o cinema novo glauber rocha

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“O MUNDO DO RIO NÃO É O M UNDO DA PONTE”

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Trabalho de Isly e Débora

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Page 1: O Cinema Novo   Glauber Rocha

“O MUNDO DO RIO NÃO É O

MUNDO DA PONTE”

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O cinema novo e a obra de Glauber Rocha

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Cinema Novo foi um movimento do cinema brasileiro que durou de 1955 a 1971 e sofreu influência direta do Neo-realismo italiano e da Nouvelle Vague francesa. Os principais diretores deste período foram Cacá Diegues, Glauber Rocha, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman, Roberto Santos, Ruy Guerra e Nelson Pereira dos Santos que deu início ao movimento em 1955 com o filme Rio, 40 Graus. Neste trabalho, darei ênfase ao cineasta Glauber Rocha e as duas obras primas deste movimento: Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe.

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Um dos filmes de maior impacto do Cinema Novo foi Terra em Transe, de Glauber Rocha durante o período de 1966/67. O coração do expectador dispara na cena de abertura quando ouvimos um cântico de candomblé que também fez parte da trilha sonora de Barravento – o primeiro longa-metragem de Glauber. A medida que o filme segue, as imagens de grande força confirmam a imprensão da realidade do país que estava prestes a se revelar. O jovem diretor baiano havia se tornado naquele momento um grande líder cultural. Depois de rodar Barravento, Glauber impressionou diretores e críticos europeus com Deus e o Diabo na Terra do Sol.

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O Cinema Novo na primeira metade dos anos 60 se opunha ao tradicionalismo das produções da Vera Cruz, produtora criada pelo paulista Franco Zampari. Glauber liderou prática e teoricamente o movimento do Cinema Novo. Em seu livro Revisão Crítica do Cinema Brasileiro, Glauber argumenta em favor da criação de um cinema superior, nascido da miséria brasileira como o neo-realismo nasceu da indigência das cidades italianas no imediato pós-guerra. O filme que marcou o movimento foi Deus e o Diabo na Terra do Sol que aborda o fanatismo religioso no nordeste brasileiro.

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Em seguida veio Terra em Transe, outro marco do movimento e da obra de Glauber. Quando Terra em Transe estava sendo feito, a expectativa sobre o que o diretor faria após a obra prima Deus e o Diabo na Terra do Sol foi grande. O principal personagem de Terra em Transe é um poeta de esquerda que tinha uma visão amarga e realista da política e que vivia em conflito devido a sua ambição por justiça social. E como em outros filmes do Cinema Novo, trazia à tela uma outra visão de vida e do Brasil.

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Sua obra foi extensa e entre seus registros foram realizados os seguintes filmes: Pátio (1959), Cruz na Praça (1959), Barravento (1961), Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), Amazonas Amazonas (1966), Maranhão (1966), Terra em Transe (1967), 1968 (1968), O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1969), O Leão de Sete Cabeças (1970), Cabeças Cortadas (1970), Câncer (1972), História do Brasil (1974), As Armas e o Povo (1975), Claro (1975), DI (1977), Jorjamado no Cinema (1977) e A Idade da Terra (1980).

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