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Era uma vez uma menina chamada Maria Poeirinha. Ela era muito pobre e nunca tinha visto o mar.

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Um dia Maria adoeceu. O tio dela que estava na cidade soube que a sobrinha ficou doente e foi visitá-la. Ele pensou que a única cura de Maria era o mar, mas ela ficou pior e a viajem tornou-se impossível.

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Maria ia morrer, por isso, foram todos despedir-se dela. O seu irmão chamava-se Zeca Zonzo, porque toda a gente pensava que ele não tinha juízo.

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Na despedida de Maria, o Zeca pegou numa folha e num lápis. Toda a gente pensou que ele iria desenhar o mar, mas pelo contrário ele escreveu: -”Mar”.

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Maria estava tão doente que nem sequer conseguia ler, então o irmão pegou no dedo dela e começou a guiá-la pelas letras da folha. Ela disse que não conseguia entender a palavra. Zeca pegou no dedo da irmã e soprou como a brisa fresca do mar. Maria sentiu que era a letra “m”, de seguida sentiu que era a letra “a”, aos pouquinhos descobriu que era a letra “r”. De repente, a palavra mar levantou-se, deu-lhe um beijo e foi para o céu.

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De repente a palavra mar levantou-se, deu-lhe um beijo e foi para o céu. Era Maria que tinha morrido!

Cartaz na Biblioteca do Meiral

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Resumo feito pela aluna Joana Braga, da turma 25, da Escola Básica de Meiral.

O beijo da palavrinha