memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · o caracter do verdugo moreira...

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Já, agora, nem mesmo a im- prensa polaca, que refocillou, du- runto quatro pavorosissimos an- nos, na gamolla de ouro do erário o do Banco do Brasil, por ordem de Arthur da Silva Bernardes, ousa negar a série barbara de cri- mes, praticada sol) a escuridão do sitio pela pollcia-polllicacommun- V.dada pelo Rasputlne.Nçtjro. Ò'ifíeiüei-ito aberto em torno do trucidumento de Conrado de Nie- **aeyer veiu servir também para que sobre. outros crimes so ras- guem os véos do mysterio quo os envolvem. Noutro logar A MANHA dota- lha mais ou monos o assassinio do João de. Bruno, praticado pelos egentts do major Carlos Reis, no tempo em quo esto pachollssimo haitiano exercia as funeções do 4" delegado auxiliar. E' um caso interessante, este, •juo as nossas actuaes autorida- des não devem deixar no esque- cimento. Até que emfim chegou o mo- monto em quo as mascaras se viram arrancadas ! Não & em vão que se tripudia sobre a consciência de um povo. Não é em vão que uma corja como a que nos governou até 15 de novembro de 192i> achincalha a alma de uma nação inteira, oxercendo contra a sua soberania o a sua civilização, actos culmi- nantes de torpitude, indescripti- veis de lama e sangue. Oh, Arthur da Silva Bernardes, CHAGAS litica, financeira o moralmente a terra quo cspeslnhaste, desmor.i- lizastc o envergonhasto ! Já, nes* to momento sentirás a falta lm- CAR BENJAMIN -:•:£':-:*¦¦-. ¦:¦:-:': •,;':í-:':-';ífi:-x-»^:vs;:*::'- -,-;:¦ . |,>N\. Baijiim-iii Pereira da Silva, ameaçado dc espancamento, apesar dos seus galões da ca- pitão do Exercito brasileiro mensa desse cynismo mode in Cattctc. ninguém mais podo defender. Bueno Brandão con» fossa que sua requinta de safa- deza não conseguirá mais nunca vibrar uma nota nm tua defesa. Vianna do Castello, teu eunuclio do outróru, sente que lhe fal- ta garganta; o que o impossibi- lita de dizer que és um santo, um puro, uni innocente, vietima das opposições desvairadas... Vel-o- ias, se tlvesses coragem de temos- trnres sob estes cfos, reunido uos teus Intlmlssimos amigos e bem» feitores: Moreira Machado, teu sósia moral; e Arthur Bernardes Filho, filho da tua covardia, das tuas taras, dos vicios, da tua psy- ehopathia, á uma hora da niadrtt- gada, confabttlando nos quartos dos hotéis. Que concertariam cl- les '.' Que são teus cúmplices, teus mandatários, teus/ac-fofiímò-. Que ê preciso, ao mesmo tempo, 11* vrnndo-te, livrarem-se dn acção da Justiça. Que, talvez, seja n»»- cessaria a fuga de Moreira Ma» chado, ou, talvez, que sendo ini- possível se livrar da cadela ago- ra, ao menos não compromettesse seu amo c seus amigos: que se resignasse, á espera de melhores dias. Nesta Republica tudo é admls- sivel. Razão porquo não nos es» pântanos ao saber que um :t*rt- nistro de Estado confabula a des- horas com criminosos da peor es- pecie I Oh, Arthur da Silva Bernardes, nada melhor que um dia depois do outro. Gozaste com volúpia o dia do caçador, quo foi o teu. Deixa que gozemos com redobrada volúpia o dia da caça, que 6 o nosso !... As tuns victimns de hontem a quem chamnvas horda do mal- feitores, bandidos, bandoleiros, sa- queadoros, estão se desforrando nesta hora indizivel de relvindi- cações sagradas. Gritam, estento» ricamente:—Figura hoje no car- taz o mais perigoso grupo de fac- cinorns do que ha memória. At- tenção ! Grande suecesso I Hoje, hoje, na arena ns seguintes fú- MOREIRA MACHADO ilriliei Caó não íé bandidos! medico legisla oue ifoisioi o cadáver de Coorado de Niemeyer ? o chefe do bando sceleraão que assassinou e martprizou Nicmeyr i^aem havia de dizer ! Eis-te a assistir duhi do teu esconderijo da rua rios Aymorés talha ne- oropslal naquillo a que ohamavaa com o mais alto deslavamento a segurança das instituições e a integridade da Pátria! Até que afinal se esgotou por completo o reservatório de cynismo que n tua «.¦ovnreiia corruptora, o a vonall- -Jade do certos escribas pharisui- cos teus subujos, erigiram em ca» pangulsmo intellectual autlienti- i ¦.»., e que tu, nioreira-mncliado ria | Republica, orgulhosamente, ere- ! ;inissimame:ito appellidavns ti lm- } 'prensando Brasil: Orn, afinal, as- ; sistes i'ici esvuslainento completo desse reservatório quo nos custou j ob olhos-ria cara, arruinando pu- ' A cidade hontem andava cheia tio boato do quo o laudo me tlico do Dr. Rodrigues Caó, na autópsia do cadáver de ConradoI do Niomoyor, era uma peça feita sob o regimen férreo do sitio| embora fosso independente da chefia do marechal Fontoura, os! serviços do Gabinete Módico Legal.. Conhecedoros do procedimento desso scientista, celebre no{ dcscokrimonto do "truc,, das chinezas que tiravam bichos dosT olhos, e designado sempre para os grandes casos de pericia na•¦ Policia Contrai, puzemos logo do quarentena os boatos que cir-! oulavam a respeito do medico que autopsiou Eudydos da! Cunha, e cujos pareceres sempre constituiram peças legacs.f Assim, um redactor tl'A MANHà foi hontem á noito á rc-? sldencia do scientista, á rua Martins Ferreira n. 71, em Bo-tafogo, afim de ouvir, de viva voz, o medico a cuja mesa dei mármore foi tor o cadáver do Conrado do Niemeyer projectado,! de uma janella da Policia ao asphalto da rua da Relação.\ Interrogado, disse-nos, com amabilidade, o Dr. Caó:*! —- Como porito, sorei fatalmente ouvido no inquérito di ri j gido pelos Drs. Cumpüdo de SanfAnna e Gomes de Paiva.? Sendo assim, não posso precipitar o depoimento que farei, no! interesso tia Justiça.f Nossa altura, interrompomos o Dr. Rodrigues Caó e alludi-> mos ao laudo cuja parto referente ao habito externo do ca-T daver de Niemeyer, muita gonte julga doficiento e portanto fa-| voravol aos aceusados do crime quo a policia actual quer{ apurar.| O Dr. Caó ouviu a nossa pergunta e obtomperou:; No mou depoimento futuro, e no dopoimento do meuí collega Dr. Rego Barros, que assignou o laudo da autópsiaJ a quo eu procedi, no cadáver do Conrado do Niemeyer, a Jus-| tiça verá a confirmação do reforido laudo, e então ficará evl-* deliciado que não escaparam os mínimos detalhes a quem autopsiou! o cadáver do inditoso cidadão...-. Podemos affirmar qnc, ao contrario do que se suppõo, hat no laudo do Dr. Rodrigues Caó um verdadeiro exame do corpo? de delido, não sendo, absolutamente, nem o laudo nem H? depoimento çue ç Dr. Caó vae fazer —¦ peças favoráveis aosaceusados do notando crime da policia qu; o marechal Fontoura{ inaugurou para aviltar esta capital.| "'* ''¦¦ ->/ v< »-'¦•¦>•¦-> >" \,.\."" •"' y. , >y .-:-.. ; ,.,*• : .. *- •' *. ' ..-.**. -:# ,"*.-/ < assassino e? sitppllctador de Conrado dc Niemeyer, que ameaçou, hontem, a m ultldão que o vaiara ras: Arthur, genuíno leão da Nu- ' midia ! Chagas, tigre de Bengn- , Ia ! Moreira Machado, hyenn In- i igualavel ! Mannovanl, V i nto e Seis, Pernilnio, pnntheras de fe» rocldade desconhecida ! Oh. a ventura do que ri por ul- timo ! E quem te defende nesta horn, 6 Réprobo de Viçosa V O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms- chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa a escrever, sensacional e útil ás observações dos psychintrus. Moreira Machado o uni typo loin» brosinno. O ambiente que elle pre- parava para agir c a maneira por que agia nn pratica do delido mos- traiu, com abundância, a coiiijilç-xr- dade das stins taras, a biznri-ice da sua psyché rie criminoso nato. Entretanto, por agora, limitar- não diffcria. dcvoni existir muitos operários qüe podem attes- tar como o ''diplomata" rios Lages fazia uso rio cano rie borracha, rias lâminas rie açc. rio "niiiiigiiiicllo" e dc outros instrumentos rie torto- rn rie tipplicnção idêntica. O depoimento dessas antigas vi- climas poderá servir oxtrnordinn- riamente para earacterisar n uni- cinde rin viria perversa do cx-sup- plonte bnrnarriistn. Caracoles! O ARTHURSINHO QUE VENHA A' BAILA!... Umn testemunha yhliosissiina para depoi' neste inquérito 6 o fi- lho do Sr. Arthur Bernardes. Este moço, como todos sabemos, era amigo intimo 0 inseparável- dc Moreira. Andavam juntos. Comiam tos o até juntos riorlniiun nn prin Policia Central, como ; nir.ni diversos funecionarios lá. •un- pro- ¦íffir- (le O TENENTE NADYR —— I ¦ Ul IHIIIII MIIIII-.WV'^*'---1--*'"''*-™^ ';'.:;-. : '-' ¦¦¦.¦*.¦¦:¦.- æ: ¦ æj ¦' " " ¦ ¦¦'¦¦'¦.'¦¦ ¦ '.'¦'-''•>''':-'.:¦. '¦'-.'• .-, *'''¦*' ¦ ¦* ¦ "";'''-'" '*'" (iiic presenciou parle do crime ^..,,,...,..,..,.......•¦»..•••..¦«• «..»..#..»..t.'«l..#»»»»t"#'»t'*t»'«''#''**-«-*»*-»»*'í'><'i|»'4't1»»-t»'t''»*-l' -•»-»»§•. nos emos a divulgar os factos mais notáveis ria sua viria equivoca, que possam cooperar para o bom êxito e marcha rio inquérito aberto na 1* delegacia auxiliar. Alfredo Moreira rio Carmo Ma- chado era c é ainda uma espécie rie "diplomata" entre os chefes ria Companhia Costeira, ria qual é alto funceionario. e os operários ria ilha I (lo Vianna. onde se acham instnlla- rios os estaleiros tia firma Lago «fc Irmãos. o "diplomata", por oceasião rie movimentos grevistas nn referiria ilha. agia muito diplomaticamente, eomo sempre foi rio sen feitio. (") "ministro" costeirense não iles- - mentiu Mias trtidiçõoeí na Policia I Cen:ral. i Na ilha du Vianna a sua acção Para v.iliur o quanto de safado.- zu o miséria se aninha na alma des- te taruifo sanguinário, vamos nar- rar unia passagem, que recolhemos homem, no cartório da 1* delega- cia auxiliar, da boca rie um ex» ¦ screventiiario ria nefanria policia- I política rio governo rio Réprobo. (is "arriiii" rio marechal escuri- , dão haviam effeetnario a prisão ile - nina notável figura ria intellcetun- | lidade nacional, que, á época in- qitisitorial. se achava, ii noite, de- I tida 1111 celebre -t" delegacia nu- , xiliar. . Naqtiello silencio septtle-hrnl sn ouvia n passo irregular e inter- : mittenle rio investigador que custo- (liiivâ o detido, ora saldado, ora entrando n •¦ Sn!u rios ISuppplicios". ti ue brando essa monotonia, o passo pesado de duas pessoas soou por todo o pavimento superior do palácio riu rua ria lleiação. Eriiin Moreira Machado c Ar- tinir ltcrimrrics Filho, o nrthursi- nli Entraram e sentaram na secre- Mirin hi existente. Machado abriu uma rins gavetas, dn onde retirou mn revolver o en- tregott o :i Arthursinho, que o po» no bolso e silllill. Maoliailo, ficando na "Snln dn Morte", interrogou o detido: ²O senhor conhece i-sie rapuz? ²Não; não o conheço, respou- deli o proso. ²Pois é o filho <h» presidente ria I.epiiblien. ^'ne tt nina farra em ('oii'icab;iv,a e estava riesar- ínario. Por que não o cumprimen- lou'- ²Vórqtie sendo eu mnis vèllió do ,que clie .1» iicliitndo-nic aqui, o eiiinprimcnto devia partir delle e não rie mim. ²Cale-se! o Sr. é um inso- lente! Era assim que o supcr-bnndldo listribuia doces ,v chocolates aos delidos na bastilha bernarriesca! Grande patife! A "SALA DOS SUPPLICIOS,, A 'MANHA teve hontem o cuida- ilfl rie ir até ;i fainigerailissiina "Snln rios Supplicios,,, afiin de trnnsinittir nos seus leitores não mn aspecto photogriipiiico delia, •oiuti tamlieni una impressão jies- sonl colliida pelo seu redactor. A sala é pequena. Commünlcti à direita rie (piem entra com uni l.uirti) de dormir do delegado •• ii esquerria. com um corredor onrie. Iifjfo á saliirin, mc encontra o tão falano banheiro, dp ciíjo interior A MANHA estampa uni .'•clichê... Em frente á porta rie lentrada Üc-ilii íls duas jiincllns que ninem pnra n »'nn da Itelneão. O cndn» ver rie Niemeyer. foi jogado pela que o nosso eoiipanjieiro está indicando com a mão. A saleta é .piasi despida rie inoveis. Ape- iltir unia secretaria, iluus ou tres cadeiras de estofo e nma rodo- ma om ipie figura tiniu collcceão de dinheiro... falso. Razão por llilt' cila não foi parar á casa de alguns rios sienrios que o ber- nnrdisiiio alinient.avii a vela da libra, como verdadeiras colitninas da "legnliriaflc"... (' banheiro contigno nitilit rem rie curioso n não ser a sua his- toria t]ii.i' todos sabemos de cOr... UMA SUGGSTAO OPPORTUNA Agora que a grando fera Chico Chagas vae aportar á Guanabara no ••Poconé,. amanhã ou depois, UMA JANELLA HISTÓRICA .;; \ tmmi,...mxi^mMrmmmmmmPiiiiiumiill.miu nifm i iiiil->lrir'jui»»f A celebre "Sala dos (Supplicios", ou. "Salão da Morte", onde eram praticados todos os rituais da barbárie que o Satito-Òfficio de Bernardes rlgiu cm defesa da Legalidade. Nleiiemer foi jogado ao solo, pelos inquisidores Chagas. Mo. rcira Machado, Mandovanl e "Vinte e Seis" da' ianella liara, a qual está apontando um redactor d'A MANHà vü" é demais apresentar nina sug- gestão opportunissrnn t.ilò Dr. Cumplirio SiinfAnnn. primeiro de- FONTOURA o baluarte da "Lcgalirln- tle". em. honra da qual se su- cri ficavam as viclimas do bcrnardisni».., O gesto do sicario e do polirão! Moreira Machado ameaça o povo que o vaia "•••«••••••«••.ft»" A's 23 e 20 horas do hontem o scolerado Moreira Machado dava entrada na Policia Central, ondo ia afim de ser acaroado com o seu "chauffeur,, Josó Martins Branco Filho. A noticia do comparecimento do indigitatla co-autor do as- sassinio de Conrado de Niemeyor, previamente espalhada, lovou ao cartório da l™ delegacia auxiliar uma multidão considoravioíl do povo. Moreira entra acompanhado do Dr. Cumplido SanfAnna, I" delegado auxiliar e dc mais dois policiaes. Diante daquella figura repugnante de sanguinário, o povo, quo se premia desde as varandas que conduzem áquolla repar- tiçâo, não so conteve o prorompeu num vaia que não estridulavn em respeito ao local em quo se achava. A besta-fera, ao sentir-se alvo daquella manifestação dc desagrado, estacou, numa attitude arroganlissima, como quem desafia c quer brigar. A autoridade quo o acompanha convida-o a proseguir, c rumam cm direcção á sala da I' dolegacia auxiliar. á porta deste compartimento o sicario e ns autoridados quo o conduzem, do novo se manifesta a asuada. De novo também estaca Moreira, fita o povo e, mais arro- gante ainda, desabotoa o capote num gesto dc quem vae sacar uma arma. A esta altura, os policiaes põem-lhe a mão e o obrigam a entrar. Como so vc, nada ha quo comsiga abater aquella alma do fera, vinda ao mundo e para a pratica do crime. Não tem sonsiliiiidado. o monstro. Naquella caverna thoraxica do pan» thora não existo um coração. Dir-se-ia que apenas os instinetos inferiores formam aquella machina psychica, de apparencia hu- mana. Além das más paixões, dos sentimentos de monstro, nada mais existo sob aquella carcassa da carnifico o do poltrão! Ello não teria coragem do affrontar o povo. 0 covarde teve esse gesto porque se sabia garantioo por uma autoridade, a quom ninguém ousaria desacatar, muito menos ali. 0 villão apenas protendou fazor cnscenações, mais nada! Oh. o pavor da lei dc Lynch quo lhe induz a interminas vigílias! »MiM».tt.-t"t'i->»»f"l"t'»»*»»»'»i..».i»M|.»t..<^»''itvA_!*ii*i'»i"i:*j»*'^*»»t»»»»'«-»t''t»t».»»»<..t..ft»^..^»M»fc»^ legado auxiliar o conriiietor rio In- 'lacritt. em torno ria barbaria t|'j»' líernirrics mandou praticar »¦ pessoa rie ('onnnlo rie Xicnie.ve Chagas, o bruto, não |li>ve sembiir.car sozinho. :'.. .-"¦ -i Clllliplldt) deve ir li:i--.e.ll-o a do e deixai- rigorn.v.ini'.'iit"> lm inillll •avei ua Policia Central prestar n seu depnltneiiíii. lii-la mediria se .'íioõ" como D' WMirisxilliu', Chagas não pode siillur rio "Poeoné., eom., qtin. iHii-i' cidadão rm 'nono gosin ri t|-.i'l'ítOS c rii'-einl)'ii'ni.ari., ile qttMCS» itici' .'•iipeeilíio ria oraeii: poiit.-ial. Cliiigns é um criminoso e como i.-il ri"ve ser renrbid, n i ilia :1a .-na çliéstuln. Ueixiil-o ric-cniliii -ir livreiaen- te, t' de effeito eni.,tr:ipi'mliit't1iíl á ac- ão ria justiça. l'" i',i'ixiil»o ficar ao c.irrent ill.s f.tctos. !-.' pi'oporeio.iiaI-o en--e,io p esliulitr o neu (l(>|ioihieiitn, ai ttctnr os seus planos ça". faiJiaiulo il regra, serão i.i:»lroK como os outro •... I'ronriel-o. ricixnndo-i) inc , nieavel. é ria niaxii ia re'"i liara a boi innrcli.i do i rilo. OUTRA VICTIMA! A reportagem ri'A MANHA não tloscaiiçn, não (lcncnni;ilr,i i'iiii)tiítii. to sobre este e sobre tnrii.» os outros crimes 'praticados pelo bernardismo truciilerto e! Infame não so. fizer inteira luz Nada rie penumbras on escuri. does. O regimen agora é outro, cano nãu se revoguem as disposições eny vigência.A MANHA lembrou lionlem, eh- ,'. tre outras pessoas que podiam àè-"fúíf por no inquérito sobre o massácré-y»-,!' rie Niemeyer; a rie uma costurei- rn. portugueza, amante rie Morei» ' ':'-.'•.. HELVIO COUTO '¦¦¦y.. ..pxiix-SíiíííWiHÍ:::''rx. •¦¦¦íSíf^ í.::::': que de.poz eomo testemu. nha dc vista.do hediondo crime ra Machado, ou mcll-nr, insti-umer to para as suns manobras eipiivo cas. e rie Al vea Netto, empregai! na illiiiiiiiiiiçrio publica, e amigo timo do ex-stippleute. Serão (lçpói rncnlos valiosos os destas pessoa Agora, sugerimos n"do Dr. 1. mogein. estubelecido com escripl rio ii rua ria Assembléa, esquina MiscriiTodin. O Dr. i.iinogem, segundo eo' mos, foi preso na mesíiiít > sião em que fora Cor - -'i meyer e detido na ir de encontrou seu ei desventura todo ll Dr. Limogein Central (le Policia. muito a saber o nu tenção. Derivoti-a intere.' veis rie Moreira Mi Companhia Murtin.c (Cü/iíintiu ii 11 ti i a nn

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Page 1: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa

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O MASSACRE DE CONRADO DE NIEMEYER

1'''

I

II li 1©1®Ô1W®^

m/B Oi/tf* h €fc #1I clid. iviacnciao ? ao comparece o

JL icia Central, ameaconr hontem, cerca de

o povo que o vaiavaO Dr. Rodrigues Caó, o medico legista que autopsiou o cadáver de Niemeyer,

declarou a "A Manhã'' que não defende bandidos-CX_X_XDCX_>3<0»OCXI^

Ainda revelações sobre o caracter de Moreira Machado, aceusado de chantagistaO BANHEIRO FATÍDICO

V famigerado banheiro, ante-câmara da "Sala da Morte"cuja história todos já a sabemos dc cór...

Já, agora, nem mesmo a im-prensa polaca, que refocillou, du-runto quatro pavorosissimos an-nos, na gamolla de ouro do erárioo do Banco do Brasil, por ordemde Arthur da Silva Bernardes,ousa negar a série barbara de cri-mes, praticada sol) a escuridão dositio pela pollcia-polllicacommun-

V.dada pelo Rasputlne.Nçtjro.Ò'ifíeiüei-ito aberto em torno do

trucidumento de Conrado de Nie-**aeyer veiu servir também paraque sobre. outros crimes so ras-guem os véos do mysterio quo osenvolvem.

Noutro logar A MANHA dota-lha mais ou monos o assassiniodo João de. Bruno, praticado pelosegentts do major Carlos Reis, notempo em quo esto pachollssimohaitiano exercia as funeções do4" delegado auxiliar.

E' um caso interessante, este,•juo as nossas actuaes autorida-des não devem deixar no esque-cimento.

Até que emfim chegou o mo-monto em quo as mascaras seviram arrancadas !

Não & em vão que se tripudiasobre a consciência de um povo.

Não é em vão que uma corjacomo a que nos governou até 15de novembro de 192i> achincalhaa alma de uma nação inteira,oxercendo contra a sua soberaniao a sua civilização, actos culmi-nantes de torpitude, indescripti-veis de lama e sangue.

Oh, Arthur da Silva Bernardes,

CHAGAS

litica, financeira o moralmente aterra quo cspeslnhaste, desmor.i-lizastc o envergonhasto ! Já, nes*to momento sentirás a falta lm-

CAR BENJAMIN

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— Baijiim-iii Pereira da Silva,ameaçado dc espancamento,apesar dos seus galões da ca-pitão do Exercito brasileiro

mensa desse cynismo mode inCattctc. Já ninguém mais podoté defender. Bueno Brandão con»fossa que sua requinta de safa-deza não conseguirá mais nuncavibrar uma nota nm tua defesa.Vianna do Castello, teu eunucliodo outróru, já sente que lhe fal-ta garganta; o que o impossibi-lita de dizer que és um santo, umpuro, uni innocente, vietima dasopposições desvairadas... Vel-o-ias, se tlvesses coragem de temos-trnres sob estes cfos, reunido uosteus Intlmlssimos amigos e bem»feitores: Moreira Machado, teusósia moral; e Arthur BernardesFilho, filho da tua covardia, dastuas taras, dos vicios, da tua psy-ehopathia, á uma hora da niadrtt-gada, confabttlando nos quartosdos hotéis. Que concertariam cl-les '.' Que são teus cúmplices, teusmandatários, teus/ac-fofiímò-. Queê preciso, ao mesmo tempo, 11*vrnndo-te, livrarem-se dn acçãoda Justiça. Que, talvez, seja n»»-cessaria a fuga de Moreira Ma»chado, ou, talvez, que sendo ini-possível se livrar da cadela ago-ra, ao menos não compromettesseseu amo c seus amigos: que seresignasse, á espera de melhoresdias.

Nesta Republica tudo é admls-sivel. Razão porquo não nos es»pântanos ao saber que um :t*rt-nistro de Estado confabula a des-horas com criminosos da peor es-pecie I

Oh, Arthur da Silva Bernardes,nada melhor que um dia depoisdo outro.

Gozaste com volúpia o dia docaçador, quo foi o teu. Deixa quegozemos com redobrada volúpiao dia da caça, que 6 o nosso !...

As tuns victimns de hontem aquem chamnvas horda do mal-feitores, bandidos, bandoleiros, sa-queadoros, estão se desforrandonesta hora indizivel de relvindi-cações sagradas. Gritam, estento»ricamente:—Figura hoje no car-taz o mais perigoso grupo de fac-cinorns do que ha memória. At-tenção ! Grande suecesso I Hoje,hoje, na arena ns seguintes fú-

MOREIRA MACHADO

ilriliei Caó nãoíé bandidos!

medico legisla oueifoisioi o cadáver de Coorado de Niemeyer

?

— o chefe do bando sceleraãoque assassinou e martprizou

Nicmeyr

i^aem havia de dizer ! Eis-te aassistir duhi do teu esconderijo darua rios Aymorés .á talha ne-oropslal naquillo a que ohamavaacom o mais alto deslavamento asegurança das instituições e aintegridade da Pátria! Até queafinal se esgotou por completo oreservatório de cynismo que n tua«.¦ovnreiia corruptora, o a vonall--Jade do certos escribas pharisui-cos teus subujos, erigiram em ca»

pangulsmo intellectual autlienti- i• ¦.»., e que tu, nioreira-mncliado ria |Republica, orgulhosamente, ere- !

;inissimame:ito appellidavns ti lm-

} 'prensando Brasil: Orn, afinal, as- ;sistes i'ici esvuslainento completodesse reservatório quo nos custou j

ob olhos-ria cara, arruinando pu- '

A cidade hontem andava cheia tio boato do quo o laudo metlico do Dr. Rodrigues Caó, na autópsia do cadáver de Conrado Ido Niomoyor, era uma peça feita sob o regimen férreo do sitio |embora fosso independente da chefia do marechal Fontoura, os !serviços do Gabinete Módico Legal. .

Conhecedoros do procedimento desso scientista, celebre no {dcscokrimonto do "truc,, das chinezas que tiravam bichos dos Tolhos, e designado sempre para os grandes casos de pericia na •¦Policia Contrai, puzemos logo do quarentena os boatos que cir- !oulavam a respeito do medico que autopsiou Eudydos da !Cunha, e cujos pareceres sempre constituiram peças legacs. f

Assim, um redactor tl'A MANHÃ foi hontem á noito á rc- ?sldencia do scientista, á rua Martins Ferreira n. 71, em Bo- •tafogo, afim de ouvir, de viva voz, o medico a cuja mesa de imármore foi tor o cadáver do Conrado do Niemeyer projectado, !de uma janella da Policia ao asphalto da rua da Relação. \

Interrogado, disse-nos, com amabilidade, o Dr. Caó: *!—- Como porito, sorei fatalmente ouvido no inquérito di ri j

gido pelos Drs. Cumpüdo de SanfAnna e Gomes de Paiva. ?Sendo assim, não posso precipitar o depoimento que farei, no !interesso tia Justiça. f

Nossa altura, interrompomos o Dr. Rodrigues Caó e alludi- >mos ao laudo cuja parto referente ao habito externo do ca- Tdaver de Niemeyer, muita gonte julga doficiento e portanto fa- |voravol aos aceusados do crime quo a policia actual quer {apurar. |

O Dr. Caó ouviu a nossa pergunta e obtomperou: ;— No mou depoimento futuro, e no dopoimento do meu í

collega Dr. Rego Barros, que assignou o laudo da autópsia J

a quo eu procedi, no cadáver do Conrado do Niemeyer, a Jus- |

tiça verá a confirmação do reforido laudo, e então ficará evl- *deliciado que não escaparam os mínimos detalhes a quem autopsiou !

o cadáver do inditoso cidadão... -.Podemos affirmar qnc, ao contrario do que se suppõo, ha t

no laudo do Dr. Rodrigues Caó um verdadeiro exame do corpo ?

de delido, não sendo, absolutamente, — nem o laudo nem ?

depoimento çue ç Dr. Caó vae fazer —¦ peças favoráveis aos •

aceusados do notando crime da policia qu; o marechal Fontoura {

inaugurou para aviltar esta capital. |

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y. , >y .-:-.. ; ,.,*• : .. *- •' *. ' ..-.** . -:# ,"*.- / <

— assassino e? sitppllctador de Conrado dc Niemeyer, queameaçou, hontem, a m ultldão que o vaiara

ras: Arthur, genuíno leão da Nu- 'midia ! Chagas, tigre de Bengn- ,Ia ! Moreira Machado, hyenn In- iigualavel ! Mannovanl, V i nto eSeis, Pernilnio, pnntheras de fe»rocldade desconhecida !

Oh. a ventura do que ri por ul-timo !

E quem te defende nesta horn,6 Réprobo de Viçosa V

O CARACTER DO VERDUGOMOREIRA MACHADO

Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui.ta coisa a escrever, sensacional eútil ás observações dos psychintrus.Moreira Machado o uni typo loin»brosinno. O ambiente que elle pre-parava para agir c a maneira porque agia nn pratica do delido mos-traiu, com abundância, a coiiijilç-xr-dade das stins taras, a biznri-iceda sua psyché rie criminoso nato.

Entretanto, por agora, limitar-

não diffcria. Lá dcvoni existirmuitos operários qüe podem attes-tar como o ''diplomata" rios Lagesfazia uso rio cano rie borracha, riaslâminas rie açc. rio "niiiiigiiiicllo"e dc outros instrumentos rie torto-rn rie tipplicnção idêntica.

O depoimento dessas antigas vi-climas poderá servir oxtrnordinn-riamente para earacterisar n uni-cinde rin viria perversa do cx-sup-plonte bnrnarriistn.

Caracoles!

O ARTHURSINHO QUE VENHAA' BAILA!...

Umn testemunha yhliosissiinapara depoi' neste inquérito 6 o fi-lho do Sr. Arthur Bernardes.

Este moço, como todos sabemos,era amigo intimo 0 inseparável- dcMoreira.

Andavam juntos. Comiamtos o até juntos riorlniiun nnprin Policia Central, como ;nir.ni diversos funecionarioslá.

•un-pro-

¦íffir-(le

O TENENTE NADYR—— I ¦ — Ul IHIIIII MIIIII-.WV'^*'---1--*'"''*-™^

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(iiic presenciou parle do crime

^..,,,...,..,.., .......•¦»..•••..¦«• «..»..#..»..t.'«l..#»»»»t"#'»t'*t»'«''#''**-«-*»*-»»*'í'><'i|»'4't1»»-t»'t''»*-l' -•»-»»§•.

nos emos a divulgar os factos maisnotáveis ria sua viria equivoca, quepossam cooperar para o bom êxitoe marcha rio inquérito aberto na1* delegacia auxiliar.

Alfredo Moreira rio Carmo Ma-chado era c é ainda uma espécie rie"diplomata" entre os chefes riaCompanhia Costeira, ria qual é altofunceionario. e os operários ria ilha

I (lo Vianna. onde se acham instnlla-rios os estaleiros tia firma Lago «fcIrmãos.

o "diplomata", por oceasião riemovimentos grevistas nn refeririailha. agia muito diplomaticamente,eomo sempre foi rio sen feitio. (")"ministro" costeirense não iles-

- mentiu Mias trtidiçõoeí na PoliciaI Cen:ral.i Na ilha du Vianna a sua acção

Para v.iliur o quanto de safado.-zu o miséria se aninha na alma des-te taruifo sanguinário, vamos nar-rar unia passagem, que recolhemoshomem, no cartório da 1* delega-cia auxiliar, da boca rie um ex»

¦ screventiiario ria nefanria policia-I política rio governo rio Réprobo.

(is "arriiii" rio marechal escuri-, dão haviam effeetnario a prisão ile- nina notável figura ria intellcetun-| lidade nacional, que, á época in-

qitisitorial. se achava, ii noite, de-I tida 1111 celebre -t" delegacia nu-, xiliar.

. Naqtiello silencio septtle-hrnl sósn ouvia n passo irregular e inter-

: mittenle rio investigador que custo-(liiivâ o detido, ora saldado, oraentrando n •¦ Sn!u rios ISuppplicios".

ti ue brando essa monotonia, o

passo pesado de duas pessoas sooupor todo o pavimento superior dopalácio riu rua ria lleiação.

Eriiin Moreira Machado c Ar-tinir ltcrimrrics Filho, o nrthursi-nli

Entraram e sentaram na secre-Mirin hi existente.

Machado abriu uma rins gavetas,dn onde retirou mn revolver o en-tregott o :i Arthursinho, que o po»no bolso e silllill.

Maoliailo, ficando na "Snln dnMorte", interrogou o detido:

O senhor conhece i-sie rapuz?Não; não o conheço, respou-deli o proso.Pois é o filho <h» presidenteria I.epiiblien. ^'ne tt nina farraem ('oii'icab;iv,a e estava riesar-ínario. Por que não o cumprimen-lou'-

Vórqtie sendo eu mnis vèlliódo ,que clie .1» iicliitndo-nic aqui, oeiiinprimcnto devia partir delle enão rie mim.

Cale-se! o Sr. é um inso-lente!

Era assim que o supcr-bnndldolistribuia doces ,v chocolates aosdelidos na bastilha bernarriesca!

Grande patife!A "SALA DOS SUPPLICIOS,,

A 'MANHA

teve hontem o cuida-ilfl rie ir até ;i fainigerailissiina"Snln rios Supplicios,,, afiin detrnnsinittir nos seus leitores nãosó mn aspecto photogriipiiico delia,•oiuti tamlieni una impressão jies-sonl colliida pelo seu redactor.

A sala é pequena. Commünlctià direita rie (piem entra com unil.uirti) de dormir do delegado •• iiesquerria. com um corredor onrie.Iifjfo á saliirin, mc encontra o tãofalano banheiro, dp ciíjo interiorA MANHA estampa uni .'•clichê...

Em frente á porta rie lentradaÜc-ilii íls duas jiincllns que ninempnra n »'nn da Itelneão. O cndn»ver rie Niemeyer. foi jogado pelaque o nosso eoiipanjieiro estáindicando com a mão. A saleta é.piasi despida rie inoveis. Ape-iltir unia secretaria, iluus ou trescadeiras de estofo e nma rodo-ma om ipie figura tiniu collcceãode dinheiro... falso. Razão porllilt' cila não foi parar á casa dealguns rios sienrios que o ber-nnrdisiiio alinient.avii a vela dalibra, como verdadeiras colitninasda "legnliriaflc"...

(' banheiro contigno nitilit remrie curioso n não ser a sua his-toria t]ii.i' todos já sabemos decOr...

UMA SUGGSTAO OPPORTUNAAgora que a grando fera Chico

Chagas vae aportar á Guanabarano ••Poconé,. amanhã ou depois,

UMA JANELLA HISTÓRICA .;; \tmmi,...mxi^mMrmmmmmm iiiiiumi ill.miu nifm i iiiil->lrir'jui»»f

A celebre "Sala dos (Supplicios", ou. "Salão da Morte",onde eram praticados todos os rituais da barbárie que oSatito-Òfficio de Bernardes rlgiu cm defesa da Legalidade.Nleiiemer foi jogado ao solo, pelos inquisidores Chagas. Mo.rcira Machado, Mandovanl e "Vinte e Seis" da' ianellaliara, a qual está apontando um redactor d'A MANHÃ

vü" é demais apresentar nina sug-gestão opportunissrnn t.ilò Dr.Cumplirio SiinfAnnn. primeiro de-

FONTOURA

— o baluarte da "Lcgalirln-tle". em. honra da qual se su-

cri ficavam as viclimasdo bcrnardisni»..,

O gesto do sicarioe do polirão!

Moreira Machado ameaçao povo que o vaia "•••«••••••«••.ft»"

A's 23 e 20 horas do hontem o scolerado Moreira Machadodava entrada na Policia Central, ondo ia afim de ser acaroadocom o seu "chauffeur,, Josó Martins Branco Filho.

A noticia do comparecimento do indigitatla co-autor do as-sassinio de Conrado de Niemeyor, previamente espalhada, lovouao cartório da l™ delegacia auxiliar uma multidão considoravioíldo povo.

Moreira entra acompanhado do Dr. Cumplido SanfAnna,I" delegado auxiliar e dc mais dois policiaes.

Diante daquella figura repugnante de sanguinário, o povo,quo se premia desde as varandas que conduzem áquolla repar-tiçâo, não so conteve o prorompeu num vaia que não estridulavnem respeito ao local em quo se achava.

A besta-fera, ao sentir-se alvo daquella manifestação dcdesagrado, estacou, numa attitude arroganlissima, como quemdesafia c quer brigar.

A autoridade quo o acompanha convida-o a proseguir, crumam cm direcção á sala da I' dolegacia auxiliar.

Já á porta deste compartimento o sicario e ns autoridados

quo o conduzem, do novo se manifesta a asuada.De novo também estaca Moreira, fita o povo e, mais arro-

gante ainda, desabotoa o capote num gesto dc quem vae sacaruma arma.

A esta altura, os policiaes põem-lhe a mão e o obrigam aentrar.

Como so vc, nada ha quo comsiga abater aquella alma do

fera, vinda ao mundo só e só para a pratica do crime. Não temsonsiliiiidado. o monstro. Naquella caverna thoraxica do pan»thora não existo um coração. Dir-se-ia que apenas os instinetosinferiores formam aquella machina psychica, de apparencia hu-mana. Além das más paixões, dos sentimentos de monstro, nada

mais existo sob aquella carcassa da carnifico o do poltrão!Ello não teria coragem do affrontar o povo.0 covarde só teve esse gesto porque se sabia garantioo

por uma autoridade, a quom ninguém ousaria desacatar, muitomenos ali.

0 villão apenas protendou fazor cnscenações, mais nada!Oh. o pavor da lei dc Lynch quo lhe induz a interminas

vigílias!

»MiM».tt.-t"t'i->»»f"l"t'»»*»»»'» i..».i»M|.»t..<^»''itvA_!*ii*i'»i"i:*j»*'^*»»t»»»»'«-»t''t»t».»»»<..t..ft»^..^»M»fc»^

legado auxiliar o conriiietor rio In-'lacritt. em torno ria barbaria t|'j»'líernirrics mandou praticar »¦pessoa rie ('onnnlo rie Xicnie.ve

Chagas, o bruto, não |li>vesembiir.car sozinho. :'.. .-"¦ -iClllliplldt) deve ir li:i--.e.ll-o ado e deixai- rigorn.v.ini'.'iit"> lminillll •avei ua Policia Centralprestar n seu depnltneiiíii.

lii-la mediria se .'íioõ" como D'WMirisxilliu', Chagas não podesiillur rio "Poeoné., eom., qtin.iHii-i' cidadão rm 'nono gosin rit|-.i'l'ítOS c rii'-einl)'ii'ni.ari., ile qttMCS»itici' .'•iipeeilíio ria oraeii: poiit.-ial.Cliiigns é um criminoso e comoi.-il ri"ve ser renrbid, n i ilia :1a.-na çliéstuln.

Ueixiil-o ric-cniliii • -ir livreiaen-te, t' de effeito eni.,tr:ipi'mliit't1iílá ac- ão ria justiça.

l'" i',i'ixiil»o ficar ao c.irrentill.s f.tctos.

!-.' pi'oporeio.iiaI-o en--e,io pesliulitr o neu (l(>|ioihieiitn, aittctnr os seus planos ça".faiJiaiulo il regra, serão lãi.i:»lroK como os outro •...

I'ronriel-o. ricixnndo-i) inc ,nieavel. é ria niaxii ia re'"iliara a boi innrcli.i do irilo.

OUTRA VICTIMA!A reportagem ri'A MANHA não

tloscaiiçn, não (lcncnni;ilr,i i'iiii)tiítii.to sobre este e sobre tnrii.» osoutros crimes 'praticados pelobernardismo truciilerto e! Infamenão so. fizer inteira luz

Nada rie penumbras on escuri.does.

O regimen agora é outro, canonãu se revoguem as disposições enyvigência. •

A MANHA lembrou lionlem, eh- ,'.tre outras pessoas que podiam àè-"fúífpor no inquérito sobre o massácré-y»-,!'rie Niemeyer; a rie uma costurei-rn. portugueza, amante rie Morei»' ':'-.'•..

HELVIO COUTO

'¦¦¦y.. ..pxiix-SíiíííWiHÍ:::''rx. •¦¦¦íSíf^ í.::::':

— que de.poz eomo testemu.nha dc vista.do hediondo

crime

ra Machado, ou mcll-nr, insti-umerto para as suns manobras eipiivocas. e rie Al vea Netto, empregai!na illiiiiiiiiiiçrio publica, e amigo iítimo do ex-stippleute. Serão (lçpóirncnlos valiosos os destas pessoa

Agora, sugerimos n"do Dr. 1.mogein. estubelecido com escriplrio ii rua ria Assembléa, esquinaMiscriiTodin.

O Dr. i.iinogem, segundo eo'mos, foi preso na mesíiiít >sião em que fora Cor - -'imeyer e detido na irde encontrou seu eidesventura já todo

ll Dr. LimogeinCentral (le Policia.muito a saber o nutenção.

Derivoti-a intere.'veis rie Moreira MiCompanhia Murtin.c

(Cü/iíintiu

ii 11 ti i a nn

Page 2: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa

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"A Manhã"¦ frecçflo <* propriedade exclusiva

/ de 31AUI0 RODRIGUES

PedroIlHl-Clor-KllllHtltlltl* ¦—'«(In I.liiin.Rrductor-i-hcfc — José Ancrn-itn

i 1,1 mu.Seoreliirl» — Milton RodrlKnen.Muli-Hverctnrlo — Dunlon Jo-li...

Tor motivo dc fi.iiulc, licenciou»«e dn gerencia d»A MANHA, onosso |ii(-/,nillHSÍmo compnnhciroMccn licite.

t.HKo fcnrgo passa ii ser exer.- pelo nisso próprio director,

Mario Rodrigues, a qneiuiKUtuIrft, cm qitnlquer Impe-iciito ou nnscnclh, Mnrlo Ro-•.111*11 KIllio.

Toilii n correspondendo com*.'(M'4:il d'À MANHA devo ner en.

•ereçmla, dni-til por deante, a umou outro.

EXPEDIENT»Amdit-nntnrafiiAli A 'O RRASIIil

.'.....,. 38ÍM».r.estre i-. .,.,.,. 20)111PARA O ESTRANGEIROlno 60)00*«stre . 35)11*

oda a correspondência coma.meroial deverá ser dirigida a ge-irencia.

y '

.tiln.Inlnírni-no, reilncçdo o ol«¦t^íllolnn», rna ia dc Maio, 41,

Telephonei» — Dlreoto.r, Cen-tra! BBf)4 — Gerente, 55ii» — So.Icretarlo,-5S0» o Official.

Endereço telb-jraphlco — Am*-hll,

V.' íiouNo tln.iniitr no -Iltoinl |•<ilnciino o rm todo o EstadoEspirito Santo, o Sr. Paulomio rios Heis, pnrn quem pc-

s ii lion iittrni-ilo do» nosso»rc» « nriügOH.

'•:' o unlio encarregado ilo no*.nrr\l<;u ile InformncAes, nn'llttllcg-lt, ii n ii ii.-iliil ml c de rp-'or rtcNtn rollin, o Sr. Aiiriin."líiiclrn Goiiçnlve».' l**l*M|.l|,l|*»,1t«(«|,,|l<.,t,^M|w>t,H|,^,<(„

EDIÇÃO DE HOJE:8 PAGINAS

.apitai e Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RÉIS

b*a»a»**'*»«..«»«..tH».HM*««»»tM«N««.»Mt..tU»HtMt»*«

íiíraíosse'e de effeito sensacional

; nas tosses mais per1g0sa8!

A MAN1M —Quarta-feira, 30 dc Março dc 1927——— in

Os agentes âo "bahiano prtula" tambémassassinavam!

A

I Do\

,|"«'**"«»eM#ti«„»(,»„»„êMf„|Mi„i„tMiM-M4M#tl#t##J(iN

} IGREJA E 0 ESTADOEi- não sou membro do Clr--xojilq Calliollco, onde o meu bom

«•amigo Dr, l.uiz Bahia tem ton-^ tnilií levar-me, p-n-a ouvir ,-i.sJanecdotna picantes do Sr, CarlosIde Liabt. Não fu.ço praça' <ln ca--róllsmo nem escrevo "vidas de'iiinliiM" como os Drs. Alcòblailca

lelamurd e Juckaòn de Figuõi-lo, Nâu uso bonlinlios ao pes-in- beijo n. mão dos sac.er-cs. .Mas, upeair de tudo isso,iho-rr.u cm conta de filio le-

• timo ilu Santa Madre ''Igreja,'atlioiieu Apostólica Romana,

que nie jiuioii os primeiros ims-ios nu vitla, e ha de levar-me,dlrèltinho (daqui a longuIsslmoBannos) paru o reino dos Céos.

j Se, de um lado, sou religioso,,,' ilo outro sou político, inimigo de

; confusões, o partidário, por-'' tarifo, da separação, felizmente¦; estabelecida pela Republica, en-l tre o Poder Espiritual e o Tem-"jioial. Nem o governo leigo devointervir nos negócios ela Igreja,nem esta tom nada que ver com•jS administradores, políticos, ne-

icistas o piratas, nue dirigem eiloram esta "joqa"... Assim,¦o, governo o povo vivem nulior harmonia, livres para sem-

dus graves questões roliglo-tão (requentes no tempo do

icrio...brumas vezes, porém, essa¦inonia se quebra, dando-se a

.'asãii de um poder na esphernIviltlvii do outro... 13 quem uqüobríi — dlga-so a. verdade ---

j não o o Cattete o, sim, o Vutl-•,'• eanu... Querem um exemplo?•«Vou citar-lhes o caso do Sr.V Ernesto Pereira Carneiro.¦' O Sr. Ernesto Pereira. Carneiro,í que eu conheci no Recife, coro-| nel da Guarda Nacional, 6 uni

benemérito da. Igreja Catholica.á Dou aus pobres, no tempo dn

,'"• '•liespanliola", uma "bolada" dccem contos do réis; sustenta ge-nerosamento um exercito de ope-1'arios, que levam vida folgada,oniqunnto

o nobre, capitalista semala de trabalhar; e, ainda por-; cima. fornece, om lindos saqui-hhos, tiniu o sal refinado, que ospadres administram aos neoplii-

, 'tos, nn, cerimonia do biiplismo...j Considerando ludo isso, S. .Sun-

,'¦ tirlade o Papa entendeu que o co-¦j ronel Pereira Carneiro era. di-

glio t\e uma. iiroiiiocão! Nada¦' mais justo... Cumpre, entretanto,observar quo essa promoção de-', via sec feita pelos "Iriunites'. legrues" mi pelos "canaes com-) velentes". o que vem a dar na

•' mosnía. Pura isso, a Santa S(\;-, jKòr Ititermeilio do seu núncio

apostólico, respeitando a inde-pendência, o harmonia dos pode-

f-s tónipornl a espiritual, achava-na obrigação de se dirigir, em

iineiro logar, ao ministro das.elm;õe.s' .Exteriores. liste pro-'idenclaria. junto ai; seu collega

¦a f.luerrii, a quein competia.icvur o nome do coronel uo chefeda Nação, afim de quo S. 13x. lhepuzesse nos punhos os bordadosde general... 10 não se diga queo Sr. Pereira Carneiro não podiaaspirar esse posto, por ser duGuarda, Nacional, a "Briosa",noje segunda linha... O Sc.Peruando Mendes ox-pçoprietariodo "Jornal do Brasil", também•o era e teve, como todos sabem,ias honras do goiieralaftò...

Não foi o que se dou. A SantaSé não 6 forte em diplomacia.De um golpe, a. maneira de Mus-

\ sollni, o Papa resolveu a questão,invadindo, de modo insólito, asattrlbuli-ões privativas do nosso'-govorno... Pegou no coronel Po-reira Carneiro e promoveu-o a\<mdo...

Não ê, positivamente, um es--jEdato diplomático?

BAfMÜNDO MAGALHÃES

IRA ROMEIROica. S. JOSÉ', 82

Vel. C. 2303.

A DE MOMIVHASorifíK-' — Moldura*,m cedro* Itcstiiiira-ms n óleo. Moldni-iisntncndo. tOfflclunsi

in -'.77!». Tel. JnrdliuRosnrlo u, 131.

Agora que estamos integrados na consciênciade nós mesmos; reconquistados novamente nossosforos de povo organizado; reerguidos, com ma-jestade serena, os impérios da lei e-do direito;agora que nossos olhos se abrem á luz de um solpurificado de todas as torpezas, todos os vicios,todas as immoralidades que ferroembrasaram delama e sangue o consulado bernardesco, — Ira-temos de entregar á Justiça do paiz, sem a faltade um só, todos os energúmenos que nos avilta-ram, qos diminuíram, nos envergonharam düran-te quatro annos longuissimos c dolorosos.

O hediondo "suicídio" de Conrado de Niemeyer,felizmente, já está desvendado. Ahi estão apon-tados á execração publica e, cm breve, com as-.sento no banco dos réos todos os scelerados tjueo praticaram.

O "suicídio" também bárbaro de Luiz Bar-boza, o desventurado jornalista, ha dc ser, esta-hios convencidos, posto em equação, c, assim, nãose tornará difficil descobrir-lhe a incógnita...

A justiça, neste momento esperançoso dereivindicações sacratissinias, tem que ser uma sónara todos. Aprovcital-a-ão pobres c ricos, ser-vos e senhores, nobres e humildes. Que essa Jiis-tiça por que tanto ansiávamos exsurja aos nossosolhos, fascinando-nos com a sua acção enérgica,integral, liquida, limpa de jacas c transparentecomo um erystal.

O ASSASSINIO DE JOÃO BRUNO

Vamos rememorar nesta nota um facío pas-sado durante a noite tenebrosa do sitio bernar-desço. Attentem nella nossas autoridades pò-liciaes, fixando as personagens que iremos trazerá scena.

Ha cerca de 3 annos era -Io delegado auxiliar,sob a chefia policial do marechal Carneiro daFontoura, o celebre major Carlos da Silva Reis,também conhecido pelos vulgos de "major me-tralha" e "bahiano

pachola".Este indivíduo, como é do domínio publico,

exerceu um papel notável e bizarro em tudoquanlo dizia respeito á industria d' s conspira-tarias. Era o homem que abafava, como um heróe

j da idade antiga, romano ou punieo, troyano ou\ gaulez, uma, duas, tres, quatro infinitas e rubrast intentonas, perigosas e bem urdidas conspira-I ções...j Pois bem, nessa época, não muito remota, os|

agentes Barreiras, Manoel da Costa Lima, o archi-

j formidável "26" e "27", cujo nome nos escapa,.! mataram ferozmente, na Estrada do Cortume, nu| Penha, o indivíduo João de Bruno um desor-| deiro, é verdade, o que, porem, não justifica pe-] rântè a justiça o covarde assassinio.

| Bruno vinha dc ser posto em liberdade, haviaI pouco, em virtude de sentença lavrada num pro-í cesso intentado contra elle c, como circumstancia| para se notar, estava de posse de um salvo-con-| dueto fornecido pelo próprio juiz que o absolvera.| Nessr documento alfirmava aquelle magistrado= que Bruno merecia mais o hospício do que a ca-i deia. Bruno era, portanto, um irresponsável, um! pária, digno dc toda a cominiscrução. Comludo,I a turma tigrina chefiada por Barreiras, não o| perdia de vista, até que um dia o pegou e matou.t Quando este crime sc deu, estava de dia aoI 22° Districto o commissario Hildebrando, que o{ sonegou ao registo competente daquella delega-{ cia "por ordens superiores", conforme seu depoi

mento verbal.•I O major Carlos da Silva Reis,

auxiliar á época, empregou todosseu alcance para que o andamento do respectivoinquérito fosse sustado, chegando ao ponto dc.prender e intimidai' testemunhas, como, por exem-pio, o pae e os irmãos da victima.Nunca se conseguiu saber o fim dado a esse

inquérito, que, pelo facto de ter sido prolocol-lado, devia estar "encostado" no próprio cario-rio do 22" districto.

! Entre outras pessoas e testemunhas (pie po-derão esclarecer este tenebroso facto, citaremos:

o pae e irmãos dc João de Bruno, residentes naPenha, o commissario Hildebrando, para dizerporque não registou o facto no livro competenteda sua repartição, como era do seu dever, e outrosque não é difficil nomear.

ü Ur. Clovis de Azevedo era o delegado do22°, naqtiella oceasião. Esta autoridade tudo fezno sentido de esclarecer o dcsalmado assassinio,

entretanto, não conseguiu realizar o seu desejoem virtude de haver sido surprehéndido com- ademissão do cargo que occupaya.Do inquérito incompleto, sobre o qual não ha

\ noticias, consta um protesto do Dr. Clovis de{ Azevedo, relativo á sua inopinada demissão

Isto é panno para muita manga.Clovis é hoje advogado no toro desla

iraaireUma caíasfrophe que é preciso evitar

» —,— ü

1.200 kilos de dynamite em deposito no írapiche "Mercúrio"

Palavras eloqüentes de unia commissão de technicos

lil POLÍTICA

Os ileposltos dc inriaiiuiiavejsnau proximidades de ruas popu-lofiu-s constituem antiKo perigo ácidade, nilo parecendo existir lioufé por parto dos poderes compe-tontes, porque, todos sabem, exis-tom nu balila de Guanabara va/-rias ilhas iluspnvoáiliua, quo pode-rlum ser adquiridas pela-s empra-zas poderosas estabelecida.-* nostaCapital.

Ningucm esqueceu alivia a ul-tima catastrophc, — a explosãoda ilha do Caju' — sinistro quuconsternou o Rio o Nictheroy, eficou valendo como um exemploaús honiéns do poder.

Grainde bahia, a nossa, possue,como dissemos, ilhas sem conta,iáoliujns e despovoadas, e aindalia r/ouco, a ilha denomlniidaComprida, em frento a Paque-tâ, foi adquirida por uma çmpre-za do petróleo que fez ali o seudeposito, com appiirclhumeritosmodernos, dentro da lei.

Urna comniisaíío de funeclona-rios da Alfândega acaba, i}e dé-nionstrar o perigo em <túe e-sta.. ailha do Governador, commiasâoque, composta pelos Srs. Pacjie-co Júnior c Américo de Barroa.entregou íi Irispeetpria da noi-saiidtiana um rolatwio em que hiitrechos assim:"Pausando a relatar o què ve-riflcamqs na, inspecção que fizo

tamanha quantldtido de oxplost-vo perigosissitiio.

Para os nossos leitores verl-

sinhola, sem ooridiçOes do venti-lae/io o sem outros òíemontoa dese;*;ur.iiii;:i está situada bem proficajvm o pouco caso que os con- ximo k via puMIai, cxpiiHta, por-tratantes daquelle trapiche fazem j tanto, a periso ininiineiite, do

da vida do próximo, vamos tran-Scrovar mais um tópico impor-tanto do relatório:

".Assim (¦ que. contrastandocom os sentimentos de humanl-dado quo nos presentes dias sc

..

Io delegadoos meios ao

uni caso interessante, este, a ser apu- |

O Dr.I Capital.

Não orado?

.Vinda lia juizes no Brasil.Approveitemos a opportunidadi

;.#•»#<'••'•¦•* ••'•#•¦#¦'•••#»•*•§'•¦»•••»¦• >i»ii|.tf.|»l»l»l-'f"«»»»l"«»t"«"»»M»»»l«l»l»«»l»|ii#..| «i-f- -»»t;

(iill-íoneia funcclonsil, damos tam-bim o prrlto dc alarme na defesados habitantes daquella ilha, nhicuCiulos por um vulcão que, embo-ra utlormeeltib, poderá facilmenteacordar para o .sacrifício do mi-lhares de vidas."

Esse vulcão, quo tanto pavorinfundiu á commissão, e o trapi-cho "Mercúrio", (denomlnaçãdpomposa que deram a um barra-cão dc zinco enferrujado <• esbu-racado) cheio de dynamite, sema menor segurança, para abrigai"

Política fluminense

O Dr. Luiz Guaraná ca Junta Apuradora

Pelo seu advogado, Dr. Clau-dio Borges da Costa, comparecouá Junta Apuradora do Estado doKtu, o candidato campista, dou-tor I.uU Guaraná quo depois derenunciar, lia mozes, a sua ca-(Teira, rompendo com o «overnotluminensn tm melo a, festas queorganizara em honra do Sr. Va-liciano SodrO, candidatou-se àsmesmas funeções cm franca op-posição.

Combatido sem treBUas .pelo;;íluacloiilsmo, o chefe campistaconseguiu uma elevada votaçãoe esperava ser regularmente dl-plomado.

Mas parece que as coisas, pelaJunta, nfio andaram lá multo aseu agrado e, depois dc defendero.s seu.s direitos palmo a palmo,o seu patrono protestou contraos resultados proclamados.

Depois de aiialysar todas asnetas e eleições nesse protestoque e longo e bem fundamenta-do, . o referido advogado assimtermlnn.o seu trabalho:"A èreiição da Junta Apurado-ra teve em Msta, como o Indicaa origem etlniojogtca do vocabulo — aperfeiçoar, tornarros, concluir, escolmur deaveriguar ou escolher os votosolcttqraes que devorüo' assegurara verdade do.s diplomas' que, aoserem expedidos para o" poderverlfHiador, devem doutrinaria^

mos. certos de que. ao mesmo | prop.1K„; c so intensificar nã defe-tempo que damos conta do uma 'ru, segurança o conservação daexistência do próximo, fomos en-contrai' na ilha do Governador,como dependência do "traplcho"Mereurlf». uma cn.sinhola de li x 3metros servindo de deposito doInflammavels, onde estão arma-Binados Uí.OOO kilos de dynamite(o mais perigoso dos explosivos),dlfitando por uni lado 200 me-tros de unia fabrica do mesmocxp'isivo. e por nutro lado 300metro£i de um patronato agrícolaquo abriga approximadiunentoumas duzentas crianças. Essa ca-

conseqüências funestisalnitis.Em um stiburbio habitado, co-

mo í a ilha do Governador, por10.000 almas, clama contra todosos princípios dc liumaiildiido aconservação do um espectro detal natureza.

Urge, portanto, que ns autori-dndea com pe lentes encarem esseassumpto com o carinho que mo-rece, afim de quê não tenhamosde lamentar outra catastrophcegunl á da Ilha do Caju', outalvez ile maior extensão. "

A palavra dn, commissão daAlfahilega é eloqüente,

Resta saber se á voz dos tòchnl-cos se oppõo o puder do merca-dor, dono elo trapiche, quo anifii-ça li. propriedade o a Vldll da po-pulação.

ur pu-vidos,

Azas de Méú mm irai-iillas em lerra brasileira

As Mm peíHis para Buenos km, íoraoiembarcadas oe "Zeelandia" que boje zarpou- ••• tiíi mm porto rumo ao norte

NO RIO NEGRO

Pelas noticias que temos rece-bldo de .S. Pnulo, sabemos que oCentro Republicano Portugueznfiò faz parte da grande eoninils-são de recepção aos aviadores, talqual succedçu quando da Ida doshéfôes da prlmfclra travessia doAtlântico aquella cidade.

Ainda esta bem avivado na me-moria de todos, o capricho quelevou o cônsul de Portugal, naPaul|cén, a boycotar aquellaaggréniiaçiXò portugueza, fazendoImposições que o decoro nlandacalar.

O caso não se pôde repetir ago-ra, porque o Centro RepublicanoPortuguez 6 umft. Importante as-spclaçfto popular com grandes

mente ter a significação dc e^tó^i'^ J'"^^^1 l'aírírí' il Ucpressão lídima da soberania po.pular.

Nem de outra sorte poder-se-laadmitllr a expressão "apuriidn-raílfcom que a lei quiz quallflciira Jiitita a (|iie encarregou da ex-pedlçSo desses diplomas.

Fora outra a Intenção do Ie-gisladoi' e a ilqiirzn da línguapão pcrmittir.a a lastlniiivel con-fusão com que so pretende trans-formar uma "apuração", funeçilodelicada que a lei entendeu sópoder confiar a magistrados, noacto mecânico de uma contagemirracional de votos bons oumãos; legítimos ou falsos, ver-dadelros ou fraudulentos.

A prevalecer essa fria cori-cepção de deveres, que causariavertigens ao mais sceptico e in-dlffcrcntc dos mortaes, não se-ria comprehenslvel que elevadosrepresentantes da magistraturatogada aceitassem sem protestouma incumbência que mais acer-tadamente deveria ser cominettl-da a contadores, commerelantesc professores, mais affcltos, semduvida, As (ípernções de addl-

Subliea c á Colônia.Sempre nos batemos.pela união

dos~-nortugue7.es tio fara^il, nãosondo, portanto, justo que a pro-pria autoHdado consular, porquestões sp!irtlculares, force asoutras assoefações a tomar uniaaltitude ntitliVathlca que, pode-mcw garânilr, níkp ê da vontadedas suas dlreetorlf<H.

Todos conhecemon-roíno-i-!! con-Hegueni essas coisas.

Da outra vez, a revelia dos bra.vos aviadores, aquella autoridadeconseguiu eonimettor a violênciasom muloris protestos.

Desta vez, não.Ou o Centro Itopulilicauo Por-

tuguez oecupa o logar que lhecompete no selo d,i eommissflo, outudo será posto a limpo a tempoe horas, ,para que os novos ho-nienageadoa não venham a ser-vir dé joguete no ajuste de con-tas ridículas' e impróprias.

Antes de mais, appellamos parao Sr. embaixador do Portugal,que sempre se mostrou bem in-tencionadO e preciso na resolu-

eçfio arltlimetica. j Oilò destes casos. Ao lado deMas pondo de parte a suba'-' S. Kx. estarão os vultos proemi-ternldãdo da "funeção de apurar | nentes da colônia dc S. Paillo

votos", de que cogita a lei, crea-| que, com excepção de dois, ou tresda por um tão errôneo quanto ahilgqs Incondicionaes daquellamesquinho critério, ha mu aspecto escandaloso no caso actual,diz respeito particularmente ao,caso da Junta Apiirndora do Ks-tado do Hlo, a nue ora me dirijo.

Com effeito, Incumbida a "fun-cção de apurar eleições" a umajunta de "tres" magistrados, alei previa o.caso (le uma discor-daniila dc pareceres entre doisdos membros da Junta Apurado-ta, discordância que seria dlri-mlda com o voto de desempate

autoridade, não pactuam comi ocaso que por vezes jã attingluproporções escandalosas que mui-to nos deprimem.

Nada ngs move contra o con-su! de Pprtugal em S. Paulo, En,tretantp, sém nos dosviarmos dorespeito quo merece o cargo queoecupa, sohtimo-nos perfeltamcn-te a vontade para cotnmentar oinciijentè, antecipando a íiençãolias medidas.a tomar, em (empo,

proferido pelo terceiro dos seus' ra„ra,.tfí;,tnr 'nales maiores cujos.«psultados podem ser deploráveis,'Num moiheiito destes epi que o

! aihor pátrio vilirá em todos os: corações, solndlr a colônia i> um

crime Imperdoável que enche demagua o sentimento dos bonsportuguezes.

Oue os braços se estendam comcavalhelrlsmo e as mãos so aper-tem esquecehdo o passado sémressentimentos.

El o rjue pedimos, virados parao Al-tnr dii Pátria.E' Portugal que o exige.

C. P.0 MAJOR DUV*LE POftTU-

GAL ¦ SENSIBILISAÓO COM0 PJDIDO DA COLÔNIAPORTUGUEZA OO RIOAGUARDA ÕRDÉN8 DÀ AE-ROftAUTtCA MIUTÀR E DOGOVERNO, PARA EMBAR.CAR.LISBOA, 29 (A. A.) — 0 Dr.

Mijximo Serrão Corrêa, directorda sticcursal dn Aoencia Arhérica-na hasta capital, entrevistou hojeo major Düvale Portugal, ex-pilo-to dB "Argus", sobre o convite quetivera da colônia portuguez» deRio do Janeiro para Ir á capitalbrasileira, afim ile recebor as ho-mehsgótjs quo lho eram dtvidfs pb-Ia suq co-partlcipaçao no flrandefç(to rjè.áviaoão que acaha de ser' rtaljjf-qç sot";e ° Atlântico.

Onosso director disse ao illtis-

membros,Kol tal, porem, a "certeza" de

que não haveria no caso con-cre to duvidas e discordancias aesclarecer e dirimir, que apenasdois membros da Junta sentem-seperfeitamente a gosto para as-sumir a responsabilidade de exa-minar e julgar a farta matefladc direito o do facto que oraapreciam.

Com o acatamento que devo aesta Junta, não poderia deixarde asslgnalar a sua evidentepré-dlspo.ilção a uma convplas-cencia reciproca, entre julgado-res, capaz de enternecer a quan-tos reilíctuin nos dogmns pqsi-tlvos da solidariedade humana,mas que, Infelizmente, não con-segue commover nem tranqullli-zar completamente o meu consti-tuinte ou a quantos defendamdireitos entregues íi guarda oamparo da Junta Apuradora.

líssa situação sni-generls, demagistrados forçados á jamaisdiscordarem entre si, jior ne-nhiiiii motivo, pretexto ou funda-mento, sob pena de intransponi-vèl Impasse, basta a meu verpara evitar dç suspeição absolil-ta as resoluções da Junta e, nin-da no meu crltcrlii, deveria bas-tar para quo. os membros deslaJunta, por si sõ, não aceitassema situação moral que se crearain.

Ao dizer taes verdades não enem poderia ser o meu Intuitomagoar ou molestar áquelles aque me dirijo. Sou eompellldoa fazel-o na exacção dos meusdeverei- c, mais do que Isso, nanatural man If estação de vistasuperior que dirijo aos meusconcidadãos, certo dc que pugnopela reforma dos costumes pò-llticos çue afngenlam o clpitordas urnas, cream a desconfiançapelo regimen, aiin.lquillam todasas energias cívicas o Iransfor-mani a Pátria, de mãe carinho-sa e veneravel, em execrável ma-drasta dos nossos homens Idea-listas.

Protesto, pois, contra as reso-luções ila Junta Apuradora quetentaram privar a politica na-cional da colhiboraçâo, no seuParlamento, de um verdadeiroeleito do povo fluminense, arran-cando de Luiz Guarani! o dlplo-ma de deputado federal pelo 2odlstricto do listado do Kio de Ja-neiro, que lhe pertence de factoe dc direito. Ksse diploma, de-cláro-o desde já, rosaivando-lhoos direitos, o meu constituinteIrá defender na Câmara Federaldos Deputados, ila qualidade deContestanté, já que a Jiinia Apu-radora, burlando o texto claro dalei, ferindo o regimen e ilespre-sando n vontade soberana do po-vo (leste Estado, não lhe qul;*.reconhecer e amparar o direitoliquido, certo •. lndesfarçável,direito adquiriili trahqullla etriumphalmente em iirtins que,aferrollindas p..Ta intolerantepropotencla dpen liados na

>,m*~m**t*i*r. •«•••«• i|m|«|..|.i|i .«..*• .«..•..«,. |.,tH|..«->

BÜEN0 MACHADOlOnninn com n mnxlinn drs-

crlinfto "<*in,

nqlnn <ollrcilvn*i iç liartlciiliircN ilnü líi (tn tfl hs ]Todos os dlns ilnn 113 a 1 '

ila noite¦ (A8 QllJitAS K SAHHADOSTlf.VINXIXCi D.INS.INTU)

DAS 17 A'.S ll( 1I011ASRua Gonçalves Dias, 75 \'1° andar — Tel.i Norle 2-160 j¦U-•"••¦•-?-•"¦'••¦¦•*¦•***' »-l|^«-•-1•¦»¦••..OI.Í.HI.^Í

-u>.^..9i.9"»*'»t-»"*"ty*'»*-»f"»'-»"m''»''»**»''*"»i.t»-9f

ma, elegante o,patriótica de umcandidato que pelos seus gestosnobres e attlludos elevadns, éhoje como que a synthese mara-villiosn da honra, do brio, da ai-tivez e da energia Invencível dctodo o povo fluminense.

Mas nem tudo está perdido e.no momento cm que, como advo-gado, lanço o meu protesto pre-sente, como cidadão quero pro-plietizar que o Brasil não ficaráprivado ila collaboraçáo preciosa |dí- Duiz lluarailá, cujos direitosl.ão tenho duvida que serão res-Uuirado.-i pelo Congresso, permit-governantes em- \ tftidò que o Estado do Rio con-dade dé ódios; tinuc a tel-o como o inderrota-vel campeão das suas liberdadesj da sua soberania'*.

tre militar que a colônia ficariasatisfeita em saber a impressãoque iho causara o convite e a atti*tudo quo assumiria deante delle.

0 major Pertuial respondeu quese sentia envaidecido com a idéagenerosa dos seus irmãos do Bra*sil, mas nfio se achava, do modoalgum, digno delia. '

Objetamos quo fora um dos col-laboradores da organisação da Via-gèm Aérea e um dos seus rcali-zaderes ate Bolama. Disse, então,quo nfio encontrava motivos parapnvaideeimento ou que justificas-som a fllorificâçSo prnjectada, nomodesto auxilio quo prestara aossous companheiros; quo o vôo deLisboa Bolama não c Inédito. PorIsso, não se julga merecedor dagratidão dos portuguezes do Rio.Fora um simples tripolanto do"Argus" até á capital dá GuinéPortugueza. E explicou: "Na Ion-ga travessia do Atlântico é que éuia prestar o meu concurso deolsi*

¦'/o, auxiliando Sarmento' de Beiresna pilotagem. Portanto, a "{-faria dogrande feito do "Argus" cabe, sé*mente, a Beires, Castllhos e Gou-veia. Deante disso, não vejo razãopara a minha ida ao Brasil. Com-prohendo perfeitamente o gestodos portuguezes no Rio.

Mas reconheço quo nfio compor-tam na pequenez dos sorvicos queprestei em homenagens com quemo querem cumular. A Beires,Castilhòs o Gouveia, sim; elles asmerecem e màls ainda polo factodo haverem vencido o Atlânticosem o meu concurso.

Concluindo, disse: "Peço áAmericana que transmitia á colo-nia portugueza do Rio dò Janeiroos meus mais sinceros e commovi*dos agradeoiiqentos. Diga-lhe tam-bem quo, não obstante o meu modode entender, o seu convitó ostá de*pondendo da Aeronáutica c do go-verno. SI me pormittirem Ir aoRio, nào resta duvida que o farei,còm a maior satisfação".SARMENTO DE BElHES VAE

FALAR A' COl-ONIA PORTU-GUEZA DE RECIFE.

• RECIFE, 29 — A tripolação do"Argus"' recebora depois de ama-nhã, ho Gabineto Portuguez doLeitura, a colônia portuguoza destacapital. Aproveitando a opportuni-dade, o commandante Beires diráalgumas palavras sobro o seu pro*jeCto de viapem de circumnavcga-çio aérea. (Correspondento).A COLÔNIA PORTUGUEZA DE

S. PAULO QUER QUE O "AR-GUS" LA' VA'.S. PAULO, 29 (A. A.) — Está

constituída uma grande commissãodá colônia portugueza, afim depromover homenagens aos tripo-iantas do "Argus".

Essa còmmissSo telegraphou aAoronautica Portuguoza, ao avia-jlor Sarmento dc Beires e GagoCoutinho, pedindo a vinda do "Ar-

gus" a S. Paulo.-*-

Traspâssam-se os con-tratos dos seguintes

prédiosAvenida Central n. 179, I" e 2*

andar;Primeiro de Março n. 45;Travessa do Rosário ns. 20e22:Rua do Rosário n. 98.Vends-se, com moveis ou sem

moveis, o palacete da rua 24 deMaio n. 333.

Trata-se á rua do Rosário n. 98,das 3 ás 5 horas, 2" andar.

Decretos assignadoshontem

O Sr. presidente da Republicaasslgnou os seguintes decretos:

No JnsHcii:rtoforniando, com o soldo porinteiro, por ter sc Invalidado cm

sorvlí.o, o cabo cornételro da Po-licia Militar Ráyhíuhdb Franciscoda Costa; declarando que a refor-ma concedida no cabo de esqua-dra do Corpo du Bombeiros, Re-nato de Araújo Mina, deve serconsiderada no posto c com o sol-do de cabo de esquadra, por terse invalidado om serviço; rovor-tondo ao quadro effeòtlvd da Po-licia Militar o capitão Isldro Nu-nes Ferreira, que sc acha nggro'-gado, por excesso, no respectivoquadro; reformando, no posto ocom o soldo de 2" sarRcnfo o ?•'sartronto motorista do Corpo doMonibelros, João Pernaildos doOliveira, concedendo uccresclniosobre vencimentos dc 2n«\-> a Pe-dro de Assis, professor oatliidra-tico de flauta do Instituto Nacio-nal de Musica, correspondente a20 nonos de serviço effcetlvo nomagistério, o de 50 »|o ao Dr Hon-rique Itodolpbo Haptista. assis-lente da Faculdade do. Medicinado Rio de Janeiro, correspondeu-te a 30 ii anos de serviço effcetlvo.

L em locot, feliei r achaipot pr<*çoi mnrllcoi e aOOmltUlü Telrphiinei Si**")4B c B. M. 1338,

Ment-íis-ens do governoenvialdas ao Congresso

O Sr, presidente da Republicaenviou mensagem ao Congressosobre a necessidade de uni cre-dito especial do 2:281$834 parnpagamento a D. Tliulla MariaHplndohi -e- « D?- ílurJa .Augtl-víado Lorena, pensionistas o, respe-etivamente, mão c avó das pra-çu.s do Corpo do Bombeiros Or-lnndo Splndola dc Mendonça oHeitor A u g u s t o de Carvalho,mortos no Incêndio oceorrido emagosto do lüail, nesta capital, esobro a necessidade dn um cre-dito especiul de 6:8oO$4Bl, parapagamento de pensão concedida iiB. Maria Olympia Alves, viuva doguarda civil ile 1» classe José Ma-ria Alves.

Dr. Castro AraújoCirurgião, Director do H. Evnn*

ze.ieo. Telcplionc, Villa. Ü2U1>-—¦ —o

As eleições no Estadodo Rio

mesquinhos, abrlam-se, festivas,á palavra sincera, ardente, .cal-

Classificação de médicosdo Exercito

-foram mandados servir: no 1"de eavallaria, o capitai) medico,Renato Hütl Cuptista; no 1" B. C.o capitão medico Parente da Cos-ta; na B. A. P*, o capitão Adol-pho Araújo Corrêa: no 1" G. deMontanha, o 1" tenente Luiz deAzevedo "Évora; no 5" O. de Mon-tanha. o 1° tenente Ismar Tava-res Muttel: o 1° tenente EdgardC. de Mello, no 2° R. 1.: o -"tenente Arminió Êlcfaldc, no For-te de Imbuliy; o 1" tenente Cicerode Mello, no Forte de S. Luiz;o capitão Oscar Sampaio Vianna.no Forte de Ituil.us.

Leonidio MachadoA Gerencia d'Â MANHA

convida o indivíduo Leoni-dio Machado a prestar con*-tas neste jornal.

Ficou concluída a apuraçãodo 2" districto

A junta apuradora. (lan ciei-ções federãésj realizadas no Es-tado do Ulo. continuou hontom osseus trabalhos, terminando a som-ma das aetus do 2" districto einiciando a do !)".

No T districto, não foram apu-radas todas as aclas de Miraco-ma, porque a eleição foi feita emuma só acta, não havendo actada eleição c, sim, da. instaltação.A acta da G* '-secçâo teve a no-taçãxi cinpíitadá, pois o procura-dor geral, queriw que ella nã-o fos-se apurada, votando o «ubstltu-to do juiz federal pela sua apura-ção. Por Í830, o Sr. Raul Veigacandidato mnis votado que o Sr.João Guimarães, não conseguiui-ei* diplomado, O resultado total,foi esto:PARA DEPUTADOS:Josó de Moraes Is.040Américo Peixoto .... lfi.484Joaquim Mello .... IR.445Faria Souto ....... l'i.923Thiers Cardoso ..... 1,1.841Raul A'eiga 13.541João Guimarães ...... 13.072Dulü Guaraná 0.DR0Themistoclcs Almeida . ti.20-1PARA SENADOR:Manoel Duarte 22.132Maurício de Lacerda . 2.32ÍI

.\ colação dc senador, uos 1"e 2" dletrlctos, attinge lO.SIflvotos para o Sr, Manoel Ouarloo 3.571, pnra o .Sr. Maurício dcLacerda.

Inicla.ndo-se a apuração do 3"districto, o candidato. Dr. Eduar-do Cotrim, combateu, documenta-dainente, a organização dc mesa;;cie Duas Barras, que é termo dncomarca, de Cantrigailo. As mesasforam organizadas no Carmo e,dahi. na allegaçcOs do Dr. Cotrimcontrarias ã essa formação.

O Dr. Soares Pilho, proeui-ndòrdo candidato Horácio dc Carvalhocombateu a. argumentação do Dr.Cotrim. resolvendo, afinal, a jun*tn, não apurar ai aotnis, depoisdo Dr. Mario Vascõncellos, pro-curador geral, <\c accordo com a:'leis ostndones. falar sobre a for-inação do mesas do Duns Marras,impugnando todas as netas.

A apuração do "" districto. s6hoje terminará.

Raü) Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ArvoGAno-à(li.anrl... 102. «oh.— Tel. "Vtirlo 'l?,fí'J

Vae servir no CollegioMilitar

(*i 1" tenente medico Murillo Ce.sar Coutinho da Costa, foi min-dado servir no Cullc-gio Militardesta Capital.

o "ciso" dc piAvrrrO "caso" da senatorla piau-

hyen-se entra na sua ultima plia-se, por assim dizer, o Sr. PoüxPacheco jíl se pôde considerardiplomado, visto como sabe, deantemão, que a junta upurudor..i.(ias eleições de sua terra dar--lhe-ã, na certa, o documento ai-ludido, presunipçao de victoriana questão.

Entretanto, desde ja podemosgarantir que o diploma do e.v-chunçeller, connlveiite nas selva-gerlas do governo Bcrnardes, nãoalterará em nada o juízo do Se-nado sobre o pleito. O reconheci-do será o marechal Pires Ker-reira, porque este fui, dn fuclo,quem ganhou a eleição, comoprovará opportutiamentc. A»netas falsas, que deram uma il-liisoria maioria âo eommondadór1'opé, serão ann.ulln.das devida-mente ij o diploma falso hu deficar reduzido ás suas justas pro-r.orçSes,

Os amigos do Sr. Felix andama boquejar que o Si'-. ArthurBeriiurdes obrigará o Senado arespeitar o seu diploma, tal comopretende fazer com referencia aoSr. Miguel Calmou; mas, evi-cientemente, esses apressados oa-valheiros estão esquecidos ik>que u época agora ê outra, quenão comporta mais o chicote do"seu Mé".

O Sr. Bcrnardes está trans-formado num verdadeiro (rapo, epor multo feti-ç se deve dar seconseguir que respeitem o diplo-ma que a magnanimidade ou afraqueza dn Sr. Antônio Carlospermiti iu que elle obtivesse...

No Senado, podemos assegu-rar, o réprobo dc Viçosa nãomandará nem mesmo no Sr. Pe-reira Bobo ou no Sr. Pires Re-bello, dois incondicionaes hoapoio ao seu governo.

Sc é com elles, portunto, quoo ex"gaffeur" ilo Itutnaraty catacontando, para forçar aa port.iôdo Monroe, pôde entregar, desdejá, a sua negra alma ao diaboquo dc lia muito o dono dílFpor effeito de penhor...

VEM AVI O SR. R.MJLFERSASOES

Proxlmamente, deve chegar aoRio o Sr. Raul Fernandes, o hò-mem fraco, que. depois dc serdespojado, pelo Sr. Bernardes,do cargo de presidente do Esta-do do Rio, acceltou a esmola doser nomeado, polo seu algoz, paroum alto cargo diplomático.

Ao (pie se diz, elle virá. fazer ¦

politica outra vez; mus, ao cer*to, o1 Sr. fôíii!-, F'1-nandca ^.(.vío"encontrará mais, entre n'6s, umNilo Peçunha que sc sacrifiqueaté ao máximo para premiar asua indolência e o seu commo-dismo.

Podo vir fazer política, nrisvenha disposto a lutar, deixandoa sua displicência dc diplomatasybarltico.

O SR. EPIUGENIO EMVIAGEM

A bordo do "Campos Salles"embarcou, anlc-liontem, em Ma-nãos, com destino a esta capital,o Sr. Ephigcnio Salles, que vemacompanhado de sua familia.

PASSANDO A VARA..*,

O Sr, Arnolfo Azevedo devepassar, lioje, ao Sr. Rego Bar-ros, Io vice-presidente da Cama-ra, a presidência daquella casalegislativa, em virtude do t;r si-do eleito senador pelo seu Us-tado.

NOVO'MANIFESTO DOSR. ASSIS BRASIL

Tor estes dias o Sr. Assis Bra-sil deverá lançar um novo mani-feslo á Nação, mencionando osassumptos dc que deverá oc-cupar-sc, quando ingressar naCâmara, como candidato maisvotado pela onpoitijão gaúcha.

VM DIPLOMA DUPLA-MENTE CONTESTA DO

O.s Srs. Ce.sar Magalhaense Fer-nandes Távora vão contestar, odiploma dc Sr. Potyguara. porelles julgado não eleito pelo Ceará.

O caso 6 curioso. Um diplomaduplamente contestado..,

O rendimento que um-;, cadeirado deputado proporciona não épequeno,, e, por isso, todos • *)

querem.13' necessário, porém, que, para

exercer a funeção, o interessadoseja eleito pelo povo, presumível-mente.

Ora, no caso. a verdade 6 quimuito difficil havia dc ser des-trinchar qual dos tres o povo ele-

geria.Mas, dc qualquer maneira, o

que obteve maioria foi o generalPotyguara, que o eleitorado eca-rense nunca viu dc perto c sóconhece através das suas faça-nhas guerreiras, üesfarto, se ei-le obteve, de facto. maioria, nãoba duvida que .será o reconheci-do. embora a sua victoria sejaduplamente contestado.

Afinal, elle é preferível ao se-nhor César Magalhaens, do qualos cearenses talvez Ignorem nsfaçanhas, tine não são guerrei-ras . . .

V,

PYÜFJíHÉA \Dr. Rjfinõ Mona, medico iíVXa-

, clàllsia <-¦ descobridor do eSpeci-tico.

! Consultório no edifício, do ln>-j ycrio — Avenida.

'*w*te-tgmvs*ta.'&wíy&i~,

àJ I I Tl I r\ •». *

Page 3: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa

¦'"¦'¦¦'.¦¦'.i í,!',"-'-'-'**>'*.< -' . . * '1 -

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sedoloi

Infelizmente a_ eleições doHytjü nintlii sao innit coisa

inqualificável, --. () rico v0,cabulnrio portuguez não con-lendo expressão que sntisfa-cloriamenle. defina semelhantebiitícria. Tudo é niystificação,

..desde a elaboração das chapasHcitoraes, com escala pela far-«a do pleito c até a comedia,

Wnda mais deprimente, do rc-jcqnhecimento de poderes. NasJBairapias estadoaes, o regulèlejndica os caudidatos qúe alypothelica commissão exe-caípo do partido terá de es-crMfer e, pro formula, recom-

\ aaeiíidar ao eleitorado que, por' áÍJTOliíes presuEapção jurídica,teto éircito a vote. Feita, ás¦"azes» .a eleição na capital do'-s-ordV e era algumas outras"^rmdif- cidades, as antas da•Etenáldade dos collegios se"jumftrem arbitrariamente dà

ágnação dos candidatos iu-ados pelo presitlenie ou __•*n_»_w e, como a junta apu-ora só tem a tarefa dc som-

cs suffragios dellas cons-«s, aegue-se qne os felizar-terão forçosamente de ser

iomades.Ias... no reconhecimentopedereá, a situação domi-

nte nem sempre se confor-i com taes resultados, ourque o governo estadoal hajado em desagrado, ou por*

e, contra um ou mais di*ornados, se opponha algu-

indisciplina supervenien-oü surjam candidatos de

Irinho alcaide. Não ha,mplo, nestes últimos vintt;ios pelo menos, da intervenr

i se fazer no sentido de resf-tar a vontade eleitoral, p.(-¦eslaurar a manifestação díjlsias que, eventualmente, :son evidenciado contra t?is-is do regulêtc estadoal. íjó

vêm os "leaders" da ;si-d para galardoar ser Ri*

_ politicagem, para reco tu-;a,r simples dedicações pes-

ís aos membros do gover-oa para satisfazer alg-um

ibalacho, mais ou menosicfe.nsi.vel. Tudo isto não éa vergonha, porque devo

coisa consideravelnmntü* degradante.

..< facto é que deputados onamores, salvo limitadissi*afj txcepções, não repreScn-

.-., quaesquer parcellas do¦ilorado, mas simplesmentefruto de üma transac-são,rapos aíraz. dissimulada, mas.ijè confessada pelos próprios_*neficiarios do mandato, atóíesmo no calor de cventuaesiscussões no plenário do ].:}>ar-tniento, Iransacção que seraduz nas honradas c 15.ro-

ntos da füncção cm triocapensar, sentir c querer,

ido a senha que lhes ve*a do alto 1)e tal maneira se acha ra-ado o systema que, se ai-".. legislador, não lhe con-

> a imposta despersoi-(ali-, dissente de quaesojuerdo situacionismo, os pro*

-.,- collegas, numa igncimi-tosa insensibilidade, o iuive-ivam, convidando-o a nesi-íor, porque foi o preside nto

governador Tal que lho1 cadeira ! Como tudo issoste c inacreditável clntro•iduos de fôrma humana 1Ia é, entretanto, a díepri-¦• e clamorosa situação a

mios chegado, c* que.mdadores do Rc{*i*nen,

< foi siquer sonhada pe-egislador a que a glorio*nada de 15 dc novi.i_.brom a decretação da Cartaucional do paiz !escala da degradaçjào ei-;ue vimos trilhando, não

...vel chegarmos :j gráoteridr ao que attingiiTios noisado quadricjinio. Ürgb,rem; que nos procuremos•ir um pouco, emboru muito

ciliimssario

,0'acharemos'.' No yolo selò, no voto livre, 111» voto a

.scqbcrto,"no volo ctinuilati-., no volo obrigatório', 110 vo-indirecto?

o dia cm que os homens in-idos dc ai ¦'entrem

plara conslfituir o Congresso,como para eleger o PoderE|xecutivo.J por ora, lambem,saldo do 'mesmo impuro am-hiente da,1 politicagem.

Tanto (isto c verdade, queSajraivii, Jprcsidenlc do Con-

ho de, ministros, pratican-no Ijrnpcrjo regimen ciei-"ai nimito menos cfficiente

do que k> actual, íoi derrota-do! nas isjeiçõçs geraes, no pro-prfo'ciit-ulo de sua maior in-flúáiiciá politica, na Provin-cia íJe (seu nascimento c resi-dencia (!

Porlis.nto o remédio nãovirá M simples denomina-ção d. systema de voto, mes-mo porque a sabedoria popu-lar tej.n \ consagrado que umacoisa ha'que, quaiido se per-de, «._uasi\ nunca se encontramais. e esêa coisa — a vergo-nha >— é exactamente o de

¦ ".(icilime pareça encotntrar ojçissario ponto de apc(io. On-

que j mais carecemos para sa-near a mentalidade politica,ha (longos aipos dominante.

Tpão podemos negar louvo-res, á tenacidade com que tan-to. apóstolos; se batem peiuatfl.pção do chamado voto se-ci.iito. Mesmo [ porque, emboraa descrença de sua efficien-cia entre nósl a pratica doregimen em dçtalhc garantiu-<ío melhor a lifberdadc dc dar'i voto a um, j c de mentir adez, ou com i-jIIcs transaccio-uar, talvez vtjínha trazer-nosRelativas vantagens. Convémmão esquecer j que actuahnen-Ite, ao menos pW ficção juridi-íca, o voto é kecreto, faltando

• apenas prescrever os meios, que melhor lHte garanta o si-/gillo. Ora, o expediente uni-' versalmente cojiihecido do cha-mado voto secreto asseguraesse resultado', mas somentequando de fa/cto seja observa-do com a precisa lealdade.

No Ceará,, ainda ha poucotempo, houve uma experien-cia que se affirma não ter ti-do bom êxito. Não se deve,entretanto, desanimar e novastentativas, bem pôde aconte-cor que conduzam a melhor re-sultado. Conhecendo-se o nos-so vasto sertão, sabe-se quetão cedo o regimen actual nãoserá modificado, — o bico dapenna encarregando-se de todoo trabalho eleitoral, onde querque o cangaço ou freio das re-lações econômicas não possamtorcer a vontade da maioria.

Nos Iogares policiados, o vo-to secreto, com todos os seusmatadores, será um factor derelevo na campanha contra aimmoralidftde politica. Mas,não deve vir só. Outra pro-vidoncia se impõe impresein-divel, peloj menos para a for-mação das', câmaras de ii.pii-tados e dos conselhos munici-pães, sem duvida, os dois or-gãos da mrtis alta relevâncianas instituições democráticas:— representação múltipla evoto uninorainal.

Cada eleitor, votando numsó candidato de sua maiorconfiança, tem necessariamen-te mais probabilidade de acer-tar naquelle que melhor ve-nha a corresponder ao objc-ctivo do mandato. Por suavez, cada candidato, sabendoque o eleitor só dispõe de umvoto, não o pleiterará, sinãopara si mesmo, excluindo porcompleto a possibilidade dosindefensáveis e immoralissi-mos conchavos. A maior oumenor votação de cada repre-sentante do circulo eleitoralserá indice seguro do seumaior ou menor prestigio po-litico, porque o eleito repre-sentará um determinado nu-mero de eleitores c não sim-plesmente um certo numero devotos, correspondente, muitavez, a menor numero do ciei-tores, do que os que votaramem candidato derrotado.

Por outro lado, esse expe-dienle se afigura o único ca-paz de garantir a representa*ção das minorias, desde que,se cinco forem, por exemplo,os representantes do circuloeleitoral, cada quinto do elei-torado tem garantida a sua rc-presentaçáo na assembléa le-gislativa, proporção que va-riará em funeção do numerodost candidatos a eleger em ca*da districto.

Paiz democrático, convémrepetir, ao menos, por ficçãojurídica, vivendo nesse re-gimen, todas as nossas espe-ranças devem repousar no vo-10 eleitoral, mas, pnrn nun •-.lc produza os beneficios desua finalidade, precisu se i«_<• ¦*, ao "eu lado. também re-

-ha !

pana o desterro 4* Mntcnares dobrasileiros que, lá pereceram.

Foi mais longe. Gritou que erasolidário com todos os actos dcBernardes, "som excepção do umsô".

No momento mesmo em que soapuram aa selvagerias da policiabernardesra, essa declaração temum sentido impressionante, aindainala .impressionante partindo doMcphl-tophelis descobridor da Clc-velandla.

. Tomo nota dessa confissão opaia. Miguel CaJhion vem ahidisputar, no Senado, uma cadel-

s\ra que não lho pertence. Querser o embaixador de uni povo dl-gno na Câmara Alta da Repúbli-ca. lí julga boas para tal as uni-cas crodenclaes que possue: aqfjel-las do. oo-réo-confesso do crimestão horripilantes.

-nnelnmor*, afinal, a policia!O suecesso que, até agora, ne

vem alcançando no inquérito-re-querido pela viuva Niemeyer, tra-zendo á superfície unia multidãodo aspectos Impressionantes damaneira pela qual era uso, du-rante o quadriennio transado,procederem certas autoridades po-llciaes, patenteia a nece_sI_adoimportosa de ampliar-se as suasproporções dè simples diligenciacm torno do um caso, para umaverdadeira e ampla devassa queapuro o conjunto espantoso decrimes; de dispauterios, de erros,de falhas menores que se pra-tica vam á sombra da lei.

Temos insistido neste ponto,mas, ao que parece, não se ten-dona descobrir maiores sujeiras.E', entretanto, absolutamente ln*dispensável, caso exista, de factono actual governo, o intuito desanear a policia. Pouco a pouco,uma parte delia so foi oorrom-pondo, desvirtuando de tal modoque chegou a constituir um per!-goslssimo bando do malfeitoresda peior espécie. Grando nume-ro dos funecionarios póliciaesperdeu por completo, ja nfiodiremos a consciência austera dohomem cujo dever ê zelar pelaobediência a lei, mas o própriosenso moral quo qualquer pessoaequilibrada possuo mais ou me-nos intacto.

Não exaggeram-s ao affirmarcategoricamente que, entre amontalldado do lnnumeros poli-claes, como os da camarilha fon*touresca, o a dos mais perigososdelinqüentes, não medeia grandedistancia. Extorsões, espancamen-tos, roubos de vários geitos, dl-versas jtormas de delidos, emsumma, são coisas sem maior im-portancia aos olhos dessas crentu-ras que devem defender a ordempublica. POe dizer-se sem temordo cair no sensaclonismo menti-roso que a narrativa detalhadados múltiplos factos que illus-tram a nossa vida policial exce-deria á maioria dos romances dosautores imaginosos c um examepsychlatrico desses falsog zelado-dores da nossa segurança dariacom grande numero delles cm ummuseu criminoiogico. Basta at-tentar-se para o que de prodígio-so se apura sempre que um in-querito fi levado a bom termo,com honestidade, para constatar-so a veracidade do quanto avan-çamos.

"Veja-se o do crime do

Cabuçu' e este que corre agorana 1" delegacia.

O homem da actual administra-ção, que se atirasse, resoluto, asemelhante empresa, realizariaobra de -tanto valimento que ídifficil calcular a que ponto che-garia a gratidão publica.

'¦mjj, MANHA-!<*_—___.

Quarta-feira, 30 ifo Março dc lWf

0 homem qne precisa vere reverO Sr. Antônio Prado Júnior

6 victima da fraqueza da sua me-moria visual. Homem viajado,verdadeiro "globe-trotter", S. Ex.efizem os seus Íntimos, não pode,entretanto, traijsmittlr, mesmo empalestra, as impressões do queviu. Panoramas, perspectivas ur-banas, monumentos, passam pelasua memória envoltos em densanebulosa. ConGunde, não rarasvezes, o obelisco da praça daConcórdia dc Paris, com um cas-lello dp Rh.no. Esqueceu tudoque viu. Mas não se conformacom as traições da. pérfida íacul-dade quo 6 a memória visual. As-sim como voltou varias vezes áEuropa para rever o que osque-cera, repete, no Rio, a mesmateimosia. Tratando-se. por exem-pio, do attender uma reclama-ção sobro uma arvore quo per-turba com os seus galhos a in-tegrldado dos fioa telephonicos, oPrefeito em vez de mandar sim-plesmento executar a poda, vaecm pessoa ver se a arvore ("-, re-aljiiente, arvore, antes de ordenara medida. De volta ao palácio daPrefeitura, traído pela memória,começa a duvidar. Tem receios.Seria a arvore um poste ? Te-

nmto a "gaífe" vae novamente<* "de visu". È, assim,

•empo precioso, que so--regado na solução

s de mais ÜB-

itã

cri-••prego""" pela prodlgaildadQminosa do Sérgio Loreto.

Não convém chegai- aos ultl*mos excessos no enthusiosnío dosque festejam o bom suecesso daoperação... •

Os seis milhões, pelo me-nos em parte, dostinam-so ã con-clusõo das obras do poriu do Rc-clfo, esso. sorvedouro sem fundo.

Sobr, as águas do ancorsdou*ro interno do Recife, foi justa-mente que a quadrilha Loreto ar-mou uma formidável "guitarra"fluctuante.

Organizou-s. com os parentes ecompadres do ex-governadoruma sociodade suspeita, que dei-tou ao mar milhares de contos emvez de retirar delle a areia. Essadinheiro era, por seu turno, dre-nado agllmente para os boi-oo da"socletas".

E as obras de Santa Engraciacontinuaram. Por mais de umaven, o lorctismo annunciou que oancoradouro estava em condlçtüesde receber os grandes transatlan*ticos. Attraidos pela promessa,entravam no porto Interno os na-vios o lá ficavam dias e dias cn-calhados ou tinham que se phan-tasiar de dragas e remover a la-ma ainda e sempre accumuladacomo balxlos perigo-os e truiço-elros...

Não participamos do enthuslas*mo febricitanto com que ae vemsaudando o empréstimo dos seismilhões.

Salvo melhor juizo, o sorvedou-ro insaciável do porto vae tra.geJ-o. E queira Deus que asobras venham a deixar de ser deSanta Engracia...

Campeões do oismo...

«tue esperarJâ. que parece haver chegado

o momento da prestação de contas, na policia, o Dr. RenatoBittencourt bem podia deixar-sede cerimonias e impulsionar,com espirito de justiça e de rigor,o inquérito que se acha abertona sua delegacia sobre irregula-ridades graves que o delegadoGarcez encontrou quando assu-mlu a chefia do 12" districto.Esta autoridade, logo ao tomarposse do novo cargo para que fõ-ra designado, vistoriou o cartórioo tantas e tão cabelludas coisasencontrou, que se recusou a diri-gir os serviços sem que o seu su-perior, o 2o delegado auxiliar, to-masse conhecimento _•_ queacontecera.

N3o havia outro caminho e oInquérito foi aberto. Attingia atres delegados: os Drs. Gastãoda Silveira, Paula e Silva e, mui-to principalmente, Attila Noves,responsável, até, pelo abaf.imen-to de um flagrante, segundo no-ta que o escrivão incluiu a mar-gem, na pagina do livro respe-ctivo.

Mas o inquérito parou, semque ninguém explique o motivodo empacamento. Por que? Aca-so o Sr. Attila Neves, cujas res-ponsabilidades, segundo parece,são Iriilludiveis, não pôde figurarem coisas feias? E' melhor doque os "outros"? Onde está a fa-lada severidade do integro Dr.Renato Bittencourt?...

0 cnngraco da "legalidade"

Cynico entre os mais cynicoaprofiteurs da "legalidade" JoãoSuassuna, o satrapa sangrentoque infelicita a Parahyba, apro-veitou-se da rápida passagem -Jacolumna Prestes pelos sertõesnordestinos para consolidar a ins-tituição do cangaço. A's custasdo depauperado erário parahyba-no, armou a gente de José Perei-ra, bandido graduado porque échefe situacionista em Princeza,Vivem na memória de todos cscrimes praticados pela horda si-nistra. Piancô viu trucidados qua-renta adversários de Suassuna,entre os quaes um sacerdote. Etodo o sertãofc^offreu angustias,vexames e prejuízos com a pas-sagem do bando.

Agora, que cessou por comple-to a causa em que se estrlbavaSuassuna para facilitar as corri-rias dos seus amigos c antigoscompanheiros do clavlnote, urgeunia providencia. José Pereira es-tá ainda á frente da columna quoo governo paráhybano custeia. Asultimas noticias que nos chegamdão conta de novas proezas: sa-ques, ameaças ç satisfação de ca-prino.s instiiictos. Em Souza, Ca-tolé do Rocha, Brejo e outras lo-cáltdades, famillas inteiras têmsido obrigadas á fuga. O terrorpredomina. Offlcialtzado, o can-gaço não teme. E pretende, assim,eternizar-se.

Desfazendo um "mnl-entlendi""

No tumulto das versões quecorriam, na Policia Central, a res-peito da attitude que teriam as-sumido póliciaes e amigos dosverdugos de Conrado de Niemeyer,a nossa reportagem colheu c tli-vulgou. devitio á confiança quelhe inspirava o informante, umanota sobre o propósito que, cons-tava, haviam manifestado de de-fender ri oútCíDice os aceusados, oSr. Solfieri ile Albuquerque e onosso confrade Wladlmlr Be-rnar-des, ambos tidos como desconhe-cedor.s de limites em questão deamisade. Desmentindo a, infor-mação, o Sr. Solfieri escreveu nosuma carta que A MANHA Inse-riu em sua edição de hontem. Nocalor da defesa, o escrivão da 4"Pretória Cível revelou-se o unti-?o advogado impetuoso. Assim,teve uma phrase infeliz, á respeí-•o de iiifençõc* attribuidas ao

isso companheiro que colheu im-essões na Policia Central. Pe-

do melhor o facto, isso mes--irifi.ará o Sr. Solfieri, pehi-

.•'o-.e da injustiça

Os quatro annos de tyrannia que soífremosnao ficarão assignalados na pobre historia politi-ca de nosso paiz somente pela mesquinharia deespíritos vingativos, por violências estúpidas,contra populações indefesas, pelos requintes deatrocidade em que se expandia o sadismo fontou-resco; por tantos e tão degradantes actos de co-vardia que ahi se está a desvendar.

.Esse período negro, em cujas sombras Hoff-man se apavoraria, forneceu também material es-plendido para o estudo de typos ainda mais repel-lentes do que as mãos tintas dos carrascos. Qui-zessem aproveital-o os psychologos...

Horroriza-se o publico ante as revelaçõesdos crimes perpetrados na bastilha da Relação.Chico Chagas, entretanto, é um vulgar matador.Confiassem a "Lampeão" ou a "Camisa Preta" adelegacia incumbida da ordem publica, e qu:.!-quer um dos dois teria prestado egual serviço a dgoverno do medo. Os Buenos Brandões, entretan-to, esses é que são especimens raros, que não sedesenvolveriam sinão num ambiente todo espe-ciai, como o creado pela politica villã do chefeteguindado á suprema magistratura da Nação.

Agora, que se começa a fazer um pouco deluz sobre as misérias do sitio, vale a pena, sem du-vida, recordar as attitudes do coronelão semescrúpulos, o rei do cynismo, detentor do cintu-rão de todas as categorias da pulhice universal.No% caso do "suicidio" do negociante Niemeyer,como no dos espancamentos de presos politicos,como no do clamor que se erguia das prisões in-fectas, protestando contra os máos tratos de car-cereiros medievaès — em todos o velho senadorda piteira obscena marcou sempre um "record"

novo de velhacaria e despudor. Vimol-o a descre-ver, num luxo de pormenores, a morte do saudosocapitalista. Com a impassibilidade monstruosa dequem não se commove pelo soffrimento alheio,negou, os quatro pés juntos, pela sua honra (oh!mercadoria desvalorizada!) e pela honra do go-verno, que tivesse havido a menor pressão daparte dos inquisidores... Conrado de Niemeyerter-se -ia atirado da janella ao solo, por conside-rar-se "perdido", como revolucionário confesso...0 bravio capitão Costa Leite, segundo o "leader"

de fancaria que o Senado supportou, teria denun-ciado o que soffreu no gabinete do "Negro Bur-ro", só pelo gosto de dizer que apanhara... E o"novo raio", o subterrâneo da ilha das Cobras,os galpões da Raza, os porões do "Campos", oscalabouços das fortalezas, a Trindade, a Clevelan-dia eram verdadeiros paraizos, onde os prisionei-jros se sentiam á vontade, agradecendo, até, os cui- fdados de um governo protector...

Ah! se o povo assim escarnecido não fosse,ainda agora, um simples espectador!

Mas os Buenos Brandões, também elles, naoperdem por esperar...

ense, foi com o Instlncto da gaftcquo a chancellarla revelara.

Não foram menores que os dis-parates do ministro os do poli-tico. O Machiavel estrábico daterra das boiadas, feito Mephis-tofeles do Sr. Mathlas Olympio,soprou-lho aos ouvidos as suggcs-toes mais desastradas, na campa-nha eleitoral.

Ainda agora tivemos a revela-ção dc uma das ratas mais estro-pitosas daquella campanha.

O manifesto de apresentaçãoda chapa govornista, com o nomedo Sr. Pellx Pacheco, candidato usenador, saiu n'0 Plauhy, trazen-do a asslgnatura do Sr. LucrecloDantas Avelino. Esso cavalheiroé, e era jft aquelle tempo, apenasIsto: juiz federal no Plauhy, ma-glstrado a quem viria a caber afuneção de presidir a apuraçãodo pleito.

Divulgado o documento, alguémmnis avisado correu ao reduetodos pachequistas o fez retirar domanifesto a asslgnatura do juiz.

As edições posteriores do jornalgovernlsta trouxeram, então,aquello documento ja sem o no-me do Dr. Dantas Avelino. Masha ainda, por aqui mesmo, algunsexemplares daquellas preciosasedições d'0 Plauhy, avarameriteguardadas pelos opposicionistas.

E o recorte do jornal, com o'.lia federal apresentando a can-cdatura de Fellx Pacheco, devoi 'ar guardado no carnet de nu-tas do marechal Pires Ferreira,pan. . momento da contestação...

Leia D. QUIXOTE»-»-at i.t.»l|li».>.l|a.»^.»Mta.ta^»«Iaa>aa»i».»..taH>a»

Vittla de brincadeira»!Os vespertinos relatam uma

scena humorística que so passouem, ruas centraes desta cidade,tendo por "pivot" o automóveln. 10.582. Dizendo um popularque o vehlculo pertencia a Mo-reira Machado, logo appareceramaffixados no carro cartazes jo-cosos, taes como: "typo Clevelan-dia"; "hoje, grande leilão";" ven-dem-se por 3Ü$000", etc.

O mal desto povo é levai- tudoem pilhéria, como que para apa-gar as tintas negras dos dramasreaes, em cuja representação to-ma parle. A pilhéria, o ridículo,— todos bem sabemos — não ma-ta, nem mesmo moralmente, co-mo ao acredita. Entretanto, osbandidos, os oppressores, os si-carioa quo tomam conta do po-der não brincam com o povo.Tratam-n'o com pancadaria gros-sa e matam de verdade, pelo pro-cesso que esta. sendo conhecidocomo do "suicidio".

O povo que vaiou o automovolvasio de Moreira Machado, me-lhor teria feito so, ao abrir alas,outro dia, para deixar passar oinquisidor, que vinha de prestars<*u depoimento, lhe houvesse ma-

li_-

55*5*!

. ¦*•-#*?'(->

Pregos sem cabeçaNada ha mais difficil itc.ll-i

mundo do que coiryprlxnoniaramarclmentc o senador João h\rra. O illustre pae da tabeliã andaCin, geral tão carrrijado dc em-bril-lhos, dois em cada dedo, quaè quasi impossível o seu apertode mão. E' de imaginar, por isso,o. milagres ae equilíbrio que eutive dó fazer, quando, tomando,lhe um kilo dc café e um pacotede. macarrão do polUigar csquci*-do. o detive. 110 pmtio dos bon-des, para dois minutos de. pales-tra.

Entoa, senador, volta paraa commissão de finanças? — ',1-daguei, por simples curiosidade.

Homem-, creio que stm —rcipoii-eti-T-rd _ o re-ii-esciifaiifenorte-i-io-grandcn-te, pondo nochão uma lata de azeite doce, Eató seria do estranhar que cti«tio voltasse, quando ali perma-necem o Frontin e o BuenoBrandão.

0 senador acha, então, queo coronel Bueno não está ali bemaproveitado? — aveníiírci, fin-glndo espanto.

E como quem não quer, que'rendo:

E' verdade-. Como arranjouellc, ali, esse logar?

João Lyra consultou, com omeu auxilio, uma batata de prataque marca horas, mergulhada. 110bolso do eolletc, c, vendo que ha-via tempo para uma perfídia, co-meçou: ,

Ilonwm, o Bueno está aliporque demonstrou assombrososconhecimentos para cálculos ari-thmcticos. Em visita que fez aOuro Fino, ha tempos, o AntônioCarlos encontrou a Bueno sósi-nho cm casa, a cozer uns ovo-para o almoço. Dentro da chalci-ra havia tres ovos, e o Bueno,com o relógio na mão, ia contawdo os minutos: um... dois...tres... quatro... cinco.,.

Çiiaiifos minutos devemos ovos ficar na apua fervendo?— iv.dagoii o .dntoitfo Carlos.

Cinco ?iiiiiHfo-- enda um -informou o Bueno. Mas, cosão tres ovos que estão dentrichaleira, devem ficar quinznutos, cinco para cada um.

13 continuou a contar, de reigio 11a vuio:

Dez... onze... doze.treze... quatorze...

VIANNA DO MARTELLO

fílt*

mO*.*y. _¦—»..•*..•.._¦*. •<•••• ..«..-—•a ,*..**

nlféstádp, omsua repulsa.

tom mais st'i'iu, a

»..f-i-..--. «••«! *a..o..i* ..»¦¦_. .#..».^t...***. .#¦-••••*.•-.*•••

|í|te*wW^

.H«,.a>.*.|a4„|

commetteu. E não ficará sô noreconhecimento de um gesto pre-clpitado, porque o nosso illustreconfrade

*WladImir Bernardes nomesmo erro Incorreu, publicandouma quasi certidão da polícia,quando é por demais sabido quoa sua palavra de cavalheiro, pormuitos titulos digno de apreço, C-sufficiente para o esclarecimentode qualq.er caso.

tenHnrao...Depois da opportuna lnterven-

C"0 do Sr, Washington Luis,pondo termo aos dispauterios eâ acção, quasi sempre, absurda,prepotente e Inepta da censura,tão bem representada pela figu-ra theatralmente caricata do Sr.Max Mix, vulgo Gilberto de Andrade, estiveram as coisas algumlempo correndo ãs mil niarávl-Uias.

Agora, porém, estão os censo-res pondo outra vez as mangai-nhas de fera.

A prova temos no que se nea-ba de verificar num dos theatrosda praça Tiradentes. Em versosahi declamados, durante mais deum mez, fazia-se Immerecldà reclame do Sr. Rocha Vaz, fazen-ão-o passar como notável vete-rinarlo e medico assistente doSr. Arthur da Silva Bernardes.

Pois não é que, depois de todoesse lempo, a censura tirou-sedos seus cuidados para cortaressa referencia que, se não é detodo engraçada, tinha algumacoisa de verdadeira?

¦ SS i 5B55 81

tfafW f

Une iiroft-sst.r de moral!Essa instrueção moral e civica

que a reforma do ensino creouao mesmo tompo que creou oDr. Rocha Vaz, do modo por queí- ensinada ou praticada em cer-tas escolas, bem merece aquellafamosa circular quo o reprobo,antes de escapar-se para Minas,enviou aos governadores, seus au-xiliares nos dispauterios.

Ha um facto que bem traduz asvirtudes do ensino da nova dis-ciplina e o lucro que a mora! dos

que í discípulos p.de tirar das aula.

"A CAPITAL"avisa a sua eleganteclientela qwe acaba de

inaugurarcom luxo econforto, nam\ GENTimii,o seu depar-tamento demusica, (omais beminsta liado

do Rio), dispondo de umcompleto sortimento dediscos e vitrolas dosmelhores fabricantes.l»M«l>-|,,|«|Ht...<|..|i4«|M|..*.>i|-.*~t«|..|»|..|..|

que lhes ministram os seus men-tores moraes. Cm destes, o se-nhor Leopoldo Machado, ensina(?) Portuguez c Instrueção Morale .Cívica 110 Colleglo Nacional.Mas, nas horas vagas, dá-se a lu*xos literários e procura dar á es-tampa, sob p pseudonymo de Li-ma Madureira, producções qu,-arranca do cérebro sabe u diabocomo. Acontece, porCm, que nen-li um editor, mesmo maluco, cairiana asneira de publicar-lhe umaobra.

L*m recurso restava, ao Hte-rato: o de compor os seus livrosnas próprias officinas do Colle-gio. E pila; publicou assim um li-vro. Sobre moral ? sobre civismo?um livro austero como conviria :ium mestre do caracter dos fulu-ros cidadãos ?

O livro è de contos aphrodlsia-oos, para collegiaes viciados, e,por pouco, não traz figuras sug-gestiras, como se usa nessa lite-ratúra prohiblda.

Procure a Liga pcln Moralida-de ler ó livro desse professor demoral...

Uma prtehecnilnO Sr. Felix Pacheco, ao voltar

ArWlrVCLliara todos «'* o

ÁCIDO URICOn oriivem tln

GOTA e RHBOMATISHOO ATOQUINOL fi. o maio.jlimlnador do ácido urlcoe o remédio especifico nccura destas doenças. Ap;.Menção por drngens 1fricções çom o bal.ãrnnlo Atoquirml-,

ATOQUINOLDRAQEAS E. Bf^è^^^\

SaJW8^p5a__a__i|)OO &________________________{/

PEPTOLPeptcl digere, nutre, faz viver

^,,m>'O'*0*.m».0>.m'*9».O'^t~0*m*}*'m>~tt.S*+'.0»*^»*>-*»

rial, e, mão grado a sua idadorvem dar lições aos povos jovena,cujas circumstancias de vida sãoiyicís ou menos idênticas sob va-rios aspectos. Na China foz-íièuma revolução, quando as neces-sidades assim o exigiram. Nln-guem se vendeu, ninguém traiu.-lilh.' ns do patriotas ergueram-so ... ., i-tivolmente pnra offerecorcombate aos oppressores,

A China é barbara, 6 antlqua-dn, perdeu o seu conceito, no dl-zer dos occldentaes vaidosos. Maspúdo lndlcar-nos &, diréctriz ,.lofuturo com casa bclla revoluçãoque recollocou no primeiro planodas nações melhores na ordem so-ciai vindoura..,

PnKtir. iirltiieirii!E' sabido que o Sr. Henrique

An revelacOex tio orienteA United Press dá-nos noticia

de uma impressionante produ-mação que a. internacional Com-munista lançou corr.mentando osépicos ueonteciiiient.is dn reyolu-ção clllrieza e os bárbaros proces-sos que as tropas do occldentecivilizado, dos Estados Unido, cda Inglaterra, dus mesmos qneclamavam contra a Allenianhuoppressa, o opitlieto de imperla-lista, pOenri, agora, em pratica nolongínquo oriente erguido para asconquistas d.i progresso livre. Osimples registo dos bombardea-mentos anglo-americanos, fazen*do renascer ,-i memória de 'Wilson.

das .suiiH Uieorlas, dos seus famo-sos princípios, dispensa, cum men-tarios.

ConvOm, entretanto, insistir so-Lne t,s passes maravilhosos de quea China resurrectti é theatro nes-ta hora profunda de reivindica-ções, Na China barbara, cuja ei-vili-ação decaiu e ficou recuadana seqüência do. phenomenos so-ciaes através dus millénlos e quepareceu ao imperialismo dos novosdomirifidores do mundo um cam-po de fáceis manejos, opera-seneste momento um dos mais em-polgantes renascimentos que rc-lata a historia. Bastou que a for-mação das correntes cultas alcan-casse cornprehender o estado hu-milhante a que haviam reduzido opaiz, não tardou a propaganda, enflo tardou o movimento de santarebeldia, não tardou a victoria.

Hoje, os vencidos lançam mãodos melhodos de desespero, ac-cumulando os banditismos, Comofoi fácil, fulminante, a reacção doselementosaquelleperdeu

novos ' Dir-se-ia quepovo antki.uls.simo nãono rodar dos séculos, as

agora á sua politicagem piauhy- f energias da juventude immemo-

Lage, entediado já desta ingrata| vida de imprensa — como dizem'orgulhosamente os phocas — quertorrar o seu matutino da rua daQuitanda.

Esta, aliás, esse propósito den- ,1 tro do programma :1o Iyi-ico ama-| dor costeiro da arte do bel-canto;! matar jornaes, com os seus dl-: nhelros, com a a.lta pressão as-phyxiante da sua complicada en-.fienagem de negócios.

Sabe-se que já tem andado pe-Ia gerencia d'0 Brasil o contabi-

j lista da empresa Lage, mexemlcna escrlpta da folha, baláriceanaçus perdas e damno», para tjiíeí-mar os salvados.

Já se apontam aliás os prova-veis candidatos á acquislção dcjornal.

E, por Isto, í opport.iino lem*brar á magnanimidade do bary-tono dà Costeira ou dos seus pre-postos um gesto que talvez mieIbes tenha, alniia acndido; h\ '

saldar as dividas da folha comos auxillares que, ha pouco, dei-,

tIa se retiraram deixando lá os or*-denadoa em atrazu.

Esses credores, que deviam sr-r'-prlvllcgiadlsslmos, já trataratft .aliás a defesa legal dos seus dl*ròltos com uma acçãa iniciada ni 'V Pretória para o recebimentode honorários.

Antes de matar definitiv.imen*te o matutino, o lyrieo matadorde jornaes devia lembrar-se omprimeiro logar dos proflsslohiie-que dedicaram ao moribundo assuas energias voronoffituuis...

Mnls rem Ultl. . .Estão noticiando alguns jor-

naes, com evidente satisfação, queo presidente do Paulistano Foot-bali Club e prefeito do DistrictoFederal, Sr. Antônio Prado Ju-nior, está já preoecupado em ar-l-anjai* rio estrangeiro mais umempréstimo para a Prefeitura,operação essa quo será do mai?cem mil contos.

Como' garantia vão ser dadosos terrenos do morro do Castello,que por aqui ninguém «'nda.iuiz.,comprar talvez com receio dc no-vo terremoto- • •

O Sr. Prado Júnior precisa ac-celerar o negocio, porque se vemuma ressaca lá se vae a garantiapor água abaixo...

a ii xii nnn

Page 4: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa

á.';'';'.-:.''

£'•¦

MÊÈ0I

jMl '.'.

Dôr nas Costas?'Applique o Linimento dcSloan.S-Sí-a circuiaç5°d0 san*Spoc fam a congestão .. . e

l™*!™!^^

/

>***...'. —acaba com a dôr n\\r^M ' /x"^ :—~ I~^^^^^^ 50Í0NT0S

.^.^^ *rmata dores MTOÍ__2S( I WVV11*VU|

WrTlffifà if ^¦W**-TOl)ABiiBiaiituw__mi. ¦_i«__l-lIIJ^S_J__ri!'^^^i i" "

A MANH.1 ~ Çiitóií-feira; SO; de Março de IS*!*?^-5_SH5Sfi_5S_ Crí^L

SPORTSFOOtBÀLL

UM CONVITE -AOS JUIZESOFFICIAES t>A AMEA

A commissão execativa da As-«ociaiíãd Métropolitdiw de Espor-tes Atlileticus, a pedido do dire-cfor tcehnieo, convida os Sra,s baixo: '.. \

, Do America F. -C.\— CarloD. Santos. Gubricl de Carvalho, CyroWcnínck. Virgílio Frodighi Al-(lern-o .Soloti Ribeiro e'* Ignacio

Guimarães.Do üaiijüi' A. C. — Guilherme

Pastor. Patrick Donoboc, Ameri-co I astor, Elias José Gaze; Fran-cisco Pereira c Gustavo Martins.

Do S. 0. Brasil - AgenorBapftsht Franco; Álvaro liamosNogueira .lunior, William Tulkdoa.-.- Luiz -l-nredcs, Hubem déPaiva .Souza c Elzio Piuto Moa-teiro.

Do. Botafogo F. O. — Fverar-do Martins Tinoco, Alarico Brnn-dao Maciel, Oswaldo Pessoa Nes-tor Duque Estrada de Barros, Pe*

; dro Paula Lima e Castro e .Torgcda (Juiilia, Gama e Abreu.

Dt), Fluminense F. C. Os-¦valdo. Te Miranda Ferraz, Hora-ao Bliodc da Silva Affonso Tel-Xfiira. de. Castro, Sylvio BuenoNetto,. Francis Frederiek Fox eCarlos. Octaviano Velho.

Do S. Christovão A. C. —Homero Mesquita Oetavio de Al-meida, Eduardo Gibson, Luiz Vi-nhacs, Gil|)e.rto de Almeida Regoc Rubem Branco.

Do Syrio Libanez A. C. —Gastão Segadas Vianna, ManoelMuronn, Eduardo Freire, Gui-lherme Marques da Silva,' .Tarbaslerrcira Dieschamps e Nicoláo Ca-"am.

Do Villa iBabel F. C. — Alta-ro Mourão ros Santos, Edgardnçalvcs, Heitor 8c Oliveira,

Gonçalves, Carlos Corrêa è-duho Ferreira.-}h" P'J?" VnSM> d-* Gnn-a --iilimrdo Pinto ua Fonseca Filho/rauciscç Alberto da Costa, MU-«n de Castro Menez.es, José Car-doso Pires, Albertino Moreira

«ias e Norberto de Paiva An-csSes.

Do Andarahy A. C. — Home-ro Mesquita, Otto Baiidusch, Lin-•; eoln Duarte, Manoel Gomes da

; Costa Figueiredo, Carlos de Frei-; tas e Milton de Oliveira.'- Do Carioca F. C. _ João Me-; deiros Cabral, Cuinto Lucidi, Ua

ooel Ruüs Martins Filho Chris-tovão Crtpitoni, Pedro Briino He-leno c Marccllino Dias.

Do Independência F. C.Luiz Rocha, Luiz Pellueci. Àjtlto-uio Mendes Qorrêá, Manoel SilvaAlfredo Macisl « Ri_ arnohndó.'

Do Ilòmsuceesso F. C. — Ru-.bem Branco, Lincoln DuarteAlaniiro de de Castro Leilão'Oscar Bnr.Jns, Gastão PiquetManoel Caballero. <

Do S. C. Mackenzie '*- Alta-IOÍto de Medeiros Vaceani, Jura-cy Nazarerli de Araujo, Hugo Blu-me, Eduardo Lopes Loureiro,Edgard Pereira c Guilherme Go-toes.

Do Olaria A. C. — AlbertoPaes da Rosa, Paulo Wernccl*Benedielo Leandro Palhares, Er-nani Martins Coelho, Mario Henrique Gaspar e Manoel Rüdriguei

, de Sotiza.v Do S. C. Evenest — Alfredo

Gonçalves de Oliveím Filho. JaI* como Guimarães Bõmivita; Joãe10(1 dardo de Oliveira, Mario Num*.i Duarte. Aristides Menezes de Sou'-'. za e José Alvls Aceioly.; Do Biver F. O. — Milton: Palma Soares, Nestor Soares,

Joaquim Teixeira de Carvalho', Nelson Teixeira de Faria, EUiruz

.' de Miranda Monteiro e José Lo-.pes Loureiro, indicados pelos seus

.'. cltitis ]-ara fazerem parte do qua-t dro ofticial de juizes de football,¦: para comparecerem & sede da

Amea, á rua da Alfândega n. 91í 2" andar, 5 de abril vindouro' (terça-feina) e 7 (quinta-feira),

.' ás 21) horas e 30 minutos, afimi de assistirem ás aulas sobre as: regras de football, a maneira de

,. ! proceder de um juiz e o valor-, de sua autoridade, quando not exercício dc suas funeções, que• serão ministradas pelo Sr. João

Teixeira de Carvalho! Tratando-V ,sé de assumpto de real interesse•/ para os Srs. juizes th football,

a commissão executiva solicita

cujas secções estão entregues ateciimcos de comprovada capàéi-nade, sob a orientação do integrosportman verde-negro Oscar Ro-sas.

ASSOCIAÇÃO ATHLETICAPORTUGUEZA

Communieam-nos:"De ordem do Sr. presidenteconvido todos os associados qui-tes a comparecerem n assembléa

Bcral que sc rcalisarn, hoje, 30do corrente, ás oito horas e trin-ta._ Interesses geraes e apresen-taçao dos novos estatutos

(«) Manoel dn Rocha Santos,secretario".

Rainhadas

•Loteriasiwmmmmmmmímimjã,

S. C. CURUPAITY

(Torneio interno de damas)A primeira partida será rea--'«ada dia 5, ás 20.30. Acham-se

ju ínseriptos os associados: Ri-cardo Cuinhas, Vietorino Marti-nelli Mario Ferreira, AntônioBastos da Silva, José Alves dosSantos, José das Neves Silva,Francisco Peixoto da Rocha, Jo-sé Chaves, Arnaldo Tomplar, Wal-demar_ Gomes, José Gonçalves oAntônio Joaquim Lopes.

A DOMINGUEIRA DO S. CCURUPAITY

A directoria do campeão daAmea II fará realizar no pro-ximo dia 8, mais uma encantado-ro "Domingueira", em homena-gem ás suas graciosas tóreedo-ras. Uni grupo de onze gentis se-nhorinhas residentes na Gávea, oardorosas torcedoras da "phalan-ge" rubra, aproveitarão esta datapara prestarem uma. homenagema insigne directoria desta pode-rosa aggremiação do Cattete. Poreste motivo abrilhantará esta fes-ta, que terá o transcurso das 20ás 24 horas, uma bem organizadaJazz-band sob a regência do cx-cellcntc pianista Gomes Júnior.

A entrada dos Srs. associadosfar-se-á mediante apresentaçãodo recibo n. 3 ou 4 sem exce-pçãn.

BOM PASTOR F. C. x CRU-ZEIRO A. C.

O diréctor sportivo do primei-ro convida por intermédio d'AMANHA, todos os jogadores doIo o-2" teams, a compareceremna séile do club ás 11 horas afimdü seguirem para o campo do se*•,'undo.

Embaixador, 53; Pichmann, 53;languary, 57; Gahypio, br Per-«mero, 40; Frayle Muérte 55 eLllVIX.pn Kl

liliiliiR_ _L__i W

150$ S

1=600$ e 400$000,- Animaes deQualquer paiz - Hiin.IieapÜilllbaixndni. M, — -

TsonerGhyppre, 51.

Criação Brasileira —- (1« nro-va) — 1.000 metros - Prêmios*5:000$, 1:000$ e 250$ _ T.L'mães nacionaes de 2 annos —Tabeliã.

Dunga, 51; Eleetrico, 51; Sh-clm, 51; Sansovino, 51; Ultima-tum, 51 e Romeu, 51.Parco Seis ile Março — 1600metros — Prêmios: 3:500$ e 700$Animaes nacionaes — Ilandi-

cnp.Dietador, Bistury, Barbara, Mi-kl, Itaquera, Diplomata, Granito

Lontra, Estrella d'Alvu Soiiiná eEbano.Parco Cosmos — 1.100 me-

tros — Prêmios: 4:000$ c 800$Animaes europeus de 3 annosque não tenham ganho em pre-mios de 5:000$ no paiz.

Marreco, Guariana, Audaz eFlora.

Pareô Progresso •— 1.000 me-tros —• Prêmios: 4:000$ e S00$Auimaes nacionaes —• Ilandi-cap.

Rafles, Itaberá, Fortunio, Iva-nhoé e Gavota.

Pareô Derby Nacional — l.GOOmetros — Prêmios 4:000$ e 700$Animaes nacionaes — Hnn-dicap.

Congaby, Pimenta do Reino,Dona, Dominio, Fascista e Her-mita.

Parco Dons de Agosto —l.fiOSmetros — Prêmios 3:500$ e 700$Animaes extrangeiros.

Edison, Gavarni e Falucho.Pareô Itamaraty — Í.G09 me-

tros — Prêmios 3:500$ e 700$Animaes de qualquer paiz -—Handicnp.

Last. Coravy e Gardênia.Perco Velocidade — 1,100 me-

tros — Prêmio 3:500.Molécula, Matrero, Gloria, Mil-

foril e Aventureiro.A' vista da deficiência de ins-

cripjões a directoria resolveu ac-ceifar novas inscripções até ás18 horas de hoje, excepto no pa-rco Seis de Marco.

Ura"A

VARIAS

150$

S l EM PHIOSl8 de Abril

iaraES

y n pontual comparecimento de to*% dos para que, com os conheci-•í rnc.nt-iS perfeitos das regras doí football, possam, no ¦••.•eicicio de'{

«ias funcfiões. abrilhantar, com/• suas recislcs acertadas, as r..m*¦j* petições <l''sse sport.

| RESOLUÇÕES DA OIRECTO-'•'•:¦" RI ADO CONFIANÇA A. C.' '-$ Em sua ultima reunião, a di-

& rectoria do Confiança A. C. to--y mou as seguintes resoluções:

j a) approvar a acta dos tra-', ballios da sessão anterior;

b) tomar conhecimento de ura, J officio do Odeon F. C, fazendo'

f nm agradecimento;f c) toiniir conhecimento do of-1

-Bcio do São Paulo e Rio F. C.,/ communicando a eleição de sua; nova directoria:

ti) officiar ao Jazz-band Cen-'¦ trai sobre as festas do anaiver-sario do club;

e) adiar a organisação do pro-gramma das referidas festas;

f) acecitar para o quadro so-ciai'os Srs. Antônio Vieira Bor-pes, Barthoíomeu Franco, Ga-brie! Arruda c Cláudio Vietorino;

Y • g) marcar uma assembléa ge-ral para eleição de cargos vagosno conselho deliberativo e inte-

t resses sociaes, para hoje;h) marear ainda, para hoje

uma reunião extraordinária da di-rectoriíi.

— A directoria cm sua reuniãodc hoje, irá deliberar sobre a rea-lisação, dentro do mais breve es-paço de tempo, de interessantestorneios internos de football, vol-ley-hall, basketball, peteca e mis-sball. além de competições intimasde athletismo e provas de box,

Sports em NictheroyO GRANDE FESTIVAL DOFONSECA A. C, DOMINGO

Organisado com esmero, farárealizar domingo, „_ festivalspoiti-.o, o Fonseca A. C nasua excellente praça de sport'.J'-is o programma:1* prova — A's 8 horas — In-fantis do Fonseca x Janeiro2" prova — A's 10 horas —Segundo team do Fonseca x Ta-

moyo F. C, de São Gonçalo.Desempate da taça Anisiò Bote-iho.

Traduzindo razoáveis aspira-ções dos funecionarios da casadas apostas do Derby Club que

| nn sua totalidade são cavalheiros1 honestos e dignos de protecção

I pelo sacrifício que fazem aprovei-I tando os domingos afim de acudi-

rem as necessidades mais pre-mentes dos seus lares, appella-mos para a illustre directoriadessa sociedade no sentido dc me-Ihorar os vènçimériiíKl que lhessão arbitrados nos dias de corri-das.

Quem conhece , o trabalho ex-haustivo c de enorme responsa-bilidade que se exige desses ho- imeus como o illustre presidentedo Derby-Club não deixará de to-mar na devida consideração umpedido dessa natureza.

—¦ Depois de organizado ohandicap para os candidatos aoGrande Prêmio Inaugural, notn-mos hontem que dois entraineurs

Na Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Transcorro hoje, o annlversarionataJicio dti Sra. Elisa do CastroAzovedo, esposa do Sr. João ÜaCastro Azevedo, .negociante.

Passou, hontem, o annlver-sario natalicio do Sr. ManoelGonçalves, advogado rios audito-rios desta capitai © nosso presa-do collega do imprensa.

Passou, hontem, o annlver-sario natalicio do doutorando 51a-rio Freire Martins, Interno' doHospital São João Baptista.NOIVADOS

Com a senhorinha Afaria José.Branco, filha da Sra. D. Emes-tina Branco Lamego, contratoucasamento o Sr. João PereiraPrlsta Sobrinho, do nosso cora-mordo.CASAMENTOS

Effectua-se hoje, o Casamentoda senhorinha ISaura de Andra-de Almeida, filha do Sr. Joaquimde Almeida Cardoso e de D. Ame-Ma de Andrade Almeida, ambosfíillecldos, com o Sr. Leonardo daSilva Guimarães, funecionario doThesouro.

O acto civil, . será realizado árua Maranhão n. 45, no Meyer,,as 14 horas, sejido paranymphos,por parte da noiva, o intenden-te Nelson Sardoso e senhora; porparto do noivo, o Sr. WaldemarBarbosa de Souza e senhora Vio- gloimalota da Silva Guimarães.

O acto religioso terá logar as.15 horas, sendo padrinhos da noi-va, o Sr. Francisco de AlmeidaCardoso Sobrinho e senhora; do,noivo, a Exma. viuva Jouquinade Souza Queiroz.

— Realiza-se, hoje, o enlacematrimonial da senhorinha Ma-rina Diotz de Alvarenga, filha dofallecido Sr. Carlos Antônio Tor-res Alvarenga, funecionario dosCorreios e do D. Carolina Dletzde Alvarenga, com o Sr. FranklinGuimarães Sobrinho, filho doinspector da Repartição Geral dosTelegraphos, Sr. Heitor Ouima-rãea o de D. Carminda da SilvaGuimarães. A cerimonia civil 93-rá ás 13 hOras, na quinta Preto-ria e a religiosa'na matriz do SãoJosé, às 16,30. Serão paranvm-piladas pelos Srs. Hieronides Ta-idano Bellez e sua çsposa DonaHercIHa T. Bellez e o Sr. JoséC. Castex Filho, no civil e noreligioso, por parte da noiva, pSr. Heitor Guimarães o sua es- CAI-itomoposa. D. Oarmiivla da Silva Gui-mantos e o Dr. José Pias'de Al-meida o sua esposa. D. PerpetuaFigueiredo de Almeida, por partedo noivo.

Realisa-so hoje, 30, o enlacematrimonial da senhorinha Yo-landa Oliveira de Menezes, filhado Dr. Augusto Xavier Oliveirado Menezes, intendente munici-pai. com o tenente João FrancoPontes, filho do general Pedrei-ra Franc.o.

Ambos os a-etos se reàllsam naresidência da noiva, sendo o civilàs 15,30 e o religioso ás 16,30.

No acto civil servirão de teste-munhas o Sr. João FranciscoPontes e senhora, por parte donoivo, e o Dr. Oliveira de Mene-zes o senhora, por parte da noiva.

Na cerimonia religiosa servi-rão de padrinhos o general Pe-dreira Franco o senhora, porparto do noivo, o o Sr. VicentePerlssô e senhora, por parte danoiva.NASCIMENTOS \

!c Desde domingo ultimo. 27 doJ.eorronte, acha-se em festas e en-i riquecido o lar do Dr. Gustavo

j Moraes do Vasconcellos o sua con-I sorte Sra. D. Nair de Souza Vas-j concellos, com o nascimento deJosé Luiz, nome que receberá ria1 pia baptismal, o pequeno rocem-I nascido.

CINEMÀTOGRAPHICA;ODEON • .

Lindo, arlLsIri e... nen-*nal!

.Quem não gosta de ver o tra-balho de uma artista assim?Lill Darolta é linda, é elegante,o é... dc temperamento ardente.Com a sua arte ella sabe darrealce a esses tres . requisitospara vencer no cinema. B ven-ceu, com- a sua primeira apre-sentaçâo em "A boneca de Pa-ris" —- o fllm lindo, o' trabalholuxuoso, producção de arte daSusclia Film, que está sendo ex-hlbido pelo Odeon. Accrcsco queLily Damita. ainda nio tem vinteannos, e além de bella é per-feita, perfeição de formas queella desvenda na tela,, constituiu-do um dos grandes attractivoado fllm, porquanto ninguém haque nao goste de ver o corpo deuma mulher bonita e bem feita.

Justo é aqui /salientar o êxitoimmenso que está encontrandoesse film no Odeon, a par da In-novaçãi) ali creada .das "sessõesdas moças", pretexto soberboDará reunir todas as tardes nosalão elegante daquella casa, onosso mundo feminino tambemelegante — e se allia o utll aoagradável, porquanto daqui pordiante as sessões de matinéc doOdeon serão exliibidas a preçoscspeclaes, isto é, a preços ré-duzldos.

John I.. Ua>* Jr. — Pelo "Ame-rlcan Leglon", parto hoje paraNOva York, o Sr. John L. DayJr., representante geral da "Pa-mous Players-Lasky Corporation"na America do Sul. que tomaráparte na Convcm-ílo da Pura-mount Plctures, a raellzar-se. nagrande metrópole americana, emmaio próximo.

O Sr. John L. Day Jr*. é miosô uma figura de notável reV-vono mundo elnematogroplileo"'ca-rioca, como representante

fllm que cinoelotfa -—•fraude avalanche" —

no GloriaO cinema Gloria está exhlbin-

do um romance passado nasmontanhas geladas do Canadá, enos dá lances soberbos, comoaquelle em que vemos uma ava-lanche cair sobre um grupo detres homens e uma moça, queapenas têm tempo de se accolherem uma casa de madeira quefica soterrada! Então sc desen-rola o drama. Apenas um da-quclk-s tres homens poderá sal-va!-os, mas acontece que se tra-ta de um réo, procurado por umcrime de morte, e o dilenimapara elle é — ou os salva dalie será entregue á justiça, e terád-e morrer — ou não os salva emorrerão todos! Que fará?"A grande' avalanche" — obello e emocionante fllm da Uni-ver-sal Jevvel, nos conta o quese passou — e náo .o diremosaqui para que todos sintammaior prazer nisso. O artistaformidável desse fllm é HousePeters.

da

J***_*___*l ,i ^__e—g—a--n-ni-Tr-Ti

LUlIjUGU UOaos heus

is; <fsco.

entregue ao conhecido artistaI.uiz Peixoto, que está prepaifan-do lindos pannos decorados J-uloseu pincel de mestre. ,Tudo prediz, que á noltó desexta-feira, seja de êxito àliso.luto para a United Artiats, ftiuonáo tam poupado esforços doafan de bem agradar ;iniiiinieros admiradores

llicndo optlmos fllms, loffereicen-do-Os com todo o luxo e dandoespectaculos á altura da flua

I platea que freqüenta us novos omaravilhosos cinemas da IPraònFloriano Peixoto.Para falar do fllm, t> qiíie nosrosta dizer? ijuo 6 uni vejfdí,de|.ro portento de gram-ll-islcade

que apresenta mouliinoins nnno?í. .í'"!.a" "au 8Í- •¦"'¦a 'visto nalí-la.' Nflo é preciso tlister maisnada, iiue oa leitores esJtáo bemao par do grande valor cios fllmsda United Arllsts — ¦ „•¦ »i0n,ders ' da clnematographla.

Aguardem o espcccacuio dosexta-feira e vortlo toda a for-çoncepQãò artística des-

de Do.üglas Falr.

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25:000$000por 8$.

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Dia 6 Abril

50 Contos, 15$Dia 13 Abril

30 Contos, 10$eift-se em ioda parte

AN "sednde-i das ritoçiiN*' —. noOdeon. — .Vão ha cjbirio sé deixarue bater palmas á Irinovação In.iroduzida pelo Odeon que Insli.tutu a.s chamadas "sessões dasmocas , isto. é, matinées dedica-das ao mundo oleteante feminino;ao mesmo tempo, que lhes pro-proolona vespera.es esplendidas oattrahentes, comi programmas fi-nisslmoa! como o) que ora ae achaem exhibição, ebthlbé esses pro-Riammas a preços especiaes, pre-COS reduzidos. /K' ve|ho costume na Euro

Clubs & DancingsUMA DATA FESTIVA

na America do '.Vorte, dar os eipeetaculos the-f.traes ou de, c

Um bello progranima se pode-ria classificar o do Capitólioquando mesmo elle sô constassedo lindo e luxuoso film que aliestá apresentando a Paramount.

Não sc pode contestar de factoque a "A Virgem do Harem" 6um film de grande espectaculo,realizado com um escrúpulo dearte absoluto. 03 films de luxo,por norma, entretanto, deixamsegundo plano a emoção, o quenão se pode dizer de "A Virgemdo Harem", cujo entrecho pode-rosamente dramático traz con-tlnuamente suspensos os espe-ctadores até ao fim.

Ho trabalho de tlreta Nissen,mal precisaríamos falar. Nestefilm, porém, parece que a suafeição especial de Venus do nor*.te empresta ao personagem davirgem, perseguida pela bestla-lidade do Sultão, um que de ethe-reo, dc ultra-terreno que nos fazsoffrer com ella e sentir emmaior grAo o seu longo martvrlo.

O programma do Capitólio'nãoconsta porém', sé do lindo filmda raramounl: elle abrange ain-da 2 excellentes actos burlescos"Somos da Pátria Airada...', eo "Mundo em foco", admirávelrepositório de informações sobreas grandes actualidades univer-saes.

mais importante de todas as em-presas produetoras de films dosüslados Unidos: elle é tambemuma figura integrada na ullasociedade desta capital, .onde vi-ve ha muitos unnos, dispensandodeste modo no Kio de Janeirouma desvanecedora preferenciasobre Buenos Aires, Montevldéoou Santiago, em todas ns quaescidades as funeções do seu cargolhe permlttlriam viver.

A este propósito convém re-cordar que essa disposição syín.pathiea do Sr. John 1,. Dav

"jra respeito da nossa capital in-fluiu determinantemente na en-trada da Paramount Picturo nomercado exhlbidor do Urasll, ou"Çja na qreação de duas das maiselegantes caças de exhibição queo escõl ãn nossa sociedade fie.quenta, — or cinemas Capitólioe Império, em cuja tela, mio hanegar, passam os melhores pri-mores da cinematograpliia ama- ;ricana.

Km Nova York, onde so achará identro de menos de uma quinze-'na, o .Sr. John L. Day Jr col-laborando eom os demais chefescom funeções executivas na Palamount, esboçará o programmados trabalhos da vindoura esta-çao, com o oorollarlo natural donovas e maravilhosas pròdücgõesque serão offerecldas ao nossopublico, no próximo anno.Ao Sr. John f.,. Dav Jr. deve.jamos uma boa viagemprompto e feliz regresso

l>a os-

iiema, a preço*1! mais reduzidosnas matinées -L 0 ,,.|e *)ermitte.;s famílias levarem ao theatroou ao cinema bs filhos, perm.lt-tnido tambem aos que não irozam na vida ils. mesmas van/a-gens dos que ',disfrtitnni

, melbo-res rendlm-antojs ver em malli-¦Ía««ii° n'esmo espeetnculo qu«aquelles gozam i nas soirêes

O Odeon tevA cheias, cheissi-mas, a-* suas sessões de hontem0 du véspera, (hirniite a •uatiiiOeUn mundo el.-gante ée acotol

jeloti ali. K a estréa da inito-\açao se fez cóm um film quebem merecia ser/ visto por

Álvaro Aguiar

temiaRio:

í" "¦.*•. ia aer visto por auuel-;,ll Ki""'!0 9M>emte, quo tem Idoao Odeon. .pois L0 -\ boneca dei ai is é um 'encanto; em qlu.aurge unia arti/sta lambem lindae encantadora -j- Lily Damita

Nflo é mn a»M nilililriiilores d riÇorlnm, GviWtÚt _TDuas pai ,ias apenas parS, „s Ldmlradorosde Çorinne qrlfrtth, q\iu sã., cen-de milhares sé aqui no— a sua querida artista'ae Teappareeer nó Odèõripróxima BtfBumMi-íelrà emiilm da Kirsi Xatlonnl -princesa Russa", fümella pode revelar osde arte e de belleàsa —- nròdir.•,.,-,„ lencantadora que o 1>S |'(Serrador vae a^rosontargáudio de todos quanto-;liellos film.*,- dexuosas.

uaum

- "Aem queseus dotes

paraamam os

montagem lu-

um

«•-•»•..#«•«•«?.. #.,«.....,..

>'¦ original

I mnfilm dempolgant-e,gante de Açoda Parainount

dei-e oitenta nu-

nada menosmusicas ti-

separadas,

xtaça

50:OOO$OOO POR 5s000em fnicgqes de l$00O, 100 con-tos por 30$ c 25 contos por Si?,vendem-se hoje ao AO MUNDOLfiTI-rrjÇO, rua Ouvidor, lo0,eom direito aos finaes reclamesdo ineimo dinheiro. Habilitac-vos!A sorte está ali a espera*

o» prova — A's 12 horas —RioBranco, campeão da A. S. NSerrano de São Gonçalo,'Campanera o Iíiera.

4» prova — Taça Companhiabegnros de Nictheroy, jís li ho-ras. Tamoyo x Barreiras,

5" prova — A's 1(3 horas —ITonra — Taça Giberto Fernan-des Barata, Fonseca A. O. xCombinado Campos Salles (Ame-rica F. O,).

O CAMPO OFFICIAL DONICTHERÓYENSE

Para a temporada da Afea, ocampo offieial do NictherojívenseF. C, será a praça de sports doByron F. C.

Neste sentido, vac pfficiar ovaloroso alvi-negro a Afea ama-nha.

PLAYER ENFERMOVictima de um lamentável acei-

dente, acha-se acamado o estima-do pleyer do Paulistano F. C.Amidio Lopes da Cruz (Bldote).O NICTHERÓYENSE TREINA

AMANHAHaverá amanhã no campo da

rua Visconde de Sepetiba, um ri-Koroso ensaio das esquadras doNicthero.vcnse, ás 16 horas.

ALLIANÇA SPORTIVA NI-THEROYENSE

Encerram-so hoje ás inscripçõesPara a presente temporada en-

cerram-se hoje as inscripções deamadores dos clubs filiados.

— Deverão os amadores pre-encherem as formalidades exigi-das na nova legislação, para le-galizarem as inscripções,

se mostraram descontentes eomos_ pesos edjudiciulos aos seusanimaes, tendo ninhos revelado aintenção de desertar dessa pro-va.

— O -orliey Ttebolcdo que, se-gundo consta virá exercer suaprofissão nesta capital, não seráem hypothese alguriia primeiramonta de importante stud ondefiguram os melhores animaes na-cioriaes.

BOXA NOSSA SECCÇAO DE BOX

Desde hon tom, conta esta se-cçuo com a collaboração valiosodo Henrique Campos (Uppercut),figura conhecida em nossos cir-culos pugiilsitfcos.

"Uppercut" dará, pois, maiormovimento e brilho a esta se-cção.

UMA "CORSA" CONTRA UM"GATO"?

Numa roda do boxeure, ouvi-mos hontem, á noite, o boato de

que o boxeur Annibal Fernandes,conhecido entre nôs como sendo

a "Corsa Transmontana", iriamulto om breve á Portug-al e lá,então, desafiaria o seu patrícioTavares Crespo, o "Gato Selva-

gem", para um encontro em

disputa do titulo dos meios mé-

dios.Nós, porém, achamos que dona

"Corsa" não deve correr até Por-

tugal, deve quanto antes, provi-denclar para que o titulo que es-

ta em poder do "Gato", seja

disputado num "telhado de lona"

da nossa capitat

VIAJANTESSesrue por estes dias para a Eu-ropa, o Dr. Victor Gonçalves.— Regressarão hoje. para SãoLourenço, o Dr. Publio de Mello

o sua Exma. esposa.

USE 0 SA~BÃÕ1ÜJSSÕ(solido o liquido) o mais hygl->nico, saudável e perfumado, con-tra assaduras, contusões, quei-I maduras, dores, espinhas, pan-nos, caspas, comlchOes, suoresfétidos. Amacla e embelleza acutls.

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fina "i H'racht0

„Gr-*C**. 93 -\l*-À 'lo Theatro Capitólio, ineum-Ijins de Vasconcellos — (Mever) ! bidos de preparar a musica. OPreços reduzidos para os *0De- resl!lt!l<1? fnal de seus esforços

nos. filhos destes e de commer- con-luKa(l°sI. *-, agora universal.

IMPÉRIOE' positivamente impossível

apresentar a figura dc nm mar-tyr sob aspectos mais cômicosdo que Ilarold Lloyd, o cômicosupremo da tela, apresenta nessadeliciosa figura de Harold Cor-deiro (um cordeiro que debaldetenta ser leão) na mais extraor-dlnaria das suas creações, oraem exhibição no Império, "O Ca-louro".

O typo desse estudante que soabei.era de um sonho heróico, acaminho de cuja realização operseguem todas as contrarieda-des e azares, com riaes especial-mente no seu temperamento con-templatlvo e bonachão, encontrano famoso cômico um interpretecom que nenhum outro poderiarivalizar. Mas o seu martvrlonao é sinão uma suecessão de ca-ricaturas geniaes, em que a vi-sao cômica de Parold Lloyd sereflectla a cada momento, e porisso ribomba a gargalhada con-tinua, sob a abobada do Impérioonde a sala desde segunda-feira,é pequena para conter quantosquerem admirar o grande se-meiador do riso e da alegria.

O "Calouro" repete-se hoje epor mais alguns dias, acompa-nr.ado no programma por "Anl-mães do Pfilo", um interessantedesenho animado da Paramount.THEATRO CASIXO

-'The Hlg Far-iile" e a snnpartitura s-rnchroniznda

O grande publico que, desdesexta-feira, tem comparecido aoelegante Theatro Casino, assis-tindo a famosa produ 4,ão daAietro-Goldwyn-Mayer " ihe BltrParade" (O Grande Desfile), temsido pródigo emfSeus elogios aoacompanhamento musical desem-penhado pela homogênea orches-tra cuja direcção está entregueao maestro Francisco Braga, oa regência ao maestro OswaldoAllioni.

Como a origem de tal musicapode interessar ao publico, da-mos abaixo a explicação de comosurgiu essa grande adaptação a"The Big Parade".

Antes da premlére dese fllm,?°»íVstor Theatre, no outomno de1D25, o major Edward M. Bowesvice-presidente da Metro-Gold-wm-Mayer Featurc Corporatione diréctor gerente do vasto Thea-tro Capitólio de Nova York as-slstlu a film com um corpo detechnicos da Metro-Gold-wyn-Mayer com o fim de conceberscenarios apropriados para a re-presentaçâo deste gigante da cl-ncmatographia, em ambienteapropriado."The Big Parade" era tão hu-mano, tão real, tão grandioso,que todos concordaram que no-nhum palco poderia augmentara sua grandeza artística.

O major Bowes, que nuncaacredita na necessidade de apre-sentaçâo em palco para qualquerfilm, era de opinião que "TheBig Parade" (O Grande Desfi-le) poderia prender a attençãodo mundo inteiro, se fosse e*--hlbido tm absoluto silencio, ape-nas com musica especial, que lheacompanhasse o valor próprio.Os collegas do major Bowesconcordaram com os resultados

musica, desse fllmlos, havendo centomeros separados cde 8.310 folhas denham j-ldo mareadas,photographadas e encadernadasfcin forma de iivro.

A musica que owaldo Allioni dirige no Casinocontem serca de 150 paginas oom cada numero correspondeexaetamente a scena do film.l'.sse é o ligeiro histórico dapartitura especial, sOnchroniza-aa, üo film-monumcnio

notável ercnçfio — _„,argumento dramático|,stim duvida "o (li-

i bella producção'ino illtistrnrá'W"do Capitólio, „a pru„l,„u hB'íO que,vai or,

poi-érn lhe faz redobrarí!.-"11."1"';'***'.*1" que

(10 Cll.T

Uto dn.olThoft-^ M^hanV^a" !^'^,,^ill?mo_:<]ue;o-des«^.

pitai çontinu'a a oxniüll-, registando um suecesso fera do com-muni, inteiramente inédito emnossos annaes einomatbgraphl-cos. Hoje, "The Big Paradera mais duas vez

poro arrasta á derradeira Igiíõ ,mlnla, e Rbnéo Vdorê, „, V"maestro Os-1 uma de.-ahicla, VujòtoVàçào1 n.íoexempto!11 TUaml,Vlr P?|o mdo

ai^xl-Slr !lfíirn,ar s^m temor I

-«' -'ií-F^à^âr^^SPt o primor da suli Interpreta'

Ailen .1'n.igle, Wi liamJlale Namilton, etc

cinemaexhibi)*

se-ipresenta.io,

liara ireta, uuranto o dlã na'bP Líernü".'"

'*? ?Uro na *>*P»*ma

leterla supplementàr "do

PZ j P0feao,"ml*' ¥"* enl 181*«"^.cnsc; c á noite, no Theatro

^^^C^^^l-ATHP.» S?.feRíf?!-!*i« í°-t,as ái affccçôes

íie.s sessões da noite, e amanhã,as 14.45 horas, terã logar a pri-melra vesperal elegante*.A venda de loeolidades

tedos esses espectaculossendo *lirliCaslr

Um fllm de emoções nma-nhã, no Pu th6

Ciara Bow, Margucrite Cour-tot o Kaymond Mac Koe, é a trin-dado victoriosa do emocionai!tudrama "liumo ao -Mar".Nesse film em que as violen-cias das paixões, attingeiu aomáximo, ter-se-á oceasião de os-sistir a uma formidável e au-thentica caçada á baleia, alémao uma perseguição tremendaaos tubarões.

-São instantes de palpitanteemoçuo. em que um grupo dehomens destemidos, desprezandotodos os perigos, com risco daprópria vida atiram-se

nren,Powell,

HUMANITOLo Grande PrêmioPremindo con

pulmonares. Adoptado na clinicade diversos hospitaes. "'*"oa

UUP-X RODOLPHO HESS * ORIOJOÃO LOPUS, S. PAULO

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a emoção, de todo o desenrola,(lesse formidável super-film

DOENTE - Uso interno:.irihgcm 1 frasco. Tome 4comprimidos ao dia.

Uso externo: Almpolas dc Imio-tomeo masculino — uma' caixaIara mjecções dia sim dianao.MATIIILDE, Nova Isuassu' — I affigura do real mérito,

i qual tuindo a sua victoria nca ' de hoje

Fez annos ante-hontem, oaimgo Dr. Álvaro Aguiar;cionario dn .'{* Secção de Cbilidade (io Correio Geral; ;

_ Espirito de escõl, o minivriiinle é um dos ainavcls v

| da musical de I;i>:hmhVV.-!SoI domina lodo aquelle que d

se approxima tão aprimoradae a sua educação.

Na nosas inellioi* sociedgozando de uni prestigio afaz jti's o auniversariaii',...o ensejo dc verificar quaniestiiiiailo pelo numero de fitações (pie recebeu.

A Sociedade Wecroio JIllde Bomstiócesso, em liamos.tem a honra do possuir fiRiii"tamanho relevo em seu

Ollio mn dos seus elcnienloi maior lesiaquc, pois. o Dr.

varo .' niiar. d lambem, nus '),

,va;:.'is, um dátemido "ioffereccu unia taçapangne.

BANDA PORTUGALA flr.-.nrie asr.er.iblca do bojo

próxima festa da Ala t>viscondes

Hojo, a noite, reallzar-rManda Portugal uma gra:HíMiiblca convocada de rucom os estatutos pura a reçâlo da directoria dessa pressa. instituição.

yarlna são as corrontes iiidegladiam, amparando chapi,

entretanto, uma chapa quiuns .elementos dos de maiorna Banda Portugal tem aspathias de todos os associprtstigiandó-a os vultos de mevidencia da Banda. -Kssa chaponta para a presidência ¦¦•gura de José de Freitas liquB já exerceu esse cargo cmmnior brilho, sendo, ademais,vulto estimado pelos âssÁciadi

l;lssj, chapa, acreditamos,'. tgrunde maioria sobre as outte. para isso, estão trabalhanelfementos como Alexandre Fireh-a (Sameiro) e outros asscia.dos com relevantes servlçprestados .1 Banda Portugal. Mse não bastasse o'nvma de Ftas- Lopes ainda essaiáímp*unn os elementos corno'"*-!!.Francisco da Silva, ,)ulio Pirro, Christovão . A ugusto CaraJoaquim Marques, Gil Bemno o Carlos Mattn, o quo se

com

¦ ¦ - á louca

sufs^S^ cSn&e^ ' ^ »* Stos

^^e^ I "

, ^ a ««WÜÍ .TO

paginas tocantes, a que um eirio- ! mento din'fc'ir-se 'ao fabricante da i puJan.---* e vitalidade dacionante romance de amor, serve I mesma,para atigmentar-lhes o encantoncanto, | Z0RG0. N_ yiEIRA - Usointerno Hoyerinc. Dupuy 1

Tome 1 cápsula] após áspães refeições.

Item: Liquer Laviíle 1 frasco.Tomo 2 colhcres das de chá aodia. Aqui estamos ao seu inteirodispor.

"Rumo ao MarS. JOSK'

"Umn noite dc terror" osuecesso Uo (lln no S. JoséAinda temos na tela do Thea.tro bao José, o melhor film atéhoje apparecido aqui, do grandediréctor David Grifflth, para aUnited Artists.E' uma pellicula de multo va*lor e que apresenta um delicio-so trabalho dc Carol Dempstor

que desenvolve uma actuaçáoesplendida "Uma noite de ter-ror", além de ser uma historiasentimental e um romance mui-to ao nosso gosto, isto é do gos-to de quem aprecia as historiasbem urdidas, é um film cheio depassagens cômicas, que cumulamno final num episódio ultra-cu-mico, como as visões que sur.giam num castello que diziamser mal assombrado.

No palco, os numeros de va-riedades com as attracçõcs daS. A. T. e os macacos do pro-fessor Dc ilarce.

Depois de amanhã, um grandeacontecimento se registará noTheatro São José, com a estréada companhia de rovúettes, "ske-tches" e bailados, "Zig-Zag",sob a direcção do actor Pinto Fi-lho, sendo apresentada a revista"Ou vae ou racha", quando en-tão entrará o film "Rumo ao.Mar", a producção que deu ce-lebridade a travessa Clara Bow,e que é uma empolgante historiade baleeiros, homens denodadoso arrebatados como ninguém.

DIVERSAS

caixa,princi-

Portugal.Commtinicam-nos:*Illmo. Sr, redaetor'recreat

d'A MANHA,Affectuosas saudações.Levamos ao vosso conhe

to que foi creada na Eandtugal uma "Ala",

que fienominada Ala dos Tiscond*do ficado assim constituídadirectoria:

Presidente, John L. R,pÀLAZANS, S. Paulo — Sua

prmiíira consulta foi respondida., .,,,.,.,„.,.». ,.,,,„ , ,,Obterá resultado para seus males

' (Visconde

"tojocâ) ^com o seguinte: Urodonal 1 vi- i dento, Waldemai Gonçalvdro tome umu medida 2 vezes condo Mistinguctt); 1» seò0

.' Guilherme Assis Pereira ('L"so externo, Soro hormonico de Taxada); 2o secretariomasculino 1 caixa, para injecções

' Ca*"- Nasser (Visconde Cointramusculareá dia sim dia não. I thesoureiro,. Alberto Seixa

PAUU.NA, Sacco de S. Fran- c?nde Bolinha); procurad(cisco — Apéi- mandar examinar' xi*T*--ano Soares (Viscondefezes, urina e sangue (lt. W.) I na-3n>. Madrinha ria Ala, svolte ao consultório. nha Dina R. "Wyllie.

rm insn u.ruAnn Pretende essa Ala darOR. JOÃO MACHADO | primeira festa no proxim.de maio, das 17 ás 24. ht

rariosdantes varogistas

K! ir i-iv t i. ','' "•™*~*?*"'**teg^-^g^g-^-^^

mente conhecido.Setenta e cinco por cento da

V. EX. JA' FOI VISITAR A'O*""

TURFDERBY-CLUB

O programma do próximodomingo

Na secretaria desta sociedadeforam recdbidas limitem m-* sc-guintes inscripções:

Grande Prêmio Inaugural —-1.500 metros — Prêmios S:ÜUU$,

PROFESSORA DE HES-PANHOL

Tima senhora de cultura offe-rece-sc para ensinar hespanholem casas de família. I>irigir-se arua do Riachuelo n, 145,

VII

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Uimi.bus a poria, iufor iiinçõcs com o Sr. .-.lies. noduía 2fft ?m:K""- SP, ^« » estação dc Casca-(nua ou no nosso escriptorio; áRua 13 de Maio, 64-A em frente ao Theatro Lyrico

Cia. PREÜIAL

5?

Depois «lc amanhã — O cine-ma Gloria prepara àctivaméntea premlére de "Hobin Hood", agrande super-producçilo da Uni-ted Artists, com Douglas Fair-banks; no principal papel.

Innumeros attraetivos foram Iacerescentados as exhibições '"Ilobln Hood", eom áugmen'*orchestra, decoração dn "(lo cinema, ornamenta-'chada e outras medi-ctor interessante

A orchestranius/cos, !>¦Hrynde conil/iu, e/fiaestrciisa-'tur

0 REALENGO QUERPROGREDIR

Escrevem-nos:Itealenso, 26 de março de 1927,---¦ Brilhante cur|io redacciortal

d'A MANHÃ. — Os moradoresdesta localidade, "ninho de mili-tares", pedem o favor de umaprovidencia pelas columnas des-se valente c popular matutino,junto de quem de direito, em be-neficio do publico local.

Em frente ti estação, ha umagrande área já arborizada, per-tencente ao governo; ora não se-ria melhor que o terreno fosseasphaltadõ nu aja—1

' •'-* 'ao centro ¦>¦domingos,J_sr*-.líi «-'

homenagem ao presidente edrinha. da Ala e dedicada ásnhoriinhas freqüentadorasBanda.

Esperando quo V. S. dSvossa reputada secção, qualcnoticia relativa a creaçfio espróxima festa, agradeq/imos itecipadamente bem como » vocomparecimento, para o que rdaremos opportunamente opectivo convite.

Pela Ala dos Viscondes — (Guilherme de Assis Pereira (Aconde Taxada), 1° secretario.

No (lo-*(*it»0 passado asslsl•ral a maisrrado a i

MüTIlQnn

Page 5: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa

—m*m— '¦ '¦' ¦ '¦ '' .. ."'"•

'"¦ "¦ ==^^r^^^^^^Sm^mTm^SSIS^Sfm^^mm^Sm^f^m*^SSSSS!S^m

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•%'.8Éâ21«: .. ...

A MAiyiIA — Ruarta-fclro, 30 fle Março do 1927, '"

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ssffifí?**"^^"'m*''-'$Mw$f$iMiÊiffi

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A

O massacre dc Conrado de Niemeyer

Emulsâade Scottde óleo puro de fígadode bacalhao dá Noruegana nia forma natural,, com kypophoiphitot

abunda emVITAMINAS

esses valiosos elementos de nutrição que todasas pessoas debilitadas tanto necessitam pararobustecerem-se.

Protqjaa sua saúde: tome só a

Emulsão «ie Scott

"A Maiã" Melaria

1

LM AO DOS O. METALLURUI.COS DO BRASIL

Sítlc .social: mn dn America nn-. mero 20, sobrado

Expediente das .18 ás 21 horas,todos os dias úteis.

Assembléa:De ordem do companheiro pre-

sidente; são convidados todos oscompanheiros em gozo .dos seusdireitos sociacs a comparecerem&. assembléa geral ordinária, em3> convocação, a realizar-se hoje,|0 de março de 1927, ás 19 horas,

Ordem do dia já publicada.Avisamos aos companheiros que

a, revisão de matrículas começa-rio no próximo mez de abril,sendo necessário as carteiraspara a boa ordem do serviço. :—

— Q. li" secretario, Antônio Iln-tl,.*.. WNIAO DOS PINTORES E AN-

g, NEXOSSede: rua Rnrfio de S. Feliz, 162

JAmanhã, quinta-feira, 21 docorrente, realizará esta Uniãomais uma assembléa, áa 18 horas,

t7* pdru a qnal convidamos a todosítíi pintorea de liso, automóveis,.cofres, carruagens, Lloyd Brasi-jtolro, Light, Empi*esa Auto-Via-Süo, forradore.x, tinjidores, a to-dos que exerçam a profissão naarte, sejam associados ou não.

jAntcs do inicio dos trabalhosovcompanbelro Al dom Silva faráUma ligeira palestra sobre im-portante assumpto de Interessed0s pintores.'JA ordem do dia é a seguinte:

1) — Leitura da acta e doXüSpedicnte: ' '

2) — Discussão sobre a confe-cão.

3) — Discussão sobre n nossaaltitude em face de uma novatabeliã de salários;

4) — Discussão sobre aberturaou nâo de uma offlcina e nomea-ção de uma commissão technicapára elaborar o referido regu-lamento; . .

5) — Approvação du novos as-Bpciados;

6) —- In'orniações da ccmmis.süo pró.legalização dos esta-tutos.

Companheiros. E' necessário(jue todos os pintores acima cha-madas comprihendam u necessl-dade do unlr-sc ao pavilhão daUnião. — 1» secretario, AlvnroPereira da Silva. |CENTRO BENEFICENTE MUSI-

CAL DA PENHADè ordem do Sr. vice-presl-

dente, sio convidados os Srs. so-olõé quites para uma assembléaireral extraordinária, amanhã, 31do corrente, ás 20 horas. — JolloCardoso, Io secretario.SOCIEDADE DE MOTORISTAS

MARÍTIMOSAmiemhléa gernl

De ordem do Sr. presidente,convido t.idos os motoristas acompareceram á assembléa geralextraordinária ,'qüe1 so realizaráamanhã, dia 31 do corrente, As19 horas, á\ rua Camerino n. G6,(sobrado), para discussão e vo-tação dos estatutos.

Nota — Nessa assembléa nãoserá permltt»'do outro qualquerassumpto. — Mnrlo dn Costu l*e-reira, 1" secretario.ASSOCIAÇÃO HROTECTORA DOS

OPERÁRIOS! DA F. F. CEN-TRAL/DO BRASIL

Companhcirf-os! Esta associaçãovos convidai a tomar maistim pouco djfc interessa pela nossacausa; dei.els saber que sem avossa adlyesào c o vosso consenso,*. imposfíivel alcançarmos aquil-io que Jdcsejamos, e o nosso In-ieres.se/ (• consignarmos augmen-to AeJ ordenados para todos, émesmfí fazer com que sejam pos-tos c/m pratica a lei de addlcio.naefl; é também conseguirmostmljCormisar e regularizar o tem-po/dos extrar.umeraios depois dcnnAí determinado tempo de casa,ot|Ví30 dias; porém, notamos quea, fíyossa Indlfferença é demazia-djb* grande e isto só pode inuti-

rar os nossos esforços; aquillo,Ajiic esta minoria deseja realizarWm beneficio de todos, ê bello, é/Ãtgno, e portanto nenhum de vósRdcve por mais tempo permane-«.cer fdr.i da associação, para dar-

H mos uma prova de que somosoperários conscientes dos nossos' direitos. Que força teremos parapleitear de cabeça erguida umamelhoria se ficardes indifferen-tes a tudo?

E' tempo de accordármos etermos confiança em nôs mes-mon: demonstrae companheiris-mo; associai; vos para sermosfortes, a nossa organização é oquanto chega para sermos res-peitados; vinde assistir á nossaassembléa a realizar, amanhã,quinta-feira, ás 19 horas, em nos-sa sede, á Avenida Amaro Ca-vaicante n. 633. (Engenho deDentro). — J. M. Teixeira.SVXDICATO DOS FUNDIDORES

E ANNEXOSSédc, rna do Semi''» n» 61, «ob.

Co"

mos para os camaradas quo soacham cm atrazo para se quitar,evitando n desagradável surpro.za dc ver o.s seus nomes envolvi-dos ncs assumpto.

Ao mesmo tempo participamosque continu'a em greve a Casado Sr. Manoel Rodrigues Pereira,á rua do'Senado n. 2G1. — A<-'oi.imI-.sfn. Executiva.

UMAO DOS TRABALHADORESftRAIMIICOS

Sedei rnn Frei Cnneea, I, snli.LEI DE EE'RIAS — OPERÁRIOS

ALERTA!A prorogação do prazo decre-

lado pelo governo, para que se-jam cumpridas as .obrigações de-correntes da lei dè férias, osso-ta-sc em 31 deste mt-z, e, assimsendo, não deveis descuidar dosvossos direitos.

Procurae hoje mesmo, a vossacaderneta de férias, trabalhoperfeito e bom, por 15000, nasede da União dos TrabalhadoresGraphicos, á rua Frei Caneca, I(canto da praça da Republica),todos os dias, das 17 ãs 19 horas,

ASSOCIAÇÃO DE MARINHEIROSF- REMADORES

Esta associação reiine-so ama-nhâ, 30 do andante, em assembléageral extraordinária, para tratarde assumptos de máxima Impor-tancla.

Chamamos todos og camaradasa comparecer. — José MariaGuerreiro, secretario.

GRANDE PASSEIO DE CON.FRATERNIZAÇAO

No domingo, 3 dc abril pro-xlmo será realizado um grandepasseio de confraternização e depropaganda do nosso Ideal, pro-movido pelo Grupo Musical eCultura Social, na Quinta da BoaVista, devendo se encontrar, to-dos aquelles quo quizerem nosacompanhar no dito passeio, noportão que dá entrada pela ruaPedro Ivo, ás 12 horas cm pon-to Neste passeio, que tão alegrebo tornara devido ao local iierum dos melhores do Rio, o serpróximo e de fácil conducção, éde esperar que todos quantostêm conhecimento do nosso agru-pamento e a que fins ella sn des-tina, se faflam acompanhar dosuas famílias e pessoas amigaspara que vejam quão grandiosoé o ideal que nos conduz.

O programma, que está sendoorganizado por uma commissãopara esse fim nomeada, constade uma conforencla por um ca-marada muito conhecido do nos-so meio o de números de orches-i i do Grupo, que se faráouvirnas melhores peças do seu gran-de repertório. — O secretario.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE TECIDOS

Convidamos aos companheiros ocompanheiras da fabrica Alliançaa se reunirem em nossa suecur-ml, â rua das Laranjeiras Foot-bali Club n. 349, as 19 horas, dia1 de abril, para tratar sobre va-rios assumptos, um dos quac-n éa crise. Esse thema será ampla-mente desenvolvido por um con-ferenclsta.

Visto ser um assumpto de aetua-lidado, pedimos que compareçamsem falta.

Rio, 28 do março do 1927 — .4dlrçctoria.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE TECIDOS

Convidamos aos companheiros ecompanheiras das fabrica..» Cario-ca, Co'rcovn.do o Cotonlficlo Gáveaa se reunirem em nossa suecur-sal, á rua Lopes Quintas (Chuvei-ro de Ouro), n. 18, As 19 horas,de hoje, para tratar de vários as-sumptos, um dos quaes é :i cri-se. Esse thema será amplamentedesenvolvido por um cqmpnnhei-ro conferencista. Visto ser umassumpto de actualidade pedimosque compareçam sem falta.

Rio, 28 de míirço de 1927 — Adirectoria.

UNIÃO DOS OPERÁRIOS EMFABRICAS DE TECIDOS

CONVOCAÇÃOConvidamos todos oa camaradas

da Lã e do algodão nomear umacommissão composta de tres mem-bros em cadiv fabrica para a re-união de quinta-íeirn, dia 31, sen-dn assumpto: as greves das fa-bricas N. S. dns Victorlas e SedaPiedade. Pedimos o compareci-mento de todos'sem falta,

{Continuação da 1* pag.)Dr. Limogein era credor dn ira-portaucin dc cem contos dc réis.

Moreira Machado, o bandido queainda gosa liberdade o nlnda 6funecionario tia Prefeitura Munici-pai, exigia daquelle doutor n asai-gtiatiiru dc uni documento nuitati-vo daquella elevada sommn. Casoaccedesse "o Dr. Limógem seriapost oum liberdade immedintumen-te".

¦ Negando-se peremptória d encr-gicamcnle a fazcl-o, foi o credor«i afirma Martjuclli ameaçado deter o mesmo fim de Conrado deNiemeyer.

Por isto ficou o Dr. Limogcmdetido como revoltoso.

Pessoas amigas da victima, pos-tas ao corrente dos factos, consti-tuirom, incontineute, sim advogadoo Dr. Deodoro da Fonseca Her-mes que seientificou o oceorrido aoprisioneiro do palácio do Cattete,.no ministro du Justiço, Dr. Affon-so Penna .fuiiior, o mandante dainvasão no lar do saudoso e lute-gro ministro Sebastião dc Lacerda,e ao chefe de policia, o tcrrivclSenrpia.

Todos os chefes da commanditasinistra ficaram a par da violênciapraticada polo vcrdiigo Moreira.Machado... cm nome da Legali-dade!

O eoitimettinicnto dessa villaniaainda foi dado a conhecer n outros'proceres da situação do terrorbranco. ,

Tratava-se. assim, tle uma purac caracterisada "cjiantuge" com-:mercial, não obstante Chico Cha-*gas « Moreira Machado affirma-rem, a pés juntos, ser o Dr. Li-niogem um revoltoso confesso.

Chamamos, pois. a attenção doDr. Cumplido dc SanfAnna paramais essa testemunha preciosissi-ma, proa mais essa victima inno-cente dn muior e mais perversaquadrilha de bandidos ile que soenvergonha a Humanidade!0 DEPOIMENTO DOS PERITOS

DA POLICIAPodemos adiantar que ainda esta

semana deverão depor o.s peritoBDrs. Manoel Clemente «lo Rogoc Henrique Rodrigues CaO, queprocederam á necropsni no cada-ver de Conrado dc Niemoyer.

Dessas declarações quo reputa-mos dn maior sensação, tão an-siosamerite esperadas, resultarápor certo revelações espantosas.

vinha do lado da avenida GomesFreire, não procurou saber 'do

que se tratava, mesmo porque jáhavia um cordão de isolamentopor praças da Policia Militar e,entrando pela porta em frente aonecrotério, dirjgiu-se á 4* dele-gacia auxiliar, ondo soube queum preso, cujo nome não decla-raram, tinha se suicidado.

NOVA RECONSTITUIÇAODO CRIME

Terminada a acareação acima,as autoridades que vêm dirigindoo inquérito fizeram conduzir "Vin-te o Seis„, Mniidoviiui, "Mellodns Crinnçns,, c Helvio Fernnndodo Couto no segundo pavimentodo Palácio da Policia, onde o sce»jerado Frnncisco Chngas tinha seubnginete e onde se desenroln-ram scenas horrorosns dc barba-rln.

Ali, foi feita uma rápida re-constituição do crime revoltnntc.' O promotor. Gomes dc Pnivn di-rigindo-se no ngente Mello, umadns testemunhas presenciues doassassinato do infortunado coai-morciante, disse-lhe:

•— Descreva, aqui n no vivo,como se deu a morte dc Conrndode Niemc.ver c os papeis que ncllntiveram Mandovnuin ,c "VinteSeis,,.

O investigndor Mello reproduziutudo que assistiu. Mostrou os lo-gnres onde se néhnvnni a victi-mn, Chngns, Moreira Machado eMandovani, na sala. Désctáveu aluta tremenda, a copnrticipnçãude cada persoungoln no dramabrutal c, finalmente, o arremessode Conrado á rua.

Feito isso. o promotor falou noex-agente Helvio:

Reproduzi você com todnpossivel exnetidão, o crime.

O nx-policinl obedeceu e re-constituiu o desenrolar dò ten.c-broso episódio.

O Dr. Gomes dc Paiva chamou"Vinte c. Seis,,.Qun diz agora você?Não ri nada, doutor!E o dppohiento das teste-

íminluis nffii-mnndo sun copnrti-cipnção no delicio?!

Sou uma victima de inimigosgrntuitos...

O reprcscntnntc do MinistérioPublico inquiriu Pedro Mnndovani:—- E você?

Sempre de cabeça baixa, fi-tando o sonlho. Mnndovani eni vozsumida, respondeu:

Não se

receio de errar, pôde affirmar tero Dr, Chagas dito ao depoentoque no depoimento sobro a mor-te de Niemeyer dissesse haver es-te illudldo a vigilância do depoen-te o so atirado A. rua, da janella.

O depoento ficou até tarde nadelegacia, mas não prestou de-polmonto, por não ter sido cha-mado; porém, dias depois o pres-tou e affjrmou, com receio dequalquer violência que pudesseser pratioada. o que lhe foi man-dado dizer polo Dr. Chagíis e, atéhoje, guardou sçgredo do que vi-ra, com receio de qualquer vlo-lencia, pois,

'sendo um homem

velho, vivendo sem ganhos suf-ficientes o sabendo que maltra-tavam os presos, não se pode-ria animar a dizer toda a ver-dade do que viu, sobro a mortode Niemeyer.

HA MAIS CRIMES A SEREMPUNIDOS. LUIZ BARBOSATAMBÉM FOI MORTO

PELA POLICIA

UMA TESTEMUNHA QUE VAESER OUVIDA

Chegou, hontem. no conheci-mento do Dr. Cumplido dc Snnt'Anna que o ex-fnnccionnrio daEstrada dc Ferro Central do Brn-Bil, Rubem Nelson Machado, ro-sidente a Estrada Real de SantnCruz, 1.754, pode» prestar im-portanto depoimento sobre o as-snssinato dc Niemeyer.

Segundo informaram aquellaautoridade, Rubem, que exerceas funeções de archivista adquol-Ia estrada c foi exonerado por per-seguição do Frnncisco Chngnsouviu da boca deste a confissão dòcrime.

„„ __.„., ..„ sei do nudn, lambem.OS TRABALHOS NA POLICIA ,MPrEss.ONÁnTES DECLA».,,,-.

°tNTRAL RAÇÕES DO INVESTIGA-I ublicnmos, em nossa edição DOR QUE MONTAVA GUAR-de hontom, com abundância dc I DA A' VICTIMA.s^pism^rs dSi conrad°b^sdürde ca-se hediondo crime que envolvo a' P P a ba,X°!morte do coinnicrciantc Conrado I A's "' horas da manhã, ó delega-do Niemeyer, procedidas ato ás ! l'° ° ° promotor deram por finda2.110 dn manha. ja reconstitulqãb do crime e des-

Continuamos, hojo. no relato ! t'ei'1V.1 ao cartório da 1" delegacia

O QUE BELLA SOFFREUA figura sinistra e execrada doMoreira Machado, nesta hora ho»

Icmne de jiistiçamento, ostn rbimpondo uo ódio o á indignaçãopublica, A' proporção que vne sodesenvolvendo o inquérito abertona 1* dçloghcin, npparcceiii no-vns e maiores accusneõos contrao infnme pnrritsco, todos npontaii-do-o como o supplieiiulor insatis-feifõ de inniniiiierns victlmas qui!tiveram n desdita dc enhir napolicin-polilicn que o- gênio din-bnlieo de Fontoura inniitinhn emnctividndo continua eom n auxiliados sous terríveis ajudantes. Hon-tem ainda foi ouvido, conformedissemos, Rubem Bella que emlongo o niinuc|ósò depoimento re-Intou os suppliciòs que soffreu na•1* delegacia. Por via dd brutalespnncnmonlo que soffreu, tevn

j Bella o seu nome citado, lin (Vj mura. om um discurso de um de

im I ad

São necossarios outros InquéritosCoinincntando a acção louvável

dn policia dn 1" delegncia auxiliarque tem com tão netiva erwirgiarealizado ns diligencias para aapuração do assassinio do nego-ciante Niemeyer, n população ca-rioca mostru-sc profundamentebem impr.essionndii. Sente cilaque um novo período dc justiça ede direito so abre n sua ambiçãode ver etnílm punidos os audazescriminosos que zombaram de umapopulação inteira nns praticasmais nefandas e sinistras, porannos n fio do mais absurdo dis-cripcioiiarisino á seção maldosa cmiserável dc infames beloguins. Ecomo vê que o momento 6 de re-viv,escpncin dc tudo o que demonstruoso aconteceu naquellaepoça pnrn « devida responsubili-zação, começa o povo n recordarIodos os nefnndos crimes que soe irniihitternm nn «poça sinistra doreprobo de Viçosa c entre osquaes apparece como dos maistormentosos o que se refere aLuiz Barbosa da Silva, o jorna-l-.stn fluminense que n policiafontouresen tentou nssnssinur nti-rnndo-o. depois, ferido c qunsiinanimado, n um entre do hospi-tal. onde, afinal, veio a falleeer.

A MANHA, em edição do mezde Janeiro, recordou todo o sup-plicio do desgraçado jnrnnlistn dovizinho Estado, contando todas nsperseguições, todos os vexnnios,todns ns iufnmiiiK a que os npnni-girados fontóuréscos o submette-ram. eiiliiiinundo, einfini. por lhenttribuircm uma tentativa de "sui-cidio,, que lho determinou fra-ctura pxposth de umn pernn, li-xnçãó de outra ... ainda o crnneofíllidillo ..pi tres partes. Conta-mns ai|'.ii eom quo pavor Luiz Rar-bosii referiu a sua pxmn. osposnus innrtyriiiâ soffridos nn Poli-cin Central, mnrtyricis que elli»r.niiríiiiiiziu e n confissão a NiloPcçanhn i; que encheram de horroro grande polilieo fluminense, aomesmo tempo que de piedade pelnsorte dn pobre victima do ndiodos apaniguados do reprobo de Vi-cosa. Hasta dizer que foi tama-nlin o pavor que So apossou donniino de Luiz Barbosa, diantedas crueldades de que foi vieii-mn. que nn Santa Cnsa, onde Retichavii. nunca teve animo de fa-

I lar nas torturas de que foi vi-í clima. Só no sou grande amigo

Nilo Oçnnhn o á sua compnnhoi-

do intensissimo trabalho dns nn-lorida*/.s incumbidas de apurarii responsabilidade criminal des-ses monstros que são FranciscoChngas. Moreira Machado, PedroMandovani o Manoel da CostaLima, vulgo "Vinte c seis", que,num requinte de perversidade,projectnram de uma jnnelln da -l*delegacia auxiliar ii mu aquellafigura respeitável do nosso com-mércio.

Um importante decretoJo nik '«rno polaco

•••ja ácp.bn de'e Var-¦.•alor

"CONRADO DEERA MAIS IMPORTANTE E

N0'S 0 LIQUIDAMOS!"Quando encerramos os nossos

trabalhos, hontem. ia ser ou-vido pplos Drs. Gomes de Paivao Cumplido de SnufAima o cnpi-tão do Exercito Benjnniiii Porei-ra dn Silva, uma das vietimas danogregada policia politica fontou-rosca.

Eis, na integra, sou depolnicn»to:

Foi preso om outubro de 1025o conduzido ã 41 delegacia auxi-liar. Ali ficou cerra rio vinte dias.Interrogar:im-no o Dr. Francis-co Chagas, que o conhecia desdemenino, ç o procurador criminalda Republica. Puzernm-no, de-pois, em liberdade. Não foi mnl-tratado na policia.

Posteriormente, cm fevereirode 1026. foi novamente detido elevado n presençn de FranciscoChagas e Moreira Machado, queo inquiriram o queriam, a vivaforça, que lhos confessasse tertomado parto nos snceessos diarun Flaek e haver, quando so deram ns mesmas qccõrrcnoiás, ng-gredido d tiros o investigador Pe-reira.

Dadas as suas negativas, foimnndndo pnrn umn snln. No di>»immedinto, foi mandado para umaoutra sala e mais unia vez inter-rogado por Francisco Chagas eMoreira Machado. Estes, não sen-do satisfeitos na confissão desò-jaria. ameaçaram no de pnricndns,Repelliu a ameaça eom energia,dizendo lhes que num homem nãose batia, matavn-se. FranciscoChngiiR. exasperado, retrucou:— CONRADO NIEMEYER ERA

MAIS IMPORTANTE ENCS 0 LIQUIDAMOS!"

Depois disso — continuou o de-clarante — foi removido para oquartel do Io reKimento de cavai-larla. Conduziram-no até ali,, emautomovel.Moreira Machado e Pe-dro Mandovani. Em caminho, Mo-reira Machado aconselhou-o a nãotomar parte nos movimentos re-volucionarios. dizendo-lhe que ospaisanos apanhavam da policia elogo declaravam os nomes dosseus cúmplices, e, para provar oque allogavn, citava o nome deWalter de Arajljo, que depois dcapanhar tudo confessara.

Quando esteve preso na PoliciaCentral, varias vezes, percebeuque presos eram espancados de-vido aos gritos lancinantes queouvi a. Investigadores informa-ram-lhe que o.s cspnncadores eramChagas, Moreira Machado, Man-dovani e Vinte r Seis.

Terminando, disse o depoentoque conhece o Dr. Francisco Cha-gas ha muito tempo e que o mes-mo indivíduo õ violento, servidopor múos instinetos e de péssimocaracter. Não cita, porém, muitosfactos que conhece da vida par-ticular desse typo. Além de todosesses defeitos, Chagas tem maisum: — é mentiroso."VINTE E SEIS" "MELLO DAS

CREANÇAS" E HELVIOSÃO ACAREADOS

"•ida, os Drs. Cumplido¦' e Gomes de Paiva•% acareação entre''o das Criança»• últimos re-'•ro, Manoel

v-Viíe ei que,

1925,rá-uo'o

plindn lho ilisse, então, que o re-i ferido deputado estivern á suni procura, mus. que se a façanha se! ropetisse elle. Bella. é quem o

pagaria. arrematando, assim- ;Deputado, agora. não vale na-dn...

Dias depois, quando desapparp-cpram as eehj moses Ilelln foisolto.

TRES DEPOIMENTOSINE'DIT0S

O inquérito" instaurado na 1*delegacia para apurar o crime .ieFrancisco (Chagas e dos estran-geiros Moreira Machado, Mando-vani e Vinte c Seis, tem um de-polmento que merece ser lido emeditado pelo promotor Gomesde Paiva, o qual está acompa-nhando o caso de sensação.

Queremos alludir ao depoitnen-to do tenente Nadyr Machado.

Nas declarações que fez, essefâmulo do marechal Fontouracontou que no prólogo do assas--ciliar a Justiça, a obrigação doi j sinato de Niemeyer estavam, comtrazer ao castigo os covardes ma

Ao dia seguinte, líelln era pro-I ra referiu ns seus sòffrimentos.curado no xadrez o levado á pre- I Não é justo, porém, quo fí-Miosençn do Moreirn Machado que j f-etn castiço o erhie coniinelliilolhe 'perguntou se elle era amigo ; contra o jornalista fluminense,do deputado em questão. O pre- ] Si elle, n pobre victima dos sup-so. naturalmente, intimidou-se. A plicios calou as iorturns soffridaspergunta fr.zia presumir que vi- porque teve o- pudor ou o receionha mais pancadaria. Moreira Ma-|«]é referil-as. nada impede que as

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xPortugal - Diário

auxiliar, paru proseguir na inquirição das testomiinhas.

Foi (hamado iw.ra depor oagente Eugênio Joaquim Corrêa.

Foi impressionante o depolmen-to dessa investigador. Foi ellequem custodiou Niemeyer mishoras amargas do sua prisão naPolicia Central.

.Sob uma pressão indonvivel denervosismo, por vezes chorando.Corrêa, que é uni velhinho, re-cordou. instante a instante, to-

NJEMEYERJrlos os transes da prisão do as-«assinado. Não podia dominarum,' pressão formidável de nér-vos. ma.s firme no recordar suasImpressões, só titubeava renvemo-rando-a.s quando um &oltigb maisforte lhe convulsionava o peitoou um sentimento mais pronun-ciado do horror o obrigava asuspendel-as num estremeeimen-to arvorado. Corrêa forçosnmen-te«£.i ameaçado pela negvegadaquadrilha que o intimidou, pro-hibiiido-o de falar. O seu temora sua cavillação, o seu receioileante das autoridades e assis-tencia traiam quem sabe lá queÍntimos receios. O dever de au-

tadores falou, entretanto, maisforte, na consciência do velhinhor»uc assim começou o sou depoi-mento:

Disse que no dia 24 de julhode. 11)25, teve ordem de apresen-tar-se íi i* delegncia auxiliar, is-to á noite, depois de terminadaa 1" sessão do Trianon, a qual,alias, não tinha Analisado, por-quanto recebeu o chamado ás19 1|2 lioras. Na 4° delegacia, te-ve ordem do chefe do pernoite.Sr. Carneiro, de guardar o nego-ciante Niemeyer, que estava nogabinete do Dr. Chagas:. O de-poente cumpriu a ordem, tendoopportunidade do conversar coir.SNflemeyer, not.ando que, por vezes. Paz' era ° Pupillo de Fontoura

a quadrilha do estrangeiro quefoi delegado, os bacharéis Péri-cies de Souza Manso e PauloCampos da Paz.

O primeiro — identifiqueinol-o— 6 aquelle delegado que escon-deu, com o eommi.ssario Oscar daCunha, um certo" escândalo oceor-rido em Haddoek Lobo e o mos-mo que, após um prurido de ho-nestidade, ageitou-se, com medodo tenente-coronel Bandeira, en-tão 4o delegado auxiliar...

O outro, o bacharel Campos dn

estava calmo e de outras, parecia nervoso.

Lembra-se o deolurn.nte de terNiemeyer perguntado todo n seunome, e, sendo attendi.o dioso-lheque, se saísse da prisão, o depo-ente havia de ser muito feliz, com.prehenriendo o depoente que seriaeollocado em condições melhoresdo que na policia.

Lembra-se o depoente de tersaido do gabinete para satisfazernecessidade physiologica urgente,deixando o preso sob a guardado investigador Helvio Couto.Não assiatiu diz, a qualquer in-terrogátorio do preso na noitocm que o guardava; porém pelamanhã, do 25 de julho viu quan-do entraram no referido gablne-te o Dr. Chngas, Moreira Maclia-do, Mandovani, "Vinte o Seis" ooutros, que são desconhecidos dodepoente, porque eram investiga-dores novos, os quaes se acerca-ram do Niemeyer. Este estavaem pé, meio recostado na secre.tftria do Dr. Chagas, ó o depoen-te, porto da porta que dá para ocorredor, que fica li esqueria dequem entra no gabinete. O Dr.Chagas dlrlglu-sa». a Niemeyer e,nessa oconsião, houve uma dis-cussãó entre os dois e, em se-guida, Moreira Machado. Mando-vani. "Vinte e Seis" e outros qutnão conhece, entraram em lutacom Niemeyer, o qual procuravadefender-se, proferindo plirasesque o depoente não guardou e.assim, em bolo formado, foram atéA janella, que tem o parapeilo re-latlvamente hnixo, e o depoenteviu distinctanio.nte quando todoselles empurravam o negociantepnra fora âà,janella, affírmandoo deçlaraiite ter visto os pés .deNiprneyer para cima. tendo, pór-tanto, sido empurrado pela ja-nelln.. ile cabeça para baixo. Nes-ta oceasião o depoente. nervosodeu um grito e. acto continuo, re-tirou-se da sala pela. porta, quedá para o corredor, que é a. mes-ma a que se referiu acima, á es-querda do gabinete.

Depois, o declarante foi á miaver ^ corpo, que já estava commuita gente ao lado; voltando pa-ra a 4' delegacia auxiliar, muitonervoso, ali teve ordem do nãnsair o. á tarde, 13 ou 14 horas,foi chamado ao gabinete do Dr.Chagas, o qual, estando só comi depoente, lhe disse que náclisse da. delegacia sem primeira-%i* »>.r^.tu»- Aatiolmeiuo, e; se»

seu eterno futuro genro e quo,transferido de estafeta do CorreioGerai para o cargo de delegadode policia, arranjou logo um au-tomovel, cm o qual andava defarra com o então commissarloCarlos Romero, de quem foi pro-tector. E, já que estamos cha-mando a attenção do promotorGomes de Paiva para PériclesManso e Paulo Campos da Paz,premiado, também, como Chagas,com um cargo na Justiça MUI-tar, lembramos o homem quo re-digiu a nota official do suicídio— esse Dr. Cicero Nobre Macha-do, secretario da policia, que vempassando, de administração a ad-mjnistração, perverso e serviçal.

Ouça a Justiça os depoimentosde Campos da' Paz, Cícero Ma-chado c o do delegado dengosodo 15° districto policial.

O tenente Nadyr já annunciouque elles andavam na camarilhade Chagas o Moreira Machado, aotempo em que' chefiava a policiao marechal de alma da côr dapelle — o luzido capanga de Ar-thur Bernardes, cuja liberdade éum attentudo aos nossos forosdo civilização.

A INCOMMUNICABILIDADEDE "26„ E' UMA "BLAGUE,,?

Raul Ribeiro, o "capitão.. RaulRibeiro, quo dc "encostado., daPolicia chegou a alta personagemda 4.' delegacia — o celebre Cor-po de Agentes que ntí hoje n.en-lium governo conseguiu sanear;Itnul Ribeiro, protector dos Per-minios. dos Gnspur de Pinho i: deoutros dessa marca. ,cstá agorasendo alvo_ de cpmmciitarios naPolicia, pois 'imitas vozes mur-muram que o agente Costu Lima.typo labjecto só possivel* na po-Meia desta capitai, está sendo protegido ,p industriado, e mais: quepara "os amigos,, não ha incom-muhicabilidttdc alguma do "26„.

O Dr. Cumplido de SanfAnnaé muito novo n^ Policia para co- |niiecer a 4a auxiliar.

Volte S. S. as suas vistas paraaquelle foco e verá que não serãoburladas as suas investigações. '

devassemos hoje para a ohra neCessaria de justiçamento. K' ne-o.rssnrii. que se nn«| limite, apenas.r.o de Curado de Niemeyer, oesclarecimento dos crimes com-niottidoH pela Policia Luiz Bar-bosn como todas as outras victi-miís da sanha dos assassinos têmdireito n que lhes . vjngHhcm as-iiiiries iiipocentes.

Cabe an eliefe de policia mandarabrir o inquérito em que tndo,.< osculpados sejam, devidamente ac-

. cusados pelas suas vietimas.

NA P0L1TIA CENTRAL A'NOITE

Depois de trabalharem seguida-mente duranto toda a noite, in-quirindn testemunhas, retiraram-se já dia claro para as suas re-sidencias, afim de descansaremum pouco, os Drs. Cumplido deSanfAnna e Gomes de Paiva.MOREIRA MACHADO E' ACA»READ0 COM 0 EX-AGENTE

HELVIOUma vez no gabinete do 1° de-

ligado auxiliar, Moreira Macha-do foi acareado com o investiga-dor Helvio Fernandes do Couto,que, em seu depoimento, o ac-cusou fortemente.

Os trabalhos foram presididospelo promotor publico. Dr. Go-mes de Paiva e, assim, transcor-reram:

Dr. Gomes de Paiva (diri-gindo-su a Helvio) — Reco-nhecc no Sr. Moreira Machadoa pessoa que estava no gabinetedo Dr. Francisco Chagas no dia.em que oceorreu a morte deNiemoyer?

Helvio (respondendo ao pro-motorl — Reconheço!

Dr. Gomes de Paiva (diri-gindo-se á mesma testemunha)— Tem certeza absoluta?

Helvio (respondendo ao re-presentante do ministério publi-co) — Perfeitamente!

O Dr. Gomes de Paiva (ain-da inquirindo a testemunha) —O Sr. Moreira Machado tomavaparte na luta com Niemeyer?

Helvio — Tomava! Viu-olutando com Conrado.

Nessa altura, Moreira Macha-do intervém:

Doutor, dá licença?Dr. Gomes de Paiva (fitan-

do-o demoradamente) — Que de-seja?

Moreira Machado — Fazeruma declaração. E' possivel?

O promotor — Pois não.Moreira Machado — Este

moço (apontava para Helvio) nãotem idoneidade. Certa vez, emuma diligencia que fiz com oDr. Chagas na casa de umaviuva, á rua Marqueza de San-tos, furtou de uma pessoa ali re-sidente um relógio de ouro e300ÇO0O em dinheiro. Ao nos re-tirarmos daquella casa soubemosdo caso, o que multo nos incom-modou.

Chegados, de regresso, na Poli-cia Central, pouco depois nosera entregue a quantia furtada,que fora encontrada em poder deHelvio. Este, que era sargentoda Policia Militar e servia á dis-posição da 4* delegacia auxiliar,foi preso e, posteriormente, ex-pulso.

Dr. Gomes de Paiva (paraMoreirn Machado) — O senhormantém suas declarações quenão estev». no gabinete do Dr.Chagas, no dia da morte de Con-rado'.'

—- Moreira Machado (para opromotor) — Sim, senhor-

COMMENTARIO DO DIATenho recebido diversas car-

tas, mais ou menos amistosas,perguntando o motivo porque dei-xei de replicar a um semanárioportuguez, sobre um tópico Inser-to na secção portugueza de AMANHA, quando era publicadaaos domingos.

Náo pretendia responder. En-tretatito, como Insistem, lá vae.

Não voltei á Jiça porquo tendoexposto o meu ponto do vista emtermo.a>_ compatíveis com a minhaeducação, retrucaram-nio em Un-guagem desbraguda a que nãopodia corresponder por unia que-stão de princípios.

Por isso calei.Ora. como os meus amigos sa-

bem, em face da minha attltudotão respeitável, quanto a delles— pelo menos — chaniaram-nie,entre varias coisas nroprlns dequem as usa, venal e traidor.

A minha voiulidnde está naproporção da minha pobresa. Lu-to muito para equilibrar o orça-mento doméstico e amortizar asdividas, o que não sticcederla soagisse como os homens insinua-ram.

Quanto á traição, só rrif. cum.pre dizer que fiz quatro annos docampanhas em África, defendeu,do o nosso poderio colonial; quefui um dos componentes da coliininn, dn. morte, que invadiu pe»Ia Lundu, o Estado Independeu-te do Congo (hoje Congo Belga),para fazer respeitar o gloriosopavilhão portuguez e os direitosdus nusuos compatriotas roubadoso maltratados pelos bandidos quedominavam aquelle território; quefui o unlco portuguez que tevea coragem de escrever o editai'por conta própria, a resposta aosinsultos das "Ilazoens da lncon-fidencia''; e, finalmente, que souum portuguez quo por todos osmeios e modos, aliás bem conhe-cidos, tenho honrado o meu paizo melhor quo posso o aei.

Agora vou dizer-lhes tambémos motivos quo me levaram a de-tender os commorciant.es ataca-dos, que, se prevaricaram, não foicom intuitos Inconfessáveis o an-ti-patriotioos, como pretendiamfazer c.rôr, torcendo a verdadedos factos o exagerando os acon-tocimentos.

No principio, impressionadocom a primeira leitura da. cam-

—- Dr. Gomes de Paiva — Aque attribue essa aceusução deHelvio ?

Moreira Machado — A umamiséria.

Ao terminar o acto da acareação,Moreira Machado levantou-se:

Eu lhe agradeço, Dr. promo-tor.

O Dr. Gomes de Paiva ropli-cou:

Nossa preoc.cupação cxclu-siva ê apurar a verdade sobre amorte de Niemeyer.

Nas palavras do representantoda Justiça notava-se um tom deseveridade.

MOREIRA MACHADO DE NO-V0 VAIADO

Ao sair da Policia Central, foivaiado pela multidão que aguarda-va a sua salda, o verdugo de Nie-meyer.

DEPÕE UMA SENHORAA's 10 horas da noite foi ouvi-

da Dora dos Santos, viuva, resi-dente á rua do Rezende, 65, que,interrogada, disse:

Em julho de 1925 residia á ruada Relação, 55. Em dia que senão recorda, pela manhã, ouviugritos c chegando á janella viuo corpo de um homem caido nacalçada e multa gente em redor.Sentindo-se muito nervosa, retl-rou-se para o interior da casa.Posteriormente, soube que o cor-po era do commerciante Nie-meyer. Durante o tempo que es-teve na janella não olhou paraa sacada da policia. Sobre o casoda morte de Niemeyer nada maissabe que possa trazer interesseá justiça.

UMA RECTIFICAÇAOPor lamontav.nl engano. A MA-

NHA ao referir-sc, hontem, ao Sr.Sisiuio SanfAnna, deu-o comoservente, quando se trata do es-crevente da 1* delegacia auxiliar,funecionario que ali serve comgrande dedicação lia muito tempoc que no presente inquérito damorte do negociante Xieueyor, temtrabalhado incessantemente, pres-tando assim valiosa contribuiçãopnra que os trabalhos da policiatenham o mais completo exito.0 DEPOIMENTO DE ARTHUR

LEFEVRE LOPESA umu e meia dn madrugada

dc hoje, foi ouvido pelas autori-dades, o guarda civil Arthur Lo-fevre Lopes, quo estava de ser-viço junto ao gabinete do Fran-cisco Chagas, quando so deu o as-sassinio de Niemeyer. Declarou

que viu sairem correndo do gabi-íiete do 4o delegado, em dado mo-mento, os agentes Helvio Coutoe Eugênio Corrêa, que sairam pe-lo corredor du edifício em dire-cção á rua, v

panha, acompanhei o ataque. Da-pois, estudando o caso a pedidodc amigos, modifiquei o meu jui-zo e vim livremente expOr a mt-nlia opinião, com lealdade o fran-queza, como d faezm tudos os lio-mens que não morrem do care-tas.

Tendo sido durante alguns an-rjpn, adjunto do corroctòr de cam-bius, tive ensejo do fazer bons r«-laçôcs entre o alto commereio doRio, oíltre estas as dos componeii-'tes da firma Prlsta & Cia., «iuèé muito conhecida e acreditadano meln, possuindo um passadomerecedor dc todas as attenções.Estes bons amigos, convidaram-nie a estudar o assumpto, visto se-rem proprietários da ninrca doazeite "Cachopa", uma das vi-sadus na, campanha. Mostraram-mo lata o vi logo que apezár daestanipagom ser feita cm portu-guez, no fundo daa latas, lá viem caracteres bem destacados, apalavra "Zafra". que é uma. vil-In hospanhola da Província doAiwtnltizin. onde. existem excel-lentes azeites.

('..nie estavam dentro da lei,acoiiselliol-os a que nada respon-dessem. Entretanto, insistia-se emaffirmar que o produato era dequalidade inferior e por isso murecolvl, pnra, discutir conv nrgü-mèntOS irrefutáveis. obter aanalyso official ondo consegui oaseguintes dados: Acldez, 1,834, rea-tanto normal, considerado dc bôaqualidade para o consumo". Oque eqüivale a dizer quo 6 tiíobom como os bons que vêm aomercado de outras procedências.

Deante destes factos, * que vima publico dizer o que era de jus-tiça, defendendo esta e outras fir-mas igualmente conceituadas,cuja reputação, a meu ver, está.acima dos azedumes jornalísticosdc quem quer quo seja.

Outras considerações podia fa-zer aos amigos qne me esoréye-ram se o jornal fosse de minha,propriedade. Infelizmente, o lo-cal não comporta estes apsum-ptos. Mesmo, porque seriam ca-pazes de dizer outra, vez que es-tava vendido, incursa ndo-me emnovo crime do lesa-patrlotlsmo.-

Foi isto o que se. passou.E ficam por aqui as considera-

ções porquo o caso não ineroconem mais uni pingo de tinta.

Não mo sobra tempo para po» ,lomicus estéreis o enfadonhas emquo sobresao mais o ódio pessoal |que a questão do principl-w.

O tempo so encarregará de dl-zer o resto. i

CARLOS PINTO ¦':'£

0 CONDE DE PENHA GAR-CIA HOMENAGEOU O EM»BAIXADOR DO BRASIL,OFFERECENDO - LHE UMBANQUETE.

LISBOA. 28 (A. A.) — 9condo de Ponha Garcia offercceuhojo um banquete ao Dr. Cardo-so de Oliveira, embaixador dn ..Brasil, e ii Exma, embaxntria,tendo assistido ao agape váriosdiplomatas e personalidades dealto destaque político c social.

COGITA-SE DA EREOÇAn DEUM MONUMENTO AO DR.

SIDONIO PAESLISBOA, 29 (A. A.) — Rosiw.

no. nos circulos republicanos <i'jornalísticos, a Idéa da erCeçãe '"um monumento, em Lisboa, rprosidente Sidonlo Paos.

NOTA PESSOAL — Ooucoruocom a idéa. s

Fui um adversário acérrimo dapolitica do mallogrado presidentesem mo ter, entretanto, npnixc-nado ao ponto dc deturpar fnclo*.o deixar dc fazor justiça ao pa-triotisiro do grande portugúoi.

Sidonio errou como erram, i»,meu ver, todos os dictadore.i. ./,

A intenção era bóa: a obn qii« jprojectou era dc grande alcançopolítico * social; o plano de cou]ciliação nacional adniravel.

Todavia, entro os optimos ele-mentos que o auxiliavam, outroshouve que o trahiram creando oambienta dc ódio que ainda hapouco perdurava principalmenteentre os demoeraticos. •

Morto o grande presidente, o.sseus collahorndorcs nã.i se àon-tiram com coragem para pnsp-guir, entregaiidp.se covnrdomentfá demagogia.

Morreu com c!Ie uma grandeobra dc ressurgimento, precisiimcn-te no mo-nento em que a ordem .5a paz já sp *jham reintegradona fnmilir upza.

Que ito que so vaeerigir. - —-• enen-rajartlo-H'elleass

MSITll onn

Page 6: memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00392.pdf · O CARACTER DO VERDUGO MOREIRA MACHADO Sobre o caracter rie Moreira Ms-chario, o rei rios seelerados ha mui. ta coisa

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'T.\> ¦*'-?*!?''"5j(Rt

• Â0^ ^*"Ütà

A MANHA — Quarta-feira, 30 ío Março de 1927

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SABONETESANTISEPTICOSAGfiAiWELMEHTEPERFUMADOS

OSNÚMEROS-iu a E 3.WWOIW os PERFUMES

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LOTERIAS

A nossa vasta freguezia daqui e do inte- O R ífc fi A H«or, consumidor do nossso calçado de *tC sJ <& Çj LJ IJon^ratm^SdSf "!*— *»»«*«*«* ouro . deram*„oS

tos tJí^«^ _rira,2^^-^• —<• •—

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A A2.AMORRua do Ouvidor, 55 - RIO - Pelo Correio maisl$0M cada par

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1! pit.tuit.-_ d». I iDrtoijàOiKl.'Í9709 55218'

4 premi.>m de tlOOSOAO76712 4410!! 'ÍÜ030 28405

10 prêmios dc -JO0S00O25995 78Ü48 239419.8144 18748 -2585

34 pri-initiN il_117405 82821 1787258297 93066 7G,",r>480671 27221 3120661356 55872 56862

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KOTISI.IA 1)0 ESTADOOE S. PAULO

Resultado tios prlncipaes pre-'-vilos da extraoçilo do hontem:: 13578 lUü:OO0S0nO. ,]bti* lOiOOü.DpO%ÍÜU 6-OOO.OpO<"-'» 3:000$000Jlp.l 2:00050001500 1:000$00017(4..- llOOOt.OÓ'11S'! ¦ I:000$0008489 ItOffÓ.ÕOOÍW40 I:000$000»<.?..,• 1:000100.0

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ticias FúnebresFALLECIMEMTOS

"Plalloceu, hontem, á

i Sra. Margarida. ,doseu enterramonto real luar-so-ft ho-je, ás 17 horns, saindo o feretroila rua de Inhaúma n. 136,o GOiniterlo do Inhaúma.MISSAS

Colebra-se amanhã, :is 9 ho-ras, no Santuário do Maria, íi.rua Cardoso, estação do Meyer,missa do 7° dia, cm suffraglo daalva do joven Abiatá Conde, fi-lho do capitão Dejoces Condo cdesua esposa, D. Amélia Condo.Peça no neu fornecedor

As condições do nosso mercadoJe cambio continuavam inalte-radas, não se verificando nemprocura, nem offerta de inmor-tancia de letras, pois rareavamos tomadores do bancário o ospossuidores de coberturas. OBanco do Brasil operou a 5 29|32d., taxa ít, qual deram tambémtodos os outros _acadoi.es, quecompravam coberturas a 5 01|6-1d., sendo os saques â vista for-nccidoH a 5 E3|64 o 5 27|32 d. Omercado fechou cm boas condi-i_Ck.H dc estabilidade.

Os soberanos regularam de 42$a, -12$õ00 o as libras-papel do 41$a 41:.500. O dollar cotou-su .1 vis-ta de 8. MO a 8$4G0 c a praso de.$360 a 8*410.

O.s bancos ufflxai-am as soguin-tos taxas:

A 90 d.v —- Londres, ,*i 2ii:i2(libra 40$634). Paris, $327 a$332; Nova York, 8$3ti0 a SS410;Canadá, 8?_U0; Allemanha, í.poo.

A 3 d|v —- Londres, 5 63]64 aã 27i,'12 (libra 41*179 o 41?069)lJaris, $331 a $334; i_tt.Ha, $389 à.391: Portugal, $435 a $440; pro-vindas, $439 a $450; Nova York,

S$-H0 a S$4ti0; Canadá, S$4,.0;Hespanha, l$,.3l) a 1 $550; provin-cias. 1$537 a 1$560; Sttissa, 1*027a •5$ti4i>. r.iionos Aires, papel;.1S585 a .3$(i20; ouro, S$t75 a

.SÍ200; Montevldeo; S$580 a S$640'Japão, 4$160 a 4$173; Suécia",2*265 a. 2$270; Noruega, 2$205 a2*5255; Dinamarca, i'$254 a 2$265;Hollandá, 3?3S3 a 31410; Syria,$831; Bélgica, papel,' $235 a $23S,ouro. 1$175 a 1$1S5; Rumania,.062; Slovaquiay $250 a $252; Al-lema.nlia, 2$006 a 2?010; Áustria,1$190 a 1$200; Chile, 1$050; va.lcs-cnfe, $332 a $334 por franco.SAQUES POR CAI30GRAM.MAA' vista —- Londres, 5 5l|64 aIí-'53164 d.; Paris, $333 a $336;

\Tnva York, 8$470 a 8$510; Itália',$'«11" a $395; Portugal, $437 a$440; Hespanh-a, J.$535 a 1$543Suissa, 1$G35 a- 1$640; Bélgica.',papel, $237 a $240; ouro, 1S1S0-Hollandiij 3$395 a 3$405; Canadá8*480; Japão, 4$170.

MOEDAS ESTRANGEIRARHontem o Banco do Brasil co-*on a llbra-papel a -i\W<); dob'¦ar. papel, a S$520; irloni, ouro, ft¦•$720; poso uruguayo, ouro, a'•$664: peso argentino, papol,' a

"!•. 152$ e 150$;> 173$; 2.093, S°i*-

tl* série)!

Dccrs. 1.5851.933, 8 "|",

c 170$; Nlctherove 64$000.Acçõrs — Banco do Brasil. 2. S"*o 390$; Mercantil. 400$ e 390$'Portuguez, — e 193$; Funcciona-

nos — e 47$500; Tecidos Ameri-ca Fabril, 215$ c -; AlUança. —e 110$ o Progresso. 300$ e Dcbcnturcs—D. de Santos. 172$o 1G9S; D. da Bahia. — e «»5$:Cervcj. Brahma. — e 1:005$: Ho'tels Palace, 200$ e —; TecidosProgresso. 170 o — c Santa He-lona. — e 175$000.

A COTAÇÃO DB TITCLOSTermina no dia 31 do correnteo prazo para o nagament.i deemolumentos á Câmara Svrot-r.ildos Corretores de Fundos Pub.--

ços, afim de poderem continuar.legalmente, no quadro tle cota-çoc. da Bolsa, os titulos de cm-prostimos por accões e debentu-res ou obrigações.

A Câmara Syndlcal está cha-mando a attenção dos interessa-dos por editaes. afim de que nãovejam os seus titulos privados dacotação.

DO

CAFÉ

16 horas,ousa. O

para.

!?(i05;;110;

peseta, a 1$542;lira, a $397.

oscudo,

hojo, com as seguntos

4.85 HjtO; Paris,ouro, 34,95; pa-

105,05; Hespa-

O QAMBIO NO ESTRANGEIROO merendo-de, cambio em Lon-

(Ires ahru "

00tações:SlNova York

12-1.00: Bçlgjcapel, 174,75; Itálianha 26,õ4.

A'ALES OUROO Banco do Brasil, cotando o

dollar á vista a 8.4>30 o a prasoa Sí.410, omittitt os cheques ouroliara pagamento ,iP direitos naAlfândega â razão do 4$(J20 papelpor 1$000 ouro.

Continuava o mercado de café,hontem em boas condições defirmesa o bastante movimentado,com o "stock" em accentuada de-cadência em vista da pequem-zdo entradas e dos regularei em-barqués que têm sido realizadoscomtudo, as cota .ões não atx-usa-ram nova alta, tendo sido nego-ciado o typo 7 ao limite de 3SJ.00por arroba. As vendas apuradasforam regulares e na abertura :"e-eharam-se para exporta..õC6 o con-sumo 2.738 saccas.

Durante á tarde venderam-semais 157, no total de 2.SS5 sac-cas o o me-reado fechou bem co!-locado.

As ultimas entradas foram do j7.057 saccas, sendo 4.421 pelaiLoopoldina.e 2.636 pela Central. 'Os embarques foram de 12.913saccas, sendo 3.799 para (_> Es-tados Unidos, 3.892 para a Eu-ropa e 5.2S2 para o Cabo.

O "stock" hontem, era de173.675 saccas.

O mercado fechou paralysndo ecom tendências para a baixa.

EM DESCARGA NO CÃESPORTO EM 29 DE

MARÇO516 — Dc Londres, vapor in-

glez "Highland Lock'' (váriosgêneros), consignado á MalaReal Ingleza, ao escripturarioCorrêa.

51™ — De Hamburgo, vapornacional "Campos), vários gene-ros), consignado ao Llovd Brasi-leiro. ao escripturario Âtaliba.

51S — De Liverpool, vapor in-glez "Bronte" (vários gêneros),consignado a L. & Holt, ao escri-pturario Cavalcanti.

519 — De Bahia Blanca, vapori.tg-ez "Treviden" (em transito),consignado a Lago Irmão, ao es-cripturario P. Alves.

f«20 — Dt Santa Fé, vapor in-glez ••North Britaim", consigna-do a Lnge Irmão, ao escriptura-rio Cerrêa Leal.

DISTRIBUIÇÃO DE MANI.FESTOS EM 29 DE

MARÇOChatas diversas, c|c do "Bal-

zac" — Serv. de cimento — Ar-mazem 1.

Vapor nacional "Flamengo"Vapor nacional "T 4" (serviço

(cabotagem) — armazém 1.de carvão) — armazém 2.

Chatas diversas, c|c do "Bal-zac" — Desc. armazém 1 — Ar-

Vapor filajidez "Mercator" —Desc. armazém 1 -— Armazém 3.mazem 3 e externo B.

Vapor nacional "Dova" (cabo-'.agem) — armazém 4."¦'apor nacional "Laguna" —

Cabotagem — Armazém 4.Vapor nacional "Lucania

Caboiagem — Armazém 4.Chatas diversas do Lloyd

sileiro (serviço de carvão) —mazem 6.

Vapor inglez "Eastbury" —Serv. de carvão — Armazém 7.

Chata nacional "C. C. H. IO"(serviço de sal) -— armazém S.

Vapor allemão "Uruguay" —

^sv*s= '¦ -gãyV' 11 11 — 11 r 11— 1 1 in jaajSSj 5S5JSj*SBBS8ffl

66

LOTERIA DA CAPITAL FEDERALl.MC.V (..Uí.V.Vlll) \ PK1.0

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it tle Abriluotoornim.

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A próxima esíréa dee uma noites"

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Luxo asiático, modernismo c minta o-r-*-.?„.

"nil" .-MlrlMUlSMlO ; Depois dc'v-Ill"-lI"l JfOiOOOSlOOO I Siihl,;,tl«,lllllictc.i A veiidii mis «onilntes ensns:

Nn_ar.th & C. — Boa do Ouvidor 01 «* Tol N 1671(asa Qulmarães —- J.ua do llns.irlo, 71 --- Toi N TllO' ¦ Mundo Loterloo - Ouvidor, 130 (oom direito nos 10 tlnaea).av. Ulo Brni.co, |5i — Tel; C. I0l«iHun da Quitanda, 73 — Tel. JS.':2G34negrito foram vendidos pelo ".'v» Huntlo Loterleo-».

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Casa Guimarães- RUA DO ROSÁRIO, 17 -?

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A fulgurante estrelia Dulce dc Almeidada

fiou-unia

nosso '

A estréa«ma noites comd'Avi!a e Joracy Camargo,doca, marcará certamentephase de renovação para otheatro de revisto.

Espirito moderno e dvnamico,José tio Patrocínio Filho na suaânsia creadora, em cada uma das

suas brilhantes iniciativas nõe ai-e^V„-n^°m

_ Aln,a2Cm S SUma CoiSa de n°vo e de original.ecsteinoB Tró-ló-ló foi na sua primeira^japor Inglez Sailor P-rince» — phnse produeto exclusivo de Pa-Armazém 9 e externo B. | trocinio Filho. Vt7\-apor inglez "Bel Jeanne" —U a sua ultima

COTAÇÕESTyposN. 3 .

Por arroba. . . 40$S00. . .

-.-««.¦¦..

. . . 39JSO0. . . 35J300. . . 3s;sco. . . 3S$3>)0a termo funecio-menos de 1S.000na 1* Bolsa.seguintes op_ões:

BOLSA

lc todos 11 melhor¦^-••¦•« t"«*-«*r**«**« >*•>•(.¦••¦•«•*#.* t..«..t..#..^..»..t"fi«>

Indicador mete

Tivemos o mercado de tituloshontem, sem maior actividadede trabalhos; tendo sido peque-nos os negócios realizados, So-bro^ todos os papeis em evidencia.

Em todo caso, as apólices ge-raes estiveram bom inspiradas efirmes, oom os preços emaccentuada.

alta

N. N* >*• N- N.

O mercadonou calmo, comsacoas á praso

Vigoraram asJlezes: — Março, por 10 kilos

27S00O, vendedores e 26J500, tom-pradores; abril. 25?700 e 25$C23;maio, 24J800 e 24$i*73; junho23f800 e 23.675; Julho. 22$?t>U <i225450 o agosto, 22f500 e 22J100,respectivamente. „_ .

"Designo o 2" escripturt.rlohm bantos, o mercado func-1 Antônio Lisboa Sampaio Barretolf^^òn,^n'iT,l>:poiàla ivar:i em "«noanhla do chimico

, n,,ÍT por 10 k,Ios- con,ra i <me foi designado pelo Sr. dir»-a de -7.000, no anno passado. ctor do Laboratório Nacional deEntraram, nesse mercado. 30.S20 Analvses, retirar dos denositos^^^^^L^^W^ Mexlcln P?troleum Co

Armazém 10 -r- Pateo.Vapor japonez "Kawachi Ma-

ru" — Desc. armazém 2 — Ar-mazem 10.

Chata nacional "C. C. n. 35"(serviço de sal) — armazém 11,pateo.

Vapor sueco "Anglia" -— Serv.do trig-o — Armazém 11 — Pateo.

Pontào nacional "Marajó" —Serv. de carvão — Armazém 11Pateo.

¦Chatas diversas, c!c do "Sou-thorn Cross" —- Armazém 17.

Vapor inglez "Highland Lock"— armazém IS e externo C.ACTOS DA INSPECTORIA

"Será contrabando de

E destaluta com

Oleo?..,"O Sr. inspector õa Alfândega

baixou hontem a seguinte por-taria:

Companhia .1íi7 ej coisas fantásticas. E\ sob. todoapeça de Léo | os pontos dc visja. o mais appa-

ratoso que iã se viu numa revls-ta. desde o luxo nababesco íi lou-cura estonteante das maroagOesbizarras se vôm nello.

E' impossível dizer o que vaeser Dondoca.

E se olharmos para o que c oelenco de Mil c uma noites, então,í- quo podemos esperar tudo datemporada Jo Phenix.

A' sua frente, está Dttlco dcAlmeida, figura galante, encanta-dorà o infinitamente brasileira.Tem de agradar, por força, por-que já foi victorioso ali uma veze da maneira mais retumbante.

Suzy Resine, ó a vedeta fran-coza que vae fazer furor.

Adriana Noronha, a cantora ap-plaudida de semprç.

Brandão Sobrinho, AlfredoAhranchcs, Arando Braga, oscômicos de nome feito.

As irmãs Carbònels não preci-sarri mais do elogios. Estão con-sagradas na plátéa do Phenix, emvarias temporadas.

^•Dispondo áe machinismosp£ modernos de grande potencial|para carga e descarga dep|minério, podendo armazenar.?g-afé 60.000 toneladas e mo~l^vimeníar 2.000.000 de kilo-fIgrammas em 24 horas.

Sr*ví, •

c uma noitescreação.

vez elle vem para amuito mais experien-

cia c mais aprofundados os seusconhecimentos de theatro.

As suas constantes viagens aoVçJlio Mundo deram-lhe uma ca-pacidade invejável para ser en-tre nos o introduetor da revista,com todos os requisitos de mo*dernismo.

A bizarria, o movimento, a lou-cura é o que vamos ver, na es-tréa de J)ondóca.

Do final do seu Io acto sabe-se

| Teíegrammas - Denizot - RioiTeíephones Norte 2253 e 29531^•-.-«••.m:;.-.^ :;-.£-. .-^

-*>-

stock" 957.57S. contrano a

Em Nova York, a Bolsa aca 15 p«

opções do ultimo fechamento

ASSUCAR

rii.'"ii"."j«.^"" "" " ••*_"¦" jLimitada ametstras de oleo de pe--.446.637 ditas, no anno passado, tróleo vindo para a mesma com-

,.,.-, ,-a BoIsa ac* i panhia pelo vapor "San Zotico"«•usou alta de l> :,. 18 pontos naaJ entrado Jeste porto em 17 do cor-rente mèz.

As municipaes c as estadoaesregularam cm boas condiçBcs deestabilidade, não tendo os demaispapeis em evidencia despertadointeresse disno de apreço.COTARAM-SE O.S SEGUINTES

TÍTULOS

Dr. Pache de Fariaybnr. Iterteitiiitnrn — Diariamen-te —RUA DIAS DA CRUZ. loj

4 Sete de setembro, 97 — ssgun-¦ias, quartas e sextas — 6 horas

-•>¦

DR. SÉRGIO SABCYAOlhos, ouvidos, nariz e sui-jan.

tn, 5 annos tle pratica em Berlim.Írav..S. F. de Paula. 9. das 15 V2

17 1|2, diariamente. Tel. C. 509.

ul-,lnternitW6-2.

RnâradB Filho da Policltnlc. G.-loRio dejnnulro Mol.

dai icnhorai—Cons, -- 7 .Setembro. 4as. e 6». dai 4 ds 6 da tardo.

Obrigações Ferroviárias121213

1508

23

sírie, a.emissão,emissão,emissão,emissão,emissão.

a..,a...a...a...a..,

3 Geraes, uniform.. de500..,

1 Geral, uniíorm.20Ó?,

de

Dr. Giovanni InfanteTuberculose (tratada pelo me-

thodo Maraeliano), Syphilis,mol. de senhoras, venereas. (go-aorrhéa aguda ou chronlca, os-treitamento da urethra, cystito,moléstias da Telle, Impotência.Trav. S. Francisco, 9 (l-> and.,salas 14 o 15). Das 9 ás 11 e 4em diante — Ph. C. 509.

ClinicaCons,

de moléstias dos ..lhos —, Sete de Setembro, 99

i # 81 <i suas eumpll-cações. Cura ra-(llcal o rápida no

homem e na mulher. R. RodrigoSilva, 42, 4o andar (elevador) —•8 112 âs 11 o 2 as 6. Dr. RuppertPereira.

63

116

•132

Geraes.1:000$.Geraes,l:l)l)0$,Geraes,1:000.,Geraes,

uniform., deauniform..

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200$, (alvará), aGeraes, uniform.,1:000?, (alvará), a..D. emis., de 1:000$,

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•'a.V IMPOTÊNCIACura rápida >

mem, bem conna mulher. Pnctino ainda nDr. íliipneri

•irantida no ho-frieza sexual

Drte-amerl-•ido aqui.Koiü i_odor) —

nom., aD. emis.,port., a .D. emis.,port., a ,D. emis.,port., a .D. emis.,port., a .

5 D. emis.,port., a

Apólices 14 do Estado do

.Janeiro, 4 °j",

Apolic.es9 do 1.906,2 de S *.•.

port., a 100 de 7 .|°, Dec.

pírt., a Viac/io Férreado Sul, port.,

dc 1:000$,

1:000$,

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1:000$,

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stadoaes

Rio de",

Municipaes

806.000S0G5000805$00080G$000807$000808.000

600J000

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610$000

6U$000

9S.000

As referidas amostras serãoI authenticadas pelo alludido func-O mercado de assucar funecio- cionario e por um representantt.

nou ainda, hontem, paralysado, I da citada con?panhia, afim decom o» compradores sensivelmen- j serem enviadas áquelle laborato-te retraídos e com os preços sem • rio para a necessária analyse

^SS^lstou de 2.000 !MA,S UM ACJ^NTE AfíAM.aaccos de entradas. 2.620 de sai- V«*-"Udas e ficaram em "stcck" 27S.706 I Por titulo de hontem do Sr.ditos. j inspector da Alfândega, foi des!-

port.,Dec.

30

a. ...1.933,

2.097,

r."g'.

Acçõcs9 do Banco Commer-

ciai, a 10 do Banco do Brasil, a

— O mercado a termo esteveparalysado, sem negócios a pra-so na primeira bolsa.REGULARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESMezes: — Marco. 47S400. vende*

dores e 45SS00, compradores: abril.47$400 e 46$200; maio. 4S$S00 e4S$100; junho, 4!)$300 e 4S$3')0;julho. 49S700 e 49.000; acosto.•I!!$G00 e 48$400. respectivamente.

ALGODÃOO mercado de algodão, ã. ter-

mo abriu calmo, com vendas de40.000 kilos á praso na primeiraBolsa.

Regularam as seguintes opç«3cs:Marco, vendedores. 29$200. com-pradores, slcotado: abril. 2f>$400 BeJém e esc- "Pedro I" . .e 28.800: maio. 30S300 Q 29$6«)0: ! Stocko.mo, "K. Margareta".junho, 30ÍS00 e 3O$S00; julho, j Liverpool, "Ballena" 31S300 e 31J000 e agosto, slcotado ! Portes do norte, "Campinas"

Funccionou calmo 0 mercado j -^ova Tork e esc., "Lages" .disponivel, cujos negócios corre- ! Nova Tork, e esc, "Aracaju"ram mais ou menos activos. En- Bordéos e esc, "Lutetia" .traram 3.110 fardos e saíram ]Ifavre e «s*-., "Malte" . .1.104, sendo o "stock" de 33.590) Pio da Prata, "Ceylan" . .ditos. I Hamburg

As cotações não aceusanun ai-te ração.

gnado ajudante affiançado dodespachante aduaneiro Alexan-cre Luiz Eyott Fontenelle o Sr.Acoracy de Almeida Sampaio.

Movimento de VaporesVapores esperadosRio da Prata, "Baden" R. da Prata, "Amer. Legion"Havre e esc., "Dupleix" . .Hamburgo, "Bayern" . .Portos do Sul. "Cte. Alvim"Hamburgo. -'Santa Thereza"Montevldeo, "P. de Moraes" .Paríi e esc. "João Alfredo"Laguna. "Asp. Nascimento .

iNova Tork, "Atalaia". . . .I Ai>ril:I Hamburgo e esc. "Poconé" .

1«15$000. í

173$500 !

150S000 I

20

.83

Cia.tos.Cia.tos.

Docasnom.,Docasnom.,

dc San-

de San-

36O$000

203S000398.000

275.000

276$00(1

MERCADO MUNICIPALPREÇOS CORRENTES — Gal-

Unhas, 4$ e 9$: fransros. 2?.*-no e3S500; ovos, dúzia. 2$200 n 2$-5«?i>Peixes: garoupa, kiio. 55000; ba-dejo. kiln, 58000: linguado, kiio.5$00Q; pescadinha, kiio. 2R.on:tainha, kiio, 3$000: camarão, ki-lo, 8S000 a 10$000: oonina. kiio,2$500. Carnes: tabeliã dos mar-chan tes: bovino, kiio. 15*190-. ta-liella do Frlcorifico Anulo: bo-

kiio. 15000 a IS.OoT vite!l<->

DebcnturesDocas de Santos, a. 1705000BOLSA FECHOU COM ASSEGUINTES OFFGRTAS

vinokiio.352003550025000ras),dúziadazia

2Ç200 aa 35500;

"Sfiiin- porco. küo.carneiro, kiio. ... :

Frutas: laranja* dúzia. 1a 3S000: uvas (estrangei- ;

kiio. 05000 a 12$000: maçãs.'.85000 a 105000: mamãe*, ca-

um $500 a 15500: peras. du-1 R da r«-at.'*10SO00

esc, "Campos"j P* do norte, "Marangruape"; Amarração e esc. "Uno" .j Portos do Sul, "Campeiro" .'Nova

Tork. "Voítaire" . .; Rio da Prata, "Vcstris" .; Hamburgo, e esc u.Uru_niay"Londres ,e esc. "Guaratubà"

«Rosário. "Tocantins" . . . .; Southampton, "Almanzora" .¦ Ros-.irio. "Uru*"Marselha, "Florida" . . . .

! Rio da Prata. "Alcântara" .; Portos do Sui, "Itabira" . .Londres e esc, "Guaratubà"

:Rio aia Prata, "Cap. Polônio"Rio da Prata. "Plata" . . .

. Barcelona. "Reina V. Eu-re-nia"

Portos do Sul. "Itapoan". '.

I Belí-m e.esc, "Cte. Ripper".Portos do Sul. "Amazonas".Vapores a sair

A fesía artística de LysonCaster

Está quasi que esgotada n lo-tação. para o dia 5 de abril pro- jxiino. dia esse cm que a querida 'estrelia da revista í-.... Lyson |Castcr realiza sua festa artisii-ca.

A irriquieta Lyson orsanisouum optimo programma, do qualfa« parte a "preniier" tia revista"Disse me disse" tln feliz parce-ria A. Magalhães e A. Viviam,aquelle nosso prosado collcga tleimprensa e este um dos bons ele-mentos da companhia JuvenalFontes.

Está organisado um attrahen-te acto variado, no qual tomamparte os melhores elementos denossos theatros.

Lyson terá opportuiiidadc devêr o quanto é querida do nossopublico nn noite de sua festí,

O CARTAZ DO THIA.VOXConforme a praxe estabelecida

e divulgada da modificação se-manai do cartaz do Trianon nes-ta temporada, a companhia Jay-me Costa-Belmira d'Almeida,apresentará sexta-feira, a come-dia "A primeira mentira" tresactos que trazem o cunho dctheatralMade característico damaneira experiente e fina tle Re-go Barros.

Com a nova peça do seu car-taz, a temporada Jnyme-Belml-ra se impõe definitivamente aoapreço das famílias habitues doTrianon.ÍTALA FERREIRA NAO I\.

GRESSOO X.Y COMPANHIArnocorio

Ao contrario do que foi lar-gamente noticiado, a actriz Ita-Ia Ferreira não ingressou nemingressará no elenco da compa-nhia Procopio Ferreira.O TAXGAR.V VAE A S. PAULO?

Segundo noticias publicadaspelos jornaes de S. Paulo, a com-panhia Tangarn, ora sob a tiire-cção de Marques Porto, 110 Glo-ria, vae trabalhar ali, no thea-tro Boa Vista.

dVAvila; não _ a mesma do se-nhor M. Pinto. A minha, estáphompta ha mais de um mez,conforme factura em meu podere foi costurada, pelo tapecelróda rua do Kspirito Santo, no pa-lon do Theatro Recreio.

Essa cortina está montada eá disposição de quem quizervêl-a, no Theatro Phenix.

Com uni forte abraço do con-frade, .losé d» Patrocínio Filho.

A "PREMIE-HE» D'"0 CHU.7.KIK0"

Será já na próxima quinta-feira, 31 do corrente, que notheatro Recreio, poderemos as-sistir ás primeiras representa-ções da àppáratosa revista "OCruzeiro", o novo original dospopulares e festejados revisto-graphos Irmãos Quintillario, quenesses doi.s actos, transbordan-tes de espirito e ile alegria, umavez mais vão pôr em evidenciao seu tantas vezes provado me-reclmonto de escriptores que sa-bem observar o nosso meio am-Mente, focaiUàndo-o e transpor-tando.o para a scena, ora como chiste e a graça que o assum-pto comporta, ora, em quadrose números de fantasia, comaquella riqueza de ideal e deimaginação que tanto -aderi-za as suas adextradas pennas.

Multas serão as novidades quevão ser apresentadas em "oCruzeiro", destacando-se unia queenvolverá uma verdadeira sur-preza. A montagem e o guarda*roupa da peça lmpôr-se-flo pelobom gosto e luxe, e quanto á"mise-en-scene" basta dizer queella é resultante da grande com-pelencla de João da Deus.

MAXOEL rftK.lAcaba de deixar o elenco da

companhia Procopio Ferreira,ora no Theatro Apoio de SãoPaulo, o correcto actor Manoelrira.

0.: mz >íe-; :;-je*: >»> mm: >s*_.;.ú Associação dos Em-

pregadosj| no Çommercio do.. Rio de Janeiro

ia!a*? AVISO AOS ASSOCIADOS

j/ Os Srs. associados quo5Í5 não forem pontualmente¦¦--; procurados pelos cobrado-,-i res; queiram requisitar os!|5 recibos pelo tolophono Cen-

_;.: trai 70, ou rosEutãl-os na^ Thesourarla, das 8 ás 20'/¦ horas'.¦ji No caso de mudança det] residência, pede-se Igual-': nientu o obséquio dc com-& municar á secretaria.-¦*•' "'»Wii"'-'V*ÍÉ^i-'''?'^LV ''SmWs' Ãtt»'*'-«5eK»;•:-•. .fVPS»:*, eTaWjtit .**&**.. i.WTjfc ,.%fcr*, .-¦*•_%*

Vida automobilística

emlu-

iffo;IIB '

•a»VIAJANTE

Conhecedor do ramo, conheceu-do todo o sul do paiz, falando nl-lenião, italiano e portuguez, of-ferece-se para viajar por orde-nado ou commissão.

Dirigir propostas para J. M,,na gerencia deste jornal.

Mnc

A CORTINA DOURADA DOI-HEXIX

Sobre a cortina que vae ser inau-gurada na revista "Da Ponti-

i nha", no Carlos Gomes, recebe-I mos a seguinte carta, de Patro-I cinio Filho:

j Rio de Janeiro. 2S de março deI 1327 — Illnio. Sr. redactor thea-j tra! d'A MANHÃ. -— Tendo lido

nos joranes que a empresa JI.Pinto, apresentará no Theatro

j Carlos Gomes uma cortina dou-rada, peço-lhe o favor de decla-

I rar, para evitar mal entendidos.que a cortina de oleado douradoque apresentei na revista "Dou-doca", de Joracy Camargo, e Leo««-(.M«««>-»M-t-«-l»»-*«t-«««»«»»l«»..|»|^

Prata,

13JC-00. Outras fru-tas, vários preços.

ALFÂNDEGARENDEU HOMEM

Apólices geraes — Vendedores ! Ouroe compradores — l"nir'„ de 5o «•'['C52S c G50.; Div. Emissões, nom(ISIS e USO?; port., tiK'S e liiô.?:

| obrig, du Thesouro, SÒ5? o —;obrig. do Thesouro, Sti;>? e S05$;

Papel . .

Total

191:59f--$S22195.396S639

íí-S:??-**;!?! j Portos dc

K. Margareta"I S-inta-s. "Aracatj-"

| Bremen e esc, "Baden" .j Jlontcvidé-,. "Baependy"

Noi*a Orleans, "Camamu"' .! Nova Tork, -'American Le-gic-n"

I Aracaju' o esc. "Itaperuna"

jXo-.-a Tork, "Sardinian Prin-ce"'

29(« ao Port.Estadoaes —

-•: .".Unas, nom.Municipaes —

«n. ..__—-

e 1)30.000,Rio, do •}

040S e —.Ouro ;•-¦•: ...'•-. 1 -T..

De 1rente .

Em igualdc 1921»

do cor-

períodoli!. 997:905$--!

; Itajahy,I Rio -ãà,; Santos.j LagcnaPomo- ,

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u\f e r . 1. ç a«iór cm J--.

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. "Pyrineus"o esc, "Laguna"

Prata, "Bayern" ."itacava" . . . .. esc. "Lucania".

ío Sul, "Itapuca" .

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31

'K. Marga-

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Rio dareta" ......

Belém, e esc. "Bahia"Portos ôo Pacifico, "BaileRio da Prata, "Lutetia" . .Laguna. "Asp. Nascimento".Portos do Sul. "Campinas"Rio da Prata. "Malte" . . .Havre. c esc, "Ceylan" . .Hamhurgo, "Santa Thereza"Rio Grande, "Pedro I" . . .Rio da Prata, "Voítaire" . .Nova York, "Vestris" . . .Rio da Prata. "Florida" . . .Rio da Prata, "Aluanzora"' .Cahedello e esc, ••Campeiro"Southampton. "Alcântara" .Portos do Sul, "Itagiba" . .Pará e esc. "Itapura" . . .

31 ! Portos do Sul, "Assíi" . . .31 | Hamburgo. "Cap. Polônio" .31 (Marselha o esc, "Plata" . .

Fundador que também foi dacompanhia Procopio, Pôra cropuneste elenco um nome artísticojustamente acatado c querido detoda a platdn culta do Rio e de.S. Taulo. E' uma grande perdapara a companhia Procopio Per-reira.

LAMEXTAVEI, IXCIDEXTE.lustamete indignado, nos de-

clarou o Sr. Geysa Boscoli, se-cretario do "Tro-lo-!o", absolu.tamente nâo lhe pertencer a au-toria da remessa de um retalho«le jornal, enviado de S. Paulo,110 qual se liam insultos ao re-dactor desta seeçâo.

Realmente, uma camaradagemde lautos annos dá direito a quejulguemos o secretario do "Tro-IÕ-16", incapaz do semelhante in-faniia.

CHEGOU "TRO-LO--LO"'Desde domingo acha-se no Rio

a companhia "Tro-ló-lo", diritrl-da pelo actor .Jardel Jercolis edo qual 6 estrelia, a queridaactriz Aracy Cortes.

Xa nossa, reducção esteve hon-tem cm visita de cumprimentoso secretario do mesmo GevsaEoscnli, em seu nome ti de todo"Tro-16-16".

rordeu-se a cautela 11. I2S102da Casa Vlanha Irmãos. Pede-seà .quem achar, entregar nestaredaeção que será gratificado.

Cura radical ogarantida semoperação, somd(5r, nem fe-

bre. Dr. LEOXIDIO RIBEIRO,rua Gonçalves Dias, 51, do 3 ás i,l..|a.t.,..,|„M|„|..|,.|„|..|..|M|««..|.«|..|.«t..O««a«.t««|.

fermldafle que 11 prendeu ao leito,a actriz Aida Garrido, estreliadp "Tangará".

E' quasi certa a entradapara o "Tro-lô.lõ", do bailarinoSacha Gondlne.

A companhia "Toc-Toc", vaefazer uma pequena toruCe emNlctheroy e Petrópolls.

Desligou-se da "Ra-ta-plan"a actriz Olga Louro.

Está trabalhando no Colly-seu de Nlctheroy, uma compa-nhia, da qual fazem parte Edu-ãrdo Pereira e Ottilia Aniorim.

Consta quo a actriz CarmenLobato fará parte do elenco do"Tro-16-ló".

A temporada Procopio Fer-reira, 110. Apoio de S. Paulo, ter-minará a .'11 de maio, quando elleirá fazer uma loriiíer ao sul,vindo depois ao Rio.

Seguiu Íiontem para a Ba-hia a companhia Negra de Re-vistas.

IIMOTORES DE LUBRIFICAÇAOI

FORÇA DE OU SOBPRESSÃO

Quando se põe em mnrclín.pleno inverno, um motor dohrificação, forçada ou sob presipiatulo sc segue 11 ttentamentevaria ções tia agulha do .nniiòme-tro de oleo, uota-se freqüente-mente o seguinte: desde quo o mo-tor derrama, a agulha do mnuo-metro, eleva-so rapidamente e ul-trnpassa sensivelmente sua po-sição normal. Depois volta brus-cnmontc a zero c ahi fica. Se so-;continua a fazer gyrar o motor',tle vagar, durante algum tempo, 'constata-se então, que dc tcnipo».'lia tempos, ella vacllla, tende a,",nltingir á posição •normal n volta,a zero. Ao cilbo (le muito te'npo,ella _vac inais francameute, a.jpressão do oleo toma e conserva ;11111 valor positivo, aliás irregular;;,varia a agulha muito mas não re-'torna nunca a zero.

Chega einfim o momento em. /que a agullin loma sua posição 1normal, c ultrapassa-a mesmo e ,lá fica; pela posição normal, cn-'tendo aquella que corresponde á.pressão que faz abrir a válvula .de descarga. >

Para fixar as idi-as, supponlia*.,•nos qup a válvula dc descarga sn :¦libro sob pressão de 3 kilos por)centímetro quadrado, a agulhu do,-mauoitíetro podorá ninntcr-so por .exemplo içni -l liilos. Pouco a 'pouco, de|)ois do auto. ícr caml- ¦nh.-ido um pouco, a iiíessâo indi- 'cada pelo manoinetro' diniinue. ea agulha toma einjfm, sua po-sição normal ou seja 3 kilos.

.-. - I J.F.; ,£ '(Conlinua) '.

inspectoria) de vehi.cuyosinfra/cções

Desobediência Q[o sipnal: 4Ü —

en-

PEQUENAS XOTASPAUTE

OsBoet,.,nde farãoria, contratados

Está lio Rio,bile, que vem serorchestra do "Tro

Já está m.-lh'

DE TODA

bailarinos George e Sôniaem ficaram em S. Paulo,

prólogos do Glo-pela .Metro.

, o maestr

DANILO OLIVEIRA — Olilçailo cômico br.-i.llclro,Tro.ló-IC». — Está novamentetre nós o Trb-Iô-lõ!

Nilo será preciso dizer que comelle todos oa seus artistas, quebastante têm deliciado o nossopublico, entre os quaes DaniloOliveira. Apesar das insistentespropostas a elle feitas, por va-rias empresas, o cobiçado comi,co, sempre correcto para com oTro-ló-lo, nelle contlnu'a, lendoalcançado indoscriptivel exito,em S. Paulo, Paraná c RioGr ai nle.

Danilo '•, sem favor, um dosmais completos o impagáveis co-micos patrícios, tendo em tãopouco tempo adquirido essa, grau-de popula ridade.

Conta Danilo, com irrestiveispapeis, na fina revista "Fô dearroz", de Geysá, de Coscoli oEclgard Pereira, com que o Tro-ló-ló estreará no Lyrieo, quinta-feira, T de abril.

Ao seu lado, está o estimadoe popularissimo cômico LeopoldoPrata, o ídolo do publico pau-lista.

Além das varias figuras, aindaem segredo, com quo conta acompanhia de Jardel Jercolis,temos:

Aracy COrtes, Èodia Silva, Pe-pita de' Abreu, Ceily Moram, Car-

Oliveira, Carolina Alves, 1bailarinas argentijias (especial-mt

3D2171727024S767271)Sn.. 70S93

1248 — lio:. _ 3,'iiii —mor. _ _i].7i _ íisi ¦—.'l-ist — 3*75 __ 4C,!),. __

.12711 — .Ti:M — (l_|.| _72111 — 7:ir.iw.— 7õ:í2 —SS-19 •- SSBU \- 1)122 —

í — 103í"*(j — 10-lOr» 1(1177I.O-4S0 — 10640 — 140701 —-

L104S— 11157 — 11327 -V U02611692 — 11807 -— 111902 —*

120.01 — 121ÕÚ — I2M22.Contra mão: 7:i.*i —¦ 7int\Excesso «lc velocidado: 2V

li,.,-, __ j 18-1 —• 122S —¦ 127.1626 — 5947 — S43(! ~~ S70110370 — 951S —• 10770 -- 111

11731 — .12213 — 122S3123,',!*.

Meio fio o hond: 511 — MS.!

livre_ 3473 — 47

Descarga1248 — 1322 —S096 -- 12336.

Estacionar cmmlttido: 1.959 —3386 — 3660 —10276.

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Contra mão:

_ S303 - S494.10 — 1.77 -

1848 -- 2102 —

lonar2112 -

800

nao por-• 2288 —Í10101 — ?!

ao sígnnl pai;aafell — 6112 —— 1144H.

6085 — 1010.Desoliodicncia ao slgnal par?,accender lanterna: 7777.

Profe '.Ci' de inglezuien uiivüii ii, i.. .11 aii ui a -'ii \ ca, i-bailarinas argentinas (especial-mente contratadas! è lti "bean-tyfllll" Tro-ló-ló -Viris".

No elenco masc-Uino: Jar.',-'

Formada nos Estados Unidos econhecendo o portuguez.

Império — .1» andar — Ano.sento 33.

.Ten-olis, Danilorio Prata,Aurélio 'e ou'r-l.

%

31 -í?KeinaRio da Prata,genia"

Santos, "Cte. Alvim"Xova York, "ParnahylAracaju. "Itapoan" .CaravelUis, "Ipanema"'

K

MIITii onn