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1 O COMPASSO, 10/10 - O AUTOCONTROLE (2) Pr Israel Belo de Azevedo Somos chamados a ir além do que devemos. Somos tentados a nos exceder, a beber o que não devemos, a comer o que não podemos, a correr numa velocidade insegura, a comprar o que não precisamos, a reagir com violência. Diante de tantas possibilidades que nos seduzem aos extremos, precisamos escolher não ser dominados. O ideal é que não comecemos. O ébrio, por exemplo, diz que sabe a hora de parar e se desequilibra enganando-se a si mesmo, como se não fosse cair. Todas as vezes que começamos a gritar para nos defender ou para ofender, tendemos a vociferar ainda mais e a ir além dos berros em nosso descontrole. Se perdemos o autodomínio em alguma situação, carecemos da coragem de admitir que erramos. Essa coragem nos humilha, mas é a nossa chance de mudar. Se pusermos sobre o outro a culpa de nosso desatino, continuaremos dominados pelos excessos. Essa humildade vem quando, diante dos padrões de Deus para nós, confessamos que falhamos. A humildade é um pedido de socorro a quem nos pode ajudar. A humildade nos ajuda a ver quem somos e a vigiar para não cairmos de novo. No cuidado da auto- vigilância, prestemos atenção aos gatilhos que disparam desejos que nos destroem. Fujamos. Procuremos a amizade dos serenos, para não termos a companhia dos que se excedem. Sempre reflitamos sobre o que fazemos, antes, durante e depois da ação. Meditar nos leva para longe da superfície e do movimento. Há vida, muita vida, na disciplina, na serenidade, no autocontrole, este estilo que nunca gera tristeza, mas alegria e prazer. De 18 a 24 de Dezembro de 2016 | Ano 46 | Número 219

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OO CCOOMMPPAASSSSOO,, 1100//1100 -- OO AAUUTTOOCCOONNTTRROOLLEE ((22)) Pr Israel Belo de Azevedo

Somos chamados a ir além do que devemos. Somos tentados a nos exceder, a beber o que não devemos, a comer o que não podemos, a correr numa velocidade insegura, a comprar o que não precisamos, a reagir com violência. Diante de tantas possibilidades que nos seduzem aos extremos, precisamos escolher não ser dominados. O ideal é que não comecemos. O ébrio, por exemplo, diz que sabe a hora de parar e se desequilibra enganando-se a si mesmo, como se não fosse cair. Todas as vezes que começamos a gritar para nos defender ou para ofender, tendemos a vociferar ainda mais e a ir além dos berros em nosso descontrole. Se perdemos o autodomínio em alguma situação, carecemos da coragem de admitir que erramos. Essa coragem nos humilha, mas é a nossa chance de mudar. Se pusermos sobre o outro a culpa de nosso desatino, continuaremos dominados pelos excessos. Essa humildade vem quando, diante dos padrões de Deus para nós, confessamos que falhamos. A humildade é um pedido de socorro a quem nos pode ajudar. A humildade nos ajuda a ver quem somos e a vigiar para não cairmos de novo.

No cuidado da auto-vigilância, prestemos atenção aos gatilhos que disparam desejos que nos destroem. Fujamos. Procuremos a amizade dos serenos, para não termos a companhia dos que se excedem. Sempre reflitamos sobre o que fazemos, antes, durante e depois da ação. Meditar nos leva para longe da superfície e do movimento. Há vida, muita vida, na disciplina, na serenidade, no autocontrole, este estilo que nunca gera tristeza, mas alegria e prazer.

De 18 a 24 de Dezembro de 2016 | Ano 46 | Número 219

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NNAASSCCIIMMEENNTTOO

05/12 Eliana Silva Fontes 05/12 Nicole Santiago Martin Soeda 06/12 Marcio Buscarioli 13/12 Yole Fabri Rodrigues 30/12 Ana Maria Pinto

CCAASSAAMMEENNTTOO

04/12 Marcio Buscarioli e Vanessa Laurentini Mota Buscarioli

06/12 Claudio Barbosa e Adriana Bastor * 09/12 Cibele Aparecida de M. dos Santos e Glauber José dos Santos * 13/12 João Carlos da Mota Filho e Gina Laurentini da Mota 17/12 Vania Cristina Molinari Silva e José Carlos Baptista Jr * 19/12 Sonia Regina Rodrigues Boscariol e Luiz Boscariol Filho * 22/12 Luiz Belo Sobrinho e Maria da Penha Freire Sobrinho

* Não Membros da Igreja

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OO PPRREESSEENNTTEE DDOO MMEENNIINNOO -- CCOONNTTOO DDEE NNAATTAALL Pr Ubirajara de Oliveira

Celso ouvia com atenção os comentários dos colegas sobre os, esperados, presentes de Natal. Ainda faltavam alguns dias para a data, mas ele tinha consciência que aquele seria um Natal diferente. O pai, Rodrigo, estava desempregado e a mãe, Djanira, literalmente “Segurava a onda” no sustento da casa. Uma conversa em família descortinou a realidade. Porém, ninguém avisou ao sistema e os planos dos outros continuavam, assim como naquela escola, onde os alunos viviam as preocupações das últimas provas do ano letivo.

De repente, Amanda olhou para Celso e perguntou: “E você Celsinho, o que vai ganhar”. O menino, surpreso com a pergunta e diante dos muitos olhares, respondeu: “Um beijo e um abraço dos meus pais”, a resposta provocou sonoras gargalhadas. Celso sorriu sem graça e depois ficou em silencio, envergonhado com a situação. Ao final da aula, caminhando lentamente para o portão de saída, ouviu o chamado de uma voz familiar: “Celso! Espera um pouco”, era Toninho, um companheiro de turma. Ele se aproximou e disse: “Pôxa cara, sua resposta mexeu muito comigo. Vou ganhar um presentão, mas dificilmente vou ganhar um abraço do meu pai. Ele vive longe da gente e eu sinto muito a falta dele. Trocaria qualquer coisa por um abraço do meu pai. Sinto saudades” disse, limpando dos olhos uma lágrima teimosa. Em silencio Toninho abraçou Celso e depois saiu em disparada. Naquele momento, Celso descobriu que existem presentes que o dinheiro não pode comprar. E assim viveu, o seu Feliz Natal.

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AA CCEENNTTRRAALLIIDDAADDEE DDOO CCRRIISSTTOO -- UUMM SSEERRMMÃÃOO Pr Geraldo Farias

“E em nenhum outro há salvação porque debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens pelo qual devamos ser salvos” (At 4.8-12). Afirmação do apóstolo Pedro, detido por pregar Jesus, em sua defesa perante as autoridades em Jerusalém. Cristo deve ser proemi-nente - o primeiro, o mais

importante, em nossas vidas. Aquele que é buscado, adorado, seguido fielmente; absolutamente nada deve concorrer ou conspirar contra Seu Senhorio; absolutamente nenhum outro deve se interpor (colocar-se no meio), entre nós e Ele porque somente Ele é o único Mediador (I Tm 2.5). Compartilho o real significado do Cristo no Cristianismo naqueles três momentos solenes de vivências históricas de uma Comunidade Cristã: 1) Natal – Jesus nasce numa manjedoura. A manjedoura, conforme nossa representação cultural está sob as estrelas do céu e sobre o verde do campo. Está entre os anjos do céu, os pastores do campo e os magos que vieram visita-lo, presenteá-lo e adorá-lo. A manjedoura é o simbolismo de que Jesus nasce no centro, no meio. Seu nascimento é decisivo para o Ocidente, porque divide-o entre o “antes” e o “depois” deste evento. Estamos em 2016 após Seu nascimento, dC! 2) Páscoa – Na celebração da Pessach, a festa que rememora a libertação dos hebreus do cativeiro egípcio, marca o calvário do Cristo. Naquela semana Jesus partilha a mesa. A mesa é o representativo cultural da comunhão. Ele parte o pão e partilha o vinho em meio à seus amigos, discípulos. Jesus no meio da gente! Todo o seu ministério Jesus está em volto do povo, dos amigos, no seio das famílias – seja

em refeições, em festejos, em discursos. Jesus participa das bodas em Caná e do drama de Lázaro; Jesus se faz presente nas emoções da mais extremas da vida. O desenvolvimento do ministério público é em meio às pessoas, seja dentre as paredes da Sinagoga, seja no Templo, seja à beira-mar ou nas ruas. Jesus está no meio! A Páscoa refere-se ao pão e ao vinho partilhado. Jesus é quem partilha, divide, oferece, porque está no centro! (Recordo o quadro A Última Ceia de Leonardo Da Vinci: A pintura medieval retrata o Mestre no ponto central...) 3) Morte – A semana dramática do Cristo culmina na Cruz. A cruz é o representativo do lugar em que Ele almeja estar em nossas vidas. O julgamento de Jesus coloca-o entre o povo e as autoridades. Depois, Ele desfila nas ruas centrais da cidade de Jerusalém, o centro do globo (Ez 5.5). Jesus sofre e é crucificado em meio à dois ladrões. A cruz está entre o céu e a terra. Aplicando: Afirmações do Novo Testamento: De acordo com a Paulina (Fp 2.11), Ele é o Senhor! (Ele é “o” = artigo definido, singular; “Senhor”, de Kurios = gr., único Dono). De acordo com a Joanina, Ele é o Verbo (1.1), “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14.6). Não há outro caminho ou atalho: Somente Jesus nos leva a Deus! De acordo com a Petrina (I Pe 2.4-8), Ele é a pedra viva, a pedra angular, necessária para sustentar nossas convicções. Não há outra: É Jesus! Na narrativa do Natal, a família de Jesus não encontrou lugar para que o Rei nascesse. Acontece na vida de muitos: Jesus sequer nasceu... Não vive, não ocupa espaço em suas vidas, não Reina. Jesus quer ser Ser proeminente, principal, central, número 1... Pense nisso!

AA fféé qquuee aacceeiittaa CCrriissttoo ddeevvee sseerr aaccoommppaannhhaaddaa ppeelloo aarrrreeppeennddiimmeennttoo qquuee rreejjeeiittaa oo ppeeccaaddoo.. John Stott

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AAmmoorr éé mmaaiiss sseerrvviiççoo ddoo qquuee sseennttiimmeennttoo.. John Stott

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DDIIAANNTTEE DDAA CCRRIISSEE,, CCEELLEEBBRREEMMOOSS AA EESSPPEERRAANNÇÇAA Pr Sylvio Macri

Uma crise pede esperança, pois quando parece que não há saída, o que nos mantém de pé é ela, a esperança. Não uma esperança qualquer, mas a esperança no Senhor, como disse o salmista, num momento muito difícil: “Por que estás abatida ó minha alma, por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, minha salvação e meu Deus.” (Sl.42.5, 5 e 43.5).

Jeremias tinha presenciado o cerco e a invasão de Jerusalém pelos soldados babilônios, homens cruéis, cuja prática de guerra era a de não deixar pedra sobre pedra. O historiador bíblico relata: “Nebuzaradão, capitão da guarda, servo do rei da Babilônia, foi para Jerusalém e queimou o templo do Senhor e o palácio real; queimou também todas as casas de Jerusalém (....) Derrubou os muros em redor de Jerusalém.” (2Reis 25.8-10). Diante dessa catástrofe, e vendo o sofrimento dos sobreviventes, Jeremias escreveu o seu grande poema, chamado de “Lamentações”, no qual chora amargamen-te diante de Deus. Chega mesmo a dizer: “Esqueci-me do que seja a felicidade. Digo: a minha força já se esgotou, como também a minha esperança no Senhor. Lembra-te da minha aflição e amargura, do absinto e do fel. Eu ainda tenho lembrança deles e fico abatido.” (Lm.3.17b-20). Entretanto, o profeta muda o tom do seu lamento, e diz: “Mas quero me lembrar do que me pode dar esperança”, pois “Bom é o Senhor para os que esperam nele, para

quem o busca. Bom é ter esperança e aguardar tranquilo a salvação do Senhor.” (Lm.3.21,25,26). Antes, ele já havia dito: “Maldito o homem que confia no homem, faz daquilo que é mortal a sua força e afasta do Senhor o coração! Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor.” (Jr.17.5,7). O que dava esperança a Jeremias era lembrar-se das misericórdias do Senhor, que são a razão de não sermos consumidos. Elas nunca têm fim, pelo contrário, renovam-se a cada manhã (Lm.3.22,23). Por isso, em meio à crise que estamos vivendo em nossa cidade, nosso estado e nosso país, lembremos do Senhor e do seu amor, e esperemos com paciência pelo seu socorro. Ele se inclinará para nós, colocará nossos pés sobre uma rocha e firmará nossos passos. “Feliz o homem que coloca a sua confiança no Senhor e não se volta aos arrogantes nem aos que seguem a mentira.” (Sl.40.4). Portanto, neste mês de celebração, celebremos a esperança no Senhor.

OO aammoorr ccrriissttããoo nnããoo éé vvííttiimmaa ddee nnoossssaass eemmooççõõeess,, mmaass sseerrvvoo ddee nnoossssaa vvoonnttaaddee.. John Stott

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NNOOSSSSAA AAÇÇÃÃOO MMIISSSSIIOONNÁÁRRIIAA

** Ásia - Roberto, Marina e filhos * PIB Missionária no Jd. Nova Conquista - Pr Josué

Franco da Silva (Diadema) ** Nação Sateré Mawé - Pr John, Sônia Wilkinson e

filhos (Amazonas) * Cuba - Pr Pedro Luiz Valdez e Raida Padron

* Itália – Pr Fabiano Nicodemo e Família

* SUSTENTO EM ORAÇÃO ** SUSTENTO FINANCEIRO

MMIISSSÕÕEESS..... PPLLAANNOO DDEE DDEEUUSS,, PPRROOPPÓÓSSIITTOO DDAA IIGGRREEJJAA!!

EESSCCAALLAA DDOO DDEEPPAARRTTAAMMEENNTTOO IINNFFAANNTTIILL ((0033 -- 0077 AANNOOSS)) Data Horário Professor Tema

18/12/2016 Manhã Vanessa A família do soldado

DDEECCLLAARRAAÇÇÃÃOO DDEE VVIISSÃÃOO,, MMIISSSSÃÃOO EE PPRROOPPÓÓSSIITTOOSS

NOSSA MISSÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para glorificar a Deus e priorizar pessoas,

integrando, edificando e enviando para servirem a Deus e ao próximo.

NOSSA VISÃO A Igreja Batista Betel é uma família que existe para transformar pessoas sem Cristo em

verdadeiros discípulos e levar a maturidade os discípulos já alcançados.

NOSSA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITOS Fundamentada nas Escrituras Sagradas, particularmente em o Novo Testamento, a IGREJA

BATISTA BETEL tem como base os cinco propósitos: Adoração, Serviço, Comunhão, Missões e Discipulado, visando cumprir sua Visão e Missão em Santo André, no Brasil e no mundo.