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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 43
O ÂNGULO DE ELEVAÇÃO DO SOL E A ENERGIA SOLAR
Antonio da Silva Gomes Júnior1, José Paulo Rodrigues da Silveira, Thatiane de Almeida Oliveira, Eugenia Brunilda Opazo Uribe Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Campus de Três Lagoas. E‐mail: [email protected]. 1Bolsista do Grupo PET Conexões de Saberes – Matemática/CPTL/UFMS
RESUMO O trabalho apresenta resultados de um estudo sobre o texto “A Geometria do Globo Terrestre” que foi desenvolvido como parte das atividades do projeto Grupos de Estudo em Ensino de Matemática, vinculado às disciplinas de Prática de Ensino de Matemática, com o objetivo de entender o conceito de ângulo de elevação do Sol e sua relação com a intensidade relativa solar, como aplicações de conceitos de Geometria e Trigonometria. Foram estudados alguns conceitos geográficos importantes para o desenvolvimento do trabalho, bem como a leitura de mapas. Em seguida, foram determinados o ângulo de elevação do Sol e a intensidade relativa do Sol nos dias de Equinócios e de Solstícios, reproduzindo primeiro os dados apresentados pelo autor do texto e em seguida foram determinados dados de outras cidades de diferentes latitudes, para estabelecer comparações. Palavras‐chave: Ângulo de Elevação do Sol, Intensidade relativa do Sol, Ensino de Matemática
INTRODUÇÃO
O trabalho apresenta resultados de um estudo sobre o texto “A Geometria do Globo
Terrestre” produzido para a II Bienal de Matemática e que foi disponibilizado para utilização em
nível de Iniciação Científica. O texto é desenvolvido em 6 capítulos e explora segundo o seu autor
“a geometria da esfera que encontra na Geografia uma natural contextualização por meio do
estudo do globo terrestre e dos vários assuntos a ele relacionados” (Alves, 2009). Este trabalho foi
desenvolvido como parte das atividades do projeto Grupos de Estudo em Ensino de Matemática,
que busca desenvolver conteúdos de Matemática do Ensino Básico, complementados por
aplicações e exemplos motivadores e está vinculado às disciplinas de Prática de Ensino de
Matemática. O objetivo do presente trabalho é entender os conceitos de ângulo de elevação e
intensidade relativa solar e a relação existente entre eles, como aplicações de alguns conceitos de
Geometria e Trigonometria.
Para desenvolver o presente trabalho houve a necessidade de desenvolver um trabalho
teórico, fazendo uma revisão de vários conceitos de Geometria, como por exemplo, a superfície
esférica e seus elementos, posições relativas de um plano em relação a uma superfície esférica,
bem como posições relativas de uma reta em relação a uma superfície esférica e posições relativas
entre duas superfícies esféricas (Gerônimo, 2010). Em seguida, foram estudados com bastante
atenção alguns conceitos de Geografia, necessários ao desenvolvimento do trabalho, como as
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coordenadas geográficas latitude e longitude, movimentos da Terra e estações, equinócios e
solstícios. Estes conceitos foram estudados com base em Alves (2009), Grimm (1999) e Silva
(2010), cujos textos foram utilizados para apresentar, a seguir, os principais conceitos de maneira
resumida.
O globo terrestre e os mapas permitem localizar uma determinada cidade ou região,
utilizando as chamadas coordenadas geográficas: latitude e longitude. A latitude de um ponto P é
a medida do arco do meridiano que passa por P situado entre o paralelo que contém P e o
Equador, é expressa em graus, minutos e segundos e varia de S (Pólo Sul) a N (Pólo Norte).
A longitude de um ponto P é a medida do arco do paralelo que passa por P situado entre o
meridiano que contém P e o meridiano de Greenwich, é expressa em graus, minutos e segundos e
se mede de a E (leste) ou de a W (oeste) (Silva, 2010).
90 90
0 180 0 180
A Terra tem dois movimentos principais, o movimento de rotação, em torno de seu eixo, e
o movimento de translação, em torno do Sol. Como conseqüência do movimento de rotação da
Terra, o Sol vá iluminando progressivamente diferentes regiões, resultando em dia nas partes
voltadas para o Sol e noite nas outras. Uma das conseqüências do movimento de translação é o
ciclo das estações do ano, que ocorrem porque o eixo da Terra está inclinado relativamente ao
plano da sua órbita. Devido à inclinação existente, os dias e as noites não têm a mesma duração
em todos os lugares da Terra, porque a orientação da Terra em relação ao Sol muda
continuamente durante o movimento. Existem duas exceções, que ocorrem aproximadamente em
21 de março e 23 de setembro, são os chamados equinócios, nestes dias os raios solares incidem
perpendicularmente sobre a linha do Equador, que recebe mais calor. Existem outros dois dias
especiais, são os chamados solstícios, que ocorrem aproximadamente em 21 de dezembro
(solstício de verão para o Hemisfério Sul e o solstício de inverno para o Hemisfério Norte), neste
dia o Hemisfério Sul tem o dia mais longo e a noite mais curta e no Hemisfério Norte a situação se
inverte. Aproximadamente em 21 de junho ocorre o solstício de inverno para o Hemisfério Sul e o
solstício de verão para o Hemisfério Norte, neste caso o Hemisfério Sul tem a noite mais longa do
ano, enquanto no Hemisfério Norte esta data indica o dia mais longo do ano (Grimm, 1999).
A quantidade relativa de energia solar recebida por um lugar também está relacionada com
a inclinação da Terra. A grande maioria da energia solar nunca alcança a superfície da Terra.
Porém, a intensidade de radiação que a alcança varia de acordo com o chamado ângulo de
elevação do Sol (Alves, 2009).
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METODOLOGIA
O trabalho é resultado de uma pesquisa teórica desenvolvido em grupo como parte das
atividades do projeto Grupos de Estudo em Ensino de Matemática, vinculado às disciplinas de
Prática de Ensino de Matemática. O trabalho incluiu uma etapa de leitura e discussão do texto,
divisão dos tópicos, desenvolvimento das atividades propostas e a tabulação dos resultados
obtidos. Foi realizada uma atividade experimental no Laboratório de Ensino de Matemática do
Campus de Três Lagoas da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. O estudo e as atividades
desenvolvidas foram avaliados através da apresentação de seminários de discussão.
RESULTADOS
Desenvolvimento Teórico
Em primeiro lugar foi necessário fazer a leitura e discussão do texto de Alves (2009), para
entender os conceitos de ângulo de elevação e sua relação com a intensidade relativa solar. Para
isto, consideraremos uma circunferência C, um ponto P do globo terrestre representando uma
localidade qualquer e uma reta t tangente a C em P. O ângulo de elevação ao meio‐dia solar em P,
será o menor ângulo formado pelos raios solares e pela reta t, como representado na figura 1.
Figura 1. Ângulo de Elevação do Sol Alves (2009).
Estamos interessados em calcular a intensidade relativa solar que alcança a superfície da
Terra, para isto precisamos do conceito apresentado por Alves (2009) e, entenderemos
intensidade relativa como a razão da intensidade de radiação solar incidente na superfície pela
intensidade de radiação se os raios incidissem perpendicularmente à superfície (ângulo de
elevação igual a ). Quanto mais próximo de a medida deste ângulo estiver, maior a
intensidade da radiação solar.
90 90
Esta situação pode ser representada através de uma atividade experimental sugerida por
(Alves, 2009), que foi reproduzida pelos autores no Laboratório de Ensino de Matemática e que é
facilmente reproduzível em sala de aula, utilizando duas folhas de papel e uma lanterna. Esta
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atividade oferece um bom modelo para quantificar a relação entre a medida do ângulo de
elevação do Sol e a intensidade relativa da radiação solar recebida por uma cidade particular. Em
primeiro lugar, escurecemos o local e acendemos uma lanterna sobre um papel branco A e em
seguida sobre um papel branco B, como indicado na figura 2. Como resultado, observamos através
da sombra que B projeta em A, que ao inclinarmos o papel B, diminui a sombra mostrando que a
quantidade de luz que incide sobre B também diminui. A quantidade de energia luminosa recebida
pelo papel inclinado é a mesma recebida por C, que é paralelo a A. Neste modelo, o papel
representa uma área da Terra e o ângulo do papel representa o ângulo de elevação do Sol.
Figura 2. M ntre a medida do ângulo de elevação do
Sol e a intensidade relativa solar (Alves, 2009).
a energia luminosa recebida pelo papel a medida que o ângulo
de elevação do Sol (α) é reduzido.
odelo experimental para quantificar a relação e
A figura 3 apresenta uma ilustração da visão lateral do modelo experimental. De esquerda
para direita, mostra como diminui
Figura Ilustração da visão lateral do modelo experimental (Alves, 2009).
z sol
comprimento d
3.
Considerando o triângulo retângulo da figura 3, observamos que podemos obter uma
medida da intensidade relativa da lu ar, através da razão entre o comprimento de C e o
e B, que representa sen . Se o comprimento de B é tomado como tão 1, en
CCsen 1 . Por exemplo, se B é perpendicula ireção da luz solar, isto é, 90 , a
intensidade relativa da luz r (neste caso igual a 90sen ) é 1 ou, em porcentagem, 10 e o
ângulo de elevação é de 57 en
r à d
sola
por tã recebe aproximadament da
diação solar disponível,
0%. S
e 84% ,
pois
exemplo,
0,8387
o o papel
57sen .ra
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O Ângu
s valores obtidos tanto para o ângulo de elevação como para a
intensi
é tangente a Terra no
repres Terra. que as retas
lo de Elevação do Sol e a Intensidade Relativa Solar nos Equinócios
Determinaremos a medida do ângulo de elevação do Sol ao meio‐dia solar, isto é, o
momento em que o Sol está mais alto no céu, nos dias de equinócios de primavera e outono, para,
com estes dados, obter a intensidade relativa solar. Em primeiro lugar reproduzimos os resultados
apresentados por Alves (2009) para a cidade de Porto Alegre e em seguida, efetuamos o mesmo
desenvolvimento para obter e apresentar resultados para outras cidades, de diferentes latitudes
mostrando a variação do
dade relativa solar.
Consideremos a cidade de Porto Alegre localizada a 30° de latitude sul e representada na
figura 4 pelo ponto P. Nesta mesma figura, a reta ponto P e o ponto O
enta o centro da Observamos 0 pois
PB
B ( ) ( ) 3m OP m APC ,
AP e
sma la
madamente 86% da que seria se os raios solares incidissem
perpendicularmente à superfície.
BO são paralelas aos raios solares. Logo 60)( APBm , considerando que ( ) 90m BPC .
Assim, o ângulo de elevação do Sol ao meio‐dia solar, durante os equinócios de primavera e
outono, na cidade de Porto Alegre mede 60°, o mesmo acontece com outras cidades que tenham
a me titude. Como vimos anteriormente, a intensidade relativa da radiação solar será dada
por 60sen , isto é, aproximadamente 0,8660, indicando que a intensidade de Sol em Porto Alegre
nos dias de equinócios é aproxi
Representação do ânguFigura 4 ‐ lo de elevação do Sol para a cidade de Porto Alegre nos
Equinócios (Alves 2009).
Analogamente, podemos calcular a intensidade relativa da radiação solar que incide em
qualquer cidade cuja latitude seja conhecida. Com a utilização de mapas obtivemos dados
aproximados de latitude de algumas cidades, para as quais foi calculada a intensidade relativa da
radiação solar ao meio‐dia solar nos dias de equinócios. Foram escolhidas cidades de diferentes
latitudes, para observar as variações dos valores obtidos, os resultados são apresentados na tabela
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1. Por exemplo, a cidade de Três Lagoas em Mato Grosso do Sul (Brasil), está localizada a 20° de
rtanto, o ângulo de elevação do Sol ao meio‐dia solar nos dias de equinócios mede
702090 . Indicando que a intensidade relativa da radiação solar que a cidade rece nesses
dias, é aproximadamente de 94%. Observamos que a cidade de João Pessoa no Brasil ( 07 S) tem
a maior intensidade relativa solar, aproximadamente 99%, enquanto a cidade de Nuuk
latitude sul. Po
be
na
latitude N, tem a menor intensidade relativa solar, aproximadament
. Ângulo de do So r nos Equ
Groenlândia de 64 e 44%.
Tabela 1 Elevação l e Intensidade Relativa Sola inócios
Cidade Latitude Ângulo de Elevação do Sol Intens lativa idade Re
Três Lagoas 20 S S 70 0.9397
João Pessoa
ia
N N 0,4384
07 S 83 S 0.9925
Ushua 54 S 36 S 0.5878
Nuuk 64 26
O Ângu
em perpendicularmente sobre o Trópico
de Cân
ng
tada lo p
representa o centro Terra. Como
lo de Elevação do Sol e a Intensidade Relativa Solar nos Solstícios
Agora iremos calcular a medida do ângulo de elevação do Sol ao meio‐dia solar nos dias de
solstício do mês de junho. Nesse dia os raios solares incid
cer, aproximadamente a 23°30’ N de latitude.
Em primeiro lugar, foram reproduzidos os dados apresentados por Alves (2009) para as
cidades de Cleveland e Porto Alegre. Em seguida, apresentamos resultados para outras cidades,
como no caso dos equinócios. A figura 5 (esquerda) mostra o â ulo de elevação do Sol em
Cleveland, localizada a 41 N e represen pe onto P. A reta é tangente a Terra em P, O
PB
da
AP
(EOB
e
)
BO
41
são paralelas solares, temos que
aos
´30
raios
17´3023)(()( mEOPBOPmAPCm .) m
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Figura resentação eleva
spectivamente, no
5 ‐ Rep do ângulo de ção do Sol para as cidades de Cleveland e Porto
Alegre, re solstício de junho (Alves 2009).
Como 90BPC , segue que APB , que é o ângulo de elevação do Sol ao meio‐dia
solar, tem medida 90 17 30́ 72 30´ . Assim, Cleveland e outras cidades localizadas a 41° de
latitude norte recebem o maior brilho solar direto do ano durante o dia de solstício de junho,
quando
e ce de da que âng e d
no solstício de junho.
a), p
Assim, e o menor
o
para as cidades
adas anterio o cas os estão 2.
ulo de Elevação do Sol e Intensidade iva Solar Solstício Junho
o ângulo de elevação do Sol mede 72°30’ ao meio‐dia solar, indicando que Cleveland
receb rca 95% radiação solar incidiria se o ulo foss e 90° ao meio‐dia
De maneira análoga, utilizando a figura 5 (direit odemos reproduzir o desenvolvimento
para o caso da cidade de Porto Alegre; obtemos que
´3053´302330)()(( EOBmEOPmBOm , assim ´3053)( APCm , portanto o
ângulo de elevaç do Sol ao meio‐dia solar mede 36
) P
ão ´30
brilho s
ângulo osse de 90 ao meio‐dia no solstício de junho.
. Porto Alegre receb
olar direto do ano durante o dia de solstício de junho, quando o ângulo de elevação do Sol
mede ´3036 , indicando que Porto Alegre recebe cerca de 59% da radiação solar que incidiria se
f
Seguindo o mesmo raciocínio, determinamos estes mesmos dados
consider rmente n o dos equinócios, os resultad registrados na tabela
Tabela 2. Âng Relat
Cidade Latitude Ângulo de Elevação do Sol Intens lativa idade Re
Três Lagoas S 20 43 30́ S 0.7254
João Pessoa S S 0.8616
Ushua
07 30 30́
ia 54 S 77 30́ S 0.2164
Nuuk 64 N 40 30´ N 0,7604
O solstício de junho marca o início do inverno no hemisfério sur e o início do verão no
hemisfério norte. Os dados da tabela 2 mostram que, a cidade de Ushuaia na Argentina, recebe a
menor intensidade relativa solar, aproximadamente 22%, enquanto a cidade de Nuuk na
recebe aproximadamente 76%. Através de raciocínio análogo podemos obter
resulta
Groenlândia
dos para o caso do solstício de dezembro.
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dias de equinócios, bem como para o solstício de junho em várias cidades, de diferentes
latitudes, o que permitiu fazer comparações entre os resultados obtidos. Os dados obtidos são
devido à aproximação dos dados utilizados para a latitude, que é utilizada nos
cálculo
tiva do Sol nos dias de Equinócios e Solstícios, a partir do conhecimento
da latitude de uma cidade. O trabalho oferece uma oportunidade para o desenvolvimento de
isciplinares, vinculando conceitos utilizados em Geometria e Trigonometria com
conceitos da Geografia.
REFERÊNCIAS
ALVES, S. A geometria do Globo Terrestre. Programa de Iniciação Científica OBMEP. No. 6. 2009.
cial: Um Estudo Axiomático. 2ª. Ed. Editora
da Universidade Estadual de Maringá.2010.
GRIMM, A.M. Radiação Solar e Terrestre. Balanço de Calor. Notas de Aula de Meteorologia Básica.
Universidade Federal do Paraná. 1999. Disponível em:
ia. 2010. Disponível em:
<http://docs.fct.unesp.br/docentes/carto/JoaoFernando/EngCart/>. Consultado em: 22/09/2012.
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Física Teórica e Computacional. Disponível em:
<http://cftc.cii.fc.ul.pt/PRISMA/capitulos/capitulo1/modulo5/topico3.php>. Consultado em:
15/09/2012.
DISCUSSÃO
Foram obtidos resultados para o ângulo de elevação do Sol e para a intensidade relativa
solar nos
aproximados,
s.
CONCLUSÃO
Através do trabalho foram obtidos resultados que permitem calcular o ângulo de elevação
do Sol e intensidade rela
projetos multid
GERÔNIMO, J.R. FRANCO, V.S. Geometria Plana e Espa
<http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/index.html>. Consultado em: 16/09/2012.
SILVA, J.F.C. Notas de Aula de Cartografia. Capítulo V. Universidade Estadual Paulista. Faculdade
de Ciência e Tecnolog
UNIVERSIDAD