“o barquinho” · pdf fileo barquinho, jardim de infância, lda 2 um dos...

46
“O Barquinho” Jardim de Infância, Lda Projecto Educativo 2017/ 2018

Upload: doantu

Post on 06-Mar-2018

258 views

Category:

Documents


27 download

TRANSCRIPT

Page 1: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

“O Barquinho”

Jardim de Infância, Lda

Projecto Educativo

2017/ 2018

Page 2: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

Índice Introdução .................................................................................................................................................... 1 1 – História da Instituição ............................................................................................................................. 3

1.1 – Finalidades Educativas e Objectivos Gerais da Instituição ............................................................. 3 2 – Contexto Interno .................................................................................... Erro! Marcador não definido.4

2.1 – A Instituição (Planta) ....................................................................................................................... 4 2.2 –Pessoal Discente (Número de Alunos por Nível de Ensino) ............................................................. 5 2.3 – Pessoal Docente e Pessoal Auxiliar ................................................................................................. 5 2.4 – Horários .......................................................................................................................................... 6 2.5 – Caracterização da População Escolar 2017 / 2018 ......................................................................... 7

2.5.1 – Corpo Discente .......................................................................... Erro! Marcador não definido. 2.5.1.1 – Número de Alunos por Nível de Ensino ............................ Erro! Marcador não definido. 2.5.1.2 – Género das Crianças ........................................................................................................ 7

2.5.2 – Caracterização das Famílias .................................................................................................... 8 2.5.2.1 – Nível Sócio-Económico das Famílias (Habilitações Académicas dos Pais das Crianças) .. 8 2.5.2.2 – Tipo de Habitação............................................................................................................ 8 2.5.2.3 – Frateria (Número de Irmãos)........................................................................................... 9

2.6 – Natureza Jurídica ............................................................................................................................ 9 3 – Caracterização do Meio Envolvente ..................................................................................................... 10

3.1 –Enquadramento Populacional ..................................................................................................... 188 4 –Princípios Orientadores da Prática ........................................................................................................ 18

4.1 – Pedagogia de Projeto .................................................................................................................. 211 4.1.1 – Objectivos da Pedagogia de Projeto .................................................................................. 211 4.1.2 – Programação e Planificação da Pedagogia de Projeto ....................................................... 222 4.1.3 – Planificação do Trabalho Pedagógico ................................................................................. 222

4.1.3.1 –Planificação dos Projetos ............................................................................................... 24 4.1.3.2 –Planificação das Atividades ............................................................................................ 24

5 –Inventariação de Recursos..................................................................................................................... 25 6 –Contexto externo ................................................................................................................................... 30

6.1 –Regulamento Interno para o Ano Letivo 2017 / 2018 ................................................................. 301 6.1.1- Regulamento Interno da Creche e Jardim de Infância ……………………………………………………………..31 6.1.2- Regulamento Interno da Sala de Estudo ………………………………………………………………………………..35

6.2 –Calendarização para o Ano Letivo 2017 / 2018 ............................................................................. 43 6.3 –Preçário para o Ano Letivo 2017 / 2018 ........................................................................................ 43

6.3.1 –Preçário da Creche e Jardim de Infância para o Ano Letivo 2017 / 2018 …………………………………….43 6.3.2 –Preçário da Sala de Estudo para o Ano Letivo 2017 / 2018 …………………………………………………………43 7 –Avaliação do Projeto. ............................................................................................................................. 44

Page 3: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

1

Introdução O Jardim de Infância é um espaço educativo, organizado em função da criança e adequado às ati-

vidades que nele se desenvolvem. É um local onde a criança convive com outras crianças, onde realiza atividades variadas, sozinha e

em grupo, fazendo aprendizagens importantes, partilhando e trocando saberes, desenvolvendo um espírito democrático para melhor aprender o mundo que a rodeia.

Este espaço (Jardim de Infância) heterogéneo e plural, envolta de um conjunto de ações organi-zadas onde grande parte das crianças percorrem uma das etapas mais decisivas da sua infância.

No plano teórico, a relação que o jardim vem mantendo com alguns grupos sociais têm sido objeto de reflexão de alguns autores.

Na verdade, algumas perspetivas apontam tal relação como um importante fator de influência do processo socioeducativo das crianças.

A participação das famílias no Jardim de Infância encontra-se consagrada no atual processo de re-forma educativa como um direito.

A aprovação da lei de bases do sistema educativo, pretende reforçar a participação dos pais, fa-mília, da comunidade no jardim. Esta participação é encarada como imprescindível quando se pretende que o jardim não desempenhe apenas a função de transmissão de conhecimentos, mas o desenvolvi-mento das crianças em todos os domínios.

A lógica dos direitos da criança, privilegia, no processo educativo, o desenvolvimento de todas as suas vertentes e capacidades de uma forma integral. Deste modo, o Jardim não é assumido prioritaria-mente como um espaço institucional de transmissão de saberes, mas sim como um local que procura a realização e formação de processos na criança que desenvolvam todas as suas dimensões.

Os pais são os primeiros responsáveis pela educação dos seus filhos e os principais interessados no seu bem-estar.

Estes constituem o pilar fundamental na vida da criança, como tal, não podem abdicar do direito que se lhes assiste de participar ativamente na vida dos seus filhos. Detendo uma posição privilegiada, no sentido em que conhecem as necessidades e particularidades dos seus educandos, acreditamos que os pais devem aliar-se á escola. Por outro lado, poderá ganhar com a participação dos pais na escola, uma vez que, conhecendo as especialidades do seu meio local envolvente, terá a possibilidade de me-lhor adaptar as suas práticas á população que serve.

O diálogo entre pais e educadores, permite conhecer e compreender melhor a criança. A troca de informação e o encontro no dia a dia são indispensáveis para a articulação entre Jar-

dim-de-infância e a família. Num clima de relação aberta, pais e educadores constituem um espaço de confiança, condição

essencial para uma ação educativa participada. A colaboração dos pais no processo educativo é certamente uma proposta aliciante. Para as educadoras, participar significa estar implicado em todo o processo de construção das

práticas educativas, desde a definição dos objetivos à avaliação dos resultados. É importante que os pais possuam uma da administração e gestão dos assuntos internos à instituição escolar, bem como, na organização, planificação e elaboração das atividades a implementar nesta instituição.

É fundamental, por isso, implicar a participação das famílias a vários níveis, para que estes sintam o projeto como seu, minimizando os riscos de inoperância latentes numa atitude de desconhecimento. O mesmo deverá decorrer em contexto educativo, ou seja, a contribuição participativa da população interessada (pais, comunidade), na elaboração e construção do projeto educativo, diminuindo a proba-bilidade deste incorrer em práticas desajustadas as particularidades da população que serve. A colabo-ração entre estes diferentes intervenientes rentabilizando saberes e recursos, é um pólo fundamental na construção de uma escola atenta às especificidades das suas crianças.

Claro está que a participação dos diferentes grupos de famílias no Jardim proporciona vários be-nefícios no desenvolvimento da criança bem como no aperfeiçoamento de uma sociedade mais demo-crática.

Sendo a escola e a família os principais agentes de socialização da criança, é importante que estas duas instituições ajam em conformidade na vida desta.

O Jardim de Infância, tem o dever de encontrar estratégias que motivem e sensibilizem as famí-lias para a vida educativa das crianças.

É nossa intenção ao realizar este projeto educativo, melhorar a interação entre educador e gru-pos, havendo assim um maior empenho e produtividade na realização do projeto.

Page 4: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

2

Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo educativo dos seus educandos, assim como a sua colaboração e participação no Jardim de Infância, através de atividades e incentivo.

De acordo com a nossa vivência como educadores, observamos que a colaboração e participação dos pais nos Jardins de Infância se revela essencial para o desenvolvimento do trabalho por parte do Jardim de Infância, para a melhoria da qualidade de aprendizagem e para o aumento do aproveitamento das crianças, assim como, numa análise mais geral, para o desenvolvimento uma sociedade democrática e participativa.

Este projeto nasce para que se produza uma maior riqueza e inovação de ações e para que se co-loque em evidência, valores comuns, capazes de dar novas e diversificadas respostas às exigências das crianças, ao trabalho proposto pelos educadores e à sua relação com a comunidade. É importante sali-entar que se existir uma interação entre educadores, crianças e famílias o trabalho realizado irá mais de encontro aos interesses das crianças.

Tornar este projeto num processo coletivo, dinâmico e prático favorecendo a interação, criando um ambiente favorável à aprendizagem.

Segundo a Lei de Bases do Sistema Educativo, ação educativa deve proporcionar a formação de um ser livre, autónomo, responsável, solidário, possuidor das capacidades para o trabalho e a vida ativa para a utilização construtiva dos tempos livres.

O objetivo da Educação Pré-Escolar é, o desenvolvimento global da personalidade da criança e os pontos de referência são de ordem psicológica:

• Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em experiências de vida numa determinada sociedade, com valores e culturas;

• Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens, de informação de sen-sibilização estética e de compreensão do mundo;

• Despertar a curiosidade e pensamento crítico;

• Permitir ao exterior para proporcionar momentos educativos intencionais;

Page 5: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

3

1 – História da Instituição

Em dezembro de 1997 foi construída, em Leça da Palmeira, uma nova instituição particular de

apoio social (Creche / Jardim de Infância) denominada “O Barquinho, Jardim de Infância. Lda”. Com a implementação deste projeto estamos a contribuir para a criação de postos de trabalho,

bem como a melhoria da qualidade de vida da população local, nomeadamente a de Leça da Palmeira que tão carenciada está deste tipo de estabelecimento.

Quanto ao edifício, para além de reunir as condições necessárias para ser adaptada às exigências da atividade, encontra-se bem localizado, próximo de um complexo habitacional, “Cooperativas Lar do Trabalhador e Cohaemato” e junto à escola “C+S” – EB 2, 3 de Leça da Palmeira pelo que a procura por parte das famílias é elevada, contribuindo para o sucesso do projeto.

Em setembro de 2002, “O Barquinho”, tendo em conta as necessidades das famílias frequentado-ras da instituição, criou uma nova valência: Sala de Estudo.

Este novo espaço situa-se igualmente na freguesia de Leça da Palmeira, num local privilegiado, quer pela sua proximidade à casa – mãe, que pela sua situação geográfica, central na localidade.

1.1 – Finalidades Educativas, Objetivos Gerais, Visão e Missão da Instituição Objetivo Geral

• “Promover o desenvolvimento global e harmonioso da criança, reconhecendo as suas aptidões e experiências e procurando o máximo rendimento do seu potencial, no conhecimento de si próprio e na descoberta do outro”;

Objetivos Específicos

• Ajudar as crianças a crescer de forma autónoma e solidária;

• Proporcionar às crianças oportunidades de desenvolvimento em diferentes níveis: cognitivo, afetivo, moral e físico (sensorial e motor);

• Fornecer às crianças os instrumentos mais necessários às aprendizagens futuras – a cu-riosidade e a pesquisa;

• Integrar as aprendizagens no background cultural de cada criança e a sua família e criar as condições para que a mesma aceda a novas aprendizagens;

• Fomentar uma contínua colaboração entre a escola e a família;

• Inserir a escola na comunidade envolvente, alargando as suas relações através dos amigos do Jardim de Infância (familiares da criança, pessoas da comunidade que gostariam de ocupar os seus tempos livres e cujo trabalho pode ser precioso auxiliar) e do estabelecimento de contactos inter-institucionais (parcerias);

• Utilizar todos os recursos humanos e materiais disponibilizados e disponibilizáveis pe-los diferentes parceiros educativos: educadores, Pais / famílias, crianças;

• Promover a formação contínua da equipa educativa;

Visão

• promoção de fatores essenciais para o crescimento efetivo de todos os seus clientes. Tendo em conta que é essencial reconhecer as suas aptidões e experiências, procurando o máximo rendimento do seu potencial humano, no conhecimento de si próprio e na descoberta do outro. Acreditamos atingir assim o desenvolvimento global e harmonioso da criança.

Missão

• facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar, colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo,

• assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades espe-cificas de cada criança;

• prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de ris-co assegurando o encaminhamento mais adequado;

• promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.

Page 6: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

4

2.- Contexto Interno 2.1 – A Instituição (Planta)

Figura 1 – Planta do rés-do-chão Figura 2 – Planta do 1º Andar

Page 7: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

5

2.2 – Pessoal Discente (Número de Alunos por Nível de Ensino)

Creche

Bebés 7

1 Ano 7

2 Anos 8

Jardim de Infância

3 / 4 Anos 20

5 Anos

Sala de Estudo

1º Ano 18

2º Ano

3º Ano

4º Ano

5º Ano 8 6º Ano

7º Ano 18

8º Ano

9º Ano

2.3 – Pessoal Docente e Pessoal Auxiliar

Creche

Bebés 1 Auxiliar 1 Polivalente

1 Ano 1 Educador 1 Auxiliar

2 Anos 1 Educador 1 Auxiliar

Jardim de Infância

3 / 4 / 5 Anos 1 Educador 1 Auxiliar

1 Professora de Ensino Integrado

Sala de Estudo

1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

4 Professores

1 Monitora Especializada 1 Auxiliar

Page 8: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

6

Atividades Curriculares

2 Professores de Little kickers 1 Professor de Fungym

1 Psicóloga – Clube dos Ás

Atividades Extra Curriculares

1 Professor de Música 2 Professor de Natação 1 Professor de Karaté

Cozinha

1 Cozinheira

2.4 – Horários

Creche Jardim de Infância Sala de Estudo

Tempo não Letivo 8.00 8.00

1º Tempo Letivo 9.30 9.00

Almoço 11.30 12.30 12.00

Descanso 13.00 ______ ______

2º Tempo Letivo 14.30 15.00 14.30

Lanche 15.30 16.30 17.00

Saída 17.30 17.30 19.30

Prolongamento 17.30 – 19.30 17.30 – 19.30 ______

Encerramento 19.30 19.30 19.30

Page 9: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

7

2.5 – Caracterização da população escolar de 2017/ 2018 2.5.1 Organigrama d´O Barquinho

DIRETORA PEDAGÓGICA/ TÉCNICA:

ANA SOFIA SOBERANO;

SALA DE ESTUDO:

PROFESSORES:

BRUNO ROCHA;

FILIPE FERREIRA;

RAQUEL PEREIRA;

LEONOR MENDONÇA;

MONITORA ESPECIALIZADA:

CONCEIÇÃO COMPLETO;

JARDIM DE INFÂNCIA:

EDUCADORA DE INFÂNCIA:

CLARA MARQUES;

VIGILANTE:

ANA PAULA VIEIRA;

CRECHE:

EDUCADORA DE INFÂNCIA:

TERESA SILVA;

AUXILIAR DE AÇÃO EDUCATIVA:

ARMINDA FREITAS;

VIGILANTES:

SARA MARQUES;

ANA PAULA VIEIRA;

COZINHA:

LAURA OLIVEIRA;SERVIÇOS

ADMINISTRATIVOS: ANTÓNIO FERNANDES;

LIMPEZA:

ANA PAULA VIEIRA;

ARMINDA FREITAS;

SARA MARQUES;

RUTE PEREIRA;

TRANSPORTES:

CONCEIÇÃO COMPLETO;

Page 10: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

8

2.5.1.2 – Género das Crianças

2.5.2 – Caracterização das Famílias

2.5.2.1 – Nível Socioeconómico das Famílias (Habilitações Académicas dos Pais das Crianças)

0

5

10

15

20

25

30

Creche Jardim de Infância Sala de Estudo

12

7

24

10

15

30

Rapaz Rapariga

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Creche Jardim de Infância Sala de Estudo

1 0 1

129

0

22

18

46

13

8

13 12

24

02 2

Doutoramento Mestrado Licenciatura Bacharelato Ensino secundário Ensino Básico

Page 11: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

9

2.5.2.2 – Tipo de Habitação

2.5.2.3 – Frateria (Número de Irmãos)

2.6 – Natureza Jurídica Sociedade comercial por quotas, constituída por escritura pública de 13/08/97, publicada na III

Série do Diário da República nº 256/97 de 05/11/97, matriculada na Conservatória do Registo Comercial sob o número 8755.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Creche Jardim de Infância Sala de Estudo

57

1113

11

47

0 0 0

Moradia / Vivenda Apartamento Habitação Social

0

5

10

15

20

25

30

Creche Jardim de Infância Sala de Estudo

9

7

21

9

11

26

0

2

8

0 Irmãos 1 Irmão 2 ou + Irmãos

Page 12: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

10

3 – Caraterização do Meio Envolvente

Figura 3 – Mapa do Concelho de Matosinhos

Figura 4 – Mapa da Freguesia de Leça de Palmeira e sua localização em relação ao Concelho de Matosinhos

Page 13: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

11

Leça da Palmeira: Uma Terra de Contrastes

In O Primeiro de Janeiro, 14 de Agosto de 1999

Falar de Leça, é falar das suas praias e dos seus encantos que o mar, apesar da ação dos huma-nos, nunca regateou.

É falar da praia e da marginal, que o arquiteto Siza Vieira está a recuperar, com o respeito pelo passado, que o muito talento e a paixão à sua terra inspiram. Da Marina de Leixões, onde atracam em cada dia, dezenas de barcos e centenas de forasteiros, que não perdem a gastronomia leceira, nos seus restaurantes e marisqueiras. Tal como o fazem milhares de visitantes que a Exponor traz para dentro do espaço de Leça. É dizer como vale a pena ir até à velha e medieval igreja paroqui-al, cuja vetustez, as diversas intervenções modernas não con-seguem esconder de todo. É de admirar, na capela-mor, um retábulo de talha, dourada pelo pintor Manuel Ribeiro, a mag-nífica escultura policromada de calcário que fez o cinzel de Diogo Pires, o Velho, a Capela do Sr. dos Passos enriquecida

com a preciosa talha Joanina, obra com que os entalhadores Manuel da Costa Andrade e Manuel José se aprimoraram para seguir o risco de Francisco do Couto Azevedo.

É ver como a Universidade de Coimbra que mandou construir este templo de três naves, em 1790, escolheu um espaço agradável, logo abaixo da Capela de Sant’Ana. D. João III, tinha dado o padro-ado de S. Miguel da Palmeira à universidade em 1543. A comunidade recebeu a nova igreja e cuidou bem dela, com bom senso e bom gosto, fazendo muitas obras à sua custa, mas sempre “por devoção e não por obrigação” como mandou escrever numa placa. É ver como tudo isto está bem guardado por uma bela imagem que o mesmo escultor António de Figueiredo, modelou para modelar S. Miguel e ao mesmo tempo guardar a igreja e o seu povo. Ele está lá, com o seu perfil correto de arcanjo, cabelo de poeta dos céus, de corpo vigoroso que o manto ondulado não esconde, nem às asas viageiras da men-sagem.

Mas tem a espada apontada contra todos os males e não só os de Lúcifer, caído a seus pés, pare-ce culpado.

É ir por cantos e recantos, alguns ainda históricos com ruas estreitas e nomes a condizer com a vida de outrora, até a Capela da Boa Nova, ou à de Santa Catarina. É dar-se conta como ainda resistem belas casas oitocentistas na Rua Direita. Como a não perderam por completo tons populares das portas e janelas, os cantos e recantos de algumas ruas. Da Rua Fresca, da Rua do Vareiro e do Moinho. Ou daquela que se chama dos Dois Amigos, para memória de Nobre e de Alberto de Oliveira. Ou aquelas que envolvem o Castelo e o Largo a que sempre teve direito e cuja centralidade comunitária ainda por lá se respira. É encontrar aqui e ali, uma esplêndida vivenda do século passado. “Eram casas de viver”, explica-nos uma senhora. Casas de viver... De viver e conviver eram também as que se aconchegavam logo ali, à Capelinha de Santa Catarina, onde o rapazio festejava o São Gonçalo com fogueiras de “achas e pinhas” ateadas junto à cruz de pedra que até guiava os pescadores pela barra dentro.

É ir daí até à praia pela Rua das Fuzelhas ou pela do Moinho de Vento, antes com o seu casario apertado que o viver de outrora não dava para mais. O mar sente-se no ar que respira. É o mesmo ar que inspira poetas, escritores, e namorados sonhadores. É fácil imaginar, quanto sentir silencioso obser-varam aquelas guaritas de vigia daquele castelo. Corre-lhe aos pés toda a praia acompanhada por uma excelente varanda de ver o mar. Mais adiante fica o farol. E vem à memória os naufrágios ás dezenas. Por isso o mandaram fazer sinais de “farolar”, que chegassem até lá bem longe mesmo por entre nevo-eiros... Que rasgassem o negrume perigoso das noites deste cabo do mundo. Deste 1927 que está ali para isso. Para isso e para regalar a quem quiser ir lá cima, ver a paisagem mais abrangente destas ter-ras entre Porto e Maia. Vale bem a pena ir até lá cima.

Page 14: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

12

Compensa e abre a vontade para uma pausa que tanto se pode fazer ali junto à piscina das ma-rés, toda aberta para o mar, quase escondida, por entre os penedos e a paisagem, tal é o harmonioso resultado que Siza Vieira lhe conseguiu dar.

É um discurso arquite-

tónico em que nada fala mais alto. Onde os espaços dialogam de mãos dadas uns com os outros e com a paisa-gem. Tal como o Salão de Chá, outro irrecusável convi-te à pausa e reconhecimento do talento do mestre arqui-tetónico de Matosinhos.

Refeitos, é ir até à Ca-pelinha da Boa Nova, mas antes parar naquele des-campado desolado e só, onde nem de propósito, puseram na memória de António Nobre. Uma placa, à berma da estrada, lembra-o cansado, a despedir-se do mundo. O conjunto arquite-tónico em bronze de Irene Vilar, fica um pouco acima e fica bem, mas a pedir mais

cuidado e arranjo. Daí à capela no sítio do antigo Convento de São Clemente das Penhas, é já lembrar os banhos privados e escondidos, que só os próprios ou o São João da capela conheciam.

De regresso, qualquer rua serve para lembrar as mulheres de Leça quando corriam até ao povoa-do a dar a boa nova da chegada de mais um barco do Brasil. A Rua do Corpo Santo, por exemplo, já que por ela se vai até ao Jardim Doutor Domingos De Oliveira, (um lecense tão bom como pessoa, como médico e como político, que bem merece o bronze com que Teixeira Lopes o recorda) onde em jeito de miradouro sobre o mar, se construiu a Capela do Corpo Santo, em 1557. Diz a memória do povo que aqui havia outrora uma coluna em granito, alta, e que era lá em cima que se “penduravam à noite, três luzes, uma branca, uma verde e outra vermelha, ao mesmo tempo a representarem a Santíssima Trin-dade e a servirem de referência a quem andava no mar”.

Talvez por isso, tenha sido aqui que os tripulantes da nau Nossa Senhora da Conceição em viagem entre Lisboa e Porto e já desesperados e perdidos de encontro aos penedos de Leixões, mandaram construir esta Capela ao Corpo Santo (que é o do Mártir São Pedro Gonçalves...). Pelo menos deixaram lá uma preciosa miniatura da sua nau, miraculosamente salva de afundar-se. Aqui vinha o povo fazer a festa e vinham os rapazes em malandrice “urtigar e alfinetar” as pernas às raparigas entretidas em suas devoções, ou a aguardar o “pão do fastio” que aqui se vendia pela Pascoela. Era um pão capaz de tirar qualquer enjoo, fosse ele de mareante, fosse o das mulheres grávidas.

Daqui até ao centro de Leça é um instante. Um instante que de novo à igreja ou um pouco mais acima, por uma escadaria de granito até à altaneira capela de Sant’Ana, onde Camilo se punha pelas tardes de inspiração, a escrever as suas “Duas Horas de Leitura” e a “Cavar em Ruínas”.

Estes são apenas alguns exemplos daquilo que se pode apreciar em Leça. Para além dos elementos históricos e arquitetónicos, em Leça da Palmeira, segundo dados esta-

tísticos referentes ao ano de 1998, conta-se ainda com os Serviços que serão apresentados, seguida-mente em forma de quadros que se servirão da seguinte legenda:

Simbologia utilizada: Nº - Número de Ocorrências do Serviço E – Existência ou não Existência do Serviço D - Distância ao Serviço em km

Page 15: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

13

(V) – Existe o Serviço (-) – Não Existe o Serviço / Valor Nulo (A) - Ambulante

N 0 Repartição de Finanças SERV

IÇO

S E CO

MÉR

CIO

D 3

N 0 Cartório Notarial

D 3

N 0 Conservatória do Registo Civil

D 3

N 0 Conservatória do Registo Predial

D 3

N 0 Conservatória do Registo Comercial

D 3

N 1 Tribunal

D -

N 1 Posto Policial (PSP, GNR)

D -

N 1 Corporação de Bombeiros

D -

N 0 Agência Bancária

D -

N 6 Serviço Multibanco

D -

N 0 Agência de Seguros

D 3

N 1 Agência Imobiliária

D -

N 1 Agência de viagens

D -

N 0 Agência de Aluguer de Automóveis e outros Veículos D 3

N 7 Escola de Condução

D -

N 6 Escritório de Advocacia

D -

N 7 Gabinete de Contabilidade

D -

N 0 Gabinete de Projectos de Construção Civil

D 3

N 1 Reparação de Veículos de Duas Rodas

D -

N 6 Reparação de Automóveis Ligeiros

D -

N 0 Hipermercado

D 6

N 2 Supermercado

D -

N 9 Minimercado/Mercearia

D -

Page 16: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

14

N 9 Padaria

D -

N 6 Pastelaria

D -

N 6 Talho/Charcutaria

D -

N 4 Peixaria

D -

N 6 Frutaria

D -

N 9 Estabelecimento de bebidas

D -

N 9 Restaurante

D -

N 4 Loja de Vestuário

D -

N 2 Loja de Calçado

D -

N 2 Loja de Artigos de Desporto

D -

N 5 Loja de Móveis

D -

N 4 Loja de Electrodomésticos

D -

N 0 Loja de Artigos Fotográficos/Fotógrafo

D 3

N 1 Loja de Equipamento Informático

D -

N 5 Livraria/Papelaria

D -

N 5 Stand de Automóveis

D -

N 1 Oculista

D -

N 1 Ourivesaria/Relojoaria

D -

E V Pão fresco

E V Carne

E V Produtos de Charcutaria

E V Peixe Fresco

E V Produtos de Pastelaria

E V Lacticínios

E V Fruta

E V Flores

E V Artigos de Vestuário

E

V Artigos de Calçado

E V Artigos de Viagem

E V Artigos Desportivos

E V Artigos de caça e pesca

E V Relógio e artigos de ourivesaria

E V Livros Escolares

E V Livros Não Escolares

E V Artigos de Papelaria

E V Fotocópias

Page 17: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

15

E V Jornal Diário

E V Electrodomésticos

E V Rádio, Tv., Hi-Fi

E V Cd’s

E - Artigos Fotográficos

E - Artigos Cinematográficos

E V Material de Construção

E V Material Eléctrico

E V Artigos de Iluminação

E V Louças e Utilitários Domésticos

E V Quadros e Molduras

E V Móveis

E V Gás de Garrafa

E V Produtos de Cosmética

E V Produtos de Limpeza

E V Adubos e sementes

E V Alfaias e Máquinas Agrícolas

E V Tabaco

E V Contabilidade

E V Advocacia

E V Mediação de Seguros

E V Serviços Veterinários

E V Mediação Imobiliária

E V Refeições ao Domicílio

E V Rede de Distribuição Domiciliária de Água ÁG

UA

, GÀ

S, SAN

EA-

MEN

TO E R

ESÍDU

OS

E V Abastecimento de Água Tratada

E V Rede de Saneamento

E V Tratamento de Águas Residuais

E V Recolha de Lixo

N 0 Hospital Geral SA

ÚD

E E SE

GU

RA

NÇA

SOCI

AL D 6

E V Carreira de Transportes Públicos (5 ou mais dias por semana)

TRA

NSP

OR

TES E C

OM

UN

ICA

ÇÕ

ES

E V Praça de Taxis

E V Rede de Transportes Urbanos

E - Estação ou Apeadeiro

N 1 Estação ou Posto de Correios

E V Distribuição Domiciliária de Correio (5 dias por semana)

N 9 Posto de Telefone Público

Page 18: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

16

N 0 Hospital Especializado

D -

N 1 Centro de Saúde sem Internato

D -

N 0 Centro de Saúde com Internato

D -

N 0 Extensão de Centro de Saúde

D -

N 0 Hospital/Clínica

D 13

N 4 Posto de Enfermagem

D -

N 3 Farmácia

D -

N 4 Serviço de Análises Clínicas

D -

N 9 Consultório Médico

D -

N 4 Consultório Médico com Serviço Pediátrico

D -

N 2 Creche

D -

N 2 Jardim de Infância

D -

N 1 Centro de Dia

D -

N 3 Educação Pré-Escolar Pública ENSIN

O

D -

N 5 Educação Pré-Escolar Privada

D -

N 4 Ensino Básico Público 1º Ciclo

D -

N 1 Ensino Básico Público 2º Ciclo

D -

N 2 Ensino Básico Público 3º Ciclo

D -

N 0 Ensino Básico Mediatizado

D -

N 1 Ensino Básico Privado 1º Ciclo

D -

N 0 Ensino Básico Privado 2º Ciclo

D -

N 0 Ensino Básico Privado 3º Ciclo

D -

N 1 Ensino Secundário Público

D -

N 0 Ensino Secundário Privado

D 13

N 1 Escola Profissional

D -

N 0 Ensino Superior Público

D -

N 0 Ensino Superior Privado

D -

Page 19: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

17

N 1 Piscina Coberta ou Descoberta

DESP

OR

TO

N 4 Pavilhão Desportivo Polivalente

N 2 Grande Campo de Jogos (>90x45m)

N 1 Pequeno Campo de Jogos (excluindo Ténis)

N 7 Campo de Ténis

N 1 Circuito de Manutenção

E - Sala de Jogo PÓ

LOS D

E ATR

ÃO

TUR

ÍSTICA

E V Local de Interesse Paisagístico

E - Local de Peregrinação

E V Praia Marítima ou Fluvial

E V Marina, Porto de Recreio

E V Exposição, Mostra e Feira Especializada

E V Parque de Diversão ou Lazer

E V Monumento, Lugar Histórico e Arquitectónico

E V Actividade de Caça ou Pesca

E - Estância Termal

E V Artesanato Local

E V Festa Popular, Religiosa, etc.

E - Feira

E V Local de Diversão Nocturna

E - Instalação de Talassoterapia

E V Gastronomia

N 1 Hotel ALO

JAM

ENTO

TU

RÍSTIC

O

N 0 Hotel – Apartamento

N 0 Pensão

N 0 Pousada ou Estalagem

N 0 Parque de Campismo

N 0 Turismo no Espaço Rural

E - Biblioteca Aberta ao Público CU

LTUR

A E LA

-

ZER E - Salão de Festas

E V Escola de Música, Dança e Outras Artes

E V Associação Desportiva, Clube

E - Imprensa Local

E - Rádio Local

Page 20: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

18

3.1 –Enquadramento Populacional

Leça da Palmeira é uma das dez freguesias do concelho de Matosinhos, que conta, segundo a re-colha de dados feita pelo Instituto Nacional de Estatística, a partir do Censos 2001, as seguintes carate-rísticas populacionais:

4 – Princípios Orientadores da Prática

Segundo o conceito de Froebel: “Pré-escola é um ambiente especial, deliberadamente criado para oferecer condições ótimas que

propiciem o desenvolvimento máximo da criança antes dos 6 anos e sua integração social”. Como Jardim de Infância, Froebel compreendia uma classe de 3 a 6 anos de idade, e sua metodo-

logia se assentava sobre a linguagem oral-afetiva e as técnicas de brinquedo, atividades lúdicas, passan-do das atividades mais simples, para as mais complexas.

Com Froebel nasceu a conceção de educar crianças, com menos de 7 anos, num ambiente criado para tal.

O Jardim de Infância de Froebel, foi concebido para estimular o desenvolvimento da criança que não tinha idade para frequentar a escola comum e, talvez, por este motivo, conviveu sem choques.

Muitas ideias de Froebel ainda se mantêm, pois os seus princípios permanecem atuais:

Page 21: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

19

a) Visão de potencialidade: se o meio ambiente se proporcionar, a criança tem potencia-lidade de desabrochar;

b) Visão de escola como meio ambiente especial: a escola é criada como ambiente espe-

cial para oferecer condições necessárias às crianças;

c) Currículo por atividades: atividades planificadas com a preocupação do crescimento da criança;

d) Papel do professor como estimulador: o adulto é que orienta a criança para alcançar a

sua autonomia e liberdade, mas também, aquele que protege quando necessário;

e) Linguagem oral-afetiva: visão da forma correta de linguagem entre professor / aluno, como a base oral-afetiva;

f) Princípios de organização do currículo: aspetos importantes na elaboração de currícu-

los;

g) Material concreto: utilização de material concreto em lugar de aulas;

h) Atividade lúdica: oferecimento pela escola de jogos e brinquedos para efetuar as suas aprendizagens;

i) Brinquedos cantados: introdução de canções infantis e brinquedos cantados;

j) História: conceção de história como educação;

k) O professor deve aprender observando crianças: a observação das crianças por parte

do professor é essencial na sua formação;

l) Papel das artes, ciências e literatura: como sendo os mais valiosos recursos de ensino de que pode lançar mão um professor;

m) Importância da filosofia: para determinar os fins da Educação;

n) Conhecimento da criança: visão da criança como um ser essencialmente motor, que

tem de agir para aprender;

o) Importância da experiência da criança: o significado da experiência é que conta;

p) Aprendizagem como modificação da conduta: conceção de aprendizagem como modi-ficação de conduta que se opera dentro do indivíduo, através da sua própria experiên-cia;

q) Civismo como educação: consciência cívica, saber viver em sociedade;

r) Memória versus experiência: visão de que a memória faz parte da aprendizagem, no

que toca a sua retenção, mas não a provoca nem a alcança. O que a obtém é a própria experiência do indivíduo sobre o objeto;

s) Natureza como meio de Educação: ter contacto com a natureza como forma de Educa-

ção;

t) Atividades do currículo pré-escolar: a música, a dança, o desenho, a pintura, a modela-gem, fazem parte do currículo do Jardim de Infância;

u) Papel da professora pré-escolar;

Page 22: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

20

Como profissionais, privilegiamos os objetivos a médio / longo prazo em todas as áreas de desen-

volvimento da criança. Estes objetivos são elaborados com base nas caraterísticas de desenvolvimento de cada faixa etária, e são postos em prática mediante os interesses das crianças.

Temos como principal preocupação desenvolver as potencialidades de cada criança de uma for-ma global, através de um ambiente que estimule a sua criatividade e espontaneidade.

Os objetivos referenciados anteriormente são divididos em objetivos gerais e específicos, são fle-xíveis e estão distribuídos por cinco áreas de desenvolvimento:

• Física e psicomotora;

• Acuidade Sensorial;

• Maturidade Emocional;

• Resposta aos sentimentos e Linguagem;

• Social; Estas são, na sua essência, aquelas que Piaget defende com a sua teoria sobre o desenvolvimento

do pensamento da criança, que está dividido em 3 categorias:

• Conhecimento físico (que para Piaget provém dos objetos);

• Conhecimento social (que é inerente á cultura e a todas as formas de transmissão);

• Conhecimento lógico-matemático (que provém da reflexão sobre a coordenação das ações e dos objetos);

A posição de Piaget é uma síntese do empirismo e do racionalismo, mas predomina uma preocu-

pação racionalista. Os empiristas afirmavam que o conhecimento vem primeiro de uma informação sensorial, trans-

mitida do exterior para o interior do indivíduo, através dos sentidos. Consideram o indivíduo como uma massa virgem sobre o qual se iria trabalhar.

Os racionalistas rejeitavam a informação sensorial, como fonte fundamental da verdade. Defen-diam que a razão pura é o meio de atingir a verdade. Os racionalistas defendiam que os sentidos nos enganam de variadas maneiras através de ilusões preceptivas, não podendo deste modo se confiar na informação sensorial para enriquecermos o conhecimento. Apoiavam as suas informações na certeza e clareza do conhecimento matemático.

Piaget é um integracionista relativista, crê na construção do conhecimento pela interacção da ex-periência e da razão, indissociáveis uma da outra.

O ponto de vista empirista conduz-nos a que se ponha a tónica sobre aquilo que é exterior á cri-ança.

O ponto de vista integracionista de Piaget leva-nos, a pôr a tónica sobre o que é interior na crian-ça. Os métodos pedagógicos que reflitam este ponto de vista utilizam os meios indiretos, para encorajar a criança a desenvolver por si própria o seu raciocínio.

Piaget reconhece fontes de conhecimento, tanto interiores como exteriores. O conhecimento de objetos e pessoas têm fontes principalmente externas ao indivíduo. O conhecimento lógico-matemático tem raiz em fontes principalmente internas. Piaget faz a distinção entre estes dois conhecimentos (físico e lógico-matemático). O físico é apreendido através dos objetos do mundo externo. As crianças para descobrirem as propriedades físicas de um objeto interagem com eles, através do seu manuseamento descobrindo deste modo as propriedades dos objetos. Logo que a criança tem conhecimento das pro-priedades físicas dos objetos por intermédio dos seus sentidos, o conhecimento físico é, em parte um conhecimento empírico.

Sendo os objetos a fonte do conhecimento físico, “sujeito” é a fonte do conhecimento lógico-matemático. As estruturas logico-matemáticas são construídas pela atividade da criança. O conhecimen-to físico não é construído fora de um quadro lógico-matemático. Nenhum facto do mundo pode ser lido sem intermediário de um quadro e relações, classificações, edições ou inumaremos.

Na conceção empirista do conhecimento, os objetos e os fatos são concebidos com estímulos que tocam o indivíduo a partir do exterior.

Para Piaget o estímulo não se torna estímulo, se não quando o indivíduo age sobre ele, e se aco-moda a ele, assimilando-o aos seus conhecimentos interiores, isto é, o estímulo age sobre o indivíduo, mas o indivíduo também age sobre o estímulo.

Page 23: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

21

Devido a esta interação, o mesmo estímulo não provocará a mesma sensação numa criança de 1 mês, 6 meses, 1 ano, 4 anos.

Piaget, definiu quatro estádios fundamentais do desenvolvimento cognitivo, e é com estes princí-pios orientadores que se rege o nosso trabalho.

Os quatro estádios definidos por Piaget são:

• Sensório-motor: 0 - 2 anos

• Intuitivo ou pré-operatório: 2 - 7 anos

• Operações concretas: 7 – 11 anos

• Operações formais: 11 – 16 anos É tendo em conta estes diferentes estádios e suas características muito particulares que orienta-

mos e adaptamos a nossa prática pedagógica, de forma a melhor satisfazer os diferentes grupos de crianças abrangidos pela instituição.

4.1 – Pedagogia de Projeto Como Educadoras, para que o nosso trabalho não surja de uma forma desorganizada e sem mé-

todo, temos como base a metodologia de “O trabalho de Projeto”. O trabalho de projeto consiste na abordagem de um determinando tema, na maioria das vezes

surge das vivências que as crianças têm de um determinado assunto, sendo trabalhado no Jardim de Infância através de atividades orientadas e livres, tendo em conta as áreas de desenvolvimento.

O trabalho de projeto poderá durar dias ou semanas dependendo da idade e do interesse que as crianças demonstram pelo tema em si.

A abordagem do projeto passa por duas fases:

• 1ª fase: consiste em incorporar os projectos no currículo da educação pré-escolar, onde o educador pode propor um tema que pense ser necessário trabalhar com o grupo e on-de o tempo disponibilizado pode ser maior ou menor, mediante os jardins de infância onde vai decorrer o projeto;

• 2ª fase: consiste naquilo que o educador ensina e na forma como a criança aprende, existindo assim uma relação ensino / aprendizagem. Nesta fase, o papel do educador é bastante importante na forma como as crianças vão interagir com as pessoas, objetos e o ambiente.

4.1.1 – Objetivos da Pedagogia de Projeto Um currículo adequado do ponto de vista do desenvolvimento, centra-se em objectivos intelec-

tuais, ou seja, que envolvem a mente das crianças de uma forma aprofundada tendo em conta o meio onde as crianças se encontram inseridos e as experiências que têm.

Então, os objetivos são:

• Melhorar a compreensão dos alunos em relação ao mundo que os rodeia e a fortalecer a sua vontade de continuarem a aprender;

• Outro objetivo está relacionado com a abordagem do projeto e que os adultos e crianças compreendam que a escola é vida, a vida na escola deverá variar as exigências de con-centração, esforço e envolvimento;

• As crianças sintam o grupo como sendo uma comunidade, ou seja, que contribuam para a vida do grupo, trabalhando em cooperação;

• Os professores considerem o seu trabalho como um desafio;

Page 24: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

22

4.1.2 – Programação e Planificação da Pedagogia de Projeto

Ao surgir um projeto, normalmente, a professora deverá planeá-lo previamente. Se, em caso ex-

cecional, surgir de uma forma inesperada, devido a acontecimentos ou vivências das crianças, não have-rá tempo para que isso possa ser feito, mas caso o tempo se estenda, terá que ser realizado.

Os projetos também podem ser selecionados pela própria escola, sendo estes imprescindíveis pa-ra o desenvolvimento dos grupos. Algumas delas escolhem projetos que são vividos por todos os gru-pos, com uma profundidade que variará com as características do mesmo.

Para iniciar um projeto tem de haver um levantamento de ideias relacionadas com o tema a abordar.

Depende da experiência do professor, ele já sabe que recursos tem ao seu dispor. Quando a ex-periência é menor, a dificuldade á maior para dispor desses recursos, por isso, alguns deles têm usado um método que se chama “brainstorming”, que consiste num levantamento de ideias.

Neste conjunto de ideias sobre o tema, ficamos a saber os conhecimentos que o grupo tem sobre o assunto, desta forma, facilitará o trabalho de pesquisa.

Como trabalhar, aproveitando as ideias que são lançadas sobre o tema? Para iniciar o tema de projeto, este tem de ser do conhecimento de todos. Sendo assim, os ele-

mentos do grupo vão dizendo palavras que tenham a ver com o tema. Estas palavras são escritas em etiquetas. Para depois coordenar estas palavras / ideias, dever-se-á atribuir um título, que será escrito em etiquetas de cor.

Seria aconselhável que o grupo de professores também desenvolvessem o mesmo trabalho, pois, entre ele poderão surgir ideias novas, que poderão enriquecer o projeto.

As ideias lançadas, deverão ser, no final, registadas num papel de forma esquematizada, de forma a permitir uma leitura rápida e percetível.

A melhor forma de abordagem, será colocar no centro da folha o tema do projeto. Deste sairão linhas de onde irradiam os títulos que foram colocados nas etiquetas de cor e por fim, destas sairão as restantes ideias.

Desta forma, haverá uma acumulação de ideias, mas que nem todas serão aproveitadas no pro-jeto, pois nem todas são adequadas como área de investigação por parte das crianças.

Depois de lançadas e registadas as ideias ou tópicos sobre o tema dado, os tópicos são seleciona-dos dependendo da idade das crianças.

Quanto às crianças pequenas, os tópicos selecionados são os mais específicos. Em relação às cri-anças mais crescidas, sendo elas capazes de inter-relacionar alguns tópicos, resumindo assim num só, em que irá abranger vários outros, sendo este o mais amplo.

A partir do conjunto de ideias lançadas sobre um tema, pode-se pegar numa destas ideias e trans-forma-la em tema, de forma a que se faça o mesmo processo anterior.

Um outro método que facilitará o trabalho, é organizar as ideias / tópicos de uma forma hierár-quica, de modo específico para o geral. Os tópicos específicos são adequados às crianças mais pequenas, sendo abordados em pouco tempo.

O tema do projeto pode dar origem a várias vias de conversação, dando assim oportunidade de refletirem qual a ideia ou tópico que mais lhes convém para o seu trabalho de projeto.

Algumas escolas não têm facilidade em explorarem o mundo exterior, o que dificulta o contacto do grupo com esse mundo. Mas para que esse contacto não seja absoluto, estas poderão explorar a sua própria escola, usando os meios que têm.

No planeamento de um projeto, além de se ter em conta a seleção das ideias sugeridas pelo gru-po, também são muito importantes as atividades que o grupo pode realizar, em relação ao tema a de-senvolver, as capacidades que se podem desenvolver, sendo capazes de as aplicar corretamente. O fácil acesso a recursos é ainda um critério muito importante, durante todo o ano.

4.1.3 – Planificação do Trabalho Pedagógico

A intencionalidade do nosso trabalho é caracterizada pelo tipo de intervenção que se realiza jun-

to das crianças. Esta, deverá realizar-se em função de várias etapas que estão ligadas entre si, suceden-do-se deste modo umas às outras. Esta intencionalidade pressupõe:

Page 25: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

23

Observar:

A observação de cada criança e do grupo permite conhecer melhor as suas capacidades, interes-ses e dificuldades.

Com a recolha de informação sobre o contexto familiar e o meio em que as crianças vivem ob-tém-se um conhecimento profundo de cada uma das crianças e suas características.

Esta observação contínua é feita com base nos produtos das crianças e nas suas diferentes formas de registo.

A observação vai ajudar-nos a desenvolver uma intervenção pedagógica de acordo com as neces-sidades reais das crianças como grupo e como ser individual.

Planear: A planificação do nosso trabalho é feita de acordo com o grupo proporcionando um ambiente es-

timulante para cada uma das crianças que o compõe, oferecendo-lhes deste modo aprendizagens signi-ficativas e diversificadas, contribuindo para uma maior igualdade de oportunidades.

Ao proceder à planificação somos obrigados a refletir sobre a intencionalidade do projeto e sua adequação ao grupo. Assim sendo, os elementos constituintes da planificação deverão prever:

• A elaboração de uma listagem dos momentos de aprendizagem, materiais e recurso hu-manos necessários à concretização do projeto;

• A articulação das diferentes áreas de conteúdos e a previsão de alterações aos mesmos em função dos interesses demonstrados pelo grupo;

• A promoção de situações de aprendizagem estimulantes e desafiadoras, que permitam à criança adquirir conhecimentos que por si só não conseguiriam obter;

• A participação das crianças na planificação, de modo a conhecer de uma forma mais di-reta quais os seus interesses.

Agir: A concretização efetiva do projeto seguir-se-á à fase de planificação, tendo em conta que todas

as intencionalidades educativas podem ser adaptadas ao longo do projeto, de forma a satisfazer os seus interesses.

A integração de participações de todos os sujeitos do projeto (crianças, educadores, auxiliares de educação, famílias e comunidade em geral) permitirá aumentar o valor e sucesso do projeto.

Avaliar: A avaliação do projeto realizado consiste num ponto de paragem no qual toda a comunidade

escolar reflete no sucesso ou insucesso do mesmo, sendo o objetivo desta fase a melhoria contínua de futuros trabalhos a realizar. A avaliação é o suporte para uma nova planificação.

Comunicar: O processo de se dar a conhecer todo o trabalho que se está a realizar a todas as pessoas en-

volvidas no projeto é entendido, segundo as Orientações Curriculares, por comunicação. A comunica-ção dinamiza a participação dos intervenientes, entre os quais deve-se salientar a importância das fa-mílias, uma vez que é através delas que o educador fica a conhecer melhor a criança bem como o con-texto que influencia a sua educação.

Articular: É importante que cada projeto não seja visto como um conjunto de aprendizagens isoladas.

Com a metodologia de Trabalho de Projeto, pretende-se dotar as crianças da capacidade de articular entre si os conhecimentos adquiridos na vivência de diferentes temas ao longo da sua vida pré-escolar.

Cabe-nos ainda, como educadoras, promover a continuidade educativa e acompanhar a transi-ção da criança para a escolaridade obrigatória.

Page 26: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

24

4.1.3.1 – Planificação dos Projetos Tema: Título que se dá ao projeto Duração do projeto: Tempo que o educador prevê para a realização do projeto Data de início: Dia em que o educador inicia ao projeto Como surgiu? Neste ponto, o educador vai explicar, como surgiu o projeto que pretende realizar com o seu gru-po O que penso explorar? Aqui, o educador, através de uma pesquisa sobre o tema, vai realizar uma listagem de todos os aspetos que acha pertinente abordar com o grupo. O educador deverá ter em conta a faixa etária e os interesses do grupo Primeira abordagem A primeira abordagem consiste na primeira conversa que o educador e as crianças têm sobre o tema escolhido por todos. É durante esta conversa que as crianças vão exprimir quais os aspetos que gostariam de explorar, definindo-se tarefas e atividades a realizar. Como vamos explorar? Este ponto é a síntese dos interesses manifestados por ambas as partes (educador e crianças). Neste ponto deverão ficar registadas as tarefas de cada um, material necessário para a constru-ção de um canto e elaboração de algumas atividades. Deverá ainda ficar registado neste espaço as atividades livres, orientadas e semi-orientadas, bem como outros acontecimentos relacionados com o projeto Como atingir? Neste espaço, o educador, deverá registar os objetivos gerais e específicos que propõe a atingir, relacionando-os com cada uma das áreas de conteúdos Avaliação Este ponto deverá ser registado no final do projeto. Aqui, o educador irá realizar uma reflexão qualitativa do trabalho realizado, bem como apontar alguns aspetos alvos de melhoramento em projetos futuros 4.1.3.2 – Planificação das Atividades Data: Dia em que se irá realizar a atividade Tipo de atividade: Tipo da atividade que irá ser realizada Título da atividade: Nome que se irá dar à atividade Grupo: Faixa etária a que se dirige Número de crianças: Total de crianças que irão realizar a atividade Local: Espaço físico onde se irá realizar a atividade Material: Listagem de material necessário para a realização da atividade Objetivos: Grupo de objetivos retirados da planificação de projetos que o educador se propõe a atingir com esta atividade Estratégia: Neste espaço, o educador irá descrever como orientará a atividade, não se esquecen-do de mencionar a motivação, desenvolvimento e conclusão da atividade

Page 27: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

25

5 – Inventariação de Recursos

Esta inventariação será feita tendo em conta os diferentes espaços educativos de “O Barquinho” , bem como as diversas áreas presentes nestas a partir da sala de 2 anos. Assim sendo, temos:

Berçário

• Camas;

• Material das Camas (lençóis, resguardos, edredão, cobertores);

• Caixas de Música;

• Placards Decorativos;

Bebés

• Espreguiçadeiras;

• Cadeiras Altas de Comer;

• Tapete de Atividades;

• Ginásios;

• Roda de Atividades;

• Almofadas;

• Brinquedos: Peluches, bonecos de “chiar”, rocas, jogos de encaixe, chaves, telefones, cubos de borracha;

• Banca de Mudas;

• Banheira com Água Corrente;

• Cesto com produtos de toilette;

• Copa de Leite;

• Balde do Lixo;

• Placards Decorativos;

• Mobiles;

• Quadro das Chupetas;

• Quadro dos Pentes;

• Cabides;

1 Ano

• Mesa de Expressão Plástica;

• Casinha (de grande porte);

• Banca de Mudas;

• Colchão;

• Almofadas;

• Lagartas;

• Sofás;

• Livros;

• Jogos de Encaixe;

• Bonecas;

• Puzzles;

• Carros;

• Casinhas de Atividades;

• Balde do Lixo;

• Placard Decorativo;

• Placard dos Trabalhos das Crianças;

• Quadro da Educadora;

• Pista;

• Comboios;

• Rocas;

• Torres;

• Cubos;

• Quadro das Chupetas;

• Quadro dos Pentes;

• Cabides;

Page 28: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

26

• Gravador / Cassetes;

Sala 2 Anos

• Cancioneiro;

• Quadro dos Aniversários;

• Quadro da Educadora;

• Placard Decorativo;

• Quadro dos Pentes;

• Quadro das Presenças;

• Mobiles;

• Cabides;

• Balde do Lixo;

Canto da Garagem

• Pista;

• Carros de vários tamanhos;

• Sinais de Trânsito;

Canto da Cozinha

• Fogão;

• Lava Louça;

• Mesa;

• Cadeiras;

• Tábua de passar a ferro;

• Cadeira do bebé;

• Material de Cozinha: tachos, panelas, pratos, copos, talheres, biberão, guardanapos, colher de pau, toalha de mesa, panos de louça, pegas;

• Placard Decorativo;

Canto do Quarto

• Cama e seus Acessórios (lençóis, edredão, almofada, colchão);

• Boneca e respectivas roupas e brinquedos;

Canto das Coisas Bonitas

• 1 Livro em Tecido;

• 1 Jogo em Esponja;

• 1 Quadro;

• 2 Bonecos de Pano;

• 1 Suporte Forrado;

Canto da Expressão Plástica

• Mesa;

• Cadeiras;

• Lápis de Cor;

• Lápis de Cera;

• Tintas;

• Folhas;

• Pincéis;

• Capas dos Trabalhos;

• Placard dos Trabalhos;

• Cola;

• Material para colar;

• Plasticina;

Canto da Biblioteca

• Estante;

• Livros de diferentes tamanhos e em diferentes materiais;

• Fantoches;

• Almofadas;

• Espelho;

Canto dos Jogos e Construções

• Puzzle;

Page 29: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

27

• Jogo de Encaixe;

• Jogo de Sobreposição;

• Loto;

• Legos;

• Peças de Madeira

• Cubos;

• Peças de encaixe;

Jardim de Infância

• Quadro dos Aniversários;

• Quadro da Educadora;

• Placard Decorativo;

• Quadro dos Pentes;

• Quadro das Presenças;

• Cancioneiro;

• Placard dos Trabalhos;

• Mobiles;

• Cabides;

• Balde do Lixo;

Canto da Biblioteca

• Estante para livros;

• Livros de diferentes temas;

• Cesto para fantoches;

• Bancos com almofadas;

• Jornais;

• Revistas;

• Ficheiros de Imagens (transporte, cores, figuras geométricas);

Canto da Casinha das Bonecas

Cozinha:

• Mesa;

• Fogão;

• Armário;

• Banca;

• Material: frascos, garrafas (de água, refrigerantes, óleo, iogurtes), embalagens (cereais, leite, manteiga), caixa de ovos, pratos de plástico, copos de plástico, talheres de plástico, base para talheres, tachos, cafeteira, fruta e legumes de plástico, toalha, guardanapos, avental, pegas, ta-buleiro, escorredor de louça, balde do lixo;

Quarto:

• Cama;

• Guarda - vestidos;

• Mesinha de Cabeceira;

• Material: roupa de bebé, babete, barrete, fralda, camisola, vestido, calças, meias, lençóis, co-berta, almofada, xaile, despertador, dois bonecos);

Sala de Estar:

• Sofá;

• Mesa;

• Televisão;

• Móvel;

• Lareira;

Canto de Jesus

• Plano Horizontal: Placa de Madeira com pedrinhas, conchas, taça com flores, almofadas, vela, folhas de papel;

• Plano Vertical: placa forrada a serapilheira e tecido, imagens de Jesus e das passagens a traba-

Page 30: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

28

lhar;

Canto dos Jogos

• Caixas;

• Almofadas;

• Jogos: encaixe, justaposição, sobreposição, sequência lógica, dominó, puzzle, associação, loto;

Canto das Construções

• Cestos;

• Legos de tamanho médio / grande;

• Material de Desperdício: rolhas de cortiça, rolos de papel, caixas de fósforos, caixas de iogurte;

• Blocos lógicos tamanho médio / grandes;

• Material de Encaixe;

• Caixas de diferentes tamanhos;

Canto da Garagem

• Maquete com diferentes espaços: estradas, espaços verdes, lagos, etc;

• Casas, edifícios, hospital, aeroporto, etc, construídas pelas crianças;

• Imagem;

• Carros de diferentes tamanhos;

Canto da Expressão Plástica

• 2 Mesas;

• 8 Cadeiras;

• Armário de Apoio;

• 2 Estantes para Exposição do Material;

• Material: folhas de papel branco, papel de revista / jornal, papel crepe, papel de cenário, papel de lustro, papel de seda, cartolina, lápis de cor, lápis de cera, esferográficas, marcadores de bi-co fino, marcadores de bico grosso, tintas, giz branco, giz de cor plasticina, lã, tecido, tesouras, borracha, afia, pincéis, cola, fita cola, escovas de roupa, X-acto, furador, conta-gotas, carimbos de rolo, escovas de dentes, esponjas, algodão, corda, paus, ramos, massa, arroz, palitos, cari-cas, botões, paus de gelado, sementes, pedras, conchas, areia, legumes, fruta, verniz, recipien-tes para tinta, aventais e manguitos;

Sala de Estudo

• Placards Decorativos;

• Quadro dos Aniversários;

• Quadro dos Pentes;

• Cabides;

• Televisão;

• Vídeo;

• Leitor de CD’s;

Sala de Estudo

• Mesas;

• Cadeiras;

• Quadro;

• Giz;

Sala Polivalente

• Computadores; Biblioteca:

• Dicionários;

• Enciclopédias;

• Livros de Histórias Tradicionais;

• Fantoches;

• Almofadas; Expressão Plástica:

• Mesas;

• Cadeiras;

Page 31: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

29

• Tintas;

• Pincéis;

• Folhas; Jogos:

• Lotos;

• Puzzles;

• Jogos de Encaixe;

Ginásio

• Baliza;

• Cesto de Basquetebol;

• Matrecos;

• Dardos;

• Bowling;

• Jogo de Futebol;

• Bolas;

Page 32: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

30

6 – Contexto externo 6.1 – Regulamento Interno 6.1.1 – Regulamento Interno da Creche e Jardim de Infância para o Ano Letivo 2017/ 2018

1- VISÃO / MISSÃO: “O Barquinho” tem por visão a promoção de fatores essenciais para o crescimento efetivo de to-

dos os seus clientes. Tendo em conta que é essencial reconhecer as suas aptidões e experiências, procu-rando o máximo rendimento do seu potencial humano, no conhecimento de si próprio e na descoberta do outro. Acreditamos atingir assim o desenvolvimento global e harmonioso da criança.

“O Barquinho” tem por missão facilitar a conciliação da vida familiar e profissional do agregado familiar, colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo, assegurar um atendimento individual e personalizado em função das necessidades especificas de cada criança, prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiência ou situação de risco assegurando o encaminhamento mais adequado e promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.

Para este efeito dispõe de um corpo de pessoal qualificado, empenhado na atualização dos crité-rios educativos, tendo em conta o momento histórico que se vive e os sinais dos tempos, indicadores do futuro.

1.1- VALORES

“O Barquinho” orienta-se por estes valores primordiais: compromisso, confiança, conheci-mento, partilha, felicidade, sensibilidade, excelência, profissionalismo, solidariedade e cumplicidade.

2- CONDIÇÕES DE ADMISSÃO:

2.1 A inscrição implica, por parte dos encarregados de educação, uma aceitação das normas regu-

lamentares de funcionamento da instituição, bem como do seu regulamento interno e do contrato de prestação de serviços.

2.2 Para efeitos de admissão, o encarregado de educação/ representante legal deverá candidatar-se através do preenchimento de uma ficha de pré-inscrição.

2.3 As inscrições podem ser realizadas ao longo do ano desde que existam vagas. 2.4 No caso de a lotação se encontrar esgotada, a admissão de novas crianças será feita por or-

dem de registo em lista de espera. 2.5 São critérios de admissão: a) As crianças que tenham frequentado O Barquinho no ano anterior têm prioridade na admissão. b) As crianças irmãs dos alunos de O Barquinho terão prioridade sobre a lista de espera. c) Os filhos dos colaboradores na Instituição têm prioridade na admissão. 3- INSCRIÇÃO: 3.1 Podem ser inscritos:

a) Na creche: crianças com idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos; 3.2 Para efeito de matrícula deverão os pais preencher a ficha de matrícula em vigor.

4- RENOVAÇÃO DE INSCRIÇÃO: 4.1 A renovação da inscrição será feita com a mensalidade do mês de maio, esta será atualizada

anualmente e comunicada aos pais com a devida antecedência. 4.2 Ultrapassado o último dia fixado para a concretização da renovação de inscrição, os encarre-

gados da educação que não a tenham realizado ficarão sujeitas às condições de ordem geral no que respeita às inscrições.

Page 33: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

31

5- ADMISSÃO: 5.1 Após a candidatura, a mesma é analisada pela direção. 5.2 A admissão será comunicada e será marcada reunião com a educadora responsável pela sala

que a criança irá ingressar. 5.3 Deverão ainda apresentar fotocópias dos seguintes documentos, para efeitos de matrícula:

a) Boletim de nascimento da criança/ cartão de cidadão; b) Documentos de identificação dos pais (B.I. e Cartão Contribuinte/ Cartão do Cidadão); c) Cópia da última ata de audiência para a regulação das responsabilidades parentais (no

caso de pais separados); 5.4 Deverão trazer o boletim de vacinas, para que seja confirmada a sua atualização, no inicio da frequência. 5.5 Deverão entregar 4 fotografias tipo passe.

6- ACOLHIMENTO DE NOVOS CLIENTES: 6.1 Após a admissão e realização de contrato de serviços procede-se com a família ao acolhimen-

to inicial. 6.2 É realizada uma reunião entre a família e a educadora para preenchimento da ficha de avalia-

ção de diagnóstico e esclarecimento sobre o funcionamento e dinâmica da sala e da escola. 6.3 É estabelecido com a família o processo de adaptação da criança. 7- PROCESSO INDIVIDUAL DOS CLIENTES: 7.1 É elaborado com todos os clientes um processo individual do qual consta, para além da identi-

ficação pessoal, elementos sobre a sua situação social, necessidades específicas bem como outros ele-mentos relevantes.

7.2 O processo individual da criança é composto por duas partes: processo administrativo e o processo individual / pedagógico/ curricular.

8- LISTA DE ESPERA: 8.1 Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vaga, os encarregados de edu-

cação serão notificados a fim de informar sobre o seu interesse em permanecer em lista de espera. 8.2 A lista de espera será criada por ordem de pré-inscrição. Sempre que surjam vagas e respei-

tando o critério de ordem de pré inscrição, será avisado o encarregado de educação. 9- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 9.1 O Barquinho está aberto de segunda a sexta-feira das 8.00 às 19.30 horas, com a exceção do

mês de agosto, no qual o encerramento se realiza às 18.30 horas. 9.2 Durante o ano, O Barquinho encerra:

a) Pelo natal: De 23 a 31 de dezembro; b) Pela páscoa: 5ª e 6ª feira santa e 2ª feira de páscoa; c) Pelo carnaval: 2ª e 3ª feira de carnaval; d) Feriado de S. João; e) Dia do passeio escolar; f) Dias feriados nacionais;

9.3 Sempre que as crianças faltem à creche, os pais deverão avisar O Barquinho, até às 9:30. 9.4 As crianças deverão chegar ao Jardim de infância até às 9.30 horas a fim de permitir que o

começo das atividades não seja prejudicado. 9.5 No caso de não ser possível cumprir o horário de entrada, o encarregado de educação deverá

avisar a creche de modo a poder ser garantida a entrada e o almoço.

Page 34: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

32

9.6 Será considerado prolongamento a partir das 17.30 horas. As crianças poderão permanecer até às 19.30 horas mediante o pagamento suplementar de prolongamento mensal ou diário (sendo o pagamento deste último realizado no próprio dia em que se usufruiu o serviço).

9.7 Tendo em conta que O Barquinho encerra às 19.30 horas, a permanência extraordinária após este horário implica o pagamento de 5 euros.

9.8 A receção e entrega das crianças são momentos determinantes para a forma como se proces-sa a sua estadia na instituição. Para tal, os pais deverão estar disponíveis para uma troca de impressões diária, transmitindo factos que possam ter reflexos no comportamento da criança.

9.9 A criança será entregue apenas às pessoas autorizadas na ficha de inscrição da mesma. É obrigatória a assinatura do registo de entrada e de saída.

9.10 Todas as educadoras estão disponíveis para a marcação de reuniões individuais com os en-carregados de educação, no horário que convier a ambas as partes.

10- REFEIÇÕES: 10.1 A alimentação fornecida às crianças está de acordo com as ementas da responsabilidade da

direção e cuidadosamente elaboradas pela nutricionista. 10.2 As ementas são afixadas semanalmente no hall da instituição, bem como disponíveis na área

reservada do site institucional. 10.3 São fornecidas duas refeições (almoço e lanche), sendo que as crianças com prolongamento

usufruirão ainda de um suplemento alimentar à tarde. 10.4 Sempre que as crianças necessitem de fazer dieta, O Barquinho terá que ser informado até

às 9.30 horas. 10.5 No caso de restrições alimentares (alergias, intolerâncias ou opção familiar) os encarregados

de educação devem providenciar o fornecimento dos bens alimentares e responsabilizar-se pela admi-nistração dos mesmos. Neste caso, não haverá lugar a qualquer tipo de reembolso ou acerto de mensa-lidade.

10.6 No caso das crianças que não consomem o leite de vaca, o leite deverá ser fornecido pelos encarregados de educação. 10.7 Relembram-se os encarregados de educação que, sempre que as crianças festejem o seu aniversário no Barquinho, não deverão optar por trazer bolos ricos em creme, ou oferecer “guloseimas” uma vez que nestas faixas etárias se deverá evitar uma dieta rica em açúcar.

11- MENSALIDADES/ PAGAMENTOS (ver anexo 1): 11.1 O pagamento da mensalidade terá de ser efetuado entre os dias 1 e 8 do mês a que diz res-

peito e é devida 12 meses por ano. 11.2 No caso de incumprimento, a mensalidade sofrerá um agravamento de 25%. 11.3 A falta de pagamento até ao dia 15 do mês a que diz respeito implicará imediatamente a

suspensão da frequência. 11.4 Sempre que as crianças se ausentem do Barquinho por um período de férias igual ou superi-

or a 15 dias ininterruptos, terão um desconto proporcional no valor da alimentação. Este desconto só será realizado com aviso prévio e no instante do pagamento do mês a que se re-fere.

11.5 No caso da frequência por irmãos, poderá ocorrer uma redução de 20% sobre a Educação. 11.6 A mensalidade referente ao mês de agosto será paga em dois momentos:

• Em janeiro: valor referente à educação;

• Em agosto: valor referente à alimentação, obedecendo ao descrito em 11.4; 11.7 O valor da mensalidade estará sujeito a uma atualização anual. Os encarregados de educa-

ção serão informados atempadamente desta alteração. 11.8 Os pagamentos podem ser efetuados por cheque, transferência bancária ou em numerário.

Sendo que, no caso transferência bancária os pais deverão entregar o comprovativo da mesma, no caso de pagamento em numerário deverão assinar o modelo existente em O Barquinho.

11.9 Em caso de desistência, é obrigatório o encarregado de educação comunicar o facto com 30 dias de antecedência, a fim de a vaga ser ocupada, bem como preencher o documento da rescisão do contrato de prestação de serviços. A desistência da frequência do Barquinho não dá direito a qualquer reembolso das prestações já liquidadas.

Page 35: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

33

11.10 A mensalidade engloba: a) Frequência com o horário das 8.00 às 17.30 horas, sendo o horário de orientação peda-

gógica das 9.30 às 17.00 horas; b) A alimentação (almoço e lanche); c) O seguro de acidentes pessoais /escolar.

11.11 A mensalidade não engloba:

a) Fraldas descartáveis; b) Leite de formula; c) Atividades de carater facultativo (visitas de estudo, teatro, passeios, colonia balnear,

etc.);

12- BATAS / UNIFORMES: 12.1 N`O Barquinho será obrigatório o uso da bata a partir da sala de 1 ano, durante as horas de

frequência, devendo esta, ser adquirida nesta instituição, segundo o modelo em vigor. 12.2 Também será obrigatório o uso de fato de treino nas aulas de movimento, nas atividades ex-

tras e nas saídas ao exterior. 13- SAÚDE: 13.1 Em caso de doença na instituição, os pais ou encarregados de educação serão de imediato

contactados, de forma a serem tomadas as devidas medidas. 13.2 Em caso de doença a criança não pode permanecer na creche. Os encarregados de educação

serão contactados para lhes dar a conhecer o estado de saúde do educando. A partir desse momento, o estado de saúde da criança será da responsabilidade dos encarregados de educação.

13.3 Todos os medicamentos que deverão ser administrados na instituição, terão de ser devida-mente identificados e autorizados na ficha de autorização de medicação, com o nome da criança, dosa-gem e respetivo horário de toma, caso contrário, não nos responsabilizaremos pela mesma.

13.4 Quando se verificar interrupção justificada, igual ou superior a 30 dias de frequência, a men-salidade do mês seguinte terá uma redução no valor respetivo à alimentação.

13.5 Em caso de acidente serão prestados, no Barquinho jardim de infância, os primeiros socorros pela equipa educativa. Em caso de necessidade e de uma intervenção mais especializada, a criança será transportada pela direção a uma unidade hospitalar e acionado o seguro escolar. Os encarregados de educação serão contactados para tomar conhecimento da situação e acompanhar.

14- FÉRIAS:

14.1 Todas as crianças deverão interromper a frequência para férias por um perí-

odo de quinze dias ininterruptos compreendidos entre 1 de maio e 30 de setembro.

14.2 Reserva-se ainda o direito de encerramento, caso ocorra uma urgente intervenção sanitária que se será comunicada aos pais com a possível antecedência.

15- DIREITOS DOS PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO: 15.1 Conhecer e aceitar cumprir o regulamento interno da escola, o plano anual de atividades e o

projeto educativo; 15.2 Apresentar sugestões com o objetivo de melhorar o funcionamento da instituição; 15.3 Usufruir de apoio e sigilo na resolução de problemas, relativamente a qualquer situação pes-

soal e/ ou profissional; 15.4 Ser respeitado pela equipa pedagógica; 15.5 Ser informado e participar, com responsabilidade e interesse, na vida do Barquinho; 15.6 Colaborar com a equipa educativa; 15.7 Ser convocado para as reuniões de pais; 16- DEVERES DOS PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO:

Page 36: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

34

16.1 Devem cumprir o estipulado no regulamento interno; 16.2 Proceder ao pagamento da mensalidade até ao dia 8 de cada mês de acordo com o preçário

em vigor e mencionado no contrato celebrado com O Barquinho jardim de infância; 16.3 Responsabilizar-se pela saúde, higiene e segurança do seu educando; 16.4 Informar-se sobre a evolução do seu educando; 16.5 Colaborar com o pessoal docente e não docente; 16.6 Comparecer no Barquinho, caso lhe seja solicitado; 16.7 Participar nas reuniões para as quais é convocado; 16.8 Respeitar os horários de entradas e saídas; 16.9 Responsabilizar-se pela assiduidade do seu educando; 16.10 Comunicar e justificar as faltas do educando; 16.11 Comunicar antecipadamente qualquer alteração quanto a horários de chegada e saída e

pessoas a quem se pode confiar a criança; 16.12 Respeitar a equipa educativa; 16.13 Conhecer e cumprir o regulamento interno do Barquinho; 16.15 Avisar O Barquinho sempre que houver alteração dos dados da ficha de inscrição (morada,

contactos, etc.) 16.16 Dar a conhecer qualquer alteração familiar e, em caso de aplicabilidade, apresentar ao Bar-

quinho acordos judiciais que dessa situação resultem. 16.17 Identificar devidamente todo o vestuário e material que a criança traga para O Barquinho; 17-DIREITOS DOS ALUNOS

17.1 Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religio-sas;

17.2 Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

17.3 Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planifica-ção equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

17.4 Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para membros da comuni-dade escolar;

17.5 Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

17.6 Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

17.7 Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos li-vres;

17.8 Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento in-terno;

18-DEVERES DOS ALUNOS

18.1 As crianças, com a colaboração dos pais ou encarregados de educação, têm o dever: a) De ser assíduas e pontuais; b) Comunicar e justificar as ausências; c) Vir limpas e cuidadas para a Instituição; d) Participar da vida escolar; e) De respeitar as regras do estabelecimento educativo; f) Respeitar os restantes membros da comunidade escolar - colegas, educadores, professores, au-

xiliares e outros elementos. 19- DIREITOS DO BARQUINHO:

Page 37: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

35

19.1 Permitir o acesso às instalações, quando devidamente solicitado. 19.2 Impedir o acesso de pessoas ao Barquinho que ponham em causa a integridade física e mo-

ral das crianças e equipa educativa; 19.3 No caso de famílias mono parentais em que as responsabilidades parentais não estejam re-

guladas, ou dele não seja dado conhecimento por escrito, O Barquinho não poderá impedir que a crian-ça saia da mesma com qualquer dos progenitores.

20- DEVERES DO BARQUINHO: 20.1 Fazer cumprir o presente regulamento; 20.2 Fazer cumprir o contrato de prestação de serviços; 21- OUTRAS CONSIDERAÇÕES:

21.1 O Barquinho não se responsabilizará por quaisquer danos ou perdas de brinquedos ou valo-

res trazidos pelas crianças. 21.2 O Barquinho proporciona às suas crianças um período de colónia balnear, com a duração de

3 semanas. Esta atividade é considerada extra pelo que o valor a pagar deverá ser efetuado com a men-salidade de julho. É obrigatório o uso de uniforme adequado (fato de treino, t-shirt e calção / saia do Barquinho) que será adquirido no Barquinho.

21.3 O Barquinho tem à disposição as atividades extras curriculares. Para que as crianças usufru-am das mesmas, os encarregados de educação deverão inscrevê-las através do preenchimento da ficha de inscrição das atividades extra curriculares, bem como efetuar o pagamento das mesmas junto com a mensalidade. Será da responsabilidade dos encarregados de educação a aquisição de todo o material necessário para a prática da mesma.

22- CERTIFICAÇÕES: 22.1 Concluído processo de implementação haccp, ao abrigo do regulamento (CE) nº 852/2004 de

29 de abril, relativo à higiene e segurança dos géneros alimentícios e do decreto-lei nº 113/2006 de 12 de junho;

22.2 Motorista com certificado de capacidade profissional para condução de veículo de transpor-te coletivo de crianças emitido pela direção geral de transportes terrestres e fluviais, com frequência de curso de formação inicial de motoristas de transportes coletivo de crianças;

22.3 Veículo para transporte coletivo de crianças licenciado nos termos do nº 1 e 2 do art.5º da lei nº 13/2006, de 17 de abril, emitido pelo instituto da mobilidade e dos transportes terrestres, ip;

22.4 Existência de “purificador de ar defender” – classificado como equipamento médico para a prevenção de doenças respiratórias;

Qualquer dúvida ou esclarecimento complementar à interpretação deste regulamento deve ser

solicitado junto da Direção. Este regulamento entra em vigor a dia 1 de setembro de 2017 e terá validade anual, sendo reno-

vado caso não exista informação em contrário.

6.1.2 – Regulamento Interno da Sala de Estudo para o Ano Letivo 2017/ 2018 1- VISÃO / MISSÃO: O jardim de infância “O Barquinho” tem por visão a promoção de fatores essenciais para o cres-

cimento efetivo de todos os seus clientes. Tendo em conta que é essencial reconhecer as suas aptidões e experiências, procurando o máximo rendimento do seu potencial humano, no conhecimento de si próprio e na descoberta do outro. Acreditamos atingir assim o desenvolvimento global e harmonioso da criança.

Page 38: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

36

O jardim de infância “O Barquinho” tem por missão facilitar a conciliação da vida familiar e profis-sional do agregado familiar, colaborar com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo, assegurar um atendimento individual e personalizado em função das neces-sidades especificas de cada criança, prevenir e despistar precocemente qualquer inadaptação, deficiên-cia ou situação de risco assegurando o encaminhamento mais adequado e promover a articulação com outros serviços existentes na comunidade.

Pra este efeito dispõe de um corpo de pessoal qualificado, empenhado na atualização dos crité-rios educativos, tendo em conta o momento histórico que se vive e os sinais dos tempos, indicadores do futuro.

1.2- VALORES

O jardim de infância “O Barquinho” orienta-se por estes valores primordiais: compromisso, confiança, conhecimento, partilha, felicidade, sensibilidade, excelência, profissionalismo, solidariedade e cumplicidade.

2- CONDIÇÕES DE ADMISSÃO:

2.1 A inscrição implica, por parte dos encarregados de educação, uma aceitação das normas regu-

lamentares de funcionamento da instituição, bem como do seu regulamento interno. 2.2 Para efeitos de admissão, o encarregado de educação/ representante legal deverá candidatar-

se através do preenchimento de uma ficha de pré-inscrição. 2.3 As inscrições podem ser realizadas ao longo do ano desde que existam vagas. 2.4 No caso de a lotação se encontrar esgotada, a admissão de novas crianças será feita por or-

dem de registo em lista de espera. 2.5 São critérios de admissão: a) As crianças que tenham frequentado O Barquinho no ano anterior, têm prioridade na admis-

são. b) As crianças irmãs dos alunos de O Barquinho terão prioridade sobre a lista de espera. c) Os filhos dos colaboradores na Instituição têm prioridade na admissão. 2.6 Serão admitidas as crianças que estejam a frequentar o 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico. 3- INSCRIÇÃO: 3.1 Podem ser inscritos:

b) Na creche: crianças com idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos; c) No jardim de infância: as crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 6 anos; d) Na sala de estudo: as crianças que frequentem o 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico;

3.2 Para efeito de matrícula deverão os pais preencher a ficha de inscrição em vigor. 4- RENOVAÇÃO DE INSCRIÇÃO: 4.1 A renovação da inscrição será feita com a mensalidade do mês de maio, esta será atualizada

anualmente e comunicada aos pais com a devida antecedência. 4.2 Ultrapassado o último dia fixado para a concretização da renovação de inscrição, os encarre-

gados da educação que não a tenham realizado ficarão sujeitas às condições de ordem geral no que respeita às inscrições.

5- ADMISSÃO: 5.1 Após a candidatura, a mesma é analisada pela direção. 5.2 A admissão será comunicada e será marcada reunião com a diretora. 5.3 Deverão ainda apresentar fotocópias dos seguintes documentos:

d) Boletim de nascimento/ B.I./ Cartão do Cidadão da criança; e) Documentos de identificação dos pais (B.I. e Cartão Contribuinte/ Cartão do Cidadão);

5.4 Deverão trazer o boletim de vacinas, para que seja confirmada a sua atualização. 5.5 Deverão entregar 3 fotografias tipo passe.

Page 39: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

37

6- ACOLHIMENTO DE NOVOS CLIENTES: 6.1 Após a admissão e realização de contrato de serviços procede-se com a família ao acolhimen-

to inicial. 6.2 É realizada uma reunião entre a família e a direção para esclarecimento sobre o funcionamen-

to e dinâmica da sala de estudo. 6.3 É estabelecido com a família o processo de adaptação da criança. 7- PROCESSO INDIVIDUAL DOS CLIENTES: 7.1 É elaborado com todos os clientes um processo individual do qual consta, para além da identi-

ficação pessoal, elementos sobre a sua situação social, necessidades específicas bem como outros ele-mentos relevantes.

7.2 O processo individual da criança é composto por duas partes: processo administrativo e o processo individual / pedagógico/ curricular.

8- LISTA DE ESPERA: 8.1 Caso não seja possível proceder à admissão por inexistência de vaga, os encarregados de edu-

cação serão notificados a fim de informar sobre o seu interesse em permanecer em lista de espera. 8.2 A lista de espera será criada por ordem de pré-inscrição. Sempre que surjam vagas e respei-

tando o critério de ordem de pré inscrição, será avisado o encarregado de educação. 9- HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: 9.1 O Barquinho está aberto de segunda a sexta-feira das 8.00 às 19.30 horas, com a exceção do

mês de agosto, no qual o encerramento se realiza às 18.30 horas. Os horários de orientação Pedagógica são os seguintes:

a) Horário escolar de Manhã: Das 9.30 às 12.00 horas; b) Horário escolar de Tarde: Das 14.30 às 17.30 horas; c) Horário escolar Normal: Das 17.45 às 19.00 horas;

9.2 Durante o ano, O Barquinho encerra: g) Pelo natal: De 23 a 31 de dezembro; h) Pela páscoa: 5ª e 6ª feira santa e 2ª feira de páscoa; i) Pelo carnaval: 2ª e 3ª feira de carnaval; j) Feriado de S. João; k) Dia do passeio escolar; l) Dias feriados nacionais;

9.3 Sempre que as crianças faltem à sala de estudo, os pais deverão avisar O Barquinho, até às 9:30.

9.4 Tendo em conta que O Barquinho encerra às 19.30 horas, a permanência extraordinária após este horário implica o pagamento de 5 euros.

9.5 A receção e entrega das crianças são momentos determinantes para a forma como se proces-sa a sua estadia na instituição. Para tal, os pais deverão estar disponíveis para uma troca de impressões diária, transmitindo factos que possam ter reflexos no comportamento da criança.

9.6 A criança será entregue apenas às pessoas autorizadas na ficha de inscrição da mesma. 9.7 Todas as professoras estão disponíveis para a marcação de reuniões individuais com os encar-

regados de educação, no horário que convier a ambas as partes. 10- REFEIÇÕES: 10.1 A alimentação fornecida às crianças está de acordo com as ementas da responsabilidade da

direção e cuidadosamente elaboradas por nutricionistas. 10.2 As ementas serão afixadas semanalmente no hall da instituição, bem como disponíveis na

área reservada do site institucional. 10.3 São fornecidas duas refeições (almoço e lanche).

Page 40: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

38

10.4 Sempre que as crianças necessitem de fazer dieta, O Barquinho terá que ser informado até às 9.30 horas.

10.5 No caso de restrições alimentares (alergias, intolerâncias ou opção familiar) os encarregados de educação devem providenciar o fornecimento dos bens alimentares e responsabilizar-se pela admi-nistração dos mesmos. Neste caso, não haverá lugar a qualquer tipo de reembolso ou acerto de mensa-lidade.

10.6 No caso das crianças que não consomem o leite de vaca, o leite deverá ser fornecido pelos encarregados de educação. 10.7 Relembram-se os encarregados de educação que, sempre que as crianças festejem o seu aniversário no Barquinho, não deverão optar por trazer bolos ricos em creme, ou oferecer “guloseimas” uma vez que nestas faixas etárias se deverá evitar uma dieta rica em açúcar.

11- MENSALIDADES/ PAGAMENTOS (ver anexo 1): 11.1 O pagamento da mensalidade terá de ser efetuado entre os dias 1 e 8 do mês a que diz res-

peito e é devida 12 meses por ano. 11.2 No caso de incumprimento, a mensalidade sofrerá um agravamento de 25%. 11.3 A falta de pagamento até ao dia 15 do mês a que diz respeito implicará imediatamente a

suspensão da frequência. 11.4 Sempre que as crianças se ausentem do Barquinho por um período de férias igual ou superi-

or a 15 dias ininterruptos, terão um desconto proporcional no valor da alimentação. Este desconto só será realizado com aviso prévio e no instante do pagamento do mês a que se refere.

11.5 No caso da frequência por irmãos, poderá ocorrer uma redução de 20% sobre a Educação. 11.6 A mensalidade referente ao mês de agosto será paga em dois momentos:

• Em janeiro: valor referente à educação;

• Em agosto: valor referente à alimentação, obedecendo ao descrito em 11.4; 11.7 O valor da mensalidade estará sujeito a uma atualização anual. Os encarregados de educa-

ção serão informados atempadamente desta alteração. 11.8 Os pagamentos podem ser efetuados por cheque, transferência bancária ou em numerário.

Sendo que, no caso transferência bancária os pais deverão entregar o comprovativo da mesma, no caso de pagamento em numerário deverão assinar o modelo existente em O Barquinho.

11.9 Em caso de desistência, é obrigatório o encarregado de educação comunicar o facto com 30 dias de antecedência, a fim de a vaga ser ocupada. A desistência da frequência do Barquinho não dá direito a qualquer reembolso das prestações já liquidadas.

11.10 A mensalidade engloba: d) Frequência com o horário das 8.00 às 19.30 horas; e) A alimentação (almoço e lanche); f) O seguro de acidentes pessoal /escolar.

11.11 A mensalidade não engloba: d) Atividades de carater facultativo (equipamentos, visitas de estudo, teatro, passeios, co-

lonia balnear, etc.);

12- UNIFORMES: 12.1 É obrigatório o uso de equipamento do Barquinho nas atividades extras e nas saídas ao exte-

rior. 13- SAÚDE: 13.1 Em caso de doença na instituição, os pais ou encarregados de educação serão de imediato

contactados, de forma a serem tomadas as devidas medidas. 13.2 Em caso de doença a criança não pode permanecer na sala de estudo. Os encarregados de

educação serão contactados para lhes dar a conhecer o estado de saúde do educando. A partir desse momento, o estado de saúde da criança será da responsabilidade dos encarregados de educação.

13.3 Todos os medicamentos que deverão ser administrados na instituição, terão de ser devida-mente identificados e autorizados na ficha de autorização de medicação, com o nome da criança, dosa-gem e respetivo horário de toma, caso contrário, não nos responsabilizaremos pela mesma.

Page 41: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

39

13.4 Quando se verificar interrupção justificada, igual ou superior a 30 dias de frequência, a men-salidade do mês seguinte terá uma redução no valor respetivo à alimentação.

13.5 Em caso de acidente serão prestados, no Barquinho sala de estudo, os primeiros socorros pela equipa educativa. Em caso de necessidade de uma intervenção mais especializada, a criança será transportada pela direção a uma unidade hospitalar e será acionado o seguro escolar. Os encarregados de educação serão contactados para tomar conhecimento da situação e acompanhar.

14- FÉRIAS: 14.1 Todas as crianças deverão interromper a frequência para férias por um período de quinze

dias ininterruptos compreendidos entre 1 de maio e 30 de setembro. 14.2 Reserva-se ainda o direito de encerramento, caso ocorra uma urgente intervenção sanitária

que se será comunicada aos pais com a devida antecedência.

15- DIREITOS DOS PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO: 15.1 Conhecer e aceitar cumprir o regulamento interno da escola, o plano anual de atividades e o

projeto educativo; 15.2 Apresentar sugestões com o objetivo de melhorar o funcionamento da instituição; 15.3 Usufruir de apoio e sigilo na resolução de problemas, relativamente a qualquer situação pes-

soal e/ ou profissional; 15.4 Ser respeitado pela equipa pedagógica; 15.5 Ser informado e participar, com responsabilidade e interesse, na vida do Barquinho; 15.6 Colaborar com a equipa educativa; 15.7 Ser convocado para as reuniões de pais; 16- DEVERES DOS PAIS/ ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO: 16.1 Devem cumprir o estipulado no regulamento interno; 16.2 Proceder ao pagamento da mensalidade até ao dia 8 de cada mês de acordo com o preçário

em vigor e mencionado no contrato celebrado com O Barquinho jardim de infância; 16.3 Responsabilizar-se pela saúde, higiene e segurança do seu educando; 16.4 Informar-se sobre a evolução do seu educando; 16.5 Colaborar com o pessoal docente e não docente; 16.6 Comparecer no Barquinho, caso lhe seja solicitado; 16.7 Participar nas reuniões para as quais é convocado; 16.8 Respeitar os horários de entradas e saídas; 16.9 Responsabilizar-se pela assiduidade do seu educando; 16.10 Comunicar e justificar as faltas do educando; 16.11 Comunicar antecipadamente qualquer alteração quanto a horários de chegada e saída e

pessoas a quem se pode confiar a criança; 16.12 Respeitar a equipa educativa; 16.13 Conhecer e cumprir o regulamento interno do Barquinho; 16.15 Avisar O Barquinho sempre que houver alteração dos dados da ficha de inscrição (morada,

contactos, etc.) 16.16 Dar a conhecer qualquer alteração familiar e, em caso de aplicabilidade, apresentar ao Bar-

quinho acordos judiciais que dessa situação resultem. 16.17 Identificar devidamente todo o vestuário e material que a criança traga para O Barquinho; 17-DIREITOS DOS ALUNOS

17.1 Ser tratado com respeito e correção por qualquer membro da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser discriminado em razão da origem étnica, saúde, sexo, idade, identidade de género, condição económica, cultural ou social ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas ou religio-sas;

17.2 Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto na lei, em condições de efetiva igualdade de oportunidades no acesso;

Page 42: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

40

17.3 Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de uma planifica-ção equilibrada das atividades curriculares e extracurriculares, nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da comunidade;

17.4 Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade física e moral, beneficiando, designadamente, da especial proteção consagrada na lei penal para membros da comuni-dade escolar;

17.5 Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das atividades escolares;

17.6 Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

17.7 Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de tempos li-vres;

17.8 Participar nas demais atividades da escola, nos termos da lei e do respetivo regulamento in-terno;

18-DEVERES DOS ALUNOS

18.1 As crianças, com a colaboração dos pais ou encarregados de educação, têm o dever: a) De ser assíduas e pontuais; b) Comunicar e justificar as ausências; c) Vir limpas e cuidadas para a Instituição; d) Participar da vida escolar; e) De respeitar as regras do estabelecimento educativo; f) Respeitar os restantes membros da comunidade escolar - colegas, educadores, professores, au-

xiliares e outros elementos. 19- DIREITOS DO BARQUINHO: 19.1 Permitir o acesso às instalações, quando devidamente solicitado. 19.2 Impedir o acesso de pessoas ao Barquinho que ponham em causa a integridade física e mo-

ral das crianças e equipa educativa; 19.3 No caso de famílias mono parentais em que as responsabilidades parentais não estejam re-

guladas, ou dele não seja dado conhecimento por escrito, O Barquinho não poderá impedir que a crian-ça saia da mesma com qualquer dos progenitores.

20- DEVERES DO BARQUINHO: 20.1 Fazer cumprir o presente regulamento; 20.2 Fazer cumprir o contrato de prestação de serviços; 21- OUTRAS CONSIDERAÇÕES:

21.1 O Barquinho não se responsabilizará por quaisquer danos ou perdas de brinquedos ou valo-

res trazidos pelas crianças. 21.2 O Barquinho proporciona às suas crianças um período de colónia balnear, com a duração de

3 semanas. Esta atividade é considerada extra pelo que o valor a pagar deverá ser efetuado com a men-salidade de julho. É obrigatório o uso de uniforme adequado (fato de treino, t-shirt e calção / saia do Barquinho) que será adquirido no Barquinho.

21.3 O Barquinho tem à disposição algumas atividades extras curriculares. Para que as crianças usufruam das mesmas, os encarregados de educação deverão inscrevê-las através do preenchimento da ficha de inscrição das atividades extra curriculares, bem como efetuar o pagamento das mesmas junto com a mensalidade. Será da responsabilidade dos encarregados de educação a aquisição de todo o ma-terial necessário para a prática da mesma.

Page 43: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

41

22- CERTIFICAÇÕES: 22.1 Concluído processo de implementação haccp, ao abrigo do regulamento (CE) nº 852/2004 de

29 de abril, relativo à higiene e segurança dos géneros alimentícios e do decreto-lei nº 113/2006 de 12 de junho;

22.2 Motorista com certificado de capacidade profissional para condução de veículo de transpor-te coletivo de crianças emitido pela direção geral de transportes terrestres e fluviais, com frequência de curso de formação inicial de motoristas de transportes coletivo de crianças;

22.3 Veículo para transporte coletivo de crianças licenciado nos termos do nº 1 e 2 do art.5º da lei nº 13/2006, de 17 de abril, emitido pelo instituto da mobilidade e dos transportes terrestres, ip;

22.4 Existência de “purificador de ar defender” – classificado como equipamento médico para a prevenção de doenças respiratórias;

Qualquer dúvida ou esclarecimento complementar à interpretação deste regulamento deve ser

solicitado junto da Direção. Este regulamento entra em vigor a dia 1 de Setembro de 2014 e terá validade anual, sendo reno-

vado caso não exista informação em contrário.

Page 44: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

42

6.2 Calendarização 2017/ 2018

Mês do Ano Eventos setembro 21 - Festa do outono

outubro 12/13 – Ida à Quinta S. Isabel 16 - Dia mundial da alimentação 31 – Dia das bruxas

novembro 9/10 – Ida à Quinta S. Isabel 13- S. Martinho 16 – Dia nacional do mar 20 - Dia nacional do pijama

dezembro 2 - Festa do 20º aniversário de “O Barquinho” 6/7 – Ida à Quinta S. Isabel 17 - Festa de natal 21 – Celebração de Natal 22 - Festa do inverno 23 a 1 - Férias de natal

janeiro 2 - Dia da paz 5 - Dia de reis 11/12 – Ida à Quinta S. Isabel

fevereiro 9 – Festa e cortejo de carnaval 12/ 13 – Férias de carnaval 14 – Dia dos afetos 15/ 16– Ida à Quinta S. Isabel 20 – Dia do animal de estimação

março 5 a 9 - Semana da Literatura 8/9– Ida à Quinta S. Isabel * - Festa do dia do pai 21 – Dia da árvore e da floresta/ Chegada da primavera 22 – Dia mundial da água 28 – Celebração da Páscoa 29 a 2 de abril – Férias da Páscoa

abril 12/ 13– Ida à Quinta S. Isabel 23 – Dia mundial da terra 30 – Dia azul- make a wish

maio 3 - Dia do sol 10/11– Ida à Quinta S. Isabel 15 - Festa mundial da família * - Festa do dia da mãe 22 – Passeio de final de ano 28 de maio a 1 de junho -Semana da criança

junho/ julho 1 junho - Dia do nariz vermelho 5 – Dia mundial do meio ambiente 7/8 – Ida à Quinta S. Isabel *- Fim de semana/ convívio 21 junho - Festa do verão 29 – Encerramento do ano letivo 2 de julho a 20 de julho - Colónia balnear 13 de julho – White sunset 2018 26 - Dia dos avós

Page 45: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

43

6.3 – Preçário para o Ano Letivo de 2017/ 2018 6.3.1. – Preçário da Creche e Jardim de Infância para o Ano Letivo 2017/ 2018 (anexo 1)

INSCRIÇÃO…………………………………………………….…..150 € RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA…………..………………...125 €

MENSALIDADES

EDUCAÇÃO…………………………………………………..…...195 € EDUCAÇÃO 20%...…………….…………………………..…..156 € ALIMENTAÇÃO……………………………………………….…..80 € PROLONGAMENTO MENSAL 1 …………………………...30 € PROLONGAMENTO MENSAL 2..…………………………..15 € PROLONGAMENTO DIÁRIO…………………………......2,50 €

ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

NATAÇÃO……………………………………………………….....25 € KARATÉ……………………………………………………..……....25 € DANÇA………………………………………………………….......25 € MÚSICA……………………………………………………............25 €

UNIFORMES

BATAS………………………………………………………..….....25 € FATO DE TREINO………………………………………...….....25 € T-SHIRT………………………………………………………...….....5 € CALÇÃO / SAIA- CALÇÃO……………………………..….....10 €

EXTRAS

COLÓNIA BALNEAR…………………………………..……... 90 €

6.3.2. – Preçário da Sala de Estudo para o Ano Letivo 2017/ 2018

INSCRIÇÃO………………………………………………….…..150 € RENOVAÇÃO DE MATRÍCULA…………..….………...125 €

MENSALIDADES

EDUCAÇÃO 1……………………………………………….. 115 € EDUCAÇÃO 2...…………….…………….….……………….130 € ALIMENTAÇÃO……………………………….……………… 80 € ALMOÇO DIÁRIO…………………………….……………….. 3 € LANCHE MENSAL……………………….…………………... 20 € LANCHE DIÁRIO…………………………………….…..….. 1,5 € TRANSPORTE 1º CICLO MANHÃ MENSAL.………. 20 € TRANSPORTE 1º CICLO MANHÃ DIÁRIIO…………. 2,5 € TRANSPORTE 2º CICLO ………………………..……....... 20 €

ATIVIDADES EXTRA CURRICULARES

NATAÇÃO…………………………………………………….....25 € KARATÉ…………………………………………………………....25 € DANÇA……………………………………………………….......25 €

UNIFORMES

FATO DE TREINO………………………………………..….....25 € T-SHIRT……………………………………………………...….....5 €

CALÇÃO / SAIA- CALÇÃO……………………………..….....10 €

Page 46: “O Barquinho” · PDF fileO Barquinho, Jardim de Infância, Lda 2 Um dos aspetos mais determinantes para o estabelecimento desta relação é o envolvimento dos pais no processo

O Barquinho, Jardim de Infância, Lda

44

EXTRAS COLÓNIA BALNEAR…………………………………..……... 90 €

7 – Avaliação do Projeto

Para realizar a avaliação do projeto, construímos uma ficha de avaliação onde os vários interve-nientes (educadoras, pais e familiares) avaliam este trabalho, verificando e constatando os pontos do sucesso bem como os futuros alvos de melhoramento. 7.1 – Ficha de Avaliação do Projeto Nome da educadora: Identificação das Educadoras participantes no projeto; Data de início: Dia em que entra em vigor o projeto; Data de apresentação dos resultados do projeto: Dia em que são apresentados os resultados do pro-jeto aos intervenientes; Data de avaliação do projeto: Dia em que decorre a avaliação do projeto; Equipa Pedagógica: Disponibilidade: Verificação da disponibilidade da equipa para a concretização do projeto; Dificuldades sentidas: Apresentação das dificuldades sentidas no cumprimento das orientações do projeto; Atitudes gerais: Adequação das atitudes da equipa ao previsto no projeto; As atividades previstas: Verificação da realização do calendário previsto; Disponibilidade de material: Verificação se material disponibilizado foi adequado e em número suficien-te para as atividades propostas; Objetivos: Adequação dos objetivos ao trabalho efetuado; Alterações: Verificação da necessidade de alterações ao projeto, bem como a identificação e justificação das mesmas; Reuniões: Execução das reuniões previstas; Participação das Crianças: Participação das crianças nas vivências do projeto; Aprendizagens: Apresentação das aprendizagens realizadas pelos grupos; Pais e familiares: Participação dos pais e familiares: Participação dos pais e familiares nas vivências do projeto; Comportamentos e reações: Registo dos comportamentos e reações às propostas feitas no Projeto; Participação dos pais e familiares: Verificação do tipo de participação que tiveram os pais e familiares; Disponibilidade: Verificação da disponibilidade dos pais e familiares para a participação no projeto; Sugestões: Apresentação de sugestões por parte dos pais e familiares no sentido de melhorar o projeto; Observações: Espaço reservado para que todos os intervenientes possam deixar observações a ter em conta na elaboração de um futuro projeto;