o céu que nos envolve céu aparente, sistema solar e ... · sabemos que isto é consequência da...

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LICENCIATURA EM CIÊNCIAS · USP/ UNIVESP Enos Picazzio 1.1 Introdução: O céu aparente 1.2 A Esfera Celeste 1.2.1 O movimento aparente das estrelas 1.2.2 Estrelas Circumpolares 1.2.3 Calota circumpolar 1.3 As constelações 1.4 Medidas Angulares 1 O CÉU QUE NOS ENVOLVE Céu aparente, sistema solar e exoplanetas

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  • Licenciatura em cincias USP/ Univesp

    Enos Picazzio

    1.1 Introduo: O cu aparente1.2 A Esfera Celeste

    1.2.1 O movimento aparente das estrelas1.2.2 Estrelas Circumpolares 1.2.3 Calota circumpolar

    1.3 As constelaes 1.4 Medidas Angulares

    1O Cu quE nOs EnvOlvE

    Cu

    apar

    ente

    , sis

    tem

    a so

    lar e

    exo

    plan

    etas

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    Cu aparente, sistema solar e exoplanetas

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    1.1 O cu aparenteO crescimento contnuo das cidades nos afasta cada vez mais das regies livres da poluio

    luminosa. O desenvolvimento, at por questo de segurana, fez com que a iluminao artificial

    noturna se estendesse por grandes regies. Juntamente com o desenvolvimento vieram as varia-

    es do microclima local e a poluio. Nuvens finas ou espessas de vapor de gua, contaminadas

    por partculas slidas em suspenso, se estendem sobre vastas regies, espalhando ainda mais a

    luz artificial noturna. Perdemos gradativamente a viso do cu noturno.

    A beleza da noite e o mistrio do cosmo tm inspirado geraes, desde as primeiras civi-

    lizaes. Padres de beleza e de figuras aterrorizadoras foram associados aos objetos do cu

    noturno. Atravs deles o homem aprendeu a prever a poca das estaes, assim como a se

    orientar. Os povos antigos viam nas estrelas figuras mitolgicas que mantinham a memria de

    seus heris e a glria de seus povos.

    Quando temos a oportunidade de desfrutar de um cu lmpido, mesmo sem auxlio de

    instrumentos, podemos constatar a beleza do cu noturno. So inmeros astros de tamanhos e

    cores diferentes pontilhando o fundo negro tal como pequeninas lmpadas. Os objetos mais

    numerosos so estrelas, de tamanhos aparentes, brilhos e cores diferentes. Suas cores vo desde

    o branco azulado at o avermelhado. O Sol uma estrela, a nossa estrela. Quando ele surge

    acima do horizonte1, todas as demais so ofuscadas. Graas a ele, a Terra pode abrigar vida.

    Os planetas formam outro grupo de astros, alguns aparentemente grandes e brilhantes

    (Vnus, Marte, Jpiter, Saturno) quando vistos a olho desarmado, outros

    imperceptveis (Urano, Netuno). Assim como as estrelas, os planetas

    tambm tm cores distintas, porm parecem bem mais ligeiros.

    Circundando os planetas como se fossem membros de uma famlia, os satlites so corpos

    ainda menores. Apenas trs deles so maiores que Mercrio, o menor planeta do sistema solar.

    O mais conhecido deles a Lua, em parte porque os demais s podem ser vistos com auxlio de

    instrumentos. Um binculo j suficiente para avistarmos os quatro maiores satlites de Jpiter.

    H, ainda, objetos mais exticos, como os cometas e os meteorides, que produzem rastros

    luminosos quando penetram a atmosfera terrestre.

    A beleza do cu torna-se ainda mais exuberante quando dispomos de instrumentao que

    nos auxilie a enxerg-lo com mais profundidade, isto , ver objetos com brilhos mais dbeis.

    1 Horizonte a linha em que o solo ou o mar parecem unir-se ao cu, e que limita o campo visual de uma pessoa situada em um lugar onde no haja obstculos vista.

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    1 O cu que nos envolve

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    Grandes telescpios revelam-nos imagens fantsticas de objetos exticos, como supernovas,

    nebulosas, galxias etc.

    1.2 A Esfera CelesteEsfera celeste uma abstrao que facilita a compreenso dos movimentos aparentes dos

    astros. Trata-se de uma esfera imaginria centrada na Terra e de raio indefinido. A abbada

    celeste que vemos de um lugar qualquer parte da esfera celeste. Todos os objetos visveis no

    cu podem ser, ento, representados como projees na abbada celeste (Figura 1.1). Sobre

    esta superfcie podemos, ento, traar linhas imaginrias que permitem determinar as posies

    dos astros, assim como as distncias aparentes entre eles, isto , quo distante um astro parece

    estar do outro no plano do cu. Portanto, uma viso bidimensional. Se conhecermos as

    distncias geocntricas (em relao a Terra) dos astros, teremos uma percepo tridimensional.

    Podemos projetar na esfera celeste o polo norte, o polo sul e o equador terrestres, formando,

    respectivamente, os polos celestes e o equador celeste.

    Para o observador, a esfera celeste gira sobre o mesmo eixo imaginrio de rotao da Terra,

    porm em sentido contrrio ao do movimento da Terra. Vista de cima do polo norte geogrfico,

    a Terra gira no sentido de oeste para leste. Ns, que estamos na superfcie terrestre, vemos a

    esfera celeste girar em sentido oposto, isto , de leste para oeste.

    Figura 1.1: A esfera celeste. / Fonte: Adaptado de D. L. Moch, 1989. (Clique nas imagens a e b para visualizar a animao).

    a b

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    Cu aparente, sistema solar e exoplanetas

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    1.2.1 O movimento aparente das estrelas

    O movimento aparente das estrelas o movimento aparente da esfera celeste, que

    se d sempre no sentido de leste para oeste, isto , elas nascem no lado leste e se pem no

    lado oeste. Sabemos que isto consequncia da rotao da Terra que gira em seu eixo no

    sentido oposto, de oeste para leste. Para um observador situado exatamente sobre o equador

    terrestre (Figura 1.2a), o movimento diurno se d segundo trajetrias

    perpendiculares ao horizonte local. Um corpo nascendo exatamente no

    ponto cardeal leste se por exatamente no ponto cardeal oeste e passar

    pelo znite2 do observador. Nos demais casos, os arcos continuaro a ser

    perpendiculares ao horizonte local, porm sero menores medida que se aproximam dos

    polos. O observador sobre o equador v simultaneamente os dois polos celestes.

    Se o observador estiver exatamente sobre um dos polos terrestres, norte ou sul, ele ver

    o movimento diurno se processando segundo trajetrias circulares paralelas ao horizonte

    local. Seu znite coincide com o polo celeste. As trajetrias maiores sero apresentadas

    pelos objetos mais prximos do horizonte, e as menores, pelos objetos mais prximos do

    znite (ou do polo celeste) (Figura 1.2c). Neste caso, no haver nascente ou poente,

    porque todos os astros estaro sempre acima do horizonte, o que pode ser constatado

    durante os dias escuros do inverno local, j que o Sol estar sempre abaixo do horizonte.

    Outra particularidade dos polos que, para um observador situado exatamente sobre um

    dos polos, no haver pontos cardeais. Qualquer que seja a direo de deslocamento desse

    polo, ela ser sempre na direo ao polo oposto.

    2 Znite o ponto onde a ver-tical local encontra a esfera celeste. o ponto mais alto no cu local por onde um objeto celeste pode passar em sua trajetria aparente. Nadir o ponto oposto ao Znite.

    Figura 1.2: Movimento aparente visto no equador (a), na latitude 45 sul (b) e nos polos (c) / Fonte: Adaptado de J. B. Kaler, 1994.

    a b c

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    1 O cu que nos envolve

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    Fora dessas posies particulares, equador ou polos, o movimento diurno se far segun-do arcos inclinados para o sul, se o observador estiver no hemisfrio norte, ou para o norte, se o observador estiver no hemisfrio sul (nosso caso). Um astro que nascer exatamente no ponto cardeal leste, por-se- exatamente no ponto cardeal oeste, porm no passar pelo znite do observador (Figura 1.2b). fcil constatar que os arcos do movimento diurno esto inclinados relativamente ao znite de um ngulo idntico ao da latitude local.

    1.2.2 Estrelas Circumpolares

    Quando se olha o cu noturno na direo dos polos

    celestes, nota-se o movimento circular de estrelas em

    torno deles. Em uma imagem de longa exposio, esse

    movimento aparece como traos luminosos, cada qual

    representado por uma estrela. O centro desses crculos

    o polo celeste. A imagem da Figura 1.3 mostra a posio

    do polo sul celeste. A altura do polo (em graus) em relao

    ao horizonte local a mesma da latitude local. Ou seja, a

    altura do polo sul celeste vista da cidade de So Paulo

    igual sua latitude, 23,5. As estrelas que esto dentro do

    crculo definido pela altura do polo esto sempre acima

    do horizonte. Elas so chamadas estrelas circumpolares

    (circulam os polos). Quanto mais alto o polo estiver no

    horizonte, maior ser a quantidade de estrelas circumpolares. Embora as estrelas circumpolares

    estejam sempre acima do horizonte, elas so vistas apenas durante a noite.

    No hemisfrio norte, a estrela Ursa Menor est muito prxima do polo, por isso chamada tambm de Polaris. No hemisfrio sul no h uma estrela com essa caracterstica.

    Figura 1.3: Trajetria das estrelas circumpolares em torno do polo celeste sul, vista de diferentes latitudes: Austrlia (31, esquerda) e Bolvia (16). Quanto maior for a latitude, mais alto estar o polo. / Fonte: Anglo Australian Observatory.

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    Cu aparente, sistema solar e exoplanetas

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    1.2.3 Calota circumpolar

    A altura do polo define uma calota,

    cujo dimetro o dobro da latitude local.

    a calota circumpolar (Figura 1.4).

    Um observador que esteja no equa-dor ver simultaneamente os polos norte e sul no horizonte. medida que se desloca na direo de um dos polos, esse observador ver um dos polos cada vez mais alto em relao ao horizonte e, consequentemente, no ver mais o polo oposto que ficou abaixo do horizonte. Quanto maior for a latitude, maior ser a calota. A calota circumpolar no existe para um observador no equador, mas mxima para um observador no polo.

    1.3 As constelaes A maioria dos objetos celestes que vemos a olho nu, isto , sem auxlio de instrumentos,

    estrela. Aparentemente, as estrelas parecem fixas na esfera celeste. Isso apenas uma iluso, pois

    elas esto to distantes que seus movimentos so imperceptveis. Bem menos abundantes, porm

    com movimentos perceptveis, vemos tambm alguns planetas. Lua e Vnus, nesta ordem, so

    os astros noturnos mais brilhantes. Embora todos os astros se movam aparentemente no sen-

    tido de leste para oeste, as posies dos planetas e da Lua, relativamente ao fundo estrelado,

    mudam com o tempo. O movimento aparente mais rpido o da Lua. Mesmo durante uma

    noite, possvel v-la deslocar-se ligeiramente para leste. Na realidade ela move-se para leste

    cerca de 12/dia, ou seja, a cada intervalo de 24 horas, a Lua desloca-se 12 para leste e nasce

    um pouco mais tarde.

    Por razes que no vamos abordar no momento, as estrelas foram agrupadas em pequenos con-

    juntos denominados constelaes. As constelaes esto associadas a figuras geomtricas (Tringulo,

    Cruz etc.), animais (Lobo, Corvo etc.) ou divindades mitolgicas (Centauro, Cassiopeia etc.).

    Figura 1.4: O dimetro angular da calota circumpolar de um local qualquer igual ao dobro da latitude local. Nela esto as estrelas circumpolares.

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    1 O cu que nos envolve

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    A associao entre os astros contidos em uma constelao apenas aparente e no leva

    em considerao a natureza dos objetos, nem as distncias que os separam. Portanto, os astros

    encontrados na regio celeste delimitada por uma constelao qualquer pertencem a essa cons-

    telao, sejam eles estrelas da nossa galxia ou galxias longnquas. Objetos com movimentos

    aparentes mais rpidos, como planetas, asterides e cometas, no se fixam s constelaes, mas

    passam por elas durante seus trajetos.

    No total, existem 88 constelaes (ver tabela anexa), o que equivale dizer que o cu foi

    arbitrariamente dividido em 88 setores. Oficialmente, os nomes das constelaes so designados

    em latim e as estrelas componentes so designadas por letras do alfabeto grego, em ordem

    decrescente de brilho. Assim, Crux a estrela mais brilhante da constelao Cruz (Cruzeiro do Sul): ela est no p da cruz; Crux, situada no brao esquerdo da cruz, a segunda estrela mais brilhante; e assim por diante. As estrelas mais brilhantes normalmente tm ainda nomes

    prprios. Por exemplo: Sirius (CMa, do Co Maior), Betelgeuse (Ori, de rion) etc.Zodaco uma palavra originada do grego antigo e significa crculo dos animais. Zodaco

    a faixa do cu onde esto localizadas as 13 constelaes mais populares: Carneiro (Aries), Touro

    (Taurus), Gmeos (Gemini), Caranguejo (Cancer), Leo (Leo), Virgem (Virgo), Balana (Libra),

    Escorpio (Scorpius), Sagitrio (Sagittarius), Sepentrio (Ophiucus), Capricrnio (Capricornus),

    Aqurio (Aquarius) e Peixes (Pisces) (Figura 1.5). por essa faixa que se deslocam os planetas

    e o Sol aparente. Adotando-se rigorosamente os limites estabelecidos pela Unio Astronmica

    Internacional, os planetas ainda passam pelos limites de outras oito constelaes: Baleia (Cetus),

    Corvo (Corvus), Taa (Crater), Monstro Marinho (Hidra), rion (Caador), Pgaso (Pegasus),

    Escudo (Scutum) e Sextante (Sextans).

    A quantidade de astros visveis aumenta na proporo da potncia dos instrumentos que

    utilizamos. Quanto maior o telescpio utilizado, mais luz captada; logo, podemos enxergar

    objetos mais tnues.

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    Cu aparente, sistema solar e exoplanetas

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    1.4 Medidas Angulares A separao aparente entre os astros na esfera

    celeste medida atravs de ngulos, como mostra a

    Figura 1.6. Imagine que E1 e E2 sejam duas estrelas

    no espao. Ns as vemos projetadas na esfera celeste

    nas posies E3 e E4, respectivamente. A distncia

    angular ou aparente entre elas a separao angular

    entre E3 e E4. Essa separao fcil de medir. J a

    distncia real entre as estrelas, isto , o valor linear

    entre E1 e E2, s pode ser avaliada se conhecermos

    as distncias dessas duas estrelas a Terra. Por essa razo, as constelaes so definidas por agru-

    pamentos aparentes de estrelas. A Figura 1.7 mostra as distncias verdadeiras em anos-luz

    (distncia percorrida pela luz durante um ano equivalente a 9,5 trilhes de quilmetros) das

    estrelas que formam a constelao de rion.

    Figura 1.5: Zodaco. / Fonte: Adaptado de D. L. Moch, 1989.

    Figura 1.6: Distncia angular.

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    1 O cu que nos envolve

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    De forma semelhante podemos avaliar o tamanho aparente

    de um objeto (Figura 1.8). A Lua, por exemplo, tem tamanho

    angular mdio de 0,5. O dimetro da Lua bem menor que o

    do Sol, mas a Lua est bem mais prxima da Terra. O tamanho

    aparente mdio dos dois o mesmo, 0,5 (Figura 1.9).

    Uma forma prtica de se medir ngulos relativamente

    pequenos utilizando as mos. A Figura 1.10 mostra valores

    tpicos quando utilizamos as mos com o brao estendido.

    Figura 1.7: Distncias reais das estrelas da constelao de rion.

    Figura 1.8: Tamanho angular.

    Figura 1.9: Lua (L) e Sol (S) tm o mesmo tamanho aparente mdio para um observador da Terra (O).

    Figura 1.10: Valores tpicos de medidas angulares usando as mos, com os braos estendidos.

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    Cu aparente, sistema solar e exoplanetas

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    Tabela 1.1: As Constelaes.

    Nome latino Genitivo Nome portugus

    Andromeda Andromedae Andrmeda

    Antlia Antliae Mquina Pneumtica

    Apus Apodis Ave do Paraso

    Aquarius Aquarii Aqurio

    Aquila Aquilae guia

    Ara Arae Altar

    Aries Arietis Carneiro

    Auriga Aurigae Cocheiro

    Btes Btis Boeiro

    Caelum Caeli Buril

    Camelopardalis Camelopardalis Girafa

    Cancer Cancri Cncer, Caranguejo

    Canes Venatici Canum Venaticorum Ces de Caa

    Canis Major Canis Majoris Co Maior

    Canis Minor Canis Minoris Co Menor

    Capricornus Capricorni Capricrnio

    Carina Carinae Carena

    Cassiopeia Cassiopeiae Cassiopeia

    Centaurus Centauri Centauro

    Cepheus Cephei Cefeu

    Cetus Ceti Baleia

    Chamaeleon Chamaeleontis Camaleo

    Circinus Circini Compasso

    Columba Columbae Pomba

    Coma Berenices Comae Berenices Cabeleira de Berenice

    Corona Australis Coronae Australis Coroa Austral

    Corona Borealis Coronae Borealis Coroa Boreal

    Corvus Corvi Corvo

    Crater Crateris Taa

    Crux Crucis Cruzeiro do Sul

    Cygnus Cygni Cisne

    Delphinus Delphini Delfim

    Dorado Doradus Dourado

    Draco Draconis Drago

    Equuleus Equulei Cavalinho

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    1 O cu que nos envolve

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    Nome latino Genitivo Nome portugus

    Eridanus Eridani Eridano

    Fornax Fornaaeis Forno

    Gemini Geminorum Gmeos

    Grus Gruis Grou

    Hercules Herculis Hrcules

    Horologium Horologii Relgio

    Hydra Hydrae Hidra

    Hydrus Hydri Hidra Austral

    Indus Indi ndio

    Lacerta Lacertae Lagarto

    Leo Leonis Leo

    Leo Minor Leonis Minoris Leo Menor

    Lepus Leporis Lebre

    Libra Librae Balana

    Lupus Lupi Lobo

    Lynux Lyncis Lince

    Lyra Lyrae Lira

    Mensa Mensae Mesa

    Microscopium Microscopii Microscpio

    Monoceros Monocerotis Unicrnio

    Musca Muscae Mosca

    Norma Normae Esquadro

    Ocians Octantis Oitante

    Ophiuchus Ophiuchi Serpentrio

    Orion Orionis Orion

    Pavo Pavonis Pavo

    Pegasus Pegasi Pgaso

    Perseus Persei Perseu

    Phoenix Phoenics Fnix

    Pictor Pictoris Cavalete do Pintor

    Pisces Piscium Peixes

    Piscis Piscis Austrini Peixes Austrais

    Puppis Puppis Popa

    Pyxis Pyxidis Bssola

    Reticulum Reticuli Retculo

    Sagitta Sagittae Seta

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    Cu aparente, sistema solar e exoplanetas

    Licenciatura em Cincias USP/Univesp Mdulo 1

    Nome latino Genitivo Nome portugus

    Sagittarius Sagittarii Sagitrio

    Scorpius Scorpii Escorpio

    Sculptor Sculptoris Escultor

    Scutum Scuti Escudo

    Serpens Serpentis Serpente

    Sextans Sextantis Sextante

    Taurus Tauri Touro

    Telescopium Telescopii Telescpio

    Triangulum Trianguli Tringulo

    Triangulum Trianguli Tringulo

    Australe Australis Austral

    Tucana Tucanae Tucano

    Ursa Major Urase Majoris Ursa Maior

    Ursa Minor Ursae Minoris Ursa Menor

    Vela Velorum Vela

    Virgo Virginis Virgem

    Volans Volantis Peixe Voador

    Vulpecula Vulpeculae Raposa

    Referncias BibliogrficasMoch, D. L. Astronomy. John Wiley & Sons, p.5 p.16,1989.

    Kaler J.B. Astronomy. Harper Collins College Publishers, p.24, 1994.

    1.1 O cu aparente1.2 A Esfera Celeste1.2.1 O movimento aparente das estrelas1.2.2 Estrelas Circumpolares 1.2.3 Calota circumpolar

    1.3 As constelaes 1.4 Medidas Angulares Referncias Bibliogrficas