-tando a base.

• Divida o comprimento da saia em três partes iguais: a primeira, jun-to à cintura, é rente ao corpo e pode ser substituída por pala quando cortada dupla. As outras duas partes são os babados.

• 2ª parte, babado 1 = o dobro da largura da base.

• 3ª parte, babado 2 = o dobro da largura do babado 1.

• Feche a pence da parte 1.• Anote a leitura dos moldes e

marque o símbolo de franzido.• Repita todos os passos com a

base das costas. #

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dIcAs dO mEcâNIcO

1 Para aumentar a vida útil da

lançadeira, uma boa dica é observar se ela está sempre lubrificada. Em geral, em todas as máquinas retas, existe um parafuso de regulagem do fluxo do óleo. Quando girado para a direita, aumenta o fluxo, quando girado para esquerda, diminui. a bomba de óleo deve estar sempre limpa para realizar uma boa sucção.

Moisés José Abreu é técnico-mecânico, professor de Mecânica de Máquina de Costura da escola Senai Eng. José Marchini, em SP

como evitar problemas com máquinas de costura

Iniciamos aqui uma série de artigos que visam auxiliar o operador de máquina e o empresário da confecção a obterem melhor

aproveitamento de seus equipamentos e, consequentemente, aumentar a produtividade e reduzir custos

Para manter a vida útil da máquina de costura, é necessário

respeitar algumas regras como: manutenção, limpeza e conservação. Quando se fala em máquinas de costura, há um número muito grande de modelos, tipos e marcas. Nesta matéria, vamos falar somente sobre máquinas básicas: Reta e Overloque.

2trocar o filtro de óleo para obter maior

absorção de resíduos e impurezas a cada 12 meses ou a cada troca de óleo, em média

3limpar o dente (transportado)

com auxílio do pincel para garantir mais qualidade ao transportar o material, principalmente, nos retrocessos, e evitar a quebra da chapa fixa por excesso de sujeira.

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58 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 58 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 59

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EstANtE

cONsumIdORO livro Metaconsumidor, analisa e discute as mudanças que o aumento da relevância de temas como sustentabilidade e consumo consciente terão sobre o comportamento dos consumidores e as estratégias das empresas. apresenta cases exemplares de varejistas e indústrias de bens de consumo de várias partes do mundo que adotaram estratégias de sustentabilidade. Outro destaque do livro é a apresentação do estudo Metaconsumidor, que aponta importantes insights sobre o comportamento de compra. livro: metaconsumidorAutores: marcos Gouvêa de souza, Alberto serrentino, cristiane Osso, daniela siaulys, Eduardo macedo, Ivan correa, Juliana Benchimol, luiz Goes, marina mazzon, Regina Valle, Renato müller, Roberto caldeira e Rodrigo cataniEditora: Gs&md - Gouvêa de souza

GuIA cOmplEtOO livro mostra a rotina de trabalho nos diferentes segmentos da moda e revela o dia a dia das personalidades no mundo fashion, desde as etapas de desenvolvimento de uma coleção, passando pela história de algumas marcas, até a comercialização das peças. traça o perfil de quem está no cotidiano dos salões de costura, das mesas de corte e das passarelas. e aborda sete importantes segmentos da produção de moda: luxo e exclusividade, tecido plano, moda íntima, moda praia, tricô e malharia, jeans e acessórios. Traz também alguns aspectos do varejo e da comercialização, comenta as perspectivas para o mercado de moda e fala da irreversível exigência de profissionalização e especialização desse mercado. Ao final do livro, o leitor encontra ainda um guia de feiras, eventos e semanas de moda no Brasil e no exterior.livro: A moda como ela éAutoras: marcia disitzer e silvia VieiraEditora: senac

mARkEtING Jack trout defende que uma estratégia de marketing tem de ser objetiva, simples e óbvia para ser compreendida e assimilada pelos clientes, consumidores e pelos protagonistas das empresas. O autor, presidente da Trout & Partners, uma das empresas de marketing de maior prestígio nos EuA, orienta os profissionais a assumirem posições firmes de simplificação, necessárias não só à sua própria sobrevivência profissional, mas também a de suas marcas, produtos e empresas. Ter foco no que realmente interessa, ou seja, fazer um marketing competente, comunicar-se e não “se distrair” muito com internet, Bolsa de Valores, pesquisas e até com divagações acerca do futuro. livro: marketing – Em busca do óbvioAutor: Jack toutEditora: m. Books

Bastidores, criação e profissionalização

Marcia Disitzer

Silvia Vieira

a moda COMO ELA É

Marcia Disitzer &

Silvia Vieira

Depoimentos de empresários e estilistas bem-sucedidos formam um inédi to painel sobre o mercado

da moda no Brasil. Nas conversas francas que tiveram com as jornalistas Marcia Disi t zer e Silvia

Vieira eles, generosamente, revelaram detalhes inédi tos de seus processos de criação, produção

e comercialização. Além de saborosas histórias o livro mostra os caminhos da moda no país, os

diferentes segmentos de produção e a irreversível ex igência de profissionalização e especialização

nesse mercado.

a moda COMO ELA É torna-se, assim, um precioso guia para quem pretende se aventurar nesse campo.

Mas não é uma lei tura só para principiantes. As boas histórias, as trajetórias humanas e os segredos de

negócios contados num tex to leve e agradável, cer tamente, vão atrair os que já são profissionais de moda

e todas as pessoas que se interessam pelo tema.

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dE pEdAçO Em pEdAçOA ideia de sustentabilidade, reciclagem e reaproveitamento de materiais ganha cada vez mais espaço no mundo da moda. Partindo desta premissa, chega ao Brasil o livro Um Pedaço de Tecido, da estilista baiana lena santana. lançada no início de 2010 na inglaterra e em outros países, a obra mostra como a estilista se vale, em suas criações, apenas de materiais sustentáveis como algodão orgânico ou tecidos antigos, até centenários. Ela ensina ainda a fazer quinze peças de roupas e acessórios de maneira simples, a partir de um corte de tecido, como sugere o título. A tarefa é compatível até mesmo com as habilidades de quem não estudou costura ou moda. livro: um pedaço de tecidoAutora: lena santanaEditora: cobogó

EmpREENdERPor que algumas regiões são empreendedoras, enquanto outras, ainda que vizinhas, encontram dificuldade para acompanhar o desenvolvimento econômico geral ou chegam até mesmo a regredir? essa é a questão essencial que norteia este livro. a obra constitui material extremamente valioso para empreendedorismo, gestão de PMEs e desenvolvimento regional em cursos de graduação e pós-graduação. Além disso, pode servir como elemento norteador para que gestores da esfera pública e privada promovam o desenvolvimento local, ao discutir caminhos para a inovação, para a troca de conhecimento e formação de redes sociais. livro: Empreendedorismo Regional e Economia do conhecimentoAutor: pierre-André JulienEditora: saraiva

mOdA EspEcIAlCom a falta de estudos que determinem as vestimentas adequadas para os deficientes hemiplégicos (aqueles com paralisia de um lado do corpo), esse público tornou-se carente de roupas apropriadas. Por isso, após conversas com profissionais das áreas de antropologia, medicina, filosofia e outras, e de diversas pesquisas com deficientes sobre a postura de seu corpo, a autora criou protótipos ergonomicamente ajustados. são roupas que, além de vestir, dão conforto ao usuário e o fazem sentir-se ajustado aos padrões sociais das pessoas com as quais convive. livro: A moda-vestuário e a ergonomia do hemiplégicoAutor: Fátima GraveEditora: Belas Artes

plANEJAmENtO O sucesso de uma organização depende, em grande parte, da capacidade de planejamento e implementação de estratégias. É então fundamental que os gestores (e futuros gestores) tenham habilidades para analisar ambientes, estabelecer diretrizes e formular estratégias. estruturado de modo a facilitar a compreensão do assunto, o livro apresenta fundamentações teóricas sobre esses temas, de forma que o leitor entenda o “o quê” e o “por quê” das etapas do processo. Com estudos de caso atualizados, esta nova edição do livro disseca como as questões estratégicas se conectam às operacionais e evidencia os desafios dos administradores da corporação como um todo.livro: Administração estratégica: planejamento e implantação de estratégias, 3a ed.Autor: Reynaldo marcondes; Ana maria Roux, J. paul peter e samuel certoEditora: pearson Education

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chega este ano a pontos de venda especiais de são paulo a linha Easy put, moda inclusiva, direcionada

a deficientes visuais e cadeirantes pOR VERA cAmpOs

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Fáceis de vestirA iniciativa é fruto de uma parceria entre o

Instituto Mara Gabrilli (IMG) e a marca Hey!U. Recém-empossada deputada federal e ex-ve-

readora por São Paulo, Mara Gabrilli é a fundadora do instituto que leva seu nome, uma organização sem fins lucrativos que desenvolve e executa projetos vi-sando contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência. Tetraplégica e cadeirante desde 1994, Mara tornou-se um símbolo da luta pelos deficientes físicos.

Já a marca Hey!U foi criada há cerca de um ano pe-la jovem estilista Cristiane Soares para vestir adoles-centes, pessoas antenadas e descoladas. Formada em Design de Moda pelo Senac e uma das finalistas do pro-jeto Ponto Zero 2009, que tem como foco a descoberta de novos profissionais de moda na categoria Estilista Empreendedor, Cristiane não só tem uma veia empre-endedora e criativa, mas traz em seu DNA a consciência da sustentabilidade, que deve orientar empresários – e por que não – os estilistas do século 21.

A renda arrecada com a venda das camisetas será revertida para o Instituto Mara Gabrilli, que desenvolve projetos para melhorar a vida

das pessoas com deficiência.

VISTA-SE!

camisetas descoladas, confortáveis e com caracteres em braile

mercado

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62 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 62 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 63

“Ações sustentáveis vão além de cuidados com o meio ambiente, envolvem também pre-ocupação com o social e o retorno financeiro”, diz a estilista, que já tem em seu portfólio uma linha de roupas

denominada “Ecológico sim, ecochato não”, pro-duzida a partir do reaproveitamento de tecidos de looks antigos.

Sensível ao toqueNo lançamento do projeto, em dezembro, foram lan-

çados cinco modelos de camiseta, todas acessíveis a deficientes visuais que, por meio de caracteres em braile colocados em cada peça, podem identificar a cor, tamanho e estamparia delas.

“Os caracteres braile, em tags ou estampados nas peças, tornam a vida dos deficientes mais fácil, uma

mara Gabrillidirige um institutoque leva o seu nome

iniciativa simples que deveria ser seguida pelos esti-listas do mercado”, sugere Cristiane.

Inicialmente, a coleção Easy Put está sendo vendida em São Paulo na Galeria Mundo Mix, no Sonique Bar e no Instituto Mara Gabrilli. Toda a renda das vendas será revertida para o Instituto.

“Procurávamos alguém com criatividade e senso de democracia, e foi uma surpresa, pois a Cristiane na hora concordou que hoje o mercado das pessoas com deficiência é praticamente ignorado. Bastou isso para fecharmos esta parceria com ela”, disse Mara Gabrilli. Como qualquer mulher vaidosa, ela gosta de se vestir bem, mas sempre se depara com problemas nas peças que compra. “Minhas saias, por exemplo, têm de ser de um tecido grosso e firme, com fecho prático. Por eu ser cadeirante, minha roupa fica em contato direto com a cadeira o tempo todo e as saias costumam durar poucos meses e logo ficam todas esgarçadas”, completa.

Mara acrescenta que nenhuma deficiência subtrai o senso estético. “O belo é aquilo que se reflete pelo nosso olhar. Aqui eu dou mais um passinho em busca de romper com esse mundo que cultua o esteticamente perfeito. Continuo apreciando a beleza onde a vejo e é na diversidade que ela mais me atrai.” #

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64 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011 64 O COnfeCCiOnista Jan/feV 2011

FOTO

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Eficiência garantida

terceirizar a armazenagem, o controle e a gestão de

estoques, e todas as operações de entrega é a opção das grifes

que desejam profissionalizar a gestão

pOR VERA cAmpOs

Preparação de mercadorias no Cd do operador logístico

A virada de coleção é um momento crítico pa-ra as confecções, não só no que se refere ao desenvolvimento e à produção, mas também

às entregas. Isso porque é preciso preparar as peças (separar, passar, etiquetar etc), selecionar o que vai ser exposto nas vitrines, programar as datas de chegada dos produtos conforme a exigência dos lojistas e cuidar da expedição. Pior ainda quando os lançamentos são complementados por desfiles, exposição em showroom, feiras ou eventos do gênero. Essas demandas, além de tomarem muito tempo, desviam o foco das empresas de seu negócio principal, que é produzir e vender. Assim, algumas grifes começam a perceber que o melhor é trans-ferir essas operações para empresas especializadas.

É o caso da La Martina, marca de origem argentina que traduziu o sofisticado mundo do polo para o ves-tuário casual. Além de ser fornecedora oficial da

logística

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Marcelo, da log FAsHION: expansão ainda este ano

Federação Internacional de Polo, oferece ao mercado as camisas utilizadas pelas equipes nos torneios (o seu carro-chefe), jaquetas, agasalhos, blusões e até uma lin-ha infantil. A empresa chegou ao Brasil em 2002, importa boa parte de seus produtos (50%) e terceiriza aqui a produção da outra parte. Suas coleções são direcionadas a elegantes lojas multimarcas das capitais, e há planos de lançar um programa de franquias neste ano.

Eficiência nas entregasComo associa sua imagem ao estilo de vida de quem

pratica essa modalidade esportiva, ter pontualidade nas entregas é parte da comunicação da marca e um compromisso da La Martina. “O segredo para seduzir o lojista é fazer uma boa entrega, da forma como ele quer e até mesmo surpreendê-lo”, revela o diretor executivo da empresa no Brasil, Tomás Lanzillotta.

Tudo isso demanda uma programação antecipada e a reorganização dos estoques, separação do mix a ser entregue, expedição, etc. “Como essas operações são críticas para nós, fabricantes, optamos por transferi-las

para parceiros de alto nível, com expertise em logística têxtil”, diz o diretor, acrescentando que as entregas da coleção de inverno da La Martina começarão a ser feitas antes do Carnaval, já em meados de fevereiro.

Foco no negócioAssim, desde 2010, a estocagem, manuseio de

peças, entradas, conferência, saídas e, por vezes, a distribuição dos produtos da marca estão a cargo da LOG Fashion, provedora logística sediada em São Paulo. “Esses serviços nos são essenciais o ano todo, 2

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sERVIçOs dIFERENcIAdOsas empresas prestadoras de serviços de armazenamento, controle de estoques e entrega já perceberam que para se tornarem mais competitivas precisam oferecer diferenciais, além do tradicional “feijão com arroz”. Assim é com a lOG Fashion. Além das operações tradicionais, a empresa disponibiliza serviços de montagem de lojas novas para magazines de médio porte e se encarrega também da logística de eventos de moda, entre outros.

sobretudo porque trabalhamos com um volume grande de importados e produtos vindos de outras praças”, reforça o diretor da La Martina.

Criada no ano passado, a LOG Fashion é uma provedora especializa-da em operações logísticas para grifes de prestígio e magazines de médio porte que atuam no segmento têxtil e de confecções. É capitaneada pelo CEO Marcelo Flório, há doze anos no mercado têxtil, com passagens por empresas como Forum, Triton, Siberian e Crawford.

Segundo Flório, as grifes mais sofisticadas estão preocupadas em profissionalizar a gestão e focar mais no seu core business (negócio princi-pal, na tradução). “E, para ter maior qualidade e eficiência nas operações logísticas, terceirizam esses servi-ços”, diz.

Qualidade nas operações

Recebimento de mercadorias, ar-mazenamento de peças de vestuário em caixas ou em cabides, controle de estoques, separação, expedição, en-trega e retirada nas lojas de produ-tos a serem devolvidos ao fabricante (logística reversa) são os serviços básicos oferecidos pela LOG Fashion em seu Centro de Distribuição com 2 mil m2 de área, localizado na Granja Viana. Para as entregas, a empresa conta com uma frota de 80 caminhões equipados com rastreadores.

Oferece ainda serviços de maior valor agregado, como colocação de etiquetas e alarmes nas peças, e passadoria. Todas as operações são controladas por um sistema de gestão específico.

Em menos de um ano de operações, a LOG Fashion conquistou quase duas dezenas de clientes, entre eles La Martina, Hanes, Zorba, Wonderbra, Kendal, Lojas Caedu, Lojas Besni, Fatal Surf, Jezzian e New Captain. O rápido crescimento do negócio motivou a empresa a programar a expansão do CD para o segundo semestre de 2011, agregando mais 4 mil m2 de área construída, isto é, triplicando a área atual. #

la Martina: linha de produtos para os aficcionados em polo

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première Brasil reúne em são paulo 107 expositores nacionais e internacionais

que apresentaram as novidades em tecidos e aviamentos para a

primavera/ Verão 2012pOR cAmIlA GuEsA

Texturas, cores e nuances

Depois do sucesso da segunda edição, que re-cebeu aproximadamente 4.600 visitantes, a Fagga/GL Events e o Première Vision pro-

moveram, entre 19 e 20 de janeiro, a terceira edição da Première Brasil, no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Desta vez, os visitantes puderam conferir o que será tendência em tecidos e aviamentos para a próxima temporada Primavera/ Verão 2012.

De acordo com Jacques Brunel, diretor geral da Première Vision de Paris, a meta do evento brasileiro é sempre proporcionar aos países latino-americanos um alinhamento com o calendário de moda internacional, mostrando cores e tecidos com um ano de antecedên-cia para cada temporada.

E, segundo números, esse objetivo tem sido alcan-çado. Isso porque, a cada evento, cresce o número de participantes internacionais (tanto expositores como visitantes), interessados no evento. Prova disso é que, dos 107 expositores desta edição, cerca de 40% vieram de outros países: Bulgária, Chile, Espanha, França, Holanda, Inglaterra, Itália, Turquia e Uruguai.

Público comparece e supera edição anterior

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Em detalhesNa Conferência de Moda, a diretora de moda da

Première Vision, Pascaline Wilhelm, revelou as cores, tecidos e tendências da temporada por temas de moda e por mercado, com apresentação de combinações de cores e produtos para os mercados feminino, mascu-lino, sportswear e beachwear.

E para atender a expectativas de todos, o Première Brasil reuniu no Fórum as criações dos expositores do salão através de uma seleção criteriosa feita pela equipe de moda do Première Vision, apresentando os destaques em fios, tecidos e acessórios para a estação. Além disso, os visitantes puderam conferir a Cartela de Cores das estações mais quentes de 2012.

Do simples à alta tecnologiaListras, rendados e a maciez do algodão ganham

espaço entre os lançamentos em tecidos das exposi-toras da 3ª Première Brasil, além da aposta em alta tecnologia, mescla de fios e degradê. Confira o que apresentaram alguns deles:

mARIluAA catarinense Marilua trouxe a coleção ‘Essense’, inspirada nas referências do melange e composta das mais diversificadas misturas de fios e texturas. Os visitantes puderam conferir a combinação de fios naturais e rústicos, como o linho unido ao brilho e à sofisticação dos fios fantasia e metalizados das malhas das linhas seducci, supreme, Precious e soft stripes e das gazes de linho, as grandes apostas da coleção. “decidimos participar do evento para estar mais próximo de nossos clientes. E, como esta é uma das feiras mais conceituadas do setor, optamos também por lançar nossa coleção de produtos mais elaborados e voltados para moda”, revelou a responsável pelo setor de produtos adriana Borchardt.

FARBEEspecializada na fabricação de malhas circulares para moda feminina íntima e esportiva, a Farbe destacou malhas de superfície trabalhada e as listradas, entre elas a linha Fashion com Floral Art (3D), rendas em degradê de cor e/ou com aspecto rústico. Para a linha lingerie, os visitantes encontraram tules flocados, estampados e rendados. “Com estes lançamentos, temos a expectativa de atender a demanda de nossos clientes por produtos diferenciados”, destaca a responsável de marketing, Evilin lima Tabaldi.

tEcElAGEm pANAmERIcANAFabricante de tecidos para moda e decoração, a tecelagem Panamericana lançou na feira duas novas linhas: Búzios e Maresias, de tecidos 100% algodão. Efeitos degradê e de estonagem no próprio fio imitam efeitos de lavagem em lavanderia. Os tecidos são produzidos com fio tinto, o que demanda menor impacto ambiental. “Participamos da Première Brasil como expositores porque boa parte dos nossos clientes visita a feira, e aqui podemos apresentar nossos lançamentos. Além disso, o evento é muito importante para todo o setor”, explica a responsável pelo Marketing da tecelagem, Ana Rita Di Bernardo. 2

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cANAtIBAa Canatiba trouxe a pesquisadora de tendências da moda e comportamento Bia Aidar, para falar sobre os principais conceitos para a estação Primavera -Verão, com foco nas tendências jeanswear na Europa e nos Estados unidos. Os tecidos da marca foram apresentados sob os conceitos: Farma style, com ares bucólicos num toque romântico, para uso em uma atmosfera hippie, de looks boho retrós; Color Resort, para shapes mais sóbrios e baseados em linhas geométricas e detalhes funcionais; seventy Times, inspirado no glamour disco dos anos 70 e nos festivais hippies; Active line, que traduz o conforto das roupas de ginástica e artes marciais para o dia-a-dia; Rocker Forever, um misto de rock chic e androginia.

RVB mAlhAsA coleção Energia, cheia de frescor, foi o destaque da empresa. O algodão traz conforto a produtos básicos como a meia-malha, o piquet, as ribanas e o cotton. Combinado com outras fibras, dá origem a produtos com características distintas, passíveis de receber efeitos devorê ou mesmo tingimentos bicolores formando listrados ou rajados. Na sua versão mais rústica, malhas flamês com bom toque e resistência à torção. a RVB Malhas apresentou ainda, na linha esportiva sport Dry, malhas de poliamida opaca e com função antibactericida natural, graças ao dióxido de titânio presente no fio.

dAlIlA têxtIlPara o Verão 2012 a dalila têxtil buscou na rusticidade e no artesanal as referências para construir os tecidos. são malhas com estrutura delicadamente ondulada, encrespada, frisada ou plissada. Outras são estruturadas com renda, gaze e crochê com tramas esgarçadas e irregulares ou microtrabalhados, que lembram tecidos de laise. No índigo, o rústico, o sofisticado e as listras vêm com força e em diversas opções, especialmente nas combinações de cores mais claras. Completam o leque malhas com efeito melange, brinel colorido, mescla com listras, botonê com bolinhas na cor cru, flamê em malha fina cru ou na cor do tecido. Para o consumidor mais exigente, malhas sofisticadas com fios nobres como seda e modal.

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sultExtIlA sultextil, fabricante de tecidos de malha com sede em Caxias do sul (Rs), apresentou o Évora, tecido de poliamida rendada e com tema floral, com relevos produzidos por meio da tecnologia eletrônica. Outro destaque foi o tecido de malha Jaia, elaborado em 100% algodão penteado, com todos os atributos de conforto térmico e tátil do algodão agregados à alta qualidade da matéria-prima, que imprime no tecido a leveza da estação. Na cartela de cores, tons intensos e puros, encontrados nas frutas e flores e uma gama contemporânea, inspirada na cultura urbana.

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pARAGuAçu têxtIl“every denim” é o nome da coleção Primavera/Verão 2011/12 que a Paraguaçu têxtil apresentou em sua primeira participação na Première Brasil. a coleção está dividida em quatro categorias e cada uma delas reúne denims com diferentes características. na Liberty Denim, predominam tecidos com elastano; as versões mais básicas e que priorizam conforto estão agregadas na Funtional Denim. Já na Pretencious Denim, as matérias-primas são diferenciadas, com valor agregado para atender ao perfil fashion, e apresentam particularidades no tingimento, nos fios e na construção. O maior destaque na feira, no entanto, coube aos tecidos da Unique Denim, que pertencerem à categoria Premium, por atenderem especificidades mais ousadas e exigentes do mundo da moda. são denims com acabamentos especiais produzidos com resinas que conferem aspecto limpo ao tecido, maior variedade de lavagens, brilho especial e maior fixação do tingimento.

VERãO pluGAdOa coleção de fios tintos e lisos e jacquards da RenauxView chegou em primeira mão ao estande da Première Brasil, com mais de 60 bases em algodão em diversos padrões e variantes. sucessos de mercado, como as tradicionais tricolines fio tinto ganharam novas e modernas versões. dentre os novos desenvolvimentos, destaque para os maquinetados e os jacquards, além dos tecidos com fios multicoloridos e das estampas. Produzidos pela primeira vez com foco em moda, os jacquards chegam em padronagens florais e borboletas inspiradas nos papéis de parede dos motéis de Palm Beach dos anos 50. Chamam atenção os fios navalhados no verso do tecido, que pode ser usado no avesso para dar um efeito de tridimensionalidade. esse efeito também pode ser encontrado na linha Fluter, no jogo de brilho e opaco dos fios de algodão e poliéster. a linha Jacquard inspirou alexandre Herchcovitch e Ronaldo fraga no desenvolvimento de tecidos especiais, mostrados ao público no são Paulo fashion Week.

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Novas coleções e tendências de denim para o Verão de 2012 foram apresentadas

em evento promovido pela tavex

Práticos e SustentáveisEspecialistas em moda da

Tavex acompanharam as principais semanas fashion

do mundo inteiro, além de obser-var diretamente nas ruas como as pessoas se comportam. A partir desta pesquisa, três tendências e três diferentes sugestões de coleção foram apresentadas pela gerente de moda e design Sueli Pereira a clientes, parceiros e profissionais da cadeia têxtil, no Bureau Tavex Verão 2012.

ARtIsANA volta do ‘Naturalmente sim-

ples’, inspirada pelo mundo orien-tal, em que valores como tradição, as necessidades físicas e espirituais, o contemplacionismo e a observa-ção e respeito à natureza ficam em alta. As peças são simples, com

pouca costura, baseadas em unifor-mes de trabalho, com muitos maca-cões, aventais, jalecos. Detalhes em couro, madeira e metal enferrujado enfeitaram as peças apresentadas. O índigo é valorizado na sua pureza, com tecidos maleáveis, com formas levemente ajustadas. Os lançamen-tos Nyx, Star, e mais Dusty, Epic, Click, Falls, Compact Paper, Eagle e Fields, se encaixam neste tema.

uRBAN swOpO princípio básico desta direção é

‘Inovação ascendente’, em que to-das as coisas são elaboradas a partir da união de pessoas diferentes. A expressão dream and heart stor-ming indica a necessidade de usar mais a emoção no lugar da razão, ao mesmo tempo em que valoriza uma ética verde e ícones familiares.

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AcABAmENtO NAtuRAlA partir da coleção 2012, a tavex amplia a utilização do Alsoft Amazontex para 80% de sua produção de denim. O acabamento natural, lançado em 2009, é obtido do cupuaçu e utilizado no lugar dos amaciantes sintéticos, e aumenta o conforto, por absorver a umidade e os raios solares. As lavagens são outro diferencial da empresa. “Oferecemos aos nossos clientes opções desenvolvidas na universidade tavex, um laboratório em nossa fábrica onde podemos experimentar lavagens diversas e dar a receita exata desejada”, conta a gerente de marketing maria José Orione.

As peças são práticas, com te-cidos ultrastretch, leves e fluidos, tencel, por exemplo. Calças saruel e camisas e jaquetas boyfriend, além de cintura alta e shorts curtos es-tão em alta. O acabamento é ágil, colorido, com bordados, detalhes, franzidos, mix de tecidos, reservas e

puídos. Os novos Star, Dream, Link e Spacy da Tavex, além de Angel, Fantasy, Jump, Petit e Vulcan, se aplicam bem a este tema.

INdustRIAlBaseada nas ‘Sensações amplia-

das’, corrente de comportamento que evidencia a busca por uma no-va modernidade. A valorização dos sentidos, o equilíbrio, o bem-estar,

são o mote de uma coleção com te-cidos limpos, em stretch, funcionais. Fechos invisíveis, bolsos orgânicos, acabamentos emborrachados, pe-ças com partes de tecido colado, efeito de giz, desbotados remetem à revolução industrial. Os novos te-cidos Army, Capuccino e Link são indicados para o tema, assim como Aquarius, Lady, Glass Fit, Carbon e Ibiza Gloss.#

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Buscando aprimorar a qualida-de dos serviços das lavande-rias, a Associação Nacional

das Empresas de Lanvanderia do Brasil (ANEL) lançou, no final de 2010, o SQS, Selo de Qualidade de Sustentabilidade, uma certificação que visa atestar não só a qualidade e cuidados das lavanderias com o meio ambiente, mas também o ze-lo pela saúde e segurança dos seus trabalhadores. A adesão ao Selo é voluntária, e lavanderias de todo o País, que desejem estar em dia com o meio ambiente e adotar processos de trabalho menos agressivos, po-dem buscá-lo.

Estruturada conforme parâ-metros internacionais e prepara-da pela consultoria LCN Gestão Empresarial junto à Certificadora Internacional RINA, sob supervi-são do Sindicato de Lavanderias e Similares do Município de São Paulo e Região (Sindilav) em parce-ria com a ANEL, a certificação faz parte do Programa de Qualidade, Meio Ambiente e Segurança em Lavanderias (PQMS-L).

“Esta certificação foi desenvol-

Qualidade reforçada

A ANEl lança certificação para lavanderias que estão em dia com o meio ambiente, com a qualidade e a saúde e segurança do trabalhador

pRINcIpAIs OBJEtIVOs dO cERtIFIcAdO: • Oferecer, numa única certificação, três normas consagradas no mercado (IsO 9001, IsO 14001 e OHsAs sAs 18001) adaptadas ao segmento de lavanderia.• Disponibilizar aos associados uma ferramenta de gestão única que atenda, de forma imediata, os requisitos de fornecimento estabelecidos pelo mercado e que facilite negociações e obtenção de contratos. • Ampliar as gestões da qualidade, ambiental e de ssO das lavanderias participantes, melhorando sua competitividade, desempenho, reduzindo custos operacionais e, consequentemente, ampliando sua margem de lucro.• Melhorar a imagem das lavanderias e do segmento junto ao mercado comprador.

vida por exigência do mercado, pois hoje muitas empresas estão dando prioridade a fornecedo-res que sejam ecossustentáveis”, justifica o presidente do Sindilav, José Carlos Larocca. “Além do que, quando as lavanderias ado-tam programas de redução de resíduos, de consumo consciente e de práticas trabalhistas legais, ganham com diminuição de custos e de desperdícios”, ressalta.

ComprovaçãoDe acordo com Larocca, as exi-

gências para as lavanderias ob-terem o certificado são bastante complexas e abrangentes, e incluem desde a adequação e comprovação do cumprimento dos requisitos le-gais do Programa até a manutenção dos níveis da qualidade de serviços prestados. “No caso das que atuam nos segmentos industrial, hospita-lar e hoteleiro, são avaliadas tam-bém a gestão apropriada de consu-mo, a reutilização de recursos, co-mo água e energia, e a destinação adequada de resíduos do processo industrial”, completa.

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larocca, do sindilav: redução de custos é um dos benefícios

As lavanderias que quiserem se adequar serão auditadas pela certificadora RINA. A aprovação permitirá a emissão do certificado e a obtenção o selo SQS - Selo de Qualidade e Sustentabilidade.

Há três níveis de certificação: ouro, prata e bronze. O primeiro indica que a lavanderia aplicou integralmente os requisitos do Referencial Normativo (PQMS-L). O segundo é concedido quando al-guns itens considerados necessá-rios para demonstrar a melhoria e desempenho do Sistema de Gestão da lavanderia foram implementa-dos. Já o selo bronze indica que somente os requisitos considera-dos obrigatórios para a operação básica das lavanderias – como atendimento a exigências legais, manual de gestão e recursos míni-mos – foram atendidos.

Adesão

Uma das primeiras empresas a conseguir o selo foi a Magnus La-vanderia Industrial, de São Paulo, especializada no atendimento do setor industrial de autopeças e mon-tadoras de automóveis. Certificada anteriormente pela ISO 14001, re-lativa a processos de desempenho ambiental, a empresa teve que

adaptar áreas, como qualidade, saúde e segurança ocupacional para conquistar o novo selo.

Os associados interessados po-derão obter todos os detalhes do PQMS-L acessando um ícone es-pecífico no site do Sindilav (www.sindilav.com.br) ou contatando diretamente o sindicato.#

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A uniformização tornou-se elemento importante pa-ra empresas que se preo-

cupam não só com a proteção de seus funcionários como também com a imagem da corporação e sua diferenciação no mercado. Quando utilizada de maneira correta, com tecidos e modelagens próprias para tal finalidade, influencia o estado de ânimo do usuário ao transmitir uma boa imagem da empresa, além de agregar segurança e conforto ao trabalhador. “Os uniformes e a lim-peza do local são o cartão de visita de qualquer estabelecimento. Um funcionário com um uniforme feio, desalinhado e desgastado causará ao cliente uma impressão ruim”, en-fatiza o diretor-comercial da feira de hotelaria e gastronomia Equipotel, Marcelo Vital Brazil.

conheça as novidades das tecelagens para deixar uniformes profissionais

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tecnologia e eficiência

santista: tecidos com repelência a mosquitos e chamas

Para atender às exigências da in-dústria e do comércio, tecelagens têm disponibilizado matérias-pri-mas específicas que visam atender às diversas necessidades dos usuá-rios e dos seus confeccionistas.

A Cia. Tecidos Santanense, por exemplo, traz como suas principais novidades o tecido Unicomfort com fibra elastpoli, indicado para uni-formes que precisam de bom cai-mento e elasticidade permanentes, mesmo após sucessivos tratamentos térmicos e lavagens, o que assegura o conforto e a boa relação custo/benefício, de acordo com a gerente de marketing Juliane Whyte. “A elastpoli é uma fibra de poliéster de alta elasticidade que oferece o conforto das fibras elastizadas e a durabilidade e resistência do poli-éster”, define.

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tecnologia e eficiência

santanense: para tecidos especiais, os cuidados e as instruções devem ser ainda mais rigorosos

Buscando alinhar-se às tendências ecológicas mundiais, a Santanense criou também a linha Ecopoli, que utiliza materiais reaproveitados e reciclados. “Segundo cálculos, a ca-da dez metros de tecido fabricados pela Santanense na linha Ecopoli, são aproveitadas quatro garrafas PET; ao longo de um ano, retira-mos do meio ambiente 1,4 milhão de garrafas”, informa Juliane.

ProteçãoNa Santista Workwear, além dos

tradicionais brim 100% algodão e misto algodão poliéster, as novi-dades ficam por conta dos tecidos técnicos, que atendem à norma NR10 para atividades com riscos de arco elétrico e fogo repentino. Além disso, a empresa do grupo Tavex Corporation produz uma linha de tecidos para camisaria com acabamento antimicrobial, para proporcionar maior confor-to no uso de uniformes. “Temos também tecidos com acabamento

em nanoconfort e oferecemos em alguns artigos acabamento para repelência a agentes químicos, à água e a óleo, proteção antimos-quito, acabamento antiestático e proteção a metal liquido”, expli-ca Mauricio Vasques, gerente de Workwear da Tavex Corporation.

Entre as novidades para o seg-mento, a Tecelagem Panamericana oferece o tecido Lótus com prote-ção antimicrobiana permanente. Destinado a profissionais da área da saúde, tem estrutura de íons de prata incorporada no próprio po-límero de poliéster, o que confere ação bactericida eficiente e perma-nente ao tecido. Resistente a lava-gens por toda vida útil do produto, o Lótus impede o desenvolvimento de bactérias e fungos, o que reduz a transmissão de alérgenos e evita o odor. A Panamericana disponi-biliza também o tecido Bangkok, produzido com fios que possuem propriedades bacteriostáticas, que atuam no combate às principais

bactérias causadoras de intoxi-cação gastrointestinal e infecções respiratórias. Isso porque, segundo Ana Di Bernado, responsável pelo marketing da empresa, o fio pre-sente na estrutura do tecido con-tém biocerâmicas que emitem raios infravermelhos com comprimento de ondas idêntico ao do corpo hu-mano, o que acelera o metabolismo e fortalece o sistema imunológico do usuário, provocando a expansão dos vasos sanguíneos, estimulando a circulação do sangue e promo-vendo a regeneração das células.

Orientações específicas

Para evitar equívocos na hora de costurar um uniforme, a orientação é sempre consultar as informações técnicas de cada produto utilizado. “Para os tecidos com acabamentos especiais, como, por exemplo, re-tardante a chamas, os cuidados e as instruções de confecção são ain-da mais rigorosos e específicos”, diz a gerente de marketing 2

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da Santanense. É preciso estar atento também às instruções re-ferentes a lavagens, à exposição ao calor, à conservação, a tipos de linha, entre outros pontos a serem considerados.

O confeccionista também de-ve escolher com cuidado o tipo de agulha e de linha de costura. Tecidos mais grossos e pesados, como os denims, requerem agulhas também mais grossas e linhas de costura mais resistentes. Já os te-cidos mais leves, como as telas, devem ser confeccionados com agulhas e linhas mais finas. Outro aspecto a ser observado refere-se ao encolhimento do tecido após a lavagem. “Os tecidos naturalmente possuem um encolhimento de apro-ximadamente 1,5%. Dessa forma, é necessário cortar a peça com 3% a 5% a mais em sua dimensão, a fim de evitar o encolhimento excessivo da roupa e garantir o conforto do usuário”, ressalta Juliane.

AdequaçãoJunto a isso, é preciso utilizar

modelagens adequadas quanto às medidas, pois um uniforme como roupa de trabalho não pode im-pedir movimentos. “As medidas devem estar adequadas ao corpo e ter um look de modernidade, tal qual uma roupa que nós compra-ríamos em uma vitrine de uma lo-ja, e devem priorizar o conforto e bem-estar do funcionário”, afirma Vasques, da Santista Workwear.

Outra dica é saber bem a que tipo de ambiente o usuário do unifor-me estará exposto para aí definir o tipo de tecido. Em um ambiente industrial, por exemplo, em que o uniforme está mais propício a so-frer rasgos, furos e cortes, o tecido deve ser mais resistente, para que possa ser utilizado por mais tempo.

pARA cONFEccIONAR ROupAs pROFIssIONAIs:• Conhecer a empresa, avaliar suas necessidades, estudar, planejar e adaptar às exigências dos usuários.• Identificar qual imagem a empresa pretende passar: arrojada, clássica, conservadora ou descontraída.• Criar modelagens modernas que não limitem a utilização de algumas vestimentas, criando alternativas de uso (calças e saias).• utilizar tecidos específicos para uniformização que proporcionem maior durabilidade e não comprometam a imagem da empresa com artigos pouco duráveis, de baixa resistência e aparência inadequada.• Verificar o ambiente de trabalho e as condições a que os usuários estarão expostos.• Evitar acessórios (muitos botões, estampas, dourados) e outros que dificultem a conservação de uma peça.• Alinhar a modelagem às diferentes formas do corpo humano, projetando uniformes que se adaptem aos diversos biótipos, favorecendo altos, baixos, magros e gordos.• integrar o uniforme com o ambiente da empresa: é aconselhável estudar cores e identificações (bordados) para que haja uma padronização da identidade visual.• Orientar o usuário quanto às instruções de uso e conservação do uniforme.

Fonte: Ana Di Bernardo - Tecelagem Panamericana

“As sarjas são as mais indicadas para este tipo de atividade. Já

em ambientes onde, além da qualidade do tecido, a apa-rência também tem grande

importância, os uniformes de-vem apresentar bom caimento e vi-sual moderno. Neste caso, as telas são a melhor opção”, recomenda a gerente de marketing e produtos workwear da Santanense.

Ana Rita Di Bernardo, da Te-celagem Panamericana, ressalta a importância de, ao escolher o forne-cedor, garantir atendimento futuro de cores e produtos com a finalidade de manter a padronização e segu-rança do processo de uniformização para futuras reposições. #

panamericana: voltado para profissionais da saúde, o tecido lótus oferece proteçãoantimicrobiana

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Em pAutA

confecção infantil auxilia detentos a aprenderem um ofício e a resgatarem sua dignidade, reduzindo suas penas em troca de trabalho

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trabalho digno

Mais uma confecção passa a contar com a mão de obra de presidiários para

produzir seus artigos. A ZigMundi, confecção de roupas para bebês e primeiros-passos, por meio de acordo com o Ministério Público do Paraná, contratou detentos de Terra Roxa, município que abriga uma de suas fábricas, para aplicar manualmente detalhes em patchwork em peças infantis.

No início de dezembro, pouco mais de um mês antes do início da operação, 17 dos 40 presos da ci-dade paranaense aderiram volunta-riamente à proposta da fabricante. Em troca, eles recebem a redução de um dia de pena para cada três dias trabalhados, além de pagamento em dinheiro por cada peça confeccio-nada. A ZigMundi encarrega-se de treiná-los para o trabalho.

A atividade ajuda os presidiá-rios a ocuparem o tempo e colabora auxiliando no sustento da família deles. “É também uma forma de reintegrar os detentos à socieda-de, dando a eles a oportunidade de aprenderem um novo ofício”, observa Márcio Gonçalves, um dos sócios da grife.

Agora, a ZigMundi pretende es-tender essa iniciativa para a unida-de fabril situada em Eldorado, no Mato Grosso do Sul, a partir do iní-cio do próximo ano. Até então, nas duas unidades, e empresa já fazia um trabalho com ONGs locais, de

envio de resíduos e sobras de tecido para a confecção manual de tape-tes, com renda revertida para as entidades. A ação representa uma forma de colaboração não só para a integração social, mas também para reduzir a poluição ambiental. “Foi em decorrência desse trabalho que o delegado de Terra Roxa suge-riu que fizéssemos o convênio com o Ministério Público”, comentou o diretor da empresa.

A ZigMundi iniciou suas ativi-dades há pouco mais de um ano e

tem como público-alvo crianças de zero a três anos, das classes A e B. Lança duas coleções anuais que incluem macacões, linha je-ans, camisas, camisetas, bodies, jaquetas, conjuntos e acessórios. A marca não tem lojas próprias e seus produtos são encontrados nas principais lojas do segmento, em todo o território brasileiro.

Trabalhando com matéria-prima de primeira qualidade, conta com uma linha confeccionada em algo-dão ecológico e fibra de bambu, o que confirma sua preocupação com o meio ambiente e o conforto dos pequeninos. Utiliza também fibras de garrafas PET recicladas.

detalhes são aplicados nas peças infantis

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