o brasil no mundo

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O BRASIL NO MUNDO PROFESSOR MARIO FERNANDO DE MORI http://mariodemori.blogspot.com/ http://profmariodemori.blogspot.com/ http://focosdetensoesinternacionais.b logspot.com/ http://entevistando.blogspot.com /

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Page 1: O Brasil No Mundo

O BRASIL NO MUNDO PROFESSOR MARIO FERNANDO DE MORI

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A PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NA ECONOMIA MUNDIAL

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Localização geográfica do Brasil no Mundo

Localizado na América do Sul, o Brasil ocupa a porção centro-oriental do continente.

O Brasil localiza-se a oeste do meridiano inicial ou de Greenwich, situando-se, portanto, inteiramente no hemisfério ocidental.

É cortado, ao norte, pela linha do equador e apresenta 7% de suas terras no hemisfério norte, ou setentrional, e 93%, no hemisfério

sul, ou meridional. Ao sul, é cortado pelo Trópico de Capricórnio, apresentando 92%

do seu território na zona intertropical, isto é, entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio.

Os 8% restantes estão na zona temperada do sul, entre o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico.

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O TAMANHO DE NOSSA RIQUEZA

O Brasil é atualmente a décima maior economia mundial.

Essa posição é definida pelo PIB (Produto Interno Bruto), que abrange todos os agregados macro-ecomicos e traduz o valor monetário dos bens de serviços (empresas, instituições - com

e sem fins lucrativos -, profissionais liberais etc.) produzidos na economia, durante um

determinado período de tempo.

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No inicio dos anos 1990, a China (4ª potencia econômica, atrás dos Estados Unidos, Japão e

Alemanha) ultrapassou, pela última vez, o Brasil quando o país ainda era a 9ª maior economia do globo. Nos

anos recentes, a pior posição ocupada pelo Brasil foi a 13ª, em 2004.

A melhora no ranking deve-se a valorização do real frente ao dólar, considerando-se o cálculo do PIB pela

cotação, em dólares, da moeda corrente (Gross domestic product - GDP, current prices, U.S. dollars).

Segundo estimativas do Fundo Monetário Internacional, a Rússia (outro BRIC) ultrapassará o Brasil, em 2008.

Não tardará muito para que a Índia, a Croácia do Sul, o México e a Austrália façam o mesmo, conduzindo a

economia brasileira para a 15ª posição entre as maiores economias.

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BRASIL E SUA ECONOMIA

•Um dos privilégios do Brasil é a riqueza de recursos naturais não encontrados em outros lugares do mundo.

• Estão em solo brasileiro as maiores reservas de inúmeros minérios que são de importância estratégica para os países mais desenvolvidos.

•É auto-suficiente na produção de petróleo e biocombustíveis.

•Possui uma área cultivável com potencial de ser o celeiro do mundo.

•É um dos lideres mundiais na produção e exportação de vários produtos entre eles café, açúcar, suco de frutas, soja, carne bovina e de frango e alimentos

industrializados.

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O BRASIL ENTRE OS EMERGENTES

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ACORDOS BILATERAIS DO BRASIL

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ACORDOS MULTILATERAIS

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O MERCOSUL

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BRASIL E MERCOSUL

• Na América Latina, especificamente entre o Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, e mais recentemente, a Venezuela, buscou-se a criação de

instrumentos que facilitassem o enfrentamento das questões econômicas na região territorial dos quatro países, em face da globalização da economia, assegurando o crescimento econômico sem prejuízo do progresso social.

• Surge, assim, em 26 de março de 1991, o MERCOSUL - Mercado Comum do Sul, no âmbito do Tratado de Assunção, como resultado de um processo

de negociação entre os países da região.•Inicialmente, o MERCOSUL sustentou-se em razões de ordem econômicas, em face da necessidade de superar a crise econômica que afetou a região

durante os anos 80. • No plano internacional, o MERCOSUL afirmou-se como um exemplo de

cooperação entre nações de uma mesma O Brasil em relação aos países do Mercosul é como se fosse entre eles uma potência. È o país com maior

extensão territorial, o mais desenvolvido e o mas importante.• O Mercosul é uma forma que o Brasil possui para fazer comércio com os outros países e se desenvolver. Assim podendo fazer contato com países

fora da América

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DADOS DO MERCOSUL

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PERFIL SOCIOECONOMICO DO MERCOSUL

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EVOLUÇÃO HISTÓRICA Em 1991, o Tratado de Assunção, assinado pelo Brasil, Argentina, Uruguai e

Paraguai definiu os objetivos do Mercosul: um bloco econômico nos moldes de uma União Aduaneira, através da eliminação progressiva das tarifas

alfandegárias entre os países-membros e da adoção de uma tarifa externa comum (TEC) para a comercialização com os outros países não pertencentes ao

bloco. Até 1995, o Mercosul funcionou apenas como uma Zona de Livre Comércio. A

partir desse ano foi oficializada a constituição da União Aduaneira. Quatro anos mais tarde, surgiram graves divergências entre Brasil e Argentina, os mais

importantes membros do grupo. A crise econômica, sobretudo na Argentina, levou-a a suspender algumas tarifas externas comuns. Conseqüentemente,

ocorreu uma sensível queda das relações comerciais dentro do bloco.

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Em 2006, a Argentina manifestou-se contra a implantação de fábricas de pasta de celulose no Uruguai, próximas ao seu território. O argumento do governo argentino é que

essas fábricas comprometerão a qualidade das águas do rio Uruguai, divisa natural entre os dois países.

O Uruguai, nesse mesmo ano, sinalizou um possível rompimento com o Mercosul e cogitou estabelecer com os Estados Unidos um Tratado de Livre Comércio (TLC). Isto o colocaria, de fato, fora do Mercosul. O governo uruguaio

denunciou as desvantagens comerciais que o país tem acumulado nas relações com Brasil e Argentina e aventou a possibilidade de firmar acordos bilaterais mais rentáveis

com outros países.

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EXPANSÃO DO MERCOSUL

Em 1996, um ano após a criação da União Aduaneira, a Bolívia e o Chile foram incorporados na condição de Estados Associados. Um

Estado Associado é beneficiado com a possibilidade de maior intercâmbio comercial com os países do bloco, com reduções de

barreiras tarifárias e não-tarifárias. Mas não participam das decisões econômicas, políticas ou institucionais.

Desde 2004, a Venezuela, a Colômbia, o Equador e o Peru passaram, também, à condição de Estados Associados.

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O BRASIL E A ALCA

Page 20: O Brasil No Mundo

O que é a Alca

A Alca é o acordo de Livre Comércio das

Américas, com principal objetivo de eliminar as barreiras alfandegárias entre

todos os países americanos com

exceção de Cuba.

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Proposta principal

A ALCA tem como objetivo geral promover a prosperidade mediante uma crescente integração econômica e livre comércio

entre os países do hemisfério como o fator chave para:

Elevar o nível de vida; Melhorar as condições de trabalho dos povos

da América; Melhorar a proteção com o Meio Ambiente; Eliminar as barreiras ao comércio de bens e

serviços e ao investimento;

A conclusão das negociações está prevista, no mais tardar até 2005.

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Fundação Seguindo a tendência mundial de formação de grandes blocos econômicos iniciada nos anos 80, os Estados Unidos começaram na década de 1990 um ‘namoro’ com os países do continente americano-com exceção de Cuba – para criar

a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Com término previsto para 2005, as negociações da Alca

envolvem várias formas de concessões, que vão de barreiras não tarifárias para a proteção dos produtos norte-

americanos à flexibilização da política de patentes. A partir das décadas de 1980 e 1990, intensifica-se um processo de regionalização das relações comerciais, com a consolidação de grandes blocos econômicos, como a União

Européia e a Nafta. Na tentativa de reafirmar sua liderança geopolítica, os Estados Unidos iniciaram a aproximação com outros países do Ocidente para a formação da Área de Livre Comércio das

Américas (Alca).

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Principais Problemas Se o Brasil não entrar na Alca, o Brasil irá enfrentar

diversos problemas, destacam-se o atraso tecnológico, a inconsistência histórica da política

governamental, a imensa heterogeneidade estrutural dos países componentes do acordo e a evidente

disparidades de forças entre os participantes. Por outro lado, a integração do País na área de livre comércio implicaria melhoria significativa nos

padrões dos gastos e nas funções do setor público, e fortalecimento das condições de competitividade

nacionais. Os países que se unirem aos Estados Unidos na Alca

reverterão ao status de exportadores de comodities e de matérias-primas, e para sempre se transfomarão em retardatários tecnológicos, com suas populações de miseráveis camponeses e favelados para sempre

afastadas de qualquer veleidade civilizatória.

Page 24: O Brasil No Mundo

Pontos positivos Do jeito que existe o lado negativo de se unir ao Alca,

também existe o lado positivo, por um lado a miséria, por outro lado, a integração do País na área de livre comércio implicaria melhoria significativa nos padrões dos gastos e

nas funções do setor público, e fortalecimento das condições de competitividade nacionais.

Se o Brasil fizer boas negociações, irá ter longos e médios prazos, ele conquistaria acesso irrestrito aos mercados continentais, principalmente ao norte-americanos, por intermeio a harmonização da legislação antidumping, a

flexibilização das exigências conservacionistas e trabalhistas surgidas recentemente e a eliminação dos subsídios

agrícolas e das barreiras não-tarifárias que hoje são impostas aos exportadores brasileiros, como cotas e outros tipos de

restrições.

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Pontos Negativos Os Estados Unidos que sempre quiseram ser os donos de todos os americanos, agora,

estão tentando implantar a ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Como sempre, falam do novo projeto como se fosse a construção do Paraíso. Mas, por trás desse discurso norte-americano, se esconde um interesse imperialista. O

imperialismo é a postura arrogante de quem se acha superior e trata os outros povos como colônias que devem servir à metrópole.

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ALCA...NCE

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ALCA X BRASIL VANTAGENS

Quebra do protecionismo dos

países ricos Os esforços são

concentrados, nos setores competentes

Maior Emulação e Maior Qualidade

Desenvolvimento nas Relações de Comércio

Internacional

LIMITAÇÕES Alta carga tributária

interna Possível fechamento de

algumas empresas Alguns setores da

economia nacional serão afetados(Móveis

– Ind. Química) Falta de conhecimento

em Comércio Exterior

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ALCA LIGHT As negociações para a formação da ALCA vinham de arrastando de 1994,

quando foi realizada a primeira cúpula de chefes de Estado das Américas; ali foram iniciadas as negociações que até agora pouco avançaram. Em

1994, era grande a ambição dos EUA em relação à formação de uma área de livre comércio "do Alasca à Terra do Fogo", e que abrangesse o máximo

de setores da economia e dos processos de tomadas de decisão nos países do hemisfério.

Desde então, um conjunto de fatores foi tornando o projeto original da ALCA cada vez mais difícil de ser implementado: a resistência de amplos setores sociais ao longo do continente, os impactos negativos do NAFTA

(Acordo de Livre Comércio da América do Norte, que inclui o Canadá, EUA e México), a percepção de alguns governos da região da perda de

capacidade decisória que poderia resultar deste acordo, e até mesmo a apreensão de alguns setores ligados às indústrias nacionais.

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PROPOSTAS DO BRASIL

Agricultura: Os pontos fundamentais que estão sendo debatidos no tema agricultura dizem respeito às tarifas para o comércio dos produtos

agrícolas entre os países, aos subsídios dados por cada um dos países a seus produtos agrícolas ou, especialmente, à exportação destes, e a outros

apoios nacionais aos agricultores (por exemplo, no caso dos EUA, os créditos à agricultura são um forte apoio interno). Mais recentemente,

representantes brasileiros e de alguns outros países (como a Venezuela) têm procurado levar em consideração os temas ligados à agricultura familiar, mas embora essa preocupação já tenha aparecido nas discussões da OMC,

é ainda pouco expressa no processo negociador da Alca. No tema Agricultura, os negociadores norte- americanos estão fortemente amarrados por sua legislação nacional para fazer concessões, assim como processos

eleitorais em alguns países (como EUA e Canadá) limitam as possibilidades de seus negociadores. Nos países do Mercosul, bloco que tem o Brasil

como economia mais importante, entretanto, os interesses do agronegócio acabam pressionando os negociadores a conseguir concessões nesta área,

mesmo que ao custo de concessões em outras áreas estratégicas.

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PROPOSTAS DO BRASIL Acesso a Mercados: Discussão semelhante a do tema

agricultura (tarifas, subsídios e apoios internos) para os demais produtos, isto é, fundamentalmente os produtos manufaturados são o principal objetivo deste grupo.

Os problemas com a posição norte-americana são os mesmos (fortes apoios internos à produção). Para países como o Brasil, também é sensível a discussão,

uma vez que uma abertura ampla de mercados em alguns setores industriais poderia significar forte restrição às possibilidades de desenvolvimento nacional, com reflexos importantes no emprego industrial. Juntamente com agricultura e os temas ligados a

subsídios e anti-dumping são os temas efetivamente referentes a comércio. Os países do Mercosul têm acenado com a possibilidade de zerar tarifas, desde que

todos o façam, em prazos delimitados para todos os produtos (prazos limite : imediato, cinco anos, 10 anos, e mais de dez anos). Essa proposta pode representar

evidentemente a eliminação de setores produtivos no interior dos países que não possuam competitividade em relação aos outros países da Alca no momento do

zeramento das tarifas, ou a setores nascentes.

Page 31: O Brasil No Mundo

PROPOSTAS DO BRASIL Serviços: Sob o guarda-chuva deste tema incluem-se coisas tão diversas

como serviços profissionais (consultoria, auditoria, contabilidade, serviços médicos), comerciais (cadeias de alimentação ou lojas, por exemplo), serviços culturais e

educacionais (que desta forma seriam tratados como mercadorias), serviços ambientais (água e esgoto), serviços financeiros (bancos, seguros), ou os referentes

a telecomunicações, entre outros. Sobre estes últimos (serviços financeiros e telecomunicações) os EUA propõem inclusive capítulos específicos no processo de negociação (esse mesmo mecanismo é proposto nas negociações entre o Mercosul

e a União Européia). Não são temas propriamente de comércio entre países. Os EUA aproveitam essa discussão também para forçar cláusulas referentes a defesa de seus investidores, o que deveria ser tratado no tema "investimento". Sobre os

temas a entrarem em negociação aqui existe também uma polêmica sobre o processo, se por listas positivas (isto é, só entram os setores que estiverem listados, como é o caso na OMC) ou listas negativas (entram todos os setores menos os que estiverem listados), como é a proposta dos EUA, embora no período mais recente

esteja predominando a idéia de Seguir os parâmetros da OMC para o processo Alca. No âmbito do processo negociador Alca, o Mercosul em geral, e o Brasil em

particular, relutam em discutir esse tema, e os países menores, como os do bloco do Caribe (Caricom), pretendem que sejam levadas em consideração as diferenças de

tamanho entre as economias.

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PROPOSTAS DO BRASIL Investimentos: As discussões nesse tema dizem respeito a garantias

para os investidores dos países participantes do acordo, e a posição dos EUA é tentar garantir um capítulo de investimentos na Alca similar ao do Nafta (Acordo de

Livre Comércio da América do Norte, entre EUA, Canadá e México), que tenta reproduzir as propostas do malogrado AMI (Acordo Multilateral de Investimentos), naufragado nas discussões entre os próprios países desenvolvidos no âmbito da

OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Esses mecanismos permitem inclusive que empresas processem Estados Nacionais, e que

se tenha impedimentos a formulação de leis e regras nacionais que possam diferenciar ou ferir garantias aos investidores internacionais. Os EUA propõem ainda uma definição de investimento que não diferencia o chamado "Investimento Externo Direto" (IED, investimento propriamente dito) de aplicações de carteira (investimento

meramente financeiro, e muitas vezes especulativo). O posicionamento brasileiro tem sido no sentido de preservar a capacidade nacional de fazer políticas industriais

e de desenvolvimento. No âmbito do processo negociador Alca, representantes brasileiros expressaram pela imprensa pouco interesse na discussão desse tema no

momento, e poderiam limitar essa discussão à transparência quanto às restrições existentes em cada institucionalidade nacional, além de que aqui também, como em

serviços, haver uma tendência recente para a aceitação de listas positivas.

Page 33: O Brasil No Mundo

PROPOSTAS DO BRASIL Propriedade Intelectual: Regular o desenvolvimento de tecnologia e

patentes é o objetivo deste grupo temático, que de novo não diz respeito propriamente a comércio. Sua inclusão decorre do fato de, nas discussões da Rodada Uruguai que deram

origem á OMC, os EUA terem forçado a inclusão de um acerto sobre Aspectos de Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (conhecido pela sigla inglesa TRIPS). No

âmbito da OMC, por exemplo, a pressão das posições de países como o Brasil e a África do Sul, somados à mobilização de setores da sociedade civil inclusive dos países desenvolvidos,

conseguiu relativizar as regras TRIPS para a produção de medicamentos genéricos, especialmente importante para viabilizar o combate a AIDS e outras doenças de tratamento caro em países menos desenvolvidos. Vários representantes brasileiros no processo de negociação

da Alca afirmaram no período recente pela imprensa quererem restringir a discussão deste tema à transparência dos processos, se for o caso de discutí-lo. Além disso, vários países

(especialmente aqueles em que a população indígena constitui maioria e/ou percentual importante na sua população, como Bolívia, Venezuela, Perú, Equador) reforçam neste item a

idéia da proteção a cultura e conhecimentos tradicionais de suas populações tradicionais.

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PROPOSTA DO BRASIL Política de Concorrência : A discussão do tema busca

adequar e/ou constituir regras multilaterais que permitam a defesa da concorrência e a regulação de mecanismos que dificultam a concorrência, como trustes e cartéis. Vale ressaltar aqui que países como EUA e Canadá tem não apenas legislações e jurisprudência consolidada sobre o tema há

muitas décadas, enquanto que outros como o Brasil têm regras e agências de controle da concorrência bem mais recentes, e alguns países nem têm

tradição de discussão sobre o tema. O Mercosul tem em geral defendido a transparência como ponto importante neste item, mas os EUA forçam que sob esse assunto possa ser discutido limitações à existência e ao funcionamento

das empresas estatais, por exemplo, alegando que, por exemplo, seu financiamento com recursos orçamentários seria um desincentivo à

competição nos setores em que atuam.

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Brasil x ALCA

A ameaça protecionista tem provocado reações fortes por parte de setores da sociedade brasileira, para quem a ALCA se destina a acumular vantagens unilaterais para os Estados Unidos. Nesse sentido, o estabelecimento da área de livre comércio se constituiria em instrumento para fortalecer a posição norte-americana de buscar a abertura de mercados para seus produtos e serviços, sem oferecer a correspondente reciprocidade. Esse temor decorre da percepção de que os Estados Unidos vem usando medidas antidumping, discutindo aspectos de legislação trabalhista e recorrendo à exigência de padrões mínimos de proteção ambiental para mascarar sua política protecionista. Uma parte dessa percepção decorre da posição desvantajosa que o Brasil apresenta na balança bilateral de comércio, sendo forçoso reconhecer que outra parte é conseqüência da falta de competitividade que algumas companhias brasileiras ainda apresentam.

Page 36: O Brasil No Mundo

O Brasil quer fazer acordo com o Mundo todo ( Global Trade), por isso que ele não aceita que os EUA ganhe 100% de tudo, então ele propôs a ALCA LIGHT. Mas os EUA não concordou com isso, assim até hoje o Brasil não se aliou a ALCA.

Esse processo é um ponto positivo para o nosso país, pois assim ele ira se desenvolver cada vez mais.

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Brasil x União Européia

O Acordo define as áreas de cooperação, destacando a importância de uma maior proteção do meio ambiente, associada ao imperativo de um desenvolvimento econômico e social sustentado, e  a necessidade de promover os direitos sociais, especialmente das populações desfavorecidas.   

O Acordo também registra o compromisso das Partes em conferir um novo impulso às suas relações e a fomentar o desenvolvimento da cooperação em matéria de comércio, investimentos, finanças e tecnologia, tendo em conta a situação especial do Brasil como país em desenvolvimento.

Page 38: O Brasil No Mundo

O Brasil em busca de nova Geografia Comercial

Page 39: O Brasil No Mundo

Nova Geografia Comercial do Brasil

A ênfase da política externa busca desenvolver uma nova geografia, com o estabelecimento de alianças e

parcerias comerciais com países , especialmente os em desenvolvimento. Ao se criar essas parcerias viabilizam-

se não somente os benefícios diretos do aumento do relacionamento comercial, refletindo nas exportações, mas também o reforço da posição negociadora do país

nos fóruns internacionais.

Page 40: O Brasil No Mundo

O Brasil busca novos parceiros econômicos no interesse da defesa nas disputas comercias. O Brasil quer se aproximar mais dos países

que têm várias semelhanças com o nosso, como a África do Sul, Índia e o conjunto latino americano para aumentar suas exportações para

eles.

Principais importadores de mercadorias brasileiras EUA Argentina China Holanda Alemanha México Chile Japão Itália Rússia

Page 41: O Brasil No Mundo

Global Trader

Global Trader é se aliar com outros países economicamente e politicamente. Assim podem fazer acordos para trocar de produtos(exportações). Esses

acordos podem ser entre só dois países(acordos Bilaterais) ou podem ser feitos com vários

países(acordos Multilaterais).

Desses acordos Multilaterais podem ser criadas organizações(blocos econômicos) que auxiliam nas

relações econômicas dos países.

Page 42: O Brasil No Mundo

Brasil e Índia

A Índia é um mercado interessante do ponto de vista da indústria automobilística (carros e autopeças) e para a exportação de etanol - fornecimento de tecnologia. Na contrapartida, a Índia poderá oferecer serviços de informática, setor no qual detém alta tecnologia.

Brasil e Índia mantêm, atualmente, um fluxo de comércio da ordem de US$ 1,2 bilhão.Segundo o secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), Mário Mugnaini Jr., a expectativa é que esse número aumente em pelo menos cinco vezes nos próximos seis anos.

Page 43: O Brasil No Mundo

Brasil e China

Brasil e China são dois importantes parceiros do mundo em desenvolvimento. A China situa-se hoje na condição de gigante industrial, comercial e financeiro, capaz de estabilizar ou até mesmo mudar a dinâmica da economia mundial.

O Brasil foi o país que teve um maior aumento na troca comercial com a China, chegando a US$ 9,4 bilhões.

O crescimento do comércio entre a América Latina e a China é baseado principalmente em suas necessidades de matérias-primas, mas o país asiático também aumentou seu interesse de exportar a outros mercados que não sejam de lento crescimento como os Estados Unidos, a Europa e o Japão.

Page 44: O Brasil No Mundo

O Brasil busca uma nova geografiacomercial

O Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. Medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto ultrapassa 1,5 trilhão de dólares, fazendo-lhe a oitava maior economia do mundo em 2006, segundo o FMI, e décima maior economia segundo o Banco Mundial em 2005, e a terceira maior das Américas . Em 2006, do total de nossas exportações, 26,5% foram para países da América Latina; 22% para União Européia; 18% para os Estados Unidos; e 15% para a Ásia . O Estados Unidos montou a Alca usando dumping. Assim o Brasil não aceitou a proposta dos EUA assim criou o Mercosul para combater economicamente com os americanos

Page 45: O Brasil No Mundo

Dumping é uma prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de um

país venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos ( muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de custo) em outro país,

por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local, passando então a dominar o

mercado e impondo preços altos. O Brasil fez parcerias com a Rússia, China.

Iniciativas comerciais com Oriente Médio ,África. Aliados do G-3 que são a Índia e a África do sul.

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O comércio externo do Brasil, no ano de 2003 chegou a 130 bilhões de dólares

(valor que inclui exportações e importações).

Page 47: O Brasil No Mundo

Desse total, 50%, ou 65 milhões de dólares, foram transacionados com os dois maiores parceiros econômicos do

Brasil, União Européia e os EUA.

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Page 52: O Brasil No Mundo

O Protecionismo de mercado.

Page 53: O Brasil No Mundo

O mundo visto pela diplomacia brasileira.