o arranjo produtivo local eletrometal-mecânico da microrregião de joinville / sc fabio stallivieri...
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O Arranjo Produtivo Local Eletrometal-Mecânico da
Microrregião de Joinville / SC
Fabio StallivieriJosé Tavares
Estrutura da apresentação• Caracterização geral da indústria;• Localização geográfica e origem e
desenvolvimento histórico;• “Desenho” do APL;• Estrutura Institucional;• Dinâmica interindustrial local;• Dinâmica dos Processos de Aprendizagem,
Cooperação e Inovação;• Síntese Conclusiva.
Características/Tendências da Indústria Eletrometal-Mecânica:
Coexistência de indústrias maduras e indústrias dinâmicas; Heterogeneidade nas capacitações tecnológicas; Forte concentração de capital materializado nos processos de fusões e aquisições; Atuação das empresas em nível global; Seleção de fornecedores globais – global sourcing; Grande heterogeneidade no porte das empresas com predominância de pequenas e médias; Elevado processo de terceirização e subcontratação na indústria; Alto comércio interindustrial; Elevada participação no comércio mundial dos bens produzidos na indústria.
Sucatas de metais ferrosos e não ferrosos, ferro gusa, etc.
Óleos combustíveis, Energia elétrica, coque, outras fontes
de energia, etc.
Indústria Metalúrgica
Peças fundidas de metais
ferrosos e não ferrosos
Peças estampadas
Outros produtos de metal
Ind. Autopeças
Montadoras
Lojas de reposição
Mercados de consumo
final
Chapas metálicas
Filmes isolantes
Compon. Eletroeletrônicos
Fios e cabos
elétricos Plásticos e
resinas Insumos
Metalúrgicos
Energia Elétrica
Insumos Mecânicos
Indústria Mecânica
Indústria de Material Elétrico e de Comunicação
Máquinas e equipamentos
Implementos Mecânicos
Compressores, componentes, etc.
Transformadores, equipamentos de geração e
distribuição de energia elétrica
Motores elétricos, componentes, etc.
Conces. de energia elétrica
Mercados de consumo
final
Distribuidores
Ind. Diversas, Inclusive a EleMetMec
Ind. de Eletrodomésticos
Mmercados de consumo final
Lojas de Depart.
Mercados de consumo final
Legendas:
Inputs
Inputs gerados na própria Ind.
Outputs
Outputs voltados também p/ a própria Ind.
Mercado
Outras Indústrias
Localização do Arranjo:
• Nordeste do Estado de Santa Catarina;• Próximo a duas áreas com grande concentração industrial, a microrregião de Blumenau também em Santa Catarina, e a região metropolitana de Curitiba no Paraná;
Origem e desenvolvimento histórico do arranjoOrigem e desenvolvimento histórico do arranjo::
• Joinville fundada como colônia em 1851;• Chegaram na microrregião imigrantes agricultores, artesões e outros profissionais (maioria de origem alemã);• Instalação na região de artesanatos agrícolas e não agrícolas que originaram as primeiras empresas;• Complexidade da economia da erva-mate e da madeira (comércio import export, engenhos de mate, serrarias e meios de transporte) incentivaram os estabelecimentos da metal-mecânica;• Empresas fundadas em Joinville de origem familiar.
Origem e desenvolvimento histórico do arranjoOrigem e desenvolvimento histórico do arranjo::
• Forte “espírito de iniciativa” no local (espírito empreendedor);• Mão-obra-qualificada;• Localização geográfica;• Forte ligação com a Europa.
Fatores diferenciais:
Empresas de Joinville ligadas principalmente a eletrometal-mecânica expandiram a sua capacidade produtiva e se consolidaram no mercado nacional e a partir da década de 70 as grandes empresas ingressaram no mercado internacional, destinando suas exportações principalmente para a América Latina e EUA.
“Desenho” do Arranjo
Estrutura Produtiva Local / Eletrometal-Mecânica:
Número de estabelecimentos e participação relativa no total de empresas do arranjo eletrometal-mecânico na microrregião de Joinville por segmento de atividade econômica em 2003:
Estrutura Produtiva Local / Eletrometal-Mecânica:
Número de estabelecimentos e participação relativa no total de empresas do arranjo eletrometal-mecânico na microrregião de Joinville por segmento de atividade econômica em 2008:
Estrutura Produtiva Local / Eletrometal-Mecânica / Amostra da Pesquisa de Campo:
Estrutura Institucional A estrutura institucional do arranjo reúne associações de classe, sindicatos, universidades, escolas técnicas, e centros de tecnologia, treinamento e formação profissional;
Da suporte de modo geral, a todas as indústrias presentes na microrregião, sendo reduzidas às ações especificas para a eletrometal-mecânica;
Presença de organizações que auxiliam as empresas através de programas específicos de financiamento (BB e Caixa p/ MPEs e BADESC p/ GMEs);
Para as MPEs destaca-se também a atuação do SEBRAE com agências em Joinville e Jaraguá do Sul e as respectivas prefeituras municipais.
Estrutura Institucional Local
Estrutura Institucional Local
Estrutura Institucional Local
Avaliação das MPEs:
Reduzido reconhecimento das atividades prestadas pelas organizações de apoio local; As ações da estrutura educacional tem maior efeito sobre o arranjo; Faltam ações institucionais que eleve a confiança entre os agentes produtivos; Serviços tecnológicos reduzidos a testes, ensaios e cerificações; Falta de uma “instituição-ponte” que viabilize as MPEs o acesso a universidade e centros de pesquisa.
Estrutura Institucional Local
Dinâmica interindustrial local:
Dinâmica interindustrial local:
• Elevada importância do mercado local, tanto para fornecimento como para as vendas, para as micro e pequenas empresas;• Diferenças significativas no destino das vendas das MPEs segundo atividades de atuação;• Elevadas interações de mercado entre as empresas locais;• Fortes interrelações locais;• Elevada importância das transações comerciais realizadas no arranjo, principalmente para as MPEs;• Estabelecimento no local de cadeias de fornecimento de peças, componentes, serviços especializados e etapas do processo produtivo;• Fortes relações de subcontratação no arranjo.
Dinâmica interindustrial local / Inserção de Micro Empresas:
Dinâmica interindustrial local / Inserção de Pequenas Empresas:
Dinâmica interindustrial local / Inserção de Médias e Grandes Empresas:
• O estudo de 2002 identificou 3 tipos de redes de cooperação técnico-produtivas;
• As informações coletadas em 2010 evidenciam:
– No geral as redes não alteraram suas estruturas;– Ocorreu um adensamento das redes tipo 2 e 3,
transbordando o APL;– No caso específico da rede tipo 1 as evidências
demonstram que as MPEs inseridas nestas estruturas alcançaram maiores capacitações para atuarem em mercados mais dinâmicos.
Dinâmica interindustrial local:
Caracterização das redes - 2002
Caracterização das redes - 2002
Dinâmica interindustrial local:Destino das vendas:
Principais transações comerciais locais:
Dinâmica interindustrial local:
Dinâmica interindustrial local:
Empresas Subcontratadas:
Dinâmica interindustrial local:
Empresas Subcontratantes:
Dinâmica dos Processos de Aprendizagem, Cooperação e Inovação
• Na análise comparativa de 2002 e 2010 percebe-se:– Queda na taxa de inovação;– Redução das ações interativas;– Menores taxas de cooperação;– Paralelo o aumento das interações via mercado.
Indicadores de Aprendizagem, cooperação e inovação
• Indicadores para ASPILs:
• Objetivo: identificar a dinâmica dos processos de aprendizagem, cooperação e inovação e como esta influenciou as capacitações das empresas
•Transformam atributos qualitativos;
• Calculados de forma individual para cada empresa da amostra;
• Os 30 indicadores estão agrupados em quatro grupos / categorias:
• (i) indicadores de esforço tecnológico
• (ii) indicadores de aprendizagem externa e ações cooperativas
• (iii) indicadores de desempenho inovativo
• (iv) indicadores de externalidades e densidade produtiva local.
• Analise multivariada
Grupo I – Indicadores de Esforço Tecnológico
Grupo I – Indicadores de Esforço Tecnológico
Grupo II – Indicadores de Aprendizagem Externa e Ações Cooperativas
Grupo II – Indicadores de Aprendizagem Externa e Ações Cooperativas
Grupo III – - Indicadores de desempenho Inovativo
Grupo III – - Indicadores de desempenho Inovativo
Grupo IV – Indicadores de Externalidades e Densidade Produtiva Local
Grupo IV – Indicadores de Externalidades e Densidade Produtiva Local
Grupo I – Indicadores de Esforço Tecnológico – Analise Fatorial
Grupo I – Indicadores de Esforço Tecnológico – Analise Fatorial
Analise comparativa:
• No período de analise nota-se uma convergência no APL dos processos de treinamento e absorção de RH;
•As atividades relacionadas a PD seguem a mesma tendência média homogeneidade e baixa escala;
•As atividades inovativa manteram a mesma tendência
Grupo II – Indicadores de Aprendizagem Externa e Ações Cooperativas – Analise Fatorial
Grupo II – Indicadores de Aprendizagem Externa e Ações Cooperativas
Analise comparativa:
• Aumento na heterogeneidade dos processos de interação com C&T;
• Maior escala dos processos de aprendizagem com agentes produtivos paralelo uma heterogeneidade um pouco mais elevada;
• Homogeneidade nas relações cooperativas em baixa escala.
Grupo III – - Indicadores de desempenho Inovativo – Analise Fatorial
Grupo III – Indicadores de desempenho Inovativo
Analise comparativa:
• Aumento na heterogeneidade dos processos de inovações em processos;
• Maior introduçãop de inovações em produtos e estas ocorrem de forma mais homogênia;
• Homogeneidade na introdução de inovações orgenizacionais.
Grupo IV – Indicadores de Externalidades e Densidade Produtiva Local – Analise Fatorial
Grupo IV – Indicadores de Externalidades e Densidade Produtiva Local
Analise comparativa:
• Homogeneidade nos processos de externalidades relacionadas ao fornecimento de peças e equipamentos;
• Externalidade de mão de obra e serviços passa a ser divergente;
•Elevada importância e baixa homogeneidade na subcontratação e na externalidade de vendas no local.
Analise de Cluster
-1,00
-0,80
-0,60
-0,40
-0,20
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
F1.1 F1.2 F1.3 F2.1 F2.2 F2.3 F2.4 F3.1 F3.2 F3.4 F4.1 F4.2 F4.3 F4.4
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3
2002:
Analise de Cluster2010:
-1,30
-0,80
-0,30
0,20
0,70
1,20
F1.1 F1.2 F1.3 F2.1 F2.2 F2.3 F2.4 F3.1 F3.2 F3.3 F4.1 F4.2 F4.3 F4.4
Cluster 1 Cluster 2 Cluster 3
Grupo I – Indicadores de Esforço Tecnológico – Analise Cluster
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
CONSP&D CONSNOVTEC CONSESFPREINOV CONSATORG ESFTRERH EAFABSRH APRINTP&D APRINTDEMFONT
Clust1_02 Clust1_10 Clust2_02 Clust2_10 Clust3_03 Clust3_10
Grupo II – Indicadores de Aprendizagem Externa e Ações Cooperativas – Analise Cluster
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
APREXVER APREXHOR APREXC&T APREXSERESP APREXDEMFON COOPVER COOPHOR COOPINSTC&T COOPSERESP COOPDEMAG
Clust1_02 Clust1_10 Clust2_02 Clust2_10 Clust3_03 Clust3_10
Grupo III – - Indicadores de desempenho Inovativo – Analise Cluster
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
1
INOPD1 INOPC1 INOPD2 INOPC2 INOORG1 INOORG2
Clust1_02 Clust1_10 Clust2_02 Clust2_10 Clust3_03 Clust3_10
Grupo IV – Indicadores de Externalidades e Densidade Produtiva Local – Analise Cluster
0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
INDSUBCONT EXTERNMDO EXTERNFORNINS&PEÇ EXTERNFORNEQUIP EXTERNVEND EXTRNSERV EXTERNC&T
Clust1_02 Clust1_10 Clust2_02 Clust2_10 Clust3_03 Clust3_10
Considerações sobre a analise de cluster
• Entre 2002 e 2010 caiu o número de empresas no cluster 1 (de 30 para 28);
• Aumentou o número de empresas do cluster 2 Analise revela uma tendência de elevação e
consolidação das capacitações relacionada a introdução de produtos novos para as empresas
Síntese Conclusiva
• Relevância do mercado;• Falta de ações específicas para o APL;• Importância no Know How para as capcitações
produtivas;• Forte capacitações para imitação de produtos
e processos.