o arquiteto da informação

18
Arquitetura da Informação - O Arquiteto da Informação ©2012 Cláudio Diniz Alves e Janicy Rocha

Upload: claudio-alves

Post on 01-Jul-2015

223 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: O Arquiteto da Informação

Arquitetura da Informação - O Arquiteto da Informação

©2012 Cláudio Diniz Alves e Janicy Rocha

Page 3: O Arquiteto da Informação

Uma definição simples e direta do que seespera do trabalho realizado por um arquitetoda informação pode ser a seguinte: “pegar” umdeterminado conteúdo e estruturá-lo de modoa atender as necessidades de um determinadopúblico que busca informação em uma mídiadigital (CD-ROM, DVD-ROM, site, intranet, extranet, celular, smartphone, tablet, smart TV etc).

Page 4: O Arquiteto da Informação

Mas adicione algumas variáveis importantes:

•a quantidade, a qualidade e o desafio de manutenção deste conteúdo;

•os diversos perfis de público (dificilmente um site é voltado para um só tipo de audiência);

•as necessidades de design para atender estes requisitos; •as necessidades tecnológicas e de programação para o•desenvolvimento dos sistemas previstos; •e, finalmente, o cronograma e os prazos de entrega

previstos pelo “dono” do projeto.

Page 5: O Arquiteto da Informação

Quais são as habilidades necessárias?

Page 6: O Arquiteto da Informação

O arquiteto da informação estaria em algum lugarentre a equipe de desenvolvimento (tanto de interface como de programação) e o(s) cliente(s) do site que está sendo planejado (os usuários os editores de conteúdo, os gerentes de projeto, etc).

Habilidades de comunicação, diplomacia, técnicas de negociação, levantamento de custos.

Page 7: O Arquiteto da Informação

Também é igualmente importante que ele tenha conhecimentos básicos das tarefas e expertises de ambas as equipes com as quais ele precisa lidar. O arquiteto da informação deve ser capaz de pensarestrategicamente o site e também saber quais as melhores práticas de design e programação, para que seja factível a realização do projeto no tempo desejado.

Versatilidade, visão macro e micro, visão holística, capacidade de trabalho multidisciplinar e interdisciplinar.

Page 8: O Arquiteto da Informação

É dever do arquiteto da informação ser a ponte entre o que está sendo estrategicamente desejado pela empresa (ou pessoa, ou grupo de pessoas, etc) e o que será desenvolvido pela equipe alocada para tal projeto. Sendo assim, é do arquiteto da informação a primeira pergunta em qualquer projeto de website: “Para que você quer um website?”.

Entender e avaliar as necessidade dos clientes: donos do site, usuários e equipe de desenvolvimento. Pesquisa, entrevistas, briefing.

Page 9: O Arquiteto da Informação

E será ele (ou deveria ser, pelo menos) o primeiro a ler as pesquisas, relatórios de log e testes de navegação feitos após o lançamento do site.Afinal, o resultado não é algo estático e definitivo.

Ler pesquisas e estatísticas, elaborar e conduzir testes (antes, durante e depois), trabalho iterativo.

Page 10: O Arquiteto da Informação

É obrigação do arquiteto da informação garantir que o conteúdo relevante para determinado público esteja muito bem organizado e apresentado por meio de uma interface simples e adequada para aquela situação de uso

Projetar navegação, rotulação, busca e organização. Simplificar a vida dos usuários, entender necessidades dos usuários, manutenção do site.

Page 11: O Arquiteto da Informação

Éo que o arquiteto da informação oferece ao projeto é a garantia de que o site que está sendo construído seja facilmente mantido e que possa crescer de forma organizada.

Planejar o futuro, o crescimento e a adequação a novas tecnologias.

Page 12: O Arquiteto da Informação

É o que o arquiteto da informação oferece ao projeto é a garantia de que o site que está sendo construído seja facilmente mantido e que possa crescer de forma organizada.

Planejar o futuro, o crescimento e a adequação a novas tecnologias.

Page 13: O Arquiteto da Informação

Ser arquiteto da informação requer um grande esforço empreendedor por parte dos candidatos. Muito estudo e trabalho, aprendendo à medida que se trabalha.

Desenvolver metodologias, buscar padrões, divulgar a atividade, defender/argumentar em favor das boas práticas de AI e atualizar-se sempre. Ética. Humildade.

Page 14: O Arquiteto da Informação

Pequeno e Grande Arquiteto

Page 15: O Arquiteto da Informação

“Contudo, interpretações de quais seriam as atribuições do arquiteto de informação variam dependendo das organizações, dos projetos e das pessoas envolvidas.

De um lado temos o pequeno arquiteto de informação, que deve se focar unicamente em tarefas centrais como as definições de arquivos e o controle de vocabulário.

De outro lado, temos o grande arquiteto de informação que deve desempenhar o papel do “maestro de orquestra ou diretor de filme, concebendo o conceito e os movimentos que a equipe deve seguir”, como descreve Gayle Curtis, Diretor de Criatividade.”

No primeiro caso temos uma visão bem focada em uma tarefa específica, no segundo uma visão muito mais complexa e com uma atuação mais estratégica no processo.

- MORVILLE

Page 16: O Arquiteto da Informação

“… Essa formulação leva ao chamado “grande arquiteto” – uma definição que abrange uma ampla faixa de responsabilidades, incluindo estratégia de negócios, design de informação, pesquisa com usuários, design de interação, levantamento de requisitos... a lista parece não ter fim.

O resultado disso é o “pequeno arquiteto”, focado estritamente na organização de conteúdo e na estrutura de espaços de informação. …”

- GARRET

Desta forma é razoável afirmar que para ambos os autores a pequena AI significa a atividade mais específica de organização de conteúdo, enquanto que a grande AI é um sinônimo de experiência do usuário.

- GIL BARROS

Page 17: O Arquiteto da Informação

REFERÊNCIAS

BARROS, G. Com quantos chapéus se faz um arquiteto? 3. Encontro Brasileiro de Arquitetura de Informação (EBAI), São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.congressoebai.org/index.php/2009/com-quantos-chapeus-se-faz-um-arquiteto/10>. Acesso em: 7 dez. 2010.

MORVILLE, P. Grande arquiteto, pequeno arquiteto. Tradução de Juliana Dorneles. Disponível em: <http://iainstitute.org/pt/translations/000265.html>. Acesso em: 30 dez. 2009.

REIS, G. A. Centrando a Arquitetura de Informação no usuário. São Paulo: Universidade de São Paulo – USP. Escola de Comunicação e Artes. SP, 2007. Disseração (Mestrado em Ciência da Informação). 250p.

Page 18: O Arquiteto da Informação

FIM